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1) PRIMEIRA PARTE

O terrorismo, modo de guerra irregular, aceito e usado por grupos ou nações que entendem
ser essa a maneira de lutar por suas causas. Na atualidade observa-se o crescimento de ataques
terroristas realizados por grupos extremistas, o que vem afetando a segurança de várias nações,
principalmente as ocidentais.
Neste viés, os países estão adequando seus serviços de inteligência para enfrentamento das
ameaças terroristas.
Os Serviços de inteligência atuam em ações contraterrorismo, realizando análises de
indicadores de comportamento e de condutas suspeitas, o que permite à Inteligência antecipar ações
de indivíduos ou grupos que apresentam propósitos terroristas. Desta forma, possibilita contrapor o
principal elemento que as ações terroristas em seu favor, ou seja, realização de ataques de modo
surpresa.
A inteligência deve atuar em ações de contraterrorismo, realizando análises das ações dos
grupos, tendo em vista que as ações terroristas são realizadas de forma planejada e coordenadas,
deixando, por muitas vezes, transparecer indícios dos planos de ataques em curso, os quais
possibilitam a identificação e neutralização previa das ações.
Destaca-se a utilização de análise de inteligência na parte financeira, com forma de coibir a
lavagem de capitais, recursos utilizados no financiamento dos grupos terroristas.

As mídias sociais são fontes de buscas de informação e conhecimento, evidenciam-se como


instrumento para o processo de inteligência, facilitando a compreensão e elaboração das melhores
estratégias no desenvolvimento das ações.
A inteligência de mídias sociais pode ser definida como “a exploração analítica de
informações disponíveis em redes de mídias sociais”, (WOOD, Camilla Graham, 2017)
https://actantes.org.br/inteligencia-de-midias-sociais-a-filha-rebelde-da-inteligencia-de-fontes-
abertas /

De acordo com Inteligência Cibernética nada mais é do que um processo, que leva em conta
o ciberespaço, objetivando a obtenção, análise e capacidade de produção de conhecimentos
baseados nas ameaças virtuais e com caráter prospectivo, suficientes para permitir formulações,
decisões e ações de defesa e resposta imediatas visando à segurança virtual de uma empresa,
organização e/ou Estado. (Wendt, Emerson, 2010)
http://www.inteligenciapolicial.com.br/2010/03/inteligencia-cibernetica-introducao-ao.html

Em análise, verifica-se que MASINT entende-se como um conjunto de tecnologias que são
usadas para a coleta de dados derivados de sensores técnicos específicos com a finalidade de
identificar quaisquer características distintivas associadas à fonte, emissor ou remetente e para
facilitar a subsequente identificação e/ou medição da mesma. Dentro das funções da área de
MASINT, está a coleta de assinaturas, ou seja, características singulares de um objeto, um
fenômeno ou um equipamento, como por exemplo sistemas de armas, veículos de combate,
aeronaves, etc.
A categoria de inteligência estratégica MASINT, pouco difundida, porém utilizada por
grandes potências, nações desenvolvidas.
2) SEGUNDA PARTE

O Programa Nacional de Proteção do Conhecimento Sensível (PNPC) é um instrumento


preventivo para a proteção e a salvaguarda de conhecimentos sensíveis de interesse da sociedade e
do Estado brasileiro. O programa foi instituído pela ABIN com a finalidade de exercer sua
atribuição institucional de proteger as informações e conhecimentos sensíveis do país.
O PNPC visa a estabelecer, junto a instituições públicas e privadas, a cultura de proteção dos
conhecimentos sensíveis nacionais. É desenvolvido por meio de parcerias entre a ABIN e as
instituições nacionais detentoras de conhecimentos sensíveis.
Verifica-se que a não aceitação do Programa ocorre pela influência de setores privados e do
governo, buscando atender interesses pessoais e corporativistas, dessa forma não há interesses em
contribuir com o desenvolvimento do programa.
http://www.abin.gov.br/atuacao/programas/pnpc/ Acesso em: 22 de maio de 2017.

1. Quanto ao caso de espionagem sobre a Petrobras, opine se ela entre outras (cite as
empresas preferenciais do Pais) é (são) potenciais companhias para o trabalho de inteligência
competitiva e espionagem? E Por que?
Em 2013, quando as informações sobre a espionagem dos Estados Unidos foram reveladas,
muitos analistas acusaram o país norte-americano de tentar garantir interesses econômicos de suas
corporações, o que foi prontamente negado por Washington. Entretanto, as últimas revelações
mostram o contrário. Após várias revelações, as quais comprovaram que a Petrobras teve sua rede
privada espionada pela NSA. Evidenciou-se o interesse norte-americano em torno do petróleo
brasileiro, afinal, informações obtidas por meio de espionagem poderiam favorecer algumas
empresas nos leilões do Pré-Sal. Sabe-se que, não só a Petrobras seria alvo de espionagem, mas
também demais empresas brasileiras que se destacaram mundialmente.

ESPIONAGEM PRESIDÊNCIA

1. Você acredita que a Presidente foi espionada realmente? Por que?


Evidente, tendo em vista os interesses econômicos e ainda, pelo fato do Brasil ser
considerado por grandes potências, como ponto estratégico.

2. Você acredita que a espionagem internacional de líderes vai parar porque o Brasil
propôs uma resolução na ONU?
Considerando o grande interesse das grandes potências em ações de ''espionagem'', para
obtenções de informações de interesse de segurança nacional e interesses economicos, fica claro
que poucas medidas serão tomadas. Deve ser emitidas resoluções como forma de disciplinar as
ações, porém com pouco efeito prático.

3. Será que existe uma remota chance de alguma lei ou prática internacional modificar
uma das ferramentas mais antigas e básicas a disposição do estado.
Poderá haver a criação de leis que normatizem as ações, no entanto, pouco mudará a forma
das ações de inteligência, considerando ser a forma de obtenção de informações e produção de
conhecimento eficiente no assessoramento dos governos.

4. Como pode um serviço de inteligência espionar o líder de outro país?


Considerando os grandes interesses na obtenção de informações estratégicas sensíveis,
buscando assim, intervir ou tirar proveito das informações privilegiadas adquiridas, pois o líder de
um país tem acesso as informações de interesse nacional, tanto na política interna quanto na política
externa.

5. O que pode nosso Pais fazer para evitar que novas espionagens sejam feitas em
empresas do governo, privadas bem com a própria presidência? Você acha que investimos
adequadamente em contrainteligência, em tecnologia de ponta de comunicação, segurança
cibernética e da informação nacional, pesquisa, ou outra estratégia?
Evidente a importância de investimentos na área de contrainteligência, desenvolvendo
mecanismos de proteção das informações sensíveis. Desenvolvimento de programas para
salvaguardar as informações estratégicas das empresas nacionais e do governo. No entanto, sabe-se
do alto custo para desenvolver esses mecanismos.

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