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FICHA DE APONTAMENTO Nº 3
Resultado de Aprendizagem nº 3
1º SEMESTRE
ANO: 2021
Critérios de Desempenho:
O escopo resume a ideia inicial de um projeto ou produto e define as metas, ou seja, ajuda a
enxergar os objetivos. É considerado como a linha mestra que orienta a produção, o controle e as
informações do projetos.
O responsável por redigir e editar o escopo do projeto pode ser o próprio empreendedor e seus
sócios. O escopo também pode ser redigido com a ajuda da equipe de trabalho envolvida.
Quando escopo é pesquisado e redigido por mais de uma pessoa, o escopo tende a compartilhar
as ideias naturalmente sem centralização, ou seja, ninguém será o dono único da ideia. É
importante que todos os apoiadores se sintam responsáveis pelo documento no decorrer do
desdobramento do projeto. Sendo necessário atualizar sempre as informações.
Além de organizar as ideias, uma das funções do escopo é a de unificar a visão do projeto e a
projeção de seus objetivos. É necessário eleger quem será o gestor do projeto, os apoiadores e os
possíveis clientes. Em relação aos clientes, é necessário fazer um briefing criterioso com
informações bem definidas a respeito do projeto.
As tarefas e os objetivos devem ser atingidos por etapas, todas as condições acordadas devem ser
obedecidas. Ao redigir um escopo de projeto é necessário definir critérios de ação, identificação
de mercado e aceitação junto aos clientes.
A definição e redação do escopo exige requisitos de identificação de objetivos que devem ser
cumpridos através de ações executadas. Os principais requisitos devem considerar são:
A terceira etapa se refere à descrição completa das ideias e dos objetivos do projeto, deve-se
considerar todas as variáveis levantadas anteriormente, incluindo a argumentação para
comprovar orçamento e recursos necessários. Nessa terceira etapa, é necessário deixar claro o
que o projeto contempla em termos de idéias, produtos, processos, execuções e objetivos.
Incluindo as expectativas dos stakeholders.
No escopo, o EAP serve como mapa de todas as atividades a serem desenvolvidas ao longo do
projeto. Ajuda na orientação de equipe na definição de atividades e recursos. O EAP pode ser
organizado em diferentes níveis de complexidade. Caso faltem informações para o
desenvolvimento de uma determinada etapa é possível decompor o EAP para enxergar de forma
analítica os esforços empregados pela equipe.
Planear a produção pode ser entendido como a antecipação de todos os fatores que concorrem à
transformação intencional de insumos em produtos, assim como das conseqüências deste
processo. O processo produtivo na construção civil transforma insumos como mão-de-obra,
cimento, areia, cal, brita, aço, tijolos, asfalto, tintas, madeira, telhas, equipamentos, ferramentas e
máquinas, entre outros tantos, em apartamentos, casas, prédios industriais, estradas, pontes,
escolas, etc. Em um processo construtivo, são envolvidos inúmeros fatores que precisam ser
administrados da mesma forma que qualquer outro tipo de produção, utilizando o planeamento e
controle da produção para que as metas da empresa sejam atingidas. No entanto, em muitos
casos, as ferramentas do PCP são mal utilizadas ou ineficientes, desperdiçando o potencial
produtivo das empresas.
Para Marchesan (2001), o processo produtivo na construção civil acaba sendo conduzido por
planos informais, elaborados pelos executores da obra que, muitas vezes, são diferentes dos
planos formais. Este autor mostra uma inquietação quanto às situações que favorecem a
irregularidade na execução de obras civis.
A gestão de obra deve ser o primeiro ponto a ser tratado pelo corpo técnico responsável, por estar
totalmente ligada ao processo executivo de atividades da obra, estas diretamente impactam na
situação econômica e financeira do empreendimento.
Planeamento pode ser definido como “um futuro desejado e os meios eficazes para alcançálo”.
