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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
Apresentação.................................................................................................................................. 5
Introdução.................................................................................................................................... 8
Unidade I
Visão Geral Sobre O Sistema De Gestão Da Qualidade................................................................. 13
Capítulo 1
Escopo e requisitos gerais................................................................................................ 13
Capítulo 2
Abordagem de risco ......................................................................................................... 22
Unidade iI
Liderança.......................................................................................................................................... 27
Capítulo 1
Liderança e comprometimento ....................................................................................... 27
Capítulo 2
Política................................................................................................................................. 35
Capítulo 3
Papéis, responsabilidades e autoridade organizacionais.............................................. 39
Unidade iII
Planejamento e Apoio..................................................................................................................... 42
Capítulo 1
Planejamento ..................................................................................................................... 42
Capítulo 2
Gestão de recursos........................................................................................................... 51
Capítulo 3
Informação documentada ............................................................................................. 69
Unidade iV
Operação......................................................................................................................................... 74
Capítulo 1
Planejamento, controle, requisitos e projetos para produtos e serviços............... 74
Capítulo 2
Controle de processo, produtos e serviços providos externamente, pela
produção e provisão de serviço .................................................................................... 94
Capítulo 3
Liberação de produtos e serviços ................................................................................ 109
Unidade V
Avaliação De Desempenho E Melhoria........................................................................................ 117
Capítulo 1
Medição, auditoria e análise........................................................................................... 117
Capítulo 2
Melhoria............................................................................................................................ 131
Referências................................................................................................................................. 137
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
Existe uma preocupação de várias décadas atrás com a qualidade de produtos e
serviços, porém, com o passar do tempo, houve uma mudança de enfoque em que
no período fordista o aspecto da quantidade era mais importante e depois o enfoque
passou a ser a qualidade no controle dos processos produtivos que é uma característica
do período pós-fordismo. A partir de 1970, espalha-se pelo mundo a filosofia da
gestão da qualidade total, a qual as empresas notam que além do produto é preciso
também se envolver com a produção, com a informação e com o ser humano.
Esse envolvimento em tudo caracterizou a necessidade dos sistemas de gestão da
qualidade buscando o desenvolvimento de um modelo de gestão que busca auxiliar as
empresas no desenvolvimento de estratégias voltadas para inovação.
Desde 1987, a série ISO 9000 foi revisada em 1994, 2000, 2008 e 2015. Com as
mudanças no ambiente ao longo das últimas décadas, houve revisões das normas
ISO permitindo uma adaptação ao contexto ao qual elas estão inseridas. Constituir
um sistema da qualidade baseado no padrão da norma ISO significa que se aumentou
ou reduziu a certeza de que os requisitos e atividades especificados sejam realizados.
Desse modo, uma organização que faz gestão da qualidade no padrão ISO está buscando
adequação e conformidade dos seus processos para que os seus produtos e/ou serviços,
atinjam cada vez mais uma excelência nos padrões internacionais.
Existem diversos princípios semeados pelas normas ISO para uma maior eficiência e
eficácia da gestão da qualidade que são: o papel das lideranças nas organizações, o foco
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no cliente, a abordagem das atividades e recursos por processo e não departamental,
o envolvimento dos colaboradores com a organização, a busca da melhoria contínua,
a gestão dos macro processos buscando desdobrar até uma visão de microprocesso,
a mentalidade de risco, uma relação mutuamente benéfica com os fornecedores e a
abordagem da tomada de decisão baseada em dados e fatos.
A informação deste contexto nas últimas décadas tornou-se insumo importante para a
produção. Há uma maior troca de informações na cadeia produtiva principalmente pelo
surgimento de técnicas produtivas como a produção just in time e uma maior condição
de conhecer os seus clientes. Os colaboradores são impelidos a se comunicar, sendo
os elementos fundamentais para que este pensamento da qualidade seja consolidado.
A informação passou a ser sistêmica e não restrita a pequenos grupos ou departamentos.
O colaborador é incentivado a refletir sobre aquilo que produziu e é induzido a melhorar
continuamente suas atividades.
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relacionados à realização do produto estejam interligados com o apoio de recursos
humanos, infraestrutura e principalmente o apoio da alta direção.
Este Caderno de Estudos procura desenvolver todo o seu conteúdo a partir do uso da
norma ISO 9000 da ABNT na sua última versão (2015). Todas as unidades e capítulos
foram construídos de acordo com esta norma, de modo que o aluno estude toda a
estrutura de um sistema de gestão da qualidade padrão ISO.
A unidade I deste Caderno mostrará o papel do sistema de gestão da qualidade com o seu
escopo, contexto da organização e sobre o desenvolvimento do conceito da Abordagem
de risco que é um conceito essencial na nova versão da ISO 9001:2015.
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dentro da visão do sistema da qualidade com o objetivo de garantir o atendimento dos
requisitos das partes interessadas no processo de gestão.
Objetivos
»» Apresentar o sistema de gestão da qualidade dentro do padrão ISO 9000.
11
12
Visão Geral Sobre O
Sistema De Gestão Da Unidade I
Qualidade
Nesta unidade, vamos mostrar uma visão geral do Sistema de Gestão da Qualidade por
meio dos seus objetivos, seu escopo, os requisitos gerais e de documentação necessários
para um bom funcionamento deste sistema.
Capítulo 1
Escopo e requisitos gerais
Generalidades
13
UNIDADE I │ Visão Geral Sobre O Sistema De Gestão Da Qualidade
ISO 22.000:2005 (NBR ISO 22.000:2005), muitas das decisões tomadas pelo
sistema de gestão da qualidade devem estar baseadas em requisitos estatutários
e regulamentares. As organizações devem pautar suas decisões com base
em suas próprias crenças (requisitos internos – estatutários) obedecendo
a regulamentos legais (legislação em diversos âmbitos e instâncias). O
atendimento a estas condições deve ser demonstrado e adequadamente
documentado, normalmente por meio de registros de processo, certificados de
análise, documentos com valor legal expedido pelos órgãos competentes, entre
outras formas (ROCHA; ROCHA; WEISE; SCHULTZ, 2008).
Se sua empresa presta serviços, ou fabrica produtos, ou realiza ambos, isso deve
estar em seu escopo. O fundamental é concentrar-se naquilo que realmente
é o foco da implementação do sistema de gestão da qualidade. É importante
salientar que a implementação do sistema de gestão da qualidade é apenas
o passo inicial da normatização a qual deve ser aperfeiçoada periodicamente
com um planejamento e execução de melhoria contínua. O que está de fora do
escopo a princípio, poderá entrar futuramente, sendo assim possível de levar a
qualidade a todos os processos da organização.
Requisitos gerais
Primeiramente, uma organização deve saber quais são os seus processos principais
e como eles se interagem entre si. Para isso, é preciso desenvolver um gerenciamento
por processos para planejar, controlar e melhorar os processos principais por meio de
equipes responsáveis (GRYNA; CHUA; DEFEO, 2007).
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Visão Geral Sobre O Sistema De Gestão Da Qualidade │ UNIDADE I
4. Contexto,
Pls pertinentes
e Escopo do
10. Melhoria Contínua
SGQ
5.
Liderança
4. SGQ e
Abordagem
Clientes e por Processo
Outras 9. Avaliação Satisfação
6.
Partes Planejamento do do Cliente
Interessadas Desempenho
Pertinentes
8.
Produtos e
Requisitos Operações Serviços
7. Processos de Apoio
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UNIDADE I │ Visão Geral Sobre O Sistema De Gestão Da Qualidade
Início
Preenche a
solicitação
Envia ao
supervisor do
departamento Fim
Supervisor
Dá o
analisa o
feedback ao
pedido
cliente
S
N
Precisa Dá parecer
compra negativo
Nas organizações, existem três áreas que administram os recursos necessários para um
bom funcionamento dos processos, são eles:
16
Visão Geral Sobre O Sistema De Gestão Da Qualidade │ UNIDADE I
17
UNIDADE I │ Visão Geral Sobre O Sistema De Gestão Da Qualidade
Caso a organização terceirize algum dos seus processos principais, esta deve criar
mecanismos de controle destes processos. O sistema de gestão qualidade define a
extensão e o tipo de controle aplicado.
Quando uma organização optar por terceirizar algum processo que afete a conformidade
do produto em relação aos requisitos, a organização deve assegurar o controle desses
processos levando em conta (ABNT, 2015):
Contexto da organização
A organização deve ter ciência de quais questões externas e internas são pertinentes
para o seu propósito e seu direcionamento estratégico e que atingem sua capacidade de
alcançar os resultados pretendidos de seu sistema de gestão da qualidade.
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Visão Geral Sobre O Sistema De Gestão Da Qualidade │ UNIDADE I
Uma das partes mais recentes da ISO 9001: 2015 e padrões de gerenciamento
relacionados são conceitos de contexto e partes interessadas. O que isso significa e
como você pode aplicá-los à sua organização?
