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QUEM SOMOS
MISSÃO
VISÃO
VALORES
Planejamento De Obras
O planejamento de obras tem como objetivo principal prever os riscos, inconformidades e os impactos
positivos e negativos da construção do projeto, seja para a construtora ou para os clientes envolvidos.
O profissional responsável pelo planejamento deve elaborar uma série de estudos e cálculos para
avaliar em que circunstâncias a construção do empreendimento é mais rentável e econômica, tudo de
acordo com as políticas internas da empresa e das leis em vigor na região onde a obra acontecerá.
Através de um planejamento completo e detalhado, a empresa pode ter uma visão real da obra, com
base para a tomada de decisões adequadas ao longo da execução do projeto. Por isso, é
fundamental que os profissionais responsáveis por cada etapa do planejamento conheçam bem as
particularidades do setor e saibam gerenciar tarefas e pendências de forma otimizada e inteligente.
Na hora de executar todas essas atividades, o profissional precisa ir além e pensar todos os
resultados com foco na redução de desperdícios e do retrabalho, além de prever possíveis erros e
imprevistos que possam comprometer o prazo de conclusão da obra.
Viabilidade
Também é necessário avaliar o fluxo de caixa da construtora – ou seja, se ela possui dinheiro para
cobrir os custos operacionais da obra antes de começar a lucrar com ela – e se as condições
econômicas e do mercado são favoráveis para a realização do projeto naquele momento.
Orçamento De Obras
Talvez o orçamento seja a parte mais importante do planejamento de obras – com um orçamento
errado ou incompleto, a empresa pode ter prejuízos enormes ou até mesmo ser obrigada a paralisar
os trabalhos no canteiro por falta de verba. Apesar de extremas, essas duas situações são mais
comuns do que se pensa, já o cálculo das variáveis é extenso e depende de itens como o BDI
(Benefícios e Despesas Indiretas), preço final de venda dos imóveis, cronograma físico-financeiro,
atividades a serem terceirizadas e encargos trabalhistas dos funcionários.
Além disso, o orçamento de obras pode seguir quatro metodologias diferentes, que envolvem menos
ou mais detalhes a respeito das variáveis envolvidas: estimativa de custos, orçamento preliminar,
estimativa por etapa da obra e orçamento analítico. O grande erro é pensar que essas metodologias
são opostas, quando na verdade são complementares, e não dispensam o foco na exatidão e no
detalhamento dos resultados obtidos.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
Outra metodologia frequentemente utilizada é o manual PMBOK, idealizado pelo Project Management
Institute (PMI). O estudo aborda as melhores práticas e os conhecimentos necessários para uma
gestão de projetos otimizada, sendo uma referência para os gestores de projetos de construção civil e
tecnologia de todo o mundo.
Sem um planejamento, podemos dizer que é impossível executar qualquer obra. O bom planejamento
serve como guia para todas as etapas da obra, desde os estudos preliminares até a execução dos
serviços, a alocação de recursos, a troca de informações a venda dos imóveis ou unidades
construídas.
No geral, ao menos 25% do tempo dos profissionais que gerenciam o canteiro de obras será
gasto apenas para solucionar problemas e imprevistos. Este tempo pode ser diminuído com um
planejamento de obras eficiente e conectado às demais etapas do projeto, onde os profissionais
envolvidos podem gerenciar suas atividades com efetividade e tomar decisões estratégicas ágeis
quando necessário.
Uma matéria da Revista Exame em 2015, chamada, demonstra como a falta de planejamento de obra
prejudica a construção no Brasil. De acordo com a reportagem, o costume brasileiro é dedicar pouco
tempo da obra para o planejamento, ⅕ do total. Em países mais desenvolvidos, a elaboração de
projetos, montagem dos cronogramas e as projeções de custos consomem muito mais tempo: cerca
de 40% do tempo previsto para uma obra no Japão; na Alemanha, 50%.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
As linhas de metrô do Rio de Janeiro, que começaram a operar em 1993, hoje são praticamente as
mesmas. O trem de superfície apenas melhorou com as obras das Olimpíadas – outro exemplo de
como somos ruins em planejar e executar dentro dos prazos.
E Então, Vamos Detalhar Passo A Passo Como Fazer Um Bom Planejamento De Obra?
Antes de mais nada, é preciso saber se a empresa tem dinheiro em caixa suficiente para cobrir os
custos operacionais. Caso haja, é preciso avaliar se o novo projeto vai trazer lucro ou não. Ou seja, é
preciso fazer um estudo de viabilidade financeira da obra!
Se você já faz um controle bem organizado dos custos das suas obras, prever o desembolso e o
lucro para a próxima não deve ser grande problema.
Para obter o máximo de confiabilidade no seu estudo de viabilidade econômica o mais recomendado
é munir-se do máximo de informações possíveis.
Projetos e memoriais descritivos do empreendimento são bons pontos de partida para um estudo de
viabilidade econômica. Além disso, é importante ter dados que permitam prever o que esperar deste
empreendimento.
Algumas informações que podem ajudar no seu planejamento de obra e estudo de viabilidade:
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• Cálculo de BDI
• Planejamento de vendas
O projeto é viável, você e sua empresa tomaram a decisão de construir: é hora de detalhar o
orçamento de obra! Essa etapa de orçamento é crucial para o planejamento de obra!
Você pode utilizar de planilhas para fazer este controle ou então automatizar o processo com um
ERP. O Sienge, por exemplo, permite utilizar informações do projeto desenvolvido em BIM para gerar
orçamentos automáticos.
Alguns dos itens que você não pode esquecer para um orçamento de obra eficiente são o
cálculo do BDI e do ROI esperado!
O índice BDI na Construção Civil – do Inglês Budget Difference Income ou Benefícios e Despesas
Indiretas em Português – é um elemento orçamentário específico para cada obra e que ajuda a
conseguir um preço de venda final melhor levando em conta os custos indiretos. Estes custos
indiretos são geralmente tributos municipais, estaduais, margem de incerteza, etc. Para saber mais
sobre como calcular o BDI no orçamento da sua obra, leia nosso post completo sobre o
assunto.
Neste exemplo, supondo que o ganho no seu empreendimento tenha sido 500 mil reais e o
investimento inicial tenha sido de 100 mil reais, temos:
ROI = 4
O resultado significa que o retorno foi de quatro vezes o investimento inicial. Para você obter o ROI
em forma de porcentagem, é só multiplicar o resultado por 100. Nesse caso, seria de 400%.
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Com o orçamento detalhado e definido, o Cronograma Físico-Financeiro é o próximo passo: com ele
você consegue distribuir os custos por data e etapa da obra.
a. Mapear todas as atividades e custos relacionados desde o começo até o fim da obra
Ainda durante a fase de projeto já é importante se preocupar com a regularização da sua obra! A
burocracia para conseguir todas as permissões e licenças de um empreendimento pode empurrar os
prazos para frente e causar alterações no projeto. Ou seja, custos extra!
Uma obra sem os requisitos necessários pode receber multas e notificações! Fique atento para
ter tudo que é preciso no seu planejamento de obra! Verifique se o seu canteiro tem tudo que é
exigido, como por exemplo a placa indicando o responsável técnico, espaço dedicado para
armazenamento de materiais, cercamento com tapumes e passagem para pedestres.
Preste atenção aos requisitos necessários para a regularização e licenciamento da obra, como:
• Matrícula do imóvel
• Projeto Arquitetônico
• Alvará de Construção
• Habite-se
• Registro do imóvel
A execução da obra precisa ser acompanhada e avaliada constantemente. Esse é o ponto nervoso
que garante o sucesso de um planejamento de obra ou não!
Para garantir uma equipe de execução eficiente e organizada, é essencial ter ou contratar um time
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excelente.
Avalie o que é mais vantajoso para sua empresa: aumentar o time de execução ou terceirizar a
empreitada.
Se a mão de obra for terceirizada, é preciso ter ainda mais cuidado – especialmente com
o contrato de empreitada/prestação de serviços. A terceirização da mão de obra é uma boa saída,
mas está mais propensa à processos trabalhistas.
Caso queira contratar uma equipe para prestar serviços na sua obra, nós temos um Modelo de
Contrato de Prestação de Serviços de Construção que pode ajudar. O documento foi revisado por
nosso assessor jurídico e está disponível gratuitamente.
• Segurança do trabalho
A integridade dos trabalhadores do canteiro de obra deve ser sempre uma prioridade! Acidentes
instalam um clima de incerteza, prejudicam o trabalhador, a empresa e a equipe. Para prevenir
ocorrências no canteiro de obra é bom garantir:
– Cercar a obra com tapumes, andaimes e telas de segurança para evitar acidentes com pedestres
• Diário de Obra
O diário de obras é um documento muito importante para o planejamento de obra porque dá uma
visão real do que está acontecendo na construção. Preenchê-lo e manter um histórico
proporciona uma visão da evolução da obra dia a dia e facilita quando há alguma dúvida ou
impasse sobre atrasos ou medições.
Por exemplo, se uma concretagem estava agendada para um dia em que choveu e teve que ser
adiada, esse fato deve constar no diário de obras.
A verdade é que um bom planejamento de obra não vai exigir muitas mudanças ou revisões.
Porém, quando se verifica que o previsto está longe do realizado, é preciso reformular e adaptar.
Estes ajustes são essenciais para ter um método cada vez mais afinado e preciso.
Se formos nos basear nas práticas mais eficientes, podemos adotar métodos como Lean
Construction e o Método Tempo-Caminho, por exemplo.
• Lean Construction
O método de Lean Construction é baseado em uma linha japonesa de pensamento que procura
trabalhar com construções enxutas. Ou seja, o foco é comprar e armazenar apenas a quantidade de
material necessária para cada etapa, evitando o desperdício. Essa prática baseia-se muito na
corrente do toyotismo.
O planejamento de obras Tempo-Caminho ajuda a definir diferentes prazos de execução para cada
tarefa. Por exemplo o tempo dedicado à Estrutura em uma obra deve ser maior do que o tempo
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
dedicado à Alvenaria. O responsável pelo planejamento de obra pode controlar e prever esses
tempos diferentes através de gráficos. Saiba mais sobre o assunto lendo o nosso post.
O momento de entregar as chaves com o imóvel pronto para ser usado costuma ser especial para
quem vai ocupá-lo. Planeje este ato e garanta que tudo está em ordem para que seu cliente possa
aproveitar ao máximo o novo empreendimento!
Um documento que ajuda bastante a conservar a integridade do trabalho da sua equipe e evita o
desgaste dos imóveis é o Manual do Proprietário de Imóveis. Nós preparamos um modelo
gratuito que você pode usar com os seus clientes!
O planejamento de obras tem vários fatores que o alteram e precisa ser muito bem feito e
monitorado. É preciso tomar cuidado para não se perder no meio de tantas informações e
prazos. É nessa hora que a tecnologia se torna uma grande aliada!
• mão-de-obra;
• materiais;
• equipamentos.
Esses recursos são aplicados diretamente as atividades, agregando valor ao produto final.
O planejamento desses recursos que são aplicados diretamente ao projeto e devem ser previamente
definido dentro de um plano de condições de:
• prazo;
• custo;
• qualidade;
• risco.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
O projeto para atingir todos os seus objetivos, deve ser planejado e gerenciado, durante todo o tempo
de execução até a sua conclusão, portanto o planejamento e o gerenciamento são as principais
ferramentas de sucesso de projeto.
• delegar responsabilidades;
A equipe de gerenciamento é o fator principal para que se tenha um bom desenvolvimento e controle
da produtividade da mão-de-obra, da qualidade final dos serviços e na criação de indicadores e
índices de composição, criando assim um banco de dados para a empresa, essa equipe também tem
um papel importante nas tomadas de decisões e na implementação do projeto.
Planejar é traçar objetivos e metas, visando o sucesso do projeto, ou seja, é o futuro planejado.
Gerenciar é realizar os objetivos e as metas, alcançando o sucesso planejado, ou seja, é o presente
gerenciado a cada dia.
A viabilidade começa aqui, onde técnicas e métodos de construção, juntamente com os materiais
especificados para os serviços, geram estimativas que vão ser confrontadas com os recursos
envolvidos.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
O desenvolvimento de um projeto deve atingir um nível que se permita calcular uma estimativa
definida, onde plantas específicas e detalhes vão possibilitar controle de custos razoáveis. A
sofisticação e a urgência de prazos vão ser fatores básicos para se determinar o grau de precisão de
um trabalho.
Alguns diriam com propriedade, que viabilidade é algo mais que um orçamento, planilhas e
cronogramas. Que quando vamos realizar um empreendimento/investimento, independente do seu
porte, ocupação e uso, devemos fazer um estudo de viabilidade:
Pode-se ter o orçamento correto, mas se não existe possibilidade de retorno financeiro, o estudo de
empreendimento deve ser revisto.
Alem disto devemos verificar se dispomos dos recursos financeiros demandados nos estudos de
viabilidade, pois a viabilidade deve ser técnico-economica e também financeira, a insuficiência de
recursos para atender o projeto de engenharia com economia, inviabiliza os estudos anteriores.
A viabilidade executiva deve atender os estudos definidos, analisando totalmente todos os três
aspectos:
- A Engenharia,
- A Economia, e
- O Financeiro.
Quando se planeja uma obra, o planejador deve dominar de maneira segura e global todo o
empreendimento adquirindo um alto grau de conhecimento do projeto, permitindo mais eficiência na
execução dos trabalhos.
O que se tem que ter em mente é o pleno conhecimento da obra. Com a elaboração do planejamento
o profissional tem a oportunidade do estudo dos projetos, bem como, a análise do método
construtivo, a produtividade considerada no orçamento e o período trabalhável em cada frente de
serviço.
Quanto mais o planejamento é eficaz consegue-se a garantia de qualidade e produtividade das obras,
racionalização e economia de materiais e serviços, treinamento da mão de obra, entre outros.
Análises Preliminares
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lucro e o prazo de execução, sempre tentando empregar técnicas construtivas que ofereçam rapidez,
economia e redução da geração de resíduos.
O mercado da Construção Civil está cada vez mais exigente, sempre buscando a qualidade e o
menor custo. Uma obra para ser bem executada e gerar lucros para o negócio, necessita, antes de
tudo, de um bom planejamento e gerenciamento em todas as suas etapas, principalmente em sua
fase de projetos.
Porém a área de planejamento vem sendo “introduzida” no mercado, e para alguns setores aparece
de forma embrionária. Essa situação vem sofrendo mudanças à medida que os empreendimentos
percebem a necessidade do planejamento para a adequação de prazos e custos. Muitos profissionais
vêm se capacitando na área e à medida que a demanda cresce surgem novas instituição com curso
de capacitação.
O planejamento e o controle permitem uma visão real da obra, servindo de base confiável para as
decisões que deveram ser tomadas.
Por meio de análise o planejador, pode trabalhar de forma mais assertiva com as folgas das
atividades e tomar decisões importantes como nivelar recursos, protelar a alocação de determinados
equipamentos.
Um fator importante é a comunicação entre os Stakeholders tendo como função disciplinar e unificar
o entendimento da equipe, tornando consensual o plano de ataque da obra.
De acordo com os planos de execuções, de modo que os programas preestabelecidos possam ser
atendidos com economia e eficiência. Dessa forma, o planejamento é a definição do momento em
que cada atividade deve ser concluída e o desenvolvimento de um plano de produção que mostre as
entregas das atividades conforme necessidade e ordem de execução. Além disso, o mesmo é
responsável em demonstrar o tipo de atividade a serem executados, quando executar, os sistemas
construtivos e os recursos utilizados (CARDOSO; ERDMANN, 2001).
Realizado para antecipar uma ação futura almejada, usando de meios eficazes para materializá-la. O
objetivo do planejamento é reduzir o custo, juntamente com o tempo de execução dos projetos e as
incertezas relacionadas ao seu escopo. Do mesmo modo, Santoset al. (1992 apud SANTOS;
MENDES, 2001) cita que o planejamento é considerado como processo de tomada de decisão e
ações necessárias para transformar o estágio inicial de um empreendimento em um desejado estágio
final.
• Demonstrar através de relatórios e gráficos, o avanço físico, para dar subsídios de tomada de
decisão à gerência do contrato.
• Efetuar a análise crítica do avanço físico da obra e resultados que interferem na conclusão da
mesma, através dos relatórios enviados semanalmente.
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• Avaliação da disponibilização de recursos para cumprimento dos prazos, análise das programações
semanais.
Para a construção da curva S baseada na experiência prévia deve-se adotar a seguinte sequência.
• Traçar o cronograma de Gantt indicando o prazo previsto para cada atividade principal,
Como exemplo podemos usar o item Terraplanagem que corresponde a 3% do custo total da obra
representado na figura, portanto, seu peso relativo é 3.
Calcular o progresso ou grau de andamento previsto para o empreendimento ao final de cada período
(mês, quinzena, semana, etc.), por meio as soma dos percentuais de cada item naquele período.
APP=∑ PR X API
O traçado dos pontos referentes ao progresso (andamento), previsto no final de cada período,
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
formará um “S” ou seja, a curva “S” representando o andamento previsto do projeto. Esta curva
encontra-se representada em tracejado na figura anterior.
Na fase de controle será traçada a curva do realizado procedendo-se de forma análoga, mas agora
utilizando os valores medidos, período por período.
ARP=∑ PR X ARI
A construção civil é uma atividade que envolve grande quantidade de variáveis e se desenvolve em
um ambiente dinâmico e mutável. O planejamento da obra é um dos principais aspectos do
gerenciamento, que envolve também orçamento, compras, gestão de pessoas, comunicação, gestão
de riscos etc.
A deficiência do planejamento pode trazer consequências desastrosas para uma obra e, por
extensão, para a empresa que a executa. Um descuido em uma atividade pode acarretar atrasos e
escalada de custos, assim como colocar em risco o sucesso do empreendimento.
Não importa em que área, você planeja o tempo todo. Ao dormir pensando no que/como fazer no dia
seguinte até na hora de acordar planejando durante o dia. Como para toda ação, existe uma reação,
quanto maior tempo alocado no planejamento, menor será o tempo desperdiçado, especialmente
quando pensamos em projetos voltados a Engenharia Civil e ao planejamento e controle de obras.
Mesmo inconscientemente você planeja e faz o controle na forma de dirigir, verificando outras rotas
ou o transito e sentindo o veículo.
O planejamento de projetos na área de construção civil é capaz de dominar com segurança não
apenas o investimento e a injeção de capital neste tipo de mercado, mas também possibilitar o
controle no tempo de execução.
O diagnóstico correto das informações e de todo esse estudo de planejamento e controle de obras,
permite e conduz o gestor de projetos a aperfeiçoar o melhor desenvolvimento do próprio projeto I.
Isto torna possível otimizar os recursos na atividade de forma a proporcionar melhor desempenho e
ganhos para a própria empresa.
