Você está na página 1de 81

CONSTRUÇÃO CIVIL II

Prof. Josélia Fiterman


joselia.ma@ig.com.br

2017
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 1
CONTEÚDO
1.0 – ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
1.1 – Orçamentos
1.2 – Programação
1.3 - Organização das obras
1.4 - Controle de Obras
1.5 - Contratos. Licitações
1.6 - Incorporação
1.7 - Implantação da empresa
1.8 - Industrialização das Construções

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 2
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

1.1 - Realidade Atual dos Canteiros de Serviços ...

Fonte: Fonte:
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/36/artigo215994-2.aspx http://canteirodiobras.blogspot.com.br/2011/

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 3
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Realidade Atual dos Canteiros de Serviços ...

Fiterman Josélia 12.07.2017 (Arquivo Pessoal) Fiterman Josélia 12.07.2017 (Arquivo Pessoal)

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 4
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Realidade Atual dos Canteiros de Serviços ...

Fiterman Josélia 12.07.2017 (Arquivo Pessoal)


Fiterman Josélia 12.07.2017 (Arquivo Pessoal)

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 5
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Realidade Atual dos Canteiros de Serviços ...

Fiterman Josélia 12.07.2017 (Arquivo Pessoal) Fiterman Josélia 12.07.2017 (Arquivo Pessoal)

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 6
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Realidade Atual dos Canteiros de Serviços ...

Fiterman Josélia 12.07.2017 (Arquivo Pessoal) Fiterman Josélia 12.07.2017 (Arquivo Pessoal)

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 7
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Realidade Atual dos Canteiros de Serviços ...

Fonte: Fonte:
http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2015/09/ http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfZCkAI/artigo-1-canteiro-racional
operarios-transformam-canteiro-de-obras-em-sala-de-aula-em-taubate-sp.html

8
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Realidade Atual dos Canteiros de Serviços ...

Fiterman Josélia 12.07.2017 (Arquivo Pessoal)


Fiterman Josélia 12.07.2017 (Arquivo Pessoal)

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 9
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Realidade Atual dos Canteiros de Serviços ...

Fiterman Josélia 12.07.2017 (Arquivo Pessoal) Fiterman Josélia 12.07.2017 (Arquivo Pessoal)

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 10
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

ORÇAMENTO

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 11
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

ORÇAMENTO é o resultado de um montante dos serviços


previstos e planejados, necessários a execução de uma obra,
variando conforme o tipo.

Orçar é prever o custo de uma obra antes da sua execução.

É uma previsão de custos e/ou estabelecimento de preços dos


serviços a serem realizados.

Um orçamento pode se referir ao todo de um empreendimento,


ou se referir apenas a alguns itens (serviços) de uma obra.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 12
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
No caso da construção de um muro, por exemplo, o custo irá
variar conforme o projeto do muro e de suas características:
- é um muro de divisa?
- vai sustentar empuxo do terreno ao lado (arrimo)?
- vai receber impermeabilização? de que tipo?
- o revestimento será feito com que material?

Para outros tipos de serviços os pontos a serem levados em


consideração poderão ser outros, como por exemplo, no
revestimento externo de um edifício com pastilhas cerâmicas:
- há necessidade de remoção do revestimento existente (se
edificação já existente)?
- precisa de andaime? que tipo?
- e os equipamentos de segurança?
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 13
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

A previsão dos custos e preços dependerá muito do grau de


conhecimento que o orçamentista tem do projeto, ficando o
sucesso de um empreendimento, entre outros fatores,
dependente do acerto entre o que foi previsto (orçado) e o que
irá ocorrer na prática (custeio).

O orçamento é um dos elementos para a tomada de decisões,


junto com o cronograma físico-financeiro.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 14
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
O proprietário (cliente) deve saber a priori se terá condições de
arcar com os custos ou, no caso de uma obra própria, a
construtora precisa saber como será o desembolso ao longo da
obra.