A organização deve determinar questões externas e internas que sejam relevantes para
o seu propósito e sua direção estratégica e que afetem sua capacidade de alcançar o (s)
resultado (s) pretendido (s) de seu sistema de gerenciamento de qualidade.
A organização pode precisar ampliar o seu olhar tradicional. A maioria das empresas
olha seus processos internos, seus clientes e seu mercado. Alguns empurram essa
visão para incluir o impacto ambiental. Alguns também incluem os aspectos sociais
e culturais de sua empresa, sua comunidade e sua força de trabalho. O novo padrão
está empurrando as organizações a incluir tudo isso no planejamento para seu escopo
e seu SGQ.
19
UNIDADE I │ Visão Geral Sobre O Sistema De Gestão Da Qualidade
A definição começa com “problemas externos e internos”, de forma tão clara que não
pode haver um foco simples apenas para os clientes e os proprietários. Em seguida, o
padrão continua a colocar alguns limites sobre esses problemas: “[...] que são relevantes
para o seu propósito e sua direção estratégica e que afeta sua capacidade de alcançar o
(s) resultado (s) pretendido (s) do SGQ.” Então, a cor das paredes na sala de reuniões
não fazem parte do contexto. Determinar os limites será o primeiro desafio, razão pela
qual o próximo requisito é o escopo do sistema.
Isso significa que a liderança deve determinar o que será monitorado, como ele será
monitorado e quando ele será revisado. Para a maioria das organizações, isso seria
anual ou menos frequentemente, como todos os cinco anos, como parte de uma revisão
estratégica. Para algumas organizações, especialmente aquelas em ambientes que
mudam rapidamente, a revisão pode ser muito mais frequente. O exame do contexto
revelará informações críticas sobre isso. As notas fornecem algumas orientações sobre o
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Visão Geral Sobre O Sistema De Gestão Da Qualidade │ UNIDADE I
Esse próximo passo inclui a determinação das partes interessadas: quem são eles?
Como o contexto, estes sempre estiveram lá, sejam eles explícitos ou não. A questão
tornou-se o quão abertamente eles devem ser levados em consideração com base
nos limites do contexto? Eles podem incluir proprietários ou acionistas, órgãos
governamentais (nacionais, regionais, estaduais, município, cidade), associações
empresariais, funcionários, fornecedores, clientes, as comunidades onde as instalações
ou as pessoas estão localizadas e os detentores de dívidas. Use o contexto para determinar
o quão longe você precisa ir (ou seja, quais são os limites desenvolvidos de examinar o
contexto da organização?).
Quando você tem a lista de vencimento de quem é as partes interessadas, então, você
precisa determinar suas “necessidades e expectativas”. O que é uma necessidade?
Isso dependerá da parte interessada. Um detentor da dívida precisa acreditar que
sua organização é solvente financeiramente, permanecerá assim, e pagará seus
compromissos no prazo e no total. Os fornecedores precisam saber que a empresa
continuará a gerá-los, pagará as contas no prazo e tratará de forma justa e honesta com
elas. Quais são suas expectativas? Um funcionário precisa ser pago, mas espera justiça
e honestidade e, também, pode esperar promoção. Alguns funcionários não esperam
uma promoção, mas esperam que seu trabalho seja livre de estresse. As expectativas
podem variar de forma selvagem mesmo dentro de um grupo, como todos os seus
fornecedores. Alguns são mais difíceis de medir. Por exemplo, os clientes não esperam
ler que a roupa recém-adquirida foi feita por trabalho escravo, e eles não esperam
ler que a roupa contém produtos químicos causadores de câncer. As expectativas são
altamente variáveis e alteradas ao longo do tempo.
21
Capítulo 2
Abordagem de risco
Uma das diferenças mais significativas entre as revisões de 2008 e 2015 da ISO 9001
é a sua abordagem para antecipar os problemas que podem ser encontrados no futuro.
ISO 9001: 2008 foca em ações preventivas que ajudam evitar situações de ações
corretivas, enquanto a ISO 9001: 2015 mudou a ideia de abordar problemas antes de
ocorrer, deslocando-se de um foco em ações preventivas para o uso de pensamento
baseado em risco para identificar problemas potenciais.
Uma das principais mudanças na revisão de ISO 9001 em 2015 está associada ao
conceito de melhoria contínua. A abordagem da ISO 9001: 2008 baseou-se no uso de
experiências anteriores para “prevenir” coisas indesejáveis. Esta é uma abordagem
reacionária de melhoria que usa lições aprendidas, por meio da experiência pessoal ou
das experiências de outros, para estabelecer políticas e procedimentos para prevenir
futuros erros.
Já a ISO 9001: 2015 adota uma abordagem proativa para a melhoria contínua pelo
uso do pensamento baseado em risco. Ou seja, tentando identificar e corrigir o que
“poderia” dar errado ao contrário do que “fez” dar errado. Essa mudança na filosofia
não é menos focada na prevenção que seu antecessor. Na realidade, é mais preventivo
na medida em que expande a esfera das influências que são consideradas ao estabelecer
programas de qualidade voltados para a prevenção.
A seguir, um caso mostrando a mudança da versão da ISO 9001 2008 para 2015 e
como o assunto abordagem de risco se insere nesse contexto. Extraído do site <https://
advisera.com/9001academy/blog/2017/05/09/case-study-transitioning-to-iso-
90012015-in -a-large-organization/>.
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UNIDADE I │ Visão Geral Sobre O Sistema De Gestão Da Qualidade
Para efeitos deste estudo de caso, a XYZ Inc. é uma grande organização que faz negócios
em três continentes. Fornece serviços de design e arquiteturas a seus clientes, a maioria
dos quais são governos e/ou agências governamentais. Mais de 80% dos projetos da
organização valem mais de 30 milhões de USD. Para continuar oferecendo e fazendo
trabalhos públicos, ser uma organização registrada ISO é um requisito obrigatório.
O representante de gestão é uma coisa do passado agora. A XYZ Inc. costumava ter um
Representante de Gerenciamento de Qualidade do Escritório em cada um de seus locais,
cujas responsabilidades, entre outros, deveriam garantir que os processos necessários
para o SGQ fossem estabelecidos, implementados e mantidos, bem como informar sobre
o desempenho do sistema de gestão para gerenciamento superior. Este era, geralmente,
um engenheiro Júnior que não tinha ideia do que ele estava fazendo quando ele foi
atribuído as responsabilidades, e acabou trabalhando 60 horas por semana enquanto
ainda estava atrasado em seu trabalho regular. Nunca foi concebido que o Representante
da Administração fosse um cargo de tempo integral em qualquer organização, mas
também nunca pretendia ser um fardo para suportar. Ao alocar adequadamente as
responsabilidades e as autoridades para os papéis relevantes na organização, os deveres
relacionados ao sistema de gestão não devem mais ser obstáculos.
A ação preventiva foi eliminada da versão mais recente da ISO 9001 e foi substituída
e atualizada para ações para enfrentar riscos e oportunidades. O risco é o efeito da
incerteza sobre o resultado esperado, e o conceito de pensamento baseado em risco
sempre foi implicitamente coberto pela ISO 9001. A XYZ Inc. sempre considerou os
riscos e as oportunidades para cada um de seus projetos. A responsabilidade de abordar
riscos e oportunidades é nomeada para o Departamento de Gerenciamento de Riscos.
Riscos e oportunidades para cada projeto são avaliados e abordados antes que ele
comece e, periodicamente durante seu ciclo de vida. O método utilizado na XYZ Inc.
baseia-se em ferramentas de gerenciamento preditivo como FMEA (modos de falha e
análise de efeitos) e SMEA (modos de sucesso e análise de efeitos) e consiste em quatro
partes:
»» Identificação.
»» Análise e avaliação.
Conhecimento organizacional
Assim como todas as outras empresas, a XYZ Inc. tem um conhecimento especial que o
distingue da concorrência e torna-o único. Na seção 7.1.6, o conhecimento organizacional
diz que a organização deve determinar, manter e disponibilizar, na medida do necessário,
o conhecimento necessário para a operação dos processos e da conformidade dos
produtos e serviços. Isso pode ser interpretado de várias maneiras, mas a maneira mais
eficiente de se adequar a este requisito deve ser selecionada, considerando o fato de que
a maioria dos auditores deliberadamente evita pedir provas de conformidade com este
requisito, predominantemente porque não o entendem completamente. A abordagem
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UNIDADE I │ Visão Geral Sobre O Sistema De Gestão Da Qualidade
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Liderança Unidade iI
Capítulo 1
Liderança e comprometimento
Introdução
A implantação de um sistema de gestão da qualidade ou qualquer outro processo de
gestão ou projetos requer o comprometimento da alta direção para ter sucesso. A alta
direção é formada pelo principal executivo da empresa e por sua equipe que é geralmente
denominada de diretoria. Ela é responsável pela liberação de recursos e pela execução
das políticas estratégicas da empresa.
