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Antes de entrar no tema dessa aula, vamos fazer uma breve revisão da aula anterior, ok?
Você deve se lembrar de uma questão da Aula 1 que falou sobre a necessidade do projeto
executivo e do memorial descritivo para a elaboração do orçamento:
RESPOSTA: ERRADO.
Justificativa do Cespe:
ITEM 41 – alterado de C para E, pois os projetos executivos e memoriais descritivos, embora
possam auxiliar a orçamentação, não são necessários, uma vez que o projeto básico pode ser
utilizado para tal.
GABARITO: CERTO.
Viu o problema? Em 2004 o Cespe, após analisar um recurso, diz que o projeto executivo e o
memorial descritivo não são necessários para o orçamento.
Não há dúvidas quanto ao projeto executivo, também citado na questão de 2004. O projeto
executivo não é exigido pela lei para a elaboração do orçamento, basta o projeto básico, o que,
por si só, torna errada a questão de 2004. Se o projeto executivo existir, melhor.
Mas com relação ao Memorial Descritivo, tendo em vista que o nosso objetivo é o de acompanhar
fielmente o entendimento do Cespe, temos que fazer as seguintes considerações:
1º - O texto da Lei 8666/93, ao definir o projeto básico, cita que este deverá possibilitar “a
definição dos métodos e do prazo de execução”, devendo ter o “desenvolvimento da solução
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escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos
constitutivos com clareza”. Além disso, “identificação dos tipos de serviços a executar e de
materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os
melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua
execução”. Por estes comentários, podemos entender implícita a exigência do memorial
descritivo?.
2º O Ibraop (Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas) elaborou uma Orientação
Técnica, que atualmente encontra-se em revisão, visando uniformizar o entendimento quanto à
definição de Projeto Básico
(www.tce.ba.gov.br/arquivos/publicacoes/manuais_guias_orientacaoibraop.pdf).
Essa orientação coloca o Memorial como um elemento do projeto básico:
“Todo Projeto Básico deve apresentar conteúdos suficientes e precisos, tais como os
descritos nos itens 5.1 a 5.5, representados em elementos técnicos de acordo com a
natureza, porte e complexidade da obra de engenharia especificada na Lei Federal
8.666/93
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114 A planta de situação ou locação deve apresentar o partido arquitetônico como um todo,
em seus diversos aspectos. Pode conter informações específicas em função do tipo e porte do
programa, assim como para a finalidade a que se destina. Deve representar ainda construções
existentes, demolições ou remoções futuras, áreas non aedificandi e restrições governamentais.
ERRADO: Planta de situação é a Planta que mostra a obra como um todo em seus múltiplos
aspectos. Para aprovação em órgãos oficiais, esta planta deve conter informações completas sobre
localização do terreno.
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- Área "NON AEDIFICANDI": é a área gravada por restrições legais ou contratuais do loteamento,
onde não é permitido construir.
PARA REVISÃO DA A1
(ACE, TCU, CESPE/2007) 180 A cordoalha para concreto protendido nas classes CA 25 e CA
50 deve ser de aço galvanizado.
Errado. A classe CA é a denominação utilizada em aço para concreto armado; no caso de concreto
protendido, utiliza-se o CP.
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AULA 2
INTRODUÇÃO
Caro estudante, nesta aula será apresentado o tema orçamento de uma edificação, dividindo-o nos
seguintes tópicos, de acordo com os editais anteriores.
1 - ANÁLISE ORÇAMENTÁRIA
1.1 - Composição de custos unitários
1.2 - Quantificação de Materiais e Serviços
2 - PLANILHAS DE ORÇAMENTO
2.1 - Orçamento SINTÉTICO
2.2 - Orçamento ANALÍTICO
O tema tem grande importância não só para a prova, mas também para o dia-a-dia no TCU.
Sobre essa matéria há algumas divergências conceituais na literatura, mas o nosso objetivo aqui é o
de ir direto ao entendimento e à abordagem do Cespe, não é mesmo?
1 - ANÁLISE ORÇAMENTÁRIA
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...
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OBSERVAÇÃO:
- Nem sempre as tabelas de composições de serviços são disponibilizadas aos licitantes, o que a lei
exige é que elas existam (para fundamentar os custos).
- O que a lei determina como parte do edital são planilhas de quantitativos e preços unitários.
Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados
exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, ...
