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Anteprojeto

Apresentação
O projeto de arquitetura é dividido em algumas etapas, e o anteprojeto vem desenvolver a
proposta já escolhida pelo cliente no estudo preliminar. Todas as plantas entregues serão
adaptadas e cotadas a esta opção, já o anteprojeto precisa ser detalhado de tal maneira que sofra
mínimos ajustes na etapa final do produto — o projeto executivo.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá no que consiste o anteprojeto e como realizá-lo, além
de estudar as normas técnicas e de segurança a serem seguidas.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Definir no que consiste o anteprojeto.


• Aplicar as normas técnicas e de segurança na etapa de anteprojeto.
• Representar graficamente o anteprojeto.
Desafio
No anteprojeto é importante finalizar os desenhos que complementam o estudo preliminar, além de
desenvolver outros que agora são necessários, como a planta de elétrica e de iluminação; o
condicionamento de ar também é um ponto a ser discutido no anteprojeto. Para que isso ocorra, é
preciso respeitar as normas técnicas.

Imagine você, designer de interiores, com o projeto de uma pequena loja de galeria para remodelar.

Quais são as alternativas de projeto que adotaria para que em uma situação de incêndio houvesse o
controle de fumaça e fogo antes de os bombeiros chegarem ao local?
Infográfico
Muitas normas devem estar contidas no processo de se projetar. A acessibilidade também é de
suma importância em um projeto de interiores, devendo estar presente no anteprojeto. O ambiente
comercial deve ser acessível a todos sem distinções e, ao promover esse acesso, o empreendedor
estará fazendo seu papel como cidadão, abrindo a possibilidade de uma maior arrecadação.

Neste Infográfico, você vai ver alguns passos para deixar os seus projetos mais acessíveis.
Aponte a câmera para o
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conteúdo ou clique no
código para acessar.
Conteúdo do livro
O projeto de arquitetura é uma construção de diversas etapas; e o anteprojeto é muito importante,
pois é a fase projetual que já tem todas as informações construídas em conjunto com o
cliente como conceito, necessidades e alternativa de layout ou partido definido. O projeto em si
precisa de refinamento e mais detalhes para ser um produto prévio à entrega final.

No capítulo Anteprojeto, da obra Projetos de interiores comerciais, base teórica desta Unidade de
Aprendizagem, você vai ver em que consiste o anteprojeto, como é composto, quais as normas que
devem ser seguidas e como este se comporta graficamente.

Boa leitura.
PROJETO DE
INTERIORES
COMERCIAIS

Natalya Taynanda De
Freitas Rodrigues
Anteprojeto
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Definir no que consiste o anteprojeto.


 Aplicar as normas técnicas e de segurança na etapa de anteprojeto.
 Representar graficamente o anteprojeto.

Introdução
O anteprojeto é essencial, pois é nele que teremos a opção final do es-
tudo arquitetônico escolhido pelo empreendedor. Trata-se do princípio
da versão final de projeto, que começa a ser detalhado, cotado e sofrer
os ajustes necessários para não precisar de mais modificações quando
virar um projeto executivo.
Neste capítulo, você vai estudar a forma de organização do ante-
projeto: como é realizado, quais as normas que o norteiam e como se
dá graficamente o planejamento dessa etapa de projeto. É uma fase de
construção real do projeto, na qual também começam a ser desenvol-
vidos os projetos complementares necessários.

Conceitos fundamentais
A norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 6492:1994
conceitua anteprojeto da seguinte forma:

Definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos, considerando


os projetos complementares (estrutura, instalações, etc.). Nesta etapa, o projeto
deve receber aprovação final do cliente e dos órgãos oficiais envolvidos e pos-
sibilitar a contratação da obra (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 1994, documento on-line).
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Com o anteprojeto, o cliente começará a ter uma noção mais exata de como
será o projeto que solicitou. Para tanto, o projetista deve trabalhar com medidas
reais colhidas no levantamento, além de analisar quais são os elementos que
cabem a cada tipo de projeto para atender às necessidades do empreendedor, como
as plantas de gesso, de elétrica e de iluminação. Precisam ser desenvolvidas nessa
etapa todas as plantas cotadas e as perspectivas com os materiais escolhidos.
O anteprojeto é utilizado para aprovação da obra na prefeitura, seja de uma
reforma ou de uma nova construção. Nessa fase também são especificados o
mobiliário, a decoração, as sugestões de acabamento, a iluminação, a paleta
de cores, os tecidos para os estofados, o gesso, a paginação do piso, os objetos
decorativos, dentre outros componentes do projeto que devem ser definidos,
conforme lecionam Mano et al. (2018).
Em posse de toda essa documentação, o cliente vai tecer as suas conside-
rações e aprovar ou não o projeto. A partir daí, este será detalhado, a fim de
ser executado sem gerar nenhuma dúvida aos que vão executar o mobiliário,
ou até mesmo para quem vai assentar o piso ou produzir os sofás e poltronas,
ainda de acordo com Mano et al. (2018).
Ainda segundo a ABNT NBR 6492:1994, existem documentos típicos a
serem entregues:

 planta de situação;
 memorial justificativo, abrangendo aspectos construtivos;
 discriminação técnica;
 quadro geral de acabamento (facultativo);
 documentos para aprovação em órgãos públicos.

Os documentos para a aprovação da prefeitura são os seguintes:

 desenvolvimento de elementos de interesse, como os projetos comple-


mentares, em casos especiais;
 maquete ou perspectivas;
 estimativa de custo.
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A escala ideal é igual ou superior a 1/100 na representação da edificação.


De acordo com o porte do programa, podem ser utilizadas escalas menores,
com ampliações setoriais. Sobre os elementos a serem representados, segundo
a ABNT NBR 6492:1994:

Devem estar bem caracterizados os elementos construtivos, com indicação


de medidas, níveis, áreas, denominação de compartimentos, topografia e
orientação, eixos e coordenadas. A descrição dos materiais adotados deve
atender às necessidades da etapa (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOR-
MAS TÉCNICAS, 1994, documento on-line).

A escala é um elemento importante quando falamos de desenho técnico. Em um


anteprojeto, a escala não precisa ser tão grande, já que o detalhamento maior virá
no projeto executivo. A escala comumente utilizada nessa etapa é de 1/100, como
diz a ABNT NBR 6492:1994, ou de 1/50, dependendo das necessidades do projetista.

Em um projeto de interiores, o anteprojeto necessita das seguintes plantas:

 planta de leiaute do piso ou paginação;


 planta do forro;
 planta de luminotécnica ou iluminação;
 planta de elétrica.

Todos esses desenhos já precisam estar cotados de acordo com a norma e


seguindo o leiaute (Figura 1) escolhido, com as medidas reais e as especifica-
ções adequadas ao mercado, conforme lecionam Mano et al. (2018).
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Figura 1. Exemplo de planta de leiaute de anteprojeto.


Fonte: Mano et al. (2018, p. 310).

Observe quantas informações importantes temos nessa imagem. Muitos


itens precisam ser contemplados no anteprojeto. Assim, são componentes
que precisam estar presentes em um anteprojeto de arquitetura comercial,
segundo Buxton (2017):

 móveis fixos (armários, roupeiros, bandejas);


 araras e cabideiros soltos;
 gôndolas e ilhas;
 mostruários (balcões, vitrinas, estantes);
 armários (acesso frontal ou superior);
 sistemas de prateleiras (modulares, ajustáveis);
 formas, manequins, mostruários (em balcões ou no chão);
 lixeiras, mesas, dutos de instalações verticais;
 balcões (caixa, embalagem, conferência, atendimento).

Além dos componentes acima citados, existem diversos materiais que


podem ser especificados em projetos, como madeiras de lei ou artificiais,
laminados, acrílicos, vidros de segurança, policarbonato, metais cromados,
aço inoxidável e alumínio anodizado, ainda conforme Buxton (2017).
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Normas no anteprojeto
Como item de refinamento de projeto, essa fase se restringe a finalizar os de-
senhos que complementam o estudo preliminar e desenvolver outros que agora
são necessários, como as plantas de elétrica e iluminação. O condicionamento
de ar também é um ponto a ser discutido no anteprojeto.
Quanto à proteção contra incêndios, precisam ser pensadas formas de
evacuação de fumaça, como um exaustor. As estruturas da loja precisam
ser as mais resistentes possíveis para o fogo, e devem ser previstas saídas de
emergência. Em alguns casos, a colocação de sprinklers também é necessária,
principalmente quando o ponto comercial é muito extenso, já que estes são
detectores de fumaça que expelem água e podem retardar o estrago do fogo. O
acesso também precisa ser desobstruído, facilitando o trabalho dos bombeiros
quando necessário, conforme aponta Buxton (2017).
A acessibilidade e o desenho universal também devem ser abordados em
um anteprojeto. O estabelecimento comercial precisa estar acessível a todo
e qualquer cliente que deseje circular e apreciar o espaço, sem que ele sofra
limitações ou acidentes de percurso. Para tal, Buxton (2017, p. 15) teceu o
seguinte raciocínio:

O corpo humano pode ter muitos formatos e tamanhos, e projetar com o intuito
de acomodar as pessoas em qualquer situação exige um conhecimento básico
da interação entre os objetos ou espaços desenhados e seus usuários finais.
Contudo, grande parte desse conhecimento pode ser intuitivo, pois todos nós
também somos usuários de objetos, móveis e edificações. Mas, esse conhe-
cimento também pode ser limitado e questionável, pois não se trata apenas
de proporções, escala ou facilidade de movimentação: há aspectos de saúde
e segurança envolvidos, além da necessidade de projetar para a inclusão de
todas as pessoas e sua igualdade de acesso.

A ergonomia também necessita ser utilizada no anteprojeto, já que estuda


os parâmetros de conforto. O ambiente projetado precisa ser adaptado para as
necessidades físicas dos usuários, no caso, os clientes do ponto comercial, e
dos que vão exercer o seu trabalho nele, assim como devem ser assegurados
os confortos térmico, lumínico e sonoro. A análise ergonômica (Figura 2)
vai permitir que o trabalho realizado no ambiente flua da melhor maneira,
sem ocasionar lesões aos funcionários e os fazendo produzir de uma melhor
forma, conforme lecionam Mano et al. (2018).
6 Anteprojeto

Figura 2. Exemplo de adaptação das medidas do mobiliário para


melhor ergonomia.
Fonte: Mano et al. (2018, p. 124).

Veja na Figura 2 que o alcance permite o acesso ao mobiliário de maneira


confortável, sem lesões iminentes, e não arrisca a quebra dos produtos expostos
no empreendimento. Os afastamentos para os pés também são necessários, já
que evitam as topadas e permitem que o usuário se aproxime mais do balcão.

O livro Arte de projetar em arquitetura é considerado um manual de elaboração de


projetos ergonômicos. Sempre que você for projetar espaços, consulte esse material
para que não tenha dificuldades com as dimensões ideais de mesas, assentos e alcances,
entre outras intercorrências de projeto.

Representação gráfica no anteprojeto


O anteprojeto precisa trazer dimensões precisas a partir das aprovações do
cliente nas etapas anteriores. No anteprojeto é esperado que apareçam os am-
bientes com fluxos e aberturas, localização de maquinários e eletrodomésticos,
além das superfícies de trabalho; ele deve trazer, ainda, a estrutura estimada,
o cálculo das áreas por ambiente e a volumetria. Quando o projetista finaliza
todo o seu trabalho, esse projeto pode seguir para uma equipe complementar
ou, se o projetista tem conhecimento de projetos complementares, o mesmo
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fará as plantas, como a de elétrica e instalações. Ao final desse processo, o


conjunto de plantas segue para ser aprovado e, depois, passa para o projeto
executivo, que será ainda mais detalhado, técnico e com informações suficientes
para sua execução, conforme lecionam Mano et al. (2018).
Graficamente, um anteprojeto, assim como o estudo preliminar, é comuni-
cado por meio de plantas baixas dos pavimentos e leiaute, cortes, elevações,
fachadas, plantas de situação, planta de forro, planta inicial de paginação,
planta de iluminação e planta de elétrica, conforme aponta Buxton (2017).

Veja, no link a seguir, alguns tipos de plantas importantes para o anteprojeto. Com esse
conteúdo, você será capaz de diferenciar os tipos de plantas para cada etapa de projeto.

https://goo.gl/RZEXou

Veja alguns exemplos das plantas de anteprojeto e saiba como é a represen-


tação gráfica de cada tipo nas Figuras 3 a 8. A planta de situação (Figura 3) vai
localizar a obra no lote do endereço aonde se situa; é uma forma de demarcar
o local do projeto e é importante principalmente para a aprovação do projeto
junto à prefeitura, conforme lecionam Mano et al. (2018).