No caso de uma concorrência para a execução de obra pública,


não importando a modalidade (tomada de preços, carta-convite
etc.) existe a obrigatoriedade legal da previsão dos preços para
que o órgão público possa escolher que empresa irá executar a
obra.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 15
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

1.1 ELEMENTOS NECESSÁRIOS À ELABORAÇÃO DO


ORÇAMENTO
Em geral, para se elaborar um orçamento que seja efetivamente
viável do ponto de vista técnico é necessário levantar e conhecer
com profundidade:
- o consumo de materiais em cada um dos serviços a serem
realizados;
- a quantidade de mão-de-obra;
- a incidência das leis trabalhistas sobre o custo da mão-de-obrã;
- o tempo de uso dos equipamentos necessários aos serviços;
- os custos financeiros decorrentes;
- os custos administrativos (indiretos);
- a carga tributária queRev.
irá01_NOVEMBRO_2017
pesar sobre os serviços etc. 16
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

O profissional orçamentista deve ser conhecedor:

- da realidade do mercado;
- das condicionantes regionais e locais;
- o tipo de gerenciamento que se pretende empregar na
execução da obra;
- os métodos construtivos;
- a possibilidade de ocorrência de fenômenos climáticos que
venham a interferir nos custos da obra etc.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 17
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Os elementos necessários para a elaboração de um orçamento


são chamados de Especificações Técnicas, as quais contemplam
as informações relativas ao empreendimento que se pretende
desenvolver, procurando fazer com que o que vai ser previsto em
termos de custos fique o mais próximo da realidade.

As especificações técnicas são formadas pelos seguintes


elementos:
- projeto arquitetônico; - telefônico;
- projetos complementares - prevençao contra incêndios;
- estrutural; - infraestrutura;
- elétrico; - memorial descritivo;
- hidro-sanitário; - OUTROS.....
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 18
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
1.2 – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
É o documento onde são registradas todas as operações de
cálculos e discriminados todos os serviços que serão executados
da obra.

As planilhas podem ser de vários modelos, dependendo do tipo


de obra e/ou contrato firmado entre o construtor e o cliente.

As planilhas registram as quantidades de cada serviço e seus


custos/preços.

Algumas planilhas mais detalhadas podem separar os


custos/preços da mão-de-obra, dos materiais e equipamentos.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 19
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Numa planilha devem constar, no mínimo, as seguintes
informações:

- no cabeçalho (início) - no encerramento (conclusão)


- logotipo da construtora; - custo ou preço final;
- identificação da obra; - data;
- área construída; - assinatura do autor do orçamento;
- local; - nome do responsável técnico
- cliente; (autor);
- número do CREA/UF.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 20
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Planilha de 7 colunas
Projeto

Item Atividades/Serviços Unid Quant Unitário Parcial Global

. .
. . . . . .
. . . . . .
. . . .
7 REVESTIMENTO INTERNO
7.1 Chapisco m2 200,0 3,00 600,00
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
7.4 azulejos m2 40,0 18,00 720,00 1.320,00

Especificações Tabelas de composição


de custos/preços
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 TCPO - Pini
21
* Papel A4 Paisagem
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Planilha com 6 colunas

Item Atividades/Serviços Unid Quant Unitário Total

. .
. . . . . .
. . . . . .
. . . .
7 REVESTIMENTO INTERNO
7.1 Chapisco m2 200,0 3,00 600,00
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
7.4 azulejos m2 40,0 18,00 720,00
1.320,00

* Papel A4 Retrato
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 22
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Obra: Edifício Comercial

C CONSTRUTORA ENGENHARIA Área: 2.450,0 m2


Local: Ponta Grossa - Pr

Item Atividades/Serviços Unid Quant Unitário Total

. .
. . . . . .
. . . . . .
. . . .
16 SERV. COMPLEMENTARES
16.1 Calçada m2 50,0 60,00 3.000,00
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
16.4 Limpeza final vb - 300,00 300,00

3.300,00
Total 85.700,00

Importa o presente orçamento o total de R$ 85.700,00 (oitenta e cinco mil e


setecentos reais), incluindo mão-de-obra, materiais e todos os insumos
necessários a sua execução.

