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Agente de Trânsito
Raciocínio Lógico
Raciocínio Lógico
Lógica de argumentação................................................................................................. 7
Sequências e séries........................................................................................................ 8
Correlação de elementos................................................................................................ 11
Raciocínio analítico......................................................................................................... 15
Exercícios........................................................................................................................ 18
Gabarito........................................................................................................................... 23
Raciocínio lógico é o modo de pensamento que elenca hipóteses, a partir delas, é possível relacionar
resultados, obter conclusões e, por fim, chegar a um resultado final.
Mas nem todo caminho é certeiro, sendo assim, certas estruturas foram organizadas de modo a analisar a
estrutura da lógica, para poder justamente determinar um modo, para que o caminho traçado não seja o errado.
Veremos que há diversas estruturas para isso, que se organizam de maneira matemática.
Importante notar que a proposição deve afirmar algo, acompanhado de um verbo (é, fez, não notou e etc).
Caso a nossa frase seja “Brasil e Argentina”, nada está sendo afirmado, logo, a frase não é uma proposição.
Há também o caso de certas frases que podem ser ou não proposições, dependendo do contexto. A frase
“N>3” só pode ser classificada como verdadeira ou falsa caso tenhamos algumas informações sobre N, caso
contrário, nada pode ser afirmado. Nestes casos, chamamos estas frases de sentenças abertas, devido ao seu
caráter imperativo.
O processo matemático em volta do raciocínio lógico nos permite deduzir diversas relações entre declarações,
assim, iremos utilizar alguns símbolos e letras de forma a exprimir estes encadeamentos.
As proposições podem ser substituídas por letras minúsculas (p.ex.: a, b, p, q, …)
Seja a proposição p: Carlos é professor
Uma outra proposição q: A moeda do Brasil é o Real
É importante lembrar que nosso intuito aqui é ver se a proposição se classifica como verdadeira ou falsa.
Podemos obter novas proposições relacionando-as entre si. Por exemplo, podemos juntar as proposições p
e q acima obtendo uma única proposição “Carlos é professor e a moeda do Brasil é o Real”.
Nos próximos exemplos, veremos como relacionar uma ou mais proposições através de conectivos.
Existem cinco conectivos fundamentais, são eles:
^: e (aditivo) conjunção
Posso escrever “Carlos é professor e a moeda do Brasil é o Real”, posso escrever p ^ q.
v: ou (um ou outro) ou disjunção
p v q: Carlos é professor ou a moeda do Brasil é o Real
: “ou” exclusivo (este ou aquele, mas não ambos) ou disjunção exclusiva (repare o ponto acima do conec-
tivo).
p v q: Ou Carlos é professor ou a moeda do Brasil é o Real (mas nunca ambos)
¬ ou ~: negação
~p: Carlos não é professor
->: implicação ou condicional (se… então…)
p -> q: Se Carlos é professor, então a moeda do Brasil é o Real
1 – Princípio da Identidade
p=p
Literalmente, estamos afirmando que uma proposição é igual (ou equivalente) a ela mesma.
DICA: Vimos então as principais estruturas lógicas, como lidamos com elas e quais as regras para jogarmos
este jogo. Então, escreva várias frases, julgue se são proposições ou não e depois tente traduzi-las para a lin-
guagem simbólica que aprendemos.
A lógica proposicional é baseada justamente nas proposições e suas relações. Podemos ter dois tipos de
proposições, simples ou composta.
Em geral, uma proposição simples não utiliza conectivos (e; ou; se; se, e somente se). Enquanto a proposi-
ção composta são duas ou mais proposições (simples) ligadas através destes conectivos.
Mas às vezes uma proposição composta é de difícil análise. “Carlos é professor e a moeda do Brasil é o
Real”. Se Carlos não for professor e a moeda do Brasil for o real, a proposição composta é verdadeira ou falsa?
Temos uma proposição verdadeira e falsa? Como podemos lidar com isso?
A melhor maneira de analisar estas proposições compostas é através de tabelas-verdades.
A tabela verdade é montada com todas as possibilidades que uma proposição pode assumir e suas com-
binações. Se quiséssemos saber sobre uma proposição e sua negativa, teríamos a seguinte tabela verdade:
p ~p
V F
F V
p q p^q
V V V
V F F
F V F
F F F
Note que quando tínhamos uma proposição, nossa tabela verdade resultou em uma tabela com 2 linhas e
quando tínhamos duas proposições nossa tabela era composta por 4 linhas.
