Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Produtos Farmacêuticos
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
Apresentação.................................................................................................................................. 4
Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa..................................................................... 5
Introdução.................................................................................................................................... 7
Unidade I
LOGÍSTICA HOSPITALAR........................................................................................................................... 9
Capítulo 1
Noções gerais...................................................................................................................... 9
Capítulo 2
Planejamento e controle................................................................................................. 14
Capítulo 3
Administração aplicada à farmácia hospitalar............................................................. 20
Capítulo 4
Logística hospitalar e gerenciamento............................................................................ 28
Capítulo 5
Armazenagem e estoque.................................................................................................... 33
Capítulo 6
Dispensação........................................................................................................................ 42
Capítulo 7
Compras.............................................................................................................................. 47
Capítulo 8
Rastreabilidade.................................................................................................................... 59
Unidade ii
ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS...................................................................................... 65
Capítulo 1
Estabilidade de medicamentos........................................................................................... 65
Capítulo 2
Estabilidade e dispensação................................................................................................ 74
Capítulo 3
RDC nº 53 de 2015............................................................................................................... 81
Referências................................................................................................................................... 88
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
Logística hospitalar, assim como todo o setor de saúde em geral, requer medidas
específicas e veementemente atenciosas para que possa ser utilizada de maneira correta
e com a qualidade que lhe é requerida.
Os erros cometidos por qualquer leve infração ou desatenção pode levar à morte de
outrem, logo, não é um setor comum das indústrias em geral, pois envolve uma ética
na qual o ser humano e as questões de interesse público, bem como midiáticos, estão
sumamente envolvidos.
Temáticas voltadas para armazenagem e estoque, por meio de avaliações como a previsão
de estoque, as curvas ABC e de mais conceituações aplicadas à farmácia hospitalar,
também serão levadas em consideração. O que inclui compras e todas suas nuances,
como processo de compra, compras eletrônicas, avaliação financeira e econômica,
rastreabilidade de medicamentos e suas abordagens tecnológicas.
7
Objetivos
»» Estudar do que se trata a logística hospitalar e suas abrangências.
8
LOGÍSTICA Unidade I
HOSPITALAR
Capítulo 1
Noções gerais
Concepções iniciais
De acordo com Gomes e Reis (2003, p.275) a “evolução histórica da farmácia hospitalar
no Brasil está vinculada à estruturação do complexo médico industrial”. Temos que, no
início do século XX, o farmacêutico já era visto como referência na área de saúde que se
volta para a medicação, sendo que nesta época, o farmacêutico já era o gerenciador dos
medicamentos hospitalares (GOMES; REIS, 2003).
Ainda segundo os autores, entre os anos de 1920 e 1950 houve um forte crescimento da
“descaracterização das funções do farmacêutico e as farmácias hospitalares” as quais
se converteram em “um canal de distribuição de medicamentos produzidos pela
indústria (GOMES; REIS, 2003, p.276, grifo nosso).
9
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Com isto, o ensino de farmácia hospitalar foi se tornando uma realidade na graduação
no curso de farmácia em diversas universidades.
Então, sobre a Farmácia Hospitalar, segundo nos informam Gomes e Reis (2003, p. 277):
10
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Em conjunto com a Comissão da Farmácia Terapêutica ou similar, desenvolver a seleção de medicamentos necessários ao perfil
assistencial do hospital.
Contribuir para qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo uso seguro e racional de medicamentos e correlatos.
Estabelecer um sistema eficaz, eficiente e seguro de distribuição de medicamentos.
Implantar um sistema apropriado de gestão de estoques.
Fornecer subsídios para avaliação de custos com a assistência farmacêutica e para elaboração de orçamentos.
Proporcionar suporte para as unidades de produção de propedêutica e terapêutica.
Como vimos no quadro anterior, para que a farmácia hospitalar possa atingir seus
objetivos, deve contar com um sistema eficiente de informações. O planejamento e
gerenciamento adequado de serviço é essencial para dispor de um sistema de controle
de manipular corretamente os fatores de risco.
Seleção de
Germicidas e correlatos necessários ao hospital.
medicamentos
Aquisição A conservação e controle dos medicamentos selecionados.
Manipulação A produção de medicamentos germicidas.
Estabelecimento O uso de um sistema de distribuição de medicamentos racional.
Implantação Sistema útil de informação sobre os medicamentos para otimizar a prescrição e orientação ao paciente.
