ORÇAMENTO DE
OBRAS DE
CONSTRUÇÃO
CIVIL
www.portaleducacao.com.br
www.portaleducacao.com.br 1
Treinamento Funcional | Portal Educação
ORÇAMENTO DE
OBRAS DE
CONSTRUÇÃO
CIVIL
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
www.portaleducacao.com.br 2
www.portaleducacao.com.br
SUMÁRIO
MÓDULO I
MÓDULO II
MÓDULO III
3.3.2 Materiais
3.3.3 Equipamentos
MÓDULO IV
MÓDULO V
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MÓDULO I
FIGURA 1
Projeto;
Caderno de encargos;
Medição;
Quantificação;
Memória descritiva;
Serviço simples;
Serviço composto;
Mapa de Trabalhos;
Mão de obra;
Materiais (insumos);
Composição de custos;
Composição de preços;
Preço de venda.
Projeto
Caderno de Encargos
Medição
Quantificação
Memória Descritiva
Serviço Composto
Mapa de Trabalhos
Mão de obra
Materiais (insumos)
Composição de custos
- Identificação da obra;
- Descrição;
- Quantificação;
Estimativa;
Especificação;
Temporalidade.
Estimativa
Mão de obra
Quando, por exemplo, se admite que um pedreiro gasta 1,0 h para fazer
1,0 m2 de alvenaria de bloco cerâmico, será por meio dessa premissa que o total
de mão de obra de alvenaria será calculado. A produtividade afeta diretamente
a composição de custo.
Impostos
Perda
Reaproveitamento
Equipamento
Custo horário
Custos indiretos
Pessoal
Despesas gerais
Imprevistos
Especificação
Empresa
Condições locais
Temporalidade
Prazo da obra;
Datas contratuais;
Penalidade por atraso no cumprimento do prazo ou bônus por
antecipação;
Critérios de medição, pagamento e reajustamento;
Regime de preços (unitário, global, por administração);
Limitação de horários de trabalho;
Critérios de participação na licitação (capital social da empresa, etc.);
Habilitação técnica requerida com relação à empresa e responsável
técnico;
Documentação requerida;
Seguros exigidos;
Facilidades disponibilizadas pelo contratante (instalações de água,
energia, etc.).
Visita técnica
O custo total de uma obra é fruto do custo orçado para cada um dos
serviços integrantes da obra. A origem da quantificação está na identificação dos
serviços.
Levantamento de quantitativos
Cada serviço identificado deve ser quantificado. O levantamento de
quantitativos é um dos principais trabalhos do orçamentista. O levantamento de
quantitativos inclui cálculos baseados em dimensões precisas fornecidas no
projeto (volume de concreto armado, área de telhado, área de pintura, etc.) ou
em alguma estimativa (volume de escavação em solo, quando são dados perfis
de sondagem, por exemplo).
Custos Diretos
Custos Indiretos
Cotação de preços
Dimensionamento de equipes
Realização de simulações
1) Medição de quantidades
grade = 1 m2
reaterro = 0,528 m3
1. Movimento de solo
1.1 Escavação de solo com m3 1,728 15,00 25,92
escoramento
Capítulo 1 - Demolições
Capítulo 2 - Terraplanagem
4.1 - Alvenarias
4.7 - Carpintaria
4.8 - Serralharia
4.9 - Pinturas
4.10 - Vidros
4.11 - Diversos
Capítulo 9 - Elevadores
Exemplos:
TABELA 2
Item Descrição (função) Quantidade Custo unitário Custo
unitária parcial
1 Servente 4,00 h 5,60/h R$ 22,40
Total R$ 22,40
Total : R$ 4,69
FONTE: Arquivo pessoal do autor.
a) Quantidade de tijolos
10 CM DE LARGURA – M2
Apresentação da empresa;
Quadro técnico;
Memória descritiva;
Relatório fotográfico;
Mapa de Trabalhos e Quantidades;
Descrição dos serviços oferecidos;
Planilha de custos;
Cronograma de execução;
Prazo de entrega;
Validade da proposta;
Fichas técnicas dos produtos mais relevantes.