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Pessoal, atenção!!
a) Para as licitações do tipo "melhor técnica", será fixado o preço máximo que a
Administração se propõe a pagar.
...
a) média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cinqüenta por
cento) do valor orçado pela administração, ou (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)
CONCEITOS
Alvenaria ----- 20 m²
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...
PREÇO: é o valor financeiro que você PAGA por um bem (ou serviço).
CUSTO: é o valor financeiro que você GASTA para produzir um serviço (ou um bem).
(É claro que o comerciante embutiu no preço do bem que ele vende todos os custos, diretos e
indiretos, e o lucro.)
Como você vê, o conceito de preço e de custo é relativo. Por exemplo, você compra areia e paga por
ela um determinado preço, depois esse material vira insumo para você produzir uma parede e será
um dos custos dessa parede.
MODELO DE COMPOSIÇÃO
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O valor dessa composição resultou em R$320,01 por metro quadrado (veja a unidade de medida
acima da tabela).
É interessante notar que se houver reaproveitamento do material (depois que terminar a obra esse
barracão é desmontado e aproveitado em outra obra), esse serviço necessário à obra passa a ter um
custo bem mais reduzido. Por exemplo, se for possível o 2º reaproveitamentos, tem-se o custo de
R$ 170,48/m².
Tabela 2 - Exemplo de composiçao de custo
Veja bem: esse item “barracão de alojamento” que custará R$ 320,01/m² ou R$ 170,48/m²,
dependendo da ESPECIFICAÇÃO do projeto (sem aproveitamento ou com dois
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As “unidades” geralmente utilizadas para indicar as quantidades de insumos são (ver Tabela 3):
ENGENHEIRO h
EQUIPAMENTOS
Locação de betoneira 320 l dia
OBSERVAÇÕES:
- O cimento algumas vezes aparece na unidade “saco” (sc): um saco de cimento corresponde
à 50 kg;
- A tinta, enquanto insumo, aparece em litros (L), mas o serviço de pintura será em metros
quadrados;
- O concreto é quantificado em metro cúbico (m³) e a fôrma para a sua execução em metro
quadrado (m²)
Cimento – 350 kg
PRODUTIVIDADE VARIÁVEL
Pode ocorrer grande variação da produtividade em determinados serviços, devido a diversos fatores.
Geralmente utiliza-se o valor médio de produtividade. Condições particulares da obra, contudo,
podem requerer a adoção de valores abaixo ou acima dessa média.
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QUESTÕES
SEUS COMENTÁRIOS
SEUS COMENTÁRIOS
SEUS COMENTÁRIOS
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MUITO IMPORTANTE:
A avaliação do custo global da obra deve ter por base um levantamento de quantidades de
serviços PROPRIAMENTE AVALIADOS. Significa que para a elaboração de um orçamento
detalhado, como a lei exige, temos que ter as informações do projeto básico desenvolvidas.
Como sabemos, o projeto básico aqui se trata de um conjunto de projetos: arquitetura, estruturas,
instalações...
- quantos metros quadrados de alvenaria vai ter o edifício?; Quantos metros quadrados de fôrma
para concreto?; Quantos metros cúbicos de concreto? etc...
As obras e os serviços somente poderão ser LICITADOS quando existir orçamento detalhado em
planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários.
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Imagine que você queira construir uma parede de 10 metros quadrados (10m²).
Depois de definido o tipo de parede, por exemplo, de alvenaria de tijolos furados (especificação do
serviço), você terá que saber quais são os INSUMOS: materiais, equipamentos e mão-de-obra
necessários para a execução da sua parede (e não vamos esquecer de pagar os encargos sociais
incidentes no custo da mão-de-obra, não é mesmo?)
Ao invés de calcular logo para os 10m², não seria bom você calcular os insumos para produzir 1m²?
Assim você poderia calcular o custo de fazer outras paredes apenas multiplicando a quantidade, em
metros quadrados, pelo CUSTO UNITÁRIO (custo para fazer 1m²).
Para o nosso exemplo de execução do serviço “alvenaria de tijolos furados de 10 cm” a relação é:
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Você deve multiplicar cada quantitativo desses insumos com os seus respectivos custos (custo
unitário do insumo), acrescenta os encargos sociais da mão-de-obra e, dessa forma você obterá o
custo para a execução de cada unidade desse item de serviço – o custo unitário do serviço.