11
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
No quadro as funções acima são prioritárias da farmácia hospitalar e conta ainda com
atribuições estabelecidas pelo Conselho Regional Federal de Farmácia por meio da
Resolução no 308, de 1997.
A farmácia hospitalar deve desenvolver e executar algumas dessas atividades, tais como
as que seguem:
A área física e a localização da farmácia hospitalar se definem nas normas por projetos
físicos de estabelecimentos em que é definido pelo Ministério da Saúde, a localização da
farmácia hospitalar deve seguir critérios que definem o bom funcionamento.
A farmácia hospitalar necessita estar em um local de fácil acesso para a provisão dos
serviços prestados e deve conter um serviço de transporte e de comunicação. A Sociedade
12
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Segundo o autor, havendo outro tipo de atividades, deverão haver outros tipos de
ambientes específicos no caso de: manipulação de nutrição parental, manipulação,
fracionamento e reconstituição de citostáticos e misturas endovenosas, manipulação
de rádio fármacos entre outras.
13
Capítulo 2
Planejamento e controle
O controle por meio dele se encarrega de assegurar com êxito os planos elaborados,
pelo meio de acompanhamento e realização das metas estabelecidas, assim, torna-se
possível descobrir desvios para que as alterações necessárias possam ser executadas.
Recursos humanos
14
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
complexidade das funções, sendo assim, o perfil dos profissionais deve ser de avaliação
do farmacêutico respeitando a política da instituição.
15
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Conforme Santos (2006), a farmácia hospitalar faz uma interface com vários setores
do hospital. Com isto, acontece a correlação por questões administrativas e técnicas, o
farmacêutico hospitalar deve estar preparado para esse relacionamento com as demais
áreas.
16
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
»» Farmacopeia brasileira.
»» Farmacologia clínica.
»» Interações medicamentosas.
»» Manual de antibióticos.
17
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
»» Custos hospitalares.
19
Capítulo 3
Administração aplicada à farmácia
hospitalar
Os hospitais, com o passar dos anos, evoluíram e foram sendo estruturados desde
pequenos grupos até as grandes estruturas e complexas organizações atuais. Para
que estes grupos de organização tenham seus objetivos alcançados, é necessária uma
organização com grupos para realizar tarefas específicas, incluindo a tecnologia, desde
os pequenos grupos formados para estabelecer a organização do hospital, é necessária
uma administração eficaz.
A necessidade da administração
A administração na farmácia hospitalar é de total importância pois é o ato de administrar
e gerenciar pessoas, pois é imprescindível para as organizações.
20
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Processo administrativo
Para o processo de administração, é necessário um processo em que os administradores,
independentemente de suas habilidades, visem alcançar os objetivos como:
21
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Eficácia A capacidade do cuidado, assumindo sua forma mais perfeita, de contribuir para melhoria das condições de saúde.
Efetividade Melhorias possíveis nas condições da saúde são de fato obtidas.
Eficiência Capacidade de obter a maior melhoria possível nas condições de saúde e menor custo possível.
Otimização A mais favorável relação estre custos e benefícios.
Aceitabilidade À relação médico-paciente, as amenidades, os efeitos e ao custo do cuidado da saúde.
Legitimidade Aceitabilidade do cuidado da forma que é visto pela comunidade ou a sociedade em geral.
Equidade Igualdade na distribuição do cuidado e dos seus efeitos sobre a saúde
22
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Segundo Gomes e Reis (2003), as organizações de saúde são compostas por subsistemas
que são:
»» Gestão de matérias.
»» Gestão orçamentário-financeira.
Dentro das concepções de Mintzerb (apud GOMES; REIS, 2003), propõe-se que
qualquer organização pode ser descrita com a seguinte constituição:
Conforme Gomes e Reis (2003), as organizações podem serem aplicadas por meio
de configurações, em que suas combinações são típicas de atributos básicos, onde a
interação das forças influenciam a organização. Para o hospital, o componente essencial
é o núcleo operacional, que é constituído dos operadores responsáveis pelo produto
final da organização.
23
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Com isto a gestão de compras vem ganhando um novo conceito no contexto, de que
não basta só comprar é preciso se comprar bem. O aspecto financeiro na gestão de
compras de medicamentos é um aspecto de preocupação financeira com a qualidade
e deve estar presente nos serviços de saúde, visto que no caso da farmácia hospitalar
tem como responsabilidade em ofertar uma assistência farmacoterapêutica adequada
as necessidades dos pacientes.