Nos casos em que o orçamento não seja gratuito, o profissional deve
informar sempre ao consumidor previamente do valor do seu custo, a não
informação condiciona a não obrigatoriedade de recebimento por este serviço.
Esta prática caracteriza o risco que existe por parte das empresas de
construção civil, que muitas vezes dedicam parte de seu tempo na criação de
um orçamento técnico, que mostra o perfil técnico e profissional da empresa,
sem a certeza de que terá sucesso.
MÓDULO II
FIGURA 4
Parâmetros de referência
# Item %
Custos diretos
1 Serviços Preliminares 1,00
2 Movimento de Solo e Fundações 3,50
3 Estrutura 19,00
4 Alvenaria 7,00
5 Impermeabilizações 1,40
6 Instalações elétricas e telefônicas 5,20
7 Instalações hidráulicas, sanitárias, pluviais, de incêndio e de gás. 9,80
8 Aparelhos sanitários, metais, louças e acessórios. 1,80
9 Pisos e rodapés 6,00
10 Esquadrias, vidros e ferragens. 7,00
11 Revestimento de fachada 4,80
12 Revestimentos internos, inclusive forros. 3,30
13 Pintura interna 2,00
14 Pintura externa 1,50
15 Elevador 1,80
16 Cobertura 0,50
17 Serviços complementares 1,00
18 Paisagismo 0,40
Subtotal 77,00
1
Levantamento pessoal da experiência do autor do curso em diversas empresas de construção de
edíficios.
FONTE: Arquivo pessoal do autor.
Exemplo:
O custo indireto é todo custo que não apareceu como mão de obra,
material ou equipamento nas composições de custos unitários do orçamento.
Em outras palavras, é todo custo que não entrou no custo direto da obra, não
integrando os serviços de campo orçados (escavação, aterro, concreto,
revestimento, etc.).
TABELA 9
Ocorrência Exemplo
Anterior à obra Visitas à obra, estudos técnicos, ensaios, elaboração de
planejamento, taxas e emolumentos (alvará), etc.
Simultânea à obra Salários e despesas correntes do canteiro de obras.
Posterior à obra Desmobilização do canteiro, taxas e emolumentos (licença
Habite-se), confecção de memoriais, etc.
FONTE: MATTOS, 2006.
TABELA 10
Custos Acessórios
Além dos custos diretos há outras fontes de despesa que são geralmente
incluídas nos orçamentos. Tais custos são acessórios porque complementam o
orçamento da obra, aparecendo perifericamente.
Administração Central;
Imprevistos e Contingências;
Custo Financeiro.
TABELA 11
FIGURA 6
O custo inclui:
o Custos diretos;
o Custos indiretos;
o Custos acessórios - administração central, custo financeiro,
imprevistos e contingências.
2.3 O PREÇO DE VENDA EM FUNÇÃO DO CUSTO DIRETO
Para obter o preço de venda correto, deve-se fazer a conta de trás para
frente, descontar os 12% da margem de lucro e 8% dos impostos, o valor que
sobra é exatamente o custo de R$ 100,00.
Custo = R$ 100,00
Impostos = 8% x R$ 125,00 = R$ 10,00
Lucro = 12% x R$ 125,00 = R$ 15,00
Soma = R$ 125,00 = PV (correto!)