A fórmula para o número de linhas se dá através de 2^n, onde n é o número de proposições.
Se tivéssemos a seguinte tabela verdade:
p q r p v q -> r
Mesmo sem preenchê-la, podemos afirmar que ela terá 2³ linhas, ou seja, 8 linhas.
Mais um exemplo:
p q p -> q ~p ~q ~q -> ~p
V V V F F V
V F F F V F
F V V V F V
F F V V V V
Note que o resultado de p->q é igual a ~q -> ~p (V-F-F-V). Quando isso acontece, diremos que as proposi-
ções compostas são logicamente equivalentes (iguais).
Outro exemplo de como a tabela verdade pode nos ajudar a resolver certas proposições mais complicadas:
Quero saber os resultados para a proposição composta (p^q) -> pvq. O que vamos fazer primeiro é montar a
tabela verdade para p^q e pvq.
p q p^q pvq
V V V V
V F F V
F V F V
F F F F
Agora que sabemos como nossos elementos se comportam, vamos relacionar com p->q:
p q p->q
V V V
V F F
F V V
F F V
Desta forma, sabemos que a implicação que relaciona V com V resulta em V, e V com F resulta em F, e assim
por diante.
Podemos então agora montar nossa tabela completa com todas estas informações:
O processo pode parecer trabalhoso, mas a prática faz com que seja rápida a montagem destas tabelas,
chegando rapidamente na análise da questão e com seu resultado prontamente obtido.
Geralmente, não é simples construir uma tabela verdade, algumas relações podem facilitar as análises. Uma
delas são as Leis de Morgan, que negam algumas relações. São elas:
Então, através de Morgan, negar p ^ q (Carlos é professor E a moeda do Brasil é o Real,) equivale a dizer,
Carlos não é professor OU a moeda do Brasil não é o real
Da mesma forma, negar p v q (Carlos é professor OU a moeda do Brasil é o Real) equivale a Carlos não é
professor E a moeda do Brasil não é o Real.
Estas leis podem parecer abstratas mas através da prática é possível familiarizar-se com elas, já que são
importantes aliadas para resolver diversas questões.
Diagramas lógicos
Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários problemas. É uma ferramenta para resolver-
mos problemas que envolvam argumentos dedutivos, as quais as premissas deste argumento podem ser
formadas por proposições categóricas.
ATENÇÃO: É bom ter um conhecimento sobre conjuntos para conseguir resolver questões que
envolvam os diagramas lógicos.
Vejamos a tabela abaixo as proposições categóricas:
TODO
A AéB
Se um elemento pertence ao
conjunto A, então pertence tam-
bém a B.
ALGUM
O A NÃO é B
Resolução:
Vamos chamar de:
Cinema = C
Casa de Cultura = CC
Teatro = T
Analisando as proposições temos:
- Todo cinema é uma casa de cultura
(B) existe teatro que não é casa de cultura. – Errado, pelo mesmo princípio acima.
(C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro. – Errado, a primeira proposição já nos afirma o
contrário. O diagrama nos afirma isso
(D) existe casa de cultura que não é cinema. – Errado, a justificativa é observada no diagrama da alter-
nativa anterior.
(E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema. – Correta, que podemos observar no diagrama
abaixo, uma vez que todo cinema é casa de cultura. Se o teatro não é casa de cultura também não é ci-
nema.
Lógica de argumentação
Quando falamos sobre lógica de argumentação, estamos nos referindo ao processo de argumentar, ou seja,
através de argumentos é possível convencer sobre a veracidade de certo assunto.
No entanto, a construção desta argumentação não é necessariamente correta. Veremos alguns casos de
argumentação, e como eles podem nos levar a algumas respostas corretas e outras falsas.
Indução: É a argumentação oposta a dedução, indo de uma parte específica e chegando ao todo
Todo professor usa jaleco
Todo médico usa jaleco
Então todo professor é médico
Vemos que nem todas as formas de argumentação são verdades universais, contudo, estão estruturadas de
forma a parecerem minimamente convincentes. Para isso, devemos diferenciar uma argumentação verdadeira
de uma falsa. Quando a argumentação resultar num resultado falso, chamaremos tal argumentação de sofismo1.
