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Fernando Marinha
SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS: Doutrina Geral Aula 5.1
Aula 5.1
Técnicas, táticas e operacionalização, objeto e
modus operandi.
Segurança de Dignitários
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SUMÁRIO
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APRESENTAÇÃO DA AULA
E aí meu caro aluno, como estão os estudos? A dedicação aos estudos de nossa matéria sem dúvidas é um
fator primordial para a aprovação. Apesar de ter muitos termos técnicos, são de fácil compreensão e garantem
uma pontuação que fazem a diferença na aprovação. Diferentemente das matérias já consagradas pelas Bancas
examinadoras, nossa matéria não possui tantas questões anteriores, nem uma doutrina amplamente divulgada.
Temos algumas adaptações de doutrinas estrangeiras e outras poucas nacionais.
Meu compromisso com vocês aqui é passar informações corretas e, principalmente, voltadas para
acertarem questões em sua prova. Não adiantaria, por exemplo, encher esse material de termos técnicos que
passam longe daquilo que é cobrado. O candidato não deve brigar com a banca, deve entendê-la e marcar a
opção conforme o gabarito oficial. Pode soar estranho, mas nosso objetivo principal não é aprender a matéria,
mas sim aprender a marcar a resposta correta.
Nessa aula abordaremos o assunto de SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS. Talvez seja o assunto que será
mais aproveitado para o exercício das atribuições de seu futuro cargo. Como base dessa aula, usaremos os
manuais das Forças Armadas, Departamento de Polícia Federal e Departamento de Polícia Rodoviária Nacional.
Obviamente que focaremos naquilo que já foi cobrado anteriormente e apresentaremos algumas questões
devidamente comentadas.
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Definições
Como não poderia ser diferente, iniciaremos nossos estudos definindo alguns conceitos primordiais para o
aprendizado de nossa disciplina – SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS. Vamos dividir nossa explicação em duas
partes, o primeiro diria respeito a “Segurança” e o segundo a “Dignitários”.
Conceito que tem um sentido amplo, abrangendo um tanto um conjunto de medidas a serem observadas
e executadas, direta ou indiretamente, com o propósito de preservar a integridade do dignitário, quanto o
estado, qualidade, condição daquilo que está· seguro, isento de perigo, acautelado.
Podemos ainda dizer que são todas as atenções e medidas tomadas em relação a autoridade que garantam
a sua integridade. Essas medidas embora ditadas pela presença e localização da autoridade, entre outros
fatores, englobam providências de qualquer natureza que, direta ou indiretamente, possam garantir o efeito
desejado.
Para garantir a segurança de uma Autoridade, foram desenvolvidas algumas táticas e técnicas ao longo do
tempo no mundo todo. Visando otimizar os recursos materiais e humanos, a Equipe de Segurança, ou seja,
todos que tem a função de prover a segurança da Autoridade, foi dividida em dois grandes serviços:
Serviço de Segurança
Dentro do Serviço de Segurança os agentes podem desempenhar diversos tipos de tarefas. Veremos mais
para frente que, para cumprir essas tarefas complementares, em regra, haverá uma divisão em “subequipes”
que deverão trabalhar de forma autônoma, harmônicas entre si.
Quem faz a segurança de área através do policiamento ostensivo, por exemplo, deverá estar coordenado
com aqueles que farão a segurança velada.
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Serviço de Proteção
Talvez os agentes pertencentes ao Serviço de Proteção sejam aqueles que vem primeiro em nossa
imaginação quando falamos em Segurança de Dignitários, são os “guarda-costas”. O tipo de atividade por eles
desempenhado é bastante peculiar e exige doutrinariamente formação e capacitação específicos. Esses
agentes, por exemplo, não devem se preocupar em um primeiro momento em prender um criminoso que
comete um atentado, mas somente extrair o protegido do evento crítico.
Em um primeiro momento, não vamos nos ater a diferenciação entre os termos “Segurança e Proteção”,
mas sim entender a razão de tamanha confusão entre os termos que fazem referencia a pessoa do protegido
na doutrina.
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Os acrônimos VIP (“Very Important Person”) de origem na língua inglesa e PMI (“Persona Mucho Importante”)
de origem na língua espanhola significam PESSOA MUITO IMPORTANTE.
Dignitário
VIP x Dignitário
1
Pessoas cuja atividade (artistas, desportistas etc.) ou fortuna (milionários) os torne vulneráveis e suscetíveis a danos pessoais
ou materiais.