A direção é responsável por comunicar a todos os níveis e funções garantindo que a sua
decisão seja desdobrada tanto no aspecto do desenvolvimento como pela implementação
de um sistema de gestão da qualidade como foco na satisfação do cliente e melhoria
contínua. Na prática, a comunicação oficial parte do executivo principal para todos da
organização e, a partir daí, a sua diretriz se faz presente por meio de uma Política de
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UNIDADE II │ Liderança
Qualidade transparente e objetiva, e que esta possa ser acessada por qualquer parte
participante da empresa em qualquer momento.
Cabe ainda à direção dividir a política em objetivos claros com metas atingíveis e
motivadoras, pois, assim, os representantes de cada processo poderão se localizar e
nortear as suas tarefas e decisões, independente da presença de uma autoridade maior.
Imagine que a empresa seja uma daquelas em que o funcionário não conhece
bem a direção. Suponha-se que a direção esteja comprometida com o sistema
de gestão, porém, os funcionários não têm ciência disso. Nesse caso, o sistema
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Liderança │ UNIDADE II
não estaria funcionando bem, pois a política não seria aplicada em sua íntegra.
Um funcionário, dentro do seu grau de liberdade de atuação, poderia muito
bem escolher em utilizar um material de qualidade não aceitável por julgar que
a direção priorizasse pelos lucros imediatos ao invés da qualidade do produto.
A liderança é um processo pelo qual uma pessoa influencia os outros para atingir um
objetivo e direciona a organização de forma que o faça de forma mais organizada e
lógica. A liderança é um processo pelo qual um indivíduo influencia um grupo de
indivíduos para alcançar um objetivo comum. Os líderes realizam esse processo
aplicando seus conhecimentos e suas habilidades de liderança. No entanto, é sabido
que a personalidade das pessoas pode influenciar as ações.
Fatores de liderança
»» Líder – você deve ter uma compreensão sincera de quem você é, o que
sabe e o que pode fazer. Além disso, note que são os seguidores, não o
líder ou outra pessoa, que determinam se o líder é bem-sucedido. Se
eles não confiam ou não têm confiança em seu líder, então, eles não
estarão interessados. Para ser bem-sucedido, você deve convencer seus
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UNIDADE II │ Liderança
seguidores, não você mesmo ou seus superiores, de que você merece ser
seguido.
Observe também que a situação normalmente tem um efeito maior na ação de um líder
do que seus traços. Isso ocorre porque, embora os traços possam ter uma estabilidade
impressionante ao longo de um período, eles têm pouca consistência em todas as
situações.
Modelos de liderança
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Liderança │ UNIDADE II
31
UNIDADE II │ Liderança
Princípios de liderança
Procure maneiras de orientar sua organização para novas alturas. E quando as coisas
dão errado, mais cedo ou mais tarde, não culpe os outros. Analise a situação, tome
medidas corretivas e avance para o próximo desafio. Faça decisões sãs e oportunas
– use boa solução de problemas, tomada de decisão e ferramentas de planejamento.
Selecione o exemplo – seja um bom modelo para seus funcionários. Eles não só devem
ouvir o que eles esperam fazer, mas também ver. Conheça seus povos e atenda seu
bem-estar.
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Liderança │ UNIDADE II
O caminho para a grande liderança (KOUZES; POSNER, 1987) que é comum aos
líderes bem-sucedidos: desafie o processo – primeiro, encontre um processo em que
você acredita que precisa ser melhorado. Insira uma visão compartilhada; em seguida,
compartilhe sua visão em palavras que possam ser entendidas pelos seus seguidores.
Peça outros para agir – dê-lhes as ferramentas e os métodos para resolver o problema.
Modifique o caminho – quando o processo fica duro, deixa as mãos sujas. Um chefe diz
aos outros o que fazer, um líder mostra que isso pode ser feito. Incentive os corações
– compartilhe a glória com os corações de seus seguidores, mantendo as dores dentro
dos seus próprios.
Foco no cliente
Atualmente, na maioria dos mercados, o foco está nos clientes, pois estes garantem a
sobrevivência das empresas. Com a evolução das tecnologias de produção, comunicação
e transportes, ocorreu o surgimento de novos concorrentes, a tendência natural foi
de que os clientes tivessem mais opções na hora de adquirir produtos e por isso as
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UNIDADE II │ Liderança
empresas passaram a dar mais atenção a estes, pois perceberam que só assim iriam
sobreviver em mercados competitivos.
Uma empresa que tem o foco no cliente deve ter como objetivo principal a busca do
atendimento das necessidades dos clientes. Esse tipo de empresa, antes de tomar uma
decisão, questiona o cliente, e age, de maneira que o deixe mais satisfeito possível.
O lucro é uma consequência das suas decisões. Em um mercado competitivo, o foco no
cliente é a chave do sucesso.
Baseado nisso, o sistema de gestão da qualidade exige que as empresas tenham um foco
no cliente e isso requer que toda organização que almeje a certificação deve manter o
foco nele. Focar no cliente é torná-lo o centro das atenções e um elemento fundamental
nas tomadas de decisão. Mantê-lo no centro da decisão requer que a alta direção
comprometa os seus recursos para o atendimento dos seguintes requisitos e aspectos
(ABNT, 2015):
34
Capítulo 2
Política
Política da qualidade
A Política da Qualidade, para atender a gestão da qualidade, precisa ter uma série de
requisitos para poder ser atuante em uma organização.
A missão é basicamente a razão de ser do seu negócio. Ela pode ser alterada
com o tempo e é difícil encontrar uma companhia que mantém sua missão
intacta por anos a fio. A visão é a situação em que a empresa deseja chegar num
determinado período. A visão de futuro precisa de metas para se tornar concreta.
Ela é basicamente um conjunto de objetivos a conquistar.
O terceiro requisito é que a alta direção afirme que proverá recursos (financeiros,
de informação e de pessoal) para o sistema de gestão garantir que seja estabelecida e
analisada criticamente os objetivos da qualidade.
35
UNIDADE II │ Liderança
Por fim, a política da qualidade deve ser periodicamente revista pela alta direção, se
for necessária, ela pode ser mudada para adequar a uma nova realidade organizacional.
A política da qualidade não é eterna, ela se alterna conforme mudanças internas e
externas que ocorrem na organização.
Natura
36
Liderança │ UNIDADE II
Volkswagen Autoeuropa
A Volkswagen Autoeuropa tem como objetivo a eficiente produção e venda de produtos
ou serviços que superem as expectativas dos nossos clientes e obtenham excelentes
resultados de negócio, assegurando o sucesso e a sustentabilidade em longo prazo.
As nossas atividades estão focadas nos clientes e nos processos. A satisfação do cliente
com os nossos produtos e serviços, bem como a sua fidelidade à marca, são a medida
exata do nosso grau de sucesso.
Os fatos, a base das nossas decisões. Assim, alcançamos rapidamente os objetivos com
o uso otimizado dos nossos recursos.
A gestão competente dos recursos socioambientais em todo o ciclo de vida dos nossos
produtos, desde a produção à reciclagem, evidenciam a consciência das nossas
responsabilidades e a conquista da confiança da comunidade.
37
UNIDADE II │ Liderança
Grupo Arcor
Quando esse sistema é adotado com seriedade, os bons resultados vêm para todos os
setores vinculados ao Grupo Arcor: clientes, colaboradores, comunidade e acionistas.
Nosso compromisso é tornar possível que essa política seja uma realidade a cada dia e
que a sua aplicação nos proporcione sempre os melhores frutos e o sucesso que tanto
buscamos.
Extraído do site: <http://arcor.com.br/nossa-companhia/politica-de-qualidade>. Acesso em: 14
dez. 2017.
38
Capítulo 3
Papéis, responsabilidades e autoridade
organizacionais
Responsabilidade e autoridade
39
UNIDADE II │ Liderança
Embora não existam requisitos diretos para um gerente de qualidade dentro do padrão
ISO 9000, há muitas atividades necessárias que se encaixam no papel tradicional de
um gerente de qualidade. Se você está olhando para o que um gerente de qualidade faz,
que pode atender a alguns dos requisitos do padrão ISO 900, essas atividades podem
ser incluídas na descrição do trabalho ou parte da equipe que trabalha com o gerente
de qualidade:
40
Liderança │ UNIDADE II
41
Planejamento e Unidade iII
Apoio
Capítulo 1
Planejamento
Planejamento
Planejar um sistema de gestão da qualidade significa ter uma orientação estratégica para
este sistema e, para isso, esta precisa estar alinhada com o planejamento estratégico da
empresa. O planejamento deve ser devidamente documentado para garantir o registro
do seu andamento.
O planejamento deve detalhar como e quando cada etapa do plano será cumprida.
Devem-se indicar as devidas mudanças de plano.
42
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
»» alcançar melhoria;
Ação preventiva
A ação preventiva é muito mais importante de ser aplicada do que a ação corretiva, pois
ela evita que uma não conformidade possa impactar o cliente e geralmente é uma ação
menos custosa que a corretiva. É a abordagem mais apropriada para tratar riscos.
Existem várias ferramentas que pode auxiliar a ação preventiva, como o Método de
Análise e Solução de Problemas (MASP) e o Controle Estatístico de Processo (CEP) que
veremos neste curso em uma outra disciplina.