𝐂𝐔𝐒𝐓𝐎
𝐏𝐕 =
𝟏 − 𝐢%
Onde,
Exemplo:
CUSTO = R$ 250.000,00
Impostos = 7%
Lucro = 8%
Incidência sobre o preço de venda = 15%
𝐂𝐔𝐒𝐓𝐎 𝟐𝟓𝟎.𝟎𝟎𝟎,𝟎𝟎
𝐏𝐕 = = = 𝟐𝟗𝟒. 𝟏𝟏𝟕, 𝟔𝟓
(𝟏−𝐢%) 𝟏−𝟎,𝟏𝟓
Verificação:
Custo = R$ 250.000,00
Impostos = 7% x 294.117,65 = R$ 20.588,24
Lucro = 8% x 294.117,65 = R$ 23.529,41
Soma = R$ 294.117,65 = PV
𝐂𝐔𝐒𝐓𝐎 𝟓.𝟎𝟎𝟎+𝟓𝟎𝟎+𝟓𝟎+𝟓𝟎
𝐏𝐕 = = = 𝟕. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎
(𝟏−𝐢%) 𝟏−𝟎,𝟏𝟎−𝟎,𝟏𝟎
Para explicar este valor no Mapa de trabalhos da obra, deve-se de maneira lógica dividir o
preço de venda pelo custo direto e multiplicar este valor a todos os serviços, gerando um
multiplicador:
𝟕.𝟎𝟎𝟎
Multiplicador = = 𝟏, 𝟒𝟎
𝟓.𝟎𝟎𝟎
TABELA 13 - PREÇO DE VENDA
PV = CD x (1 + BDI)
ou de forma inversa,
𝐏𝐕
BDI = 𝐂𝐃−𝟏
PV = preço de venda
CD = custo direto
O BDI inclui:
𝐏𝐕
𝐁𝐃𝐈 =
𝐂𝐃 − 𝟏
PV = preço de venda
CD = custo direto
Outra forma de calcular o BDI é transformar os custos em percentuais,
tendo a fórmula:
(𝟏+𝐂𝐈)𝐱(𝟏+𝐀𝐂+𝐂𝐅+𝐈𝐂)
BDI = −𝟏
𝟏−(𝐋𝐎+𝐈𝐌𝐏)
onde,
Custos de materiais
Os materiais entram na maioria absoluta das atividades de uma obra,
representando, muitas vezes, mais da metade do custo unitário de cada serviço.
A cotação de preço dos materiais é uma tarefa que requer cuidado, porque tem
algumas particularidades que o orçamentista deve levar em consideração. São
variadas as formas nas quais os fornecedores dão seus preços, assim como nem
sempre as cotações obtidas, referem-se ao mesmo escopo de aplicação.
Custos de equipamentos
Mão de Obra
Encargos intersindicais
Almoço;
Café da manhã (refeição mínima);
Vale-transporte;
Cesta básica;
Seguro de vida e acidentes em grupo.
Ferramentas.
Seguro coletivo.
Horas extras habituais.
Encargos intersindicais
Adicionais legais
TABELA 16
Cotação de insumos
Especificações técnicas;
Unidade e embalagem;
Quantidade;
Prazo de entrega;
Condições de pagamento;
Validade da proposta;
Local e condições de entrega;
Despesas complementares: frete, impostos, etc.
Especificações técnicas (descrição qualitativa do material, com
informações de dimensões, peso, resistência e quaisquer outros
parâmetros que sirvam para caracterizar o produto);
Unidade e embalagem (registro do tipo de embalagem em que o
material é acondicionado);
Quantidade (verificação da quantidade a ser utilizada para
disponibilidade da quantidade solicitada);
Prazo de entrega;
Condições de pagamento;
Local e condições de entrega;
Despesas complementares.
Nem sempre o menor preço é o melhor preço. Embora o menor preço
exerça uma atração de preferência, cabe ao comprador avaliar a idoneidade do
fornecedor, a qualidade do material, as condições de pagamento, se é
conveniente diversificar demais o leque de fornecedores, etc.
Equipamentos
Custos de propriedade
FIGURA 7
Depreciação do equipamento
Valor de Aquisição
Juros
Uma coisa nada tem a ver com a outra. Os juros não aumentam o
patrimônio, apenas corrigem o poder de compra do dinheiro. O cálculo dos juros
baseia-se no conceito de investimento médio ou valor médio do equipamento.
Esse valor pode ser obtido a partir dos valores anuais de depreciação e
saldo devedor, que vem a ser o valor do equipamento a cada ano (SILVA, 2006).
