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WBA0830_v1.

APRENDIZAGEM EM FOCO

EMPREENDEDORISMO E
GESTÃO DE PROJETOS:
PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E
ACOMPANHAMENTO DA OBRA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Leandro Cupertino Correia
Leitura crítica: Fabricio Alonso Richmond Navarro

O principal propósito desta disciplina é apresentar conceitos e


ferramentas mais utilizadas sobre gestão e gerenciamento de obras
e empreendedorismo. Com base nisso, são abordados assuntos
como o planejamento da construção, especificação técnica dos
projetos e levantamento de quantitativos para orçamentação da
obra.

Além disso são apresentadas metodologias para planejamento


e controle da execução dos serviços, as melhores práticas
relacionadas ao assunto e a importância do cronograma físico-
financeiro para acompanhar o empreendimento, garantindo o
sucesso da construção.

A disciplina também aborda conceitos de empreendedorismo,


estimulando o lado empreendedor dos alunos e destacando atitudes
e valores que são indispensáveis para aflorar o espírito proativo
e inovador que deve estar presente no perfil de quem deseja
empreender. Com isso, serão apontadas habilidades que devem ser
colocadas em prática por quem visa criar e vender um novo negócio
ou serviço.

De forma geral, assume-se que as competências exigidas nesta


disciplina são frutos de uma combinação de experiências prévias,
somadas à formação acadêmica e profissional, valores e conceitos,
que a tornam um importante instrumento para provocar o
aluno a desenvolver raciocínio e postura voltada para ações
empreendedoras e de gestão na construção civil.

2
Em seu desenvolvimento e atuação professional, esta disciplina
garantirá: agregar conhecimentos sobre especificações técnicas e
levantamento de quantitativos para obras; elaborar orçamentos
de forma a otimizar os lucros e garantir o sucesso da construção;
gerenciar todas as etapas do ciclo de vida da construção,
acompanhando e controlando a obra desde a fase de concepção;
estimular o espírito empreendedor do aluno, promovendo a
inovação e a criação de serviços que atendam a novas demandas no
mercado da construção civil.

INTRODUÇÃO

Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira


direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática
profissional. Vem conosco!

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TEMA 1

Especificação e quantificação
de materiais
______________________________________________________________
Autoria: Leandro Cupertino Correia
Leitura crítica: Leandro Cupertino Correia
DIRETO AO PONTO

Como arquitetos, engenheiros e profissionais ligados ao mercado


da construção podem contribuir para garantir o uso racional dos
recursos, redução de custos e uma obra executada dentro do prazo?

O primeiro passo é a especificação técnica adequada dos materiais


que serão utilizados, dos equipamentos e ferramentas necessários
para a execução dos serviços e a capacitação da mão de obra exigido
para atender a demanda.

Em seguida, elaborado o projeto e especificados os materiais, é a


hora de quantificar os insumos necessários para a execução dos
serviços. É fundamental que o responsável técnico pela quantificação
dos materiais tenha pleno conhecimento do empreendimento e dos
projetos desenvolvidos, para construir a planilha de quantitativos.

Dessa forma, o sucesso de uma obra depende de vários fatores, que


destacam-se:

• Alinhamento da equipe envolvida com o empreendimento e


empenhada na redução de custos e execução dos serviços
dentro do prazo.

• Utilização de ferramentas de gerenciamento, planejamento


e controle de obras que auxiliem o acompanhamento dos
serviços.

• Projeto bem elaborado, completo e com os detalhamentos


necessários para o perfeito entendimento.

• Especificações técnicas, que são informações que


complementam os projetos, que pode ser considerada a parte
escrita destes projetos.

5
• Quantificação dos materiais e serviços, que subsidia o
orçamento e permite conhecer os custos para a execução das
obras.

No Brasil e no mundo, quando o assunto é quantificação de materiais,


diversos softwares e ferramentas para construção civil tem ganhado
espaço, como a metodologia de análise da Curva ABC, em que é
possível identificar os serviços mais significativos e que representam
os maiores custos do empreendimento.

Um instrumento importante e muito utilizado para referenciar as


especificações técnicas é o caderno de encargos, em que estão
listadas orientações e diretrizes a serem seguidas para a execução
da obra, visando padronizar os serviços e estabelecer diretrizes dos
projetistas aos executores dos serviços.

Aliado a isso, a capacitação dos profissionais tem somado para a


obtenção de produtos cada vez mais alinhados com as boas práticas
de engenharia, ao uso racional dos recursos disponíveis e ao
desenvolvimento de construções sustentáveis, principalmente quanto
à especificação de materiais mais adequados para cada tipo de obra.

É comum encontrar na literatura vários trabalhos sobre o processo de


projeto na construção civil, neste caso, o conceito de projeto abrange
atividades de planejamento e concepção do empreendimento.

Contudo, poucos trabalhos abordam a questão da especificação


dos materiais e componentes construtivos associados à construção
nas fases iniciais do projeto, com as respectivas consequências na
metodologia executiva da obra de não se levar em consideração as
características próprias de cada material envolvido.

Isso porque os “custos de mudança”, como apresentado por Helene


(1997), crescem exponencialmente quanto mais tarde for essa
intervenção, e que a evolução desse custo pode ser assimilada ao de
6
uma progressão geométrica de razão 5, daí a denominação “Lei dos
5”.

Conforme citado por Helene (1997), a Regra de Sitter, ou “Lei dos 5”,
mostra o custo para sanar problemas identificados em diversas fases
de uma obra. Nota-se que durante o planejamento (t1) e elaboração
de projetos (t2) os custos são muito menores do que se avançarem
para as etapas de execução da obra (t3) e manutenção da construção
(t4), conforme ilustrado na Figura 1.

Figura 1 – Lei dos 5

Fonte: adaptada de Helene (1997).

Para auxiliar o levantamento de quantitativos e a elaboração


das composições de preço unitário (CPU), existem composições
de referência, divulgadas por órgãos públicos, como o SINAPI
(Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção
Civil). Nesses órgãos são apresentados coeficientes de consumo

7
de materiais e produtividade de mão de obra para serviços da
construção civil.

Por isso é fundamental que os profissionais envolvidos sejam


capacitados e estejam alinhados para garantir o sucesso das
atividades de elaboração de projetos e especificações de materiais,
bem como na quantificação dos serviços.

