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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
UNIDADE I
POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL....................................................................................................... 11
CAPÍTULO 1
POLÍTICA FLORESTAL................................................................................................................ 11
CAPÍTULO 2
ECONOMIA DOS RECURSOS E PRODUTOS FLORESTAIS MADEIREIROS....................................... 19
CAPÍTULO 3
ECONOMIA DOS RECURSOS E PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS............................... 32
UNIDADE II
PLANEJAMENTO FLORESTAL.................................................................................................................. 37
CAPÍTULO 1
PLANEJAMENTO REGIONAL..................................................................................................... 37
CAPÍTULO 2
PLANEJAMENTO DO SETOR FLORESTAL..................................................................................... 40
CAPÍTULO 3
PLANEJAMENTO FLORESTAL INTEGRADO.................................................................................. 48
UNIDADE III
ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS..................................................................................... 62
CAPÍTULO 1
ANÁLISE DA INDÚSTRIA MADEIREIRA......................................................................................... 62
CAPÍTULO 2
CADEIAS PRODUTIVAS AGROPECUÁRIAS E FLORESTAIS............................................................. 69
CAPÍTULO 3
MARKETING NACIONAL E INTERNACIONAL DE PRODUTOS FLORESTAIS..................................... 75
UNIDADE IV
ENERGIA E PRODUÇÃO DE PAPEL......................................................................................................... 85
CAPÍTULO 1
ENERGIA DA BIOMASSA FLORESTAL......................................................................................... 85
CAPÍTULO 2
TECNOLOGIA DA PRODUÇÃO DE PAPEL.................................................................................. 93
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 102
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
O setor florestal encontra-se em plena ascenção no Brasil. Começou de maneira
ainda empírica, mas hoje é um setor tecnificado e alinhado com os ideais
globais de sustentabilidade, que alcança o mercado internacional e movimenta
boa parcela da economia brasileira. Muita coisa mudou do status quo inicial,
de uma produção voltada ao extrativismo em florestas nativas até as florestas
plantadas no sistema de floresta de precisão que ocorrem hoje, com produtos
certificados e competitivos no mercado internacional.
8
vídeos e mantenham-se sempre atualizados. A expansão e o reconhecimento da
importância do setor florestal na economia e na manutenção da biodiversidade
faz com que este seja um tema bastante discutido, em que novidades estão
sempre surgindo, e um bom profissional precisa estar informado. Vamos
começar os estudos?
Objetivos
» Promover o acesso a um conteúdo de qualidade sobre o setor florestal,
com enfoque na produção e economia florestal, nas cadeias
produtivas e nos mercados.
9
10
POLÍTICA E ECONOMIA UNIDADE I
FLORESTAL
CAPÍTULO 1
Política florestal
Introdução
A modificação do meio ambiente pela atividade humana é tão antiga quanto
a própria história da humanidade. Mesmo no século XXI, os seres humanos
dependem diretamente de recursos provenientes da natureza para sua
sobrevivência e manutenção dos seus modos de vida. Desde o alvorecer da
civilização, povos têm reconhecido a importância de sítios para diversos fins
(ex.: fontes de água ou caça) e se mobilizado para protegê-los (BORGES;
REZENDE; PEREIRA, 2009). Assim, a existência de políticas florestais visa
não só à conservação da natureza, como também tem o objetivo de garantir
que se mantenha viável o desenvolvimento de atividades econômicas que dela
dependem.
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UNIDADE I │ POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL
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POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL
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POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL │ UNIDADE I
Conselho de Governo
Órgão superior
CONAMA
MMA IBAMA e ICMBio
Órgão consultivo e
Órgão central Órgão executor
deliberativo
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UNIDADE I │ POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL
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POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL
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CAPÍTULO 2
Economia dos recursos e produtos
florestais madeireiros
Com base no exposto por Seling (2001, p. 5), segue uma figura explicativa da
classificação econômica e de onde a economia florestal se encaixa na economia
geral (Figura 2).
Trata da vida econômica, das realidades Trata da empresa como elemento da economia total,
econômicas e das ações orientadas à de forma centralizada. Considera as razões, as
satisfação das necessidades numa sociedade. alternativas e os resultados das ações empresariais.