TABELA 17
(𝐧+𝟏)
𝐥𝐦 = (𝐕𝐨 − 𝐕𝐟) 𝐱 𝟐𝐧
+ 𝐕𝐟
onde:
lm = investimento médio
Vo = valor inicial
Vf = valor residual
n = vida útil (em anos)
𝐥𝐦 𝐱 𝐢
𝐉𝐡 =
𝐚
onde:
Jh = juros horários
lm = investimento médio
i = taxa anual de juros
a = horas de utilização por ano
Custos de operação
Pneus
Presume-se que ao final da vida útil do pneu, todo o jogo de pneus será
substituído. No caso de um caminhão de seis rodas, por exemplo, o custo de
pneus será de um jogo de seis pneus a cada 2.500 horas, supondo-se condições
medianas de agressividade do local de trabalho.
𝐩 𝐱 𝐂𝐩
𝐉𝐏𝐡 = 𝐕𝐔𝐩
onde,
Ph = custo horário de pneus
p = número de pneus do equipamento
Cp = custo unitário do pneu
VUp= vida útil do pneu
Combustível
FIGURA 8
𝐇𝐏 𝐱 𝟎, 𝟔 𝐱 𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟕𝐤𝐠 /(𝐇𝐏𝐱𝐡) 𝐜
𝐐= +
𝟎, 𝟖𝟗𝟑𝐤𝐠/𝟏 𝐭
onde:
Q = consumo (lI h)
HP = potência do motor (HP)
c = capacidade do cárter (1)
t = intervalo de trocas (h)
FIGURA 10
Energia elétrica
𝐄𝐡 = 𝐇𝐏 𝐱 𝟎, 𝟕𝟓 𝐱 𝐜𝐮𝐬𝐭𝐨𝐤𝐖/𝐡 = 𝐤𝐖 𝐱 𝐜𝐮𝐬𝐭𝐨𝐤𝐖/𝐡
Custos de manutenção
Os reparos em geral são feitos nas oficinas das obras ou por terceiros,
em casas especializadas. Se, por exemplo, a transmissão de um trator apresenta
uma engrenagem quebrada, a substituição pura e simples pode ser considerada
manutenção, mas se o serviço englobar a desmontagem da caixa de marchas
para limpeza e inspeção dos componentes, tem-se então um reparo.
𝐕𝐨
𝐌𝐡 = 𝐤 𝐱
𝐧𝐱𝐚
onde,
Se a depreciação horária for calculada com valor residual nulo, pode-se escrever
(SOUSA, 2000):
𝐌𝐡 = 𝐤 𝐱 𝐃𝐡
EQUIPAMENTO K
Betoneira 0,60
Motoniveladora 0,60
Retroescavadora 0,60
Carregadeira 0,60
Motoescrêiper 0,90
Rolo compactador 0,80
Trator de pneus 0,75
Trator de esteiras 0,90
Caminhão 0,75
basculante
Picape 0,75
FONTE: TCPO 2011.
FIGURA 12
Fonte:<http://maceio.tudotemos.com/market/vimalug_LocacaodeMaquinasparaConstrucaoCivil
_Construcao_9681>. Acesso em: dia mês ano.10/10/2012.
Método dos coeficientes múltiplos
Pouco 1,0
FONTE: SOUSA, 2000.
Equipamento alugado
Tarifa
O construtor paga uma taxa fixa pelo aluguel do equipamento, por prazo
determinado, mas com opção de compra pelo arrendatário.
Empreitada
Custo do homem-hora
Índice de produtividade
Exemplo:
Exemplo
Faixas de produtividade
3.3.2 Materiais
EPI´s
Consumo
EPI Unidade Custo unitário Custo total
anual
Bota de borracha par 2,00 25,00 50,00
Capacete un 2,00 15,00 30,00
Protetor auricular un 25,00 1,00 25,00
Luva de raspa par 4,00 5,00 20,00
Cinto de náilon un 0,25 50,00 12,50
Capa de chuva un 1,00 12,00 12,00
Avental de raspa un 0,33 30,00 9,90
Óculos protetores un 0,20 10,00 2,00
Protetor facial un 0,20 1,00 0,20
Total 161,60
FONTE: MATTOS, 2006.
