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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE ÚNICA
OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA............................................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
ENTENDENDO AS ATIVIDADES DE INTELIGÊNCIA......................................................................... 9
CAPÍTULO 2
LEGALIDADE E ÉTICA NAS OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA......................................................... 39
CAPÍTULO 3
CICLO DE INTELIGÊNCIA......................................................................................................... 43
CAPÍTULO 4
INTELIGÊNCIA COMO PRODUTO, COMO PROCESSO E COMO ORGANIZAÇÃO NOS TEMPOS
ATUAIS.................................................................................................................................... 50
CAPÍTULO 5
INTELIGÊNCIA E SUAS INTERFACES COM A TECNOLOGIA ........................................................ 55
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 74
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
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Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
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Atenção
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
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Introdução
O material elaborado foi cuidadosamente preparado pela nossa equipe, utilizando fontes
bibliográficas de consulta conceituadas e alguns complementos de textos extraídos da
Internet.
Por sermos conhecedores das dificuldades e correrias do dia a dia, optamos por
preparar um material simples, didático, sintético e de fácil entendimento, mas rico em
teor e conteúdo, com conteúdos e informações atuais que muito servirá de base para
a execução das suas atividades bem como servindo como fonte de consulta durante os
estudos e vida profissional.
Atualmente temos presenciado cada vez mais as notícias sobre atividades realizadas por
agências de inteligência ao redor do mundo. Mas qual será ou deveria ser o verdadeiro
papel dessas agências? O que são estas “ditas” operações de inteligência? Neste material
buscamos apresentar os conceitos básicos de atividades de inteligência, e como as
mesmas se relacionam com a segurança da informação no ambiente governamental,
corporativo e empresarial.
Trataremos também do assunto com uma abordagem sobre a questão do uso das
atividades de inteligência em todos os setores de negócios e também sobre o aumento
indiscriminado da criminalidade empresarial. Ambos os fatores estão condicionando e
comprometendo a eficácia das organizações em um mercado cada vez mais competitivo.
Por isso assim como a Contrainteligência Empresarial a Inteligência Empresarial ou
Corporativa, torna-se cada vez mais importante para a proteção e coleta de dados e
informações corporativas sensíveis e críticas, mediante a implementação de medidas
específicas e que se fazem parte do Ciclo de Produção do conhecimento no que tange
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à Inteligência Operacional e Empresarial, sendo estas atividades hoje em dia uma
importante ferramenta para a garantia da segurança, da sobrevivência das organizações
bem como da continuidade operacional do negócio.
Objetivos
»» Proporcionar aos alunos um aprendizado de qualidade, com
desenvolvimento de conteúdos simples, claros, concisos de fácil
entendimento de forma a propiciar uma adequada execução.
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OPERAÇÕES DE UNIDADE ÚNICA
INTELIGÊNCIA
CAPÍTULO 1
Entendendo as Atividades de
Inteligência
Antes de iniciarmos este capítulo, podemos refletir sobre algumas questões importantes.
Você no decorrer da sua vida profissional, já se perguntou o que é Atividade de
Inteligência? De onde vem essa palavra? Onde pode ser utilizada a Inteligência? Como
ela surgiu? Sua História pelo mundo, no Brasil e em nossas Vidas? Quais são os ramos
de atuação da Inteligência? Quem está utilizando a Inteligência no país e no mundo? Por
fim, em que áreas pode na realidade a Atividade de Inteligência ser utilizada, e como nós
poderemos fazer uso desse aprendizado em nosso benefício? Estão ai algumas questões
que iremos debater durante o desenvolvimento desta disciplina, isso nos possibilitará
ter uma visão mais ampla do assunto, mas ao mesmo tempo não perderemos nossa
capacidade crítica de abordagem e visão individual.
Você sabia que desde que o homem existe, ele produz, mas também esconde
conhecimentos?
Sim, o homem escreve, fala, faz sinais para se comunicar, porém muitas vezes necessita
guardar segredo a respeito de diversos assuntos, como, por exemplo, questões políticas,
contatos diplomáticos, comunicações militares, produções científicas, atividades
comerciais, industriais, financeiras, além de seus segredos pessoais.