QUESTÃO
(Analista Administrativo / Área 8: Engenharia Civil/ANA – CESPE/2006)
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SEUS COMENTÁRIOS
..............................................................................................................................................................
OBSERVAÇÃO:
A importância do orçamento decorre do fato dele ser o principal elemento de definição financeira
da obra. Durante a execução, configura-se em uma peça chave.
..............................................................................................................................................................
São comuns as distorções nos orçamentos, que acabam por gerar prejuízos à administração. As
distorções ocorrem, sobretudo pela colocação de preços elevados e quantidades majoradas nos
orçamentos.
Jogo de planilha: Ocorre, por exemplo, pelo acréscimo de serviços com preço unitário elevado e
redução daqueles cujos preços unitários estão baixos, durante a fase de execução contratual
(aditivos).
DEFINIÇÃO DO ORÇAMENTO
O valor da obra é a soma dos diversos custos, Custos Diretos e Custos Indiretos.
Já os Custos Indiretos de Fabricação, referem-se aos custos cuja apropriação se dá pelo rateio, já
que não estão vinculados diretamente à produção de um determinado bem específico, mas sim ao
processo produtivo como um todo.
OBSERVAÇÃO: o custo do terreno geralmente NÃO FAZ parte do orçamento da obra, mas pode
ser levado em consideração no momento de se fixar o preço de venda da edificação, se for o caso.
Custos associado diretamente à produção de bens e serviços (custos dos materiais, dos
equipamentos e da mão-de-obra).
É interessante observar que, para uma mesma metragem de construção (tamanho, formas, etc), os
custos diretos variaram de acordo com as especificações de materiais do projeto básico. É muito
diferente o custo de 100m² de piso cerâmico de PEI 5 (medida de resistência à abrasão dos pisos
cerâmicos) em relação aos mesmos 100m² de piso em granito, não é mesmo? Aqui já estamos
falando do padrão de acabamento da obra.
Não pode ser associado diretamente, de forma proporcional, a um determinado serviço (ou
determinada obra), isso porque os custos indiretos (ou despesas indiretas) não estão relacionados
EXCLUSIVAMENTE com a realização de uma obra em questão.
Estes custos indiretos entram em uma parcela do orçamento denominada de BDI - bonificação E
despesas indiretas. (A sigla se originou de uma denominação em inglês, mas isso não importa para o
nosso caso).
Você pode perfeitamente entender o Preço Final da Obra como sendo a soma dos valores: Custos
Diretos + BDI.
Contudo, usualmente o BDI aparece como um percentual das Despesas Diretas, sendo melhor
formular o BDI, em percentual, da seguinte maneira:
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BDI é preço de venda (preço total) dividido pelos custos diretos, subtraindo dessa conta 1 unidade,
para obter o valor percentual:
BDI – Representa o rateio dos custos não inclusos nas composições de custos unitários diretos.
Preço de venda é igual o Custo Direto multiplicado por 1 mais a taxa de BDI:
PV = Preço de Venda
BDI = Benefício e Despesas Indiretas ou LDI = Lucro e Despesas Indiretas
CD = Custo Direto
2 - PLANILHAS DE ORÇAMENTO
É uma FORMA DE APRESENTAÇÃO na qual são apresentados os custos dos serviços, mas não
apresenta as composições desses (pode ser entendido como um resumo).
Observe que o item (serviço) tem o seu nome detalhado e o respectivo custo. O que não aparece são
os insumos que compõem o serviço.
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Vimos que a lei exige o orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos
os seus custos unitários.
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Obs. (As unidades também podem ser compostas: 1m³xkm, por exemplo, para o caso de transportes
de solo).
QUESTÃO
(Analista, Engenheiro Civil, INSS, Cespe/2008)
Um dos métodos utilizados para realizar o orçamento dos custos envolvidos na construção civil é o
da quantificação empregando composição de custo unitário. Nesse método, o produto a ser
executado é decomposto em vários componentes, com quantificação da sua participação no produto
final. Um exemplo dessa composição é mostrado na tabela seguinte.
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SEUS COMENTÁRIOS.
CONTINUANDO.....
A coleta de preços poderá ser feita no mercado local, onde será realizada a obra.
