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NOÇÕES DE SEGURANÇA PRIVADA

Noções de Segurança Privada

Segurança Privada é o ramo de atividade econômica que tem por objetivo a proteção de patrimônios e
de pessoas. Enquanto a segurança pública é dever do Estado, a segurança privada é uma faculdade
de proteger a si, sua família, seus empregados, seus bens etc., nos limites permitidos pela lei.

Em Portugal, as atividades de segurança privada são reguladas, autorizadas e fiscalizadas pelo depar-
tamento da Segurança privada – DSP da Polícia de Segurança Publica – PSP. Considera-se pessoal
de vigilância os indivíduos vinculados, por contrato de trabalho, às entidades titulares de alvará ou de
licença, habilitados a exercerem as funções de vigilante, de proteção pessoal ou de assistente de recin-
to desportivo.

Já no Brasil, a segurança privada é disposta pela Lei 7.102/1983, regulamentada pelo Decreto
89.056/1983 e normatizada pela portaria Nº 3.233/2012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2012. A segu-
rança privada é considerada por membros do setor como uma espécie de serviço elitizado de proteção
ao patrimônio e à vida, sendo um serviço em crescimento no país, cujo crescimento é intimamente
ligado à sensação de aumento da violência. Há cursos de MBA na disciplina.

Para muitos, a segurança pessoal privada ainda é considerada luxo ou então falta de privacidade. Po-
rém, na prática, ela é uma maneira de manter-se seguro e realizar as atividades do dia a dia de forma
mais tranquila.

Personalidades, artistas e autoridades são algumas das pessoas que mais necessitam destes serviços,
pois chamam atenção por onde passam. Testemunhas, pessoas com alto padrão de vida e empresá-
rios também são público que utilizam da proteção. Prevenir assaltos, sequestros e preservar o cotidia-
no destas pessoas são algumas das principais tarefas do segurança.

Para que o serviço seja feito da melhor forma e a proteção do cliente seja garantida, o melhor é contar
com um guarda-costas preparado, tanto no aspecto físico quanto emocional. Deve tratar o cliente com
respeito e estar atento a situações que podem surgir. A sua responsabilidade e discrição são qualida-
des indispensáveis, pois precisa cumprir os horários estabelecidos e tratar de forma sigilosa informa-
ções da vida e do cotidiano do “protegido”.

Cabe também ao cliente lembrar que o segurança pessoal não pode fazer atividades que estejam fora
do seu serviço. Afinal, carregar malas, recepcionar, dentre outras coisas, podem deixar o profissional
vulnerável e ajudar a criar brechas na segurança.

Na hora de contratar um profissional desta área é importante estar atento a alguns pontos:

Empresa de segurança: no caso da contratação de uma empresa que presta esse serviço, algumas
questões devem ser checadas, como:

– a verificação das instalações e tempo que está no mercado;

– conhecimento dos clientes atuais ou que já atenderam, para referências;

– conformidade com as normas específicas para a realização deste serviço;

– licença para atuação no mercado.

Normas da Polícia Federal: o profissional e/ou a empresa em que trabalha precisam estar em confor-
midade com um Certificado de Segurança e Autorização de Funcionamento, fornecidos pela Polícia
Federal, que os autorizam a trabalhar neste ramo e que devem ser renovados anualmente.

Obrigações do profissional: um guarda-costas só pode exercer esta profissão, e ser contratado por
empresas ou terceiros, se tiver feito um curso de formação na área, autorizado pela Polícia Federal. É
importante que o segurança realize este curso a cada dois anos e que a empresa esteja ciente desta
obrigação;

Segurança armado ou não? Dependendo do serviço a ser realizado, o segurança pode andar com ar-
ma de fogo, mas somente no período em que pratica o trabalho. A arma deve ser fornecida pela em-
presa para a qual o profissional trabalha, sendo proibido o uso de armamento pessoal. Caso o profissi-

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onal utilize a arma fora do seu posto ou horário de trabalho, a empresa pode arcar com altas multas a
serem aplicadas. Porém, isso não significa que o guarda-costas precise andar sempre armado.

Atentar a estas questões é essencial para a sua própria segurança.