Referências

HELENE, Paulo R. L. Vida útil das estruturas de concreto. IV Congresso


Iberoamericano de Patologia das Construções. Anais [...]. Porto Alegre:
UFRGS, 1997.

PARA SABER MAIS

O BIM e a construção civil

O setor da construção civil vem aprimorando suas práticas e


processos para o desenvolvimento de produtos cada vez mais
sofisticados e eficientes. Isto se deve aos avanços tecnológicos que
invadiram este segmento e vem se consolidando ano após ano.

Várias empresas já fazem uso de ferramentas modernas, com


intuito de agregar valor aos seus produtos, auxiliando profissionais
e clientes em suas tomadas de decisões, proporcionando mais
agilidade e assertividade na elaboração dos projetos e na
execução de obras. Isso torna estas empresas mais competitivas e
globalizadas no mercado da engenharia e arquitetura.

Este conjunto de ferramentas e softwares, associado a inúmeros


processos de desenvolvimento e integração das informações dos
projetos, que permite uma análise mais concisa e precisa desde
os estudos de viabilidade até a execução das obras, é chamado

8
de Metodologia BIM (Building Information Modeling, em português,
Modelagem de Informações da Construção).

Tanto no segmento de edificações quanto em infraestrutura,


existe uma gama de softwares e ferramentas, como Revit, Civil3D,
ArchiCAD, VectorWorks, que tornaram os projetos, principalmente
os projetos multidisciplinares, mais dinâmicos e integrados,
permitindo, assim, uma redução no tempo de execução das
atividades, maior consistência nas informações, compatibilização
entre as diversas disciplinas de projeto e otimizações dos custos dos
empreendimentos.

Em 2020, para definir legalmente o conceito de BIM e estabelecer


regras para sua aplicação em contratações públicas, o Governo
Federal oficializou os critérios e diretrizes para o entendimento
adequado e sua correta aplicação.

No Decreto Federal n. 10.306/2020 (BRASIL, 2020):

Estabelece a utilização do Building Information Modelling - BIM ou


Modelagem da Informação da Construção na execução direta ou
indireta de obras e serviços de engenharia, realizada pelos órgãos
e pelas entidades da administração pública federal, no âmbito
da Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information
Modelling - Estratégia BIM BR. (BRASIL, 2020, [s.d.])

Como definido neste decreto, BIM é o conjunto de tecnologias


e processos integrados que permite a criação, a utilização e a
atualização de modelos digitais de uma construção, de modo
colaborativo. Isso estimula seu uso e incorpora ao mercado novas
metodologias de elaboração de projetos e gestão de obras.

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Referências

BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 10.306, de 2 de abril de 2020:


Estabelece a utilização do Building Information Modelling [...]. D.O.U., Brasília,
2020.

TEORIA EM PRÁTICA

Quando o responsável técnico pela elaboração da planilha de


quantitativos recebe as informações do projetista, é comum
surgirem dúvidas sobre dados que não estejam especificados nos
documentos fornecidos, o que exige esclarecimentos por parte do
responsável pelo projeto.

Imagine que você foi contratado por uma empresa que está
construindo um edifício residencial em sua cidade e precisa
especificar os materiais e serviços necessários para execução de um
piso cerâmico.

Reflita sobre as informações indispensáveis que devem estar


presentes nos projetos e no caderno de encargos, ou seja, os dados
que precisam ser definidos previamente para não comprometer
a execução e a qualidade da obra. Quais são as informações que
devem ser apresentadas ao orçamentista?

Caso você fosse o orçamentista e esses dados não estivessem claros


no projeto, qual seria a melhor atitude a se tomar?

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,


acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.

10
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis


em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.

Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de


autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.

Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da


nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!

Indicação 1

O capítulo 3 do livro indicado apresenta questões relacionadas ao


planejamento de empreendimentos de construção civil, inclusive no
que se refere à quantificação de materiais e serviços para execução
de obras.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual


e busque pelo título Planejamento e custos de obras no parceiro
MinhaBiblioteca.com.

PINHEIRO, A. C. d. F. B.; CRIVELARO, M. Planejamento e custos de


obras. São Paulo: Érica, 2014.

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Indicação 2

O capítulo 3, Projeto, do livro indicado tem como foco os principais


conceitos onde é explicada a especificação de materiais para
construção civil, inclusive apresentando exemplos da aplicação
prática no cotidiano.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e


busque pelo título do livro Materiais, acabamentos e revestimentos.

MARGARIDA, P.; KROLOW, F. Materiais, acabamentos e


revestimentos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A.,
2017.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste
Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho
da questão.

1. A especificação técnica adequada dos materiais e serviços


em uma construção é indispensável para evitar imprevistos e
retrabalho. Sendo assim, é correto afirmar que:

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a. A especificação de materiais, mesmo que incompleta, permite
a quantificação e compra de materiais em acordo com as
necessidades da obra.
b. O sucesso da especificação de materiais depende da
padronização dos serviços, descritos adequadamente pelo
projetista e do apoio de um software.
c. A especificação de materiais não influencia na cotação de preços,
diretrizes para transporte e armazenagem, apenas na utilização
dos materiais.
d. A especificação de materiais, por ser tarefa demorada e
complexa, pode ser dispensada para empreendimentos de
pequeno porte e obras de reforma.
e. Um documento muito utilizado para especificação de materiais e
serviços em um empreendimento é o caderno de encargos, que
pode ser elaborado durante a execução da obra ou ao final da
construção.

2. A quantificação precisa dos materiais e serviços. Em


uma construção é indispensável para evitar gastos
desnecessários ou a paralisação da obra por falta de
insumos. Em relação à quantificação, é correto afirmar:

a. As composições de custo unitário (CPU) consideram como


coeficiente de consumo a produtividade potencial da mão de
obra, ou seja, a melhor produtividade atingida pela equipe.
b. As perdas de materiais, geralmente são consideradas como
um percentual do quantitativo levantado, mas não compõem
o coeficiente de consumo de material na CPU.
c. Ao quantificar os materiais e serviços, não devem ser
consideradas as perdas de produtividade no uso dos materiais
e mão de obra, inerentes ao processo produtivo.

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d. Caso seja feito o levantamento de quantitativos incompleto, o
orçamento pode ser elaborado com base na especificação de
materiais e serviços.
e. Existem ferramentas modernas para auxiliar o levantamento
de quantitativos e elaboração de CPU, inclusive planilhas de
referência para consulta.