______________________________
20 de setembro de 2000 Rev. 01_NOVEMBRO_2017Eng. Civil Fulano de Tal 23
CREAPR 13459467850-D
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

1.1.4 – RELAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS CONTANTES DA PLANILHA


ORÇAMENTÁRIA

A relação de atividades e serviços apresentada a seguir, para fins


didáticos e pedagógicos, se refere aos itens para uma obra de
pequeno porte, ficando o alerta para que na elaboração de uma
discriminação de atividades e serviços para fins orçamentários
deve-se levar em conta todos os elementos das especificações
técnicas.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 24
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

1 SERVIÇOS PRELIMINARES
Projetos, taxas (prefeitura, CREA), sondagem etc.
2 SERVIÇOS INICIAIS
Limpeza, terraplenagem (movimento de terra), barracos, tapume, locação da
obra.
3 INFRAESTRUTURA / FUNDAÇÕES / ALICERCES
Escavação e reaterro, estacas, estacas brocas, embasamento, baldrame,
impermeabilização.
4 ALVENARIA DE ELEVAÇÃO
Paredes externas, paredes internas.
5 ESTRUTURA / ELEMENTOS DE CONCRETO / SUPERESTRUTURA
Fôrmas, armaduras, concreto.
6 COBERTURA / TELHADO
Madeiramento, telhas, calhas.
7 REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS
Paredes, tetos, cerâmicas, forros.
8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 25
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

9 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS
10 ESQUADRIAS
Metálicas, madeira, portas, janelas.
11 REVESTIMENTO DOS PISOS
Reaterro, apiloamento, lastro, impermeabilização, contrapiso, cerâmicas,
madeira, carpetes.
12 REVESTIMENTO DE FORROS
13 APARELHOS SANITÁRIOS E ACESSÓRIOS
14 VIDROS
15 PINTURA
16 SERVIÇOS COMPLEMENTARES

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 26
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

1.1.5 – LEVANTAMENTO QUANTITATIVO (AQUI)

Esta etapa da elaboração do orçamento se resume a levantar de


forma técnica as quantidades de serviços informados nas
especificações (projetos e memoriais) e estimar os serviços que
não foram devidamente especificados, mas que são essenciais e
necessários à obra.

As quantidades dos serviços devem ser transferidas para a coluna


4 da planilha, adotando-se as unidades correspondentes a cada
tipo de serviço na coluna 3.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 27
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
As unidades mais comuns para os serviços usuais são:

- metro - m (estacas, calhas, tubos);


- metro quadrado - m2 (alvenaria, fôrmas, revestimentos);
- metro cúbico - m3 (concreto, argamassa, reaterro);
- kilograma - kg (cimento, armadura);
- milheiro – mil (tijolos, telhas); unidades – und ou peças – pç
(portas, caixas, pontos de luz);
- verba – vb ou global – gb (instalações, projetos).

Recomenda-se utilizar um memorial ou roteiro de cálculos no


levantamento das quantidades em seqüência aos itens colocados
na planilha orçamentária, para facilitar a conferência em caso de
dúvida posterior e para também, manter um histórico do trabalho
realizado.
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 28
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
1.1.6 – LEVANTAMENTO DOS PREÇOS

O levantamento dos preços ou cotação dos preços deve ser feito


preferencialmente junto ao fornecedor do material, equipamento
ou serviço na praça (local) onde a obra será edificada.

No caso da não existência de determinado insumo na localidade


da obra, fazer a cotação junto ao fornecedor mais próximo, tendo
de levar em consideração o frete para transporte, ou solicitar a
informação do preço do material colocado (posto na obra).

Em último caso e para estimativas de custos, pode-se recorrer as


revistas especializadas ou publicações técnicas de cotação de
preços na construção civil.
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 29
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Recomenda-se, também, recorrer a uma planilha de cotação de
preços para garantir um histórico sobre o trabalho realizado.

A planilha de cotação de preços deve conter, no mínimo, as


seguintes informações:

- data da cotação;
- nome dos fornecedores;
- itens a serem pesquisados;
- unidades dos itens pesquisados;
- valor de cada item;
- condições de pagamento;
- dados do fornecedor (telefone e contato).