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
Há relatos que entre os hititas, povo indo-europeu que há mais de 3 mil anos habitava
a região onde hoje é a Turquia, já circulavam dados sobre os inimigos, escritos em
pedaços de argila. O primeiro tratado conhecido sobre Inteligência é do ano 510 a.C.
Chama-se Princípios da Guerra, e foi elaborado pelo general chinês Sun-tzu que queria
sempre ganhar as guerras.
Já no século XX, durante a Segunda Guerra Mundial, as Forças Armadas dos países
envolvidos criaram complicados códigos para transmitir suas mensagens, a fim de
que os inimigos não descobrissem seus segredos. Na batalha de Midway, por exemplo,
que foi considerada uma das maiores batalhas navais da história da humanidade, os
militares dos Estados Unidos, apesar de estarem em minoria numérica, conseguiram
derrotar o inimigo japonês. Os norte-americanos monitoraram o tráfego de mensagens
em código enviadas pelo governo japonês e decifraram todas elas, assim, puderam
descobrir o que o inimigo iria fazer, onde ele estava e quais eram suas estratégias de
combate.
Desta forma Perrenould (1996 apud RODRIGUES, 1999, p.2) cita alguns personagens
que, ao longo dos tempos, tornaram-se verdadeiros líderes, tais como Moisés (Êxodo),
Sun Tzé (A Arte da Guerra), Maquiavel (O Príncipe), Mao Tsé Tung (Estratégia da
Guerra de Guerrilha), e Napoleão Bonaparte (ênfase às informações e precursor do
Estado-Maior).
Na transição da Idade Média para a Idade Moderna ocorreu uma série de mudanças
no mundo, notadamente quanto à busca da verdade sobre as coisas e explicações
com fundamento científico dos fenômenos da vida e da maneira de pensar o mundo
e suas múltiplas relações. O movimento iluminista foi um reflexo dessas mudanças
paradigmáticas ocorridas durante essa época, as quais alavancaram uma série de
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
Depreende-se que a Atividade de Inteligência não está adstrita a questões que dizem
respeito apenas à defesa do Estado, mas também da sociedade, o que inclui a busca
de um conjunto de diagnósticos e prognoses no sentido de projetar cenários de risco e
minimizar situações de conflito em prol da defesa do Estado, da sociedade e do cidadão.
Em suas origens, a atuação da inteligência era orientada para atender à polícia política
e prestar assessoramento aos Governos, o que ocorreu inicialmente com o advento do
Conselho de Defesa Nacional (CDN), mediante o Decreto no 17.999, de 29 de novembro
de 1927, órgão diretamente subordinado ao Presidente da República e constituído
por todos os Ministros de Estado e os Chefes dos Estados-Maiores da Marinha e do
Exército, o qual teve como objetivo inicial o controle dos opositores ao regime então
vigente, ou seja, numa perspectiva que se alinhava com a concepção de inteligência
clássica ou de “Estado”. Antes desse período, a atividade de inteligência era exercida
apenas no âmbito dos dois Ministérios Militares então existentes, que se dedicavam
exclusivamente às questões de Defesa Nacional e atuavam em proveito das respectivas
forças, ou seja, em defesa do Estado. Nesta época ainda não existia o Ministério da
Aeronáutica (MAer) e a Força Aérea Brasileira (FAB), que foram criados em 1941
(REVISTA NOSSA HISTÓRIA, 1996).
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
A atuação dos Órgãos de Inteligência na Policia Militar teve origem na década de 1950,
com a reformulação da sua Organização Básica, que os colocou como integrantes do
Estado-Maior Geral e das Unidades Policiais. Desde aquela época, a sua atuação sempre
foi mais voltada para o acompanhamento do público interno, deixando a produção do
conhecimento sobre Segurança Pública em segundo plano. Mas com a Promulgação
da Constituição Federal de 1988, houve uma reformulação do trabalho executado pela
maioria dos Órgãos de Inteligência, que tiveram seu foco de atuação alterado com base
numa nova doutrina.