Até o final da década de 70, quase todas as empresas nessa área da construção civil eram
financiadas pelo estado não tendo por isso, nenhum tipo de preocupação relevante sobre
como evoluir tecnologicamente nesse mercado
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Com a diminuição da influência estatal nessa área, acabou por aumentar os juros, aumentou também
às exigências no âmbito da competitividade e afetou o nível da qualidade dos serviços.
Isso tudo ocorreu em função dos possíveis riscos de investimento por parte dos investidores que
agora trabalhavam em parceria com o governo.
Com a crise mundial de 2008/2009 o mercado construtivo desacelerou, mas a União promoveu novos
programas e projetos que estimularão e mantiveram o mercado em pleno crescimento.
Mercado este que busca cada dia mais se informatizar e controlar mais seus processos.
Em um futuro bem próximo o planejamento e controle de obras será realizado sem papel.Com
dispositivos interativos e conectados, permitindo um projetista e/ou engenheiro explicar o projeto e
seus detalhes remotamente.
Isto é feito através de estudos, diagnósticos e também através da identificação de desvios ocorridos
em relação ao próprio planejamento inicial.
Segundo Machado, 2003, Araújo e Meira, 1998, O controle pode ser realizado em 3 dimensões:
• Física;
• Econômica;
• Financeira.
Já quando se trata de analisar os recursos humanos (mão de obra), o problema já entra em outro
tipo de esfera.
Nesse sentido, o empreendedor necessita encontrar meios para gestionar e dimensionar todas essas
necessidades profissionais para conseguir finalizar com excelência a execução de uma obra.
Mais importante ainda é observar que o empreendedor deverá ter uma consciência de que deve
valorizar ao máximo a fase que antecede a execução:
DESSA FORMA PODEMOS CONCLUIR QUE A FASE “PROJETO” É FINITA, SINGULAR E POSSUI
OBJETIVOS BEM DEFINIDOS EM FUNÇÃO DE UM PROBLEMA ESPECIFICO.
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Relevâncias De Planejamento
• Fazer um estudo prévio do custo e das condições em que o edifício será submetido;
• Assegurar qualidade do projeto, tendo a consciência de que o custo aumentará de acordo com
o tempo gasto na elaboração do projeto.
• Desenvolver trabalhos que definam de forma sóbria uma construção capaz de atender as
necessidades do usuário;
Abaixo segue algumas etapas importantes para definição de modelos para o planejamento e controle
de obras:
Planejamento Clássico
• Desvantagens: Não há variações dos recursos utilizados, pois as variações positivas não
são registradas existindo muita perda de recursos não levando em consideração o ambiente
que receberá a obra.
Processo Produtivo
• Vantagens: A busca por fornecedores e recursos permitindo avaliar o custo de todo o processo.
• Desvantagens: Para que a avaliação desse custo seja o mais próximo do real se faz necessário ter
em mãos todas as informações relevantes para a compreensão da produtividade o que gera também
altos custos para o empreendedor
Diagnóstico Da Empresa
Elabora uma estimativa de custos da empresa identificando os fatores críticos e importantes para o
sucesso.
• Vantagens: Analisa de projetos com maior qualidade, menor custo e tempo. Promove
um enriquecimento dos colaboradores em todos os aspectos financeiros.
• Desvantagens: Sem uma equipe muito atenta aos acontecimentos não é possível identificar
corretamente os fatores críticos que promovem esse sucesso supracitado fazendo que o
planejamento fixe suas propostas em bases equivocadas.
Sequencial
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
Avaliação de interfaces departamentacionais com o envolvimento de vários auditores para ajudar nas
avaliações.
Ritmo de Execução
Cadencia o ritmo executivo. Taxa de produção onde todas as tarefas se apresentam críticas.
• Desvantagens: Para que funcione bem, todas as atividades têm que ser corretamente
definidas para que não haja mão de obra ociosa in loco.
Objetivos Do Trabalho
Vale ressaltar que em todo planejamento e controle de obras existem riscos potenciais que devem
ser levados em conta quando você está planejando para definir um investimento na área da
construção civil.
Por isso se faz necessário que os gestores e profissionais da área sigam a risca os objetivos do
trabalho e se concentrem para esclarecerem qualquer tipo de restrições que possa surgir no decorrer
do projeto.
É necessário desenvolver um meio termo para essa situação, sem ser excessivamente detalhado
porem com diretrizes norteadas pelo diretor da obra com tarefas a serem executadas diariamente até
a conclusão da obra.
• Alterações ao projeto;
• Distúrbios;
• Alterações;
• Nível de Contribuição;
Todos esses indicativos são importantes para a execução do trabalho de forma bem feita e é
baseado em compromissos e pressupostos desenvolvidos nas diferentes fases do processo de
planejamento.
Exemplo de Planejamento
Veja que planejamento e controle estão sempre juntos, isto é claro pois são atividades mutuamente
exclusivas: uma não existe sem a outra.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
O planejamento e controle de obras e todos os outros componentes que fazem parte do processo
de elaboração de projetos para execução de uma obra.
Isto permite não só reduzir o número de alterações solicitadas para o projeto (em boa hora), mas
também aumentando o fluxo de informações e esclarecendo o diálogo global entre todos os
controladores e participantes do processo.
As inúmeras reuniões com uma equipe de especialistas também surgem para facilitar o
planejamento, sem que seja necessário, por exemplo, confrontos de nenhuma natureza com as
partes envolvidas.
As inúmeras implantações geradas nestas reuniões acabam sempre resultando em uma espécie de
cumplicidade que dá origem a um melhor cumprimento de prazos, melhor redução de custos, melhor
desempenho da mão de obra e uma execução exemplar do projeto planejado.
Veja como utilizar o Cronograma Físico-Financeiro para melhorar a gestão da sua obra e não
estourar o orçamento ou os prazos
Esse tipo de controle ajuda diretamente na gestão de obra verificando como está a realidade da
execução em relação ao que foi planejado, permitindo ajustes nas equipes de obra e permitindo a
previsibilidade dos custos. É importante ressaltar que é possível aplicar o cronograma físico-
financeiro em vários tipos de obra e de diferentes naturezas: podem ser prédios, casas, indústrias,
estradas, empreendimentos novos, reformas, instalações, recuperações, etc. Basta adaptar a
ferramenta à realidade da sua obra.
Além de tudo, o cronograma físico-financeiro está previsto nas normas da ABNT para controle das
atividades executivas de uma obra, essencialmente na Norma 13531 da ABNT no seguinte parágrafo:
“3.3.6 As atividade técnicas de projeto devem ser apresentadas em cronograma físico-financeiro que
informe os prazos necessários, as datas dos eventos e os seus custos.”
Levando isso em conta, temos que os requisitos básicos de um cronograma físico-financeiro são:
mostrar o progresso da obra (em porcentagem), os gastos com a obra (R$) e o detalhamento por
períodos. Por exemplo: Fundação (50%) – R$5.000,00 – Janeiro-Março . Isso significa que 50% da
fundação da obra ficou pronta entre janeiro e março, com um custo (até o momento) de R$5.000,00.
Isso permite prever, por exemplo, que independente do planejamento anterior, os gastos com os
outros 50% provavelmente serão em torno de R$5.000,00.
Quer saber as vantagens de trabalhar com um cronograma físico-financeiro? Aqui estão algumas:
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil (e outras instituições que trabalham com
financiamento de imóveis e fornecem recursos para empresas que investem em construção)
geralmente trabalham com o Cronograma Físico-Financeiro como ferramenta de controle. Esse
documento é, muitas vezes, pré-requisito para liberação de recursos, e deve ser atualizado ou
desenvolvido por orçamentistas qualificados.
Controlar o dinheiro que entra e sai da sua empresa é essencial para a saúde financeira do negócio,
e não seria diferente com cada obra em particular. O orçamento e o prazo definidos para cada
empreendimento, se estourados, trazem custos extras e incômodos a serem resolvidos por todos na
empresa: desde o canteiro de obra até a diretoria. O cronograma físico-financeiro permite ver onde
estão os desembolsos de acordo com a etapa da obra e o período. Dessa forma é possível agir
rapidamente caso algo desvie muito do planejado, comunicar os responsáveis, ajustar outras etapas
para que fiquem mais econômicas e várias outras medidas de correção para chegar ao final da obra
com o mínimo de desvios entre planejamento e execução.
A partir do controle do que foi realizado em quanto tempo e a que custo financeiro, é possível fazer
uma análise rápida que permite ter ideia de onde estão as lacunas de produtividade. Por exemplo, se
o prazo inicial planejado para a etapa de acabamento era de 10 meses e o período de execução foi
de 20 meses, vale a pena atentar para quais fatores influenciaram nesse atraso. Pode ser que tenha
havido falta de material, que a equipe tenha sofrido com falta de pessoal ou qualquer outro problema
que poderia ter sido evitado. Um acompanhamento executivo da obra permite esses insights que
podem melhorar muito a gestão de obra.
O objetivo principal de determinar prazos e metas financeiras é para que eles sejam cumpridos,
portanto de nada adianta colocar objetivos irreais para as equipes de obra e financeira. Quanto mais
se planeja, mais fácil fica de prever cenários e encontrar padrões. Por exemplo, após executar 3
obras do mesmo porte com a mesma equipe, é possível ter uma média do tempo e do custo de cada
etapa. Verificando se os prazos e metas foram estourados ou não, tem-se uma medida do quanto o
planejamento condiz com a execução. Dessa forma o cronograma fica cada vez mais inteligente e
adaptado à realidade da empresa. Se for o caso de precisar modificar algum desses itens, é fácil
analisar e verificar onde são necessárias mudanças.
Este trabalho visa apresentar os conceitos fundamentais e o papel que cabe ao planejamento físico-
financeiro no gerenciamento de implantação de empreendimentos.
Nessa integração distinguem-se fatores integrandos (os operandos) de cunho conteudístico, e fatores
de integração (os operadores) de cunho metodológico.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
Os fatores integrandos, de cunho conteudístico, reduzem-se basicamente a quatro, não importa qual
seja o empreendimento:
a) projetos;
c) equipamentos
d) recursos monetários.
Este quarto fator - monetário - é por assim dizer um fator último ao qual todos os demais fatores
conteudísticos podem ser reduzidos.
a) fiscalização;
b) coordenação;
c) planejamento;
d) informática.
Aqui, também, o último fator de integração - a informática - pode ser condiderado, por analogia, a
moeda de conversão dos três fatores precedentes.
Sob a designação ampla de' 'informática" estão englobados não apenas a' 'matéria'' - as informações
- com a qual operam os três outros fatores metodológicos (supervisão, coordenação e planejamento),
mas também, e talvez principalmente, o "sistema" de informação, tanto o suporte hardware como
o software.
O elenco de restrições em face das quais a integração daqueles fluxos deve ser otimizada, é o
seguinte:
a) qualidade;
b) custos;
c) prazos;
d) segurança
e) realização pessoal;
Poder-se-ia tentar uma representação gráfica destes conceitos utilizando a notação de Venn-Euler,
como representada nas figuras 1, 2 e 3, que mostram o gerenciamento da implantação de um
empreendimento.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
Nessas figuras, os três primeiros fatores conteudísticos são representados por três círculos secantes
entre si, representando respectivamente projetos, obras e equipamentos.
Estes fluxos de fatores não são absolutamente independentes entre si, quer lógica quer
cronologicamente. Esquematicamente a sua integração para gerar um empreendimento pode ser
simbolizada pelos três círculos secantes da figura 1.
A regulação do fluxo desses três fatores básicos, responsável portanto pela sua integração, é o que
se entende pela função de gerenciamento do empreendimento. Na figura 2, ele é representado pelo
círculo sombreado que circunscreve as áreas comuns aos três iniciais.
As demais áreas de cada círculo que recaem na sombra do círculo que simboliza o gerenciamento
estão sujeitas a determinadas regulações que adiante são explicitadas.
A figura 3.1 simboliza a área de gerenciamento, com atuação direta sobre cada um dos fluxos
isoladamente. É o domínio da fiscalização. Tradicionalmente em nosso meio essa função é
designada por controle do projeto, supervisão de obras e inspeção de qualidade, respectivamente
para cada fator integrado.
A figura 3.2 representa o segundo nível de complexidade: o domínio do gerenciamento que abrange
as interfaces dos campos dos fatores básicos dois a dois. Este fator é denominado coordenações.
As interfaces resultantes da integração dos três fluxos não são neutras, mas vivas, e mantêm um
intercâmbio entre os dois respectivos campos que demandam uma coordenação muito atuante para o
desenvolvimento harmonioso do empreendimento.
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A interface projeto versus obra requer a coordenação do intercâmbio seguinte: num sentido, o
fornecimento das informações de projeto (desenhos e especificações), nas prioridades e ritmo
consentâneos com o desenvolvimento da obra; de outro lado, o feedback de informações de terreno,
de métodos construtivos e de todos os fatos novos revelados pelo avanço das obras, relevantes para
o desenvolvimento do projeto.
A interface equipamento versus projeto demanda uma coordenação crucial: de um lado o projeto
básico define os parâmetros de processo, com os quais se faz a aquisição dos equipamentos, e
reflexivamente as características geométricas e os esforços solicitantes desenvolvidos pelos
equipamentos condicionam o desenvolvimento do projeto executivo.
A interface obra versus equipamento por sua vez também requer uma coordenação típica: de um
lado, a empreiteira de montagens (a interface com a obra civil é mais pacífica) desenvolvendo os
trabalhos dentro de prioridades definidas pela programação geral e das exigências contratuais; de
outro lado, o fabricante fazendo a supervisão técnica consentânea com a responsabilidade pelo
desempenho dos equipamentos. Há também o fluxo de materiais (aqui genericamente englobados na
designação "equipamentos") que se origina no domínio E, os quais são necessários principalmente às
instalações e sistema de unidade (domínio 0).
Ao último nível da escala crescente de complexidade, o domínio do gerenciamento que cobre a área
comum aos três fatores conteudísticos básicos está representado na figura 3.3. Corresponde
ao planejamento e programação geral assim como o acompanhamento como feedback para
reprogramação.
O fator "informações", no diagrama proposto, pode ser representado pelas linhas (arcos) que definem
as fronteiras dos outros três fatores metodológicos. Esta representação ilustra o aspecto apontado
segundo o qual todos os demais fatores metodológicos em última análise se resolvem no fator
informações. Significa que os caminhos preferenciais de troca de informações, conforme a figura 4,
são entre:
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Dentre os fatores metodológicos, "a informação" é de todos o mais crucial pelas razões seguintes:
a) a sua abordagem formal não faz parte da tradição técnica, porque é uma conquista recente para a
engenharia;
b) quando desvirtuada a sua finalidade, converte-se nvm dos instrumentos preferenciais para a
proliferação da burocracia (quando a informação se converte em sua própria finalidade);
Dessa forma fica representado com clareza o lugar lógico que cabe ao planejamento, dentro de uma
concepção de gerenciamento integrado, no cerne do próprio gerenciamento.
Isso permitiria reordenar os fatores de integração, que constituem o gerenciamento, de acordo com a
seguinte seqüência:
- informática;
- fiscalização;
- coordenação;
- planejamento.
Assim dispostos, esses fatores estão ordenados na razão crescente do seu poder de integração. O
planejamento, como adiante será discutido, é o fator por excelência de integração dos fluxos
conteudísticos. Ele concebe o empreendimento como totalidade na sua fase estratégica, analisa-o
nos seus integrantes no momento lógico do planejamento básico e reconstitui a síntese no momento
do planejamento executivo e dos controles. É, por assim dizer, o alfa e o ômega da função
gerenciamento.
A maior ou menor complexidade do empreendimento pode ser ilustrada pela maior ou menor
interseção dos círculos representativos de cada um dos fatores, conforme a figura 5.
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À medida que aumenta a área de interseção entre os dois círculos, a interdependência entre dois
fatores cresce, a interface torna-se mais delicada, a coordenação requerida mais sofisticada; o
empreendimento se torna mais complexo e o corolário é evidente: à medida que aumentam as
interfaces entre fatores, cresce também a área comum representativa do planejamento. Portanto, a
importância do planejamento em um empreendimento cresce na razão direta da sua complexidade.
Subsidiariamente, a figura permite ilustrar um outro aspecto relevante: os fatores de integração, que
exprimem as funções básicas do gerenciamento, se configuram de maneira orgânica; isto é,
observam um forte grau de interdependência. É fácil verificar pelas figuras que um crescimento na
exigência de coordenações implica necessariamente um aumento de atuação do planejamento. Um
profundo imbricamento de fatores conteudísticos, no empreendimento extremamente complexo,
dramatiza a importância de planejamento, tornando as fiscalizações e, paradoxalmente, as
coordenações de importância secundária para o gerenciamento.
A incidência de cada fator conteudístico pode ser ilustrada no diagrama de Venn-Euler pela variação
do raio do círculo que representa cada um dos fatores básicos.
A ênfase de cada fator conteudístico pode ser estabelecida pela importância quantitativa (ou pelo
custo) do respectivo fator. Outra maneira, mais adequada, de se estabelecer a importância relativa de
cada fator conteudístico (operando) é pela exigência gerencial que introduz, ou seja, pela importância
do fator metodológico que exige. A exigência gerencial será então uma decorrência, não apenas das
quantidades do fator conteudístico a ser gerado, mas do grau de sofisticação com que a sua geração
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integrada deve ser gerenciada. É evidente que a produção da mesma quantidade de concreto-massa
para uma barragem de gravidade requer um empenho gerencial muito menor que a produção da
mesma quantidade de concreto para o edifício de um reator atômico.
Se considerarmos o fator maior como sendo as obras e o menor os equipamentos, teremos o caso
típico de uma barragem de captação ou de regularização.
c) interface projeto versus obra e projeto versus equipamentos, a primeira de média e a segunda de
fraca complexidade.
A representação gráfica, conforme a figura 7, demandaria um círculo (obras) de raio bem superior aos
dois outros. As interseções entre os círculos do projeto e dos equipamentos assim como das obras
com os equipamentos seriam mínimas.
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Por essa razão, os círculos representativos dos três fatores decrescem nessa ordem. Recai
tipicamente dentro deste caso a implantação da primeira unidade industrial de produção de álcool a
partir da madeira, com transferência parcial de tecnologia do exterior.
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O mesmo aconteceu com a implantação da primeira unidade industrial de agregado leve obtido pela "
sinterização" do lodo digerido, após o tratamento secundário dos esgotos urbanos de São Paulo.
A mesma figura prestar-se-ia para ilustrar um critério diverso em que a incidência relativa
representasse a participação de cada fator na formação do investimento total. Mas essa ilustração
tem menos interesse do ponto de vista da representação da relevância do gerenciamento e de cada
um dos seus fatores integrandos.
A informatização do gerenciamento encontrou, sem dúvida, o seu verdadeiro caminho com o advento
dos microcomputadores.