GABARITO

Questão 1 - Resposta B
Resolução: A correta especificação dos materiais é
indispensável para o sucesso da obra, o correto levantamento
das quantidades e custos. Para isso, é necessário organizar
as informações construtivas, as normas pertinentes e as
orientações dos fabricantes de forma padronizada, clara e
objetiva.
Isso facilita as cotações e coletas de preços, além de determinar
o tipo de transporte, recebimento e armazenagem dos
produtos no canteiro. Também evita dúvidas quanto aos
detalhes dos produtos que devem ser adquiridos, e dispensa a
necessidade de grandes estoques de materiais.
Por isso o caderno de encargos, documento comumente
utilizado para especificar materiais e serviços, deve ser
elaborado concomitantemente aos projetos de engenharia,
de forma que seja elemento a contribuir durante a fase de
quantificação dos serviços e levantamento dos custos para
construção.

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Questão 2 - Resposta E
Resolução: Composições de custo unitário consideram a
produtividade média para determinado serviço, inclusive
faz parte do coeficiente de consumo as perdas de materiais
e produtividade durante a execução. É comum classificar
a produtividade de equipamentos em horas “produtivas” e
“improdutivas” na composição do serviço.
O levantamento de quantitativos é peça indispensável para a
elaboração de orçamento, uma vez que sem ele não é possível
conhecer o consumo dos materiais da obra.
Logo, existem ferramentas modernas para auxiliar o
levantamento de quantitativos e elaboração de CPU, inclusive
há planilhas de referência para consulta, como SINAPI e SICRO,
que são amplamente divulgadas e utilizadas em obras públicas
e particulares pelo Brasil.

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TEMA 2

Orçamento de materiais e serviços


______________________________________________________________
Autoria: Leandro Cupertino Correia
Leitura crítica: Fabricio Alonso Richmond Navarro
DIRETO AO PONTO

De maneira geral, um orçamento de obras é constituído pelos custos


diretos e indiretos, lucro e impostos. Sendo assim, é fundamental
que todo o serviço necessário para a completa execução da obra
seja identificado e suas quantidades levantadas.

O primeiro ponto a destacar é a análise dos projetos e


especificações técnicas dos materiais e serviços. Em seguida,
o orçamentista deve atentar às composições de custos, que é
a etapa onde são considerados os insumos, materiais, mão de
obra, equipamentos e custos indiretos da obra que farão parte do
orçamento.

Aqui a experiência profissional e o engajamento do orçamentista


fazem muita diferença, uma vez que esse profissional pode
identificar serviços não previstos no projeto e especificação
dos materiais, mas que podem inviabilizar a execução do
empreendimento.

Concluída as composições de custos, passa-se ao momento de


determinação dos preços, que consiste na obtenção de preços de
mercado, por meio de consultas, cotações e pesquisas junto às
empresas que fornecem e comercializam materiais para construção
civil.

Destaca-se aqui que a composição dos custos é dividida em dois


grupos: custos diretos e custos indiretos. Os custos diretos estão
associados à execução dos serviços de campo, enquanto os custos
indiretos são aqueles que não estão associados diretamente à
construção, mas que são necessários para o andamento da obra,
como a equipe de escritório e a administração central.

17
O orçamento de qualquer empreendimento é uma estimativa de
custo, uma vez que há incertezas envolvidas e previsões associadas
a cada serviço, como a produtividade da mão de obra. Mas, fique
atento: ao elaborar um orçamento, ele deve ser preciso, mas não
precisa ser exato.

Isso significa dizer que o orçamento deve apresentar um valor


próximo ao custo real obtido ao final da obra, e quanto mais
criterioso o orçamentista for, maiores as chances de sucesso do
empreendimento, e dificilmente ocorrerão imprevistos que possam
inviabilizar a construção.

Esta aproximação citada está presente em diversos itens do


orçamento, como: a mão de obra, em que há incerteza envolvendo
produtividade e encargos trabalhistas; os materiais, em que são
consideradas perdas e reaproveitamentos, além de impostos e
taxas que elevam o grau de incerteza, e os equipamentos utilizados,
que não sabemos exatamente a produtividade e os custos com
manutenção.

Além disso, há aproximações sobre custos indiretos da obra,


despesas com os profissionais que não estão diretamente ligados
à execução dos serviços, bem como custos com água, luz, telefone,
seguros, serviços de gráfica, por exemplo.

Quando se trata do nível de detalhamento de um orçamento,


podemos dividi-lo, genericamente, em três diferentes grupos:
estimativa de custos, orçamento preliminar e orçamento analítico ou
detalhado.

A estimativa de custos é uma análise expedita, baseada em


registros de obras realizadas anteriormente, para construções
com características similares. É uma ferramenta interessante

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para estabelecer uma ordem de grandeza do custo total do
empreendimento. Contudo, apresenta alto grau de incerteza.

Já o orçamento preliminar é o refinamento da estimativa de custos,


visto que apresenta alguns detalhes e informações adicionais sobre
a obra, o que garante um grau de incerteza menor. Neste caso é
comum que sejam incorporados dados que advém da experiência
do orçamentista e/ou da construtora que executará a obra,
aprimorando a estimativa inicial de custos.

Por fim, o orçamento analítico, que constitui a forma mais detalhada


do custo de um empreendimento, aproximando-se mais do custo
real. Ele é elaborado a partir do levantamento de quantitativos, da
análise das composições de custo unitários e cotações de preços dos
materiais. Vale lembrar, também, que no orçamento analítico são
considerados os custos diretos e indiretos da obra.

Concluído o orçamento, é possível elaborar e conhecer a “Curva


ABC”, que é uma ferramenta gerencial muito utilizada para
planejamento da obra. Ela apresenta os serviços com custo mais
representativos a serem executados, que correspondem a cerca de
80% do custo total da construção.

A “Curva ABC” hierarquiza os serviços em ordem decrescente de


relevância no custo total da obra, o que auxilia no planejamento
e gerenciamento da obra, focando naqueles insumos de maior
importância.

PARA SABER MAIS

É muito comum se deparar com propostas de fornecedores de


materiais de construção que não contemplam todas as informações
necessárias para o orçamento. Por isso, o orçamentista deve fazer
19
uma equalização das propostas para cada serviço a ser executado,
conferindo se estão presentes nestas propostas os dados para
orçamento da obra.