O Vigilante de Segurança Pessoal Privada é o profissional responsável por zelar pelo patrimônio priva-
do, visando garantir a segurança pessoal do cliente.

Um Vigilante de Segurança Pessoal Privada atua com segurança de nível executivo, acompanhando a
pessoa, oferecendo toda segurança e suporte necessário.

Está sob as responsabilidades de um Vigilante de Segurança Pessoal Privada realizar acompanha-


mento e segurança pessoal do cliente, acompanhar viagens, controlar e fazer manutenção de veículos,
responder pela correta execução da agenda do cliente, prevenir e neutralizando possíveis ameaças,
controlar entrada e saída de pessoas e veículos e preencher relatórios diários, fazer rondas, comuni-
car, ao seu superior hierárquico, quaisquer incidentes ocorridos no serviço, assim como quaisquer irre-
gularidades que podem ou não acontecer.

Para que o profissional tenha um bom desempenho como Vigilante de Segurança Pessoal Privada é
essencial que tenha uma postura profissional, ser bem educado e tolerante com os outros.

O Vigilante de Segurança Pessoal Privada por ser o profissional responsável por zelar pelo patrimônio
privado, visando garantir a segurança pessoal do cliente, se relaciona com a área de segurança.

Os vários corpos das policia de um país fazem parte da estrutura de um estado. Estes corpos têm co-
mo objetivo velar pela segurança dos cidadãos. Suas ações devem ser entendidas no contexto da se-
gurança pública, ou seja, do conjunto da cidadania. Em contrapartida a este modelo está a segurança
privada.

Tanto a segurança pública como a privada se desenvolvem num campo normativo específico. Como
ideia geral, deve-se ressaltar que em sua dimensão pública, a segurança está à disposição dos cida-
dãos, enquanto que a segurança privada faz parte daqueles que podem pagar um serviço complemen-
tar. Como regra geral, as pessoas que se dedicam à segurança privada são conhecidas como vigilan-
tes ou seguranças e têm certas atribuições e formações específicas.

Particularidades Da Segurança Privada

Os serviços mais habituais praticados pelos vigilantes privados são os seguintes: controle das depen-
dências do metrô, de empresas privadas, condomínios, serviços de escolta, vigilância noturna em
qualquer tipo de estabelecimento, etc.

Como critério geral, o vigilante de segurança privada deve tentar prevenir qualquer tipo de delito e pro-
teger a integridade física das pessoas, assim como dos seus bens materiais de trabalho.

Em relação ao conhecimento dos profissionais de segurança privada são incluídas várias disciplinas:
legislação penal, procedimentos judiciais, psicologia, uso de armas, defesa pessoal, entre outros. As
pessoas que exercem estas atividades devem superar as provas psicotécnicas e conseguir uma autori-
zação do estado que lhes permita realizar sua atividade como vigilante de segurança privada.

O Debate sobre a Segurança Privada

Em muitos países há uma controvérsia sobre a segurança privada e em especial em relação às empre-
sas e aos profissionais que se dedicam a esta atividade. O debate social apresenta aspectos que são
potencialmente conflitantes:

1) o uso de armas;

2) a formação recebida pelos profissionais;

3) a situação sócio trabalhista dos vigilantes;

4) a dificuldade para delimitar suas funções dentro da lei;

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5) casos de abuso de autoridade entre os vigilantes.

O setor de segurança privada recebe críticas em vários sentidos. Por um lado, os vigilantes de segu-
rança se tornam um corpo semipolicial, ou seja, um corpo policial paralelo, do qual gera certa tensão
entre os dois modelos de segurança. Por outro lado, a segurança privada se torna instrumento para
limitar os direitos e liberdade dos cidadãos.

Vigilância privada e direitos humanos Em 2016, o relator especial da ONU (Organização das Nações
Unidas) para execuções sumárias, arbitrárias e extrajudiciais, Christof Heynz, recomendou um maior
controle, por parte dos governos, dos serviços de segurança particular. Ele disse, então, que o “uso
desregulado ou inadequado da força por provedores privados de segurança pode comprometer grave-
mente a proteção do direito à vida”. O alerta surge em um momento em que a ONU reconhece que os
serviços de vigilância privativos se tornaram um grande mercado ao redor do mundo. “Os Estados são
os principais responsáveis pelo cumprimento dos direitos humanos.