É uma característica marcante do modelo gerencial preconizado nesta monografia o seu caráter
descentralizado em relação à empresa gerenciadora contratada. E os equipamentos de grande porte,
que até recentemente constituíam o hard disponível, obrigavam à centralização, devido a razões
técnicas, econômicas e operacionais. Era inevitável, portanto, ou a utilização restrita do
processamento ou a centralização do gerenciamento em torno de um pólo alheio a todos os
empreendimentos. Ambas as opções têm inconvenientes, mas seguramente o da centralização da
empresa de gerenciamento é o mais grave para cada empreendimento.
Os grandes equipamentos com a mobilização de quadros de pessoal técnico especializado, por sua
vez, traziam no bojo a burocratização, uma de cujas feições marcantes consiste em gerar
informações exclusivamente para arquivo. Ora, além de um custo inútil, gerar informações ociosas
afeta a eficiência do gerenciamento.
É um lugar-comum afirmar-se que o excesso de informações é pelo menos tão pernicioso quanto o
seu déficit.
Por outro lado, a geração de pesados arquivos de informações mortas afeta a virilidade do
gerenciamento.
Nesse contexto, entende-se como mensagem toda informação polarizada por uma finalidade. A
excelência, pois, do gerenciamento mede-se pela capacidade que ele demonstra em converter meras
informações conteudísticas em mensagens de decisão, ou comando e respectivos
controles (feedback de ambas).
A Concepção Organizacional
Essas funções permeiam todas as atividades gerenciais e a escolha dessa distinção como princípio
formador da estrutura organizacional prende-se a uma necessidade típica do nosso contexto técnico
e cultural.
Em princípio, as funções decisórias são exercidas pela própria entidade patrocinadora da implantação
do empreendimento (proprietária), enquanto as funções executivas podem ser delegadas, na
totalidade ou em parte, a uma entidade externa especializada no gerenciamento.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
a) evitar as mobilizações próprias de pessoal para atividades transitorias e, às vezes, muito diversas
de atividade-fim;
c) criar um mecanismo fértil de gerência pela colocação em confronto de duas forças que se
estimulam reciprocamente: o órgão decisorio que cobra desempenho do executivo e inversamente
este quecobra decisões daquele;
É o conjunto desses dois órgãos, um próprio e outro contratado, em interação, que constitui o sistema
gerencial preconizado, que deverá levar a uma minimização dos custos globais do empreendimento.
É evidente que a repartição dos contigentes entre pessoal próprio e pessoal da empresa contratada
dependerá em primeiro lugar do grau de integração do modelo gerencial. Se todas as atividades
gerenciais, na sua função executiva, no domínio de todos os fatores conteudísticos (projetos, obras,
suprimentos) forem delegadas, teremos o nível máximo de integração do gerenciamento e,
conseqüentemente, a mobilização mínima de pessoal próprio. Inversamente, o pessoal próprio
crescerá na razão direta dos fatores gerenciais que forem retidos em cada domínio conteudístico.
O modelo tem a flexibilidade suficiente para se acomodar a situações concretas em que a empresa
patrocinadora já disponha de alguns quadros gerenciais - embora não todos - e, por qualquer razão,
não cogite desmobilizá-los.
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Um segundo fator importante para a determinação da repartição dos contingentes entre pessoal
próprio e pessoal contratado reside na capacidade de simplificar as funções decisórias. Os atos
gerenciais decisórios são suscetíveis de distribuição em duas categorias fundamentais: decisões
rotineiras e decisões inéditas.
Os atos decisórios rotineiros podem ser governados por uma norma apriorística e com isso
convertidos em atos executivos, passíveis de serem delegados e controlados por amostragem. Desta
forma, o órgão decisório (órgão próprio) atuará por execeção (casos inéditos) e amostra (casos de
rotina). Em outras palavras, a decisão a respeito dos fatos inéditos será necessariamente sua,
sempre. E a decisão a respeito dos fatos rotineiros será delegada por norma e reverterá a si
episodicamente, quando um fato novo, externo ao domínio da rotina, intervier ou aleatoriamente, para
amostragem da aderência do desempenho concreto à norma estabelecida.
b) a contribuição genética ao sistema gerencial que cada uma das partes deve fazer: o órgão próprio
fazendo a ligação com os órgãos permanentes da empresa, transmite a identidade do
empreendimento e o órgão contratado (gerenciadora) transmitindo o know-how específico de
implantação (quando a entidade patrocinadora detém apenas know-how de operação do
empreendimento implantado);
d) a discriminação da função comandar, representada pelas ligações hierárquicas (em linha cheia na
figura), da função decidir, representada pelas ligações funcionais (em linha interrompida na figura).
Esses diagramas permitem também visualizar de maneira bem didática a ênfase do planejamento em
relação à complexidade do empreendimento e em relação à importância relativa de cada um dos
fatores integrandos.
Mas é uma visão estática. O planejamento, entretanto, é um fator dinâmico que, segundo a etapa em
que se encontra a implantação do empreendimento, assume características muito especiais.
1. Um ponto pode parecer paradoxal: o condicionamento do projeto básico pelo plano gerencial. O
plano gerencial - enquanto consolidação, de caráter sistêmico, das estratégias fundamentais de
implantação - pode afetar o desenho básico do projeto, no interesse da otimização conjunta dos
parâmetros que governam a implantação. Em outros termos, o como fazer está em inter-relação com
o que fazer, na etapa e tão-somente na etapa do projeto básico e do plano gerencial. É um fato
notório o paradoxo observado de que o projeto (enquanto desenho) não deve sofrer alterações
básicas após a demarragem e, no entanto, modificações básicas de fato ocorrem.
A razão em si é muito simples: é que o projeto (desenho) não é uma finalidade em si, mas sim o
empreendimento funcionando bem. Funcionar bem significa funcionar em condições de otimização
conjunta de diversos parâmetros restritivos, como custo, qualidade, prazo, segurança, etc.
A inter-relação plano gerencial versus projeto básico é a tentativa consciente de disciplinar e criar o
momento correto para as acomodações de projeto necessárias à otimização conjunta daqueles
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parâmetros e de reconhecer a igual dignidade de atuação do que e como fazer para o interesse final
do empreendimento.
2. A ligação orientada partindo no meio do bloco de uma tarefa significa que a tarefa subseqüente
será iniciada antes da conclusão do pojeto do processo. Da mesma forma, o planejamento básico é
iniciado bem antes da conclusão do projeto básico.
3. Duas tarefas articuladas entre si com uma dupla ligação em sentidos opostos significam
realimentação interna e reprogramação ou revisão de projeto executivo.
O Planejamento Estratégico
Esta é, portanto, a fase mais criativa do empreendimento, aquela que modela a personalidade do
adolescente, amadurecendo o seu crescimento e formando o seu caráter adulto.
- o plano gerencial;
- o planejamento básico;
- o orçamento do gerenciamento.
- eles devem ser concebidos em conjunto como um organismo vivo, para serem congruentes entre si,
sem redundâncias e sem lacunas;
- eles devem ser aperfeiçoados por aproximações sucessivas, como abordagem conjunta, pois o
procedimento converge rapidamente, evitando o perfeccionismo;
- eles são contingentes, isto é, imperfeitos, sempre suscetíveis de melhoria, mas a perfeição é um
horizonte, não um limiar de partida;
- a abordagem deve ser "personalizada", isto é, desenvolver os instrumentos para o objeto visado e a
partir dele. Jamais fazer caber o objeto - sempre inédito no leito de Procusto dos nossos
conhecimentos, ainda que vastos;
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- a atitude ao conceber os instrumentos deve ser de total docilidade ao objeto e extrair das exigências
interiores do mesmo as diretrizes, muito mais que da vaidade da própria ciência acadêmica do
técnico;
- a sensibilidade do técnico em gerenciamento é fundamental pois ele deverá criar, fazer escolhas
inspiradas em cada rodada de aprimoramento dos instrumenO planejamento básico estabelece a
maneira como tos. Não basta, portanto, o preparo teórico acrescido o empreendimento deverá ser
conduzido, realizando, do tirocínio; é indispensável a bossa, o dom das visões portanto, a
harmonização entre as exigências da lógica globais, unificadoras.
O Planejamento Básico
c) fornecerá também as metas para o planejamento executivo de cada lote, assim como a sistemática
uniforme segundo a qual cada contratado deverá desenvolver seu próprio planejamento executivo, a
fim de facultar o acompanhamento por parte da gerência.
O Planejamento Executivo
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O planejamento executivo é, ainda, de caráter descendente, isto é, parte das metas estabelecidas no
básico para deduzir as necessidades logísticas do empreendimento, isto é, a mobilização dos
recursos. É, portanto, atribuição típica de fornecedores e prestadores de serviços.
Nesta fase é exercido o controle, isto é, o dimensionamento dos desvios para a adoção de medidas
corretivas a fim de atingir os objetivos fixados.
Os Controles
Duas etapas adicionais de controles podem ser aduzidas ao planejamento: controle executivo e
controle final do desempenho.
O Planejamento Financeiro
- custos estimados;
- custos compromissados;
- custos realizados;
- desembolsos.
- indicadores de arquivo;
- coletas de preços;
O que caracteriza os custos estimados é o fato de não terem nenhuma garantia formal de sua
realização nos valores em que estão expressos. São valores projetados, fundamentados na
experiência setorial e no conhecimento do mercado.
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Os custos realizados (custos reais) são informações de valores geradas por um instrumento formal de
pagamento. Caracterizam-se pelo fato de serem informações retrospectivas, contrariamente aos
anteriores, que são informações projetivas, e pela sua consolidação, a menos das reivindicações
retroatuantes, decorrentes de lacunas contratuais ou de decisões que excedem os termos pactuados
em contrato.
A partir das diferentes noções de custos é possível estabelecer três orçamentos básicos de naturezas
diferentes e que são: o orçamento de custos estimados, o orçamento de custos compromissados e,
finalmente, o orçamento dos custos realizados.
O orçamento é uma informação gerada pela associação de uma planilha de quantidades físicas a um
elenco correspondente de custos, acrescida de uma provisão para as contingências correspondentes
ao grau de conhecimento daquelas duas categorias de parâmetros.
Esses dois parâmetros - quantidades e custos - assumem valores diferentes segundo o avanço da
implantação. De acordo com o estágio em que se encontra o desenvolvimento do projeto, resultará
uma planilha correspondente de quantidades:
São, obviamente, reservas feitas para cobrir o grau de desconhecimento dos usos dos recursos.
As fontes de recursos, por sua vez, acham-se também sujeitas a distorções aleatórias, como a erosão
inflacionária, as flutuações cambiais, etc.
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O quadro 2 apresenta os mesmos contingenciamentos relativos aos usos que o quadro 1, porém de
uma forma mais didática para a introdução dos diversos orçamentos associados às etapas
fundamentais do planejamento financeiro.
As etapas de planejamento financeiro são esquematicamente quatro, cada uma das quais dando
origem ao respectivo orçamento:
- orçamento de referência;
- orçamento básico;
- orçamento executivo;
- orçamento apropriado.
Para efeito das necessidades de planejamento financeiro, torna-se elucidativo examinar o quadro 3,
que relaciona os estágios fundamentais do planejamento com os graus de conhecimento dos custos.
O quadro é auto-explicativo, mostrando, para um determinado flash no tempo, a estrutura dos
orçamentos relativos aos diferentes estágios do planejamento financeiro.
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A primeira fórmula significa que o orçamento básico, segundo o estágio em que se encontrar o
planejamento do empreendimento, é constituído por algumas rubricas do básico (ΔOB) e pelo
somatório dos orçamentos executivos de / pacotes, acrescidos da reserva de contingência Δi.
Segundo o avanço do empreendimento, todavia, alguns pacotes encontrar-se-ão por contratar, outros
compromissados (já contratados), outros realizados e talvez alguns já consolidados (com termos de
encerramento, ou recebimento). Assim sendo, o perfil normal do orçamento básico de um
empreendimento desdobrado em diversos quinhões será uma agregação heterogênea de orçamentos
com informações a diferentes graus de conhecimento:
i 1 j 1 kl 1 l
onde: i + j + k + 1 = n
Embora o modelo teórico de gerenciamento, exposto anteriormente e ilustrado com o auxílio dos
diagramas de Venn-Euler, traduza perfeitamente o que é o planejamento como o fator mais viril de
integração dos quatro fatores conteudísticos, de fato, a geração e integração com os demais, de cada
um dos fatores conteudísticos, apresenta nuances especiais quanto ao planejamento.
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Um primeiro nível, mais rudimentar de controle de custos, consiste na apropriação dos custos reais,
de forma que, uma vez concluído o empreendimento, fica-se sabendo exatamente quanto custou.
Costuma ser usado para demonstrar o quanto as estimativas estavam erradas. É um controle
absolutamente póstumo e, se bem feito, proporciona uma boa autópsia, identificando de que
enfermidade o paciente veio a falecer. Apesar do seu caráter absolutamente passivo, esse controle
retrospectivo pode significar um excelente instrumento para o aprimoramento de empreendimentos
ulteriores. A experiência mostra, entretanto, que a utilidade desses instrumentos passivos de controle,
quando empregados com exclusividade, é ilusória na maioria das vezes, pois os custos apropriados
têm apresentado uma forte tendência divergente.
Um segundo nível, mais sofisticado, consiste num controle já provido de algum dinamismo.
O terceiro nível - que é aquele que desejamos expor - consiste num método totalmente dinâmico de
controle dos usos de recursos, atuando sobre eles durante o próprio processo de implantação e não
apenas a priori, de forma a manter metodicamente inalterada a programação das fontes que
condicionam a viabilidade inicial.
Este nível transcende os dois níveis anteriores, incluindo os aspectos úteis de ambos.
Uma analogia simples, extraída da física, ajuda a distinguir a diferença entre esses três níveis de
controles.
A analogia é feita entre a precisão em se alcançar, com um projétil, o alvo desejado e a precisão em
realizar a implantação de um empreendimento dentro das fronteiras de um valor programado na
época da sua demarragem.
Elementos da analogia:
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O primeiro nível de controle equivaleria a lançar o projétil, com um único disparo e, portanto, com
todas as estratégias acionadas irreversivelmente e registrar o afastamento observado em relação ao
alvo desejado. A reiteração dos tiros permite aprimorar as estratégias do tiro.
O segundo nível de controle consistiria em lançar o projétil, com todas as estratégias acionadas
irreversivelmente, mas com um acompanhamento da trajetória que permitisse prognosticar com
antecedência o lugar aproximado da queda, facultando algumas providências vitais, como por
exemplo: o evacuamento de uma comunidade ameaçada pelo desvio do alvo ou, até mesmo, o
acionamento de um agente interceptor que destruísse o projétil antes de atingir seu alvo errado. Esta
comparação faz lembrar o episódio do reingresso do Skylab à Terra.
Neste caso, a atuação sobre as fontes equivale a atuar, modificando, o alvo desejado.
O terceiro e último nível de controle equivaleria ao disparo de um míssil monitorizado em terra (ou a
bordo), de forma que as características da trajetória real (resultante da ação dos agentes de
perturbação sobre as estratégias iniciais) são aferidas em pontos discretos e corrigidas (introduzindo
novas estratégias), de forma que no final do percurso o míssil atinge exatamente o alvo programado.
Sinteticamente, são os seguintes os recursos que nos fornece cada um dos níveis do controle:
a) primeiro nível: após o fato ocorrido, podemos inventariar os resultados. Ficamos sabendo quanto
custa o empreendimento e temos uma referência para futuros empreendimentos análogos;
b) segundo nível: antes da consumação do fato, dispomos de informações suficientes não para
modificá-lo, mas para tomar medidas preventivas visando minimizar as conseqüências, se o
prognóstico diferir da programação inicial. Ficamos sabendo com antecipação as modificações das
fontes necessárias para realizar o empreendimento;
c) terceiro nível: dispomos de recursos para atuar sobre o processo em curso, modificando as
estratégias para compensar as perturbações registradas.
O mecanismo de controle deve ser desenhado nesta etapa, pois analogamente ao míssil, que não
pode ser disparado sem possuir a bordo o mecanismo de pilotagem à distância - sob pena de não
poder ser monitorizado - assim também o planejamento financeiro de referência deverá incluir aquele
mecanismo de correção dos desvios de investimento em curso de implantação.
Numa segunda etapa desenvolve-se o planejamento financeiro básico; este recebe os inputs do
planejamento físico básico e mantém um constante diálogo entre o orçamento estimado e o
orçamento compromissado. Em cada evento emergente, seja uma contratação de serviços, seja uma
aquisição de equipamentos, há um desvio entre o valor estimado e o valor compromissado δ 1; a
agregação de todos os desvios deve ser, em caso positivo, suportada pelo nível de
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Os novos recursos deverão ser contratados para estarem disponíveis na oportunidade requerida,
contratação esta nem sempre fácil ou rápida, demandando normalmente negociações longas e
detalhadas.
No terceiro momento é gerado o planejamento financeiro executivo, onde são aferidos os desvios de
uma segunda natureza; o confronto entre os compromissos assumidos e os desembolsos
efetivamente realilzados permite dimensionar o montante de recursos diferenciais δ 2, em face do
comportamento da realidade, erosão inflacionária das fontes, alterações ocorridas nas frentes de
obra, assimilação de aprendizados novos e outros. Da mesma forma que δ 1, a solução de δ 2 está
diretamente ligada à capacidade gerencial de administrar os diferenciais; o instrumento básico aqui
detalhado é o fluxo de caixa, que permite quantificar em cada mês projetado o montante necessário.
É evidente que uma análise crítica final é fundamental para a empresa verificar seus erros e acertos e
servir de importante subsídio em empreendimentos subseqüentes. O relatório final do investimento
deve analisar as causas de δ 1 e δ 2 e as providências tomadas para suas correções, bem como o
custo gerado por tais providências. Ele também, se abordado criticamente, consolidará o aprendizado
feito no empreendimento, em termos de gerência financeira.
As Responsabilidades Da Gerenciadora
Esta frase sucinta encerra múltiplas responsabilidades de terceiros que devem ser atendidas; e à
gerenciadora cabe administrar as interfaces, otimizando o conjunto, minimizando interferências, de
forma a garantir o sucesso final.
a) o fluxo decisório;
b) a participação relativa;
c) os estímulos de remuneração.
O Fluxo Decisório
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A Participação Relativa
A gerenciadora exerce papel preponderante, mas participa de pequena parcela nos custos de
implantação de um empreendimento. Assim se, por exemplo, a participação relativa da gerenciadora
no total do empreendimento for de 3%, como avaliar os riscos dos 97% restantes para incorporá-lo
em seu preço?
A evolução histórica mostrou que em contratos turn-key, onde a main contractor assume os riscos de
implantação, o preço tem sido superior ao processo de desdobramento em quinhões lógicos
administrados em separado com harmonização de suas interfaces.