24
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Segundo Sforsin et al. (2015), é necessário estabelecer objetivos para realizar esta
atividade:
25
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
26
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
27
Capítulo 4
Logística hospitalar e gerenciamento
»» Armazenamento.
»» O faturamento.
»» A central de autorizações.
»» O corpo de enfermagem.
Conforme Santos (2006), o hospital possui diversos departamentos, assim como uma
empresa. Para que possa executar os serviços que dispõe de forma coordenada. O
hospital em particular se dispõe de alguns departamentos que são imprescindíveis para
o seu funcionamento como:
»» Conselho diretor.
»» Corpo clínico.
»» Enfermagem.
Fluxo logístico
A logística, segundo Santos (2006, p. 51), precisa se preocupar também com o uso
de modo equilibrado dos itens, bem como “questionar as requisições, os aumentos
de consumo, o uso indiscriminado de produtos e itens sem movimentação, sempre
contando com o apoio de enfermagem, do corpo clínico e da farmácia”, cujo papel é ser
o centro do fluxo logístico, “setor de maior importância nesse sistema que envolve
29
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Xerox / Carbono
Triagem
Separação
Envio
Conferência
Devoluções
30
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Fayol acreditava que os administradores poderiam ser formados e ter suas habilidades
desenvolvidas, ele descreveu catorze princípios básicos da administração:
»» divisão do trabalho;
»» autoridade;
»» disciplina;
»» unidade de comando;
»» unidade de direção;
»» graus de subordinação;
»» remuneração;
»» centralização;
»» hierarquia;
»» ordem;
»» equidade;
»» estabilidade de pessoal;
»» iniciativa;
»» espírito de equipe.
31
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Essas modelos organizacionais são adotadas até hoje nas empresas “ainda na linha de
clássica de Fayol, não podemos deixar de citar o sociólogo alemão Max Weber (1864-
1920).
32
Capítulo 5
Armazenagem e estoque
Armazenagem
33
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Com isto, estamos prontos para ver os três tipos de produtos que a farmácia hospitalar
armazena:
34
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Claro que, tanto a dimensão como áreas internas da farmácia precisam seguir todos
os padrões técnicos de estocagem e medidas. O dispositivo legal que a regulamenta
é a Resolução RDC nº 50, de 21 fevereiro de 2002. Sendo que a Resolução que a
complementa é a RDC nº 189/2003, da ANVISA.
Conforme Barbieri e Machline (2009, p. 277), a farmácia faz parte, seja onde estiver,
da prestação de serviços técnicos ou de apoio, devendo realizar as atividades que os
autores pontuam:
»» dispensar medicamentos;
»» diluir quimioterápicos;
»» diluir germicidas;
35
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Para isso, a fabricação própria de produtos é uma opção bastante válida e aceita
em grande parte dos hospitais. Barbieri e Machline (2009, p. 278) trazem algumas
justificativas:
Contudo, há diversos motivos para não fazer e esses pontos também devem ser levados
em consideração conforme nos informam Barbieri e Machline (2009, p. 279):
36
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Cabe, por fim, à Comissão de Padronização decidir tais procedimentos, uma vez que
influencia diversos outros setores do hospital.
Previsão de estoque
As finanças do hospital, com isso algumas formas matemáticas podem contribuir para
uma previsão eficiente a instituição, como:
Emáx = CMM x T
37
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Sendo:
Curvas ABC
Para Santos (2006), as curvas ABC podem ser definidas como uma ordenação de itens
de acordo com os valores e quantidades em estoque. As curvas ABC funcionam e são
um modelo de análise e gestão de materiais, em que o gráfico possibilita a ordenação de
itens pelas suas importâncias relativas.
»» Na gestão de compras;
»» Na gestão de estoques.
As curvas ABC, nos mostra que que um grupo de itens, com quantidades pequenas no
estoque pode concentrar o maior valor total.
38
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
»» Servir de indicador para gastos com produtos de alto custo (curva A).
As categorias A, B e C
Conforme Santos (2006), cada curva representa uma categoria com seus valores
percentuais e com seus produtos:
39
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Percentuais ABC
Quadro 4.
Conceituações
Antes de finalizarmos, nos é válido contato com alguns conceitos fundamentais para a
questão de estocagem e armazenagem de medicamentos, bem como alguns sistemas
pertinentes.
40
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Armações fabricadas como estruturas de aço ou de madeira em unidades padronizadas. As estruturas metálicas
possuem uma série de vantagens adicional em relação à madeira: são imunes à ação de insetos e roedores,
Prateleiras
suporta o maior peso, são mais fáceis de serem montadas ou desmontadas e têm grande durabilidade. Úteis para
armazenamento de medicamentos e artigos médico-hospitalares que ocupam um espaço reduzido.