Algumas das informações que devem estar presentes nas propostas


são o prazo e local de entrega, que impactam diretamente o
andamento da obra, custos com frete e validade daquela oferta.
A equalização das propostas é fundamental para comparar qual
fornecedor apresentou menor preço para determinado material
ou serviço, por isso, o orçamentista deve garantir que as condições
sejam as mesmas para todos.

Além disso, são raros os orçamentistas que realizam visitas técnicas


aos locais de obra, seja por falta de tempo, falta de recursos ou por
não darem a relevância necessária para estas visitas. Assim, deixam
de observar o local da obra sob o ponto de vista técnico e logístico,
analisando características e necessidades que não estão descritas no
projeto técnico ou executivo.

O papel do orçamentista vai além de elaborar uma planilha


com custos de cada serviço da obra. É preciso ler e interpretar
as informações contidas nos projetos e especificações técnicas,
conhecer a rotina da obra, metodologias executivas, logística e
equipamentos utilizados, para garantir que os serviços sejam
realizados da maneira mais viável, produtiva e lucrativa.

Participando desde a etapa de planejamento e concepção do


empreendimento, o profissional pode pensar na própria viabilidade
econômica do projeto e em alternativas para que os trabalhos em
campo sejam otimizados nas diversas etapas do ciclo de vida de
uma obra.

Dessa forma, o orçamentista pode contribuir com o


dimensionamento de equipes para cada serviço, simulações de

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cenários alternativos com diferentes técnicas construtivas, geração
de cronogramas físicos e financeiros, dentre outros.

Por mais simples que o porte da obra possa parecer, projetos e


orçamento bem detalhados e completos garantem que o custo
estimado para determinada obra seja compatível com a realidade
das futuras obras, evitando o surgimento de gastos extras e
eventuais prejuízos durante a execução.

Por isso, são necessárias inúmeras revisões, cotações de materiais


e serviços até que todas as informações do orçamento estejam
compatíveis com as métricas propostas para o projeto.

Como nenhum empreendimento é igual ao outro, é aconselhável


que o orçamentista dê atenção exclusiva a cada orçamento e
documente todas as informações obtidas, para que haja máxima
sincronia entre os objetivos iniciais e a obra concluída.

TEORIA EM PRÁTICA

Imagine que você foi contratado para elaborar o orçamento da


pintura de uma casa, onde estavam previstos 600 m2 de pintura,
com a composição do serviço conforme o Quadro 1.

Se o custo para pintar 1 m2 da casa é R$ 17,41, então o custo para


pintar a área de 600 m2 casa é R$ 10.446,00.

Quadro 1 – Pintura por metro quadrado


Custo
Insumo Unidade Coeficiente Custo unitário
total
Pintor H 0,70 10,20 7,14

Servente H 0,55 7,50 4,13

21
Lixa UNID 0,50 1,50 0,75

Selador L 0,12 8,00 0,96

Massa corrida kg 0,58 5,00 2,90

Tinta látex PVA L 0,17 9,00 1,53

TOTAL 17,41

Fonte: elaborado pelo autor.

Legenda: m2 = metro quadrado; H = horas; UNID = unidade; L = litros; kg =


quilograma.

Contudo, decorrido um período da data de elaboração do


orçamento, houve variação de preços dos materiais e mão de obra
da construção civil, com aumento de 25% nos custos dos materiais e
15% de redução nos custos referentes à mão de obra.

Reflita sobre a situação retratada acima. Você saberia dizer para seu
cliente se o custo para pintura da parede aumentou ou diminuiu em
relação ao orçamento elaborado inicialmente?

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,


acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis


em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log

22
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.

Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de


autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.

Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da


nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!

Indicação 1

O capítulo 8 do livro indicado apresenta o conceito de BDI,


mostrando sua aplicação de maneira didática, inclusive com
exemplos práticos e dicas e cuidados que um orçamentista deve
tomar para calcular impostos, taxas e o preço de venda.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e


busque pelo título Conhecendo o orçamento de obras: Como tornar seu
orçamento mais real no parceiro MinhaBiblioteca.com

MARCHIORI, Fernanda; CARVALHO, Michele T. M. Conhecendo o


orçamento de obras: como tornar seu orçamento mais real. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2019.

Indicação 2

O capítulo 3 do livro indicado apresenta, de maneira didática e


objetiva, questões relacionadas a planilhas orçamentarias.

23
Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual
e busque pelo título Planejamento e custos de obras no parceiro
MinhaBiblioteca.com.

PINHEIRO, Antônio C. da F. B.; CRIVELARO, Marcos. Planejamento e


custos de obras. São Paulo. Érica, 2014.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste
Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho
da questão.

1. Considere a composição de custos de preparo, transporte,


lançamento e adensamento de 1 m³ de concreto estrutural.

2.
Quadro 2 – Composição de custos por metro cúbico de concreto
Custo
Custo
Insumo Unidade Coeficiente Unitário
Total (R$)
(R$)

Cimento KG 306,000 0,72 220,32

Areia M3 0,901 70,00 63,07

24
Brita M3 0,836 104,00 86,94

Pedreiro H 1,000 13,80 13,80

Servente H 8,000 8,40 67,20

Betoneira H 0,350 4,00 1,40

TOTAL 452,73

Fonte: elaborado pelo autor.


Assinale a alternativa correta em relação ao exposto.

a. O custo do equipamento é R$ 0,35 por m³ de concreto.


b. O equipamento representa 3% do total do custo da composição.
c. Para uma obra de 30 m³ de concreto serão necessárias 240 horas
de servente e 105 horas de betoneira.
d. É necessário 1 m³ de (areia + brita) para composição de 1 m³ de
concreto.
e. A mão de obra representa aproximadamente 18% do total do
custo da composição.

2. Em uma obra de reforma de imóvel comercial no centro de


Londrina (PR), por exemplo, o projeto contempla a construção
de uma parede de 5 m de largura e 3 m de altura e de um
forro de 9 m de comprimento e 7 m de largura. O projetista
deixou a decisão do material a ser utilizado para os clientes,
sendo as opções o uso de drywall ou gesso comum para
ambos os elementos. Sendo que, no caso da escolha do gesso,
há necessidade de execução de forro duplo.