Trata de documentar o que foi decidido para todo o empreendimento, de modo a permitir a
tomada de decisão apropriada para cada situação. Seguindo esta ótica, temos que o planeamento
se torna necessário devido à capacidade limitada da memória humana e da incerteza envolvida
nos processos. Deve ser feito principalmente quando executamos tarefas nunca antes realizadas.
Além disso, as incertezas envolvidas na construção de um empreendimento são muitas, por se
tratar de uma gama de atividades envolvidas e devem ser evitadas ou contornadas para evitar
interrupções constantes na construção do empreendimento. É sabido que alterações ou
interrupções levam ao aumento de prazo e ao acréscimo de custo.
As atividades que compõem a gestão de obras estão ligadas diretamente aos tópicos citados:
Planear, Programar, Acompanhar e Controlar.
Planeamento: Nesta etapa se define o que fazer, qual sequência deve seguir as atividades, e
quando se deve começar.
Controle: Controlar a obra significa estar conferindo as atividades executadas tomando como
critério de avaliação um padrão ótimo. Esta avaliação deve corrigir a ocorrência de desvios
preferencialmente durante a execução das atividades.
I etapa: Preparação do processo de planeamento – Nesta etapa define-se como será o tipo de
planeamento e como deverá ser feito o controle desse planeamento em meio ao processo
II etapa: Coleta de informações – Etapa de trabalho direto com as informações contidas nos
projetos, contratos, especificações técnicas de materiais, tecnologias empregadas para realização
de atividades, condições do estaleiro de obras e estudos ambientais feitos para realização da obra,
dentre outras.
III etapa: Preparação dos planos – Nesta etapa estamos diante de informações ligadas à
realização da obra (dados relacionados ao processo construtivo das atividades), e de como será
feito o controle desse planeamento. Assim essa etapa compreende a fase de elaboração dos
planos para realização da obra tornando essa a de maior importância.
VI etapa: Ação – Esta etapa é totalmente ligada ao processo construtivo das atividades
envolvidas na obra. Nessa etapa o progresso da produção é controlado e monitorado e as
informações são usadas para atualizar os planos e preparar relatórios sobre o desempenho da
produção. Situações inesperadas ocorrem quando o plano já está em fase de execução.
Estratégico: O nível estratégico está ligado a questões macro da obra. A organização define
metas e planos relacionados ao planejamento à longo prazo. Nível estratégico – “donos da obra”.
Tático: No caso do nível tático temos a organização do que desenvolver com a alocação dos
recursos. Assim, é definido planos relacionados aos horizontes de médio e longo prazo. Neste
nível temos pessoas ligadas ao gerenciamento da obra responsáveis pelo treinamento do pessoal,
fiscalização dos processos construtivos, manutenção logística de distribuição e suprimento de
materiais e serviços... Nível tático – “gerentes da obra= corpo técnico”.
Tipos de planeamento:
nível operacional está totalmente ligado a atividades de curto prazo. Assim, definem-se as
respectivas divisões de planeamento:
O planeamento de longo prazo é usado geralmente para atividades que antecedem a obra. Tem
baixo grau de detalhamento e é chamado de plano mestre. É usado para facilitar a identificação
dos objetivos do empreendimento. Como característica principal, este tipo de planeamento tem
Formador: Rogério Nuaila 8
CV5 Identificar oportunidades de negocio no sector de estudos Resultado de Apredzagem 3: Esboçar o projecto de uma
microempresa
grau de detalhamento baixo por estar relacionado a atividades de longo prazo. Atividades de
longo prazo estão sujeitas a variações e correções dos planos de planeamento.
O planeamento de médio prazo utiliza-se da visão global dos planos de longo prazo e vincula
com as atividades de curto prazo. Ele considera: análise de fluxo, especificação de métodos
construtivos, identificação de recursos necessários à execução, quantificação de recursos
disponíveis em estaleiro e restrições relacionadas ao desenvolvimento dos trabalhos.