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UNIDADE I │ POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL
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POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL │ UNIDADE I
Pressupostos da economia
Como podemos perceber, os elementos-chave da economia são as necessidades
humanas, os recursos (terra, capital ou trabalho) para satisfazê-las, e as técnicas
de produção, que são os meios pelos quais os recursos são transformados
de forma a satisfazer às necessidades. Para tal, consideramos como agentes
econômicos, indivíduo ou família, aqueles que consomem bens e serviços e
oferecem recursos na forma de trabalho e capital às empresas; a empresa, como
aquela que contrata trabalho para produzir e/ou vender bens e serviços, e o
setor público, como aquele que coordena e regula o mercado e oferece os bens
públicos.
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UNIDADE I │ POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL
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POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL │ UNIDADE I
𝑟𝑟
𝑝𝑝 = ∗ 100
𝑉𝑉
𝑉𝑉𝑛𝑛 𝑛𝑛 𝑉𝑉𝑛𝑛
𝑉𝑉𝑛𝑛 = 𝑉𝑉0 ∗ 1,0 𝑝𝑝𝑛𝑛 𝑉𝑉0 = 𝑝𝑝 = 100 ∗ ( √ − 1)
1,0 𝑝𝑝𝑛𝑛 𝑉𝑉0
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UNIDADE I │ POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL
𝑟𝑟 𝑟𝑟 ∗ (1,0 𝑝𝑝𝑛𝑛 − 1) 𝑟𝑟
𝑉𝑉0 = 𝑉𝑉0 = 𝑉𝑉0 =
0,0 𝑝𝑝 1,0 𝑝𝑝𝑛𝑛 ∗ 0,0 𝑝𝑝 1,0 𝑝𝑝𝑛𝑛 − 1
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POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL │ UNIDADE I
EMPRESA FLORESTAL
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UNIDADE I │ POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL
Apuração indireta do êxito: lucro = patrimônio líquido do balanço final – patrimônio líquido do
balanço inicial – depósitos da empresa + retiradas da empresa.
Assim, a soma do ativo = soma do passivo. Apuração direta do êxito: saldo dos lucros e das
perdas.
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POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL
criando mais de 700 mil empregos diretos e dois milhões de empregos indiretos,
com o setor florestal apresentando crescimento significativo (MACHADO;
SILVA; PEREIRA, 2008).
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POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL
Figura 7. Proporção de empregos formais gerados por segmento florestal em 2018, segundo dados da Secretaria
Atividades de apoio à
produção florestal
8%
Produção de
celulose e papel
19%
Produção florestal
florestas plantadas
12%
Produção florestal
florestas nativas
Produção de estruturas e
3%
Produção de lâminas e artefatos de madeira
chapas de madeira 11%
6%
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POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL │ UNIDADE I
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CAPÍTULO 3
Economia dos recursos e produtos
florestais não madeireiros
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UNIDADE I │ POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL
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POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL │ UNIDADE I
RELEVÂNCIA
As empresas interagem com os
Ecossistemas de duas maneiras
Serviços de
provisão
Geram
Dependem de externalidades
Serviços de serviços
regulação positivas e
ecossistêmicos para negativas,
seus processos contribuindo para
Serviços produtivos mudanças nos
culturais EMPRESA ecossistemas
Serviços de
suporte
SOCIEDADE
Fonte: adaptado de Fibria (2017).
valor econômico total (VET) = valor de uso (VU) + valor de opção (VO) + valor
de existência (VE)
O valor de uso (VU) representa o valor atribuído pelo uso dos recursos e serviços
ambientais, e é composto pelos valores de uso direto (VUD) e indireto (VUI),
como pontua Marques (2004):
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UNIDADE I │ POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL
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PLANEJAMENTO UNIDADE II
FLORESTAL
CAPÍTULO 1
Planejamento regional
37
UNIDADE II │ PLANEJAMENTO FLORESTAL
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PLANEJAMENTO FLORESTAL │ UNIDADE II
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CAPÍTULO 2
Planejamento do setor florestal
Planejamento Estratégico
Macroplanejamento Microplanejamento
Sequência operacional
Planejamento Operacional
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PLANEJAMENTO FLORESTAL │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ PLANEJAMENTO FLORESTAL
O planejamento estratégico
É o planejamento a longo prazo (12 a 30 anos), e abrange toda a organização,
sendo definido pela direção (alta gerência) da empresa e compreende um
plano maior, ao qual os demais estão de certa forma subordinados. É a fase de
especificar um plano de implantação, aquisição de terras, verificar os recursos
florestais que a empresa necessitará, traçar os objetivos, as metas e a forma
como a empresa manterá relação com os ambientes externos, explorar as
possibilidades de produção, formular as políticas para a silvicultura e a colheita,
e comparar os pontos fracos e fortes.