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 30
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

TOMADA DE PREÇOS DATA ___/___/___

FORNECEDOR
ITENS UNID
A B C
Areia média m3
Tijolos 4 furos mil
Ciment o (50 kg) sc
Cal virgem 20 kg sc
Ripas pinho 1x2” IIB m

OBSERVAÇÕES: TELEFONE
VALIDADE __/__/___ CONTATO
COND. PAGTO

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 31
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

MODELO

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 32
Para os órgãos públicos devem ser adotadas tabelas
referenciais tais como, SINAPI, CPOS, DER, entre outras.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 33
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 34
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 35
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

SINDUSCON – MA
http://www.sinduscon-ma.com.br/site/

http://www.cub.org.br/cub-m2-estadual/MA/

CONVENÇÃO COLETIVA

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 36
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Compõem a norma NBR 12.721-2006 os seguintes projetos-padrão
(em anexo a tabela de Projetos Padrões):
Padrão Baixo  Residência Unifamiliar (R1), Prédio Popular(PP-
4), residência Multifamiliar (R8) e Projeto de Interesse Social-(PIS);

Padrão Normal  Residência Unifamiliar (R1), Prédio Popular(PP-


4), Residência Multifamiliar (R8) e Residência Multifamiliar (R16)

Padrão Alto  Residência Unifamiliar (R1), Residência Multifamiliar


(R8) e Residência Multifamiliar (R16)

Comercial Normal  Comercial Andar Livre (CAL-8), Comercial


Salas e Lojas (CSL-8) e Comercial Salas e Lojas (CSL-16);

Comercial Alto  Comercial Andar Livre (CAL-8), Comercial Salas e


Lojas (CSL-8) e Comercial Salas e Lojas (CSL-16);

Residência Popular (RP1Q);

Galpão Industrial (GI).” Rev. 01_NOVEMBRO_2017 37


ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
7 – COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS

Para cada um dos serviços listados na coluna 2 da planilha


orçamentária existirá um cálculo detalhado do custo ou preço
unitário na unidade correspondente.

A composição é elaborada após a realização da pesquisa


(cotação) dos preços dos insumos contidos nas tabelas de
composição de custos/preços para orçamentos.

As quantidades dos materiais, horas de mão-de-obra, horas de


equipamentos por unidade de serviço podem ser obtidas
conforme segue:

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 38
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

a) Tabelas de composição de preços:


a.1-TCPO da Editora Pini, conhecida como Tabela
Pini – que representa a média nacional de
consumos de mão-de-obra, equipamentos e
materiais;
a.2- manual do DOP (Departamento de Obras
Públicas);

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 39
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 40
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

b) Cadernos de encargos NBR 12229;


Conjunto de discriminações técnicas, critérios
condições e procedimentos estabelecidos pelo
contratante para a contratação, execução,
fiscalização e controle de serviços e/ou obras.

c) Apropriação direta – observação e medição da produtividade


da mão-de-obra e dos consumos de materiais e equipamentos;
d) Estimativa de consumos e tempos de execução pela
experiência anterior do orçamentista com base em serviços
semelhantes já executados;
e) Manuais dos fabricantes de equipamentos e materiais.
41
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Os valores obtidos definem uma média, sendo aceitável uma


pequena margem de erros devido às características peculiares
de cada obra ou serviço, como por exemplo: método
construtivo, clima, motivação do pessoal, manutenção de
ferramentas e equipamentos, controle geométrico (nível e
prumo) etc.

Em geral, o método para se chegar ao preço de um serviço


envolve os elementos mostrados no esquema abaixo. Em
seguida, são apresentados alguns modelos de fichas de
composição de custos unitários.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 42
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
LST

CUSTO = Materiais + Equipamentos + Mão-de-obra

PREÇO = CUSTO + BDI

Despesas
indiretas
Lucro
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 43
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

44
Rev. 01_NOVEMBRO_2017
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

7.1 – Leis Sociais Trabalhistas


Também chamados de encargos trabalhistas, são contribuições
obrigatórias a que estão sujeitos os empregadores, variando de
acordo com o ramo de atividade, e no caso da construção civil,
podendo variar até de obra para obra. Na tabela a seguir, são
apresentados os percentuais que incidem sobre a mão-de-obra:

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 48
ENCARGOS SOCIAIS
Taxas de leis sociais e riscos do trabalho
A - Encargos sociais básicos Horistas (%)
A1 Previdência social 20,00
A2 FGTS 8,00
A3 Salário-educação 2,50
A4 Serviço Social da Indústria 1,50
A5 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 1,00
A6 Serviço de Apoio a Pequena e Média Empresa 0,60
A7 Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária 0,20
A8 Seguro contra acidentes do trabalho (INSS) 3,00
A9 Seconci 1,00
Subtotal 37,80
B - Benefícios sociais Horistas (%)
B1 Repouso semanal e feriados 22,90
B2 Auxílio-enfermidade (adotado Pini) 0,79
B3 Auxílio-paternidade (adotado Pini) 0,34
B4 13º salário 10,57
Dias de chuva, faltas justificadas, acidentes do
B5 4,57
trabalho, greves, atrasos, outras (adotado Pini)
Subtotal 39,17
C - Rescisão e aviso-prévio Horistas (%)
C1 Multa 40% FGTS (dispensa injusta) 4,45
C2 Férias 14,06
C3 Aviso-prévio (adotado Pini) 13,12
Subtotal 31,63
D - Reincidências Horistas (%)
D1 A sobre B 14,81
D2 A2 sobre C3 1,05
Subtotal 15,86
Vale-transporte
Café da manhã
calcular
Refeições
Seguro de vida e acidentes em grupo
TOTAL Rev. 01_NOVEMBRO_2017 124,46 49
Fonte: adaptado da Revista Construção - Região Sul (agosto de 2000)
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Dependendo do tipo de gestão aplicada aos empreendimentos


pode-se reduzir o percentual dos encargos sociais, como por
exemplo, a contratação dos empregados com salário mensal
(mensalistas), que pode reduzir o percentual das LST para
74,54%, ou ainda, com a manutenção das equipes de uma obra
para outra sem a dispensa ao final de cada trabalho, redução e
eliminação de horas-extras, medidas eficazes que reduzam os
acidentes de trabalho etc.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 50
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
7.2 – Benefícios e Despesas Indiretas - BDI
Para se chegar ao preço de um serviço ou obra, sobre o
montante obtido para o custo deve-se acrescentar um
percentual chamado de BDI, a fim de considerar as despesas
administrativas, financeiras, tributárias da construtora e o lucro
almejado no empreendimento.

Na construção civil, é cada vez mais comum as construtoras


executarem uma obra por administração, cobrando taxas de
administração em torno de 10% sobre o custo da obra.

Desse percentual, a construtora obterá seu lucro e cobrirá as


despesas indiretas que tiver na execução da obra.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 51
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
7.2 – Benefícios e Despesas Indiretas - BDI
Convém, entretanto, contabilizar todas as despesas decorrentes
do exercício de uma atividade empresarial, fazendo o
levantamento dos custos administrativos, mantendo o controle
sobre os tributos e os juros pagos pelo capital tomado de
terceiros.

Não existe uma fórmula para determinar o BDI mais adequado


para cada tipo de empreendimento, mas em geral adotam-se
valores percentuais próximos de 20% (variando de 10 a 35%).

Evidentemente, que se a empresa precisa manter equipes, seja


pela impossibilidade de dispensa ou por ter obra programada na
seqüência, ela pode executar obras pelo custo, considerando
BDI igual a zero, ou bem próximo de zero.
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 52
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Em resumo, a definição do BDI é de competência dos dirigentes


da empresa, cabendo aos técnicos (engenharia e contabilidade)
manter e fornecer as informações que irão auxiliar na decisão.

Para avaliar as despesas indiretas é necessário manter um


permanente controle sobre a origem das despesas efetuadas
pela construtora.

Na relação apresentada a seguir, são mostrados os itens que, no


mínimo, devem ser levados em conta para se ter um controle
razoável das despesas indiretas.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 53
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
7.2.1 – Administrativas
1) Rateios para a administração central:
- remuneração dos sócios-proprietários (acionistas, diretores etc.)
– são os dividendos e/ou pro-labore pagos aos dirigentes (sócios)
da construtora;
- indenização de despesas diversas – pagas por determinação
judicial ou da assembleia (diretoria);
- fundos ou provisões vários – para constituição de fundo para
aquisição de equipamentos ou pagamentos de prêmios (abonos);
2) Amortização ou depreciação:
- instalações de apoio –usadas em várias obras ou de capital
empregado na compra de escritórios paletizados, banheiros etc;
- equipamentos – elevadores, gruas, betoneiras etc;
- acessórios e suprimentos;
- mobilização e desmobilização;
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 54
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
3) Rateios por obra:
- gerenciamento – administração, produção e controle das
obras;
- desgaste de ferramentas, móveis e utensílios;
- transporte e veículos;
- terceiros (alugueis, energia, água, telefone etc.);
- publicidade;
- manutenção (abastecimento, lubrificação, oficina etc.);
- perdas diversas (ações trabalhistas, dias de chuva, acidentes
etc.).