No planeamento de curto prazo temos planos ligados diretamente aos processos construtivos. Os
projetos de execução da obra estão ligados ao curto prazo. Nesse tipo de planeamento o grau de
detalhamento é alto e não deve haver muita discordância das atividades executadas com as
atividades planeadas.
Através da filosofia da construção enxuta, a academia favoreceu uma forma de avaliação das
atividades desenvolvidas a curto prazo nas obras. Esta ferramenta possibilita uma medida de
desempenho do planeamento utilizando um índice conhecido por PPC (percentagem
deplaneamento concluído). Este índice serve para verificação de atividades não concluídas.
Tarefa executada
PPC ( % ) = ×100
Tarefa planeada
O controle de tempo e planeamento procura verificar o cumprimento das previsões dos tempos
No caso de existirem desvios que conduzem a um maior prazo, devem ser analisados quais os
recursos que estão a afetar os desvios, que deverão ser recalculados de modo a ser possível
atingir o prazo proposto. Estes desvios podem ser influenciados pela escassez de mão-deobra,
pode-se por vezes corrigir com um aumento da produtividade, no caso de estes desvios serem
causados pela insuficiência de máquinas deve-se incrementar a quantidade das mesmas a não ser
que seja um custo muito elevado ou de uma especificidade tal que seja mais económico trabalhar
mais tempo. Apesar de ser necessário manter os operários, o custo de mão-de-obra suplementar
pode ficar mais económico que a colocação de mais unidades.
Onde,
D – Duração;
Q – Quantidade de serviço;
P – Produtividade.
No caso do planeamento de tempo dos trabalhos na obra, temos na parte de gerenciamento uma
ferramenta de controle, o cronograma das atividades. O cronograma tem função de alimentar e
propiciar o controle da obra. A responsabilidade de elaboração deste cronograma vai para
profissionais experientes ou orçamentistas.
Cronograma em redes:
foram fundidas e formaram a PERT/CPM que usa a parte probabilística da primeira e o método
determinístico da segunda. De acordo com a figura abaixo esses cronogramas são elaborados e
determinam-se as etapas de início e fim de atividades no estaleiro.
obra e cada círculo tem finalidade de demonstrar o início e o fim da específica atividade.
O processo construtivo pode vir a ser desenvolvido com atividades paralelas, um exemplo disso
é no caso de termos na prática a seguinte situação:
São atividades que podem estar sendo desenvolvidas no mesmo momento com variações de
datas de fim e início. A elaboração do diagrama pode vir a ser dessa forma abaixo:
A seta tracejada representa uma atividade terceira, que seria chamada de uma atividade fantasma.
A simbologia A//B significa o paralelismo entre as atividades A e B, temos também
representado abaixo da seta o t=t significando que o tempo dessas atividades de início e fim são
iguais.
O cronograma e o arranjo das atividades pelo diagrama de nós é simples como demostrado na
figura abaixo. Uma informação interessante é que este tipo de organização não possibilita a
colocação de atividades fantasmas.
Cronograma de barras:
Richers (2000) define marketing como sendo a intenção de entender e atender o mercado, pois
para que se possa atender ao consumidor, precisamos primeiro, entendê-lo, identificando o que
ele quer e posteriormente procurar atender seus desejos.
Para Ambrásio, (2002, p.4), "Marketing é o conjunto de técnicas voltadas para maximizar a
felicidade das pessoas por meio da satisfação das necessidades e desejos, otimizando o retorno
para organização". De acordo com a definição do autor, pode-se dizer que marketing é uma
filosofia empresarial a qual envolve toda a empresa, gerando retorno para à organização através
da construção de valor para o consumidor.
De acordo com Kotler (2000, p.30) "Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e
grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre
negociação de produtos e serviços de valor com os outros". Segundo o mesmo autor, marketing
muitas vezes pode até ser descrito como a arte de vender produtos, mas esta seria apenas a ponta
do iceberg de marketing.