Ferramentas
𝐂𝐌𝐀𝐅/(𝟏𝟐 𝐱 𝐒)
onde,
Materiais Diversos
3.3.3 Equipamentos
𝐂𝐡 = 𝐃𝐡 + 𝐉𝐡 + 𝐏𝐡 + 𝐆𝐡 + 𝐋𝐡 + 𝐌𝐎𝐡 + 𝐌𝐡
onde,
𝐂𝐡 = 𝐃𝐡 + 𝐉𝐡 + 𝐄𝐡 + 𝐌𝐡
onde,
𝐕𝐔 = 𝐧 𝐱 𝐚
onde:
Vida útil(VU)
Equipamento
Anos(n) Horas/ano(a) Horas(n x a)
Perfuratriz manual 3 2.000 6.000
Betoneira 4 1.250 5.000
Trator de esteira 4 (condições leves) a 6(severas) 2.000 8.000 a 12.000
Valor Residual (Vr) é o valor que uma máquina ainda possui após haver
sido utilizada durante a quantidade de horas estabelecida como sua vida útil. É
o valor estimado de revenda ao final da vida útil.
𝐕𝐨 − 𝐕𝐫 𝐕𝐨 − 𝐕𝐫
𝐃𝐡 = =
𝐕𝐔 𝐧𝐱𝐚
Exemplo:
Uma escavadeira foi comprada por R$ 200.000,00 e sua vida útil é estimada em
cinco anos, considerando-se uma utilização de 2.000 horas por ano. O valor
residual é de 10% do original. Calcular a depreciação horária pelo método linear.
Valor de aquisição (Vo) = R$ 200.000,00
Valor residual (Vr) = 10% x R$ 200.000,00 = R$ 20.000,00
Vida útil (VU) = 5 anos x 2.000 h/ano = 10.000 h
Vo − Vr 180.000
Dh = = = R$ 18,00/h
VU 10.000
Este método tenta remediar as críticas feitas ao método linear, pelo qual
se paga por um trator com 5.000 horas de uso a mesma depreciação anual que
se paga por um trator idêntico com 200 horas. Uma grande vantagem que tem o
método do saldo devedor é permitir uma depreciação mais rápida, importante
para o construtor, que em pouco tempo fica com o equipamento já quase todo
contabilmente pago, fato que reduz o custo de propriedade dos equipamentos
em idade avançada.
Exemplo:
Por exemplo, para uma vida útil de cinco anos, a soma é 1+2+3+4+5=15.
O próximo passo é atribuir a cada ano uma taxa igual à razão entre os números
em ordem decrescente e a soma dos números, ou seja, no primeiro ano a taxa
de depreciação é 5/15; no segundo ano, 4/15, etc. Cada fração é aplicada sobre
o valor de aquisição deduzido do valor residual.
Exemplo.
O método linear, por ter valores constantes ao longo dos anos, é o mais
utilizado nos orçamentos de construção.
Apropriação de índices
TOTAL DE EQUIPAMENTOS
TOTAL GLOBAL 7,48 100,00
FONTE: Arquivo pessoal do autor.
MÓDULO IV
Tipos de canteiros
• Restritos
• Amplos
• Longos e restritos
Planejamento de canteiros
Fase de Implantação
(c) Baias de agregados: as baias devem ter largura igual ou pouco maior que a
largura da caçamba do caminhão que descarrega o material, enquanto as outras
dimensões (altura e comprimento) devem ser suficientes para a estocagem do
volume correspondente a uma carga. No caso da areia e brita, por exemplo, as
dimensões usuais são aproximadamente 3,00 m x 3,00 m x 0,80 m (altura).
