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O Trabalho que vamos iniciar, a partir desta apostila, tem sido fruto de pesquisas e
experiências profissionais de mercado de trabalho. O curso terá objetivo de transmitir uma
metodologia para o orçamento, planejamento e acompanhamento de custo incorrido em
obras de construção civil.
O trabalho desenvolvido terá como base as seguintes etapas: especificações de
matérias, quantitativo, orçamento, planejamento e controle de obra.
A norma técnica (NBR-12721) dispõe sobre o assunto orçamento, entretanto a
prática seja essencial para o bom desenvolvimento do assunto. Desta forma ao longo
deste trabalho iremos discorrer sobre as diversas soluções obtidas pelos sistemas, muitas
vezes se interligando ou completando-se para permitir a compreensão de todas as etapas
do processo de orçamento de obras.
Os projetos Básico e Executivo são regidos pela lei nº. 8.666 de 21 de junho de
1993 e a norma NBR 13531 – 95 da ABNT (Elaboração de projetos de edificações), onde
se estabelece normas gerais para projetos.
Art. 6º
IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de
precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou
serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos
preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto
ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a
definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:
Art. 6º
X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à
execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;
3 – Orçamento
Metodologia
1. Serviços Preliminares
2. Movimento de Terra
3. Fundações e Infra-estrutura
4. Estruturas
5. Alvenarias
6. Instalações Hidráulicas
7. Instalações Elétricas
8. Esquadrias de Madeira
9. Esquadrias Metálicas
10. Revestimentos
11. Forro
12. Impermeabilizações
13. Pavimentações
14. Pintura
15. Cobertura
16. Limpeza
Esta classificação inicial nos permitirá a partir das leituras dos documentos,
“explodir” cada etapa em serviços conforme indicação de projetos.
Quanto mais detalhes, melhor será a quantificação e orientação para a execução,
sempre levando em consideração a praticidade executiva. Tais itens devem constar nos
cadernos de encargos.
Vencida a fase das definições das etapas a passamos à fase da quantificação.
A primeira dúvida serão as unidades a serem adotadas dos diversos serviços.
Assim é recomendável a padronização das unidades de serviços, evitando que um
mesmo serviço seja, por exemplo, medido em mL e orçados em m².
A rotina de levantamento de quantidade exige conhecimento de leitura de planta,
execução de obras e metodologia própria. Desta forma relembremos algumas rotinas:
• Ao receber os projetos, verificar os memoriais descritivos.
• Observar nos memoriais descritivos, marcas, metodologia ou
materiais especiais.
• Abrir as plantas e "coordenar" de tal forma a verificar se os projetos
de arquitetura, estrutura, hidráulica, elétrica e, detalhes estão referindo-se a
"mesma obra". Atualmente com o uso dos sistemas de desenhos assistidos
por computador (CAD) tem sido possível esta coordenação mais facilmente, na
falta destes, faça-os manualmente.
• Comece o levantamento pelas formas, pois irão facilitar nos
descontos das alvenarias.
• Depois levante arquitetura, procurando identificar as paredes, pisos,
e, tetos.
• Estabeleça planilhas auxiliares para portas e janelas, em m2 e ml de
batentes.
• Ao fazer os levantamentos de paredes, procure utilizar planilhas já
formatadas para auxiliar.
• Estabeleça uma rotina de leitura de planta, e siga-a ate o final dos
trabalhos, as mudanças de rotinas no meio do trabalho é desgastantes e
improdutiva.
• Pense sempre que ao terminar uma jornada diária você entrará em
ferias no dia seguinte, e, portanto deverá deixar suas anotações tão completas
quanto possíveis.
1 - Serviços Preliminares
2 - Movimento de terra
3 – Fundações e Estruturas
Formas
As dimensões devem ser tomadas entre pilares para que não ocorra sobreposição
de áreas, e, as metragens serão sempre desenvolvidas, (sugerimos medir fisicamente e
considerar o fator de utilização na composição de preço unitário).
E, os especialistas em formas, adotam números, que podemos adotar na fase de
levantamento, para orientação de nosso orçamento, assim, por m² de projeção de laje
multiplicada por 2,10(110%) é aproximadamente área de forma.