Plano de Marketing
Segundo Kotler (2000), o plano de marketing é um dos produtos mais importantes do processo
de marketing, sendo este um instrumento central para direcionar e coordenar os esforços de
marketing, sendo que tal plano deverá apresentar o seguinte conteúdo (metodologia):
a) Resumo executivo e sumário — Deverá ser iniciado com um breve resumo das principais
metas e recomendações, permitindo que a alta administração compreenda o direcionamento do
plano, sendo que o sumario deve se seguir ao resumo executivo.
d) Objetivos — após as questões serem analisadas pelo gerente de produto, ele deve decidir
quanto aos objetivos financeiros e de marketing do plano.
que sejam atingidas as metas projetadas, e apoio do setor financeiro para conseguir recursos
necessários para propaganda e promoção. Programas de ação deverão ser especificados no plano,
programas gerais de marketing para atingir os objetivos dos negócios, sendo que cada estratégia
elaborada deverá responder as seguintes perguntas: O que será feito? Quando será feito? Quem o
fará? Quanto custará?
Entretanto com uma visão mais simplificada do que é plano de marketing, podese dizer que seria
um documento redigido, com a finalidade de comercializar produtos e serviços e de canalizar as
vendas na direção correta ou mesmo manter uma posição já ocupada no seu nicho de mercado,
atendendo as necessidades dos clientes, e apresentando ferramentas de controle que permitam A
gerência, acompanhar os resultados previstos.
Previsão de Recursos
Mão-de-obra
Material permanente (equipamentos e instalações)
Material de Consumo (combustível, material de escritório, peças de reposição, materiais
de manutenção, etc.)
Serviços (viagens, transporte, hospedagem, serviços técnicos especializados, etc.)
Corresponde ao volume de trabalho por unidade de tempo como por exemplo o volume de solos
que um operario pode escavar em uma hora. O rendimento da mão – de – obra depende dos
seguintes factores:
mão – de – obra;
Tipo de equipamento e maquinas a usar;
O tipo de clima;
O tipo de solo;
O tipo de trabalho a executar, etc.
Custo com a mão de obra.
1. Definição dos serviços: Definição dos serviços a serem realizados conforme cronograma
da obra;
2. Empreiteiro ou própria: Conforme o planeamento de projetos, definir se o serviço será
realizado por meio de empreitada ou mão de obra própria;
3. Escolha do Empreiteiro: Com base nas propostas recebidas, o engenheiro decide pela
empresa com o menor preço;
4. Contratação de pessoal: Contratação de pessoal com para execução do serviço. Cabe ao
engenheiro verificar a experiência e capacidade do candidato para evitar problemas
durante a execução;
5. Execução do serviço: Período de execução do serviço;
6. Controle de execução: Controle e monitoramento dos serviços executados pela
empreiteira ou mão de obra própria. No caso de mão de obra própria, a equipe técnica
deve verificar o índice de produtividade de sua equipe. A equipe técnica deve
acompanhar diariamente os serviços executados;
Numa empresa de estrada o tipo de solo de terreno tem grande influencia do rendimento da mão-
de-obra como por exemplo: é mais facil escavar um solo arenoso do que a rija, é mais facil
trabalhar num terreno plano (horizontal) do que num terreno inclinado.
Acesso a área de trabalho também tera grande influencia no rendimento da da mão-de-obra por
exemplo em zonas de dificil acesso o rendimento sera muito baixo comparado com a zona de
facil acesso.
Quanto aos equipamentos pode se dizer que o uso de equipamentos manuais pode contribuir
negativamente o rendimento quando comparado com equipamentos mecanizados.
Para o caso de clima pode se dizer que quando mais quente for, menor será o rendimento da
mão-de-obra e quanto menos quente o rendimento será maior.
O rendimento da mão-de-obra depende ou varia de zona para zona, por isso cada zona terá
tabelas proprias de rendimento da mão-de-obra para diferentes tipos de mão-de-obra.