Como se pode perceber, existe um conjunto de órgãos que busca uma atuação de forma
complexa e articulada, visando exatamente ampliar, com essa interagencialidade e
visão plural, o espectro de conhecimentos necessários às decisões estratégicas ou atuais
para a preservação do Estado Democrático de Direito e a proteção da sociedade e dos
cidadãos.
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
O renomado consultor Peter Drucker foi a primeira pessoa a chamar a era atual como
Era da Informação, em um de seus livros justifica o começo dessa nova Era com a atitude
de soldados americanos que, ao retornar da II Guerra Mundial, exigiam colocação em
uma universidade. Neste momento o conhecimento estava sendo mais valorizado que o
trabalho simplesmente manual.
Já o sociólogo americano Daniel Bell destaca como o marco principal para a Era da
Informação quando o número de colarinho brancos ultrapassa o número de operários.
Neste momento, o poder direcionava-se para quem possuía algum conhecimento que
pudesse interessar a outros.
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Dessa maneira, precisamos ter muito cuidado ao lermos cada uma das interpretações
que encontramos na literatura disponível sobre o tema, pois muitas delas expressam
a opinião pessoal de um determinado estudioso, ou mesmo aquilo que, na visão dele,
seria a destinação mais apropriada para a atividade de inteligência.
Por exemplo, há pessoas que consideram que a atividade de inteligência se refere somente
a “certos” (sem especificar quais) tipos de “informações” relacionadas à segurança
do Estado, às atividades desempenhadas no sentido de obter essas informações, ou
impedir que outros países a obtenham; e também que a atividade de inteligência
está ligada às organizações. Tudo isso porque a Doutrina de Inteligência é recente no
Brasil (aproximadamente 70 anos), sendo que, assim como nos países Ocidentais, foi
conhecida como Doutrina de Informações e esteve voltada quase que exclusivamente
para assuntos militares. Segundo DeLadurantey (1995 apud DANTAS; SOUZA, 2008,
p. 01), a expressão “Inteligência” pode ser entendida da seguinte maneira:
O que todos nós devemos entender é que o mundo mudou; e dentro desta realidade
verifica-se que o produto final da atividade de inteligência, o Conhecimento de
Inteligência, torna-se cada vez mais importante provendo governos, organizações
e também pessoas de ferramentas para empreender ações voltadas para a execução
(tempo real e atual), a antecipação e a prevenção (visão de futuro) visando as decisões
que devem ser tomadas.
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
Segundo o Manual Básico da ESG (1986 apud RODRIGUES, p.12), de acordo com a
Doutrina Nacional de Inteligência, a Atividade de Inteligência, “é o esforço organizado
para colher dados, avaliá-los pouco a pouco e reuni-los até que formem configurações
mais amplas e nítidas”.
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
A inteligência de segurança pública, por sua vez, pode ser assim segmentada: inteligência
policial (exercida pelas polícias judiciárias e polícias ostensivas), inteligência fiscal
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
OBTER INFORMAÇÃO
EM ESTADO BRUTO
PROCESSAR A
INFORMAÇÃO
DIVULGAR A
INFORMAÇÃO
Hoje em dia, no combate ao terrorismo, por exemplo, saber com antecedência o que o
inimigo planeja é um grande desafio para os profissionais de Inteligência.
Apresentaremos alguns princípios básicos que devem ser levados a efeito, pelos órgãos
de inteligência ou serviço de informações, mediante a aplicação de técnicas operacionais,
objetivando a busca de dados negados e a neutralização de ações adversas.
A nossa vida e rotina profissional, na maioria das vezes está ou deveria estar regida
por um conjunto de princípios básicos, como medida para orientação dos passos e
atividades que deverão ser seguidos, quer seja na execução das nossas atividades
laborais quer seja no relacionamento interpessoal e social. Por isso os profissionais do
ramo da inteligência que participam ou irão participar da produção de informações,
devem ser sabedores que alguns princípios básicos são importantes e vitais para a
perfeita e adequada realização dessa atividade.
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Planejamento de operações
Objetivos:
»» alvo da missão;
»» ambiente operacional;
›› Pessoais.
›› Materiais.
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Podemos afirmar que Inteligência de Segurança Pública caminha para ser uma área de
acalorados estudos, discussões, críticas, opiniões e pesquisas. Sua aplicação certamente
promove a criação de novos conceitos na organização pela constante atuação no cerne
de fatores que geram efeitos e consequências para a sociedade.