(d) Estoques de cimento: a área necessária para estocagem deve ser estimada
com base no orçamento e na programação da obra. As seguintes dimensões
devem ser consideradas neste cálculo:
(e) Estoque de blocos: a área necessária deve ser estimada com base no
orçamento e na programação da obra. O estoque deve utilizar o espaço cúbico,
limitando, por questões de ergonomia e segurança do operário, a altura máxima
da pilha em aproximadamente 1,40 m.
(g) Bancada de formas: a bancada deve possuir dimensões em planta que sejam
pouco superiores as da maior viga ou pilar a ser executado.
(h) Portão de veículos: o portão deve ter largura e altura que permitam a
passagem do maior veículo que entrará por ele na obra, no decorrer de todo o
período de execução. Usualmente a largura de 4,00 m e a altura livre de 4,50 m
são suficientes.
Fase Funcional:
Para que isso aconteça deve existir um estudo que vai definir a
estratégia para implantação do empreendimento, focando também o canteiro,
para que se seja possível planejar antecipadamente as condições mais
apropriadas de entrada e saída de materiais e mão de obra, assim como as
escolhas dos equipamentos a serem utilizados e seus posicionamentos.
Equipamentos Móveis
Equipamentos Fixos
Licenças
Infraestrutura
o Água
o Esgoto
o Energia
o Telecomunicações
Montagem das Instalações Provisórias
o Escritório da administração
o Depósito de Materiais
o Alojamento de pessoal
Vedação da Obra
Acessos
Equipamentos
o Gruas
o Central de concreto
o Central de revestimento (argamassa)
o Andaimes
o Máquinas de terraplenagem
O custo das despesas gerais de infraestrutura e execução de trabalhos
nos canteiros de obras, é determinado por meio de levantamento do histórico de
obras anteriores e requer uma interação do orçamentista e dos responsáveis
pela execução dos trabalhos, para se obter estimativa o mais precisa possível
de acordo com o tipo de estudo em desenvolvimento.
FIGURA 16
Generalidades
Para o construtor:
TABELA 30
Canteiro de Obras
Serviços Preliminares
Fundações
Pinturas
Instalação de Canteiro;
Serviços Gerais;
Movimento de Terra;
Fundações e Infraestrutura;
Estruturas;
Alvenarias;
Instalações Hidráulicas;
Instalações Elétricas;
Esquadrias de Madeira;
Esquadrias Metálicas;
Revestimentos Internos;
Revestimentos Externos;
Forro;
Impermeabilizações;
Pavimentações Internas;
Cobertura;
Vidros;
Pintura;
Pavimentação Externa;
Elevadores;
Equipamentos;
Diversos;
Limpeza.
Edifício Comercial
QUANTIDADES
SUB 1º 2º 3º
CÓD. DESCRIÇÃO UN TOTAL SOLO TÉRREO MEZANINO PAV. PAV. PAV. ÁTICO FACHADAS
DESPESAS INICIAIS
Projetos VB 1,00 1,00
020302 Ligação provisória de luz VB 1,00 1,00
020301 Ligação provisória de água e esgoto VB 1,00 1,00
SERVIÇOS PRELIMINARES
020202 Limpeza do terreno M² 600,00 600,00
020403 Tapume em chapa de madeira compensada M² 220,00 220,00
Placas da obra VB 1,00 1,00
020501 Locação da obra M² 480,00 480,00
020404 Abrigo provisório M² 57,15 57,15
MOVIMENTO DE TERRA
FUNDAÇÕES
Blocos / Sapatas
050301 Formas M² 42,00 42,00
050405 Aço 5,0 mm KG 43,00 43,00