Esta área divida por 2,98 (quando chapas plastificadas de 18 mm) ou por 2,42
(para chapas comuns-1,10x2, 20) dará o numero aproximado de chapas.
Concreto
Pilares: Considerar a altura desde a base até o topo da laje
Vigas: Considerar os comprimentos das partes entre pilares
Lajes: Considerar apenas as partes compreendidas entre vigas.
Em figuras diferentes, decompô-las em figuras geometricamente conhecidas, em
obras habitacionais tenho adotado para verificação:
Para 1 m³ de concreto - 12 m² de forma - 100 kg de ferro.
Quando o levantamento for a base de planta de prefeituras, e não havendo
indicações destas dimensões, será conveniente estimar-se as partes estruturais:
Vigas com 30 cm de altura e
Pilares com seção de 10 cm x 30cm.
Recomendo que as medidas sejam as reais, deixando as perdas pare serem
consideradas nas composições de preço.
4 – Alvenarias
6. Esquadrias
7 – Revestimentos
Estas "regrinhas" tem sido de muita utilidade numa verificação geral de prédios.
Quando se tratar de levantamentos para unidades populares, em quantidades
(acima de 100 unidades), é oportuna a seguinte consideração:
O chapisco deverá ser calculado pela área real.
O emboco e reboco, devido aos trabalhos adicionais de requadramento e
revestimento das partes internas, a área considerada será a total de alvenaria sem
descontar os vãos de porta e janela, descontando apenas os vãos que excederem 2,50
m², por exemplo:
Uma porta que tenha vão de 4,20 m², para efeito de acabamento e recomendável
considerar para a área de acabamento 4,20 - 2,50 = 1,70 m². Desconta-se 1,70m² da área
de alvenaria.
8 – Pisos
9 – Forro
10 – Impermeabilizações
11 – Pinturas
FONTES FATOR
Portas e janelas com batentes: 3
Portas e janelas guilhotinas sem batentes 2
Janelas com venezianas 5
Caixilhos de ferro e ferragens pesadas 2
Estruturas metálicas planas (Área de projeção horizontal) 2
Estruturas madeira em arco (projeção horizontal) 2,6
Estruturas verticais 2
Elementos vazados 5
Terças, caibros, ripas (projeção horizontal) 2
12 – Limpeza
11 – Cobertura
Para calcular tanto a estrutura da cobertura quanto seu material, considerar a área
de projeção horizontal.
Esta dica tem dado bons resultados quando usamos recursos informatizados em
forma de planilhas eletrônicas contendo somatórias por andares e totais
As verificações se tornam especificas e de maior confiabilidade nos levantamentos.
OBJETIVO
METODOLOGIA
A partir das planilhas auxiliares, e tendo-se o plano de contas já definido, pois já
foram feitos os levantamentos, distribui-se, todas as quantidades:
Exemplo:
QUANTIDADES
SUB 1º 2º 3º
CÓD. DESCRIÇÃO UN TOTAL SOLO TÉRREO MEZANINO PAV. PAV. PAV. ÁTICO FACHADAS
Outros
050301 Formas M² 70,00 70,00
050405 Aço 5,0 mm KG 138,00 138,00
050403 Aço 6,3 mm KG 376,00 376,00
050403 Aço 10,0 mm KG -
050404 Aço 12,5 mm KG 1.480,00 1.480,00
050404 Aço 16,0 mm KG 219,00 219,00
050404 Aço 20,0 mm KG -
050514 Concreto M³ 6,30 6,30
050515 Lançamento de concreto M³ 6,30 6,30
ESTRUTURA
Lajes
060103 Formas M² 1.310,00 250,00 400,00 149,00 149,00 149,00 153,00
060205 Aço 5,0 mm KG 1.454,00 513,00 518,00 16,00 55,00 55,00 55,00 75,00
060203 Aço 6,3 mm KG 5.028,00 614,00 1.301,00 106,00 795,00 795,00 795,00 544,00