No sofismo temos um encadeamento lógico, no entanto, esse encadeamento se baseia em algumas sutilezas
que nos conduzem a resultados falsos. Por exemplo:
A água do mar é feita de água e sal
A bolacha de água e sal é feita de água e sal
Logo, a bolacha de água e sal é feita de mar (ou o mar é feito de bolacha)
Esta argumentação obviamente é falsa, mas está estruturada de forma a parecer verdadeira, principalmente
se vista com pressa.
Convidamos você, caro leitor, para refletir sobre outro exemplo de sofismo:
Queijo suíço tem buraco
Quanto mais queijo, mais buraco
Quanto mais buraco, menos queijo
Então quanto mais queijo, menos queijo?
Sequências e séries
A lógica sequencial envolve a percepção e interpretação de objetos que induzem a uma sequência, buscan-
do reconhecer essa sequência e estabelecer sucessores a este objeto.
Muitas vezes essas questões vêm atreladas com aspectos aritméticos (sequências numéricas) ou geometria
(construção de certas figuras).
Não há como sistematizar este assunto, então iremos ver alguns exemplos para nos inspirar para que bus-
quemos resolver demais questões.
Exemplos:
1 O termo sofismo vem dos Sofistas, pensadores não alinhados aos movimentos platônico e aristotélico na
Grécia dos séculos V e IV AEC, sendo considerados muitas vezes falaciosos por essas linhas de pensamento.
Desta forma, o termo sofismo se refere a quando a estrutura foge da lógica tradicional e se obtém uma conclu-
são falsa.
0, 1, 2, 3, 4, 5, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 40, …
A partir dessas informações, identifique o termo da posição 74 e o termo da posição 95. Qual a soma destes
dois termos?
Vamos analisar esta sequência dada:
1º) Vemos que a sequência vai de 6 em 6 termos e pula para a dezena seguinte
Os primeiros 6 termos vão de 0 a 5
Do 7º termo ao 12º termo: 10 a 15
6 x 1 = 6 (0 até 5)
3º) O número que está multiplicando o 6 menos uma unidade representa a dezena que estamos começando
a contar:
6 x 1 1 - 1 = 0 (0 até 5)
6 x 2 2 - 1 = 1 (10 até 15)
6 x 3 3 - 1 = 2 (20 até 25)
74 : 6 = 12 (sobra 2)
95 : 6 = 15 (sobra 5)
4; 7; 13; 25; 49
Admitindo-se que a regularidade dessa sequência permaneça a mesma para os números seguintes, é
correto afirmar que o sétimo termo será igual a?
5º) Podemos estabelecer o padrão que estamos multiplicando a soma anterior por 2.
6º) Assim, do quinto termo para o sexto, estaríamos somando 48. E do sexto para o sétimo estaríamos
somando 96
3 – Observe a sequência:
O padrão de formação dessa sequência permanece para as figuras seguintes. Desse modo, a figura que
deve ocupar a 131ª posição na sequência é idêntica à qual figura?
2º) Os termos 14, 21, 28, 35, …, irão ser os mesmos que o padrão da 7ª figura.
3º) Os termos 8, 15, 22, 29, 36, …, irão ser os mesmos que o padrão da 1ª figura.
131 : 7 = 18 (sobra 5)
Correlação de elementos
Esses são problemas aos quais prestam informações de diferentes tipos, relacionados a pessoas, coisas
ou objetos fictícios. O objetivo é descobrir o correlacionamento entre os dados dessas informações, ou seja, a
relação que existe entre eles.
Explicaremos abaixo um método que facilitará muito a resolução de problemas desse tipo. Para essa
explicação, usaremos um exemplo com nível de complexidade fácil.
01. Três homens, Luís, Carlos e Paulo, são casados com Lúcia, Patrícia e Maria, mas não sabemos quem é
casado com quem. Eles trabalham com Engenharia, Advocacia e Medicina, mas também não sabemos quem
faz o quê. Com base nas dicas abaixo, tente descobrir o nome de cada marido, a profissão de cada um e o
nome de suas esposas.
A – O médico é casado com Maria.
B – Paulo é advogado.
C – Patrícia não é casada com Paulo.
D – Carlos não é médico.
Vamos montar o passo a passo para que você possa compreender como chegar a conclusão da questão.
1º passo – vamos montar uma tabela para facilitar a visualização da resolução, a mesma deve conter as
informações prestadas no enunciado, nas quais podem ser divididas em três grupos: homens, esposas e
profissões.