Figura 3. Exemplo de planta de situação.


Fonte: Buxton (2017, p. 1).
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A planta de leiaute (Figura 4) apresenta o mobiliário com os equipamentos


e deixa clara a distribuição do espaço e o fluxo que deve ser atendido. É bastante
importante para auxiliar nos futuros projetos complementares de iluminação e
elétrica que utilizam essa planta como referência, segundo Mano et al. (2018).

Figura 4. Exemplo de planta de leiaute.


Fonte: Gema Arquitetura (2013, documento on-line).

A planta de paginação de pisos (Figura 5) representa o projeto de reves-


timento e como que o projetista deseja que o assentamento desse revestimento
seja feito por quem o executa. Geralmente o projetista fixa a primeira pedra
em planta e coloca setas por onde deve seguir a colocação das próximas
pedras. Com essa paginação, fica mais fácil planejar uma colocação de piso
diferenciada, conforme apontam Mano et al. (2018).
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Figura 5. Exemplo de planta de paginação.


Fonte: Adaptada de Magalhães (2014).

A planta de forro (Figura 6) traz o detalhamento do forro e das dilatações que o


projetista indica como sendo as mais adequadas ao ambiente, bem como o desenho
que pretende fazer com as placas, além da necessidade de reservar um espaço
para a colocação de uma iluminação específica dentro do gesso, ou até de rasgos
em certos locais para colocar luminárias, conforme lecionam Mano et al. (2018).

Figura 6. Exemplo de planta de forro.


Fonte: Adaptada de Piçarra Decora (2013).
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As plantas de elétrica e de iluminação podem vir juntas, como no exemplo


da Figura 7, ou separadas. Essas plantas deixam claro aonde serão os pontos de luz
do espaço, com a escolha de luminárias, os interruptores e as tomadas necessárias
para a remodelação do ambiente. Os projetistas tomam como referência a planta
de leiaute para locar esses elementos, conforme lecionam Mano et al. (2018).

Figura 7. Exemplo de planta de iluminação e elétrica.


Fonte: Adaptada de Piçarra Decora (2013).

Depois do anteprojeto concluído, ele será apresentado ao cliente para a


aprovação de todo o conjunto de plantas; o cliente as assinará e o projetista
colocará a data de conclusão dessa etapa. Após a aprovação, esse projeto segue
para a etapa final — o projeto executivo —, na qual não se esperam mais
mudanças, e sim complementos, como detalhes e acabamentos necessários,
conforme apontam Mano et al. (2018).
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Veja na Figura 8 um leiaute de anteprojeto de um restaurante. Perceba que os elementos


que compõem a planta estão numerados, porém diferentemente de uma planta
de leiaute de estudos, temos o desenho mais detalhado, com projeções, acessos e
aberturas. Já é um leiaute quase executivo; faltam apenas as marcações de corte. A
escala presente nesse caso é uma escala gráfica, mas poderia ser numérica.

Figura 8. Exemplo de leiaute de anteprojeto.


Fonte: Adaptada de Moura (2013).

1. O anteprojeto complementa o 2. A norma da ABNT NBR 6492:1994


projeto adicionando um maior trata da representação do projeto
detalhamento nos desenhos. arquitetônico. Sobre o anteprojeto,
Sobre o anteprojeto, qual seria como a norma o conceitua?
seu ponto de partida? a) Definição do partido
a) O estudo preliminar. arquitetônico e dos elementos
b) O conceito de projeto. construtivos, considerando
c) O projeto executivo. os projetos complementares
d) O programa de necessidades. (estrutura, instalações, etc.).
e) O estudo de viabilidade.
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b) Definição do conceito que vai e) Planta de situação; memorial