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No que se refere ao orçamento de uma obra, vale atentar que a Lei Nº 11.768/2008 “diretrizes para
a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2009”
Art. 109. O custo global de obras e serviços executados com recursos dos
orçamentos da União será obtido a partir de custos unitários de insumos ou
serviços iguais ou menores que a mediana de seus correspondentes no Sistema
Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), mantido e
divulgado, na internet, pela Caixa Econômica Federal.
§ 5º Deverá constar do projeto básico a que se refere o art. 6º, inciso IX, da Lei no
8.666, de 1993, inclusive de suas eventuais alterações, a anotação de
responsabilidade técnica e declaração expressa do autor das planilhas
orçamentárias, quanto à compatibilidade dos quantitativos e dos custos constantes
de referidas planilhas com os quantitativos do projeto de engenharia e os custos do
SINAPI.
Observações:
Essas regras representaram um significativo avanço para o controle dos custos de obras.
1 – A regra geral é: a Administração faz as suas pesquisas, mas os custos estão limitados àqueles
dados pelo SINAPI;
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2 – Se o SINAPI não tiver algum insumo ou serviço, a administração poderá olhar em outra tabela
de referência formalmente aprovada;
3 – Pode ser que o SINAPI não contenha o custo do insumo ou do serviço necessário, nesse caso,
em condições especiais, devidamente justificadas em relatório técnico circunstanciado, elaborado
por profissional habilitado e aprovado pela autoridade competente, poderão os respectivos custos
unitários exceder o limite fixado pelo SINAPI, sem prejuízo da avaliação dos órgãos de controle
interno e externo;
4 – Mais uma coisa para constar no projeto básico: a anotação de responsabilidade técnica (ART) e
declaração expressa do autor das planilhas orçamentárias, quanto à compatibilidade dos
QUANTITATIVOS, com o projeto e dos CUSTOS, com o SINAPI.
5 – Como os custos do SINAPI limitam o contrato, aquele desconto obtido devido à concorrência
deverá ser mantido, em caso de aditivos (aditamentos) que modifiquem a planilha orçamentária (é
aqui que ocorre o famoso “jogo de planilha”, que detalharemos na aula sobre acompanhamento do
contratos).
O QUE É O SINAPI?
A CAIXA e o IBGE são responsáveis pela divulgação oficial dos resultados do SINAPI, e pela
manutenção, atualização e aperfeiçoamento do cadastro de referências técnicas, dos métodos de
cálculo e do controle de qualidade dos dados disponibilizados.
(https://webp.caixa.gov.br/casa/sinapi/index.asp?menu=1)
Obs:
- Quando o Sinapi fala de índices refere-se ao preço por metro quadrado de determinada obra,
similarmente ao que fazem os Sinduscon’s regionais, quando calculam o CUB (Custo Unitário
Básico da Construção Civil)
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- Também existem composições de serviços feitos por empresas especializadas, como a PINI. Note
no exemplo abaixo que o preço é mostrado para a mão-de-obra e para os materiais.
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O BDI
Discussões acerca de quais parcelas devem ser computadas na taxa de BDI vem de longa data. É
comum encontrar diferentes metodologias de cálculo para essa parcela.
Tais discussões resultaram em novos posicionamentos acerca das parcelas incidentes no BDI.
Não estamos falando de juros cobrados nos empréstimos bancários, caso o empresário recorra
a isso, geralmente eles não devem ser considerados no cálculo das despesas (predomina esse
entendimento. Contudo, veremos adiante que o DNIT tem outro entendimento quando se
trata de infra-estrutura rodoviária)
5 – ADMINISTRAÇÃO CENTRAL: parcela paga pela obra das despesas de escritório da empresa.
Agora temos que comparar duas referências técnicas em relação às parcelas contidas no BDI: a
ORIENTAÇÃO TÉCNICA Nº 01/2007/IBEC e o SICRO3.
Por essa orientação, devemos considerar o BDI de duas formas distintas, ou seja:
a) Para o Construtor: o BDI só pode ser calculado obra por obra de acordo com o especificado
em metodologia própria, por exemplo, a apresentada no livro “Uma Metodologia de
Orçamentação para Obras Civis”, de autoria do engº civil Paulo Roberto Vilela Dias ou de
acordo com a sistemática aqui definida; e
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b) Para os Órgãos Contratantes: é possível adotar custos unitários diretos genéricos de tabelas
ou revistas multiplicados por BDI adequado e fixado como aqui exposto.