O crescente movimento em direção à privatização da segurança levanta questões sobre os papéis,


responsabilidades e, finalmente, acerca da prestação de contas em relação às violações dos direitos
humanos e a abusos”, pontuou o relator especial. Em muitos países, há mais agentes privados de se-
gurança do que públicos. Segundo a ONU, isso ocorre em locais como a Guatemala (onde existem
seis seguranças particulares para cada policial), Índia (cinco para um), África do Sul (dois e meio para
um) e Estados Unidos (mais de dois para um). “A ampliação do setor de segurança privada levanta a
questão se seus provedores devem atender aos mesmos padrões da segurança pública no que tange
ao uso da força, e se o mesmo nível de responsabilização toma lugar em casos de abuso de poder”,
sustenta o relatório.

A origem dos serviços de segurança privada no Brasil

Durante os anos em que o Brasil foi presidido por generais do exército, as forças de segurança pública
foram direcionadas para reprimir e combater grupos subversivos. Com isso, houve um aumento ex-
pressivo de assaltos à mão armada, principalmente, a bancos e instituições financeiras.

Para minimizar esse cenário, foi necessário estabelecer no país as diretrizes para a implantação da
segurança privada no Brasil.

Em 1969, por meio de um decreto do governo, deu-se início a legislação sobre segurança privada. Na
ocasião, houve a determinação de que os bancos deveriam fazer a sua própria segurança no interior
de suas agências e proteger o transporte de seus valores.

A partir daí, a legislação foi sendo atualizada e adequada aos novos tempos. A segurança privada,
antes restrita aos bancos, foi estendida para atender a propriedades públicas e privadas, para a escolta
de cargas e para a proteção pessoal.

Em 1983, foi promulgada a Lei número 7.102 que regulamentou as atividades de segurança privada
em todo território nacional. Nessa lei, estão as normas para a constituição e o funcionamento das em-
presas privadas interessadas em explorar os serviços de segurança, vigilância, proteção e escolta.

Atualmente, a demanda pelos serviços de segurança privada no Brasil tem crescido em face à dificul-
dade que os governos federal, estaduais e municipais têm em inibir as atividades dos malfeitores.

Principais tópicos da legislação sobre segurança privada

Os principais tópicos da legislação sobre segurança privada versam a realização da vigilância patrimo-
nial de instalações e estabelecimentos públicos e privados e a proteção de pessoas físicas dentro dos
ambientes cujos limites são determinados para tal.

Assim, em um evento musical, por exemplo, a segurança privada deverá proteger as instalações físi-
cas, os artistas e pessoal envolvido com o espetáculo, os equipamentos utilizados e o público que está
no ambiente definido. Esse espaço pode ser aberto ou fechado, como ginásios, arenas ou estádios.

Outro tópico da legislação se refere ao transporte de valores. A sua abrangência foi aumentada e, atu-
almente, vários tipos de cargas são protegidos nas estradas e nas cidades brasileiras. Por fim, a segu-
rança pessoal também completa os tópicos da legislação.

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Tipos de serviços de segurança privada

Vamos tratar agora dos serviços que são feitos pelas empresas especializadas em segurança privada.
Cada um requer pessoal devidamente preparado e equipamentos que podem ser operados pessoal ou
remotamente.

Existem empresas especializadas em formar profissionais voltados para a segurança privada, bem
como há também empresas voltadas para o monitoramento remoto. Nesse último caso, equipamentos
eletrônicos, como sensores de presença, são instalados em pontos específicos e são acompanhados a
distância.

A demanda por segurança privada tem crescido à medida que os problemas sociais aumentam no pa-
ís. A crise econômica e política que castiga o país fomenta a criação das mais diversas organizações
criminosas cujo poder de atuação avança em alguns estados da federação.

O uso da tecnologia tem sido um aliado de primeira ordem para as empresas e para os clientes, pois
permite que imagens sejam visualizadas em tempo real através da internet. O acionamento da polícia
ou de equipes especializadas, dependendo da situação, pode ser feito com sistemas informatiza-
dos adaptados às necessidades de cada instalação.