Para a decidir qual material utilizar, os clientes solicitaram


ao orçamentista os valores dos materiais, que custam R$
50,00 o m2 de drywall e R$ 30,00 o m2 gesso. Sabendo que
25
foi considerada perda de 5% de material em obra, assinale a
alternativa correta quanto ao custo total dos serviços.

a. O drywall será R$ 1.560,00 mais caro do que o custo total da


opção do gesso.
b. O gesso será R$ 346,50 mais barato do que o custo total da
opção do drywall.
c. O gesso será R$ 346,50 mais caro do que o custo total da
opção do drywall.
d. O drywall será R$ 330,00 mais barato do que o custo total da
opção do gesso.
e. O drywall será igual ao custo total da opção do gesso.

GABARITO

Questão 1 - Resposta E
Resolução: O custo do equipamento é R$ 1,40 por m³ de
concreto que representa 0,3% do custo total da composição.
Para realizar obra com 30 m³ de concreto são necessárias 240
horas de servente e 10,5 horas de betoneira. Para produzir
1 m³ de concreto são necessários 1,737m³ de (areia + brita).
Por fim, a mão de obra corresponde a 17,9% do custo total da
composição.
Questão 2 - Resposta C
Resolução: Calculando as áreas de parede e forro que devem
ser construídas:
• Área de parede = 5,0 m x 3,0 m = 15,0 m².
• Área de forro de drywall = 9,0 m x 7,0 m = 63,0 m².
• Área de forro de gesso = 9, 0m x 7,0 m x 2 (forro duplo) =
126,0 m².
26
• Área total de drywall = 15,0 m² + 63,0 m² = 78,0m².
• Área total de gesso = 15,0 m² + 126,0 m² = 141,0m².
• Área total de drywall + 5% perdas = 78,0 m² x 1,05 = 81,9
m².
• Área total de gesso + 5% perdas = 141,0 m² x 1,05 =
148,05 m².
• Custo total de drywall = 81,9 m² x R$ 50,00/m² = R$
4.095,00.
• Custo total de gesso = 148,05 m² x R$ 30,00/m² = R$
4.441,50.
Logo, a execução da parede e do forro em gesso será R$ 346,50
mais caro que a opção com drywall.

27
TEMA 3

Planejamento e acompanhamento
de obras
______________________________________________________________
Autoria: Leandro Cupertino Correia
Leitura crítica: Fabricio Alonso Richmond Navarro
DIRETO AO PONTO

Embora o planejamento de obras seja um assunto muito discutido


pelos profissionais da construção civil, não é sempre que essa etapa
do ciclo de vida de um empreendimento recebe a atenção que
deveria.

A relevância do assunto deve ser tratada com atenção,


principalmente pelos gestores de obras, pois este tem como
principal objetivo prever os riscos, evitar imprevistos e minimizar os
impactos causados por eventos diversos durante a construção, seja
por alterações no cronograma e no custo da obra.

O profissional responsável pelo planejamento e gerenciamento do


empreendimento deve utilizar métodos e ferramentas adequados
para avaliar em que circunstâncias a construção é mais rentável
e econômica, respeitando a legislação vigente, as condições de
trabalho e o local da obra.

É a partir do planejamento criterioso que os profissionais envolvidos


terão uma visão geral da obra e poderão avaliar o empreendimento
de maneira holística, isto porque será necessário profundo
conhecimento de todas as etapas para tomar decisões adequadas
ao longo da execução dos serviços.

Por isso, é fundamental que toda a equipe conheça bem as


particularidades da obra, a metodologia executiva e os serviços mais
relevantes envolvidos na construção e o caminho crítico, de forma
que seja possível gerenciar tarefas, otimizando prazos e custos
quando surgirem situações adversas.

Conforme podemos perceber, o planejamento vai além um simples


documento ou uma tarefa secundária para o empreendimento.
Nele são estabelecidas diretrizes e orientações para a execução das

29
obras, desde os estudos de viabilidade, projetos e especificações
técnicas, orçamento, prazos e custos para cada etapa da obra, metas
etc.

Na elaboração de todas essas atividades, o profissional precisa


entender as peculiaridades da obra e ir além dos serviços que serão
executados. É necessário identificar os resultados esperados, a
finalidade do empreendimento, os principais pontos de desperdícios
e retrabalho, além de prever eventuais imprevistos que possam
comprometer os prazos de execução da obra.

Por isso é importante que as atividades e ferramentas de


planejamento estejam presentes desde a etapa dos estudos de
viabilidade, pois este será o primeiro momento para avaliar os
lucros potenciais e os riscos envolvidos no empreendimento. Isso
exige experiência da equipe envolvida e dedicação dos profissionais,
para elencar os custos dos projetos e da obra, além do lucro e
despesas, baseando-se inclusive no histórico de obras realizadas
anteriormente.

Também é necessário avaliar o fluxo de caixa da construtora e os


desembolsos previstos para cada etapa da obra, para viabilizar os
recursos para a construção do empreendimento, inclusive se as
condições econômicas e do mercado favorecem ou não a realização
do projeto naquele momento.

Sabemos que o orçamento é uma das etapas mais importante do


planejamento de obras, visto que um orçamento incompleto ou
inconsistente do empreendimento pode gerar prejuízos ou até
mesmo causar a paralisação dos serviços por falta de recursos.

Embora pareça exagero, esse tipo de situação é comum em


diversas obras, seja no setor público ou privado, uma vez que
existem variáveis que tornam o cálculo do orçamento complexo

30
e dependente de diversos fatores, como o cronograma físico-
financeiro, atividades a serem terceirizadas, produtividade e
encargos trabalhistas dos funcionários etc.

Além disso, o orçamento de obras pode ser elaborado a partir de


diferentes metodologias que envolvem mais ou menos detalhes, a
depender das informações disponíveis durante sua elaboração.

Depois do orçamento, o planejamento continua junto à execução


da obra, seja nos serviços no canteiro de obras e/ou nos trabalhos
de escritório. É indispensável planejar os serviços já pensando
nos recursos financeiros disponíveis e nos materiais que serão
necessários para a execução.

Acompanhamento e controle de obras são atividades periódicas


e recorrentes durante a construção, já que o status da obra se
modifica com o avanço dos trabalhos e, por isso, o gerenciamento
das tarefas deve ser contínuo e acompanhar a disponibilidade de
recursos e a produtividade da mão de obra empregada.

PARA SABER MAIS

Para realizar o gerenciamento de obras, é comum os profissionais


utilizarem ferramentas de gestão, para planejamento e controle de
tarefas e projetos, em diversos níveis. Isso proporciona uma holística
integrada do progresso da obra e da realização de atividades pelos
profissionais envolvidos.