Os modelos de planilhas a serem utilizadas para cálculo destes itens podem ser as apresentadas em
anexo.
Outros serviços, se existentes, TAMBÉM deverão estar no CUSTO DIRETO, como por exemplo:
- sondagens,
- projetos de qualquer natureza,
- interferências em vias públicas,
- taxas específicas,
- EPC – Equipamento de Proteção Coletiva e
- consultoria técnica.
Obs: os TRIBUTOS: IRPJ e CSLL ainda são considerados pelo IBEC, mas segundo o
entendimento do TCU, acerca das obras com recursos federais, esses não devem mais ser
computados nos orçamentos.
É certo que encontraremos questões dizendo que o canteiro de obras deve fazer parte do BDI,
contudo, tal entendimento não condiz com as novas premissas técnicas recentemente adotas pelo
IBEC.
Observação: É importante que todos os custos incidentes sobre a mão de obra, isto é, encargo
social, alimentação, vale transporte e EPI – Equipamento de Proteção Individual, inclusive os
uniformes sejam incluídos nos próprios salários dos profissionais, operários ou da Administração
Local, através do quadro modelo apresentado em anexo, ou ainda, acrescido ao percentual de
Encargos Sociais.
Para o IBEC, a ADMINISTRACAO CENTRAL (Parcela das despesas passadas para a obra
relativas à manutenção do escritório da empresa) faz parte do BDI.
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ATENÇÃO
O BDI admissível é uma referência calculada e tida como limite máximo dessa parcela nos
contratos da administração pública. Depende das parcelas que estão colocadas ou não de
forma direta na planilha orçamentária.
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O TCU NÃO considera na parcela do BDI (BDI de referência) os seguintes tributos: IRPJ
(Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e a CSSL (Contribuição Social sobre o Lucro).
B – SICRO3
Obs:
1 - o item Administração Central em um orçamento de obra é a quota parte do custo da
Administração Central do Executor, a ser absorvida nesse orçamento, custo que caberá àquela obra
específica.
2 - Mobilização e Desmobilização – a parcela de mobilização compreende as despesas para
transportar, desde sua origem até o local onde se implantará o canteiro, os recursos humanos não
disponíveis no local da obra, bem como todos os equipamentos e instalações (usinas de asfalto,
centrais de britagem, centrais de concreto, etc.) necessários às operações que aí serão realizadas.
3 - Canteiro e Acampamento – esta rubrica tem por finalidade cobrir os custos de construção das
edificações e de suas instalações destinadas a abrigar o pessoal, as dependências necessárias à obra
e à infra-estrutura de apoio.
Você deve dar uma olhada na listagem abaixo para ter uma noção dos componentes do custo direto,
mas não vale a pena deter-se muito, ok?
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NBR 12721
“3.3.2 - Em virtude da inexistência de projeto construtivo completo na ocasião do
registro, cabe, apenas neste estágio, a consideração de um conjunto básico de
projetos-padrão de referência, como os descritos nesta norma. Portanto, as
avaliações expeditas iniciais de custos de construção previstas na alínea h do art. 32
da Lei 4.591/64 podem ser obtidas através de procedimentos simplificados, com a
utilização do custo unitário básico por metro quadrado calculado pelos Sindicatos
da Indústria da Construção Civil que melhor se aproxime do padrão do respectivo
imóvel. Alternativamente, e quando couber, poderá ser aplicado o critério previsto
em 3.3.5.
...
3.3.4 – Incorporado o empreendimento, por meio de contrato de Construção por
Administração, o orçamento expedito previsto nesta norma será válido por um
prazo máximo de 6 (seis) meses, além do período de carência, após o qual deverá
sofrer revisão conforme o art. 60 da lei 4.591/64, através de orçamentos feitos com o
emprego das composições de custo, de uso corrente” (ORÇAMENTO
DETALHADO).
Embora existam outras definições conceituais na literatura para “Estimativa de Custos” a referida
norma utiliza essa denominação como sinônimo de orçamento expedito: Avaliação dos custos de
construção na NBR 12721 é sinônimo de estimativa dos custos de construção.
A avaliação utiliza indicadores pré-concebidos por alguma instituição. O indicador mais conhecido
para a avaliação dos custos de uma obra de edificações é o CUB (do Custo Unitário Básico de
Construção). Também existem os índices dados pelo SINAPI e o editado pela PINI.