Martelo de Perfuracao
A Ar Escavadora Perfuracao mecanica com Escavadora
Factores solo - meios braco Comprimido de colher bracal explosivos de Pa
Terra 2,4 0,78 0,04 1,35 0,68 0,02
Rocha 0,8 0,85 0,02 6 2,28 0,03
T. Pantanosa 1,4 0,98 0,03 10,5 3,54 0,04
T. Solta 1,95 1,99 0,04 0,41
T. Brada 2,3 1,29 0,05 0,06
T. Semi - rija 2,4 1,29 0,07 0,12
T. Rija 4,1 0,14 0,14
T. Rija com pedra 5,1
Formador: Rogério Nuaila
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CV5 Identificar oportunidades de negocio no sector de estudos Resultado de Apredzagem 3: Esboçar o projecto de uma
microempresa
T. compactada 8,6
Resolução
1. Desenho do perfil
C=10m V=300,0m3
L=20m
C=10m V=3000,0m3
L=100m
C=10m V=750,0m3
L=50m
300 m3 ×0,85 Hh
V=300m 3
1m 3
0,85Hh X H h= 3
1m
V × 0,85 m3 255 Hh
1dia de trabalho= 8 horas de trabalho X Hh= N H=
1 m3 240 h
X Hh
30dias = 240 horas de trabalho N H= N H =1,06
240 h
NH=? N H ≅2 Homens
V × 0,02 m3 60 Hh
1dia de trabalho= 8 horas de trabalho X Hh= N H=
1 m3 240 h
X Hh
30dias = 240 horas de trabalho N H= N H =0,25
240 h
NH=? N H ≅1 Homens
V × 0,4 m3 105 Hh
1dia de trabalho= 8 horas de trabalho X Hh= N H=
1 m3 240 h
X Hh
30dias = 240 horas de trabalho N H= N H =0,43 H
240 h
NH=? N H ≅1 Homens
X Hh
30dias = 240 horas de trabalho N H= N H =1,54 H
240 h
NH=? N H ≅2 Homens
1.1. Equipamentos
Meios mecânicos usados a produção de construção, aplicados nas diferentes operações são meios
de grande envergadura (camiões, gruas).
1.2. Ferramentas
Essas ferramentas têm papel fundamental para a boa execução dos serviços de engenharia.
Algumas ferramentas têm uso específico, outras podem ser utilizadas em várias etapas da
construção. Cabe ressaltar, que as ferramentas devem estar sempre bem apresentadas, em boas
condições de uso e ser guardadas em locais adequados ao final de cada dia de trabalho.
Máquina para construção de poços sonda, tubos de perfuração e acessórios, prensas para
tubos
Brocas, tirantes para brocas e acessórios
Estruturas de perfuração e acessórios
Máquinas completas de perfuração do solo
Bombas centrífugas
Bombas de pistão, de membrana e de vácuo
Condutas, canalizações e reservatórios de água
3. Rendimentos de equipamentos
Podemos pensar em rendimentos de equipamento sobre diversas ópticas. É pelo menos corrente
considerar três tipos:
rc – rendimento de catálogo; rendimento teórico da máquina; rendimento de ponta
rm – rendimento médio; rendimento que é razoável esperar de uma máquina durante um período
mais ou menos curto de utilização; define-se como:
P
r m=
H
P – produção; quantidade de trabalho realizado num determinado período.
H – horas gastas na realização do trabalho (eventualmente poderá ser utilizada outra unidade
mais adequada à máquina em análise como, por exemplo, o Km em automóveis).
ro – rendimento para orçamento; rendimento que é razoável esperar de uma máquina na
realização de um determinado trabalho numa dada obra.