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
Inteligência empresarial
Ela é ativa, pois obriga algum tipo de atitude em resposta ao que foi recebido permitindo
que os gestores possam responder aos desafios com táticas de mercado corretas ou
decisões de longo prazo, neutralizando riscos e ameaças.
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
A facilidade de acesso à informação possibilita a interação face a face entre pessoas nos
diversos cantos territoriais, permite também afirmar que não existe hoje nada mais
distribuído e disseminado do que a informação. Não existe mais um mundo estável,
baseado somente na troca de experiências individuais, que busca explicar os fenômenos
de forma empírica e responder todas as questões. Daí a necessidade das organizações
desenvolverem estruturas tecnológicas e, pela atividade de Inteligência, aumentar a
capacidade de solucionar problemas, realizar diagnósticos mais precisos em direção à
realidade atual e com a visão do contexto.
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
No que tange à inteligência privada, Almeida Neto (2009, p. 64) ressalta a resistência
oferecida por alguns autores da área em atribuir o caráter de inteligência a determinadas
atividades desempenhadas pela iniciativa privada. Nesse sentido, o autor expõe o
seguinte (ALMEIDA NETO, 2009, p. 64):
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
As organizações podem ser vistas como sistemas que processam informação. Elas
coletam dados de fontes internas e externas, os processam e os transformam em
informações e conhecimentos úteis à organização. Os negócios não funcionam apenas
com dados brutos. Dependem do conhecimento de indivíduos, que contextualizam
e dão significados a esses dados, transformando-os, por sua vez, em informação e
conhecimento pronto para ser colocado em ação (MORESI, 2006).
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
Assange foi o responsável por divulgar os documentos que Bradley teve acesso
enquanto servia as forças armadas americanas. O que temos em comum entre Bradley
Manning e Edward Snowden? Ambos tiveram acesso a informações classificadas
como confidenciais que, de acordo com as funções e cargos exercidos por eles, não
deveriam ter.
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CAPÍTULO 2
Legalidade e ética nas operações de
inteligência
Como nos ensina Adolfo Sánchez Vasquez (2006, p.25), “A ética é a teoria ou ciência do
comportamento moral dos homens em sociedade”.
Já com relação às operações de inteligência, já vimos que são ações realizadas com a
finalidade de obter dados não disponíveis em fontes abertas, podem ter alvos pessoas,
locais, objetos ou canais de comunicação e se utilizam de várias técnicas operacionais,
como comunicações sigilosas, disfarce, eletrônica, entrada, entrevista, estória-cobertura,
fotografia, infiltração, reconhecimento, recrutamento operacional e vigilância.
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a segurança das Instituições, e nesta linha de raciocínio, não pode ter dentre suas táticas,
técnicas ou princípios, condutas antiéticas ou aéticas.
Deve ser acrescentado que a Lei no 8.429 de 02 de junho de 1992, disciplina em seu artigo
no 11: “Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, e notadamente:
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
De acordo com o entendimento dos autores Beatriz Laura Carnielli e João Manoel
Roratto (ABIN, 2005, p. 10). A partir de 11 de setembro de 2001, quando os EUA
decretaram a guerra contra o terrorismo, o sistema global democrático sofreu alterações,
levando a perdas do ponto de vista da aplicação dos direitos individuais e coletivos,
comprometendo avanços democráticos. Adveio desta nova realidade uma flexibilização
na aplicação dos direitos e com isso um retrocesso que enseja o debate tanto no âmbito
interno daquele país quanto no da ordem internacional.
Assim, eles acreditam que “os ganhos democráticos dos últimos 30 anos podem se perder
por causa da crença ingênua de que as agências de Inteligência, ‘libertas’ de exigência
de fiscalização, podem de alguma forma, ser mais eficientes e eficazes”. (GILL, 2003, p.