Se = 60 x 1,50 = 90 m²
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"Estes custos unitários foram calculados conforme disposto na ABNT NBR 12.721:2006, com base
em novos projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de orçamentação e, portanto,
constituem nova série histórica de custos unitários, não comparáveis com a anterior, com a
designação de CUB/2006.
ATENÇÃO: Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes
itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de
construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso
particular:
QUESTÕES
(Esp. Reg. Arquitetura, Anvisa, Cespe/2004)
119 Para um mesmo projeto de edifício residencial de 6 pavimentos, a estrutura em aço é mais
econômica que a de concreto.
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Denúncias de irregularidades em uma obra pública levaram à realização de uma auditoria. Entre
outros documentos considerados para uma pré-análise, encontrava-se o processo de licitação. Uma
única empresa apresentou proposta e foi, portanto, declarada vencedora nesse processo. A
documentação apresentada pela empresa para o processo licitatório continha um estudo de
concepção e uma estimativa dos custos. Tendo em vista que houve apenas uma empresa nesse
processo, o projeto básico foi anexado posteriormente. Nesse projeto, havia informações sobre os
métodos construtivos, condições organizacionais para a obra e a relação dos insumos necessários.
Os anexos desse projeto continham uma planilha entitulada orçamento sintético, em que se
encontravam listadas criteriosamente as composições dos serviços que seriam executados e uma
curva ABC. O projeto previa, ainda, a montagem e a manutenção de uma estrutura administrativa
no local da obra e cujas despesas estavam lançadas no orçamento estimativo como despesas
indiretas na taxa de benefícios e despesas indiretas (BDI). Incluía também os custos para a
construção de um alojamento para trabalhadores e os gastos com a construção de uma área de lazer
para eles, o que também foi lançado como despesas indiretas. No final da documentação,
encontrava-se uma cópia do termo circunstanciado de recebimento definitivo da obra feito pelo
responsável pelo acompanhamento e fiscalização.
À luz da legislação em vigor e considerando a documentação descrita na situação hipotética acima,
julgue os itens a seguir.
154 O título da tabela constante do anexo do projeto básico está equivocado, pois em um orçamento
sintético não se especificam detalhadamente os serviços a serem executados.
155 Na composição de serviços de obra, os insumos considerados são os materiais, a mão-de-obra e
os equipamentos.
156 A curva ABC é elaborada para determinação do impacto das despesas indiretas no preço da
obra.
157 No orçamento estimativo, a área equivalente de construção é determinada pela transformação
das áreas reais em áreas com um único padrão.
158 A BDI é a margem de acréscimo que se deve aplicar sobre o custo direto para incluir as
despesas indiretas e o benefício do construtor na composição do preço da obra.
159 Tendo em vista que não há determinação legal para a inclusão nos custos da obra das áreas de
lazer citadas, há motivo para suspeita de atribuição indevida de gastos.
...
161 Há erro de classificação das despesas relacionadas à criação da estrutura administrativa.
162 É correto incluir no custo direto os riscos considerados previsíveis relacionados à época de
chuvas.
INSTALAÇÃO DA OBRA :
- Limpeza do terreno – m² – considerar a área total do terreno;
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- Demolições
- Cercas e tapumes
- Instalações de canteiro:
Unidades de armazenamento: almoxarifado, ferramentaria, posto de combustíveis e
lubrificantes, paiol de explosivos.
Unidades administrativas e técnicas: escritório administrativo, escritório técnico e
laboratório.
Unidades de apoio: alojamento, refeitório, cozinha, sanitários de campo, ambulatório,
guarita.
Instalações para produção: central de britagem, central de concreto, central de carpintaria,
central de armação, usina de asfalto, usina de solos, pátio de pré-moldados, pátio de
estruturas tubulares, central de ar comprimido, oficina de manutenção, instalação de
beneficiamento de areia natural.
Instalações hidro-sanitárias e elétricas –por unidade de instalação.
Sistemas: abastecimento de água, coleta e despejo de esgoto, drenagem, distribuição de
energia, viário.
Mobiliário e aparelhagem
Locação da obra
Placa para obra - em m²
Andaimes
MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO
A mobilização e desmobilização são o conjunto de providências e operações que o
executor dos serviços tem de efetivar a fim de levar seus recursos, em pessoal e
equipamento, até o local da obra, e fazê-los retornar ao seu ponto de origem, ao
término dos trabalhos.