ser adotado e dos elementos justificativo, abrangendo aspectos
construtivos, considerando construtivos; discriminação
os projetos complementares técnica; documentos para
(estrutura, instalações, etc.). aprovação em órgãos públicos.
c) Definição final do projeto e 4. Em que consiste a planta
dos elementos construtivos, de paginação?
considerando os projetos a) É a planta de leiaute do
complementares (estrutura, piso, a visualização de como
instalações, etc.) e sem ficará o revestimento.
mais mudanças. b) É a planta que define como será
d) Definição das opções de projeto instalado o gesso no ambiente.
ainda não definitivas, além dos c) É a planta em que ficarão
elementos construtivos. claras as escolhas de
e) Definição de um programa de acabamentos do ambiente.
necessidades e dos elementos d) É a planta na qual se pode
a serem definidos no projeto encontrar as escolhas de
para que ele seja viável. luminárias para o ambiente.
3. Ainda segundo a ABNT NBR e) É a planta na qual se
6492:1994, existem documentos encontram os pontos de
típicos a serem entregues nessa tomadas e interruptores.
etapa. Qual das alternativas indica 5. O incêndio pode acometer
todos os documentos necessários, diversos pontos comerciais.
inclusive os facultativos? Quais são as alternativas de
a) Planta de situação; memorial projeto que visam à segurança
justificativo, abrangendo aspectos nos ambientes comerciais?
construtivos; discriminação a) Deve-se prever uma forma de
técnica; quadro geral de evacuação de fumaça, como
acabamento; documentos para um exaustor, as estruturas
aprovação em órgãos públicos. precisam ser resistentes para
b) Memorial justificativo, abrangendo o fogo e devem ser previstas
aspectos construtivos; saídas de emergência.
discriminação técnica; quadro geral b) A colocação de sprinklers
de acabamento; documentos para é suficiente.
aprovação em órgãos públicos. c) Nada precisa ser feito, pois
c) Planta de situação; discriminação o trabalho de proteção
técnica; quadro geral de contra o incêndio é apenas
acabamento; documentos para dos bombeiros.
aprovação em órgãos públicos. d) A colocação de portas corta-
d) Planta de situação; memorial fogo já resolve a maioria dos
justificativo, abrangendo aspectos problemas de um incêndio.
construtivos; discriminação técnica; e) A instalação de extintores é uma
quadro geral de acabamento. medida suficiente de proteção.
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de Projetos


de Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
BUXTON, P. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. 5. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2017.
FISCHER, R. 5 tipos de plantas arquitetônicas utilizados por arquitetos. Como projetar,
2018. Disponível em: <http://comoprojetar.com.br/tipos-de-planta-de-arquitetura/>.
Acesso em: 20 nov. 2018.
GEMA ARQUITETURA. Apartamento no Vale do Sereno/Gema Arquitetura. ArchDaily, 20
mar. 2013. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-104310/apartamento-
-no-vale-do-sereno-slash-gema-arquitetura>. Acesso em: 20 nov. 2018.
MAGALHÃES, R. Para designers: como fazer paginação de piso. 17 jun. 2014. Disponível
em: <https://rayanemagalhaes.wordpress.com/2014/06/17/para-designers-como-fazer-
-paginacao-de-piso/>. Acesso em: 20 nov. 2018.
MANO, Cássia Morais et al. Introdução ao projeto arquitetônico. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
MOURA, S. Restaurante NAU / Sandra Moura. ArchDaily, 30 jan. 2013. Dispo-
nível em: <https://www.archdaily.com.br/br/761153/restaurante-nau-sandra-
-moura/5747e413e58ecea272000133-restaurante-nau-sandra-moura-planta-terreo-
-layout>. Acesso em: 20 nov. 2018.
PIÇARRA DECORA. Planta de forro e iluminação. Habitissimo, 2013. Disponível em:
<https://fotos.habitissimo.com.br/foto/planta-de-forro-e-iluminacao_382015>. Acesso
em: 20 nov. 2018.
PIÇARRA DECORA. Planta de iluminação (Piso inferior). Habitissimo, 2014. Disponível em:
<https://fotos.habitissimo.com.br/foto/planta-de-iluminacao-piso-inferior_401501>.
Acesso em: 20 nov. 2018.

Leitura recomendada
NEUFERT, E. A arte de projetar em arquitetura. 18. ed. São Paulo: GG, 2013.
Conteúdo:
Dica do professor
A inclusão é um direcionamento importante para a área comercial. Lembre-se: a inclusão faz com
que os empreendimentos arrecadem ainda mais.

Nesta Dica do Professor, você vai ver em que consiste um anteprojeto inclusivo.