Um planejamento físico-financeiro eficiente e eficaz sobre os 97% do conjunto dos usos pode
significar economias de escala que superam em muito o custo total do gerenciamento. Da mesma
forma, decisões inadequadas podem gerar adicionais de custo que, para igualar o lucro da
gerenciadora, basta alcançarem o equivalente a menos de 1% do empreendimento.
Os Estímulos De Remuneração
Assim, uma cláusula de prêmio-multa refletida nos contratos cost-plus pode aumentar ou diminuir o
rendimento contratual, estimulando na gerenciadora o desejo de cumprir os objetivos. Na modalidade
de contratação cost plus fee o estímulo é de concluir a obra na data mais tarde do CPM. Já na forma
de cost plus fixed fee, o estímulo é de concluir a obra na data mais cedo do CPM.
Uma combinação de fee com prêmio às vezes é utilizada para estimular o término numa data-alvo.
Neste caso a gerenciadora somente fará jus a este prêmio se a data de conclusão inicialmente
prevista para o empreendimento for atingida. Qualquer atraso, decorrente de ação de qualquer
interveniente, mesmo que à gerenciadora não se possa imputar nenhuma responsabilidade, é motivo
para o não-pagamento do prêmio.
Segundo o conceito emitido pela Organização Mundial de Saúde, a saúde é um estado completo de
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bem-estar físico, mental e social e que não consiste somente na ausência de doença ou de
enfermidade.
Segurança e higiene do trabalho são atividades interligadas que repercutem diretamente sobre a
continuidade da produção e sobre a moral dos empregados.
Hoje a Higiene do Trabalho é vista como uma ciência do reconhecimento, avaliação e controle dos
riscos à saúde, na empresa, visando à prevenção de doenças ocupacionais.
Uma empresa deve oferecer toda a segurança necessária para os seus funcionários, a fim de que
eles consigam exercer suas funções sem nenhum tipo de prejuízo à sua saúde. Pensando nisso, o
conceito dos fatores de higiene foi criado para assegurar a higiene e segurança do trabalho, que
visa oferecer um ambiente mais seguro para os trabalhadores em diversos aspectos.
Segurança do trabalho é um termo mais conhecido e que já deixa claro do que se trata. É
basicamente prevenir acidentes. Mas e quando se fala a respeito da higiene no trabalho? A
interpretação inicial costuma ser em relação à higiene pessoal dos funcionários, como lavar bem as
mãos, manter o local de trabalho limpo, etc. Entretanto, neste contexto o significado de higiene é um
pouco diferente. Acompanhe o artigo e saiba mais sobre o tema.
Embora sejam conceitos tratados como sinônimos e tenham um mesmo objetivo, que é oferecer um
ambiente de trabalho seguro, Higiene e Segurança do Trabalho têm definições diferentes e cada um
tem sua função. Veja quais são as diferenças entre os dois termos.
A palavra higiene é derivada do nome da deusa grega da saúde conhecida como Hygeia. Ela era filha
de Asklepios e irmã de Panacea. Enquanto seu pai e sua irmã eram ligados ao tratamento de
doenças existentes, Hygeia se preocupava com a preservação da boa saúde e a prevenção de
doenças. Daí vem o significado utilizado na expressão higiene ocupacional, que é um pouco diferente
do conceito que utilizamos no dia a dia.
Higiene Ocupacional é a ciência que tem como principal função antecipar, reconhecer, avaliar e
controlar os perigos para a saúde no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger a higidez e o
bem-estar dos trabalhadores e da comunidade em geral.
Atua na identificação de agentes perigosos, sejam eles químicos; físicos ou biológicos, no local de
trabalho e que possam causar doenças ou desconforto. O profissional responsável pela higiene
ocupacional da empresa irá avaliar a extensão do risco devido à exposição a esses agentes
perigosos e realizará o controle desses riscos para prevenir doenças a longo ou curto prazo.
Saúde Física: Cuidados para que os movimentos realizados durante o trabalho não causem lesões
ao funcionário.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
Saúde Mental: Preocupa-se com o bem-estar mental do colaborador, a fim de que ele não seja
exposto a situações altamente estressantes ou constrangedoras que possam prejudicá-lo.
Saúde Social: Tem como objetivo promover uma boa relação entre todos os funcionários, para que
eles convivam de forma pacífica e harmoniosa.
Entenda por Segurança do Trabalho o grupo de procedimentos que uma empresa deve adotar a fim
de prevenir acidentes. As medidas a serem tomadas são: reconhecer, avaliar e controlar todos os
tipos de riscos, dos mais simples, como colocar placas para informar que o chão está liso, aos mais
graves, como oferecer equipamentos de proteção para os funcionários que terão contato com
máquinas e objetos perigosos.
O ambiente deve ser avaliado de maneira minuciosa e cada risco deve ter suas possíveis
consequências estudadas para que se encontrem metodologias eficientes para preservar a saúde
dos trabalhadores.
A preocupação com a saúde e o bem-estar dos trabalhadores surgiu por volta da década de 50.
Antes disso, a produtividade era sempre colocada em primeiro lugar e a saúde dos funcionários
ficava em segundo plano.
Com o passar do tempo, foi-se percebendo que, além de desumano, não oferecer boas condições de
trabalho afetava a saúde e, consequentemente, a produtividade do trabalhador. Uma pessoa com
problemas de saúde, em algum momento terá que se ausentar da empresa para se tratar. Da mesma
forma que um funcionário saudável consegue trabalhar com muito mais eficiência.
Atualmente, a higiene e segurança no trabalho são vistas com muito mais seriedade pelas empresas.
Inclusive existe uma lei no Brasil que obriga as organizações com mais de 20 funcionários a terem
uma CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Ela tem como função tudo o que citamos
no decorrer do artigo, que é oferecer um ambiente seguro e sem riscos de acidentes e doenças.
Mesmo que sua empresa não seja obrigada a ter uma comissão para prevenir acidentes, você pode
colocar em prática medidas para oferecer um ambiente mais seguro aos seus colaboradores.
Atividades relacionadas ao tema podem ser bastante úteis e trazer diversos benefícios.
Segundo o MTE, em 2000, a construção civil brasileira, possuía a segunda colocação no número de
acidentes de trabalho, totalizando 25.429 casos, ficando atrás apenas da prestação de serviços, que
apresentou 26.978 casos. A construção civil é o setor que registrou ainda o maior número de óbitos
em acidentes de trabalho no país, totalizando 13%.
Mesmo sendo a Construção Civil o setor da economia responsável pela criação e manutenção de
grande número de empregos diretos e indiretos no Brasil, o descaso com os trabalhadores continua
gerando elevados índices de acidentes de trabalho.
Sabe-se que os acidentes de trabalho na construção civil podem ser causados por 2 fatores
primordiais: A falta de campanhas de conscientização e de treinamento do empregado, garantindo
assim, a utilização dos EPI’s de forma adequada e durante todo o tempo laboral; e o empregador não
seguir as Normas Regulamentadoras, que exigem a supervisão do trabalho de toda equipe, assim
como, a utilização e fornecimento dos equipamentos de proteção coletiva e individual adequados.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
O acidente de trabalho ocorre pelo exercício de trabalho a serviço da empresa podendo provocar
lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, perda ou redução da capacidade para o
trabalhador permanente ou temporária.
Em 2012, o Brasil registrou 705.239 acidentes de trabalho, sendo 22.330 relacionados ao setor da
construção de edificações. O índice apresenta uma pequena redução se comparado ao ano anterior,
quando foram notificados 22.382 acidentes na área.
A prevenção dos acidentes deve ser realizada através de medidas gerais de comportamento,
eliminação de condições inseguras e treinamento dos empregados, devendo o uso dos EPI’s e EPC’s
serem obrigatórios, havendo fiscalização em todas as atividades, sendo os empregados treinados
quanto ao seu uso correto. As tarefas devem ser previamente avaliadas, os riscos e os padrões de
trabalho identificados e todos devem ser responsáveis pela segurança e prevenção dos acidentes.
Foi elaborada também a Norma Regulamentadora nº 18, ou NR18, no qual ela estabelece que
diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas
condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
Nela consta ainda que é vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras,
sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da obra.
A Constituição Federal Brasileira estabelece em seu artigo 7º, inciso XXVIII, que são direitos dos
trabalhadores urbanos e rurais, seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem
excluir a indenização a que está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.
Treinamentos
É de suma importância que toda a equipe que está trabalhando no canteiro de obras receba o
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
treinamento adequado tanto para a execução de suas tarefas, quanto para o uso de EPIs e EP, essa
é a maneira mais eficiente de evitar acidentes durante o trabalho na construção civil.
Entretanto, assim como a equipe que está atuando no canteiro de obras, o técnico de segurança do
trabalho também precisa permanecer em constante treinamento, para que assim, ele possa dar as
instruções de segurança necessária para a equipe que está sob seu comando.
O técnico de segurança do trabalho deve estar apto para orientar, treinar e preparar a equipe que
está no canteiro de obras, para o desenvolvimento de seu trabalho seja realizado de forma eficiente e
principalmente, segura.
Pensando nisso, a Valor Crucial possui uma série de cursos que pode auxiliar o engenheiro ou o
técnico de segurança do trabalho a aprimorar os seus conhecimentos, como por exemplo, o curso de
Investigação de acidentes de trabalho que orienta o profissional a entender melhor a dinâmica dos
acidentes para que ele possa ser evitado ou ainda o curso de medidas de controle dos riscos que
orienta quanto campanhas de sensibilização, EPC’s,EPI’s e muito mais.
Desta forma, inúmeros trabalhadores são afastados por causa de acidentes, em sua maioria leves,
mas que prejudicam tanto o trabalhador quanto a empresa. O número de inválidos e de mortes por
causa de acidentes de trabalho na construção civil também tem aumentado. Este fator levou
autoridades a uma maior fiscalização e exigência do cumprimento de normas regulamentadoras. O
presente estudo tem como objetivo demonstrar a situação do trabalho de construção civil no Brasil,
em especial na cidade de Uberlândia – MG, tendo como foco os riscos aos quais os funcionários
estão expostos e a implementação de medidas de controle e sistemas de seguranças no ambiente de
trabalho.
Para Matos (1998), a higiene e segurança do trabalho têm como objetivo a redução das perdas
decorrentes dos acidentes de trabalho, tanto do ponto de vista humano como financeiro da
previsibilidade do comportamento da atividade produtiva na empresa. Ela é responsável então pela
preservação da saúde do trabalhador através de um programa de prevenção de acidentes e
enfermidades ocupacionais, melhorando a qualidade de vida e de trabalho do mesmo.
Em 1912, com a organização do Conselho Nacional de Segurança, a questão ganhou mais atenção.
Por volta desta época foram promulgadas leis estaduais de remuneração aos trabalhadores que
impunham responsabilidade financeira ao empregador para compensar o pessoal ferido em trabalho
e pagar as despesas de hospitalização. Nesta época, também, o Conselho Nacional de Segurança
começou uma campanha para a educação dos empregadores frente aos custos ocultos e indiretos
de um acidente. Dessa forma o empregador americano tomou conhecimento das despesas diretas e
indiretas de operar uma fábrica sem segurança (op. Cit.).
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
No Brasil a primeira lei sobre acidentes de trabalho tratava sobre a indenização do trabalhador
acidentado pela empresa, datada em 1919 (SANDRONI, 1996).
Já a classe trabalhadora brasileira teve uma legislação prevencionista mais completa somente a
partir de 1944, quando passou a vigorar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que
estabeleceu às empresas e a seus empregados cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e
higiene do trabalho, concebendo às delegacias do trabalho, o poder de fiscalização das condições
de trabalho nas empresas. A CLT dispôs sobre a obrigatoriedade de seguro contra acidentes e
determinou à empresa a responsabilidade de prevenção dos acidentes (op. Cit.).
Entende-se por acidente de trabalho “o que ocorre no exercício do trabalho a serviço da empresa ou
pelo exercício do trabalho pelos segurados” (...) “provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte ou perda ou ainda redução permanente ou temporária da capacidade
para o trabalho” (PIZA, 1997, p. 07).
Parte dos acidentes de trabalho acontece por causa da má integração entre o homem, a tarefa e o
seu ambiente de trabalho. Portanto, é fundamental uma boa adequação do ambiente para a
execução das tarefas, o seguimento das normas de segurança e o planejamento das instalações
onde serão desenvolvidos os trabalhos e sua organização, pois além de agilizar os serviços, tem
como objetivo evitar riscos para os trabalhadores, fomentando a necessidade da higiene e
segurança no trabalho.
Segundo Paraná (1995), os acidentes ocorrem por dois motivos: falha humana, sendo aquela que
decorre da execução de tarefas de forma contrária às normas de segurança e, fatores ambientais,
sendo as falhas físicas que comprometem a segurança do trabalho.
Como essas condições estão nos locais de trabalho deduz-se que foram instaladas por decisão e/ou
mau comportamento de pessoas, independente do seu nível hierárquico dentro da empresa,
permitindo o desenvolvimento de situações de risco àqueles que lá executam suas atividades, o que
torna necessário a implantação de programas de higiene e segurança no trabalho, que visam a
prevenção de ocorrência e riscos de acidentes.
A estratégia do sistema de gestão dos riscos no trabalho deve ser estabelecida de modo a reduzir o
desequilibro das forças impulsoras do comportamento de risco, sendo que as lideranças deverão
envolver-se com a segurança, através de reuniões e indicadores de desempenho para as ações
desenvolvidas pelos integrantes da organização, sendo acompanhados por uma equipe distinta e
designada para a função segurança (PIZA, 1997).
Em termos de prevenção de acidentes do trabalho, a Lei Federal nº. 8.213 de 24 de julho de 1991,
estabelece que a empresa seja responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais
de proteção, pela prestação de informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar
e do produto a manipular e pela segurança da saúde do trabalhador (COSTA, 2004).
Segundo o artigo 19 da Lei 8.213 de 24 de julho de 1991, "acidente do trabalho é o que ocorre pelo
exercício do trabalho a serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente".
Pode causar desde um simples afastamento, a perda ou a redução da capacidade para o trabalho,
até mesmo a morte do segurado. São cobertos pelo Seguro de Acidentes do Trabalho – SAT: o
segurado empregado, o trabalhador avulso e o segurado especial, no exercício de suas atividades
(MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2006).
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
Conforme nos coloca Ribeiro Filho (1974), a prevenção dos acidentes deve visar a eliminação das
causas, portanto, devem ser eliminados o fator pessoal de insegurança e as condições ambientais
de insegurança. As causas ligadas aos operários podem ser eliminadas através de seleção de
pessoal, exames médicos adequados, educação e treinamento de pessoal. Já as causas
relacionadas às condições do ambiente, devem ser eliminadas através de medidas de engenharia
que garantam a remoção das condições de insegurança do trabalho.
Por exigência legal, a partir de 1994, as empresas brasileiras são obrigadas a ter o Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA. Esse programa foi definido pela Portaria nº. 25, de
29/12/1994, que alterou a NR-9, a qual prevê a obrigação de implementação de um programa de
preservação da saúde e das integridades dos trabalhadores por parte dos empregadores, o qual
deve ser desenvolvido mediante a avaliação e reconhecimento dos riscos ambientais existentes no
ambiente de trabalho (COSTA, 2004).
O PPRA tem como objetivo básico a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de riscos ambientais existentes ou
que venham a existir no ambiente do trabalho.
c) promover a divulgação e zelar pela observância das normas de segurança e medicina do trabalho
ou doe regulamentos e instrumentos de serviços, emitidos pelo empregador;
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
f) sugerir a realização de cursos, treinamentos e campanhas que julgar necessários para melhorar o
desempenho dos empregados quanto à higiene e segurança no trabalho.
Através destas perspectivas as empresas passam a oferecer diversos trabalhos que possam auxiliar
a implantação de uma política social voltada ao seu capital humano. Principalmente no que se refere
à higiene e segurança no trabalho, a higiene do trabalho tem caráter preventivo, pois objetiva a
saúde e o conforto do trabalhador, evitando que adoeça e se ausente, provisória ou definitivamente,
do trabalho (CHIAVENATO, 1994).
Equipamentos De Proteção
Segundo Gonçalves (2000, p. 136), o Equipamento de Proteção Individual - EPI pode ser definido
como “todo equipamento de uso pessoal cuja finalidade é proteger a saúde ou a integridade física
do trabalhador da exposição a agentes físicos, químicos, mecânicos ou biológicos, por ventura,
presentes no ambiente de trabalho”.
Em contrapartida, o funcionário deve utilizar o EPI, zelar por sua conservação e comunicar ao
empregador qualquer alteração que inviabilize sua utilização, sendo de responsabilidade dos
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT a
indicação dos EPIs a serem utilizados no ambiente de trabalho.
A empresa ao fornecer o EPI, deverá fazê-lo mediante termo de responsabilidade, onde constará o
tipo de EPI fornecido com o número do Certificado de Aprovação – CA, como também orientações e
recomendações de uso e, ainda, advertências quanto as punições que serão adotadas caso o
empregado se recuse a usá-lo, formalizando sua entrega e assim garantindo sua defesa judicial
caso o trabalhador venha a reclamar o não recebimento do mesmo.
Por isso, sempre que for indicado o uso do equipamento de segurança pelo trabalhador, mesmo para
determinadas tarefas de curto período, é necessário conscientizá-lo da necessidade desta medida de
segurança, e para isto, existe uma variedade de recursos para alcançar este objetivo, como filmes,
fotografias e principalmente com treinamentos.
Sinalização De Segurança
Segundo Gonçalves (2000), o mapa de risco é outro instrumento de sinalização de segurança que é
identificado através de círculos, com diferentes cores e tamanhos, de acordo com o grau de perigo
apresentado no local, sendo afixado em locais acessíveis no ambiente de trabalho, para informação
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
e orientação de todos os funcionários que ali atuem ou de outros que eventualmente transitem pelo
local, quanto as principais áreas de risco.
O mapa de risco é elaborado e apresentado por círculos (grande, médio e pequeno) e cores (azul,
vermelho, amarelo, verde e marrom), conforme o tipo de agente (físico, químico, ergonômico,
biológico e mecânico) indicando o grau de risco e à que riscos os trabalhadores estão sujeitos
(MAPA, 2005).
Sendo assim, as cores são utilizadas nos ambientes de trabalho para identificar os equipamentos de
segurança, delimitar as áreas e advertir contra os perigos, objetivando a prevenção de acidentes.
O mapeamento de riscos ambientais é uma técnica usada, através de representação gráfica dos
riscos de acidente nos diversos locais de trabalho, permitindo fazer um diagnóstico da situação de
segurança e saúde do trabalho da empresa, identificando as áreas de riscos.