060203 Aço 10,0 mm KG 213,00 107,00 106,00
060204 Aço 12,5 mm KG 22,00 22,00
060204 Aço 16,0 mm KG -
060204 Aço 20,0 mm KG -
060403 Concreto M³ 127,10 29,90 42,80 12,20 12,20 12,20 12,60
060411 Lançamento de concreto M³ 127,10 29,90 42,80 12,20 12,20 12,20 12,60
Vigas
060103 Formas M² 1.093,00 192,00 290,00 84,00 113,00 95,00 95,00 104,00
060205 Aço 5,0 mm KG 1.034,00 222,00 254,00 79,00 100,00 86,00 86,00 99,00
060203 Aço 6,3 mm KG 1.082,00 185,00 274,00 56,00 171,00 89,00 89,00 77,00
060203 Aço 10,0 mm KG 1.445,00 297,00 383,00 158,00 116,00 113,00 113,00 204,00
060204 Aço 12,5 mm KG 1.682,00 440,00 350,00 38,00 207,00 222,00 222,00 70,00
060204 Aço 16,0 mm KG 1.516,00 204,00 527,00 136,00 147,00 138,00 138,00 154,00
060204 Aço 20,0 mm KG -
060403 Concreto M³ 62,80 13,20 16,50 4,30 6,40 5,10 5,10 5,50
060411 Lançamento de concreto M³ 62,80 13,20 16,50 4,30 6,40 5,10 5,10 5,50
Pilares
060103 Formas M² 443,00 113,00 70,00 71,00 57,00 57,00 57,00
060205 Aço 5,0 mm KG 643,00 99,00 82,00 83,00 115,00 118,00 109,00 18,00
060203 Aço 6,3 mm KG 354,00 164,00 122,00 68,00
060203 Aço 10,0 mm KG -
060204 Aço 12,5 mm KG 1.607,00 352,00 213,00 185,00 234,00 257,00 244,00
060204 Aço 16,0 mm KG 308,00 49,00 89,00 121,00 49,00
060204 Aço 20,0 mm KG 1.116,00 659,00 333,00 124,00
060403 Concreto M³ 24,60 6,30 4,20 4,20 3,30 3,30 3,30
060411 Lançamento de concreto M³ 24,60 6,30 4,20 4,20 3,30 3,30 3,30
Outros
060103 Formas M² 80,00 25,00 11,00 11,00 11,00 11,00 11,00
060205 Aço 5,0 mm KG 34,00 34,00
060203 Aço 6,3 mm KG -
060203 Aço 10,0 mm KG -
060204 Aço 12,5 mm KG 219,00 219,00
060204 Aço 16,0 mm KG -
060204 Aço 20,0 mm KG -
060403 Concreto M³ 8,80 2,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30
060411 Lançamento de concreto M³ 8,80 2,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30
CONTROLE TECNOLÓGICO
060415 Controle tecnológico M³ 237,50 59,60 66,90 9,80 24,10 21,90 21,90 21,40 -
O preenchimento deste QDQ poderá ser feito por planilhas auxiliares, como na
atualidade, levantando as quantidades por DESENHOS ASSISTIDOS POR
COMPUTADOR, (os sistemas CAD).
4 - Curvas ABC
- Unidade
- Quantidade
- Preço unitário
- Preço global
- Percentual de participação do insumo no orçamento global
- Percentual de participação acumulado de cada insumo no orçamento global.
M32501 PLACA DE MARMORE PAGINADO - COLOCADO M2 1.053,01 275,00 289.576,41 32,94 32,94
M30114 PORTA DE MADEIRA M2 114,94 430,00 49.422,68 5,62 38,56
M38042 MASSA UNICA PRE-FABRICADA PARA REVESTIMENTO KG 89.548,20 0,33 29.550,77 3,36 41,93
G64619 MAO DE OBRA PARA EXECUCAO DE ALVENARIA M2 2.955,00 8,58 25.353,78 2,88 44,81
M31001 CAIXILHO DE MADEIRA - MAXIM-AR M2 49,91 450,00 22.459,40 2,55 47,36
M20511 CONCRETO USINADO FCK=20,0MPA M3 148,71 130,19 19.361,27 2,20 49,57
M32504 GRANITO CINZA MAUA POLIDO ESP 3,0CM M2 115,23 164,00 18.897,63 2,15 51,72
G69615 INSTALACOES ELETRICAS GL 1,00 17.002,17 17.002,09 1,93 53,65
G64615 MAO DE OBRA PARA EMASSAMENTO E PINTURA LATEX ACRILICA M2 2.180,57 7,22 15.743,65 1,79 55,44
M38521 PLACA DE GESSO 60x60 M2 972,10 15,00 14.581,39 1,66 57,10
G64616 MAO DE OBRA PARA EXECUCAO DE FORMA DE MADEIRA M2 1.480,00 9,43 13.956,34 1,59 58,69
M22507 BLOCO DE CONCRETO 09X19X39CM - VEDACAO UN 26.916,50 0,50 13.468,44 1,53 60,22