57). Para o futuro, complementa, o objetivo deve ser evitar uma alternância entre dois
polos: da eficácia e da correção. Ao contrário, a meta dos estados democráticos deverá
ser assegurar serviços de Inteligência que sejam, ao mesmo tempo, eficazes e capazes de
operar dentro dos limites da lei e da ética. Ugarte (2003, p. 99) afirma que a Inteligência
“envolve o uso do segredo de fontes e métodos, a realização de fatos de caráter sigiloso,
e, inclusive a utilização de fundos que, embora não isentos de controle, estão sujeitos a
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
um regime especial que limita a demonstração de sua forma de emprego”. Por isso, ele
entende que a atividade de Inteligência.
A resposta a esta questão está no fato de que nenhuma atividade estatal pode fugir ao
controle público para assegurar que ela seja efetuada com legitimidade, por um lado, e
com economia, eficiência e eficácia, por outro. Portanto a legitimidade da atividade de
Inteligência está vinculada à observância das disposições das normas constitucionais,
legais e regulamentares vigentes no país que a desenvolve, ou seja, com subordinação
plena à Lei e ao Direito e com respeito aos direitos individuais dos seus habitantes. A
eficácia está na adequada relação entre os meios colocados à disposição dos órgãos que
a desempenham – os fundos públicos – e o produto final obtido: a Inteligência.
Cabe destacar que o Sistema Brasileiro de Inteligência tem como fundamentos, conforme
a Lei no 9.883, de 7 de dezembro de 1999, a “preservação da soberania nacional, a
defesa do Estado Democrático de Direito e a dignidade da pessoa humana, devendo
ainda cumprir e preservar os direitos e garantias individuais e demais dispositivos da
Constituição Federal, os tratados, convenções, acordos e ajustes internacionais”.
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CAPÍTULO 3
Ciclo de Inteligência
Neste trabalho, não há espaço para intuições, opiniões pessoais desprovidas de qualquer
fundamentação científica e ingerência política.
O uso desta metodologia tem a finalidade de buscar reduzir os erros (não intencionais)
que possam ocorrer durante a execução dos trabalhos.
Para que o Ciclo de Inteligência seja empregado de forma adequada e surta o efeito
desejado, é mister que todas as fases, passos e ciclos sejam desenvolvidos seguindo uma
lógica e técnica adequada, visando fornecer subsídios, informes e mecanismos para a
tomada de decisão e a base para a inteligência competitiva.
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
Iniciamos um novo século com um vasto conhecimento sobre como usar a tecnologia
para integrar dados e tomar decisões rotineiras. Contudo, computadores ainda não
podem tomar decisões que envolvam valores e preferências quanto ao risco (talvez
nunca o façam). Nesse caso, exige-se o julgamento humano.
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
Produção do conhecimento
a. Fonte de dados
Os dados que chegam a uma agência ou serviço de inteligência têm origens, que na
linguagem da atividade de inteligência, são conhecidas como “fontes”. As “fontes”
podem ser:
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
b. A comunicação de dados
O analista deve estar muito atento para saber como o dado chegou a seu conhecimento,
ou seja, em que condições o emissor (a fonte – o elemento que apreendeu o dado
originalmente) o entregou ao receptor (o destinatário). O cuidado que se deve ter,
então, é procurar saber se entre a fonte e o destinatário não existiu outro elemento
intermediário, que também possui a capacidade de perceber, memorizar e transmitir
um dado e o fez, só que obtendo o dado do mesmo emissor que o passou ao destinatário.
Isto pode levar o profissional a conclusões infundadas. Esta pessoa é chamada de “Canal
de transmissão”.
c. O ponto de interesse
Relatório de Inteligência
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
serviços, dentro ou fora de seu sistema. O relatório serve para veicular todos os tipos
de conhecimentos – Informes, Informações, Apreciações e Estimativas – crescendo de
importância, pois, a formalização de sua redação de forma que o usuário possa perceber,
sem possibilidade de erro, o tipo de Conhecimento que nele está inserido.
Para isso, o emprego dos tempos verbais adequados é fundamental para esclarecer
qualquer dúvida que possa existir, por parte do usuário, sobre qual tipo de documento
está em suas mãos. É nossa opinião que este documento – o RELINT – idealizado dentro
do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), pela Agência Brasileira de Inteligência
(ABIN) não cumpre sua finalidade como veículo transmissor dos Conhecimentos de
Inteligência quando direcionado a algum usuário pouco experiente, ou mesmo quando
este gestor nada conhece de Inteligência.