Vários dispositivos móveis, como smartphones ou tablets podem ser empregados para o acompanha-
mento e monitoramento, além de computadores e notebooks.

Listaremos a seguir alguns serviços fornecidos pelas empresas de segurança privada no Brasil.

Vigilância patrimonial

Empresas e instituições públicas e privadas precisam ter suas instalações e patrimônio protegidos du-
rante todo o tempo. Independentemente do ramo de atividade, se está localizada em uma grande cida-
de ou no campo, as instalações físicas precisam de vigilância para a manutenção da integridade de
seus ativos.

O leque de instalações vai desde um pequeno estabelecimento em uma esquina qualquer a uma usina
hidrelétrica. Nesse intervalo estão fazendas, hospitais, todos os tipos de indústria, escolas, repartições
públicas, edifícios, residências, postos de combustível, enfim, qualquer instalação física e seus mobiliá-
rios.

Transporte de valores

Refere-se à movimentação de valores ou objetos com alto valor monetário, utilizando veículos especi-
ais ou comuns. Enquadram-se nessa categoria, equipamentos eletrônicos, remédios e outros produtos
que requeiram a proteção privada.

Infelizmente a infraestrutura do nosso país, com estradas em péssimo estado e com a criminalidade
aumentando em todos os estados, está forçando o aumento da utilização desse serviço.

Escolta armada

Atividade feita para garantir a segurança no deslocamento de cargas, valores ou pessoas.

Segurança em grandes eventos

Outro serviço que tem se expandido ultimamente é o de segurança em grandes eventos. Já há algum
tempo o país passou a ser rota de apresentações de grandes artistas de música pop, como, recente-
mente, Paul McCartney, U2 e John Mayer. Além do Rock in Rio que envolveu dezenas de artistas in-
ternacionais e nacionais.

Soma-se a esse conjunto os jogos de futebol e demais atividades esportivas, como as ocorridas na Rio
2016. Cada vez mais esses espetáculos ocorrerão em diversas cidades do Brasil, exigindo pessoal
preparado para a segurança de todos.

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Segurança pessoal

Serviço executado para assegurar a integridade física das pessoas, em deslocamentos ou em ambien-
tes previamente determinados.

Para todos os serviços é necessário que os profissionais sejam preparados, treinados e estejam em
perfeito estado de saúde física e mental. Portanto, é fundamental fazer cursos especializados de for-
mação, especialização e atualização na área de segurança.

É importante registrar que a principal função da segurança privada é prevenir situações que possam
colocar em risco as pessoas e o patrimônio. Ações de inteligência devem nortear, sempre, as ativida-
des de proteção.

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A proteção do patrimônio empresarial envolve muitas rotinas e práticas. A fim de evitar que os ativos de
uma corporação sejam prejudicados ou furtados, as empresas especializadas em segurança privada
investem em mecanismos e procedimentos variados de proteção. Eles ajudam as companhias a man-
terem os funcionários seguros e trabalham diariamente para conter as vulnerabilidades do local de
trabalho.

Mesmo com a crise econômica em muitos setores, o mercado de segurança organizacional é um dos
que mais crescem no Brasil. Para você ter uma ideia, existem hoje cerca de 700 mil trabalhadores em-
pregados na área!

Segurança privada é uma atividade diretamente relacionada à segurança, tanto armada quanto desar-
mada, visando garantir a integridade física de pessoas e do patrimônio como um todo.

No nosso país, esse tipo de atividade está prescrita pela Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983. Para
executar essa função, os requisitos são:

• Um curso em instituição técnica autorizada pelo MEC (Ministério da Educação);

• Ter a CNV (Carteira Nacional de Vigilante);

• O dever da empresa prestadora de segurança empresarial de obter uma autorização da Polícia


Federal.

Quais as áreas da segurança privada?

Segurança pessoal

Apesar de ser considerado como um artigo de luxo, algumas pessoas precisam do serviço de seguran-
ça pessoal para poderem realizar suas atividades do dia a dia de forma mais segura. Pessoas com um
alto padrão de vida e testemunhas são exemplos de quem precisa desse serviço. A função primordial
da segurança privada é resguardar o cotidiano dessas pessoas, ao prevenir assaltos, sequestros etc.