3º passo – vamos dar início ao preenchimento de nossa tabela, com as informações mais óbvias do problema,
aquelas que não deixam margem a nenhuma dúvida.
Em nosso exemplo:
A – O médico é casado com Maria — marque um “S” na tabela principal na célula comum a “Médico” e
“Maria”, e um “N” nas demais células referentes a esse “S”.
4º passo – após as anotações feitas na tabela principal e na tabela gabarito, vamos procurar informações
que levem a novas conclusões, que serão marcadas nessas tabelas.
Observe, na tabela principal, que Maria é esposa do médico, que se descobriu ser Luís, fato que poderia ser
registrado na tabela-gabarito. Mas não vamos fazer agora, pois essa conclusão só foi facilmente encontrada
porque o problema que está sendo analisado é muito simples. Vamos continuar o raciocínio e fazer as marcações
mais tarde.
Além disso, sabemos que Patrícia não é casada com Paulo. Como Paulo é o advogado, podemos concluir
que Patrícia não é casada com o advogado.
1º) Não se preocupe em terminar a tabela principal, uma vez que você tenha preenchido toda tabela gabarito.
Ganhe tempo e parta para a próxima questão.
2º) Nunca se esqueça de que essa técnica é composta por duas tabelas que devem ser utilizadas em
paralelo, ou seja, quando uma conclusão for tirada pelo uso de alguma delas, as outras devem ser atualizadas.
A prática de resolução de questões de variados níveis de complexidade vai ajudá-lo a ficar mais seguro.
Referência
ROCHA, Enrique. Raciocínio lógico para concursos: você consegue aprender: teoria e questões. Niterói:
Impetus – 2010.
Raciocínio analítico
Raciocínio Analítico trabalha com uma área da lógica conhecida como “lógica informal”. Ao contrário da
lógica formal, onde os argumentos são classificados como V ou F, a “lógica informal” possui uma série de
possibilidades: um argumento pode ser mais sólido ou menos sólido, uma premissa pode reforçar ou enfraquecer
um argumento, uma conclusão pode ser mais provável ou menos provável…
Você verá que as questões de Raciocínio Analítico exigem bastante senso crítico, bastante capacidade de
interpretação, observe o exemplo citado abaixo.
Vejamos:
“Beber café causa câncer. Afinal, todas as pessoas com câncer que eu conheço bebiam café. Além disso,
uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para evitar a doença. É bom lembrar também
que o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo de café”.
Aqui temos as premissas e as conclusões na qual podemos montar a estrutura deste argumento, para assim
analisá-lo.
Premissa 2: uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para evitar a doença
Premissa 3: o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo de café
Premissa 2: “uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para evitar a doença”.
Será essa médica é uma especialista em oncologia (especialidade médica que se dedica ao estudo e
tratamento da neoplasia, incluindo sua etiologia e desenvolvimento)? Ou será que ela é pediatra? Aqui a pessoa
que escreve este texto baseou suas informações prestadas por uma médica que ela conhecia, não é possível
saber qual é a especialidade da médica.
Premissa 3: “o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo de café”.
Uma informação não pode afirmar a correlação entre as mesmas. Há estudos que comprovem isso? Este
fato é isolado a uma região?
Logo a conclusão não pode ser aceita como válida ou como uma verdade, pois nossos questionamentos
nos levam a crer que este argumento não é dito como válido. Pois podem existir pessoas com câncer que não
bebem café e pessoas que bebem café e não tem câncer.
Se na prova perguntasse: “Qual das informações abaixo, se for verdadeira, mais enfraquece o argumento
apresentado?”
(A) O autor do texto conhece 100 pessoas com câncer.
(B) a médica referida pelo autor é pediatra, só tendo estudado oncologia brevemente durante a faculdade
há 20 anos.
(C) as regiões do país onde o aumento do consumo de café tem sido maior nos últimos anos também são
as regiões que têm registrado os maiores aumentos na incidência de câncer.
(D) todos os conhecidos do autor bebem café.
Resolução: (“enfraquecer” o argumento é aquela afirmação que deixa a conclusão mais longe da sua
validade) repare que duas das alternativas de resposta não enfraquecem o argumento, mas sim o reforçam: A e
C. As outras duas alternativas enfraquecem o argumento, como vimos acima. Mas preste atenção na pergunta
feita no enunciado: nós devemos marcar aquela informação que MAIS enfraquece o argumento. Com base na
análise que fizemos acima, creio que você não tenha dificuldade de marcar a alternativa D. Afinal, na alternativa
B, o mero fato de a médica ter estudado oncologia por um curto período e há muito tempo atrás não invalida
totalmente a opinião dela, embora realmente enfraqueça um pouco a argumentação do autor do texto.