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Exercícios

1) O anteprojeto vem complementar o projeto adicionando um maior detalhamento aos


desenhos.

Sobre o anteprojeto, qual seria o seu ponto de partida?

A) O estudo preliminar.

B) O conceito de projeto.

C) O projeto executivo.

D) O programa de necessidades.

E) O estudo de viabilidade.

2) A norma da ABNT NBR 6492/94 traz as etapas de representação do projeto arquitetônico.

Sobre o anteprojeto, essa norma delimita que essa fase do projeto consiste em que?

A) A definição final do projeto e dos elementos construtivos, considerando os projetos


complementares (estrutura, instalações, entre outros) e sem mais mudanças.

B) A definição do conceito que será adotado e dos elementos construtivos, considerando os


projetos complementares (estrutura, instalações, entre outros).

C) A definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos, considerando os projetos


complementares (estrutura, instalações, entre outros).

D) A definição das opções de projeto ainda não definitivas, além dos elementos construtivos.

E) A definição de um programa de necessidades e dos elementos a serem definidos no projeto,


de modo que ele seja viável.

3) Segundo a NBR 6492/94, existem os documentos típicos a serem entregues na etapa do


anteprojeto.

Qual das alternativas indica todos os documentos necessários, inclusive os facultativos?


A) O memorial justificativo, abrangendo aspectos construtivos; a discriminação técnica; o quadro
geral de acabamento; e os documentos para a aprovação em órgãos públicos.

B) A planta de situação; o memorial justificativo, abrangendo aspectos construtivos; a


discriminação técnica; o quadro geral de acabamento; e os documentos para a aprovação em
órgãos públicos.

C) A planta de situação; a discriminação técnica; o quadro geral de acabamento; e os


documentos para aprovação em órgãos públicos.

D) A planta de situação; o memorial justificativo, abrangendo aspectos construtivos; a


discriminação técnica; e o quadro geral de acabamento.

E) A planta de situação; o memorial justificativo, abrangendo aspectos construtivos; a


discriminação técnica; e os documentos para a aprovação em órgãos públicos.

4) Em um projeto de interiores, o anteprojeto necessita de: planta de layout do piso ou


paginação, planta do forro, planta de luminotécnica ou iluminação e planta de elétrica.

Sobre a planta de paginação, em que ela consiste?

A) É a planta na qual se encontram os pontos de tomadas e interruptores.

B) É a planta que define como será instalado o gesso no ambiente.

C) É a planta em que ficarão claras as escolhas de acabamentos do ambiente.

D) É a planta na qual se pode encontrar as escolhas de luminárias para o ambiente.

E) É a planta de layout do piso, ou seja, a visualização de como ficará o revestimento.

5) O incêndio pode acometer diversos pontos comerciais.

Quais são as alternativas de projeto que tentam fazer a segurança dos ambientes
comerciais?

A) Precisa ser prevista uma forma de evacuação de fumaça, como um exaustor e as estruturas
precisam ser resistentes ao fogo, além de serem previstas saídas de emergência.

B) A colocação de sprinklers é suficiente.

C) Nada precisa ser feito, pois o trabalho de proteção contra o incêndio é apenas dos bombeiros.
D) A colocação de portas corta-fogo já resolve a maior parte dos problemas de um incêndio.

E) A instalação de extintores é uma medida suficiente de proteção.


Na prática
Cada empreendimento tem uma especificidade de projeto, apresentando necessidades próprias, de
modo a atender aos seus usuários e ao empreendedor.

Nesta Na Prática, você vai ver como apresentar a planta de layout de um anteprojeto para uma
cafeteria, além de identificar o que deve conter na sua representação.

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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:

Introdução ao projeto arquitetônico


Veja neste livro as etapas de projeto arquitetônico, como as composições de pequena
complexidade, a plástica, a proporção, entre outras.

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Escalas
Todo desenho arquitetônico vai passar pelo domínio e respectivo emprego das escalas. No site a
seguir, você vai ver como utilizar as escalas em cada tipo de desenho de arquitetura.

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Qual a diferença entre estudo preliminar e anteprojeto?


Neste vídeo são abordadas duas etapas de um projeto arquitetônico: o estudo preliminar e o
anteprojeto. Saiba como é o processo de elaboração de cada uma das etapas, além de como
diferenciá-las. Veja a seguir.

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