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PLANEJAMENTO FLORESTAL │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ PLANEJAMENTO FLORESTAL
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PLANEJAMENTO FLORESTAL │ UNIDADE II
O planejamento tático
É o planejamento a médio prazo (3 a 7 anos) e determina quando, onde e como
realizar as operações necessárias para satisfazer aos objetivos da empresa,
como a colheita, por exemplo. Deve considerar as funções ambientais, sociais e
econômicas da floresta, levando em conta as restrições climáticas, operacionais,
ambientais, sociais e contratuais no atendimento da demanda da unidade de
fabricação. Segundo Werneburg (2016, p. 19):
45
UNIDADE II │ PLANEJAMENTO FLORESTAL
O planejamento operacional
É o planejamento a curto prazo (12 a 18 meses) e visa estabelecer rotinas e
alternativas operacionais para antecipar possíveis problemas, levando, assim,
ao cumprimento das metas de produção. Compreende as ações, as tarefas e
os planejamentos diários, com cronogramas específicos e alvos mensuráveis
para programar a força de trabalho e o maquinário necessários para alcançar
os resultados definidos no plano tático (BOYLAND, 2003; ALCIDES, 2013).
Segundo pontua Werneburg (2016):
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PLANEJAMENTO FLORESTAL │ UNIDADE II
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CAPÍTULO 3
Planejamento florestal integrado
Retrospectiva e contextualização
Como observamos no capítulo anterior, o planejamento é uma etapa fundamental,
que norteia e define objetivos e missões da empresa florestal, além de nortear os
processos produtivos em si. Vimos as divisões organizacionais do planejamento
os fatores econômicos envolvidos. No planejamento florestal integrado,
juntaremos os pontos vistos nos capítulos anteriores, integrando os níveis
de planejamento, os planos para a produção de matéria-prima e os planos de
produção industrial aos aspectos econômicos. A integração dos planejamentos
estratégico, tático e operacional, considerando os aspectos econômicos, visa o
alinhamento entre estes, e, dessa forma, o atendimento das especificidades
nas demandas das empresas florestais.
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PLANEJAMENTO FLORESTAL │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ PLANEJAMENTO FLORESTAL
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PLANEJAMENTO FLORESTAL │ UNIDADE II
Depreciação com taxa decrescente é aquela que diminui no tempo. Pode ser
do tipo geométrico-degressiva, que possui quotas constantes. Segundo
Seling (2001), ocorre quando “anualmente uma percentagem constante é
depreciada, p. ex. (sic) sempre 20%, refere-se, no primeiro ano, ao valor de
aquisição e nos anos seguintes ao valor atual; especialmente conveniente,
se a capacidade de uso diminui muito com a duração de vida e os custos de
manutenção aumentam muito”. É calculada segundo a fórmula:
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UNIDADE II │ PLANEJAMENTO FLORESTAL
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PLANEJAMENTO FLORESTAL │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ PLANEJAMENTO FLORESTAL
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PLANEJAMENTO FLORESTAL │ UNIDADE II
Em que “Ar” corresponde à receita líquida do corte final; “Da” e “Db”, às receitas
líquidas dos desbastes; “r”, à rotação; “c”, às despesas com a plantação; “B”, ao
valor da terra; e “V”, ao valor do capital administrativo.
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UNIDADE II │ PLANEJAMENTO FLORESTAL
atender aos critérios de certificação. Para que todos esses critérios sejam
atendidos, é imprescindível que todos os fatores que possam afetar a colheita
sejam conhecidos e considerados no planejamento. Condições bioclimáticas
e topografia da área (incluindo necessidade de construção ou manutenção de
estradas), treinamento do pessoal envolvido, grau de mecanização e ergonomia
das máquinas, maquinário e custo pela utilização do maquinário, equipamentos
de proteção individual necessários, recursos financeiros disponíveis, regime
de manejo, demanda no mercado e objetivos (finalidade) daquela madeira,
tudo deve ser considerado no planejamento. Machado e Lopes (2008) alertam
que, para tal, é necessário coletar os mapas da região, os dados do talhão a
ser coletado (volume, número de árvores etc.), os dados das máquinas e
equipamentos necessários, considerando-se as restrições técnicas (capacidade
de suporte do terreno, topografia etc.) e econômicas (custos e gastos com aqueles
equipamentos), dados de estimativa da produtividade e custos envolvidos, e
os dados dos aspectos legais da colheita (políticas governamentais, legislação
trabalhista, fiscal, aduaneira e etc.).