A fim de que esse serviço tão importante e difícil seja realizado com qualidade e de forma segura, é
importante a verificação dos aspectos formais que conferem às empresas o direito de prestar o serviço
de segurança privada. Além disso, há também o papel do próprio cliente, que deve entender que o
profissional não pode realizar outros tipos de serviço. Afinal, além de não ser do seu encargo, isso po-
de abrir brechas em sua segurança.

Segurança patrimonial

A segurança patrimonial é mais comum e necessária para um maior número de pessoas. Ela se refere
à segurança privada de eventos sociais e no interior de estabelecimentos, sejam urbanos ou rurais.

Esse tipo de vigilância é regulamentado pela Portaria nº 3.233/2012-DG/DPF. Enquanto a vigilância


patrimonial se limita ao espaço físico privado do imóvel protegido ou do evento, a segurança patrimoni-
al é fundamental para diminuir os riscos e a vulnerabilidade, principalmente no que se refere a empre-

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sas, que geralmente possuem um grande valor de investimento, devendo tomar as devidas medidas
para diminuir os riscos de roubos e furtos.

Devido ao grande valor envolvido e à especificidade do serviço de segurança patrimonial, é interessan-


te contratar um serviço de segurança terceirizado. Nesse caso, a terceirização é importante tanto em
relação à otimização dos gastos com segurança, quanto à qualidade do serviço especializado e alta-
mente qualificado.

Gestor de segurança privada

Alguns casos de segurança privada, seja pessoal ou patrimonial, precisam de uma rede maior de vigi-
lância. Nesse contexto, é necessário um profissional responsável por liderar, organizar e planejar tudo
o que se refere à gestão de segurança.

Ou seja, além das próprias capacidades inerentes à função de segurança privada, conta-se com habili-
dades de planejamento, capacidade de comando, liderança etc.

Quais são as obrigações da segurança privada?

Na prática, todo sistema de segurança privada deverá seguir procedimentos gerais de prevenção, com
o objetivo de que possam ser aplicados em qualquer tipo de empresa. No entanto, algumas dessas
atividades podem ser mais (ou menos) pertinentes para um ou outro caso, observação que precisa ser
feita antes da sua implantação.

É essencial verificar, portanto, as características de cada situação, averiguando os riscos e a respecti-


va demanda de prevenção contra as seguintes possibilidades:

• assaltos;

• incêndios;

• furtos internos e externos;

• atos de concorrência desleal e espionagem;

• violação de sistemas automatizados;

• chantagens;

• sabotagens e paralisações intencionais de processos;

• atos de terrorismo;

• epidemias e contaminações coletivas;

• uso de álcool e drogas no local de trabalho;

• sequestros de dirigentes (ou de seus familiares);

• acidentes, explosões e desabamentos;

• greves violentas.

Por que considerar a terceirização da segurança privada?

A contratação de uma nova equipe de seguranças é um processo que consome uma enorme quantia
de recursos de qualquer empreendimento. Devido a essa realidade, uma boa solução tem sido a tercei-
rização desse tipo de serviço.

A parceria com empresas especializadas na realização das atividades-meio (aquelas não são o foco
principal da organização) reduz gastos e garante que operações e rotinas internas sejam melhoradas,
o que traz mais competitividade aos negócios.

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Na área da segurança empresarial, a terceirização oferece profissionais bem qualificados, instrumentos


de ponta e menores custos de manutenção. Assim sendo, saber selecionar uma instituição que siga
normas operacionais e técnicas de alta qualidade é fundamental para o sucesso do plano de prote-
ção/prevenção interno.

Além disso, se você contratar uma prestadora terceirizada não terá que se preocupar com as medidas
burocráticas exigidas pela Polícia Federal, que demanda a construção e adequação de uma estrutura
apropriada para cumprir a legislação que regulamenta a segurança privada, o que pode prejudicar
o core business (atividades que geram lucro) da empresa.