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
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CAPÍTULO 4
Inteligência como produto, como
processo e como organização nos
tempos atuais
»» prisioneiros de guerra;
»» refugiados;
»» civis;
»» informantes;
»» desertores;
»» jornalistas.
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
Embora evidências visuais tenham sido de suma importância para operações militares
desde antes da descoberta da fotografia, o surgimento da àrea de inteligência por
imagens com uma disciplina de coleta de informações é posterior ao uso da aviação
militar para vigilância e reconhecimento, durante e após as duas guerras mundiais do
século XX. Imagens fotográficas, imagens televisionadas e outros tipos de evidências
visuais também são obtidas por operadores de inteligência, patrulhas de vigilância e
reconhecimento e equipes de vigilância em terra e mar. Porém o desenvolvimento desse
meio de coleta especializado só foi possível a partir da associação do uso das câmaras
fotográficas e plataformas aeroespaciais e hoje com emprego dos satélites esse sistema
ficou mais preciso e rico em informações.
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
Por isso, utilizando as informações obtidas em fontes abertas, com foco nos meios
eletrônicos, que propagam variados formatos de dados e informações utilizando a
internet, pode-se obter resultados que agreguem valor a outras fontes de informação já
utilizadas como subsídio à atividade de inteligência.
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
(CEPIK, 2003)
Temos ainda outra categoria para a Inteligência Estratégica que não é muito difundida,
que é a MASINT (Measurement and Signature Intelligence – Inteligência de Medições
Espectrais), a qual consiste na coleta e processamento técnico de imagens espectrais e
sinais de telemetria. Representa área extremamente tecnológica e de investimentos em
expansão, exclusividade dos países mais desenvolvidos e que dominam as tecnologias
nucleares.
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CAPÍTULO 5
Inteligência e suas interfaces com a
tecnologia
Essa análise do ambiente externo deve levar em consideração aspectos internos das
organizações rivais, tais como:
»» a cultura organizacional;
No dizer de Herring (apud, PRESCOTT; MILLER, 2002), esses sistemas devem focalizar
os Tópicos Fundamentais de Inteligência:
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
Tais ferramentas e técnicas foram criadas para auxiliar não só o trabalho de coletores de
dados e informações, mas também para ajudar nas rotinas dos analistas de Inteligência
e dos tomadores de decisão, favorecendo uma visão integrada do que está ocorrendo,
economizando tempo e compensando a eventual falta de um conhecimento mais
profundo sobre determinadas áreas de atuação.
Para ter credibilidade e ganhar a confiança dos usuários, “um trabalho de Inteligência
Competitiva deve ser emoldurado por uma ferramenta analítica”, pois a combinação de
números concretos com entrevistas e indicadores oferece uma compreensão mais rica
de uma questão de Inteligência (PRESCOTT; MILLER, 2002).
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
Os dados são elementos que mantêm a sua forma bruta (texto, imagens, sons, vídeos
etc.), ou seja, eles sozinhos não ajudam a compreender determinada situação, enquanto
a informação é o dado cuja forma e conteúdo foram adequados para um uso específico.
Como quaisquer ferramentas e técnicas específicas, elas foram desenhadas para facilitar
o trabalho e permitir a aplicação eficiente das tarefas em uma dinâmica de Inteligência
Competitiva.
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
»» O Data Mining: encerra várias tarefas, sendo que cada uma pode ser
considerada como um tipo de pesquisa, no qual se busca por determinados
conhecimentos. Essa ferramenta vai muito além de uma simples consulta
a um banco de dados, no sentido de que permite aos seus usuários
explorar e inferir sobre informações úteis a partir dos dados, descobrindo
relacionamentos escondidos.