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 55
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

7.2.2 – Financeiras
- gastos com financiamentos – empréstimos bancários,
atrasos e inadimplência de clientes etc.;
- cauções e retenções contratuais;
- multas devidas por atraso e outros motivos estabelecidos
em contrato.
7.2.3 – Tributárias
- impostos e taxas (ISS, IPI, IR, IPMF, CPMF etc.);
- Cofins, PIS, Pasep etc.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 56
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Levantamento de quantidades
O início da orçamentação de uma obra requer o conhecimento
dos diversos serviços que à compõe. Não basta saber quais os
serviços, é preciso saber também quanto de cada um deve ser
feito.

A etapa de levantamento de quantidades (ou quantitativos) é


uma das que intelectualmente mais exigem do orçamentista,
porque demanda leitura de projeto, cálculos de áreas e volumes,
consulta a tabelas de engenharia, tabulação de números, etc.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 57
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Levantamento de quantidades

A quantificação dos diversos materiais (ou levantamento de


quantidades) de um determinado serviço deve ser feita com
base em desenhos fornecidos pelo projetista, considerando-se
as dimensões especificadas e suas características técnicas. Por
exemplo, ao se medir a área de piso de um apartamento, deve-se
separá-Ia por tipo de revestimento.

O processo de levantamento das quantidades de cada material


deve sempre deixar uma memória de cálculo fácil de ser
manipulada, a fim de que as contas possam ser conferidas por
outra pessoa e que uma mudança de características ou
dimensões do projeto não acarrete um segundo levantamento
completo. Em vista disso, são normalmente usados
formulários padronizadosRev.
por 01_NOVEMBRO_2017
cada empresa. 58
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Dimensões

O levantamento de quantidades pode envolver elementos de


naturezas diversas: Eventualmente, o construtor pode fabricar seu
próprio material.
Um exemplo é uma obra de estrada em que o agregado provém
da britagem e peneiramento de blocos rochosos escavados a fogo.
Nesse caso, o preço do material (seja em metro cúbico ou em
tonelada) é o preço do desmonte da rocha mais seu
beneficiamento.

A seguir, apresentamos em detalhe o processo de


levantamento de quantidades dos principais serviços que
aparecem nas obras.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 59
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Demolição

O volume da estrutura a ser demolida "cresce" quando passa da


construção ao entulho. Isso porque o arranjo da massa se desfaz e
aumenta de volume. Esse "inchamento", bem semelhante a um
empolamento, varia de material para material, e de acordo com o
método de demolição. Para demolição de alvenaria de blocos,
comum em obras e reformas, recomenda-se multiplicar o volume
por 2. Em outras palavras, 1 m3 de alvenaria gera cerca de 2 m3 de
entulho quando demolida.
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Fôrma

Para a determinação do quantitativo de fôrmas, é importante que


haja um projeto executivo, com o detalhamento das diversas peças.
Para fôrmas de madeira, normalmente encontram-se os seguintes
componentes: chapa compensada (resinada, plastificada), sarrafo,
prego, desmoldante. Só com um projeto de fôrmas é que o
orçamentista pode estimar com segurança o quantitativo de todos
esses elementos.
O exemplo a seguir ajuda a entender o levantamento das
quantidades. Exemplo. Levantar os quantitativos de todos os
materiais necessários ao serviço de fabricação, montagem e
escoramento da fôrma da estrutura abaixo:
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Chapa compensada (dimensões 2,20 m x 1,10 m):

Quantidade de chapas na direção horizontal = 7,70 m / 2,20 m = 3,5 -> 4 un


Quantidade de chapas na direção vertical = 2,90 m / 1,10 m = 2,6 -> 3 un Total = 3
x 4 x 2 lados = 24 un - 24 un x 2,20 m x 1,10 m = 58,1 m2

Sarrafo:

Vertical = 7,70 m / 0,45 m = 17,1 -> 18 un x 2,90 m x 2 lados = 104,4 m


Horizontal = 2,90 m / 0,60 m = 4,8 -> 5 un x 2 x 7,70 m x 2 lados = 154 m
Escora = 7,70 m / 1,35 m = 5,7
Piquete = 6 un x 1,0 m = 6 m Total =
282,4 m

Tensor metálico:

A cada 2 cruzamentos na horizontal = 5 x 9 = 45 un

Prego:

Usar taxa de 0,25 kg/m2 _ 7,70 m x 2,90 m x 2 lados x 0,25 kg/m2 = 11,2 kg
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Armação

O serviço de armação é estimado com base no peso (seria mais


correto dizer massa) de aço requerido de acordo com o projeto
estrutural, que em geral traz um quadro de ferragem ou lista de
ferros de cada peça ou conjunto de peças, contendo os
respectivos comprimentos, bitola e quantidade.

Agrupados por bitola, o comprimento pode ser convertido em


peso por meio da correspondência a seguir:
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Alvenaria

O levantamento de quantidades de alvenaria destina-se a obter a


área de parede a ser edificada, por tipo, assim como desmembrar
essa área em termos dos insumos que entram na execução do
serviço. Em outras palavras, primeiro determina-se a área de parede
e, a partir dela, a quantidade de blocos e de argamassa de levante da
alvenaria.

A área de alvenaria servirá de base para o levantamento de


quantidades de outros serviços, tais como chapisco, emboço, reboco,
pintura e azulejo.
Área de Alvenaria

O levantamento da área de alvenaria a ser levantada na obra parte da interpretação da


planta baixa da edificação, associada às elevações mostradas nos cortes transversais.
Pode-se calcular a área de alvenaria pela simples multiplicação comprimento x altura,
ou perímetro x pé-direito.

Quando num pano de parede existirem aberturas - portas, janelas, basculantes,


elementos vazados, etc. -, há algumas regras práticas para o levantamento da área de
alvenaria:

•Área da abertura inferior a 2 m2 - despreza-se o vão da abertura, isto é, não se faz


desconto algum na parede;

•Área da abertura igual ou superior a 2 m2 - desconta-se da área total o que exceder a


2 m2.

Essa regra parte do pressuposto que a execução da alvenaria nas bordas da abertura
demanda tempo com ajustes, arestamento, escoramento dos blocos, colocação de
verga e contraverga, e que esse tempo seria equivalente ao que o pedreiro levaria para
preencher o vão se a parede fosse inteira. A regra não é perfeita porque faz uma
compensação de homem-hora por material, mas ainda assim é uma prática muito
difundida entre os orçamentistas.
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Pintura

A quantidade de tinta (e também lixamento, selador e massa


corrida, se aplicáveis) depende da área total a ser pintada.

Como portas, portões, janelas, grades e armários possuem


reentrâncias, fica impraticável levantar a área real a ser
pintada. A regra usada é aplicar um multiplicador sobre a área
frontal (vão-luz) do elemento a ser pintado, conforme mostra
o quadro a seguir:
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Cobertura
O levantamento de quantidades dos
serviços de cobertura desdobra-se em
madeiramento e telhamento, obviamente
no caso de esses dois elementos estarem
presentes.
Deve-se sempre tomar em consideração a
inclinação de cada água do telhado, que
normalmente é dada sob a forma
percentual:
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

12
Perdas ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Durante a orçamentação, é necessário que o construtor leve em
consideração as perdas de material que inevitavelmente
acontecem. Essas perdas têm diversas origens e só podem ser
combatidas ou controladas até certo limite. Infelizmente, apesar
de valores elevados de desperdício, é comum entre as empresas
considerar normais esses índices, devido à cultura de que eles
fazem parte do processo construtivo. Esse fato contribui para que
a implantação de programas de melhoria da qualidade seja
introduzida de forma muito lenta.

Há perdas que podem ser evitadas e outras que são inerentes à


atividade. É quase impossível, por exemplo, pensar em uma
armação estrutural com perda zero, por melhor que seja a equipe
e o detalhamento do projeto.
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Outras causas causadoras de desperdício são:
• Carga e descarga malfeitas
• Armazenamento impróprio
• Manuseio e transporte impróprios
• Roubo

Algumas perdas usualmente adotadas são:


ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 76
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 77
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 78
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
DEFINIÇÕES PARA ORÇAMENTOS
Apropriação – é o levantamento por meio de observações
sistemáticas e medições dos tempos de execução de uma tarefa,
consumo de determinado material, de combustível, tempo de
operação de equipamentos etc., para fins de determinação de
uma média para ser usada nas composições dos custos.