Constitui uma variante de armazenagem de caixas, diminuindo a necessidade de divisões nas prateleiras ou
formando uma espécie de prateleira por si só. É o arranjo que permite o aproveitamento máximo do espaço
Empilhamento
vertical respeitando as orientações dos fabricantes sobre o número máximo de camadas de empilhamento. As
caixas devem ser empilhadas até o número de camadas determinado e com amarração adequada.
Os estoques na CAF devem ser ordenados respeitando o sistema de classificação e codificação. O sistema de
Ordenação dos Estoques
ordenação mais recomendado é por forma farmacêutica e sequência alfabética do fármaco dentro de cada grupo.
Os produtos devem ser estocados mantendo-se uma certa distância entre eles visando a permitir a limpeza,
Equidistância evidenciar os itens em estoque e facilitar a circulação de ar. Os medicamentos devem estar de 30 a 50 cm
afastados das paredes e 50 cm do teto para evitar a transmissão de calor, umidade e a contaminação por fungos.
41
Capítulo 6
Dispensação
Figura 5. Dispensação.
»» dose unitária;
»» dose coletiva;
»» dose individualizada.
42
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Objetivos:
Para Santos (2006), a dose individualizada é uma ótima opção pois, em muitas situações,
dispensa a dose unitária.
43
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
III. Quando não acudirem interessados na licitação anterior e esta não puder
ser repetida, mantidas as condições do edital.
44
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
www.contagem.mg.gov.br/arquivos/arquivos/atos_normativos/revista_tce_
medicamentos.pdf>.
b. Artigo 24, inciso VIII (BRASIL, 1993) – Para aquisição, por pessoa
jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços
prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e
que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência
desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado
no mercado. É o caso das aquisições de medicamentos dos laboratórios
oficiais (BRASIL, 2006).
Diminuir a complexidade, simplificando e padronizando Reduzir o número de passos ou etapas no processo de trabalho, limitar a variedade de
procedimentos. medicamentos, equipamentos, suprimentos e regras no processo de trabalho.
Aperfeiçoar padrões de comunicação. Facilitar a transferência de informação e a comunicação clara.
Os sistemas e tarefas devem ser desenhados de modo que respeitem a carga de trabalho,
Respeitar limites de vigília e atenção e reduzir as tarefas
o ritmo circadiano, a pressão do tempo, os limites de memória e as propriedades de vigília
que dependam do uso da memória.
humana.
Automatizar os processos e incorporar barreiras ou restrições (automatizadas ou não) que
Encorajar relatos de erros e condições de risco.
limitem ou obriguem a realização dos procedimentos de determinada forma.
Antecipar e analisar os possíveis riscos derivados de
A fim de prevenir erros antes e não depois que ocorram.
mudanças nos processos de trabalho.
Aperfeiçoar o acesso às informações relativas ao
medicamentos
45
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Nas farmácias, são os farmacêuticos responsáveis por toda a dispensação, mesmo que
seja feito por outro. Diante disto, a medicação deve ser precisa, sendo que a maior parte
dos erros ocorrem justamente por conta de acreditar que os temas mais triviais são os
menos importantes.
Os autores nos trazem alguns procedimentos operacionais que ajudam a prevenir erros
e também ajudam a garantir que os medicamentos sejam distribuídos com segurança
aos pacientes.
46
Capítulo 7
Compras
Compras
Segundo Santos (2006), a gestão de estoque é considerada um dos itens fundamentais
para a saúde financeira de uma empresa, e no caso do hospital não é diferente. O
departamento de compras do hospital é o setor responsável para atender a demanda, e
é o gerador de despesas.
47
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
»» Bens que não são mantidos no estoque, mas adquiridos quando solicitados.
48
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Processo de compra
Conforme Barbiere e Machline (2009), o processo de compra de uma organização
envolve diversas atividades específicas, assim como a manutenção de cadastros de
fornecedores, emissão de pedidos de compras, a elaboração de cadastros de cotações,
negociação, contratação, diligenciamento, avaliação e desenvolvimentos de novos
fornecedores ou acompanhamento (follow-up). “Outro conjunto de atividades da área
de compras refere-se à assistência aos usuários internos, provendo informações para
identificar materiais adequado a organização”.