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
»» Forças de Porter: podem ser entendidas como uma técnica que auxilia
a definição do status competitivo da empresa nos ambientes externos e
internos. O desenho das forças apresenta as cinco influências externas
que atuam na empresa, quais sejam: 1) o poder de negociação dos
fornecedores; 2) a ameaça de novos entrantes; 3) o poder de negociação
dos compradores; 4) a ameaça de serviços ou produtos substitutos; e, 5)
a rivalidade entre empresas existentes. O seu estudo permite a percepção
de fatores essenciais para a elaboração do planejamento estratégico
das empresas, considerando o seu contexto de atuação, o processo de
competição, o posicionamento dos concorrentes, as estratégias setoriais
e a movimentação de mercado.
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
como não conseguem captar fatores externos que influem no desempenho empresarial.
Os Sistemas de Inteligência Empresarial estão cada vez mais sendo estruturados sobre
redes digitais, Intranet, que otimizam entradas e saídas de insumos informacionais
(inputs e outputs), permitindo uma significativa economia de tempo nas atividades
menos especializadas, além de disponibilizar conteúdos de interesse em um mesmo
ambiente virtual.
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
estejam, ela agiliza e organiza o intercâmbio seguro de informações, bem como facilita
o seu processamento oportuno.
Figura 1.
Fonte: do autor.
Como a maior parte das informações que transitam por essa Intranet é de uso funcional,
restrito ao ambiente corporativo, e que demanda proteção contra acessos indevidos, à
interatividade de seus usuários deve respeitar listas de participantes e o uso de senhas,
as quais são controladas pelos analistas de Inteligência.
De nada adianta adotar mecanismos de proteção às informações sensíveis se, por falta
de controles, houver a sua divulgação fora do sistema (em ambientes externos).
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
Sigilo e privacidade são duas palavras chave quando se trata da proteção de informações
estratégicas.
Não obstante, deve ser estabelecido que o campo de abrangência do sigilo funcional
envolve tanto a organização em si (seus negócios, políticas e estratégias, cuja publicidade
seja indesejada), quanto às pessoas e as outras organizações com as quais ela esteja
comprometida funcionalmente, por força de acordos e contratos comerciais.
Por outro lado, deve-se ter em conta que a privacidade do cidadão é, sem dúvida, um de
seus valores mais caros, de modo que nenhuma organização deve descuidar de qualquer
informação pessoal que lhe seja confiada. É preciso ter cuidado para não ferir o direito
de terceiros, ou violar-lhes a privacidade.
Além dos prejuízos impostos pela reparação moral, haverá o impacto negativo sobre a
imagem institucional da organização.
Elas estão nos papéis e relatórios; nas pastas dos executivos; nos arquivos, gavetas e
armários; sobre as mesas dos colaboradores; em notebooks, nas redes de micros e nos
mainframes (sistemas computacionais); nos disquetes, CDs, DVDs, pen-drives, HDs,
fitas e microfilmes; nas conversações por telefone, nas reuniões; na cabeça das pessoas;
e até no lixo.
Hoje em dia toda organização tem a sua política para fumantes, para a segurança do
trabalho, assédio sexual, uso de drogas etc., mas raras são as que têm formalizadas
quaisquer normas voltadas para a diminuição dos riscos de espionagem e para a
prevenção da atuação da Inteligência dos rivais. Tampouco costuma existir alocação de
recursos orçamentários adequados para essas atividades.
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
Para proteger as informações que transitam pela organização ou que lá estão guardadas é
preciso considerar os diversos tipos de mídias armazenadoras. A proteção deve alcançar
os documentos (informação no suporte papel), as telecomunicações (informação em
suporte de voz ou imagens), e as informações digitais (informações processadas por
computadores em rede ou não).
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Sendo ainda nos dias atuais os documentos em papel um suporte bastante comum para
a informação sensível, eles continuam alvos privilegiados das ações de espionagem
(furto, acesso por foto, leitura e memorização) e sabotagem (destruição, adulteração,
interrupção do fluxo).