Uma ferramenta que pode ajudar na aplicação de ações corretivas e preventivas nas
organizações é o MASP.
O que é o MASP?
MASP utiliza o ciclo PDCA dentro do seu método e é dividido em oito fases.
43
UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
1. identificação do problema;
2. observação;
3. análise;
4. plano de ação;
5. ação;
6. verificação;
7. padronização;
8. conclusão.
MASP e PDCA
O MASP possui sincronia com o PDCA. Assim, suas fases estão ligadas ao ciclo da
seguinte forma:
»» Do (Fazer): etapa 5;
Importância do MASP
O MASP pode ser importante para manter o controle da qualidade. Ele pode ser usado
para acabar com diversas não conformidades da empresa e colaborando sempre para a
melhoria contínua da qualidade.
44
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
O MASP trabalha por meio de dados e fatos e não apenas de “opinião” ou “intuição”.
Por isso, o processo de decisão se torna mais racional e minimizando perdas
desnecessárias de tempo e custo.
A primeira fase do MASP consiste em identificar e definir com precisão qual a não
conformidade existente. Para que isso ocorra, ele deve conter todos os detalhes da
melhor maneira possível, até mesmo com uso de análises numéricas que ajudem a
obter a falha de um equipamento ou processo.
Na sequência, é preciso definir indicadores e metas que possam ajudar na análise dos
resultados. O importante neste momento é identificar o problema e não buscar as
causas do problema.
Fase 2 – observação
Esta fase tem como objetivo coletar a maior quantidade possível de informações visando
a busca da solução do problema.
Neste momento o importante ainda é não buscar as causas do problema, mas buscar a
identificação precisa do problema.
Existem ferramentas que podem ajudar nesta fase do MASP. São elas: gráficos de
visualização, gráficos de controle, histogramas, brainstorming, folha de verificação,
diagramas de Pareto, entre outras.
Fase 3 – análise
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UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
Uma ferramenta importante nessa fase é o Diagrama de Causa e Efeito que pode ser
utilizado junto com o brainstorming para encontrar as causas raízes do problema.
No momento de verificar a prioridade das causas, a ferramenta matriz GUT (Gravidade,
Urgência e Tendência) e o gráfico de Pareto podem ajudar.
A melhor ferramenta nessa fase para auxiliar na criação do melhor plano de ação para
a resolução do problema é o 5W2H (5 Porquês e 2 Como).
Fase 5 – ação
Esta é a fase da execução do plano de ação que foi feito na fase anterior do MASP.
Fase 6 – verificação
Fase 7 – padronização
Fase 8 – conclusão
Para que tudo seja documentado e que a qualidade possa ser mantida, é importante
refletir sobre as experiências obtidas e criar um procedimento para arquivamento e
acesso dos documentos utilizados na solução do problema porque estes podem ser úteis
depois para não conformidades semelhantes.
46
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
Objetivos da qualidade
POLÍTICA DA QUALIDADE
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UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
Meta: menor do que 3% de faltas das horas trabalhadas até dezembro de 2016.
Planejamento de mudanças
48
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
Antes de fazer uma mudança, a organização deve considerar como lidar com as
consequências não intencionais da mudança.
Durante a mudança ela deve impedir riscos para atingir objetivos, gerenciando o
processo de mudança.
Depois de fazer uma mudança, a organização deve monitorar a mudança para determinar
sua eficácia e identificar eventuais riscos e oportunidades adicionais.
Estas recomendações não são necessariamente aplicáveis para cada tipo de organização
e todo tipo de mudança.
Priorização
49
UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
Para determinar a prioridade, a organização deve considerar uma metodologia que lhes
permita levar em consideração:
5. Use uma equipe funcional para avaliar o plano para fornecer feedback
relacionado ao plano e riscos associados.
6. Treine pessoas.
7. Implemente a mudança.
50
Capítulo 2
Gestão de recursos
O maior recurso que uma organização possui são os colaboradores, que é o capital
intelectual da empresa.
Extraído do site:
<http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/37223/importancia-das-pessoas-na-
organizacao>, Acesso em: 17 de dez. 2017.
As pessoas são importantes para o sucesso de uma empresa, são elas que dão
o apoio para o gerenciamento da empresa, são elas que auxiliam na execução,
controle e monitoramento das atividades e processos, são as pessoas na figura
dos clientes que consomem os produtos e serviços de uma determinada
organização.
Gerir pessoas significa administrar aquilo que elas fazem como colaboradoras da
organização, sendo que é justamente por meio das ações que é possível planejar
e atingir objetivos organizacionais.
51
UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
Quando uma pessoa participa, ela exprime, como ser humano, seu potencial de
realizar, fazer coisas, afirmar-se a si mesmo e controlar a natureza e o mundo.
Além disso, sua realização envolve o atendimento de outras necessidades não
tão primárias, tais como a relação com os demais homens, auto exteriorização,
capacidade de refletir suas ações, a satisfação de criar e recriar coisas, e, ainda,
estar contente consigo mesmo e pelos outros.
52
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
Infraestrutura
Por isso, minimizar as perdas na produção é uma importante ação. A empresa precisa
ter um plano de investimento em equipamentos mais modernos, quando ela está
depreciada demais, gerando gastos com reparos e horas extras. Além disso, deve-se
conscientizar e qualificar os colaboradores para aproveitar o máximo do potencial
produtivo.
O que é infraestrutura? A infraestrutura é uma estrutura que fornece uma estrutura que
suporte a operação de um sistema. No nosso caso, estruturas que permitem a realização
53
UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
O próximo passo será mapear e listar todas as infraestruturas que estão sendo usadas
para essas operações e atividades. Os clientes, bem como os regulamentos nacionais ou
regionais, podem estabelecer requisitos para as infraestruturas. Esta listagem é muito
importante para o posterior planejamento das atividades de manutenção e medidas de
prevenção.
54
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
Avaliação de infraestruturas
55
UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
Ambiente de trabalho
»» fatores físicos;
»» temperatura;
»» umidade;
»» pressão;
»» ruído;
»» poluição;
»» odores;
»» contaminantes;
»» aerodispersoides;
»» poeira;
»» iluminação;
»» movimentação de ar;
»» radiação;
56
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
Segundo Freitas (2012), parte das condições ambientais não pode ser mudada, como por
exemplo, o volume de chuva em uma plantação de cana, porém, deve ser considerada
e administrada da melhor forma possível. De outra forma, condições como a umidade
em um frigorífico podem ser controlados com o uso de equipamentos de controle da
umidade, liberando ou retendo umidade.
Conhecimento organizacional
57
UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
perda de conhecimento. As organizações que desejam evitar esses riscos podem coletar
e manter o know-how disponível.
58
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
3. Como é disponibilizado?
6. Atualizações necessárias?
Recursos humanos
59
UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
»» recompensar pessoas;
Competência pode ser definida como a qualidade de entender e resolver certo assunto,
a pessoa competente é capaz de agir dentro de excelentes condições de capacidade,
aptidão, habilidade e ética.
Dentro da área de recursos humanos, existe a gestão por competências que visa
capacitar o departamento de recursos humanos e as gerências de outras áreas para
gerir a competências das pessoas usando critérios lógicos e de fácil comunicação. Existe
um alinhamento entre a gestão de competência e a gestão dos cargos nas empresas para
garantir que os cargos tenhas as competências previstas.
Dentro desta gestão, existe o mapeamento e mensuração por competências que busca
identificar as competências comportamentais e técnicas necessárias para a execução
das atividades de um cargo/função. É mensurado o grau ideal de competências para
cada colaborador que assuma o cargo ou função para poder atender os objetivos dos
processos da empresa.
60
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
Tipos Definição
Treinamento direcionado para a manutenção das competências técnicas e construção da rede profissional dos
Atualização especialistas, realizado na forma de eventos como feiras, palestras internas e externas, congressos, simpósios,
conferências, fóruns e visitas técnicas e similares.
O processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano, visando seu melhor
Educação relacionamento intrapessoal, interpessoal e social. Formalmente, ela se processa através de instituições de
ensino
Para que a gestão por competência possa contribuir para o sistema de gestão da
qualidade em uma organização, deve-se ter:
61
UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
O primeiro passo para uma boa matriz é a realização de uma pesquisa documental,
que consiste na análise de documentos que forneçam informações relevantes
sobre os cargos na empresa. Essas informações podem ser encontradas no
organograma funcional da empresa, na descrição de cargos, nos relatórios de
cada setor e demais documentos que você achar relevante.
62
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
Por fim, faça a coleta de dados dos questionários, realize sua tabulação e crie um
resumo gerando a matriz por competências correlacionando para cada cargo às
competências necessárias com o seu grau de relevância para cada uma delas.
A criação de uma matriz por competências não é tão simples, mas exige bastante
tempo e dedicação. Um bom planejamento, pesquisa e esforço serão necessários
para a criação da matriz.