Entre os principais motivos por essa importante escolha, estão:

1. diminuição de custos: por meio da terceirização, as empresas não têm que se preocupar com os
custos referentes às etapas de recrutamento e treinamento de profissionais;

2. maior disponibilidade: a terceirização permite que profissionais estejam, em circunstâncias específi-


cas, disponíveis para a atuação em campo, graças aos tipos de contratação mais flexíveis;

3. maior flexibilidade: a demanda por vigilantes será definida conforme as necessidades da empresa, o
que simplifica a gestão dos recursos humanos presentes no ambiente de trabalho;

4. aumento da produtividade: ao diminuir a carga dos profissionais encarregados pela gestão de pes-
soal e elevar a sensação de segurança entre os funcionários, a produtividade geral da equipe tende a
aumentar consideravelmente;

5. melhor preparo técnico: a terceirização é o melhor método para empresas obterem acesso rápido e
fácil a agentes de segurança qualificados e bem preparados; eles estarão em dia com os atuais proce-
dimentos de proteção e gerenciamento de pessoas, equipamentos e instalações corporativas.

Com origem no termo latim securĭtas, o conceito de segurança faz referência àquilo que tem a qualida-
de do que é seguro ou que está livre de perigo. Neste sentido, a segurança pública é um serviço que
deve prestar o Estado para garantir a integridade física dos cidadãos e dos seus bens.

Desta forma, as forças de segurança do Estado encarregam-se de prevenir que sejam cometidos deli-
tos e de perseguir os delinquentes, com a missão de os entregar ao Poder Judiciário. Este organismo
tem a missão de aplicar os castigos que estipula a lei, que podem ir desde uma multa até à pena de
morte, consoante o país e a gravidade do delito.

No entanto, tendo em conta a ineficácia da segurança estatal e a sua falta de alcance em certos casos,
nasceu o negócio da segurança privada, onde diversas empresas estão incumbidas de disponibilizar
guardas, vigilantes e diversos dispositivos a qualquer cidadão que os possa pagar.

Por questões de números, não há agentes de polícia suficientes para cuidar e proteger cada pessoa ou
empresa. Por isso, quem se sentir em risco pode recorrer aos serviços de segurança privada e contra-
tar um guarda (segurança) permanente. Da mesma forma, as empresas que queiram ter um vigilante
que tome conta das respectivas instalações podem contratar este tipo de serviços.

Dependendo do país, os vigilantes privados podem ter ou não porte de armas de fogo e contar com
diferentes atribuições delegadas pelo Estado. Em geral, o controlo do espaço público continua a estar
exclusivamente limitado às forças de segurança estatais.

Quando se trata do estudo de Gestão da Segurança, alguns conceitos básicos se tornam fundamen-
tais. Todo o profissional que milita na área, ou estuda a respeito, deve saber que doutrinariamente:

a) Instituição de segurança – é um conjunto de pessoas ou grupo, autorizado ao uso de força física


(real ou por ameaça) para regular as relações interpessoais de um grupo social, mediante autorização
desse grupo.

b) Ordem pública – entende-se a situação e o estado de legalidade normal, em que as autoridades


exercem suas precípuas atribuições e os cidadãos as respeitam e acatam, sem constrangimento ou
protestos.

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c) Segurança pública – Estado proporcionado pelo afastamento, por meio de organizações próprias, de
todo o perigo ou de todo o mal que possa afetar a ordem pública, em prejuízo da vida, da liberdade e
dos direitos de propriedade do cidadão.

d) Segurança privada – Atividades desenvolvidas na prestação de serviços, com a finalidade de proce-


der a vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou priva-
dos, bem como à segurança de pessoas físicas, realizar o transporte de valores ou garantir o transpor-
te de qualquer tipo de carga. Art. 10 da Lei 7.102/83, com redação dada pelo art. 1º, da Lei 8.863/94.

e) Segurança física – Conjunto de estruturas (atividades) com capacidade para oferecer as garantias
possíveis contra os riscos prováveis, a que um objeto de proteção está sujeito.

f) Empresa de segurança especializada – Atividade fim, única e exclusiva, prestação de serviço de


segurança privada, autorizada a exercer atividades de vigilância patrimonial, transporte de valores,
escolta armada, Segurança Pessoal e cursos de formação de vigilantes. Consulta: Portela. Paulo R. A.
Gestão de segurança – História, prevenção e sistemas de proteção. Editora Rio. RJ. 2005 Lei 7.102/83
e Lei 8.863/94.

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