G64967 MAO DE OBRA PARA EXECUCAO DE LIMPEZA GERAL M2 1.343,12 10,00 13.431,14 1,53 61,75
G64930 MAO DE OBRA PARA EXECUCAO DE LASTRO DE CONCRETO M2 1.343,17 9,50 12.760,06 1,45 63,20
G64927 MAO DE OBRA PARA COLOCACAO DE FORRO DE GESSO M2 900,09 13,50 12.151,16 1,38 64,58
M21517 ACO CA-50 DE 5/16' - 7.94MM KG 10.745,00 1,08 11.604,55 1,32 65,90
M20512 CONCRETO USINADO FCK=15 MPA M3 94,02 121,00 11.376,60 1,29 67,20
G64929 MAO DE OBRA PARA REGULARIZACAO DE PISO M2 1.343,17 8,00 10.745,31 1,22 68,42
M21032 CHAPA COMPENSADA RESINADA 12MM (1.10X2.2M) M2 1.427,80 7,10 10.136,15 1,15 69,57
(Dados 2003)
Curva ABC dos Serviços
PV = PC x BDI
Como até agora foram feitos todos os estudos para obter o PC, vamos analisar os
pontos que incidem sobre este valor para formar o PV.
Vamos enfocar o BDI sob o ponto de vista de obras publicas e obras privadas.
Inicialmente analisaremos o DI
Conceito
São os custos, incidentes sobre uma obra, que não estão contemplados no
orçamento direto. Tais itens podem variar em cada região dos pais, em regiões que se
adotam BDI menor, alguns de seus itens passam a fazer parte do orçamento.
Com este conceito, abrangemos um universo de tópicos, e para que seja viável sua
análise, classificaremos para:
Despesas com:
• administração central
• administração da obra
• canteiro da obra
• financeiras
• impostos e taxas
• administração central
• diretoria e secretarias
• suprimentos e compras
• financeiro, incluindo tesouraria e contabilidade
• jurídico
• recursos humanos
• planejamento e orçamentos
• comercial
• apoio e deposito
• despesas de instalação do escritório central
• seguros do escritório central e deposito
• taxas para funcionamento
• material de consumo (limpeza, higiene, escritório).
• consumo de energia, água, telefone etc.
Estes custos incidem na obra, pois a operação de uma empresa que tem em sua
sede, uma estrutura montada para atender TODAS as obras em andamento é um custo
que deverá ser reembolsado pela obra.
A valoração destes custos deveria ser enfocada em função do faturamento anual
da empresa, porem nem sempre estes dados estão disponíveis no momento de
estabelecer-se o DI. Desta forma, usualmente rateia-se os custos acima do escritório
central para a obra.
ADMINISTRAÇÃO DA OBRA
• Pessoal
• Engenheiro/ Arquiteto Residente
• Mestre de Obras
• Encarregado Administrativo
• Encarregados (carpinteiro, armador, pedreiro etc.).
• Apontador
• Almoxarife
• Segurança da obra
• Vigia /Porteiro
• Serventia para Manutenção do Canteiro
Estes custos incidem na obra, pois são necessários para o seu andamento,
independentemente do pessoal do escritório ou dos executantes (oficiais e serventes),
são os serviços de dirigir o trabalho dos operários de acordo com as normas e memoriais
de execução.
CANTEIRO DA OBRA
• Implantação
• Construção Complementar
• Vias e Circulação
• Desmobilização
• Equipamentos de pequeno porte, de incêndio, ferramentas e individual (EPI)
• Outros equipamentos (gruas, torres, maquinas de cortar ferro etc.).
• Equipamentos contra incêndio
• Consumo de energia, de água, de combustível e lubrificante
• Despesas com comunicação
• Material de consumo (escritório, limpeza, higiene).