Fiscalização De Obras
A fiscalização tem como objetivo assegurar a gestão e a supervisão das atividades integrantes de
uma obra de construção civil, tendo em conta o projeto de engenharia civil, projeto de arquitetura e o
caderno de encargos, entre outros. A fiscalização deve garantir a qualidade da obra e a segurança de
todas as atividades no estaleiro.
O fiscal de obras e serviços públicos tem grande responsabilidade sobre si, pois
a fiscalização reveste-se de grande importância social, visto que os recursos públicos devem ser
utilizados conforme os princípios da economicidade, eficiência e eficácia. As principais funções do
fiscal de obras são: exigir da contratada o cumprimento integral de todas as suas obrigações
contratuais, segundo o que prescreveu o edital e a legislação em vigor, e também solicitar
aditamentos contratuais de prazos, acréscimos de quantitativos e novos serviços.
No Início Da Obra
As premissas básicas para o exercício da fiscalização são o pleno conhecimento do contrato e do seu
objeto. Na etapa inicial, as principais responsabilidades do fiscal de obras são: obter cópia da
documentação da obra e manter, no canteiro de serviço, um arquivo completo e atualizado com
informações sobre projetos, especificações, memoriais, contrato, cronograma físico-financeiro, ordem
de serviço, ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Além disso, ele recolhe a ART de
fiscalização, certifica-se da existência do diário de obra, assina sua página de rosto e toma
conhecimento da designação do responsável técnico da contratada.
O fiscal de obras também tem a responsabilidade de analisar e aprovar o projeto das instalações
provisórias e canteiro de serviço
Desenvolvimento Da Obra
O canteiro de serviços é o local onde se efetiva realmente a fiscalização de uma obra. As atividades
do fiscal de obras são periódicas até a conclusão do projeto. As visitas técnicas acontecem,
principalmente, durante a execução dos serviços de maior responsabilidade. Nesta segunda etapa,
as principais atribuições do fiscal de obras são: acompanhar todas as etapas de execução, elaborar
medições do andamento da obra, opinar sobre aditamentos contratuais e comunicar ao seu superior
imediato, por escrito, a ocorrência de circunstâncias que sujeitam a contratada a multa ou a rescisão
contratual.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
O fiscal de obra tem o poder de paralisar ou solicitar a restauração de qualquer serviço que não seja
executado em conformidade com projeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao
objeto do contrato. Além disso, solicita a substituição de materiais e equipamentos que sejam
considerados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos serviços e obras, e ainda, solicita a
realização de testes, exames, ensaios e quaisquer provas necessárias ao controle de qualidade dos
serviços e obras do contrato.
Por fim, no desenvolvimento do projeto, o fiscal de obras verifica e aprova a substituição de materiais,
equipamentos e serviços solicitados pela contratada; verifica e aprova os relatórios periódicos de
execução dos serviços e obras; e solicita a substituição de qualquer funcionário da contratada que
dificulte a ação da fiscalização ou cuja presença no local dos serviços e obras seja considerada
prejudicial ao andamento dos trabalhos.
Vale lembrar que toda comunicação entre o representante da contratada e o fiscal de obras serão
sempre por escrito, sem emendas ou rasuras, em duas vias, devendo o recebedor assinar e datar a
segunda via que será arquivada pelo fiscal. A inobservância e o desatendimento das determinações
do Fiscal quanto a perfeita execução da obra e, por conseguinte, do contrato, constituem motivos
para rescisão do contrato (Lei 8.666/93, art. 78, incisos VII e VIII), incluídos também o atraso
injustificado e o abandono da obra.
Ao final do projeto o fiscal de obras verifica se o conjunto de serviços está em perfeitas condições. Se
essa exigência for preenchida, a obra é recebida provisoriamente pela fiscalização, que lavrará o
Termo de Recebimento Provisório.
Após decorridos até 90 dias do Termo de Recebimento Provisório, se os serviços de correção das
anormalidades, eventualmente verificadas, forem executados e aceitos pelo fiscal de obras, é lavrado
o Termo de Recebimento Definitivo.
Durante esse intervalo a contratada é responsável por manter as obras e serviços em perfeitas
condições de funcionamento até ser lavrado o Termo de Recebimento Definitivo. Depois da emissão
desse documento, a contratada se torna responsável pela correção e segurança nos trabalhos de
acordo com a legislação vigente.
A fiscalização é uma atividade técnica exercida para verificar as conformidades das obras e serviços
executados com as exigências, normas e especificações aplicáveis. A fiscalização é exercida através
de vistorias que envolvem aspectos técnicos e administrativos da execução das obras e serviços.
Neste sentido, o exercício da função de Fiscal de Obras e Posturas é, das mais importantes do
serviço público municipal, já que exterioriza uma das formas de exercício do poder de polícia que
maior reflexo traz: o da realidade local. A efetiva fiscalização de Obras e Posturas, com o
atendimento das regras dispostas na legislação, é exemplo de Município desenvolvido. De
consequência, Município atrativo para o comércio, para as indústrias, para a moradia, turismo, saúde,
segurança e outras tantas facetas do desenvolvimento das funções sociais da Cidade e do bem-estar
de seus habitantes. A capacitação dos servidores que exercem a atividade de fiscalização no
Município é condição primordial para alcançar os objetivos da Cidade ordenada, limpa e atraente.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
obras e posturas municipais. Não se tratando de um trabalho acabado, torna-se muito importante a
colaboração de todos os usuários, através de sugestões e/ou críticas fundamentadas, que contribuam
para o aperfeiçoamento desse Manual. As observações relacionadas deverão ser remetidas
diretamente a Assessoria de Planejamento Territorial da AMAVI.
Fiscalização Sanitária;
Fiscalização de Trânsito.
Neste Manual nos atemos à descrição da atuação da Fiscalização de Obras e de Posturas Municipal.
O Agente Fiscal
A chamada Fiscalização de Obras de Construção Civil Municipal abrange, entre outras funções:
- Emitir notificações, lavrar autos de infração e expedir multas aos infratores da legislação urbanística
municipal;
- A chamada Fiscalização de Posturas Municipais abrange, entre outras funções: Autorizar e fiscalizar
o funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais, etc.;
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
- Autorizar e fiscalizar propagandas, placas e anúncios nas áreas públicas e frontais aos imóveis;
São conhecimentos básicos necessários ao desempenho da função de Agente Fiscal Municipal, entre
outros:
A fiscalização deve ser uma ação planejada, coordenada e avaliada de forma contínua, tendo em
foco o alcance dos seus objetivos.
Como fiscalizar?
2- Comunicar que o objetivo da visita é verificar se as obras ou serviços estão sendo executados de
acordo com as diretrizes municipais e por um profissional legalmente habilitado;
3- Solicitar documentação (projeto aprovado, alvará de construção) referente à obra e/ou serviço;
5- Caso a obra e/ou empresa esteja atendendo a todas as exigências agradecer pela atenção e
tempo despendido e encerrar a vistoria.
6- Se, de acordo com a legislação vigente, alguma irregularidade for detectada, lavrar a notificação
com prazo para regularização. A notificação deverá ser lavrada em duas vias, sendo que uma via fica
na obra, e a outra com o agente fiscal para controle do prazo (solicitar o nome legível do recebedor,
função/cargo, assinatura e se possível o CPF). Caso seja impossível verificar algumas informações
no local, retornar a Prefeitura e acessar a documentação necessária ou o cadastro do Município,
conferindo as informações necessárias para lavratura ou não da notificação. Neste caso a notificação
pode ser encaminhada pelo correio, com aviso de recebimento (AR);
7- Afixar na obra o selo de obra fiscalizada; 8 - Caso o notificado não se manifeste no prazo
estabelecido, proceder à autuação. Carimbar e assinar, pegar assinatura em todas as vias e entregar
uma via para o mesmo, em mãos ou por AR.
O Que Fiscalizar?
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
Durante a ação fiscalizadora de obras de construção civil verificar: Presença dos Projetos Aprovados
pelo Município;
- Placa da obra;
- Conferir se a obra está sendo executada de acordo com os projetos aprovados e respeitando os
índices e parâmetros urbanísticos municipais;
Quem/Onde Fiscalizar?
As ações de fiscalização deverão ser empreendidas em todos os locais onde, potencialmente, são
realizadas atividades técnicas, tais como:
- Obras, onde se deve verificar se as atividades técnicas ali realizadas encontram-se devidamente
regularização na Prefeitura e dentro dos parâmetros e índices urbanísticos estabelecidos pelo
Município;
- Identificar-se, sempre, como agente de fiscalização do Município, exibindo sua credencial ou crachá;
- Ter em conta que, no exercício de suas atividades, suas ações devem sempre estar voltadas para
os aspectos educativo, instrutivo e preventivo;
Importante: Se, durante a fiscalização, o proprietário ou responsável pela obra ou serviço não quiser
apresentar documentos, perder a calma ou tornar-se violento, o agente fiscal deverá manter postura
comedida e equilibrada. A regra geral é usar o bom senso. Se necessário e oportuno, suspender os
trabalhos e voltar em outro momento, inclusive com auxílio policial.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
- IMPARCIALIDADE: A fiscalização deve ser voltada prioritariamente para a verificação factual dos
aspectos relacionados ao cumprimento da legislação municipal, adentrando-se em aspectos
qualitativos da atividade fiscalizada somente quando isto for necessário à caracterização da infração;
Instrumentos De Fiscalização
No cumprimento da rotina de seu trabalho, o agente fiscal deverá utilizar algumas ferramentas para
registrar os fatos observados e, se pertinente, dar início ao processo administrativo devido. Neste
item, serão descritas algumas ferramentas imprescindíveis ao agente fiscal, necessárias à boa
execução do seu trabalho.
Relatório De Fiscalização
Tem por finalidade descrever, de forma ordenada e minuciosa, aquilo que se viu, ouviu ou observou
durante a vistoria a obra. É um documento destinado à coleta de informações das atividades
exercidas onde o serviço ou a obra está sendo executado. O relatório deve ser preenchido
cuidadosamente e deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
- Nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica fiscalizada, incluindo, se possível, CPF ou
CNPJ;
- Nome completo, título profissional e número de registro do responsável técnico, quando for o caso;
Sempre que possível, ao relatório de fiscalização devem ser anexados documentos que caracterizam
a infração e a abrangência da atuação da pessoa física ou jurídica na obra, serviço ou
empreendimento, a saber:
Notificação
Este documento tem por objetivo informar ao responsável pelo serviço/obra ou seu representante
legal, sobre a existência de pendências e/ou indícios de irregularidades no empreendimento objeto de
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
fiscalização. Serve, ainda, para solicitar informações, documentos e/ou providências, visando
regularizar a situação dentro de um prazo estabelecido.
A notificação ao proprietário, responsável técnico ou empresa construtora deverá ser aplicada pelo
Município através de AUTO DE NOTIFICAÇÃO, quando, por exemplo:
- Iniciar ou executar obras sem o devido licenciamento, desde que estejam respeitados os
alinhamentos e índices urbanísticos estabelecidos, do contrário não caberá notificação, acarretando
imediato embargo à obra;
Qualquer obra em andamento, sejam elas construções, ampliações ou reformas, poderá ter embargo
imediato, não cabendo notificação, quando:
- Iniciar ou executar obra sem o devido licenciamento, quando não estiverem sendo respeitados os
alinhamentos e índices urbanísticos estabelecidos;
Auto De Infração
Este documento deve ser lavrado contra o construtor, responsável técnico pela execução da obra,
autor do projeto e ao proprietário, conforme o caso. Assim como a notificação, o auto de infração,
grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes
informações:
- Nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF
ou CNPJ;
- Identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e
endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada;
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
O AUTO DE INFRAÇÃO deve ser entregue pessoalmente ou enviadas por via postal com Aviso de
Recebimento - AR ou por outro meio legal admitido que assegure a certeza da ciência do autuado. O
comprovante de recebimento do auto de infração deverá ser anexado ao processo administrativo que
trata do assunto.
Caso o autuado recuse ou obstrua o recebimento do auto de infração, o fato deverá ser registrado no
processo.
O(s) infrator (es) terão o prazo para o pagamento das multas ou para apresentar sua defesa. Findo
este prazo, se o infrator, seu representante legal, ou o responsável técnico pela obra não
apresentarem defesa, a municipalidade emitirá o Documento de Arrecadação Municipal – DAM,
correspondente ao valor da multa, para que este seja pago pelo infrator. O pagamento da multa não
isenta o infrator da responsabilidade de regularizar a situação da obra, perante a legislação vigente.
AUTO DE INFRAÇÃO: é o ato processual que instaura o processo administrativo, expondo os fatos
ilícitos atribuídos ao autuado e indicando a legislação infringida, lavrado por agente fiscal, designado
para esse fim pelo Município.
DESENHO TÉCNICO: atividade que implica a representação de formas sobre uma superfície, por
meio de linhas, pontos e manchas, com objetivo técnico.
DESMEMBRAMENTO: subdivisão da área em lotes edificáveis para fins urbanos com aproveitamento
do sistema viário existente, não implicando na obrigatoriedade de abertura de novas vias públicas;
DETALHAMENTO: atividade que implica a representação de formas sobre uma superfície, contendo
os detalhes necessários à materialização de partes de um projeto, o qual já definiu as características
gerais da obra ou serviço.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
EXECUÇÃO: atividade em que o Profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, realiza
trabalho técnico ou científico visando à materialização do que é previsto nos projetos de um serviço
ou obra.
GPS: Global Position System – localizador de posição via satélite, podendo ser utilizado para
levantamentos topográficos quando de alta precisão.
LAUDO: peça na qual, com fundamentação técnica, o profissional habilitado, como perito, relata o
que observou e apresenta as suas conclusões, ou avalia o valor de bens, direitos ou
empreendimento.
LOCAÇÃO: atividade que envolve a marcação, por mensuração, do terreno a ser ocupado por uma
obra.
LOTEAMENTO: atividade técnica que consiste em subdivisão de gleba em lotes edificáveis para fins
urbanos, com abertura de novas vias públicas, prolongamento ou alargamento de vias existentes,
com destinação de áreas para equipamentos urbanos e áreas verdes;
OBRA: toda construção, reforma, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou
indireta.
PAISAGISMO: arte e técnica de projetar os espaços abertos; estudo dos processos de preparação e
realização da paisagem como complemento da Arquitetura; melhoria do ambiente físico do homem
através da utilização de princípios estéticos e científicos.
PARCELAMENTO DO SOLO: atividade técnica que consiste na subdivisão de gleba urbana, sob a
forma de loteamento ou desmembramento observada às disposições da legislação federal, estaduais
e municipais pertinentes;
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
PROJETO BÁSICO: conjunto de elementos que define a obra, o serviço ou o complexo de obras e
serviços que compõem o empreendimento, de tal modo que suas características básicas e
desempenho almejado estejam perfeitamente definidos, possibilitando a estimativa de seu custo e
prazo de execução.
REPARO: atividade que implica recuperar ou consertar obra, equipamento ou instalação avariada,
mantendo suas características originais.
Apresenta-se aqui um rol das principais normas legais e administrativas relacionadas a obras e
serviços de engenharia. Em alguns casos, as normas são aplicáveis apenas a órgãos federais, mas
podem ser úteis aos gestores que não possuem regulamentação própria sobre as matérias.
• Lei n° 5.194/6: regula o exercício das profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro agrônomo, e
dá outras providências.
Providências.
• Lei n° 6.938/81: dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação, e dá outras providências.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS DE ENGENHARIA
Lei Federal n° 10.098/0. Estabelece normas gerais e critério básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências.
Lei Federal n° 10.257/01. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal e estabelece
diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências (Estatuto das Cidades). • Lei n°
10.406/02: Institui o Código Civil Brasileiro.
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FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA
Uma Obra de Terra pode ser entendida como uma “estrutura” construída com solo ou blocos de ro-
cha, isto é, na qual o solo e a rocha são os materiais de construção. A esse propósito, um dos termos
em inglês, usado para designá-la, é bastante sugestivo: Earth Structures; o outro é Earth Works.
Assim, são Obras de Terra as barragens de terra e de enrocamento e os aterros em geral, construí-
dos para os mais variados fins. Nesse sentido, são obras “artificiais”, envolvendo um campo fértil para
a prática da engenhosidade, na procura de soluções seguras e econômicas.
Há casos de obras em que o solo e a rocha intervêm como material natural, interessando a sua con-
dição intacta, enquanto fundações dessas obras, que requerem, eventualmente, tratamentos adequa-
dos de caráter mecânico, químico (injeções) etc.
São os casos de obras como os Aterros Sobre Solos Moles; as Fundações de Barragens de Terra, de
Enrocamento e de Concreto; e as Obras de Contenção de Encostas Naturais.
Há três aspectos relevantes que precisam ser considerados ao se tratar das “Obras de Terra”:
As Obras de Terra interferem diretamente com a natureza. A construção de uma barragem, de uma
estrada, ou a implantação de um loteamento em região montanhosa requer cortes de taludes, desma-
tamentos etc. Tais ações rompem o equilíbrio natural, donde a necessidade de obras de contenção
para evitar os escorregamentos e a erosão. Deve-se introduzir uma “mentalidade conservacionista”,
procurando preservar o meio físico, desde o projeto, passando pela construção até a manutenção das
Obras de Terra.
2 – Condições Geológico-Geotécnicas
Desfavoráveis Frequentemente, o local mais favorável para a construção de uma Barragem de terra
apresenta alguma descontinuidade geológica, pois “o rio é uma linha de maior fraqueza natural”.
Dessa forma, o engenheiro tem de estar preparado para enfrentar situações adversas em termos de
subsolo.
3 – Teoria e Realidade
Fundações x “Geotecnia”
O primeiro requisito para se abordar qualquer problema de mecânica dos solos é o conhecimento tão
perfeito quanto possível das condições do subsolo, isto é reconhecimento da disposição, natureza e
espessura das suas camadas, assim como das suas características com relação aos problemas em
questão. Este conhecimento implica na prospecção do subsolo e na amostragem ao longo de seu de-
curso.
Em toda obra de engenharia, há sempre um parâmetro indefinido marcado pelo solo onde ela se re-
pousa. Não há como fugir da realidade imposta pela natureza. Assim, somos obrigados a aceitá-lo
como é: com suas qualidades e defeitos; daí o ênfase que se tem dado, na engenharia, às questões
referentes ao solo.
O Projeto de Fundações
Fundações são necessárias para diferentes tipos de obras, que apresentarão naturezas diferenciadas
quanto à forma de transferência de carga. Alguns exemplos:
- Casas
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FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA
- Prédios residenciais
- Pontes e viadutos
- Estações de embarque
- Portos
- Torres de transmissão
- Monumentos
- Reservatórios de água
- É de conhecimento dos profissionais da área que, o solo na sua maioria favorece o uso de funda-
ções profundas. É sabido que as fundações, sejam elas rasas ou profundas, são elementos estrutura-
dos destinados a transmitir as cargas da estrutura para o solo, mas para quantificar os parâmetros
geométricos destas peças, e para defini-los é necessário o conhecimento o mais detalhado possível
das características do seu subsolo.