Quanto às vulnerabilidades das informações digitais, deve estar claro que não há
mais privacidade nas comunicações, tampouco é possível separar comunicações de
computadores. Por isso, as maiores possibilidades de acesso indevido às informações
em uma organização costumam se concentrar no ambiente informatizado. Basicamente,
os sistemas digitais são vulneráveis a dois tipos de crimes: fraudes eletrônicas e quebras
de sistemas (invasões de computadores para acessar o conteúdo da memória e retirar,
adulterar ou destruir informação). Embora os computadores sejam invariavelmente
apontados como inseguros para processar um fluxo informacional crítico e para
proteger informações sensíveis, existem duas formas básicas e eficazes de salvaguardar
as comunicações (informações) digitais, quais sejam: gerenciar eficazmente o
emprego dos meios de transmissão e proteger o conteúdo das mensagens transmitidas
(normalmente com a utilização de sistemas criptológicos).
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UNIDADE ÚNICA │ OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
Em passado recente, alguns especialistas achavam que era possível construir sistemas
de informação digital imunes aos problemas de segurança. Hoje, porém, sabendo
mais sobre as muitas fragilidades destes sistemas, podemos admitir que jamais haja a
segurança absoluta. Assim, o procedimento mais inteligente e adequado para os casos
de “invasão” e perda de privacidade é o gerenciamento eficaz dos riscos de segurança,
baseado nas seguintes ações:
»» conhecer o valor dos dados ou dos serviços que o sistema fornece (empresa
que agrega valor a produtos e serviços com seu sistema de informação
não pode “dormir no ponto” e deixar de aumentar o grau de segurança de
seus software e hardware).
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OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA │ UNIDADE ÚNICA
As organizações devem definir uma política clara para a utilização do correio eletrônico,
incluindo:
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Pode-se ainda fazer uso e desenvolver outras ferramentas de controle e de gestão tais
como:
»» gerenciamento de privilégios;
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Para (não) Finalizar
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PARA (NÃO) FINALIZAR
O profissional dessa área perante situações de crise e conturbadas, deverá ter sua
atenção redobrada e disciplinada para reconhecer e antecipar possíveis ameaças.
Não obstante tudo isso, o ponto fundamental para garantir a eficácia de qualquer
programa de Contrainteligência ou sucesso na obtenção de informações pelos
provedores de inteligência está na capacitação de seus membros, disposição e interesse
dos colaboradores de todas as áreas da organização em contribuir nesse processo. Esta
disposição só será possível se existir um programa de treinamento e de conscientização
da importância dessa função que seja a um só tempo realista, atualizado e informativo.
Lembre-se:
Subfunções vitais
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PARA (NÃO) FINALIZAR
Subfunções complementares
que têm seus próprios interesses e opiniões acerca de sua missão, da conjuntura, das
realidades circunstanciais, como convém nos ambientes democráticos modernos.
Deixaremos aqui algumas opções para você aprofundar seus conhecimentos, acesse
os sites sugeridos por nós, consulte mais e veja como os problemas e ameaças são
serias e exigem muita preparação, capacitação, dedicação e esforço para o sucesso do
desenvolvimento das medidas de Contrainteligência, visando proteger a organização
de ações de inteligência ou que afetem a segurança, ou ao menos mitigar seus possíveis
impactos e consequências.
Por isso é fundamental que vocês aprofundem seus conhecimentos e busquem novos
desafios, não devendo ficar restrito aos temas e assuntos tratados desse caderno de
Estudos, sendo este sim um Norte e fonte de inspiração para a busca do saber.
»» Salt (2010): Evelyn Salt (Angelina Jolie) jurou servir e honrar seu
país. Agora trabalhando como agente da CIA, ela é colocada à
prova ao ser acusada por um desertor russo de ser uma espiã russa
infiltrada. Decidida a provar sua inocência, ela foge e passa a usar suas
habilidades para proteger não apenas sua vida, mas também a de
seu marido. Aqui veremos a maior agência de inteligência do mundo
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PARA (NÃO) FINALIZAR
<http://www.abin.gov.br>.
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Referências
SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética. 28. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2006.
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REFERÊNCIAS
Sites
<http://abin.gov.br>.
<www.midiasemmascara.com.br>.
<http://aldoibct.bighost.com.br/tempespa.htm>.
<http://www.abin.gov.br/modules/mastop_publish/?tac=Institucional#legislacao>.
<http://www.conteudojuridico.com.br>.
<www.jornaldefesa.com.pt/conteudos/vieux>.
<http://infoseg.gov.br>
<http://www.inteligênciaopercional.com.>.
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