• Transporte
• Alimentação
Usualmente as instalações provisórias não são custos diretos, pois não são bens
vendidos ao Contratante, assim, abrigos de madeiras, tapumes, acessos montados pela
Construtora para apoio administrativo durante as obras e depois desmontadas e
recolhidas na sua conclusão são despesas indiretas do Construtor.
Há exceções, portanto, antes de calcular este item convém analisar a planilha de
custo direto, quando a Contratante expressamente pagará por alguns destes itens,
ocasião em que se deva abater dos custos indiretos aqueles que estejam no direto.
Convém ressaltar que nas obras a entrega, o transporte de materiais e a mão de
obra de obra que diariamente alimenta as obras é que incidem nestes custos.
Hoje, as comunicações são vitais para o andamento ótimo das obras, estas
comunicações são feitas eletronicamente ou via voz por radio comunicação, e estes
custos incidem em todos os serviços da obras.
5.1.2 – FINANCEIRAS
IMPOSTOS E TAXAS
Confins................................ 2% sobre o faturamento
Contribuição Social...……… 1% sobre o faturamento
PIS....................................... 0,65% sobre o faturamento
ISS....................................... de 2 a 5% sobre o faturamento
IRRF.................................... +/- 2,5 % sobre o faturamento
5.2 – LUCRO
CD TOTAL DE CD
2. D E S P E S A S IN D I R E T A S ( D I) % CT
2 ,1 A d m i n is t r a ç ã o L o c a l
2 ,2 In s t . C a n t e i r o d e O b r a
2 ,3 M á q u in a s e E q u ip a m e n t o s
2 ,4 D e sp e sa s C o rr e n te s
D .I TOTAL DE DI
CT C U S T O T O T A L (C D + D I)
3. L U C R O B R U T O (L B ) % V
3 ,1 IM P O S T O S E T A X A S
Im p o s t o s o b r e s e r v iç o s
H a b it e - s e
3 ,2 SEGU RO S
R e s p o n s a b i li d a d e C i v i l
In c ê n d io
R isc o s d e E n g e n h a r ia
3 ,3 D E S P E S A S F IN A N C E IR A S
F in a n c i a m e n t o
C au ção
R e te n ç ã o
D i f e r e n c ia l d e R e a j u s t e
3 ,4 DESPESA D A A D M IN IS T R A Ç Ã O C E N T R A L
A d m i n is t r a ç ã o C e n t r a l g e n é r ic a
A d m i n is t r a ç ã o d e C o n t r a t o s d e T e r c e ir o s
A d m i n is t r a ç ã o d e M ã o d e O b r a D ir e t a
3 ,5 C O M IS S Õ E S
3 ,6 E V E N T U A IS R IS C O S
3 ,7 H O N O R Á R IO S / L U C R O
L .B TOTAL DE LB
V VENDA
5.5 – Imprevistos
• Força Maior
• Previsíveis
• Aleatórios
5.5.2 – Previsíveis
5.5.3 – Aleatórios
• Roubos de material
• Roubos de ferramentas
• Riscos de demolição nas escavações
6.1 – Metodologia
Cronogramas Físicos
são para estabelecer o início, duração e o término de cada item de construção;
Cronogramas de Compras
são para estabelecer os prazos ótimos para as compras.
Cronogramas de Desembolso
junção do o cronograma de compra e o cronograma de recebimento.
Cronograma Físico
• Especificação da atividade
• Prazo da obra e sua Data de início e Data de Término
• Data de início e término de cada atividade
• Quantidade em % de atividade que será executada mês a mês.
Cronograma Financeiro
SERV. TÉCNICOS-PROFISSIONAIS
SERVIÇOS PRELIMINARES
DEMOLIÇÕES E RETIRADAS
FUNCAÇÃO / INFRA-ESTRUTURA
ESTRUTURA
ALVENARIA / DIVISÓRIAS
IMPERMEABILIZAÇÕES
PINTURA
ESQUADRIAS
REVESTIMENTOS INTERNOS
FORRO/BRISE/FACHADA
Sequências
SERV. TÉCNICOS-PROFISSIONAIS
SERVIÇOS PRELIMINARES
DEMOLIÇÕES E RETIRADAS
FUNCAÇÃO / INFRA-ESTRUTURA
ESTRUTURA
ALVENARIA / DIVISÓRIAS
IMPERMEABILIZAÇÕES
PINTURA
ESQUADRIAS
REVESTIMENTOS INTERNOS
FORRO/BRISE/FACHADA
Esta metodologia permitirá, uma idéia geral do cronograma fazendo-o uma peça
lógica, objetivando atingir as metas estabelecidas.