P
r0=
T
T – período de tempo que a máquina se encontra afecta à obra em análise (eventualmente
reduzido a horas)
Ciclo é o período de tempo que uma máquina gasta a realizar um conjunto de operações que
repete indefinidamente e a que se associa uma determinada quantidade de trabalho por ciclo. Se
uma máquina trabalhar isolada
60
r m= ×Q×η
Tc
Q – quantidade de trabalho realizada em 1 ciclo (unidade variável)
Tc – tempo de ciclo (minutos)
η – parâmetro de eficiência; 0≤η≤1
Custos
Nos tempos atuais, com a concorrência globalizada, manter informações sobre os custos de
produção é cada vez mais necessário para definir as estratégias da empresa.
Atkinson et al. (2000) advogam que hoje em dia as informações sobre custo servem aos vários
níveis da empresa, para nortear as decisões táticas e operacionais. Estes autores visualizam as
informações sobre custos como um sistema que envolve toda a organização.
A partir dos conceitos estudados neste trabalho, nota-se que a definição dos custos de produção
iniciam no planeamento do produto e no planeamento da produção. Logicamente que, por
questões de modificações de preços de insumos, os custos também poderão sofrer alterações,
mas isolando-se esta variável, julga-se que é a forma de produção que definira o custo final.
Desta forma, pode-se unir o planeamento da produção com a definição e garantia do custo final
do produto. Ressaltando o relacionamento entre o PCP e o sistema de custeio.
Na visão de Shank & Golvindarajam (1997, p. 21) “no gerenciamento estratégico de custos sabe-
se que o custo é causado, ou direcionado por muitos fatores que se inter-relacionam de formas
complexas. Compreender o comportamento dos custos significa complexa interação do conjunto
de direcionadores de custo em ação em uma determinada situação”. Este conceito destaca a
importância do conhecimento e do gerenciamento de todos os fatores que interferem no custo
final de um produto, principalmente neste novo modelo de concorrência, com margens de lucro
reduzidas, onde o custo de produção define o resultado da empresa.
As construtoras eram acostumadas a atribuir uma grande margem de segurança que, caso não
fosse utilizada, transformava-se em lucro. Este método permitia a ocorrência de erros de
planeamento,orçamento e até mesmo de execução, todos eram cobertos pela margem de
segurança.
Conforme Lima (2000), todo estudo e planeamento de custos sobre atividades envolvidas em
uma obra de construção civil está ligada diretamente ao orçamento completo com a identificação
Por outro lado, Rocha (2001) afirma que o êxito de um orçamento está relacionado com o
planeamento da obra, pois uma obra sem um planeamento adequado dificilmente conseguirá
produzir informações acuradas de custos, pois é preciso saber onde, como, quando e por que os
custos ocorrem.
Custo da mão-de-obra
Para a determinação prévia do custo de uma obra devemos partir dos seguintes dados:
Os custos com a mão de obra geram uma grande complexidade quanto a sua quantificação. Estes
custos também são inclusos no quadro de custos diretos por estarem diretamente ligados aos
processos construtivos no estaleiro de obras. A análise desses custos está diretamente ligada à
produtividade no setor, ou seja: baixa e variável. Exemplo de mão de obra:
Estimar os custos de mão-de-obra: Os custos do projeto são estimados com base nos custos de
mão-de-obra, nos itens relacionados e não relacionados. O custo de mão-de-obra calcula-se
analisando as horas de trabalho de cada recurso e multiplicando-as pela remuneração paga por
hora. Muitas empresas incluem o custo da mão de obra de seus funcionários internos no
orçamento do projeto. Caso a empresa utilize recursos contratados de terceiros, os custos deverão
ser sempre calculados e orçados. O gestor deverá determinar o tipo de recursos externos de que
precisa, qual a remuneração horária que será paga a esse recurso e então multiplicar pelo custo
total por recurso. Estimar os custos para os itens não relacionados diretamente com os custos de
mão-de-obra: Nessas despesas, serão incluídos todos os custos não relacionados diretamente com
os salários dos funcionários e os custos dos contratados.