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PLANEJAMENTO FLORESTAL │ UNIDADE II
Cumprimento da legislação
Ribeiro (2008, pág. 329)
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UNIDADE II │ PLANEJAMENTO FLORESTAL
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PLANEJAMENTO FLORESTAL │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ PLANEJAMENTO FLORESTAL
K = +3,33 log n
Em que:
K = número de classes; e
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PLANEJAMENTO FLORESTAL │ UNIDADE II
A Definir
metas e
P
objetivo
Agir
corretamente s Definir
meios e
métodos
para atingir
metas /
Educar
Verificar Treinar
resultados
Coletar
dados e
C executar
D
Fonte: adaptado de Trindade e colaboradores (2012).
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ANÁLISE DA INDÚSTRIA UNIDADE III
E CADEIAS PRODUTIVAS
CAPÍTULO 1
Análise da indústria madeireira
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ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS │ UNIDADE III
Figura 12. Fluxo de caixa não convencional (típico na indústria madeireira) com mais de uma mudança de sinal.
» Taxa Interna de Retorno (TIR): é a taxa de juros que torna nulo o VPL de
um investimento. É uma taxa hipotética, que, quando aplicada ao fluxo
de caixa, faz com que os valores das despesas sejam iguais aos dos
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UNIDADE III │ ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS
- =0
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ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS
Análise de custo-benefício
A análise de custo-benefício (ACB) é uma metodologia que busca quantificar,
em termos monetários, os custos e benefícios de uma ação do ponto de
vista social. É uma ferramenta utilizada na análise social de projetos de
investimento, e objetiva corrigir os erros que ocorrem nos preços sinalizados
pelo mercado em virtude de monopsônios (um único comprador para o
produto de vários vendedores), monopólios (o contrário), impostos, taxas,
subsídios, externalidades etc. É de grande valia na alocação de recursos
públicos. Foi desenvolvida nas décadas de 1940 e 1950, nos Estados Unidos,
para o planejamento de recursos agrícolas. É importante ressaltar que:
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ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS
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CAPÍTULO 2
Cadeias produtivas agropecuárias e
florestais
Introdução
Mesmo em contextos urbanos, as vidas humanas são permeadas por produtos
de origem agropecuária e florestal: desde o café tomado pela manhã, passando
pelas roupas de algodão e pelos móveis de madeira, até o biocombustível
que impulsiona o veículo que nos transporta. Ainda que sejam de naturezas
completamente distintas, todos estes produtos chegam até nós, consumidores,
por meio de uma cadeia de produção que envolve diversos elos, agentes e
processos. Este capítulo será dedicado a introduzir os processos que tornam
prontamente disponíveis para nós, consumidores, os produtos de origem
agropecuária e florestal. Em outras palavras, aqui nos debruçaremos sobre as
cadeias produtivas do agronegócio e do setor florestal.
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UNIDADE III │ ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS
Figura 13. Evolução da participação do setor de florestas plantadas e da agropecuária no PIB brasileiro de 2018
em relação a 2017.
Agropecuária 0,1%
Economia
brasileira 1,1%
70
ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS
Figura 14. Representação dos principais elos de cadeias produtivas agropecuária e florestal.
Consumidor
Armazenamento
Insumos Agropecuária Indústria e Distribuição
Pré-porteira ou a Dentro da porteira
montante
Pós-porteira ou a jusante
Integrações agroindustriais
A competitividade do setor de agronegócio impele gestores a buscar estratégias
de cooperação que permitam otimizar os processos e a articulação entre os
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ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS │ UNIDADE III
Maiores lucros em razão de concentrar todos os Falta de foco pode reduzir a qualidade dos produtos
elos produtivos
Integração vertical Maior autonomia Necessidade de aumento da estrutura da empresa
Independência de terceiros
Domínio da produção Necessidade de investimentos
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UNIDADE III │ ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS
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CAPÍTULO 3
Marketing nacional e internacional de
produtos florestais
Introdução
O marketing pode ser definido como um conjunto de estratégias que visam
promover determinados produtos, negócios ou pessoas. Assim, para um
empreendimento, o marketing inteligente e bem feito é de suma importância
para dar maior visibilidade, confiabilidade e agregar valor aos produtos e,
ao mesmo tempo, conquistar clientes e gerar retorno financeiro. Na prática,
estratégias de marketing são as ações que levam os produtos e serviços aos
consumidores, assim como as formas e caminhos necessários para alcançar esse
público.