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Desta forma, analisando as alternativas propostas, podemos afirmar que fazem parte da FASE DE
EXECUÇÃO as equipes: Aproximada, Velada e Ostensiva. Tentando confundir o candidato, o examinador cita
o termo “Externa”, equipe que, como vimos, não está preconizada em nenhuma das teorias.
Resposta: Letra C
Medidas de Segurança:
Medidas de Segurança:
a) Reconhecimento.
b) Planejamento.
c) Execução.
RESOLUÇÃO
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Nessa questão a banca exige do candidato conhecimentos acerca das FASES DAS ATIVIDADES DE
SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS. Para lograr êxito, deve-se fazer uma leitura de cada item e associá-los a qual
equipe geralmente é encarregada da ação citada. Doutrinariamente podemos dividir as fases em
PREPARAÇÃO e EXECUÇÃO. Podemos ainda dividir a primeira em EQUIPE PRECURSORA, EQUIPE DE
VISTORIA e EQUIPE DE INTELIGÊNCIA.
Paralelamente a essas fases, temos ainda uma equipe que, apesar de poder contar até com os mesmos
agentes, será responsável pela análise dos dados coletados na Fase de Preparação. A ideia é compilar todas as
informações disponíveis, fazer uma ANÁLISE DE RISCO e aí então realizar aquilo que chamamos de
PLANEJAMENTO. Este, quando completo, terá como elementos a Missão, Estudo da Situação, Atividade de
Inteligência, Reuniões preparatórias, Treinamento, Plano de Ação e a Execução da Missão.
A banca elenca três Medidas de Segurança: Reconhecimento, Planejamento e Execução. O primeiro tem
íntima relação com as atividades da Equipe Precursora e está contido dentro do Planejamento. O segundo, com
a Equipe de Inteligência (a Equipe Precursora poderia até estar aí enquadrada, mas pode ser encaixada melhor
no Reconhecimento). Por fim, a terceira tem relação com todas as atividades que irão acontecer no mesmo
instante do evento.
Seria o exemplo de se procurar um nome específico, saber se determinado adversário político também
estará presente no evento. Já no segundo caso, estaríamos de um estudo mais detalhado onde poderão ser
levantadas informações mais detalhadas e poderíamos classificar a ação como uma MEDIDA DE SEGURANÇA
DE PLANEJAMENTO. Seria o exemplo da verificação do histórico criminal de todos aqueles que estiverem na
lista.
Item II (Planejamento)
A definição do número de agentes a serem empregados já pode ser considerada uma ação que requer um
pouco mais de estudo. Invariavelmente serão levantadas mais informações e serão analisados o grau de risco
que a Autoridade estará sujeita. Além disso, sabendo que os recursos são finitos, será feita uma solução de
compromisso entre aquilo que é ideal e aquilo que é possível. Assim sendo, podemos classificar essa conduta
com uma MEDIDA DE SEGURANÇA DE PLANEJAMENTO.
Remover uma ameaça à segurança é algo que ocorre durante o evento. Seria o caso, por exemplo, dos
Agentes de Segurança do Círculo de Segurança Ostensiva extraindo um elemento agressivo e ameaçando a
Autoridade na entrada da edificação onde está ocorrendo um evento. Sendo assim, podemos classificar a
conduta citada nessa alternativa como uma MEDIDA DE SEGURANÇA DE EXECUÇÃO.
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Item IV (Execução)
A infiltração Agentes de Segurança junto a população é uma atividade feita, por exemplo, pela equipe do
Círculo de Segurança Velada. Como vimos, essa equipe executa algumas de suas tarefas, em especial essa
citada, durante a Fase de Execução. Seu objetivo é coletar informações do público em geral e transmiti-la aos
demais envolvidos.
Por muitas vezes esse tipo de ação permite, por exemplo, perceber quais são os reais objetivos de um grupo
de manifestantes. Sendo assim, podemos classificar a conduta citada nessa alternativa como uma MEDIDA DE
SEGURANÇA DE EXECUÇÃO.
Item V (Execução)
Checar a segurança dos pontos críticos pressupõe que estes já foram devidamente levantados e seus níveis
de ameaça à Autoridade calculados e planejados. Esse tipo de atividade é tipicamente realizado pela Equipe de
Segurança Avançada da Teoria dos Círculos Concêntricos Modificada.
Como vimos, essa equipe executa algumas de suas tarefas, em especial essa citada, durante a Fase de
Execução. Sendo assim, podemos classificar a conduta citada nessa alternativa como uma MEDIDA DE
SEGURANÇA DE EXECUÇÃO.
Resposta: Letra A
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