Comunicação interna
Para que a comunicação seja plena, é preciso que a alta direção da empresa estabeleça
um processo de comunicação a todos os colaboradores sobre a eficácia e eficiência do
sistema de gestão da qualidade e um canal para que os colaboradores se comuniquem
com a alta direção. Fazendo com que a comunicação seja top down e bottom up.
63
UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
Quando éramos crianças, perguntamos aos nossos pais a pergunta “Por quê?” Pelo
menos 250 vezes por dia. E parece que não mudou muito na vida profissional. A busca
por um senso de razão e propósito nos seguiu até hoje.
Mas o propósito não se limita a mostrar aos funcionários seus objetivos; também inclui
a visualização das ações que cada pessoa pode tomar para contribuir. É, por exemplo,
altamente eficaz e motivador para publicar e compartilhar regularmente informações
sobre o que uma equipe ou empresa conseguiu. Alcançar metas estabelecidas aumenta
o sentimento de trabalho em equipe e progresso.
“73% dos funcionários que dizem trabalhar em uma empresa” orientada por objetivos
“estão envolvidos, em comparação com apenas 23% daqueles que não o fazem”. Além
disso, uma pesquisa global recente de 26 mil membros do LinkedIn, realizada pela
empresa de pesquisa Imperative, descobriu que 73% de seus participantes querem uma
carreira na qual eles sentem que seu trabalho é importante.
64
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
Dois ingredientes principais são necessários para garantir que a informação venha da
fonte certa, seja oportuna e chegue a todos os funcionários. Primeiro, um processo de
edição bem definido, mas flexível e rápido, com uma cadeia de aprovação curta para
cima e para baixo da hierarquia. Projetar essa estrutura é semelhante ao desafio que
as empresas enfrentaram há alguns anos quando tiveram que definir processos para
que as redes sociais respondessem a um tweet crítico em poucos minutos ou horas, e
não dias.
A maioria das empresas desdobra informações de cima para baixo por meio de suas
hierarquias. O fluxo de informações que segue esse conceito muitas vezes resulta em
atrasos, feedback limitado e uma completa dependência dos esforços individuais de
cada pessoa na cadeia.
Muitas mensagens estão saindo – o problema é que a maioria deles não está chegando
às pessoas que realmente fazem o trabalho. A comunicação interna pode tornar esta
cadeia muito mais eficaz.
65
UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
Uma boa comunicação interna ajuda em várias frentes, não só para entender melhor
uma força de trabalho, mas também para permitir conversas bidirecionais. Millennials
não preparado para ser gerente, comunicação interna.
Escolha sua marca para cumprir sua promessa da marca. Sempre. Isso é verdade para
consumidores e clientes empresariais. Como as empresas se certificam de que isso
funciona em uma grande organização distribuída com centenas ou mesmo milhares
de gerentes intermediários? Eles fazem isso por meio de comunicações internas com
seus funcionários da linha de frente. Objetivos claramente comunicados, pessoal bem
treinado e informado e rostos felizes melhorarão significativamente o encontro de um
cliente com a marca e, consequentemente, aumentarão as receitas. “A experiência do
cliente é o mandato mais urgente para os profissionais de marketing, a principal área de
investimento em tecnologia de marketing em 2016 e liderará as despesas de inovação
para 2017.” Uma pesquisa do Gartner descobriu que até 2017, 89% das empresas
esperam competir principalmente com base na experiência do cliente, contra 36% há
quatro anos. Além disso, até 2017, 50% dos investimentos em produtos de consumo
serão redirecionados para inovações de experiência do cliente. Grandes marcas são
construídas de dentro para fora. Comece com seus funcionários e sua satisfação e
confiança serão refletidas diretamente em seus clientes.
Uma comunicação cuidadosa é fundamental para dominar uma crise interna ou externa.
A maneira como seus funcionários e partes interessadas externas veem um incidente
(de forma negativa, neutra ou positiva) é um fator importante para se o incidente se
torna ou não uma crise total. No entanto, pesquisas internas sobre comunicação de
crises descobriram que os gerentes muitas vezes comunicam significativamente menos
66
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
Não só a comunicação interna pode ajudá-lo a orientar a percepção das pessoas sobre
uma situação, mas também apoia o gerenciamento de crises em curto e longo prazos.
O gerenciamento de curto prazo aborda o próprio incidente, enquanto os planos de longo
prazo estão mais focados em preservar a reputação da empresa e promulgar medidas
para evitar que situações negativas se repitam. Ao colocar a estrutura organizacional, os
planos e os canais em vigor antes de uma crise atingir, a comunicação interna permitirá
controlar situações de crise, independentemente do tamanho, reputação ou indústria
da sua empresa.
Se você está tentando atrair talento ou mantê-lo, os funcionários precisam conhecer seus
empregadores. Um sistema de comunicação interna que funcione bem e o ambiente de
trabalho aberto que ele crie dará à sua empresa uma vantagem no mercado altamente
competitivo de hoje. Em última análise, não há melhor propaganda para sua marca do
que funcionários felizes e clientes felizes.
67
UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
“A comunicação interna eficaz é uma força poderosa que ajuda a enriquecer a vida
dos colaboradores e, portanto, leva a um aumento de 40% na satisfação do cliente,
um aumento de 30% na lucratividade e um aumento de 36% no desempenho geral da
empresa”. Falar com os funcionários não é mais o irmão mais novo das comunicações
externas. É uma função de negócios chave que inspira e alinha sua organização inteira.
68
Capítulo 3
Informação documentada
Requisitos de documentação
O sistema de gestão da qualidade da organização deve incluir a informação documentada
requerida pelo sistema de gestão e determinada pela organização como sendo necessária
para a eficácia do sistema de gestão da qualidade.
»» um papel escrito;
»» um formulário preenchido;
»» um livro técnico;
Dentro da documentação, existem dois tipos que são aqueles que ajudam a manter a
informação e aqueles que dizem o que foi retido.
»» manual de um equipamento;
69
UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
»» relatório de sucata.
70
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
Políticas e
Objetivos
Manual da Qualidade
Procedimentos
Instruções de Trabalho
Formulários
Fonte: <https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=2ahUKEwi6vY-1i5TYAhVGSyY
KHdj5DRoQjRx6BAgAEAY&url=http%3A%2F%2F>. <www.blogdaqualidade.com.br%2Fdescricao-de-instrucao-de-trabalh
o-padronizando-para-eficiencia%2F&psig=AOvVaw0uJXMWZQeR3daLJFu0zFoS&ust=1513704630159105>. Acesso em: 18
dez. 2017.
Manual da qualidade
Em regra, o manual deve conter, de maneira resumida, clara e de fácil acesso, todo o
conteúdo do sistema de gestão da qualidade, de maneira que aqueles que o consultarem,
poderão ter uma ideia bastante clara de toda a estratégia administrativa com enfoque
na qualidade.
71
UNIDADE III │ Planejamento e Apoio
E o terceiro ponto é que o manual deve mostrar de uma forma clara, de preferência
usando uma linguagem gráfica, os processos principais e como estes interagem entre si.
Controle de documentos
72
Planejamento e Apoio │ UNIDADE III
Controle de registros
»» Descarte: o descarte dos registros pode ser feito somente após o fim
do tempo de retenção. Fora isso, somente com a aprovação do gestor
responsável.
73
Operação Unidade iV
Capítulo 1
Planejamento, controle, requisitos e
projetos para produtos e serviços
O que é um produto?
Um produto pode ser definido como qualquer coisa que possamos oferecer a
um mercado de atenção, aquisição, uso ou consumo que possa satisfazer uma
necessidade ou desejo. No entanto, a definição de produto não envolve apenas
bens tangíveis, como um carro, uma geladeira ou um telefone. A definição de
produto deve ser estendida para incluir também objetos intangíveis, porque
eles também podem ser oferecidos a um mercado. Portanto, a ampla definição
de produto inclui serviços, eventos, pessoas, lugares, organizações ou mesmo
ideias. Assim, a definição de produto nos leva a uma ampla gama de coisas:
74
Operação │ UNIDADE IV
O que é um serviço?
Requisitos necessários:
75
UNIDADE IV │ Operação
76
Operação │ UNIDADE IV
Por fim, o planejamento das operações deve conter os registros necessários para
fornecer evidências de que os processos de realização e o produto resultante atendem
aos requisitos dos clientes.
O método visa ter uma eficaz interface entre todas as áreas envolvidas no
planejamento, execução e desenvolvimento do produto gerando sinergia entre
todos os componentes das equipes multifuncionais que venham ser formadas
durante o processo. Os grupos são estruturados com o objetivo da execução
de todas as fases do processo do APQP nos prazos previstos em cronograma,
buscando minimizar ou até mesmo eliminar os possíveis modos de falha com a
qualidade e também a redução dos riscos de baixa qualidade no lançamento do
produto.
Em resumo, o APQP:
77
UNIDADE IV │ Operação
Este processo se preocupa com a entrada dos requisitos do cliente, buscando incorporar
todos os seus requisitos, tanto os explícitos como aqueles que precisam ser explicitados
pela gestão da empresa. Este processo realiza a análise detalhada desses requisitos e
eventuais alterações. Ela também aborda a comunicação entre cliente e a organização
nos diferentes momentos, seja na venda, na análise dos requisitos, no processo de
pós-vendas e até mesmo no tratamento de eventuais reclamações.