49
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
50
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Compras eletrônicas
Conforme ainda os autores, os hubs são modelos B2B. Há diversos modelos de compras
eletrônicas e os hubs são modelos mais abertos que funcionam como centros ou feiras
de negócios virtuais. Há também o leilão virtual, podendo comprar e vender, neste
último caso, denominado leilão reverso. “A organização compradora anuncia o que quer
comprar, apresentando as especificações do produto, quantidades, prazo de entrega e
outras informações e os fornecedores fazem suas propostas num ambiente de disputa
aberta” (BARBIER; MACHLINE 2009, p. 204).
51
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Fornecedores
Segundo Barbiere e Machline (2009), a atividade central no processo de compra é a
escolha do melhor fornecedor para a organização, atendendo as condições de qualidade,
pontualidade, entrega de materiais específicos e suas quantidades e a rapidez nas
entregas, proporcionando o custo mínimo para a organização. A importância da
atualização do cadastro dos fornecedores é essencial para estas finalidades.
52
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
A seleção feita dos fornecedores sempre exige uma análise multicritério, mesmo nos
casos de compras com base no menor preço segundo Barbiere e Machline (2009). Há
alguns critérios que podem ser considerados no processo de seleção de fornecedor para
uma compra individualizada ou inclusão de fornecedores:
»» assistência técnica;
»» capacidade de inovação;
»» consumo de energia;
»» divergências anteriores;
53
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
»» especificações do produto;
»» facilidade de manutenção;
»» nível de atendimento;
»» prazo de entrega;
»» prazo de pagamento;
»» preço;
»» qualidade;
»» reputação do fornecedor;
»» saúde financeira;
Diante disto, temos que alguns dos critérios relacionados são caracterizados como
qualificadores, tal como a capacidade de inovar, incluindo a reputação e responsabilidade
socioambiental (BARBIERE; MACHLINE, 2009).
54
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Conforme Barbiere e Machline (2009), a avaliação financeira se faz por meio de índices
extraídos de demonstrativos contábeis. As compras realizadas lote a lote para entrega
imediatas não necessitam de avaliações minuciosas sobre a saúde financeira dos
fornecedores, mas se torna indispensável receber uma pontuação razoável nos casos de
seleção dos fornecedores para uma relação estável de longo prazo.
A avaliação financeira não serve apenas para a qualificação dos fornecedores, mas
sim para orientar as negociações, como por exemplo, a liquidez elevada permite aos
compradores insistirem na busca de descontos e prazos maiores. Avaliar o departamento
de compras para ganhar descontos e gerar economias na hora de comprar grandes lotes
(BARBIERE; MACHLINE, 2009, p. 210).
Tempo para
Tempo para Tempo
Data da Data da colocação Data do recebimento atender o
colocar o pedido total (4) -
solicitação (1) do pedido (2) da compra (4) pedido (5) = (4)
(3) = (2) - (1) (1) = 6
- (2)
15/set 17/set 2 21/set 4 6
16/set 19/set 3 24/set 5 8
16/set 16/set 0 03/out 17 17
16/set 20/set 4 30/set 10 14
17/set 18/set 1 25/set 7 8
17/set 22/set 5 06/out 14 19
Σ 15 57 72
Média 2,5 9,5 12
D. padrão 1,87 5,17 5
Contudo, “não é possível deixar a perspectiva da busca de economias. O que está errado
é avaliar o departamento de compras por esse único objetivo e deixar que ele tome uma
importância tal que amesquinhe os demais, como a redução dos prazos” (BARBIERE;
MACHLINE, 2009, p. 228).
55
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
»» alterações atendidas;
»» datas prometidas;
»» economias obtidas;
»» fornecedores cadastrados;
»» fornecedores cotados;
»» número de solicitações;
»» prazo de pagamento;
»» quantidade de entregas;
57
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
›› ordem alfabética;
›› forma farmacêutica;
58
Capítulo 8
Rastreabilidade
Rastreabilidade de medicamentos da
farmácia hospitalar
Conforme Sforsin et al. (2015), estudos da Associação Americana de Hospitais foram
conduzidos por David Philips, sendo ambos demostrados pelo IOM (Institute of
Medicicine), em seu relatório To Err is Human, de 1999, que anualmente entre 44.000
a 98.000 pessoas morrem por causa de erros médicos e cerca de 7.000 de pessoas
são por erros de medicação dentro e fora dos hospitais. A CDC (Centers for Desease
Control and Prevention), no mesmo relatório concluiu que os erros médicos matavam
mais pessoas do que acidentes automobilísticos.