Assim, para se escolher a fundação mais adequada, devem-se conhecer os esforços atuantes sob a
edificação, as características do solo e dos elementos estruturais que formam as fundações. Desta
forma, devem ser realizados os seguintes estudos, na sequência:
- Projeto do edifício
- Investigação do terreno
Intensidade de Carga
Concepção da Estrutura
Natureza
Geotécnica do Terreno
Acesso ao Terreno
Convencionou-se na prática em relacionar o diâmetro de uma fundação profunda com sua carga ad-
missível, baseado apenas na capacidade de carga estrutural do elemento de fundação. Acontece que
na maioria dos casos o limitante da capacidade de carga de uma fundação profunda, não é o ele-
mento estrutural e sim a sua capacidade de transmitir as cargas solicitantes para o solo, o que se de-
nomina de capacidade de carga geotécnica, onde se determina a transmissão de carga por atrito late-
ral, que é determinada pela área de contato do fuste com o solo e resistência de ponta.
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FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA
Um projeto de fundação não consiste única e exclusivamente no conhecimento da carga que o pilar
descarrega na fundação, e a simples divisão destes valores pela carga de trabalho estrutural da fun-
dação, para se determinar a quantidade de estaca necessária. Consiste efetivamente na determina-
ção de um comprimento mínimo e sua secção transversal, capaz de transmitir as cargas solicitantes
para o solo, e para isso é necessário a investigação do subsolo.
Atualmente, o custo de uma sondagem equivale, no máximo, a 2% do valor a ser investido na cons-
trução, irrisório frente à garantia, economia e segurança que representa para a obra. Portanto, é
aconselhável para maior segurança e economia, a execução de uma sondagem.
O custo deste serviço será rapidamente revertido em benefício da obra, e na economia que obterá no
dimensionamento do projeto de fundação, evitando desta forma o desperdício de material, pelo super
dimensionamento, por não conhecer as condições do subsolo.
De maneira geral, as tensões geostáticas serão mais elevadas quanto maior for a profundidade do
ponto analisado, enquanto as tensões induzidas serão menores quanto maior a distância do ponto
analisado ao ponto de aplicação na carga, como podemos ver na figura abaixo.
Ainda com tal simplificação, o correto cálculo das tensões atuantes decorrentes do peso próprio do
maciço e de sobrecargas é um problema complexo, pois dependem de muitas variáveis. A seguir ire-
mos ver o cálculo das tensões geostáticas para várias situações específicas, a fim de tentar facilitar o
entendimento do conteúdo.
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FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA
Tensões Geostáticas
Como dito anteriormente, o cálculo do estado de tensões ocasionadas pelo peso próprio do maciço
pode ser bastante complexo principalmente pela irregularidade de topografia ou heterogeneidade do
material.
Entretanto, em alguns casos, a distribuição de tensões pelo peso próprio é simplificada. Tal caso é
chamado de geostático e é caracterizado por:
Tal idealização pode ser correlacionada com a análise do processo de deposição de um solo sedi-
mentar, onde a deposição de camadas acarreta um acréscimo de tensões e geram deformações no
solo, porém, sem deslocamentos horizontais, visto que há uma compensação na tendência de deslo-
camentos entre elementos adjacentes.
Onde:
No caso em que há estratificação do terreno, ou seja, existam mais de uma camada de solo, deve ser
calculado de maneira similar, porém levando em conta o peso de todas as camadas de solo, se-
guindo a seguinte formulação:
Para melhor entendimento da formulação, segue a imagem de um exemplo simples de solo estratifi-
cado.
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FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA
Outro caso possível é a presença do nível d’água no solo. Nesse caso, os vazios do solo são preen-
chidos por água. Para uma situação em que não há fluxo de água no interior do solo, ou seja, a água
encontra-se em condição estática, o cálculo da pressão suportada pela água é feito simplesmente
considerando o peso da coluna de água acima do ponto analisado:
Onde:
Há ainda tensões horizontais atuantes, que são relacionadas com as tensões verticais, mas tal conte-
údo será tratado com detalhes em um post futuro.
Como já discutido, os solos são sistemas multifásicos, em que as partículas sólidas são distribuídas
de maneira aleatória e apresentam espaços vazios entre elas, sendo estes contínuos e ocupados por
ar e/ou água. Então, é preciso entender a natureza da distribuição de tensões ao longo de de-
terminada seção, considerando tal heterogeneidade do material analisado.
A tensão total, como falamos anteriormente, pode ser dividida em duas partes:
1. Parcela suportada pela água nos espaços vazios. A tal tensão daremos o nome de poropressão
(ou pressão neutra);
2. Restante da tensão total suportado pelos sólidos em seus pontos de contato. A soma das compo-
nentes verticais das forças desenvolvidas em tais pontos por unidade de área de seção transversal é
chamada de tensão efetiva.
Onde:
Tal conhecimento, de que apenas uma parcela da tensão total é transmitida aos grãos, possibilita um
melhor entendimento do comportamento de solos saturados, principalmente a características como
resistência e compressibilidade.
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FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA
O deslocamento das partículas depende das tensões transmitidas entre os grãos, ou seja, da tensão.
Logo, sempre que houver uma variação na tensão efetiva ocorrerão variações volumétricas no solo,
podendo ser recalque ou expansão. Tal variação pode ser gerada por um acréscimo de tensões totais
devido a carregamentos externos ou mesmo por variações na poropressão, como no caso de eleva-
ção ou rebaixamento de lençol freático.
Outra característica do solo que é intimamente ligada à tensão efetiva é a sua resistência. Uma maior
tensão efetiva, ou seja, uma maior tensão normal entre as partículas, eleva a capacidade resistente a
cisalhamento do solo.
Vale ressaltar também, que para o cálculo da tensão efetiva em solos que se encontram em camadas
submersas é necessário utilizar o peso do solo submerso, de forma que um acréscimo na pressão
neutra sobre uma camada não tenha efeito nas propriedades mecânicas do solo.
Empuxos de Terra
O empuxo de terra é uma força lateral que depende de fatores como o parâmetro de resistência ao
cisalhamento do solo retido, a inclinação da superfície do aterro, a altura e a inclinação do maciço. Os
empuxos de Terra podem ser ativos, passivos ou em repouso.
O empuxo ativo ocorre quando a estrutura de contenção é gradualmente empurrada pelo maciço de
solo, onde diminui a tensão horizontal efetiva e ocorre a ruptura do solo. De forma simplificada, o em-
puxo ativo é a força que o solo exerce sobre uma estrutura para derruba-la. No empuxo passivo, por
sua vez, quando a estrutura é empurrada para o maciço ocorre o aumento da tensão horizontal efetiva
até que se atinja o equilíbrio plástico, e por fim a ruptura. A Equação 1 expressa os coeficientes de
empuxo.
A Tensão horizontal fica então definida pelo produto da tensão efetiva e do coeficiente de empuxo,
adicionando ainda uma parcela que pode ser somada ou subtraída referente a coesão. A dedução
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FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA
dessas equações ocorre por meio de semelhança de triângulo no Circulo de Mohr, utilizando a equa-
ção da tensão de cisalhamento do solo. De forma direta e resumida quando o empuxo for ativo essa
parcela será negativa e quando for empuxo passivo a parcela será positiva, conforme Equação 2.
Assim como a tensão efetiva aumenta com a profundidade, o empuxo de terra (tensão horizontal)
também aumenta. Dessa forma, pode-se analisar como tensão triangular que começa em 0, na crista
de uma estrutura de contenção, por exemplo, e termina no valor da tensão horizontal daquela profun-
didade (Figura 1).
Entretanto, quando a estrutura tiver alguma sobrecarga além do solo (q), a sobrecarga também de-
verá ser analisada como tensão horizontal, aplicando o coeficiente de empuxo. Caso a base da estru-
tura esteja enterrada, a base a esquerda do maciço será mobilizada na ação do empuxo, gerando
uma tensão passiva que também começa em 0 e termina no valor da tensão horizontal passiva. A Fi-
gura 1 ilustra as tensões com sobrecarga sobre um muro de arrimo.
Há ainda a possibilidade do maciço apresentar uma certa inclinação contínua (alfa) no topo da con-
tenção, conforme a Figura 2. Nesse caso os coeficientes de empuxo ativo e passivo sofrem modifica-
ções na sua formulação, devido o ângulo de aplicação da força. A Equação 3 apresenta os coeficien-
tes para maciço inclinado. Nesse caso, a força resultante estará aplicado a H/3 da base do maciço,
mas com a mesma inclinação alfa.
Sondagem do Solo
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FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA
Os ensaios de sondagem devem ser realizados tanto em obras de grande porte como de pequeno
porte. É comum que em obras de pequeno porte, como as edificações térreas, os ensaios geotécni-
cos não sejam realizados pelos responsáveis da obra sendo realizadas apenas avaliações visuais do
solo. Essa prática está errada! Antes do início de qualquer obra, deve-se ser feito o estudo do solo
através da sondagem de forma a garantir segurança e economia de materiais, evitando-se que retra-
balhos precisem de serem executados no futuro.
Existência de água com a posição do nível de água encontrado durante a investigação do solo;
Sondagens à Trado
Os trados podem ser manuais ou mecanizados. Existem dois tipos de trado mais utilizados: concha
ou cavadeira e helicoidal e com menor emprego, os trados torcidos e espiral.
Os trados cavadeira tem cerca de 5, 10, 15 cm de diâmetro e são usados para estudos de ocorrên-
cias de materiais para terraplanagem e pavimentação, barragens, nos estudos de subleito rodoviários
e ainda para avanço da perfuração nas sondagens até que se encontre o nível de água ou até o seu
limite de utilização.
Trados Manuais
A perfuração do solo geralmente é realizada com os operadores girando uma barra horizontal aco-
plada a hastes verticais, onde se encontram as brocas. A cada 5 ou 6 rotações é necessário retirar a
broca para remover o material acumulado.
A amostragem geralmente é feita a cada metro, anotando-se as profundidades em que ocorrem mu-
danças do material.
Este tipo de sondagem é muito utilizado para a determinação do nível do lençol freático. As amos-
tras retiradas pelo trado manual são sempre deformadas, ou seja, o solo não mantém suas caracte-
rísticas físicas quando retirado da natureza.
Os resultados da sondagem são apresentados através de perfis individuais ou tabelas e são traçados
perfis gerais do subsolo.
Trados mecânicos
Os trados mecanizados é o processo de fundação profunda mais barato em relação aos custos relaci-
onados a perfuração e a quantidade de concreto.
É uma opção muito utilizada nos canteiros de obra pois é um processo limpo que não produz lama, é
fácil de ser transportado e mobilizado dentro da obra, requer um número pequeno de operadores e é
de execução relativamente rápida.
Além disso, a realização da sondagem por trado mecânico se caracteriza pela não produção de vi-
brações durante a perfuração e a perfuração em solos de resistência elevada.
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FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA
Conhecida como sondagem SPT (Standard Penetration Test) ou teste de penetração padrão ou sim-
ples reconhecimento, esse é um processo muito usual para conhecer o tipo de solo fornecendo infor-
mações importantes para a escolha do tipo de fundação.
Por meio da sondagem à percussão tipo SPT é possível determinar o tipo de solo atravessado pelo
amostrador padrão, a resistência (N) oferecida pelo solo a cravação do amostrador e a posição do
nível de água se encontrada água durante a perfuração.
Sondagem Rotativa
Os resultados das sondagens são apresentados em relatório, com planta do local e indicação dos
pontos perfurados, perfis geológicos geotécnicos de cada sondagem, contendo as informações da
obra, número, inclinação e rumo da sondagem, data de início e término, cota do furo e nível d’água
quando encontrado, profundidade e cotas na vertical, diâmetros de sondagem e profundidade dos re-
vestimentos, comprimento de cada manobra, número de golpes SPT ( quando solo ), recuperação
dos testemunhos, alteração, coerência, fraturamento, RQD, descontinuidades, classificação e inter-
pretação geológica.
Barragens de Terra
Desde os tempos antigos, barragens de terra foram construídas com a finalidade de armazenar água
para irrigação, sendo algumas das estruturas de tamanho considerável, como por exemplo, uma
construída no Ceilão no ano 504 A.C., que possuía 17 quilômetros de comprimento, 21 metros de al-
tura e contendo cerca de 15 milhões de metros cúbicos de material.
Antigamente todas as barragens de terra eram projetadas por métodos empíricos e a literatura de en-
genharia está repleta de registros de ruptura e acidentes dessas barragens. Somente a partir de
1.907, surgiram os primeiros procedimentos racionais para projeto dessas obras. Atualmente tais pro-
cedimentos permitem a construção de barragens de terra com mais de 150 m de altura. No Estado de
São Paulo, a barragem de Xavantes no Rio Paranapanema, atinge 90 m de altura.
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FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA
As barragens de terra são as mais elementares obras de barragens e normalmente se prestam para
qualquer tipo de fundação, desde a rocha compacta, até terrenos construídos de materiais incosolida-
dos. Esses últimos, aliás, são seu campo típico de aplicação. Existe uma certa variabilidade no tipo
de barragem de terra, que poderá ser homogêneo ou zonado.
a) Homogêneo - é aquele composto de uma única espécie de material, excluindo-se a proteção dos
taludes. Nesse caso, o material necessita ser suficientemente impermeável, para formar uma barreira
adequada contra a água, e os taludes precisam ser relativamente suaves, para uma estabilidade ade-
quada.
b) Zonado - esse tipo é representado por um núcleo central impermeável, envolvido por zonas de
materiais consideravelmente mais permeáveis, zonas essas que suportam e protegem o núcleo. As
zonas permeáveis consistem de areia, cascalho ou fragmentos de rocha, ou uma mistura desses ma-
teriais.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
A disciplina tem como pré-requisitos Hidráulica I, Desenho Técnico I e II, indispensáveis no aproveita-
mento adequado das técnicas de projeto e dimensionamento das instalações hidráulicas prediais.
Apesar de não constar como pré-requisito, exige-se do aluno conhecimento prévio em Resistência
dos Materiais, Teoria das Estruturas, Materiais de Construção e Hidrologia Básica, necessário para
aprimorar as técnicas de projeto.
A noção teórica necessária está no domínio das equações fundamentais da hidráulica, como mano-
metria, continuidade, Bernouilli, energia, quantidade de movimento, perda de carga. Além desta, as
equações experimentais como de Darcy-Weissbach, Hazen-Williams, Flammant, Fair-Whipple-Hsiao,
Manning e outras noções como perda localizada, comprimento equivalente, cavitação, associação de
bombas são requisitos indispensáveis no projeto e dimensionamento.
Para cada modalidade de instalação, é exigido conhecimentos específicos para projetar adequada-
mente. O projeto adequado deve ser funcional e racional ao mesmo tempo, traduzindo em eficiência
no funcionamento e economia na execução.
Exemplos Ilustrativos:
água de abastecimento
águas pluviais
edificação
esgoto
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
2) Na Figura 2 observa-se que, dentro de uma edificação existem várias áreas de utilização de água
e geração de esgoto, e também haverá vários pontos de coleta de águas pluviais na cobertura da edi-
ficação.
COZ COZ
DORM DORM
HALL
DORM DORM
COZ COZ
BANHO BANHO
A.S. A.S.
3) Na Figura 3, é mostrado em detalhe uma das áreas de utilização de água numa edificação.
BANHO
CHUVEIRO
LAVATÓRIO
VASO SANITÁRIO
Objetivos
Para uma instalação predial de Água Fria estar bem projetada é necessário que:
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Etapas de Projeto
Concepção do projeto: é a etapa mais importante do projeto pois são definidos nesta fase o tipo do
prédio, pontos de utilização, o sistema de abastecimento e distribuição, localização dos reservatórios,
etc;
Sistema de Distribuição
Sistema Direto
Abastecimento das peças de utilização é feito diretamente com água da rede de distribuição sem re-
servação.
cavalete
rede pública
As vantagens são: água de melhor qualidade; maior pressão disponível; menor custo de instalação.
As desvantagens são: falta de água no caso de interrupção; grande variação de pressão ao longo do
dia; limitação de vazão; maior consumo; etc
Sistema Indireto
cavalete
rede pública
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
cx.água
cavalete
Bomba
boia
rede pública
cx. água inferior
As vantagens são: fornecimento de água contínuo; pequena variação de pressão nos aparelhos;
golpe de aríete desprezível; permite a instalação de válvula de descarga; menor consumo de água.
Sistema Misto:
Algumas peças de utilização são ligadas com águas provenientes da rede e outras do reservatório ou
de ambos. Normalmente, pias de cozinha, lavatórios e chuveiros tem duas alimentações.
cx.água
cavalete
rede pública
As vantagens são: água de melhor qualidade; fornecimento contínuo de água; permite a instalação de
válvula de descarga.
Hidro-Pneumático
Os pontos de utilização são abastecidos por um conjunto pressurizador, sem reservação especial.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Manômetro Pressostato
Chave Magnética
Chave Trifásica
Controlador de Volume de Ar
visor
de Vidro
Rede Elétrica
Tanque
Distribuição Vacuômetro
Recalque
Bomba
Sucção
Dreno
Reservatório
De acordo com a NBR-5626 são definidas as partes constituintes de uma instalação predial de água
fria:
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
SUB-RAMAL: tubulação que liga o ramal à peça de utilização ou à ligação do aparelho sanitário;
TRECHO: comprimento de tubulação entre duas derivações ou entre uma derivação e a última co-
nexão da coluna de distribuição;
Extravasor
ou Ladrão
Chave
Bóia
Dreno
Barrilete
Coluna de Distribuição
Ramais de Distribuição
Ramais de Distribuição
Conjunto Moto-Bomba
Conjunto de Recalque
Tubo de Sucção
Hidrômetro
Cavalete
Alimentador
Predial
Ramal Predial Reservatório Inferior
Rede Pública
Considerações Gerais
Material E Pressão
De acordo coma NBR-5626 os tubos e conexões que constituem uma instalação predial de água fria
podem ser de aço galvanizado, cobre, ferro fundido (fofo), PVC, ou de outro material de tal modo que
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
satisfaça a condição de que a pressão de serviço não seja superior à pressão estática no ponto con-
siderado, somada à sobrepressão devido ao golpe de aríete.
Quem provoca valores elevados de sobrepressão numa instalação de água fria geralmente é a vál-
vula de descarga, desta maneira a NORMA recomenda a não utilização desta. Caso necessária, re-
comenda que se dimensione uma coluna exclusiva para atender as válvulas de descarga.
Velocidade
Não poderá a canalização ter velocidade superior a 14 D ou 2,5m/s a fim de não se produzirem ruí-
dos excessivos. Quanto à velocidade mínima nada se recomenda.