1 – Cinco aldeões foram trazidos à presença de um velho rei, acusados de haver roubado laranjas do pomar
real. Abelim, o primeiro a falar, falou tão baixo que o rei que era um pouco surdo não ouviu o que ele disse. Os
outros quatro acusados disseram: Bebelim: Cebelim é inocente, Cebelim: Dedelim é inocente, Dedelim: Ebelim
é culpado, Ebelim: Abelim é culpado.
O mago Merlim, que vira o roubo das laranjas e ouvira as declarações dos cinco acusados, disse então
ao rei: Majestade, apenas um dos cinco acusados é culpado e ele disse a verdade; os outros quatro são
inocentes e todos os quatro mentiram. O velho rei, que embora um pouco surdo era muito sábio, logo concluiu
corretamente que o culpado era:
(A) Abelim
Resolução: se quatro dos inocentes mentiram e somente um culpado disse a verdade temos no quadro
abaixo duas informações conflitantes: as duas primeiras pois se ambas mentem não poderia haver dois
culpados!!!. Então somente um dos dois que disseram que são inocentes está correto. Desta forma se acha
o culpado! Como consequência os outros últimos estão mentindo pois há 4 inocentes que mentem. Testemos
quem é o culpado:
Dica: Não poderá ter dois inocentes que mentem pois só pode ter um culpado.
Para hipótese 1 temos: Supondo que quem diz a verdade é B e disse que Cebelim é inocente (e que pela
questão todo inocente mente) conclui-se que Dedelim é culpado (Cebelim mente). Na terceira linha vemos que
Dedelim mente (veja a coluna da hipótese 1). Isto não pode acontecer (dizer que D é culpado e a tabela na
hipótese dizer que mente).
Para a hipótese 2 temos: Bebelim mente e C é culpado (que diz a verdade sempre), desta forma pela
segunda linha da tabela D é inocente. Se D é inocente e mente então E é inocente e se E é inocente e mete
então A é inocente. Sendo assim, o culpado é C (Cebelim).
Resposta C.
2 – Há 2 anos, a Universidade Delta implantou um processo em que os alunos da graduação realizam uma
avaliação da qualidade didática de todos os seus professores ao final do semestre letivo. Os professores mal
avaliados pelos alunos em três semestres consecutivos são demitidos da instituição. Desde então, as notas dos
alunos têm aumentado: a média das notas atuais é 70% maior do que a média de 2 anos atrás. A causa mais
provável para o aumento de 70% nas notas é:
(A) a melhoria da qualidade dos alunos que entraram na Universidade Delta nos últimos 2 anos, atraídos
pelo processo de avaliação dos docentes.
(B) a demissão dos professores mal avaliados, que são substituídos por professores mais jovens, com mais
energia para motivar os alunos para o estudo.
(C) o aumento da cola durante as avaliações, fenômeno que tem sido observado, nos últimos anos, nas
principais instituições educacionais brasileiras.
(D) uma diminuição no nível de dificuldade das avaliações elaboradas pelos professores, receosos de serem
mal avaliados pelos alunos caso sejam exigentes.
(E) a melhoria da qualidade das aulas em geral, o que garante que os alunos aprendam os conteúdos de
maneira mais profunda, elevando a média das avaliações.
Resolução: antes de avaliar as alternativas, repare que um aumento de 70% significa que, se a nota média
dos alunos anteriormente era 6 (em 10 pontos), após o aumento a nota média passou a ser 10 (nota máxima!).
Isto é, estamos diante de um aumento muito expressivo das notas.
Resposta: D.
Exercícios
A partir das informações fornecidas pelo diagrama, conclui- se que a única afirmação verdadeira é:
(A) Os cantores pianistas são dançarinos.
(B) Todo pianista é cantor ou dançarino.
(C) Os pianistas que não são dançarinos são cantores.
(D) Todo cantor é pianista.
(E) Os dançarinos que são pianistas são cantores.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
1 E
2 A
3 C
4 E
5 A
6 B
7 C
8 E
9 C
10 A
11 B
12 E
13 D
14 A
15 D