Segundo Sforsin et al. (2015), entre as décadas de 1950 e 1960, nos Estados Unidos,
foi desenvolvido um sistema baseado nos dados demonstrados anteriormente. Nesta
época, foi desenvolvido o Sistema de Distribuição de Medicamentos por Dose Unitária
(SDMDU), para reduzir as estatísticas de erros daquela época (SFORSIN et al., 2015).
59
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Rastreabilidade
Conforme Sforsin et al. (2015), nos hospitais, para contornar a problema de atender
a demanda foi criado uma alternativa de reetiquetagem dos medicamentos em todas
as formas farmacêuticas, como em comprimidos, capsulas e drágeas que são tiradas
de sua embalagem original é necessário realizar o recorte dos blísteres ou a remoção
da sua embalem original para serem reembaladas com as informações necessárias e
legíveis. Conforme a necessidade e observância da RDC 67/2007 da Anvisa.
60
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Códigos de segurança
Segundo Sforsin et al. (2015), dada a condição segurança discutida, a GS1 no Brasil,
formada por um grupo de trabalho direcionados para o setor de saúde, este grupo
formado estuda meio para fomentar a adoção de um novo formato de codificação
pela indústria farmacêutica. O GS1, representante de hospitais públicos e privados,
fornecedores de tecnologia e indústria farmacêutica, estes membros propõe a adoção
do formato bidimensional DataMatrix de código de barras.
61
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
Segundo Sforsin et al. (2015), este código tem o tamanho adequado para as embalagens
diminuídas, proporcionando até 55 caracteres de armazenagem em uma impressão de
2 a 3 mm². Os códigos de dimensões possuem até 2.335 caracteres alfanuméricos. Com
este formato, permite-se a leitura fiel, mesmo que ocorra 30% de dano na superfície de
impressão. Com este código um algoritmo calcula erros e realiza automaticamente a
correção dos dados.
»» Ampolas.
62
LOGÍSTICA HOSPITALAR│ UNIDADE I
Estes códigos vêm sendo utilizados em todas unidades que possuam a identificação
completa, para que a rastreabilidade seja feita com eficácia, os códigos vêm sendo
gravados com identificação a laser na superfície metálica, gravando os números de
séries em cada item, para o controle de esterilização. Cada item recebe um código
individual, visando realizar o rastreamento e verificação dos processos de devolução e
esterilização.
»» rastreabilidade;
63
UNIDADE I │ LOGÍSTICA HOSPITALAR
»» controle de quebras;
Adequação tecnológica
Conforme Sforsin et al. (2015), para a leitura dos códigos lineares, a tecnologia é bastante
acessível e não se requer um grande investimento. No caso dos códigos bidimensionais,
o investimento é um pouco maior, pois se requer um investimento maior. Existem
vários modelos de leitores no mercado, que trazem maior mobilidade, outros que se
podem trabalhar com sistemas interligados por redes WI-FI ou por radiofrequência,
estes porém tem o custo mais elevado.
64
ESTABILIDADE
DE PRODUTOS Unidade ii
FARMACÊUTICOS
Capítulo 1
Estabilidade de medicamentos
Noções iniciais
O estudo de estabilidade dos medicamentos mostra qual tempo de durabilidade do
fármaco. Com o passar dos anos, o aumento da tecnologia e aumento da população
das indústrias passaram a sofrer mudanças com a demanda, e assim com a velocidade
da transformação industrial, acarretou em grandes mudanças sob o ponto de vista da
estabilidade dos produtos farmacêuticos.
65
UNIDADE II │ ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
Segundo Silveira (2003), em outros países como Alemanha, Japão, Inglaterra e França,
o processo de realização de testes de estabilidades possuem normas nas suas realizações
para fins de autorização para sua comercialização de novos produtos farmacêuticos.
Com isto, esses guias diferem e dificultam o registro de um produto farmacêutico em
diferentes países.
Para Silveira (2003), o conceito de estabilidade abrange muitos aspectos. Mas nenhuma
contempla todas as possibilidades, na literatura encontram-se muitas definições. Por
causa dessas características foram estabelecidos alguns critérios de aceitação que são
chamados testes de estabilidade.