Marketing internacional
Como vivemos num processo de globalização da economia, é importante
observar as características globais de mercado para aplicação do marketing.
Nesse sentido, Cohen e Smith (1992) definem marketing internacional como
“o processo que visa os segmentos específicos de consumidores com linhas de
produtos distintas e desenvolvidas para cada segmento”.
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UNIDADE III │ ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS
Estratégias de marketing
PRODUTOS E SERVIÇOS
PRESTADOR
DE SERVIÇOS ESTRATÉGIAS DE MARKETING
1 2 5
POSICIONAMENTO 3 4 PÓS-VENDA
COMUNICAÇÃO
VENDA ENTREGA
GARANTIA DE
MARCA DISTRIBUIÇÃO SATISFAÇÃO
PONTO DE
BENEFÍCIOS
SER TROCA VENDA
PROPAGANDA
HUMANO LOGÍSTICA
CONCEITO DO NEGOCIAÇÃO FIDELIZAÇÃO
PRODUTO PUBLICIDADE
TRANSPORTE
PÚBLICO ALVO
MERCADO
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ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS │ UNIDADE III
Baseia-se na ligação próxima e direta da empresa com seus stakeholders, de modo a facilitar as Lindgreen (2004)
Marketing de interação
transações. Os profissionais trabalham em vários níveis e funções. Targibo (2012)
Múltiplos relacionamentos empresariais. É desenvolvido um complexo entre clientes,
Marketing em rede Coviello (2002)
fornecedores, governo, imprensa e outros interessados, gerando benefícios mútuos
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UNIDADE III │ ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS
Embora esses custos ambientais estejam fora dos balanços financeiros das
organizações, eles aumentam o custo social e de desenvolvimento econômico
de um ambiente. Além disso, se mal geridos, podem causar a escassez mesmo
dos recursos ambientais renováveis (GONZAGA, 2005). Podemos então
considerar como um desafio às organizações produtoras de bens e serviços a
busca pelas soluções que levem em conta fatores sociais e ambientais e que
mantenham, ainda assim, os fatores econômicos e produtivos que justificam
a sua existência. Além disso, deve-se ofertar qualidade, conveniência e preço
adequado a seus consumidores. Essas ações, além de beneficiarem o ambiente
78
ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS │ UNIDADE III
como um todo, são vistas com bons olhos pelos consumidores, que estão cada
vez mais exigentes em relação à “produção limpa e sustentável”. Assim, o
marketing verde vem sendo uma ferramenta muito utilizada por empresas
dos mais diversos ramos para impulsionar cada vez mais seus produtos.
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UNIDADE III │ ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS
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ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS
Produção Destino
Produtos Posição no ranking
2017 2018 Exportação Mercado doméstico
mundial
Celulose (milhões de Ton) 19,5 21,8 2o 70% 30%
Papel (milhões de Ton) 10,5 10,4 8o
19% 81%
Painéis de madeira (milhões
7,9 8,2 8o 16% 84%
de m³)
Madeira serrada (milhões de m³) 8,7 9,1 8o 30% 70%
Algumas das estratégias responsáveis por esse crescimento e que podem ser
destacadas aqui são:
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ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ ANÁLISE DA INDÚSTRIA E CADEIAS PRODUTIVAS
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ENERGIA E PRODUÇÃO UNIDADE IV
DE PAPEL
CAPÍTULO 1
Energia da biomassa florestal
Introdução
A biomassa florestal concretiza-se, desde os primórdios, como uma importante
fonte de energia para o desenvolvimento da humanidade. Atualmente, seu uso
para fins energéticos tem sido cada vez mais estimulado por parte da sociedade,
tendo em vista a crescente demanda por energia, a problemática envolvendo o
uso de recursos não renováveis e o desenvolvimento tecnológico. Além disso,
o uso dessa matéria-prima tem interessantes vantagens em relação a outras
fontes energéticas, como: é abundante e tem variabilidade na origem (pode
ser proveniente do uso múltiplo de florestas ou de plantios destinados para
esse fim), é limpa e renovável, sequestra gás carbônico atmosférico e armazena
gás orgânico durante seu crescimento, gera empregos no meio rural, dentre
outras. Dessa forma, a biomassa florestal consolida-se na matriz energética
mundial, porém a magnitude da sua utilização difere-se em cada região.