Nos orçamentos, a parcela relativa ao BDI tanto pode ser inserida no final do orçamento, sobre
o custo total, quanto embutida em cada custo de serviço.
A Tabela 9 apresenta o BDI total somente no final da planilha. Na Tabela 10, os valores do BDI
estão proporcionalmente distribuídos nos custos dos itens. Para essa segunda opção, basta aplicar a
fórmula, multiplicando cada CUSTO SEM BDI por (1+BDI).
Escolha um item abaixo e faças as contas. O valor total do orçamento deve ser o mesmo para os
dois casos.
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Tabela 9 – Planilha de composição de custos com BDI acrescido ao preço final (ORÇAMENTO COM BDI
EXPLÍCITO). Fonte: SICRO 3
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Tabela 10 - Planilha de composição de custos com BDI distribuído em cada item (ORÇAMENTO COM BDI
IMPLÍCITO). Fonte: SICRO 3
QUESTÃO 49
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O cálculo do orçamento de uma edificação contempla diversos componentes, tais como custos,
taxas, tributos. A respeito desses componentes, assinale a opção correta.
A - A taxa de risco do empreendimento aplica-se a empreitadas por preço unitário, preço fixo,
global ou integral, para cobrir eventuais incertezas.
B - Os encargos sociais sobre mão-de-obra são obrigatórios e exigidos pelas leis trabalhistas, sendo
descontados dos salários dos trabalhadores.
C - As despesas com a instalação do canteiro de obras, mobilização e desmobilização são
componentes do custo indireto de uma obra.
D - Os tributos federais são tributos obrigatórios que incidem sobre as despesas diretas e indiretas
das empresas, tais como ISS, PIS, COFINS.
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116 - Despesas tributárias, por serem previsíveis, não são consideradas despesas indiretas.
ERRADO. Algumas são consideradas como despesas indiretas, como ISS, COFINS, PIS, visto que
não decorrem da especificação do projeto ou da execução da obra e, também, são subseqüentes a
esses custos diretos, pois tanto a movimentação financeira da empresa, quanto as faturas da obra,
base de calculo do ISS, englobam parcelas correspondentes aos custo diretos e indiretos.
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117 - Carta de fiança bancária que gere despesa financeira é classificada como despesa
indireta.
Certo. A carta de fiança bancária é um tipo de garantia que o licitante pode adquirir para cumprir
uma garantia contratual que pode ser exigida no instrumento convocatório. Conforme explicação da
questão 115, a garantia é uma despesa classificada como indireta.
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ERRADO. O custo da betoneira está ligado diretamente aos custos para a produção do serviço,
objeto da composição (a laje)
84 Quanto maior for a espessura da laje, maior será o seu custo de mão-de-obra.
CERTO. O custo da mão de obra é proporcional ao volume de concreto que será necessário para a
execução da laje, que aumenta com a espessura da laje
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156 A curva ABC é elaborada para determinação do impacto das despesas indiretas no preço
da obra.
Errado, a curva ABC corresponde à tabela ou gráfico que demonstra a participação percentual de
cada item no valor total da obra e pode ser elaborada tanto para insumos quanto para serviços (tema
da próxima aula). A definição apresentada pela questão poderia referir-se ao BDI.
157 No orçamento estimativo, a área equivalente de construção é determinada pela
transformação das áreas reais em áreas com um único padrão.
CERTO. Área equivalente é uma área virtual, cujo custo de construção é equivalente ao custo da
respectiva área real, utilizada quando este custo é diferente do custo unitário básico da construção
adotado como referência. Pode ser, conforme o caso, maior ou menor que a área real
correspondente. Se a área real tiver um padrão que eleva em 50% o seu custo, acima do custo
unitário básico, a área equivalente (Se) irá corresponder à real majorada em 50%.
158 O BDI é a margem de acréscimo que se deve aplicar sobre o custo direto para incluir as
despesas indiretas e o benefício do construtor na composição do preço da obra.
CERTO. Você pode entender o BDI como uma taxa que incide sobre o custo direto total da obra,
majorando-o, ou como um valor correspondente à essa taxa, o qual se soma ao custo direto da obra
para resultar no Preço Final da Obra (Custos Diretos + BDI).
159 Tendo em vista que não há determinação legal para a inclusão nos custos da obra das
áreas de lazer citadas, há motivo para suspeita de atribuição indevida de gastos.