O calculo do Custo total da mão – de – obra é normalmente feita na base horaria, por exemplo:
custo horario do encarregado geral, pedreiro, pintor, servente. É recomendavel que os custos da
mão – de – obra sejam determinado para cada projecto especifico pois as circunstancias podem
variar de uma situação para outra. Normalmente os custos da mão – de – obra variam de empresa
para empresa, e dentro da mesma empresa, variam de projecto para projecto, reflectindo a
apelação dos enumeros factores intervenientes.
A base para o calculo do custo da mão – de – obra é normalmente a hora do trabalho, peso,
embora possam ser usados a semana ou o mês. Para esse exercicio importa conhecer o numero
total de horas de trabalho por ano e o correspondente custo total (das horas de trabalho) anual,
para, desta forma se determinar o custo horario do trabalho.
Neste calculo podem surgir algumas dificuldades na medida que as horas pagas superam as horas
do trabalho efectivo devido fundamentalmente a elementos como: perda de produtividade,
feriados, folgas, etc. Apesar das dificuldades mensionadas o calculo é feito hoje em dia com uma
significativa precisão.
Assim importa determinar determinar o numero total de horas do tabalho por ano.
NHTPA=52×8×5
NHTPA=2080 horas
NH=(FNL+DF) ×HTPD
NH=(10+10)×8
NH=160horas
NTHT=NHTPA – NH
NTHT=2080 – 160
Conhecendo o numero total de horas de trabalho por ano e o salario base, é possivel considerar
os outros factores intervenientes, factores anteriormente mencionados, nos custos da mão – de –
obra para determinar o custo horario de trabalho.
Bonus 1,5mts/ano
Doencas 2% de valor base anual
Seguros 5% do valor base anual
Provisao para treinamento 2% do valor base anual
Subsidio para ferramentas 1% do valor base anual
Resolução
S M =3760 mts
S M =23,5 mts
Para o cálculo das estimativas de custo dos materias torna – se como base, os preços propostos
pelos fornecedores dos materiais. Solicitam – se as cotações aos fornecedores ou fabricantes com
indicações clara das quantidades requeridas, especificações entre outros elementos relevantes.
Outros dados importantes nas solicitações de cotações incluem os extermos de transporte,
seguros, taxas de entrega, as modalidades de pagamento, entre outros. Os fornecedores devem
indicar nas suas propostas todas condições de fornecimento.
As especificações tecnicas dos materiais incluidos nos documentos do concurso são elementos
fundamentais a considerar na preparação do pedido de cotações junto dos fornecidores. As
cotações ou propostas dos fornecedores devem ser bem examinadas para verificar se cumpre as
condições de fornecimento nos pedidos de cotação. Pode eventualmente ocorrer uma
discrepancia entre o solicitado e o proposto. É essencial que se verifique a capacidade de
fornecedor abastecer em tempo util e nas quantidades requeridas afim de evitar
constragionamento no de curso dos trabalhos’
As condições de local da obra devem ser analisados para se apurar a viabilidade da entrega nesse
lugar ou da necessidade de transbordo quando os acessos forem dificeis.
O custo dos materiais incluem para alem dos custos em aquisição os custos inerentes ao
carregamento, descarregamento, transporte, armazenamento, e encargos administrativos. Devem
ser também considerados factores como quebras, disperdicios e roubos.
Quebras 1 – 5%
Roubos 1 – 3%
Armazenagem 1 – 3%
Administração 5 – 7%
Carregamento/Descarregamento 3 – 5%
Transporte 2 – 3%
Seguros 1 – 5%
Exemplo
Determine o custo unitario da tinta plastica da marca Dulux se 5 litros tiverem tido a 1000,00mts.
Sabendo que:
Quebras e roubos – 3%
Armazenagem – 2%
Administração – 6%
Carregamento/Descarregamento – 4%
Transporte – 2%
Seguros – 3%
Resolução
Custo de equipamento
Equipamentos mecanicos
Estes ultimos são os que merecem maior atenção quando se trata de considerar equipamentos. A
empresa precisa determinar os custos de equipamentos utilizados na realização das obras afim de
preparar as propostas e preços.Este cálculo é normalmente feito numa base horaria ou semanal.