Retrossifonagem
Quase todos os aparelhos sanitários são capazes de possibilitar a ocorrência desse refluxo. No en-
tanto hoje em dia, face aos avanços tecnológicos, pode ocorrer com mais frequência somente em va-
sos sanitários e bidets. Para que seja evitado tal problema, a NBR-5626 apresenta as seguintes reco-
mendações, no caso de se ter um sistema indireto por gravidade:
haver uma tubulação de ventilação para cada coluna que serve a aparelho passível de provocar re-
trossifonagem;
ter sua extremidade livre acima do nível máximo admissível do reservatório superior.
Fig.10 - Retrossifonagem
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Estimativa de Consumo
Nas instalações prediais de água fria deverão ser considerados os consumos ou vazões relacionadas
da seguinte forma:
Consumo médio diário (CD) = valor médio do volume de água a ser utilizado na edificação em 24 ho-
ras.
Este valor é utilizado no dimensionamento do ramal predial, hidrômetro, ramal de alimentação, con-
junto moto-bomba para recalque e reservatórios.
A estimativa deste volume é feita com a utilização do consumo "per capita" para diferentes tipos de
ocupações atribuídas à edificação.
(litro / dia)
Restaurante refeição 25
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Mercado m2 de área 5
Igreja lugar 2
Ambulatório capita 25
Creche capita 50
Extraído de Macintyre, A.J. - Instalações Hidráulicas - Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1982.
Onde:
2o critério: 2 pessoas por dormitório + 1 pessoa por dormitório de empregada, em caso de prédios de
apartamentos;
3o critério: código de obra de São Paulo, baseado em lotação máxima de ocupação das edificações,
como segue:
Escritório: 1 pessoa / 9 m 2
Lojas: 1 pessoa / 3 m 2
Depósitos: 1 pessoa / 10 m 2
Oficinas: 1 pessoa / 9 m 2
Hotéis: 1 pessoa / 15 m 2
Escolas: 1 pessoa / 15 m 2
Para ilustrar esta questão, será dimensionado um edifício que servirá de exemplo piloto de dimensio-
namento de todas etapas de uma instalação hidráulica predial.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
N0 de pavimentos: 8
Utilizando a equação (1) e substituindo o valor encontrado na Tabela.1, consumo "per capita" para
apartamento, tem-se:
CD = P x 200 l / dia
P = 64 pessoas
então:
O dimensionamento do ramal predial é feito utilizando-se o consumo diário (CD) do imóvel e a pres-
são disponível da rede de distribuição no local.
Cota do ponto de alimentação do reservatório inferior ou superior, em relação à cota da rede pú-
blica;
Consumo diário (CD) médio estimado para o prédio, para distribuição indireta.
A velocidade média da água no alimentador predial deverá estar entre 0,60 m/s e 1.0 m/s, segundo a
norma NBR 5626.
CD
QR (2)
86400
QR = 0,148 l/s
4 QR
RP (3)
Vr
Considerando velocidade de escoamento igual a 0,6 m/s, tem-se:
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Dimensionamento de Reservatórios
Normalmente, reserva-se no mínimo, o equivalente ao consumo diário (CD), mas é recomenda pela
norma NBR - 5626, volume de reservação (VT) entre 1 CD 3. Além disto, deve-se reservar
água para combater incêndio.
Rs = 2/5 VT 40%
Ri = 3/5 VT 60%
A reserva de incêndio deverá ser armazenada, na sua totalidade, somente em um dos reservatórios.
Outros critérios de divisão de volume de armazenamento podem ser adotados, como por exemplo:
Rs = 2/5 CD + Rinc
ou
Rs = 2/5 CD
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Os valores acima calculados são os volumes úteis de operação dos reservatórios. A eles devem ser
somados a reserva de incêndio e/ou volume de limpeza.
Largura = 2,95 m
Comprimento = 2,50 m
5,76 vol
hutil 0,78m
2,95x 2,50 área
Adotando uma altura de limpeza para acumulo de lodo de Hvar = 0,12 m para evitar a entrada de im-
purezas do reservatório no sistema de distribuição.
Valvula
de Retenção
Registro de Gaveta
Conjunto
de Recalque
Aberturas para
Inspeção
Valvula de Pé
e Crivo
Reservatório Inferior
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Sucção Sucção
0,10 0,10 0,10
B B
0,10
Dreno Dreno
Estravasor Estravasor
Valvula de pé Valvula de pé
e crivo e crivo
0,60 0,60
Projeção da inspeção Projeção da inspeção
Boia Boia
0,60
0,10
Alimentador predial
0,10
Alimentador >0,15
<0,05 Nível max. >0,05
Boia Extravasor
H Volume útil
Das plantas e dos cortes da edificação pode-se dimensionar o Rs, o calculo da altura útil de armaze-
namento, hútil, para um volume de 3,84 m3 por câmara e dimensões de 2,50 m de comprimento por
1,40 m de largura, tem-se:
3,840
hutil 1,10m
2,50x1,40
Considerando todo volume de reserva de incêndio armazenada somente no Rs, estimado em torno
de 15.000 l(calculo deste volume será feito quando tratarmos de instalações prediais de combate a
incêndio), tem-se altura da reserva de incêndio, hinc,
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
7,50
hinc 2,14m
2,50x1,40
0,10
INSPEÇÃO
0,60
INCÊNDIO DRENO
R,G, DISTRIBUIÇÃO b
0,60 EXTRAVASOR
BOIA
RECALQUE
0,10
BOIA
0,60 EXTRAVASOR
R,G,
DISTRIBUIÇÃO b
INSPEÇÃO
INCÊNDIO DRENO
0,10
INSPEÇÃO 0,10
R.G. 0,10
>0,15
<0,05 Nível Máximo de Operação >0,05
RECALQUE
BOIA(Chave Automática)
EXTRAVASOR
BOIA(Chave Automática)
Nível Mínimo de Operação
0,10
R.G. R.G. R.G.
Dreno:
A
S h (4)
4.850t
D S 4 (5)
Reservatório Inferior (RI)
2,95x 2,50
S 0,90
4.8502
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
S = 7,21x10-4 m2
2,50 x1,40
S 3,25
4.8502
S = 6,50x10-4 m2
Extravasor
Normalmente adota-se um diâmetro comercial acima dos alimentadores dos reservatórios. Então tem-
se:
Lrec
Valv. Retenção
2,83
R.G.
2,00
R.G. R.G.
Bomba
2,00 União
Valv. pé e crivo
Junta flexível
R.G. R.G.
Bomba União 0,40 RI
Valv. pé e crivo
1,00 1,00
A instalação de recalque deve ser dimensionada para vazão de recalque mínima equivalente a 15%
do consumo diário (CD), para tanto, são necessárias 6,66 horas de trabalho do conjunto moto-bomba
escolhido.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Canalização de Recalque.
onde:
x n. de horas trabalhadas/24.
Q Vazão, ( m3 / s ).
Canalização de Sucção.
CD = 12.800 l / dia
3
Admitindo, a vazão mínima igual a 15% CD = 1,92 m / d
3
ou seja 15% CD = 1,92 m / h
4
Qr = 5,33x10 m 3 /s
A relação será:
6,66
X .
24
Substituindo os valores, obtém-se:
dsuc
Hm = Hg + hlsuc + hlrec
Hg = 34,10 m.
1
1 " (32mm)
4
Comprimento desenvolvido = 4.40 m.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Comprimentos equivalentes:
______________________
comp. total= 26 m
4
Usando a vazão de Q 5, 33x10 m / s do exemplo e fórmula de Fair - Whipple - Hsiao, dada em
3
J 0,028mca / m
= 1" (25mm)
Comprimento equivalente:
___________
hlrec = J x Lrec
J = 0,094
Hm = 39,36 ~ 40,0 m
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
QHm 1000x5,33x104 x 40
Pot 0,28cv
75 75
a) Característica da bomba:
3
Q = 2,0 m / h
1
Hm = 40,0 m.c.a Pot cv
2
Dimensionamento do Barrilete, Colunas, Ramais e Sub-Ramais de Distribuição.
Barrilete
É a tubulação que interliga as duas seções do reservatório superior e da qual partem as derivações
correspondentes às diversas colunas de alimentação.
UNIFICADO: as ramificações para cada coluna partem diretamente da tubulação que liga as duas
seções do reservatório. Colocam-se registros que permitem isolar uma ou outra seção do reservató-
rio. Cada ramificação para uma determinada coluna correspondente tem o seu registro próprio. Esta é
a vantagem, pois o controle e a manobra de abastecimento, bem como o isolamento das diversas co-
lunas são feitos num único local da cobertura.
RAMIFICADO: da tubulação que interliga as duas seções, saem ramais , que dão origem a deriva-
ções secundárias para as colunas de alimentação. Utiliza-se este tipo de barrilete por razões de eco-
nomia de encanamento.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
As colunas devem ser localizada de comum acordo com a equipe envolvida no projeto global do edifí-
cio (arquiteto, calculista, elétrica, etc..):
Essa é a máxima vazão provável, pois nem todos os aparelhos estão em uso simultâneo. Nos casos
em que realmente todos os aparelhos funcionam simultaneamente, deve-se dimensionam as canali-
zações através da soma de razões (Tabela 2);
d) determine a P para cada trecho do barrilete e em seguida, as vazões nos respectivos trechos.
f) após estimativa dos diâmetros e verificações de que o caso mais desfavorável é atendido, determi-
nar a altura mínima da água no reservatório (determinar as pressões em todas as derivações do bar-
rilete.
(litro/s)
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Dinâmica Estática
Aquecedor a gás 20 _ _ _
Bebedouro 20 400 _ _
b-O fabricante deve especificar a faixa de pressão dinâmica que garanta uma vazão mínima
de1,7l/s e máxima de 2,4l/s nas válvulas de descarga de sua fabricação.
c-O fabricante deve definir esses valores para a válvula de descarga de sua produção,respeitando
as normas específicas.
Exemplo de Dimensionamento:
Estimativa de vazão Q 0, 3 p
Estimativa de perda de carga, máxima de J 0, 08m / m
Cozinha1 pia0,7
Total1,7
1 bid.0,1
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
1 ch 0,5
Total1,4
R2
!,50
R1
1,60
1,30
AF3
AF4
Ep = 1,7 x 8 = 13,6
Ep = 1,4 x 8 = 11,2
Trecho - R1 - A = R2 - A = A -B
Q = 2,11 l/s
Trecho B - C
Q 0, 3 (11, 2 13, 6)
Q = 1,49 l/s
Trecho B - D
Q = 1,49 l/s
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Trecho C - Af1
Q 0, 3 13, 6
Q = 1,11 l/s
Trecho C - Af3
Q 0, 3 11, 2
Q = 1,00 l/s
Trecho D - Af2
Q 0,3 13,6
Q = 1,11 l/s
Trecho D - Af4
Q 0, 3 11, 2
Q = 1,00 l/s
Utilizando a fórmula de Fair - Whipple - Hsiao e planilha eletrônica EXCEL, pode-se estimar rapida-
mente os valores dos diâmetros das tubulações a serem utilizadas no barrilete.
Considerar sempre o percurso mais desfavorável para a verificação da pressão. Desta forma estará
dimensionando a favor da segurança. Os valores da tabela abaixo foram obtidos através da planilha
eletrônica. Os valores adotados como comprimentos desenvolvidos e equivalentes são apresentados
na sequência.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Trecho R2 – A
Comprimento desenvolvido 4, 65
TOTAL 8,40 m
Trecho A – B
Comprimento desenvolvido1,75
TOTAL 7,30 m
Trecho B – C
Comprimento desenvolvido1,45
TOTAL 7,30 m
Trecho B – D
Comprimento desenvolvido1,45
TOTAL 7,30 m
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Trecho C - Af1
Comprimento desenvolvido2,40
TOTAL 2,40 m
Trecho C - Af3
Comprimento desenvolvido8,30
TOTAL 4,40 m
Trecho D - Af2
Comprimento desenvolvido2,40
TOTAL 2,40 m
Trecho D - Af4
Comprimento desenvolvido8,30
TOTAL 4,40 m
Coluna de Distribuição
Derivam do barrilete e após um certo trecho na cobertura, descem verticalmente para alimentar os
diversos pavimentos.
O dimensionamento das colunas é realizado em função das vazões nos trechos e dos limites de velo-
cidade (2,5m/s ou 14 D ),vide tabela 4 ,adiante. Uma mesma coluna pode ter 2 ou mais trechos com
diâmetros diferentes, porque a vazão de distribuição diminui à medida que se atinge os pavimentos.
As colunas de distribuição podem ser dimensionadas levando-se em consideração uma faixa de velo-
cidade mediana entre 0,6 ~ 1,6 m/s evitando assim, perdas de carga excessiva, ruídos e golpes na
coluna. A Figura 20 mostra esquematicamente as colunas e as derivações dos respectivos ramais de
distribuição.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
O dimensionamento e os cálculos dos diâmetros dos trechos de cada coluna de distribuição são apre-
sentados nas tabelas a seguir da Figura 20.
DN (Ref)
75 (3) 2,50 12
0.50
8
2,80
7
2,80
6
2,80
5
2,80
4
2,80
3
2,80
2
2,80
1
3,50
TÉRREO
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Ramais e Sub-Ramais
De início devemos saber das alturas dos pontos de utilização das peças. Saber estas alturas é neces-
sário para poder verificar as pressões de utilização no último pavimento e no térreo por problemas de
Pmin e Pmáx.
Banheira 0,55 m
Bidê 0,30 m
Lavatório 0,60 m
Tanque 0,90 m
Filtro 2,00 m
RAMAL: são tubulações derivadas da coluna de alimentação e que servem a conjuntos de apare-
lhos. O dimensionamento é feito pelo consumo máximo possível, utilizando a tabela 6.
SUB-RAMAL: são tubulações que ligam os ramais às peças de utilização ou aparelhos sanitários.
Utiliza-se a tabela 7.
[mm] (pol)
Banheiro 15 1/2
Bebedouro 15 1/2
Bidê 15 1/2
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
Chuveiro 15 1/2
Lavatório 15 1/2
Pia de cozinha 15 ½
a- Quando a pressão estática de alimentação for inferior a 30 kPa (3 m H2O), recomenda-se instalar
a válvula de descarga em sub-ramal com diâmetro nominal de 40 mm (11/2”).
Af4
0,30
0,20
Ch
R.G.
1,60 1,00
R.P.
Utilizando planilha eletrônica EXCEL, pode-se dimensionar os diâmetro dos ramais e sub-ramais de
distribuição, e com isso verificar as pressões de funcionamento dos demais pavimentos..
Verificação Das Pressões Dos Pontos De Utilização Dos Sub-Ramais Do Pavimento Mais Desfavorá-
vel.
Trecho 8 - A
Comprimento desenvolvido2,40
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
TOTAL 5,00 m
Trecho A - B
Comprimento desenvolvido0,70
TOTAL 2,40 m
Trecho B - C
Comprimento desenvolvido0,60
TOTAL 2,40 m
Trecho A - LV
Comprimento desenvolvido0,00
TOTAL 0 m
Trecho B - VS
Comprimento desenvolvido0,40
TOTAL 1,20 m
Trecho C - BD
Comprimento desenvolvido0,40
TOTAL 1,20 m
Trecho C - CH
Comprimento desenvolvido2,20
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
TOTAL 5,90 m
Observe os trechos em que ocorre maior perda de carga, substitua os por diâmetros ligeiramente
maior, não esquecer de atualizar os comprimentos equivalentes antes de refazer os cálculos. Repetir
a operação até verificar as pressões mínimas recomendadas.
Para os demais andares, devido ao acréscimo de pressão resultante dos desníveis, os diâmetros das
canalizações serão iguais ao apresentado na Tabela acima.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
Uma matéria da Revista Exame em 2015, chamada “O Custo da Burrice”, demonstra como a falta de
planejamento de obra prejudica a construção no Brasil. De acordo com a reportagem, o costume
brasileiro é dedicar pouco tempo da obra para o planejamento, ⅕ do total. Em países mais
desenvolvidos, a elaboração de projetos, montagem dos cronogramas e as projeções de custos
consomem muito mais tempo: cerca de 40% do tempo previsto para uma obra no Japão; na
Alemanha, 50%.
As linhas de metrô do Rio de Janeiro, que começaram a operar em 1993, hoje são praticamente as
mesmas. O trem de superfície apenas melhorou com as obras das Olimpíadas – outro exemplo de
como somos ruins em planejar e executar dentro dos prazos.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
E então, vamos detalhar passo a passo como fazer um bom planejamento de obra?
Antes de mais nada, é preciso saber se a empresa tem dinheiro em caixa suficiente para cobrir os
custos operacionais. Caso haja, é preciso avaliar se o novo projeto vai trazer lucro ou não. Ou seja, é
preciso fazer um estudo de viabilidade financeira da obra!
Se você já faz um controle bem organizado dos custos das suas obras, prever o desembolso e o lucro
para a próxima não deve ser grande problema. Caso o seu controle de custos ainda não esteja bom
ou confiável o suficiente, você pode começar utilizando a nossa planilha gratuita de Gestão de Custo
de Obras.
Para obter o máximo de confiabilidade no seu estudo de viabilidade econômica o mais recomendado
é munir-se do máximo de informações possíveis. Projetos e memoriais descritivos do
empreendimento são bons pontos de partida para um estudo de viabilidade econômica. Além
disso, é importante ter dados que permitam prever o que esperar deste empreendimento.
Algumas informações que podem ajudar no seu planejamento de obra e estudo de viabilidade:
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
• Cálculo de BDI
• Planejamento de vendas
Business Intelligence
O projeto é viável, você e sua empresa tomaram a decisão de construir: é hora de detalhar o
orçamento de obra! Essa etapa de orçamento é crucial para o planejamento de obra!
Você pode utilizar de planilhas para fazer este controle ou então automatizar o processo com um
ERP. O Sienge, por exemplo, permite utilizar informações do projeto desenvolvido em BIM para gerar
orçamentos automáticos.
Alguns dos itens que você não pode esquecer para um orçamento de obra eficiente são o
cálculo do BDI e do ROI esperado!
O índice BDI na Construção Civil – do Inglês Budget Difference Income ou Benefícios e Despesas
Indiretas em Português – é um elemento orçamentário específico para cada obra e que ajuda a
conseguir um preço de venda final melhor levando em conta os custos indiretos. Estes custos
indiretos são geralmente tributos municipais, estaduais, margem de incerteza, etc. Para saber mais
sobre como calcular o BDI no orçamento da sua obra, leia nosso post completo sobre o
assunto.
Neste exemplo, supondo que o ganho no seu empreendimento tenha sido 500 mil reais e o
investimento inicial tenha sido de 100 mil reais, temos:
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
ROI = 4
O resultado significa que o retorno foi de quatro vezes o investimento inicial. Para você obter o ROI
em forma de porcentagem,é só multiplicar o resultado por 100. Nesse caso, seria de 400%.