Tipos de estabilidade
A depender dos aspectos que estão sendo levados em consideração, classifica-se a
estabilidade dos produtos farmacêuticos em (i) química, (ii) física, (iii) microbiológica,
(iv) terapêutica e (v) toxicológica. Segundo Brasil (2012, p. 33)
66
ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS │ UNIDADE II
Vejamos os tipos:
Quanto à estabilidade física, esta ocorre nos produtos farmacêuticos quando eles
são mantidos com suas devidas propriedades físicas, o que inclui: (i) aparência,
(ii) palatabilidade, (iii) uniformidade, (iv) dissolução e (v) suspensibilidade. As
características físicas das formas farmacêuticas também podem se alterar ao longo do
tempo, tal como a uniformidade, aparência, dureza e taxa de dissolução nos comprimidos,
67
UNIDADE II │ ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
No que se refere à estabilidade toxicológica, para que este seja alcançada, o medicamento
não pode sofrer aumento significativo na toxicidade, uma vez que ele pode se dar em
função dos produtos de degradação resultantes das variadas reações que acontecem
entre os componentes da formulação.
Para Silveira (2003), a estabilização dos produtos farmacêuticos são passíveis de sofrer
alterações que podemos chamar de “processo de envelhecimento”. Neste processo, por
68
ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS │ UNIDADE II
Segundo Silveira (2003), grande parte dos fármacos apresentam em sua estrutura
molecular grupos funcionais conforme os compostos citados acima.
69
UNIDADE II │ ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
radiação UV.” A justificativa é, em função dessas duas últimas causas, estar no uso
de substâncias antioxidantes, “sequestrantes de íons, embalagem externa opaca, vidro
âmbar ou embalagem plástica. Atmosfera de nitrogênio é recomendada durante o
preenchimento de frasco ampola no caso de produtos muito sensíveis ao oxigênio”.
Essa exposição à radiação UV, a qual pode causar oxidação (foto-oxidação) e/ou quebra
de ligação covalente (fotólise), tem como exemplo lábeis a foto-oxidação compostos
como o nifedipino, nitroprussiato, riboflavina e fenotiazinas. “Em compostos
suscetíveis, a energia fotoquímica produz radicais livres, intermediários reativos, que
podem perpetuar reações em cadeia. São catalisadores da fotólise a presença de metais
divalentes e a temperatura.”. (BRASIL, 2012, p. 35).
70
ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS │ UNIDADE II
71
UNIDADE II │ ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
72
ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS │ UNIDADE II
original e, com este estudo, ainda permitem uma previsão do período de vida útil do
fármaco.
73
Capítulo 2
Estabilidade e dispensação
74
ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS │ UNIDADE II
Com essas modificações, uma perda na estabilidade física, mas não necessariamente a
alteração na estabilidade química e terapêutica. Mas mesmo sem haver modificações
nas características organolépticas, estes fármacos devem ser considerados impróprios
para consumo.
Para Silveira (2003), nas formulas semissólidas estão as suspensões, pomadas, cremes,
supositórios e emulsões etc. Nas alterações dessas formas farmacêuticas podemos
atribuir os processos de ação da luz, alteração do pH, contaminação microbiológica e
incompatibilidade. Cada apresentação sofre uma alteração apresentando características
físicas, no caso da emulsão, ocorre o “endurecimento” da emulsão, levando a forma de
creme.
75
UNIDADE II │ ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
Fracionamento de medicamentos
Para Silveira (2003), com o objetivo de administrar ou dispensar adequadamente um
medicamento, principalmente na farmácia hospitalar, a prática farmacêutica muitas
vezes envolve operações que podem afetar a estabilidade dos medicamentos.
76
ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS │ UNIDADE II
final. O sistema de dispensação por dose unitária traz vários benefícios para a qualidade
da assistência farmacêutica prestada ao paciente e contribui com a diminuição dos
custos hospitalares com os medicamentos.
77
UNIDADE II │ ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
78
ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS │ UNIDADE II
Para que seja garantida a segurança, eficácia, bem como a qualidade do produto
manipulado, faz-se necessários cálculos assertivos, precisos e em condições e
procedimentos que sejam apropriados a fim de desenvolver a formulação de insumos
que tenham boa qualidade. Não somente isto, mas deve envolver uma fórmula que seja
adequada com um perfil de estabilidade, sendo que este precisa ser comprovado em
literatura específica (BRASIL, 2012).
As fórmulas que estejam no estado líquido têm a tendência de ser mais complexas que
as sólidas segundo o Formulário. Isso se dá por conta da “adição de componentes que
serão agregados para a adequação da forma farmacêutica (veículo, conservante, agente
tamponante, agente aromatizante, corretivo de viscosidade e agente de suspensão,
entre outros).”