A estimativa de custos depende como o equipamento para as distintas operações obtidas.
O equipamento pode ser alugado ou adquirido pela empresa, sendo o aluguer a opção mais
comum nas empresas de construção, particularmente no referente ao equipamento de médio e
grande porte. A decisão de aquisição ou aluguer de determinar tipo de equipamento numa
empresa depende dos varios factores como, volume de projectos, a provavel taxa de utilização do
equipamento, a capacidade finaceira, o retorno do investimento realizado.
Equipamento alugado
No caso do equipamento alugado, o custo basico corresponde ao valor pago pela empresa
proprietaria, sendo necessario adicionar aqueles custos a operações não cobertas pelo fornecedor
estes custos incluem geralmente:
O custo do combustivel pode ser calculado, com base nos consumos horarios e os dos
lubrificantes, com base no numero de horas de operações. Com uma percentagem dos custos de
combustiveis. Os outros consumiveis são também determinado na forma percentual dos custos
basicos, em algumas circunstancias, o equipamento de aluguer é fornecido com os respectivos
operadores sendo então descenessarios os custos inerentes.
Equipamento adquirido
Formador: Rogério Nuaila
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CV5 Identificar oportunidades de negocio no sector de estudos Resultado de Apredzagem 3: Esboçar o projecto de uma
microempresa
Depreciação;
Juros;
Taxas, licenças e seguros
Depreciação
varias formas de considerar a depreciação e neste caso usa – se a depreciação linear. Os juros
representam o custo do dinheiro providenciado pelos bancos e que a empresa tem que custear.
C i−C v
D=
n
Onde:
C i−Custo inicial
(F ×n−Ci )
J=
n
Ci ×(i+1)n × i
F=
(i+1)n −1
Onde:
i−taxa de juro
n− períodode vida
C i−Custo inicial
Custos de operação
Os combustiveis e lubrificantes;
Manutenção e reparação;
O operador.
Exemplo
Resolução
Para cada caso existem tabelas predefinidas de custo de rendimento e aparecem em tabelas
especificas e muita das vezes depende do fabricante do equipamento.
Exemplo:
Pretende – se transportar 30m3 de solo de um ponto para o outro, distante a 90m usando carinha
– de- mao (Padiola). Determine:
Custo da construção
Aos custos directos e indirectos, calculados adiciona – se uma margem cuja magnitude, depende
de varios factores para se obter respostas financeira assim, a proposta financeira ou oferta é
constituida por:
Custo directo;
Custo indirecto;
Margem.
Custos indirectos – são todos custos relativos a itens não classificados, como materiais,
equipamentos, mão – de – obra, subempreteiros, estes são normalmente sbdivididos em custos
gerais, custo de estaleiro.
Custos gerais – são aqueles que incluem os custos da empresa ao nivel da sede ou outras
instalações que normalmente são cobertos pelos diferentes obras que a empresa realiza, estes
custos emglobam, salarios, renda, telefones, seguros, caixas e outras despesas não encutados em
um projecto em particular.
Custo de estaleiro – são aqueles que podem ser atribuidos ao local da obra em particular. Estes
custos incluem textes, desenhos, rendas, licenças, seguros entre outros.
Exemplo
Pretende – se produzir argamassa de cimento de traço 1:5, para construção das bermas de uma
estrada cada berma tem 100m de extensão, 2m de largura e 3cm de espessura, assumindo
amassadura normal.
Para produzir a argamassa foi necessario contratar, 1 pedreiro e 2 serventes com o seguinte custo
de mão – de – obra:
Cimento – 6mts/kg
Areia – 400mts/m3
Água – 20mts/m3
a) Determine o custo directo
b) Determine o custo indirecto. Supondo que os gerais e de estaleiro foram estimados em
40% e 60% dos custos directos.
c) Determine o custo de construção dos passeios assumindo que a margem é de 20% do
custo directo.