050403 Aço 6,3 mm KG 306,00 306,00
050403 Aço 10,0 mm KG 72,00 72,00
050404 Aço 12,5 mm KG 174,00 174,00
050404 Aço 16,0 mm KG 59,00 59,00
050404 Aço 20,0 mm KG 434,00 434,00
050514 Concreto M³ 7,90 7,90
050515 Lançamento de concreto M³ 7,90 7,90
MAPA DE TRABALHOS
PREÇO
ITEM SERVIÇOS UNID. QUANT. P.T SUB TOTAL TOTAL ETAPAS
SERVIÇO
1 Serviços Preliminares
1.1 Administração Direta / Canteiro de Obras vb 1,00 26797,59 26.797,59
72.766,98
72.766,98
2 Fundação
2.1 Fundações Profundas
2.1.1 Estacas escavadas mecanicamente diam.= 25cm m 252,00 16,47 4.150,44
2.1.2 Taxa de mobilização de equipamentos para estaca escavada mecanicamente
un 1,00 7170,80 7.170,80
2.1.3 Concreto Usinado Fck 20 Mpa Dosado, bombeado e lançado m3 124,56 252,63 31.467,59
2.1.4 Aço CA-50 (80Kg/m3) kg 9.964,80 2,58 25.709,18
2.2 Valas
2.2.1 Escavação manual - profundidade igual ou inferior a 1,50m m3 456,47 14,72 6.719,24
2.2.2 Apiloamento do fundo de valas,para simples regularização m2 464,16 6,80 3.156,29
2.2.3 Lastro de brita m3 23,20 44,41 1.030,31
2.2.4 Reaterro de valas,inclusive apiloamento m3 330,95 17,70 5.857,82
145.148,50
145.148,50
3 Estrutura
3.1 Estrutura em concreto armado
3.1.1 Forma especial de chapas plastificadas (10mm) - plana m2 2.534,90 29,58 74.982,34
3.1.2 Concreto Usinado Fck 20 Mpa Dosado, bombeado e lançado m3 151,60 252,63 38.298,71
3.1.3 Aço CA-50 (80Kg/m3) kg 12.128,52 2,44 29.593,59
3.1.4 Laje mista pré moldada treliçada h=8cm, c/ capeamento 4cm (12cm) m2 1.803,73 29,69 4.401,10
147.275,74
147.275,74
4 Alvenaria
4.1 Paredes de vedação
4.1.1 Bloco cerâmico e=9cm m2 812,04 49,91 40.528,92
4.1.2 Bloco cerâmico e=14cm m2 1.262,34 67,06 84.652,52
4.1.3 Verga de concret 20v20cm sob e sobre janelas m3 10,00 280,00 2.800,00
127.981,44
127.981,44
5 Impermeabilizações
5.1 Fundações
5.1.1 Membranas asfálticas - com 4 camadas de feltro asfáltico 15lbs m2 811,58 17,93 14.551,63
5.1.2 Argamassa impermeabilizada de cimento e areia - traço m2 811,58 16,09 13.058,32
1:3,esp=20mm
5.2 Pisos
Manta asfáltica e=4mm, c/ véu de poliester e proteção mecânica em
5.2.1 argamassa de cimento e areia traço 1:3 com aditivo m2 54,98 35,55 1.954,52
impermeabilizante e=20mm
Caderno de serviço;
Código de serviço;
Código dos materiais;
Nomes dos materiais;
Coeficientes dos insumos na composição;
Totais de materiais/equipamentos;
Totais de mão de obra;
Leis sociais;
BDI;
Custo unitário de serviço.
Total 1
Sub-total
Encargos Sociais Enc.Sociais
Total 2
Total 3
Total Geral
Conceituação do projeto;
Normas adotadas para a realização dos cálculos;
Premissas básicas adotadas durante o projeto;
Objetivos do projeto;
Detalhamento de materiais empregados na obra ou no produto;
Demais detalhes que podem ser importantes para o entendimento
completo do projeto.
SILVA, Mozart Bezerra da. Manual de BDI. Como incluir benefícios e despesas
indiretas em orçamentos de obras de construção civil. São Paulo: Editora, 2006.
ORÇAMENTO DE
OBRAS DE
CONSTRUÇÃO
CIVIL
www.portaleducacao.com.br
www.portaleducacao.com.br 1