Errado. Há determinação legal para a inclusão da área de lazer nos custos da obra, conforme a NR
18, item 18.4.2.14.1, que diz: “Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos
trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeições para este fim”. Deve-se atentar
que, como faz parte do canteiro de obras, é recomendável em acordãos do TCU que ela deva entrar
como custo direto da obra em item independente da composição de custo unitário.
ERRADO. A administração local usualmente era considerada como despesa indireta e computada
no BDI. Embora haja controvérsias a respeito da classificação dessa despesa, o Sicro3 não a
considera como indireta e não a inclui no BDI. Da mesma forma orienta o IBEC. Logo, à luz dessas
orientações técnicas atuais o item seria considerado CERTO. É importante frisar que há a
determinação do TCU no sentido de que a administração local passe a compor a planilha de custo
direto e não mais o BDI.
162 É correto incluir no custo direto os riscos considerados previsíveis relacionados à época
de chuvas.
CERTO. Se o custo é mensurável e associado diretamente com a obra, deve ser colocado nos custos
diretos.
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Segundo o Manual do Sicro3 (V. 1) o “Custo de Administração Local representa todos os custos
locais que não são diretamente relacionados com os itens da planilha e, portanto, não são
considerados na composição dos custos diretos [na verdade não vinham sendo]. Inclui itens como:
Custo da Estrutura Organizacional (pessoal), Seguros e Garantias de Obrigações Contratuais e
Despesas Diversas. O item Administração é facilmente mensurável, extremamente variável e
dependente de diversos fatores. Não é função apenas do valor da obra e, sim, das particularidades
de cada empresa e das facilidades de que a mesma dispõe. Admitir um percentual fixo sobre o
custo pode conduzir a erros grosseiros.
O custo de administração normalmente tem incidência inversamente proporcional ao valor da
obra. Uma obra pequena tem o custo administrativo, percentualmente, maior que o de uma obra de
vulto. Assim, a administração da obra vai passar a constituir um item próprio no orçamento,
deixando, portanto, de figurar no BDI.” .
QUESTÃO 49
O cálculo do orçamento de uma edificação contempla diversos componentes, tais como custos,
taxas, tributos. A respeito desses componentes, assinale a opção correta.
A - A taxa de risco do empreendimento aplica-se a empreitadas por preço unitário, preço fixo,
global ou integral, para cobrir eventuais incertezas.
CERTO. A taxa de risco do empreendimento aplica-se a empreitadas por preço unitário, preço fixo,
global ou integral, para cobrir eventuais incertezas.
O Sicro3 define Fator de risco da seguinte forma: são vários os fatores não considerados no custo
que podem interferir no processo construtivo de uma obra, no cronograma de execução ou nos
gastos efetivamente feitos e que se traduzem em riscos para uma empresa ao assumir uma obra.
Esses fatores podem ser assim listados: particularidades regionais referidas à localização da obra;
natureza do relacionamento com o contratante; facilidades disponíveis; confiabilidade e presteza
nos pagamentos.
B - Os encargos sociais sobre mão-de-obra são obrigatórios e exigidos pelas leis trabalhistas,
sendo descontados dos salários dos trabalhadores.
ERRADO. Embora os encargos sejam obrigatórios e incidam sobre os salários, eles NÃO são
descontados dos seus salários. Variam entre 110 a 130% para horistas e, de 60 a 80% para
mensalistas.
C - As despesas com a instalação do canteiro de obras, mobilização e desmobilização são
componentes do custo indireto de uma obra.
ERRADO. Os itens de Instalação de Canteiro, Mobilização/Desmobilização PODEM SER
associados diretamente à obra e definidos analiticamente. Podem ser inseridos no custo direto, em
um item independente dentro da planilha.
D - Os tributos federais são tributos obrigatórios que incidem sobre as despesas diretas e
indiretas das empresas, tais como ISS, PIS, COFINS.
ERRADO. O ISS, PIS e COFINS são tributos que devem ser considerados como despesas indiretas,
ou seja, devem compor o cálculo do BDI. O BDI por sua vez será uma porcentagem que incidirá
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sobre o custo direto da obra para resultar no preço de venda (PV = CD*(1+BDI)). Vale lembrar que
o ISS é um tributo municipal, o que também deixaria errada a questão.
BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS
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