Existem algumas metodologias de gerenciamento de projetos que


podem auxiliar os profissionais a elaborar um planejamento de
acordo com os objetivos e interesses do empreendimento. Um
deles é o Lean Construction, que busca agir considerando questões

31
sustentáveis, visando uma construção enxuta, evitando desperdícios
de matéria-prima, tempo e dinheiro.

Assim, esse tipo de metodologia aumenta a produtividade e,


consequentemente, a qualidade dos serviços executados, gerando
mais eficiência na rotina da obra. A abordagem do Lean Construction,
que em português pode ser entendida como construção enxuta,
implica na adoção de conceitos do pensamento clean para o
ambiente de construção civil, incluindo atividades gerenciais do
empreendimento, desde a elaboração do projeto até execução e
conclusão da obra.

O Lean Construction foi idealizado pela empresa automotiva Toyota


(GONÇALVES, 2014), na busca de implementar novos métodos e
tecnologias na produção, com foco na antecipação e prevenção de
imprevistos e adversidades que venham a surgir.

Outra metodologia muito empregada foi desenvolvida pelo Project


Management Institute (PMI) e está apresentada no manual PMBOK®
(Project Management Body of Knowledge). Neste documento são
abordadas as melhores práticas e os recursos necessários para
uma gestão de projetos otimizada, sendo uma referência para
os gestores no ramo da construção civil e tecnologia em diversos
países, conforme destacado por Abdala (2016).

Ainda no PMBOK®, a tarefa de gerenciar um projeto compreende


a aplicação de habilidades, conhecimentos, recursos técnicos e
ferramentas durante as etapas do empreendimento, com o objetivo
de atender seus requisitos e satisfazer as expectativas do cliente.

Sendo assim, segundo Abdala (2016), o PMBOK® pode ser melhor


compreendido por meio das etapas dos processos que o compõem,
subdividindo-o em cinco grupos:

32
• Iniciação.

• Planejamento.

• Execução.

• Monitoramento e controle.

• Encerramento.

Você já usa alguma ferramenta ou metodologia para otimizar os


trabalhos que realiza?

Referências

ABDALA, João F. M. Avaliação do grau de definição dos projetos de


empreendimentos de incorporação imobiliária: um estudo de caso. 2016.
243 f. Dissertação (Mestrado em Construção Civil) – Universidade Federal de
Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016.
GONÇALVES, Pedro G. F. Estudo e análise da metodologia Lean
Construction. 2014. 60 f. Monografia (Especialização em Construção Civil) –
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.

TEORIA EM PRÁTICA

Imagine que você recebeu uma oferta para trabalhar com a equipe
de gerenciamento da construção de um hospital em sua cidade.
Chegando no primeiro dia de trabalho nota que algumas salas
estavam em fase avançada de acabamento, recebendo pintura e
limpeza.

Contudo, ao analisar os projetos, percebeu que ainda seria realizada


a instalação de tomadas e tubulação de oxigênio para os leitos.
Nesse momento, você recorre ao engenheiro responsável pela obra,
questionando sobre a ordem de execução dos serviços.

33
Reflita sobre o planejamento e controle da obra. Qual seria a
melhor estratégia para a execução destes serviços? Você imagina
alguma alternativa que poderia ser oferecida à equipe da obra para
execução das atividades?

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,


acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis


em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.

Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de


autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.

Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da


nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!

34
Indicação 1

O capítulo 1 Fundamentos em Gerenciamento de Projetos – PMBOK ®


do livro indicado, introduz conceitos de gerenciamento de projetos
a partir de processos estabelecidos no PMBOK®, de acordo com o
ciclo de vida do empreendimento.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual


e busque pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0
Universitária.

MELO, Maury. Gerenciamento de Projetos para a Construção


Civil. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasport Livros e Multimídia, 2012.

Indicação 2

O capítulo 2 O Gerenciamento de Projetos na Construção Civil do livro


indicado apresenta as etapas do planejamento de obras, desde
o papel do engenheiro no gerenciamento até a coordenação de
serviços no canteiro de obras.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual


e busque pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0
Universitária.

XAVIER, Carlos M. da S.; XAVIER, Luiz F. da S.; MELO, Maury.


Gerenciamento de Projetos de Construção Civil: uma adaptação
da metodologia basic methodware. Rio de Janeiro: Brasport Livros e
Multimídia, 2014.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
35
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste
Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho
da questão.

1. Na construção, há atividades que devem ser concluídas para


o início de outras, por exemplo, a pintura que depende da
conclusão do reboco e emboço sobre a alvenaria.

Quanto ao cronograma hipotético apresentado a seguir,


todas as relações de dependências das atividades são do
tipo término-início, em que é necessária a conclusão de uma
para o início da outra, da seguinte forma: a execução das
atividades B e F dependem da conclusão de A e D, a execução
da atividade C depende da conclusão de B e E, e a execução da
atividade E depende da conclusão de D.

Tarefa Duração (dias)


A 3
B 3
C 2
D 5
E 4
F 5

A partir das informações apresentadas, quantos dias serão


necessários para a execução de todas as tarefas?

a. 11 dias.
b. 5 dias.

36
c. 21 dias.
d. 7 dias.
e. 8 dias.

2. Durante o planejamento da obra e elaboração do cronograma,


é importante conhecer o caminho crítico dos serviços. Sobre
este, qual a alternativa correta:

a. É o menor caminho entre o início e o fim da obra.


b. Considera apenas as atividades mais relevantes da obra.
c. Apresenta o prazo da atividade mais longa da obra.
d. É a sequência de atividades que determina o prazo total da
obra.
e. Indica a atividade de maior custo da obra.

GABARITO

Questão 1 - Resposta A
Resolução: O caminho crítico deve atentar para as atividades
predecessoras e subsequentes. Dessa forma, a duração total
dos serviços é apresentada conforme a tabela abaixo:
Duração (dias)
Tarefas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
A
B
C
D
E
F

37
Questão 2 - Resposta D
Resolução: O caminho crítico é o somatório de prazos de
diversos serviços que serão realizados na obra. Não será
necessariamente o menor caminho, visto que deve considerar
todas as atividades a serem executadas. Além disso, não está
diretamente ligado ao custo, o que afasta a relação do custo e
prazo de determinada atividade.