Pós-vendas
78
Operação │ UNIDADE IV
79
UNIDADE IV │ Operação
80
Operação │ UNIDADE IV
Os registros dos requisitos, bem como qualquer alteração, devem ser guardados por
um tempo determinado para dirimir qualquer tipo de mal-entendido futuro. Não existe
um prazo definido para guardar de registros. O importante é que dure pelo menos até o
término de todas as obrigações assumidas.
É importante ressaltar que não são somente os requisitos técnicos do produto que
devem ser analisados. Requisitos como prazo de entrega são tão importantes quanto os
requisitos técnicos.
81
UNIDADE IV │ Operação
82
Operação │ UNIDADE IV
tomar inúmeros passos que são pesados para obter informações, isso
apenas exaspera a situação.
83
UNIDADE IV │ Operação
Para cada uma dessas etapas, devem ser previstas análises críticas, com os profissionais
envolvidos das áreas. Nessas análises, devem ser apresentadas as evidências de
verificação, ou seja, deve ser validado que os requisitos de cada etapa foram atingidos,
verificando se as saídas do projeto estão coerentes com as entradas. No final do projeto,
uma validação integral dos produtos é necessária.
É importante que o planejamento do projeto passe por revisões periódicas, a fim de que
ser reflita o previsto com o planejado.
84
Operação │ UNIDADE IV
Planejament Acompanh
o estratégico Descontinuar
ar Produto/ Produto
de produtos Processo
Gates
85
UNIDADE IV │ Operação
O sistema de gestão da qualidade deve prever uma etapa para análise crítica dessas
saídas e essa análise crítica deve ser verificada.
Todas essas saídas devem ser mantidas como informações documentadas para que
sirva de referência para futuro projetos.
86
Operação │ UNIDADE IV
Uma editora decidiu publicar um livro sobre a vida e morte do Getúlio Vargas.
Para esse projeto, realiza-se o seguinte planejamento:
»» Entradas:
›› Estimativa de custos.
»» Saída:
»» Entradas:
»» Saídas:
›› Definição do autor.
87
UNIDADE IV │ Operação
»» Entrada:
›› Documento preliminar.
»» Saídas:
›› Entrada:
»» Saída:
»» Entrada:
›› Estratégia de marketing.
»» Saída:
»» Entradas:
»» Saída:
88
Operação │ UNIDADE IV
A validação direta nem sempre é possível. Existem ambientes ou situações de alto custo
que torna oneroso a realização da validação. Para isso a tecnologia de simulações é
fundamental para contornar esta dificuldade.
89
UNIDADE IV │ Operação
A revisão de requisitos deverá ser feita numa reunião formal onde deverá estar
presente um aplicador final ou um representante deste, um especialista da
área, o cliente ou seu representante, os responsáveis pelo design do sistema
e os engenheiros de requisitos. É importante que esta reunião seja mediada
por alguém que atue no projeto, mas não esteve envolvido na realização do
documento de requisito, de forma que a mediação da reunião seja feita de
uma forma rigorosa e isenta. Antes da realização da reunião é necessário que
haja um planejamento meticuloso da revisão a ser realizada na reunião. Nesse
planejamento, devem ser preparadas checagens de revisão generalistas e não
deverão recair somente sobre requisitos individuais. O importante é recair
nas relações dos requisitos, assim como as características de qualidade do
documento. Os seguintes critérios da qualidade deverão ser levados em conta
na formulação da checklist:
90
Operação │ UNIDADE IV
Fonte: <https://acordocoletivo.org/2018/01/01/validacao-de-requisitos/>.
Acesso em 20 dez. 2017.
Prototipagem
91
UNIDADE IV │ Operação
Validação de modelos
Testes de requisitos
Deve-se definir e realizar diversos testes para verificar se produto ou serviço cumprem
os requisitos funcionais integralmente. Caso não seja possível realizar esse teste, então
o requisito funcional precisa ser revisto para verificar se é possível ou não aplicar o
teste. Na definição de cada teste deverão ser tomados em conta os seguintes pontos:
1. identificador do requisito;
2. requisitos relacionados;
3. descrição do teste;
5. comentário e recomendações.
Controle de alterações
92
Operação │ UNIDADE IV
93
Capítulo 2
Controle de processo, produtos e
serviços providos externamente, pela
produção e provisão de serviço
Processo de obtenção
94
Operação │ UNIDADE IV
Pesquisa de opinião
95
UNIDADE IV │ Operação
»» assistência do laboratório;
96
Operação │ UNIDADE IV
»» termos de pagamento;
Ações corretivas
Essas ações são conhecidas como Supplier Corrective Action Request (SCAR),
que são geradas quando ocorrem não conformidades de qualidade do
produto, divergências de data de entrega ou quantidade e por problemas de
documentação, por exemplo: ausência do número do pedido de compra na
Nota Fiscal, ausência de Certificado de Análise, não cumprimento de legislações
específicas etc.
Para cada tipo de SCAR é calculado um custo padrão, custos do material recebido
e qualquer outro tipo de prejuízo que a 3M possa ter. Este valor é utilizado para
o pagamento e afeta a avaliação do fornecedor Tipos de SCAR e Valor Utilizado:
Fonte:<http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/Fornecedores/Home/
AcompanhamentoFornec imento/AvaliacaoFornecedores>. Acesso em: 20 Dez. 2017.
Informações de aquisição
97
UNIDADE IV │ Operação
»» capabilidade do processo;
»» homogeneidade do produto;
98
Operação │ UNIDADE IV
que à medida que uma máquina se desgasta e não sofre manutenção periódica,
pode-se perder a capabilidade de seu processo a ponto de não atender mais a
tolerância especificada.
Para que o processo seja capaz, é preciso que Cp seja maior que 1, senão será
incapaz. Devem-se calcular o CP e apresentar os limites de especificação do
cliente utilizando o gráfico de controle.
Exemplo: um fabricante de porcas de aço tipo BTC criou uma gestão utilizando
o controle estatístico de processo para controlar o diâmetro da porca usando
como medida a média. Os limites de controle são LSC = 10,25mm, LM = 10,00mm
e LIC = 9,75mm. Um cliente pede porcas daquele material e está disposto a
aceitar porcas com diâmetro 9,00 ± 0,50. Determinar o índice de capacidade do
processo.
Fonte: <http://www.blogdaqualidade.com.br/capabilidade-do-processo/>.
Acesso em: 20 dez. 2017.
99
UNIDADE IV │ Operação
A organização deve identificar todos os processos cuja saída não pode ser verificada por
meio de medição e monitoramento. Existem situações em que o produto final só pode
100
Operação │ UNIDADE IV
ser validado após ser entregue ao cliente e, nestas situações, a validação do processo é
necessária.
101
UNIDADE IV │ Operação
A importância da validação
Em relação aos órgãos responsáveis pela minimização dos erros nos processos
de manufatura, tem-se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e
Ministério da Saúde no Brasil, o Food and Drugs Administration (FDA), nos Estados
Unidos, e a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo.
102
Operação │ UNIDADE IV
dos testes, fornece-se o conteúdo para criação dos relatórios conclusivos que
devem ser mantidos e alterados caso haja outro estudo de validação para
situações de alterações significativas e revalidações em períodos regulares que
visam garantir sempre a reprodutividade e consistência dos processos.
Fonte: <http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com.br/2009/03/validacao-na-industria-
Identificação e rastreabilidade
103
UNIDADE IV │ Operação
Pêssego
Medicamentos
104
Operação │ UNIDADE IV
Gado
Propriedade do cliente
105
UNIDADE IV │ Operação
»» Máquinas alugadas.
Preservação do produto
Dentro os processos de realização do produto, um aspecto importante é definir maneiras
para que a organização preserve o seu produto de possíveis danos durante o processo,
como também, quando este estiver no cliente até o seu uso. Todas as partes integrantes
do produto devem ser preservadas e não somente o produto final.
106
Operação │ UNIDADE IV
107
UNIDADE IV │ Operação
Fonte: <https://www.naturalproductsinsider.com/articles/1997/12/product-preservation.aspx>.
Acesso em: 13 jan. 2018.
108
Capítulo 3
Liberação de produtos e serviços
A partir destes requisitos, devem-se criar critérios para fazer a medição do produto e
registrá-los de forma a manter as evidências dos resultados. Para todas as etapas um
sistema de controle deve ser implementado de modo a detectar desvios e evitar que
produtos não conformes cheguem ao cliente.
Uma vez que se certificar de que os requisitos de produtos ou serviços foram cumpridos,
é o primeiro passo para garantir a satisfação do cliente, o requisito de monitorar e
medir o produto é importante. As partes-chave do produto de monitoração e medição
são para verificar as características em relação aos requisitos nas etapas planejadas e
apropriadas do processo e, em seguida, manter registros que mostrem a conformidade
do produto com os critérios de aceitação.