Variáveis como disponibilidade, preço, desenvolvimento do país e outras
energias competitivas no mercado são fatores que podem influenciar
significativamente sua viabilidade de uso. No Brasil, a biomassa florestal
participa da matriz energética e é ativa na vida da população em suas casas,
negócios, empresas de serviços, agricultura e indústrias.
85
UNIDADE IV │ ENERGIA E PRODUÇÃO DE PAPEL
renováveis. No Brasil, até o início dos anos de 1940, o carvão vegetal, a lenha
e o gás de biomassa eram as principais fontes energéticas (FOELKEL, 2016).
Porém, após a descoberta do petróleo no território brasileiro e a exigência do
setor industrial, em crescimento exponencial, esta fonte energética tornou-se
a mais explorada e utilizada. Esse cenário ainda é atual (Tabela 4).
86
ENERGIA E PRODUÇÃO DE PAPEL │ UNIDADE IV
Dessa forma, para ter melhor adequação e para que seja possível recomendar
uma biomassa como sendo boa geradora de energia, é necessário verificar seus
componentes químicos, físicos e seu poder calorífico. Madeiras com maiores
teores de lignina e extrativos e, consequentemente, maiores densidades, têm
melhor rendimento durante a queima e também maiores resistências físicas
e mecânicas. Em relação às cinzas, altos teores podem causar diminuição do
poder calorífico e perda de energia, pois, em razão de ser matéria inorgânica,
não participa da combustão e se tornam resíduo após a queima. Em suma, o
bom rendimento da madeira para geração de energia (maior poder calorífico e
maior quantidade de carbono fixo) tem uma relação diretamente proporcional
com lignina, extrativos e densidade e inversamente proporcional à holocelulose,
às cinzas e à umidade.
Combustão da madeira
A combustão ou queima é a principal forma de utilização da madeira para geração
de energia. Na primeira etapa da combustão ocorre a liberação de umidade
e, posteriormente, em temperaturas maiores que 260ºC, a madeira começa
a ser quimicamente degradada. Ao realizar a queima da madeira (ou lenha),
ocorre a combustão completa e, devido a ser um processo exotérmico, tem-se
como resultado calor, vapor d’água, CO2 e cinzas não combustíveis (BRITO;
BARRICHELO, 1979). As características físicas e químicas da madeira, com sua
capacidade calorífica, influenciam a combustão e o rendimento do processo.
Após realizar a escolha da melhor madeira para combustão, sua preparação
se dá basicamente pela redução de sua umidade para que a ignição seja feita.
87
UNIDADE IV │ ENERGIA E PRODUÇÃO DE PAPEL
aquecimento de água. Isso gera vapor, que, por sua vez, moverá turbinas para
a produção da eletricidade (VAZ JÚNIOR, 2015).
88
ENERGIA E PRODUÇÃO DE PAPEL │ UNIDADE IV
Recuperação de subprodutos da
carbonização
O carvão vegetal é apenas um dos produtos da carbonização. Em termos de
rendimento, a carbonização otimizada e bem conduzida de 100 kg de madeira
pode gerar até 40 kg de carvão, 61 kg de água, 13 kg de óleo e 16 kg de gases não
condensáveis (BENITES et al., 2009). Um dos resíduos obtidos da carbonização
é o fino do carvão; pequenas partículas restantes do processo. Este subproduto
pode ser utilizado como fertilizante de solo, substrato para plantio de mudas
e até mesmo na produção de briquetes ou pellets para geração de energia.
O alcatrão vegetal é um produto obtido a partir da condensação da fumaça
proveniente da queima do carvão e seu reaproveitamento se dá por meio da
destilação fracionada. Assim, são obtidos óleos para utilização na indústria
química e alimentícia, como flavorizantes e o extrato pirolenhoso, que, por ter
uma fração considerável de compostos orgânicos, pode ser utilizado para fins
agrícolas (como adubos e fertilizantes). O resíduo gerado dessa destilação é
chamado de piche de alcatrão e tem características parecidas com as substâncias
húmicas encontradas no solo (BENITES et al., 2009). Em razão de apresentar
propriedades inibidoras de atividade microbiana, uma das possibilidades de
utilizações é no tratamento de madeiras.