Com o orçamento detalhado e definido, o Cronograma Físico-Financeiro é o próximo passo: com ele
você consegue distribuir os custos por data e etapa da obra.
a. Mapear todas as atividades e custos relacionados desde o começo até o fim da obra
Ainda durante a fase de projeto já é importante se preocupar com a regularização da sua obra! A
burocracia para conseguir todas as permissões e licenças de um empreendimento pode empurrar os
prazos para frente e causar alterações no projeto. Ou seja, custos extra!
Uma obra sem os requisitos necessários pode receber multas e notificações! Fique atento para
ter tudo que é preciso no seu planejamento de obra! Verifique se o seu canteiro tem tudo que é
exigido, como por exemplo a placa indicando o responsável técnico, espaço dedicado para
armazenamento de materiais, cercamento com tapumes e passagem para pedestres.
Preste atenção aos requisitos necessários para a regularização e licenciamento da obra, como:
• Matrícula do imóvel
• Projeto Arquitetônico
• Alvará de Construção
• Habite-se
• Registro do imóvel
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
A execução da obra precisa ser acompanhada e avaliada constantemente. Esse é o ponto nervoso
que garante o sucesso de um planejamento de obra ou não!
Para garantir uma equipe de execução eficiente e organizada, é essencial ter ou contratar um time
excelente.
Avalie o que é mais vantajoso para sua empresa: aumentar o time de execução ou terceirizar a
empreitada.
Se a mão de obra for terceirizada, é preciso ter ainda mais cuidado – especialmente com
o contrato de empreitada/prestação de serviços. A terceirização da mão de obra é uma boa saída,
mas está mais propensa à processos trabalhistas.
Caso queira contratar uma equipe para prestar serviços na sua obra, nós temos um Modelo de
Contrato de Prestação de Serviços de Construção que pode ajudar. O documento foi revisado por
nosso assessor jurídico e está disponível gratuitamente.
• Segurança do trabalho
A integridade dos trabalhadores do canteiro de obra deve ser sempre uma prioridade! Acidentes
instalam um clima de incerteza, prejudicam o trabalhador, a empresa e a equipe. Para prevenir
ocorrências no canteiro de obra é bom garantir:
– Cercar a obra com tapumes, andaimes e telas de segurança para evitar acidentes com pedestres
Diário de Obra
O diário de obras é um documento muito importante para o planejamento de obra porque dá uma
visão real do que está acontecendo na construção. Preenchê-lo e manter um histórico
proporciona uma visão da evolução da obra dia a dia e facilita quando há alguma dúvida ou
impasse sobre atrasos ou medições.
Por exemplo, se uma concretagem estava agendada para um dia em que choveu e teve que ser
adiada, esse fato deve constar no diário de obras.
A verdade é que um bom planejamento de obra não vai exigir muitas mudanças ou revisões.
Porém, quando se verifica que o previsto está longe do realizado, é preciso reformular e adaptar.
Estes ajustes são essenciais para ter um método cada vez mais afinado e preciso.
Se formos nos basear nas práticas mais eficientes, podemos adotar métodos como Lean Construction
e o Método Tempo-Caminho, por exemplo.
• Lean Construction
O método de Lean Construction é baseado em uma linha japonesa de pensamento que procura
trabalhar com construções enxutas. Ou seja, o foco é comprar e armazenar apenas a quantidade de
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
material necessária para cada etapa, evitando o desperdício. Essa prática baseia-se muito na
corrente do toyotismo.
O planejamento de obras Tempo-Caminho ajuda a definir diferentes prazos de execução para cada
tarefa. Por exemplo o tempo dedicado à Estrutura em uma obra deve ser maior do que o tempo
dedicado à Alvenaria. O responsável pelo planejamento de obra pode controlar e prever esses
tempos diferentes através de gráficos. Saiba mais sobre o assunto lendo o nosso post.
O momento de entregar as chaves com o imóvel pronto para ser usado costuma ser especial para
quem vai ocupá-lo. Planeje este ato e garanta que tudo está em ordem para que seu cliente possa
aproveitar ao máximo o novo empreendimento!
Um documento que ajuda bastante a conservar a integridade do trabalho da sua equipe e evita o
desgaste dos imóveis é o Manual do Proprietário de Imóveis. Nós preparamos um modelo
gratuito que você pode usar com os seus clientes!
O planejamento de obras tem vários fatores que o alteram e precisa ser muito bem feito e monitorado.
É preciso tomar cuidado para não se perder no meio de tantas informações e prazos. É nessa
hora que a tecnologia se torna uma grande aliada!
Ao invés de usar várias planilhas que não são integradas e precisam ser preenchidas à mão, linha
a linha, você pode usar um software de gestão, como o Sienge. O Sienge é voltado para
empresas de construção e leva em conta todos os passos sobre os quais falamos neste post!
O melhor é que com as integrações do Sienge, você pode orçar, planejar, acompanhar, cotar com
fornecedores, comprar suprimentos, emitir notas, fazer fluxo de caixa e muito mais – tudo no mesmo
ambiente!
Na hora de executar todas essas atividades, o profissional precisa ir além e pensar todos os
resultados com foco na redução de desperdícios e do retrabalho, além de prever possíveis erros e
imprevistos que possam comprometer o prazo de conclusão da obra.
Viabilidade
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
trará lucros ou prejuízos para a construtora. Para isso, é necessário avaliar os custos de projetos
construídos anteriormente, além do lucro ou dos gastos extras trazidos por cada um deles.
Também é necessário avaliar o fluxo de caixa da construtora – ou seja, se ela possui dinheiro para
cobrir os custos operacionais da obra antes de começar a lucrar com ela – e se as condições
econômicas e do mercado são favoráveis para a realização do projeto naquele momento.
Orçamento De Obras
Talvez o orçamento seja a parte mais importante do planejamento de obras – com um orçamento
errado ou incompleto, a empresa pode ter prejuízos enormes ou até mesmo ser obrigada a paralisar
os trabalhos no canteiro por falta de verba. Apesar de extremas, essas duas situações são mais
comuns do que se pensa, já o cálculo das variáveis é extenso e depende de itens como o BDI
(Benefícios e Despesas Indiretas), preço final de venda dos imóveis, cronograma físico-financeiro,
atividades a serem terceirizadas e encargos trabalhistas dos funcionários.
Além disso, o orçamento de obras pode seguir quatro metodologias diferentes, que envolvem menos
ou mais detalhes a respeito das variáveis envolvidas: estimativa de custos, orc?amento preliminar,
estimativa por etapa da obra e orc?amento anali?tico. O grande erro é pensar que essas
metodologias são opostas, quando na verdade são complementares, e não dispensam o foco na
exatidão e no detalhamento dos resultados obtidos. Para saber mais sobre o assunto, baixe o nosso
eBook Guia Definitivo do Orçamento de Obras.
Outra metodologia frequentemente utilizada é o manual PMBOK, idealizado pelo Project Management
Institute (PMI). O estudo aborda as melhores práticas e os conhecimentos necessários para uma
gestão de projetos otimizada, sendo uma referência para os gestores de projetos de construção civil e
tecnologia de todo o mundo – já falamos dele várias vezes aqui no Blog.
Sem um planejamento, podemos dizer que é impossível executar qualquer obra. O bom planejamento
serve como guia para todas as etapas da obra, desde os estudos preliminares até a execução dos
serviços, a alocação de recursos, a troca de informações a venda dos imóveis ou unidades
construídas.
No geral, ao menos 25% do tempo dos profissionais que gerenciam o canteiro de obras será
gasto apenas para solucionar problemas e imprevistos. Este tempo pode ser diminuído com um
planejamento de obras eficiente e conectado às demais etapas do projeto, onde os profissionais
envolvidos podem gerenciar suas atividades com efetividade e tomar decisões estratégicas ágeis
quando necessário.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
Não importa em que área, você planeja o tempo todo. Ao dormir pensando no que/como fazer no dia
seguinte até na hora de acordar planejando durante o dia. Como para toda ação, existe uma reação,
quanto maior tempo alocado no planejamento, menor será o tempo desperdiçado, especialmente
quando pensamos em projetos voltados a Engenharia Civil e ao planejamento e controle de obras.
Mesmo inconscientemente você planeja e faz o controle na forma de dirigir, verificando outras rotas
ou o transito e sentindo o veículo.
O planejamento de projetos na área de construção civil é capaz de dominar com segurança não
apenas o investimento e a injeção de capital neste tipo de mercado, mas também possibilitar o
controle no tempo de execução.
O diagnóstico correto das informações e de todo esse estudo de planejamento e controle de obras,
permite e conduz o gestor de projetos a aperfeiçoar o melhor desenvolvimento do próprio projeto.I
Isto torna possível otimizar os recursos na atividade de forma a proporcionar melhor desempenho e
ganhos para a própria empresa.
Até o final da década de 70, quase todas as empresas nessa área da construção civil eram
financiadas pelo estado não tendo por isso, nenhum tipo de preocupação relevante sobre
como evoluir tecnologicamente nesse mercado
Com a diminuição da influencia estatal nessa área, acabou por aumentar os juros, aumentou também
às exigências no âmbito da competitividade e afetou o nível da qualidade dos serviços.
Isso tudo ocorreu em função dos possíveis riscos de investimento por parte dos investidores que
agora trabalhavam em parceria com o governo.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
Com a crise mundial de 2008/2009 o mercado construtivo desacelerou, mas a União promoveu novos
programas e projetos que estimularão e mantiveram o mercado em pleno crescimento.
Mercado este que busca cada dia mais se informatizar e controlar mais seus processos.
Em um futuro bem próximo o planejamento e controle de obras será realizado sem papel.Com
dispositivos interativos e conectados, permitindo um projetista e/ou engenheiro explicar o projeto e
seus detalhes remotamente.
Isto é feito através de estudos, diagnósticos e também através da identificação de desvios ocorridos
em relação ao próprio planejamento inicial.
Segundo Machado, 2003, Araújo e Meira, 1998, O controle pode ser realizado em 3 dimensões:
• Física;
• Econômica;
• Financeira.
Já quando se trata de analisar os recursos humanos (mão de obra), o problema já entra em outro
tipo de esfera.
Nesse sentido, o empreendedor necessita encontrar meios para gestionar e dimensionar todas essas
necessidades profissionais para conseguir finalizar com excelência a execução de uma obra.
Mais importante ainda é observar que o empreendedor deverá ter uma consciência de que deve
valorizar ao máximo a fase que antecede a execução:
DESSA FORMA PODEMOS CONCLUIR QUE A FASE “PROJETO” É FINITA, SINGULAR E POSSUI
OBJETIVOS BEM DEFINIDOS EM FUNÇÃO DE UM PROBLEMA ESPECIFICO.
Relevâncias De Planejamento
• Fazer um estudo prévio do custo e das condições em que o edifício será submetido;
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
• Assegurar qualidade do projeto, tendo a consciência de que o custo aumentará de acordo com
o tempo gasto na elaboração do projeto.
• Desenvolver trabalhos que definam de forma sóbria uma construção capaz de atender as
necessidades do usuário;
Abaixo segue algumas etapas importantes para definição de modelos para o planejamento e controle
de obras:
Planejamento Clássico
• Desvantagens: Não há variações dos recursos utilizados, pois as variações positivas não
são registradas existindo muita perda de recursos não levando em consideração o ambiente
que receberá a obra.
Processo Produtivo
• Vantagens: A busca por fornecedores e recursos permitindo avaliar o custo de todo o processo.
• Desvantagens: Para que a avaliação desse custo seja o mais próximo do real se faz necessário ter
em mãos todas as informações relevantes para a compreensão da produtividade o que gera também
altos custos para o empreendedor
Diagnóstico da Empresa
Elabora uma estimativa de custos da empresa identificando os fatores críticos e importantes para o
sucesso.
• Vantagens: Analisa de projetos com maior qualidade, menor custo e tempo. Promove
um enriquecimento dos colaboradores em todos os aspectos financeiros.
• Desvantagens: Sem uma equipe muito atenta aos acontecimentos não é possível identificar
corretamente os fatores críticos que promovem esse sucesso supracitado fazendo que o
planejamento fixe suas propostas em bases equivocadas.
Sequencial
Avaliação de interfaces departamentacionais com o envolvimento de vários auditores para ajudar nas
avaliações.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
Ritmo de Execução
Cadencia o ritmo executivo. Taxa de produção onde todas as tarefas se apresentam críticas.
• Desvantagens: Para que funcione bem, todas as atividades tem que ser corretamente
definidas para que não haja mão de obra ociosa in loco.
Objetivos Do Trabalho
Vale ressaltar que em todo planejamento e controle de obras existem riscos potenciais que devem ser
levados em conta quando você está planejando para definir um investimento na área da construção
civil.
Por isso se faz necessário que os gestores e profissionais da área sigam a risca os objetivos do
trabalho e se concentrem para esclarecerem qualquer tipo de restrições que possa surgir no decorrer
do projeto.
É necessário desenvolver um meio termo para essa situação, sem ser excessivamente detalhado
porem com diretrizes norteadas pelo diretor da obra com tarefas a serem executadas diariamente até
a conclusão da obra.
• Alterações ao projeto;
• Distúrbios;
• Alterações;
• Nível de Contribuição;
Todos esses indicativos são importantes para a execução do trabalho de forma bem feita e é
baseado em compromissos e pressupostos desenvolvidos nas diferentes fases do processo de
planejamento.
Empresas do setor da construção civil costumam passar por dificuldades para controlar a execução
de uma obra, isso, muitas vezes por não terem realizado o planejamento de uma forma adequada.
Este fato pode gerar atrasos e gastos maiores que o necessário, além claro, de comprometer a
qualidade dos serviços.
Geralmente, o planejamento não é levado tão a sério como deveria. Para evitar que problemas
ocorram durante a gestão da obra, selecionamos 5 passos para que você possa otimizar o
planejamento e controle de obras e serviços da melhor forma possível.
1. Orçamento
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
A etapa do orçamento da obra precede o Planejamento. O orçamento é definido pela soma de todos
os custos diretos e indiretos de uma construção, ou seja, quanto a obra deverá custar. O orçamento
é composto por Materiais, Mão de Obra, Equipamentos, Verbas, Leis Sociais e BDI.
Para a realização do orçamento é fundamental que seja feito o levantamento das atividades que
deverão ser executadas, levando em consideração todos os serviços que estarão presentes e o
levantamento quantitativo de cada um. Em seguida deve-se estimar os custos de cada serviço com
base na composição de custos unitária e multiplica-los pelo seu quantitativo, para se obter o custo
direto total da obra.
As composições de custos unitárias dos serviços levam em consideração o consumo de mão de obra,
materiais e equipamentos por unidade de serviço a ser executado.
Após levantado dos custos diretos, deve-se se considerar, as despesas indiretas, tais como:
impostos, pessoal administrativo, aluguel de escritório, telefone, internet, dentre outros. Isso é
importante para calcular o BDI, e chegar ao preço final da obra.
2. Planejamento
Com o orçamento da obra aprovado, é hora de trabalhar no planejamento, etapa anterior a execução.
O planejamento irá definir o que, quando e como será executada a obra, 9considerando seu
orçamento. O objetivo desta etapa é evitar imprevistos e falhas durante a execução, a fim de otimizar
os trabalhos e reduzir os seus custos.
O planejamento deve conter informações detalhadas sobre todas as fases da obra, tais como os
custos com mão de obra, materiais, equipamentos, métodos de execução de serviços e prazos de
início e fim estimados. Essas informações precisam estar acessíveis a todos os responsáveis pela
obra, a fim de serem consultadas sempre que for preciso.
É comum as obras atrasarem devido à insuficiência de mão de obra ou erros nas solicitações de
materiais. Por isso, é importante trabalhar com uma programação antecipada das compras e das
contratações, procurando estar sempre à frente das etapas definidas no planejamento.
Fique atento a alguns pontos importantes que devem constar no planejamento da sua obra:
• Cronograma de pagamentos/recebimentos;
• Necessidade de financiamento;
A gestão operacional e logística da obra é importante para otimizar a produção e evitar atrasos no
cronograma. Deve-se analisar fatores como:
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
Também é preciso garantir a integridade física dos colaboradores do canteiro de obras, pois
acidentes geram um clima de instabilidade, prejudicam o trabalhador, a equipe e a empresa.
• Interditar a obra com andaimes, tapumes e telas de segurança, para evitar acidentes com
pedestres;
Outro procedimento operacional que deve ser realizado durante a execução da obra é o diário de
obras. Ele possibilita uma visão realista dos acontecimentos do dia a dia da construção e proporciona
uma melhor compreensão de como as etapas e tarefas estão sendo cumpridas, sua evolução e o
motivo de eventuais atrasos.
Por exemplo, se um serviço que estava agendado para um determinado dia precisou ser reagendado
por motivos de chuva ou por falta de material, é importante que essas ocorrências sejam registradas
no diário de obras.
4. Planejado X Realizado
Para garantir um melhor desempenho dos processos de gerenciamento de obra você deve monitorar
constantemente todas as atividades. Isso pode parecer um pouco cansativo, porém se você definir
uma técnica de avaliação eficiente poderá verificar a evolução de cada etapa dos serviços realizados
com mais praticidade.
O principal procedimento utilizado para verificar a evolução da obra, tanto na parte física quanto na
financeira é a medição da obra. Deve-se estimar o percentual de obra pronta, sempre levando em
consideração os quantitativos dos serviços levantados, que pode ser cruzados com os
valores orçados para a obra. Com a medição das atividades realizadas, é possível verificar se os
custos e prazos estão dentro do que foi planejado para essa determinada fase da obra. Para facilitar
na gestão dos valores que foram gastos em cada atividade, etapa por etapa, pode-se utilizar
um softwareespecífico para o setor da construção, o que torna essa atividade mais rápida e assertiva.
5. Aprendizado
Ao contrário do que muitos pensam o planejamento de obras e serviços não é estático. Por esse
motivo é preciso utilizar o método planejado x realizado durante e após a conclusão das atividades,
verificando se os valores foram efetivamente gastos conforme o montante previsto no orçamento e se
as atividades foram executadas nos prazos e sequencia definidas no planejamento.
Com essa técnica é possível conhecer como seus custos são destinados. Assim, é possível obter
composições de custos próprias, e ser cada vez mais assertivo nos próximos orçamentos.
Além disso, após concluir a análise, você terá em mãos um material completo com informações
importantes da obra para consultas e planejamentos futuros.
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PLANEJAMENTO DE PROJETOS E OBRAS
Para facilitar o processo de planejamento e controle da obra e serviços, utilize softwares de gestão
específicos para o segmento da construção civil, como o Mais Controle ERP.
Com as dicas explanadas ao longo deste post, esperamos que você consiga melhorar o
planejamento e controle de obras e serviços da sua empresa.
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REFERÊNCIAS
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