Cotação – é o processo de levantamento de preços junto aos


fornecedores de uma determinada praça (local onde a obra vai
ser executada).
Cronograma de aplicação – é o cronograma derivado do físico
que orientará a aplicação dos recursos financeiros colocados à
disposição da obra.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 79
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Cronograma de suprimento – é o cronograma derivado do físico
que orientará as compras dos materiais e solicitação dos serviços
para a obra.
Curva ABC – é a relação dos materiais e/ou serviços mais
significativos na obra.
Custo de mobilização – é o custo decorrente da movimentação
de equipamentos pesados, montagem e desmontagem, como por
exemplo: centrais de concreto, argamassa, usinas de
pavimentação, equipamentos de terraplenagem, etc.
Data base – é a data da cotação do preço de um determinado
material ou serviço.
Frete – é o valor pago para o transportador de materiais e é
acrescentado no custo do final do material.
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 80
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS

Hora parada – é o custo existente mesmo que o equipamento


não esteja em operação, que pode ser decorrente de alugueres,
remuneração de operadores especializados, manutenção ou
encargos etc.

Orçamentista – é o profissional especializado (engenheiro ou


técnico) que elabora o orçamento.

Orçamento morto – é a relação discriminada da mão-de-obra,


materiais, equipamentos e serviços sem vinculação com custo ou
preço, é chamado também de quantitativo.

Rev. 01_NOVEMBRO_2017 81
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
Perdas típicas de materiais – é o percentual de acréscimo de
material que deve ser considerado no orçamento devido à quebra
que deverá ocorrer durante a execução (transporte, estocagem,
processamento etc.). Não deve ser confundido com desperdício
de materiais.

Praça – é o local onde vai ser executada a obra (cidade, região ou


estado).

TCPO – é a tabela mais conhecida de composição e custos e


preços.

Viabilidade do empreendimento – é o estudo ou demonstração


de que o empreendimento pode ser executado tecnicamente e
financeiramente.
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 82
ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
GIAMMUSSO, Salvador Eugênio. Orçamento e custos na construção civil. 2 ed. rev. São
Paulo: PINI, 1991.
GUEDES, Milber fernandes. Caderno de encargos. 3 ed. atual. São paulo: PINI, 1994.
HUGON, A. Técnicas de construção. 2 vols. São Paulo: Hemus ed.
LIMA, Manuel. Direitos trabalhistas na construção civil. São Paulo: LTR Editora Ltda, 1
999.
LIMMER, Carl V. Planejamento, orçamento e controle de projetos e obras. Rio de
Janeiro: LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1997. 225p.
MASCARÓ, Juan L. O Custo das Decisões Arquitetônicas. S. Paulo, NOBEL, 1985.
MELO, Maurício C. Um sistema automatizado para a formação de custos na construção
civil. Dissertação (mestrado). PG-EG-ECCUR-USP. 1988.
PARGA, Pedro. Cálculo do Preço de Venda na Construção Civil. S. Paulo, PINI/SEAERJ,
1995.
SAMPAIO, José Carlos de Arruda. Manual de aplicação da NR-18. São Paulo:
PINI/Sinduscom-SP, 1998.
SAMPAIO, José Carlos de Arruda. PCMAT: Programa de Condições e Meio Ambiente do
Trabalho na Indústria da Construção. São Paulo: PINI/Sinduscom-SP, 1998.
SOUZA, Roberto de...et al. Qualidade da aquisição de materiais e execução de obras.
São Paulo: PINI, 1996.
SOUZA, Roberto...et al. Sistema de gestão da qualidade para empresas construtoras.
São Paulo: Pini, 1995. 247p.
TCPO 2000 - Tabelas de Composição de Preços para Orçamentos. S. Paulo, PINI, 2000.
Rev. 01_NOVEMBRO_2017 83
OBRIGADA!

Rev. 01_31.08.2017 84

Você também pode gostar