38
TEMA 4

Empreendedorismo na construção civil


______________________________________________________________
Autoria: Leandro Cupertino Correia
Leitura crítica: Fabricio Alonso Richmond Navarro
DIRETO AO PONTO

Em algum momento da vida, é comum passar pela nossa cabeça a


ideia de abrir um negócio próprio. É muito comum nos depararmos
com amigos da faculdade que, logo depois da formatura, dizem
que escolheram ser empresários, que é o mesmo do que ser um
empreendedor. Mas, será que as pessoas realmente estão cientes
do significado de empreender?

A tarefa de empreender não é fácil, e requer estudo e dedicação.


Isso porque, em um mundo tão globalizado e tecnológico, surgem
novos serviços e ferramentas quase que diariamente. Então quem
está interessado em abrir uma empresa, deve estar atento a vários
fatores que podem determinar o sucesso ou fracasso do negócio.

O Brasil é um país que tem grande percentual de sua população


empreendendo, conforme pesquisa divulgada pelo Global
Entrepeunership Monitor (GEM, 2017), mas o que se observa é que
a falta de planejamento contribui para um grande número de
empresas que deixam de existir antes de completar um ano de
criação.

Por isso, ao abrir um negócio próprio, o empreendedor deve estudar


o mercado que almeja adentrar, avaliando demandas que ainda
não foram atendidas e analisando a viabilidade do negócio. Embora
exija mais tempo e recursos nesta etapa de estudo e pesquisas
de mercado, o planejamento é indispensável para se adaptar às
necessidades do mercado e entregar serviços de qualidade.

O empreendedor deve conhecer a área de atuação, buscando


setores que ainda não estejam saturados e identificando os
concorrentes naquele segmento. Optar por negócios que você

40
entenda a dinâmica dos serviços e conheça suas especificidades,
aumenta a probabilidade de sucesso.

Também é fundamental o contato com outros profissionais


do mercado, a troca de experiências e ampliação de sua rede
de contatos, o chamado networking. Isso possibilita manter-se
atualizado sobre novas tecnologias que surgem e permite que você
entenda as demandas e necessidades do mercado.

Outro ponto que deve ser considerado por um empreendedor


ou quem pretende empreender é a formação e capacitação
profissional, inclusive de todos os membros da equipe. Existem
cursos sobre diversos assuntos ligados ao empreendedorismo, que
podem auxiliar na abertura de uma empresa.

O ponto que talvez tenha mais relevância na hora de abrir uma


empresa é a formação da equipe que executará os serviços.
Independente do mercado em que a empresa está inserida,
profissionais capacitados desempenham melhor suas funções, o que
reflete na produtividade e qualidade dos serviços.

Devido à modernização das tarefas, aliado à necessidade e interesse


que as pessoas vêm apresentando de executar várias atividades ao
mesmo tempo, há uma demanda pela simplificação dos serviços, o
que contribui para o surgimento de oportunidades em diferentes
áreas.

O que foi dito até aqui, pode ser aplicado a qualquer tipo de
empreendimento, mas quando nos referimos especificamente do
setor da construção civil, por se tratar de um setor que sempre
é muito impactado em crises econômicas, empreender neste
segmento não é tarefa simples.

41
Mas isso não significa que não existam oportunidades. O importante
é o empreendedor, quando realizar o estudo de viabilidade
e planejar um empreendimento, avalie os riscos envolvidos e
identifique as possibilidades que terá pela frente.

Os cursos de Graduação voltados para o setor da construção civil


no Brasil não têm o hábito de incentivar o empreendedorismo e a
inovação junto aos alunos, privilegiando uma formação técnica, mas
isso tende a mudar, principalmente pela incorporação de conceitos
de gestão e modernização das grades curriculares.

Aos interessados em abrir o próprio negócio no mercado da


construção civil, há diversas oportunidades, como as impressoras
tridimensionais, que evitam o desperdício de materiais, reduzem o
prazo da obra e a mão de obra necessária para executar os serviços.

Há também o uso de elementos pré-fabricados nas construções,


que permite a fabricação de peças em indústrias e laboratórios,
garantindo padronização dos elementos, controle tecnológico
rigoroso, precisão milimétrica, redução de perdas e desperdício,
bem como redução no prazo de execução dos serviços.

A utilização de drones e VANTs (veículos aéreos não tripulados),


vem se destacando como outra forma de empreender na construção
civil, principalmente pela possibilidade de obter imagens de
qualquer ponto de uma construção, permitindo acompanhar a obra
e extrair informações de maneira otimizada.

Outro assunto em alta no setor da construção é a sustentabilidade.


Com isso, empresas e os professionais voltados para este segmento,
que ofereçam produtos e serviços alinhados à racionalização do
consumo de recursos naturais, diminuição da produção de resíduos,
reciclagem e meio ambiente tem um excelente nicho de mercado a
explorar.

42
Diante de tudo que foi exposto, nota-se que empreender na
construção civil pode ser uma excelente alternativa para quem
deseja ter o próprio negócio, mas isso exige empenho por parte
do empreendedor, capacitação e atualização da equipe, sempre
acompanhando as novas ferramentas e tecnologias que surgem
para esse mercado.

Referência Bibliográfica
GEM – GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR. Empreendedorismo no Brasil:
Relatório Global. Curitiba: IBQP-PR, 2017.

PARA SABER MAIS

Para quem deseja empreender no mercado da construção civil, há


possibilidades que se encaixam para diversos perfis de profissional,
com diferentes montantes de recurso disponíveis.

Um nicho em franca expansão são os serviços ligados à


tecnologia, com utilização de softwares e ferramentas modernas,
que possibilitam, entre outras coisas, que o cliente tenha uma
experiência interativa e realística com o produto ou serviço que
deseja.

Por isso, empresas de tecnologia que oferecem soluções inovadoras,


têm captado cada vez mais clientes e alcançado sucesso em seus
negócios. Elas atuam em várias etapas de uma obra, do projeto à
construção, prestando serviços que carecem de modernização e
automatização, como exemplo, os aplicativos para smartphone,
softwares e ferramentas que facilitam a execução de tarefas do dia a
dia.

43
E por falar em smartphones, a automação residencial também é
uma área em alta na construção, com diversas oportunidades para
prestação de serviços que possibilitem às pessoas controlarem
diversas funções em suas casas a partir do próprio celular e por
meio de dispositivos que utilizam biometria e comandos de voz para
acesso a determinados serviços.