89
UNIDADE IV │ ENERGIA E PRODUÇÃO DE PAPEL
Esse processo tem como finalidade a geração de energia térmica, que pode
ser utilizada pela própria indústria ou vendida, e a redução da poluição
atmosférica, visto que dentre esses gases estão o CO e CO2. Fazer a
recuperação desses subprodutos é de grande interesse da indústria
carvoeira e do setor florestal. Isso ocorre porque promove agregação de
maior valor econômico ao processo com os usos inovadores do produto,
além de contribuir para o meio ambiente com a redução de emissões
poluentes.
Gaseificação da madeira
A gaseificação da madeira faz a conversão desse insumo energético sólido
em gases que podem ser usados como fonte de energia térmica e elétrica
para a formulação de produtos químicos e para a produção de combustíveis
líquidos a partir do gás de síntese (EPE, 2018). O processo é realizado a altas
temperaturas (850 – 1500ºC) em um ambiente controlado de oxigênio onde
ocorre combustão, pirólise e gaseificação. O gás de madeira tem como principais
constituintes o monóxido de carbono, metano, eteno e hidrogênio. Dessa
forma, esse biocombustível pode ser utilizado para geração de energia elétrica
(com ciclo de turbinas a gás), pode substituir a gasolina e diesel em motores
de combustão interna de veículos e também é substituto do gás convencional
de fogões e fornos. Além disso, esforços estão sendo feitos pela busca de
tecnologias mais avançadas para a produção de metanol e bioetanol a partir de
processos de hidrólise ácida e enzimática, de modo a aprimorar o processo. Um
aspecto interessante na gaseificação da madeira, importante de ser ressaltado,
é a possibilidade de utilização dos resíduos florestais no processo, o que lhes
dá valor econômico e auxilia na eliminação desses resíduos do meio ambiente.
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CAPÍTULO 2
Tecnologia da produção de papel
Introdução
A produção de papel é uma das práticas mais antigas da humanidade. Quando
foi inventado, era produzido a partir de fibras de algodão extraídas de roupas
velhas, panos e trapos. Com o passar do tempo, o processo foi sendo melhorado
e o papel começou a ser feito a partir das fibras de celulose extraídas da madeira,
após passar por vários processos industriais (Figura 16). Dessa forma, celulose
e papel são assuntos correlatos e devem ser tratados juntamente.
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Matérias-primas fibrosas
As matérias-primas fibrosas utilizadas na produção de papel podem ser os
elementos celulares dos vegetais, traqueoides de coníferas, fibras libriformes
e fibrotraqueoides de folhosas que se entrelaçam formando uma rede na folha
de papel e lhe conferem a maioria de suas propriedades (KLOCK et al., 1998).
A utilização das fibras vegetais se dá não só por terem um custo relativamente
baixo e serem abundantes, mas também por apresentarem propriedades
propícias para a produção de papel, como a capacidade de absorver água, a
flexibilidade e a capacidade de formar redes resistentes.
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Em razão de ser o tratamento mais utilizado, apenas o kraft será abordado aqui.
Porém, informações, metodologias e comparativos entre os demais sistemas
de polpação podem ser facilmente encontrados em trabalhos como o de Klock
e colaboradores (1998), Foelkel e Barrichelo (1975) e Casey (1960). Em todo
caso, o objetivo de qualquer um desses tratamentos químicos é ocasionar a
dissolução química de grande quantidade de lignina e carboidratos, deixando
apenas as fibras e facilitando ainda mais o processo de polpação. Porém, o
rendimento dentes é menor em relação aos processos mecânicos (40-50%)
justamente porque ocorre o processo de “limpeza” das fibras (KLOCK et al.,
1998). As pastas provenientes dos processos químicos apresentam alvura
maior em relação aos processos mecânicos, porém ainda assim têm coloração
amarronzada ou amarelada devido aos resquícios de lignina e extrativos.
Processo kraft
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O site da empresa Voith tem um tour virtual por uma fábrica de papel,
e descreve cada processo e seção envolvidos na produção do papel.
Confira no link: http://www.voith.com/br/produtos-e-servicos/
tecnologia-de-fabricacao-de-papel-390.html.
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