Para a versão final do produto para o cliente, a liberação não deve prosseguir até que
o produto ou serviço atenda aos arranjos planejados, às vezes chamado de plano de
qualidade do produto, e os registros que aprovam a liberação devem mostrar quem
autorizou a liberação. Os desvios só são permitidos por meio da aprovação de uma
autoridade relevante e do cliente quando aplicável. Este tipo de ação é chamado de
aprovação condicional.
109
UNIDADE IV │ Operação
Os Não
Resultados do resultados Atuou sobre a
Monitoramento do atingiram o Encontrou Causa
Causa Raiz do
Processo planejado? Raiz do Problema
Problema
Sim
Fonte: <https://advisera.com/wp-content/uploads/sites/3/2015/06/monitoring_chart.png>. Acesso em: 21 dez. 2017.
110
Operação │ UNIDADE IV
Uma nota importante no padrão relaciona-se ao fato de que tentar monitorar e medir
tudo na maior parte não é apenas dispendioso, mas geralmente é quase impossível.
Por esta razão, o padrão aconselha que você considere o impacto que o processo tem
sobre a conformidade do produto e a eficácia do SGQ quando você decide sobre o método
de monitoramento ou medição. Se o processo não for crítico para tornar o produto
conforme, então um menor nível de intensidade no monitoramento pode ser aceitável.
Como você pode ver, se sua empresa está tentando tomar boas decisões baseadas em
evidências para melhorar sua eficácia e eficiência, a evidência precisa ser adequada
para avaliar qualquer processo ou produto que esteja sendo revisado. Uma aplicação
bem pensada de monitoramento e medição em todo o sistema de gerenciamento de
qualidade pode ajudar a garantir que as evidências usadas para tomar decisões melhor
atendam às necessidades daqueles que tomam as decisões. Isso ajudará a melhorar
melhor não apenas o QMS por meio de atividades de melhoria e os objetivos de
qualidade, mas também o quão bem os clientes percebem a empresa.
111
UNIDADE IV │ Operação
A calibração trabalha com a comparação com o padrão, a qual este padrão está
disponível em laboratórios acreditados pelo INMETRO. Já a verificação realiza a
comparação periódica para verificar se houve significativa mudança nos resultados dos
equipamentos, muitas vezes com um equipamento padrão, mas sem a formalidade e o
controle de processo da atividade de calibração (INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS
DO ESTADO DO PARANÁ, 2014).
112
Operação │ UNIDADE IV
113
UNIDADE IV │ Operação
O produto não conforme pode passar por três situações. A primeira é ser aprovado
condicionalmente por uma autoridade pertinente; a segunda é ser refugado,
transformando-se em sucata; e o terceiro é passar por um retrabalho dentro do processo
de realização de produto paras se tornar um produto conforme novamente.
( ) Matéria-prima/Fornecedor
Ações corretivas:
( ) Auditoria externa
( ) Auditoria interna
( ) Produção
( ) Outros: ___________________________________________
( ) Reclamação de cliente
Qualidade:
Correção/Disposição:
Verificação da eficácia/comentários:
115
UNIDADE IV │ Operação
Caso a ação não tenha sido eficaz, abrir novo RNC. RNC no: ______________
116
Avaliação De
Desempenho E Unidade V
Melhoria
Capítulo 1
Medição, auditoria e análise
A organização que possui um sólido sistema de gestão da qualidade deve ter um processo
de medição e monitoramento consolidado. Este processo deve atuar em todos os pontos
críticos dos processos de realização do produto para criar a base de informações para a
gestão da empresa, incluindo a alta direção.
Análise e avaliação
A organização deve averiguar e qualificar os dados e informações apropriados,
decorrentes de monitoramento e medição. Os resultados dos processos de
monitoramento e medição devem ser utilizados para avaliar:
117
UNIDADE V │ Avaliação De Desempenho E Melhoria
Observe que os principais resultados servem para atender aos requisitos do cliente e
promover a melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade.
Satisfação do cliente
118
Avaliação De Desempenho E Melhoria │ UNIDADE V
»» É um ponto de diferenciação.
Todos os clientes que dão uma classificação de 7 e acima podem ser considerados
satisfeitos, e você pode esperar que eles voltem e façam compras repetidas. Os clientes
que lhe dão uma classificação de 9 ou 10 são seus potenciais defensores dos clientes,
que você pode alavancar para se tornarem evangelistas para sua empresa.
Classificação de 6 a abaixo são sinais de alerta de que um cliente está infeliz e corre
o risco de sair. Esses clientes precisam ser colocados em uma lista de observação do
cliente e seguidos para que você possa determinar por que sua satisfação é baixa.
É por isso que nas principais empresas, as métricas usadas para medir a recompra do
consumidor são as baseadas na fidelidade dos clientes.
É um ponto de diferenciação
119
UNIDADE V │ Avaliação De Desempenho E Melhoria
Imagine duas empresas que oferecem exatamente o mesmo produto. O que irá fazer
você escolher um sobre o outro?
Se você tivesse uma recomendação para uma empresa, isso influenciaria sua opinião?
Provavelmente. Então, como essa recomendação originalmente começou? Mais do
que provável é por trás de uma boa experiência do cliente. As empresas que oferecem
experiências incríveis para os clientes criam ambientes onde a satisfação é alta e os
defensores dos clientes são abundantes.
A satisfação do cliente é a métrica que se pode usar para reduzir a possibilidade de saída
do cliente. Ao medir e acompanhar a satisfação do cliente, você pode colocar novos
processos no lugar para aumentar a qualidade geral do seu serviço ao cliente.
120
Avaliação De Desempenho E Melhoria │ UNIDADE V
Por exemplo, você pode ter um custo por aquisição de US $ 500 dólares e um CLV de US
$ 750. Esse é um Retorno sobre Investimento (ROI) de 50% dos esforços de marketing.
Agora imagine se CLV fosse de US $ 1.000. Esse é um ROI 100%!
McKinsey descobriu que um cliente infeliz conta entre 9 e 15 pessoas sobre sua
experiência. Na verdade, 13% dos clientes infelizes contam mais de 20 pessoas sobre
sua experiência.
Para eliminar o mau entendimento, você precisa medir a satisfação do cliente de forma
contínua. Seguir as mudanças de satisfação irá ajudá-lo a identificar se os clientes estão
realmente satisfeitos com seu produto ou serviço.
Por que você gasta pouco ou nenhum dinheiro na retenção de clientes? Imagine se
você alocou um sexto do seu orçamento de marketing para a retenção de clientes.
Como você acha que isso irá ajudá-lo a melhorar a satisfação do cliente e a manter os
clientes? Aqui estão algumas estratégias de retenção de clientes para fazer você pensar:
121
UNIDADE V │ Avaliação De Desempenho E Melhoria
Uma pesquisa de empresa descobriu que, para cada reclamação de clientes, existem
outros 26 clientes infelizes que permaneceram em silêncio. Essa é uma estatística
alarmante. A maioria das empresas pensa que são as melhores e não têm clientes
infelizes. A realidade é que 96% dos clientes infelizes não reclamam. Na verdade,
descobriu-se que a maioria simplesmente sai e nunca volta. O que você está fazendo
para medir a satisfação do cliente e identificar clientes infelizes?
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-65132013000300014&script=sci_
arttext>. Acesso em: 23 Dez. 2017.
<http://www.scielo.br/pdf/prod/2012nahead/aop_t6_0002_0258.pdf>. Acesso
em: 23 Dez. 2017.
Auditoria interna
122
Avaliação De Desempenho E Melhoria │ UNIDADE V
Nas Figuras 12 e 13, são apresentadas todo o processo de auditoria conforme NBR
19011: 2012. A figura 12 é apresentada dentro de um ciclo PDCA e a figura 12 em um
fluxograma.
Competência
e Avaliação de
Auditores
Estabelecendo o Programa Implementando o Programa
de Auditoria de Auditoria
Monitorando/Analisando Programa
Melhorando
programa de Monitorando e analisando criticamente,
identificando necessidades de correções de
Auditoria
ações corretivas/ preventivas
Identificando oportunidades de melhoria
123
UNIDADE V │ Avaliação De Desempenho E Melhoria
Iniciando a Auditoria
Preparando as
Atividades de Auditoria
Designando o líder da
equipe no Local
Definindo objetivos/ escopo/
critérios Preparando Plano de Preparando, aprovando
Determinando a viabilidade Auditoria e distribuindo a
Selecionando a equipe de Designando Trabalho para a Auditoria
auditoria Equipe de Auditoria
Estabelecendo o contato Preparando documentos de
inicial com o auditado trabalho
Conduzindo Atividades
no Local Concluindo a Auditoria
Quando a gestão da qualidade define claramente quais são os processos críticos para o
bom funcionamento do sistema da qualidade, este deve ser acompanhado para detectar
as não conformidades, verificar potenciais não conformidades e avaliar possíveis
melhorias a serem feitas no processo. Em todos os processos, deve estar claramente
descrita a forma de monitoramento e medição.