Outro serviço que está em alta é a consultoria com utilização de


ferramentas e metodologias modernas, como o BIM (Building
Information Modeling, em português, Modelagem de Informações
da Construção), que permite compatibilizar projetos e etapas da
obra, aumentando a precisão do orçamento e reduzindo custos e
prazos da construção. O BIM, combinado a ferramentas de realidade
virtual possibilitam ao cliente visualizar a construção finalizada antes
mesmo do seu início.

Essa área de tecnologia na construção civil também tem


oportunidades para profissionais freelancers, como os sites Workana
e 99freelas, que facilitam o contato entre clientes interessados
e profissionais disponíveis no mercado para atendê-los. Estes
trabalhos geralmente são elaborados à distância e apresentados
virtualmente, e podem agregar soluções construtivas inovadoras,
uso de materiais tecnológicos e pouco difundidos etc.

Diante disso, percebe-se que serviços ligados às tecnologias digitais


tem se tornado talvez a melhor oportunidade para quem deseja
empreender no mercado da construção civil. Os exemplos citados
acima são apenas algumas das várias áreas que o profissional pode
atuar e que se mostram como excelentes oportunidades para os
próximos anos no Brasil e no mundo.

44
TEORIA EM PRÁTICA

Eduarda era uma arquiteta recém-formada quando pretendia


abrir um escritório para prestar serviços de consultoria em design
de interiores. Nessa época, ela resolveu fazer uma especialização
em gestão de projetos e, também, a participar de congressos e
workshops sobre o assunto que ocorriam em sua cidade.

Com sua persistência e autoconfiança, Eduarda decidiu inaugurar


seu escritório antes mesmo de concluir o curso de Pós-Graduação.
O seu comprometimento e persuasão possibilitaram a ela conhecer
empresários dispostos a investir no escritório que, em pouco tempo,
passou a ter 30 pessoas na equipe de elaboração de projetos.

Com o passar do tempo, Eduarda percebeu nichos no mercado de


design de interiores e, disposta a assumir riscos, inovou com uma
série de serviços de consultoria exclusivos, inclusive criando um
aplicativo para smartphones, que é uma aposta que fizeram com
recursos próprios que tornaram a ferramenta um diferencial para a
empresa. Com isso, Eduarda pretende ampliar a carteira de clientes
e melhorar o atendimento dos atuais.

Você consegue identificar características empreendedoras que


Eduarda teve para desenvolver seu próprio negócio?

Quais características empreendedoras Eduarda deve ter para


garantir o sucesso em sua empresa? Como é possível desenvolvê-
las?

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,


acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.

45
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis


em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.

Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de


autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.

Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da


nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!

Indicação 1

O capítulo Panorama do empreendedorismo e oportunidade


empreendedora, do livro Empreendedorismo e Inovação, apresenta
uma contextualização do tema no Brasil e no mundo, o surgimento
deste conceito e orientações para quem busca empreender nos dias
de hoje.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e


busque pelo título Empreendedorismo e Inovação.

ALMEIDA, Eder G. de; ALEIXO, Tayra C. N. Empreendedorismo e


Inovação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2020.

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Indicação 2

O capítulo Dicas para se tornar um empreendedor de sucesso, do


livro Empreendedorismo: dicas e planos de negócios para o século XXI,
apresenta dicas de marketing, finanças e planejamento para quem
pretende empreender.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e


busque pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual.

RAZZOLINI FILHO, Edelvino. Empreendedorismo: dicas e planos de


negócios para o século XXI. Curitiba: Editora Intersaberes, 2012.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste
Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho
da questão.

1. Antes de efetivamente abrir uma empresa, é necessário


que o empreendedor avalie o setor do mercado, invista em
planejamento e capacitação, bem como pondere os riscos que
serão assumidos neste novo negócio.

47
Além disso, é correto afirmar que o empreendedor deve:

a. Identificar produtos e serviços que possuem demanda na


sociedade e que ainda não foram atendidas.
b. Adentrar em mercados potencialmente lucrativos,
independentemente dos concorrentes que possa encontrar pelo
caminho.
c. Atuar em mercados desconhecidos e pouco difundidos,
independentemente dos riscos envolvidos.
d. Assumir todos os riscos necessários para criação da empresa.
e. Focar na execução e qualidade dos serviços, independentemente
das questões administrativas e financeiras da empresa.

2. O empreendedor deve estar atento a diversos fatores antes de


criar seu próprio negócio, isso porque há etapas que podem
determinar o sucesso de uma empresa antes mesmo do início
da operação.

Dessa forma, a principal sugestão aos profissionais que


pretendem empreender, é que avaliem o tipo de negócio que
possuem familiaridade e procurem atuar em áreas onde haja
mais demanda do que a oferta, o que facilitará sua inserção
no mercado.

Das lições aprendidas, assinale qual das ações e características


abaixo é dispensável ao empreendedor visando o sucesso e
progresso de uma empresa.

a. Contato com empresas e clientes (networking).


b. Capacitação e aperfeiçoamento pessoal e da equipe.
c. Conhecimento do mercado onde pretende atuar.
d. Boa remuneração é fundamental para garantir sua
produtividade.
e. Espírito de liderança e bom relacionamento com a equipe.
48
GABARITO

Questão 1 - Resposta A
Resolução: É fundamental que o empreendedor entenda as
necessidades da sociedade, para garantir que o serviço ou
produto que é oferecido tenha demanda e atenda ao mercado.
Não avaliar adequadamente os riscos envolvidos e as empresas
concorrentes, podem levar à falência do negócio ainda nos
primeiros meses. Da mesma forma, atuar em mercados
desconhecidos e não considerar aspectos administrativos e
financeiros implica em riscos que devem ser evitados pelo
empreendedor.

Questão 2 - Resposta D
Resolução: Das qualidades e ações necessárias ao
empreendedor, é importante destacar que o networking, os
investimentos em cursos, a capacitação, o conhecimento na
área em que pretende empreender e o perfil do profissional
são muito importantes para o sucesso da empresa. Poderiam
ser citadas muitas outras características que cabem ao
empreendedor, mas a produtividade não pode estar vinculada
a questões como boa remuneração e estabilidade profissional,
porque uma empresa recém-criada pode não gerar lucros
recorrentes e as receitas estão suscetíveis às condições do
mercado.

49
BONS ESTUDOS!

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