O planejamento é uma ferramenta dinâmica, e é bastante improvável que todas as
programações previstas sejam cumpridas a risco, por este motivo, cronogramas e
planejamentos deverão ser revistos, tempos em tempos (no mínimo de três em três
meses). Assim os serviços poderão e certamente sofrerão alterações, mas a condição
ótima de um cronograma e quando as etapas permanecerão dentro dos prazos pré-
estabelecidos. Logo os cronogramas representam a forma gráfica da obra ao longo
do TEMPO, por isso é importantes definir as metas, os prazos e as seqüências
executivas e suas possíveis superposições.
Quando na elaboração do orçamento, mencionamos que seria útil colocar os
serviços numa seqüência executiva, já tínhamos em mente seguir os itens do orçamento
colocando os tempos de sua execução, facilitando assim a elaboração do cronograma.
Haverá sempre a possibilidade nesta fase de mudanças nas premissas iniciais das
etapas, mas, já estarão estabelecidos os prazos inicial e final das obras. Na primeira
rodada “de um cronograma é recomendável definir os prazos de execução para um inicio,
pois assim os executores poderão avaliar e projetar os seus próprios prazos, dentro dos
limites possíveis, às vezes impostos pelos contratantes, fazendo os executantes
cúmplices na sua elaboração, e não, impondo condições que não serão respeitados por
serem” teóricos.
Nunca é bom deixar de lembrar que “os tempos de execução, são função das
produções horárias , das equipes envolvidas do conhecimento dos serviços e
portanto mais reais quando acordado com os executores.”
Quantidade/ tempo
n°de Periodos
1 100 100
2 46 54 100
3 14 66 20 100
4 12 35 45 8 100
5 6 22 43 24 5 100
6 5 14 27 37 13 4 100
7 4 10 18 33 24 8 3 100
8 3 7 14 22 30 16 6 2 100
9 3 5 11 17 25 22 10 4 3 100
10 2 4 8 13 19 25 17 7 3 2 100
11 2 4 6 10 14 20 21 13 5 3 2 100
12 2 3 6 8 12 17 22 15 8 4 2 1 100
13 1,5 2,5 4 6,5 7,5 12 15 19 14 11 5 1,5 1 100
14 1,5 2 3,5 4,5 6,5 11 13 21 15 11 6,5 3 1,5 1 100
15 1,5 2 3 4,5 6,5 9,5 11 15 15 14 8,5 5 2,5 1,5 1 100
16 1 2 3 4,5 6 7,5 9,5 13 16 14 10 6 4 2 1 1 100
17 1 2 2,5 4,5 5,5 7,5 8,5 11 14 15 12 7 4,5 2 1,5 1 0,5 100
18 1 1,5 2,5 3 4 6 7,5 9,5 11 14 12 10 7,5 5,5 2,5 1,5 1 0,5 100
19 1 1 2 2,5 4 5,5 6,5 8,5 10 12 12 11 8,5 7 4 2,5 1,5 1 0,5 100
20 1 1 1,5 2,5 3,5 4,5 6 7 8,5 10 13 12 10 7,5 4,5 3,5 2,5 1,5 1 0,5 100
Periodos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO percentual GENERICO
Longe de considerar, este assunto esgotado, esta listagem é inicial e deverá ser
constantemente incrementada.
052 17 tabela de produtividade
TABELA DE PRODUTIVIDADE
Planilha esta que poderá auxiliar na primeira programação, onde poderá a sua
direita na tabela (arquivo em anexo) calcular informações úteis para um planejamento.
A elaboração de um cronograma com uso de planilhas eletrônicas facilitou bastante
estas operações, pois com a identificação o percentual dos serviços em cada período,
suas seqüências executivas, e sua base de dados oriundas do orçamento tornaram mais
fáceis as simulações até sua emissão final, que será origem de relatórios gerenciais
necessários para uma analise executiva e decisões com os detalhes necessários.
Referências bibliográficas
MATTOS, Aldo Dórea. Como Preparar orçamentos de obras. São Paulo. Ed. PINI, 2006.