Abaixo está uma visão sobre indicadores e o seu papel nas empresas:
124
Avaliação De Desempenho E Melhoria │ UNIDADE V
Objetivos
Metas
Cada indicador deve ter uma meta, que fornecerá indicação de atendimento ou
não da meta de um determinado produto, processo ou negócio.
Os indicadores devem ser exibidos a partir do seu objetivo, descrição, meta a ser
atingida, a formulação matemática, frequência de medição e forma de coleta.
Indicadores típicos
125
UNIDADE V │ Avaliação De Desempenho E Melhoria
_________________ x 100
No peças produzidas
Índice de retrabalho mensal (%) 2,0 %
_________________ x 100
No peças produzidas
Adaptado pelo autor de Macedo-Soares; Ratton (2005).
Aumentar o índice de satisfação dos Pesquisa de Satisfação de Clientes (anual) Mínimo 85%
clientes Percentual de avaliação ótimo + bom
Cliente
Índice de reclamação mensal Máximo 1
Reduzir reclamação de clientes
N de reclamações no mês
o
Para o negócio
126
Avaliação De Desempenho E Melhoria │ UNIDADE V
Para equipes
_____________________ x 100
No de colaboradores total
Colaboradores
Índice de absenteísmo (%) Máximo 1,5 %
As entradas para a análise crítica são os tópicos importantes a serem analisados pela
alta direção. Estes tópicos são apresentados como pautas da reunião pelo representante
da direção na reunião de análise crítica.
Analisando cada entrada da análise crítica, a primeira delas são os resultados das
auditorias. Dentro de um sistema de gestão, existem auditorias internas feitas pelos
próprios colaboradores e auditoria externa quando um terceiro é contratado para essa
atividade. Os principais resultados obtidos na auditoria devem ser apresentados e
considerações devem ser colocadas pela alta direção para ser feitos planos de ação para
situações que comprometem o sistema de gestão.
127
UNIDADE V │ Avaliação De Desempenho E Melhoria
A quarta entrada é a situação das ações preventivas e corretivas a qual é feita pela gestão
da qualidade uma compilação das ações corretivas (uma ação sobre a não conformidade
ocorrida) e ações preventivas (uma ação sobre uma possível não conformidade futura)
para a alta direção. E esta define as necessidades de ações amplas para a redução
principalmente das ações corretivas.
A sexta entrada são avaliação da eficácia para abordar riscos e oportunidades. Existem
mudanças como, por exemplo, aparecimento de novas linhas de produto, terceirização
de serviços, mudança de plantas, entre outras que podem gerar riscos e oportunidades
nos processos do sistema. Neste caso, a alta direção deve determinar as ações necessárias
para manter a integridade do sistema de gestão da qualidade frentes esta mudanças.
As entradas da análise crítica são todas apresentadas na reunião de análise crítica para
a alta direção. No final da reunião, são compiladas as informações passadas pela alta
direção e coloca em uma ata de reunião que servirá como base para comunicação aos
colaboradores e acompanhamento pela alta direção e gestores. A ata desta reunião tem
128
Avaliação De Desempenho E Melhoria │ UNIDADE V
que conter algumas saídas que são quaisquer ações ou decisões aprovadas pela alta
direção. Estas decisões ou ações que devem ser demonstradas na ata de reunião são:
1. Análise da gestão:
a. Geral:
129
UNIDADE V │ Avaliação De Desempenho E Melhoria
Fonte: <http://isoconsultantpune.com/iso-90012015-check-list/>.
Acesso em: 16 jan. 2018.
130
Capítulo 2
Melhoria
Melhoria contínua
Posteriormente, o sistema de gestão deve identificar neste cenário o que precisa ser
melhorado e como seria a melhor forma para realizar esta melhoria dentro da eficácia
e eficiência necessária. Dentro do sistema de gestão da qualidade, o plano de melhoria
contínua pode ser aplicado a partir das seguintes atividades, segundo ABNT (2015):
131
UNIDADE V │ Avaliação De Desempenho E Melhoria
Uma empresa que melhora pouco a pouco, em pouco tempo atinge altos patamares de
qualidade. Por isso, é importante o envolvimento de todos os colaboradores e o uso de
ferramentas que facilitem este processo.
132
Avaliação De Desempenho E Melhoria │ UNIDADE V
Melhoria de processos
Cada metodologia fornece uma abordagem disciplinada para melhorar a forma como
um produto ou serviço é entregue. Sua principal técnica é expor incongruências
na execução de planos táticos, permitindo a percepção de premissas e foco mal
direcionados de profissionais dedicados. Uma vez que as incongruências são expostas
e compreendidas, as pessoas se esforçam inerentemente para corrigi-las. Ninguém cria
deliberadamente trabalho desnecessário ou má qualidade. A maioria dos processos é
criada com as melhores intenções, com foco na realização da tarefa em questão, com os
recursos em mãos, no ambiente onde elas existem. Ele usa uma abordagem estruturada
para entender as condições existentes, gerar ideias de melhoria e implementar as
mudanças.
Melhoria do produto
A atividade de design consome cinco por cento do custo do produto, enquanto possui
uma influência de 70% sobre o custo final. Por outro lado, os custos materiais e
trabalhistas podem consumir 65% dos custos do produto, enquanto apenas influenciam
o custo final em 25%. Onde você investir seu capital e recursos humanos para produzir
o maior retorno: melhorando a influência de 25% nos custos do produto, ou os 70%?
A Engenharia de Valor ou Value Engineering (VE) vem evoluindo nos últimos 60
anos como forma de remover custos desnecessários do projeto do produto antes,
durante e depois do fato. O VE primeiro identifica a intenção ou função e entende
o contexto, depois desenvolve alternativas e implementa um plano. Os estudos
de Engenharia de Valor trazem marketing, finanças, operação, design, clientes e
fornecedores juntos para explorar sistematicamente como o produto executa a
função que o cliente precisa.
133
UNIDADE V │ Avaliação De Desempenho E Melhoria
As áreas funcionais de um sistema devem estar conscientes de como suas ações afetam
outros grupos e todo o sistema. Cada grupo deve investigar para entender como suas
ações irão beneficiar o todo e identificar os perigos de como suas ações apresentam
riscos para o todo. Além disso, cada grupo pode ter que aceitar menos do que o ótimo
desempenho de sua área funcional para que todo o sistema melhore. Selecionar onde
começar não é uma questão de uma área ou outra. As três áreas são dependentes do
código entre si. Nenhum grupo existe isoladamente. Toda organização é um sistema.
Quando a melhoria é iniciada em qualquer área única, as primeiras questões abordadas
são geralmente as questões que podem ser corrigidas pela força de trabalho local.
No entanto, à medida que esses problemas imediatos e locais são corrigidos, novos
problemas tornam-se visíveis. Questões que estão além do alcance da influência imediata.
Isso causa conflitos à medida que os esforços de melhoria começam a influenciar outras
134
Avaliação De Desempenho E Melhoria │ UNIDADE V
áreas. Entre o entusiasmo desenfreado de uma área, e outra área que não compreende
os motivos da mudança, surge o conflito.
Seu conflito provoca esforços de mudança para ter vários efeitos adversos. Primeiro,
afeta negativamente a moral das pessoas e organizações. Em segundo lugar, o conflito
leva à redução do desempenho de outros grupos no sistema. As pessoas não estão
contra a mudança, mas estão contra a forma como está ocorrendo mudança. As pessoas
precisam entender a necessidade de mudanças em sua perspectiva. Os grupos de trabalho
funcional não são receptivos a grupos externos, dizendo-lhes como devem mudar.
Ação corretiva
A ação corretiva é um plano de ação criado pela gestão da qualidade visando eliminar
as causas raízes de não conformidade já ocorridas. Toda a não conformidade,
independentemente da gravidade, deve ser tratada imediatamente na eliminação dos
seus sintomas.
As ações tomadas para eliminar as causas raízes devem ser apropriadas à gravidade do
problema. Problemas de maior impacto ao Sistema da qualidade que atinja o cliente
devem ser priorizados. Os investimentos necessários para eliminar as causas raízes dos
problemas devem ser compatíveis com os benefícios gerados nos produtos. Além disso,
deve ser analisados riscos e oportunidades gerados pela não conformidade.
Na figura 14, vemos um fluxograma de como deve ser tratada uma ação corretiva na
organização. Neste fluxograma também inclui a ação preventiva que vimos em outra
unidade desta apostila.
135
UNIDADE V │ Avaliação De Desempenho E Melhoria
Início
Início
Cliente interno ou
externo faz uma
reclamação ou é
percebida uma não
conformidade
Análise e Identificação
de
deCausas
causas Raízes
raízes Ações Imediatas
imediatas
Implementar ações
corretivas e
preventivas
Verificar se as ações
foram eficazes
Fonte:<http://3.bp.blogspot.com/-nVIo36Pgo8c/Ty3E_jFBQbI/AAAAAAAABIY/v68gx041nao/s1600/fluxo-rnc-acaocorretivae
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