79
UNIDADE II │ ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
De modo algum, por fim, a data de validade do produto comercial pode ser ultrapassada
quando o produto for obtido. O manipulador precisa se inteirar da literatura científica
disponível ou recorrer ao fabricante do medicamento, a fim de obter as devidas
informações acerca da estabilidade (BRASIL, 2012).
80
Capítulo 3
RDC nº 53 de 2015
Noções gerais
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a Resolução RDC nº 53
no Diário Oficial em 2015, que “Estabelece parâmetros para a notificação, identificação
e qualificação de produtos de degradação em medicamentos com substâncias ativas
sintéticas e semissintéticas, classificados como novos, genéricos e similares, e dá outras
providências”.
Para não haver confusão, a Resolução se aplica a medicamentos com substâncias ativas
sintéticas e semissintéticas, classificados como novos; genéricos e similares. Não se
aplica a produtos biológicos e biotecnológicos, excipientes; peptídeos; oligonucleotídeos;
81
UNIDADE II │ ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
Estudo que permite a geração de produtos de degradação por meio da exposição do insumo farmacêutico
ativo e produto acabado a condições de estresse, como por exemplo, luz, temperatura, calor, umidade,
Estudo de degradação forçada hidrólise ácida/básica e oxidação, entre outras. Este estudo permite o desenvolvimento de métodos
indicativos de estabilidade com especificidade e seletividade adequada, bem como fornecer informações
acerca das possíveis rotas de degradação de um determinado produto.
Qualquer componente presente no insumo farmacêutico ou no produto terminado que não seja o insumo
Impureza
farmacêutico ativo nem o(s) excipiente(s).
Limite de identificação Valor acima do qual um produto de degradação deverá ter sua estrutura química identificada.
Limite de notificação Valor acima do qual um produto de degradação deverá ser reportado no(s) estudo(s) de estabilidade.
Limite de qualificação Valor acima do qual um produto de degradação deverá ser qualificado.
Descrição dos resultados e das atividades analíticas utilizadas na detecção, identificação, elucidação estrutural
Perfil de degradação e determinação quantitativa dos produtos de degradação presentes no insumo farmacêutico ativo e no
medicamento.
Pureza cromatográfica do pico do Comprovação de que não há interferência de excipientes, impurezas e produtos de degradação no pico
insumo farmacêutico ativo cromatográfico do insumo farmacêutico ativo.
Impurezas resultantes de alterações químicas que surgem durante a fabricação ou armazenamento do
Produtos de degradação
medicamento.
Qualificação de produtos de Avaliação da segurança biológica de um produto de degradação individual ou de um dado perfil de
degradação degradação em um nível especificado.
O estudo de estabilidade deve ser considerado para comparação dos resultados frente
aos limites descritos no art. 9° da RDC 53/2015 quando, segundo a Anvisa (2015, p.17)
“o perfil de degradação de interesse sanitário é aquele obtido após a exposição do
82
ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS │ UNIDADE II
A Anvisa traça que a RDC 53/2015 pode ser cumprida e esta pode ser dividida da
seguinte maneira:
83
UNIDADE II │ ESTABILIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
É necessário que seja cumprido essas duas partes, uma vez que existe ligação direta
com a eficácia, com a qualidade e segurança.
84
Para (não) finalizar
»» Informações e estoque;
»» Nível de estoque:
›› atendimento;
›› rapidez e pontualidade;
›› avaliação de estoque;
›› estoque médio;
85
Para (Não) Finalizar
»» especificação;
»» simplificação e padronização;
»» seleção de medicamentos.
»» júri de opiniões;
»» métodos ingênuos;
›› tendência;
›› sazonalidade;
86
para (não) finalizar
»» princípios da licitação;
»» modalidades de licitação;
»» tipos de licitação;
»» farmacopeia e biodisponibilidades;
»» farmacoepidemiologia;
»» seleção de medicamentos;
»» relacionamento multiprofissional.
87
Referências
DONABEDIAN, A. The seven pillars of quality. Arch Pathol Lab Med, n. 114, pp.
115-118, 1990.
88
Referências
SPORSIN, Andréa C. P.; SOUZA, F. S.; SOUZA, Maristela B.; TORREÃO, Neussana
K. A. M.; GALEMBECK, P. F.; FERREIRA, Renata. Gestão de compras em farmácia
hospitalar. In. SCHOSTACK, Josué (Org.). Farmácia hospitalar: coletânea de
práticas e conceitos. São Paulo: Conselho Federal de Farmácia, 2015.
89