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AMC- CE

Agente de Trânsito

Raciocínio Lógico

Noções de lógica. Estruturas lógicas. Valores lógicos das proposições. Conectivos.


Tabelas-verdade.............................................................................................................. 1
diagramas lógicos........................................................................................................... 4

Raciocínio Lógico
Lógica de argumentação................................................................................................. 7
Sequências e séries........................................................................................................ 8
Correlação de elementos................................................................................................ 11
Raciocínio analítico......................................................................................................... 15
Exercícios........................................................................................................................ 18
Gabarito........................................................................................................................... 23

Apostila gerada especialmente para: MANUEL BARBOSA ALVES 021.686.623-55


Noções de lógica. Estruturas lógicas. Valores lógicos das proposições. Conectivos.
Tabelas-verdade

Raciocínio lógico é o modo de pensamento que elenca hipóteses, a partir delas, é possível relacionar
resultados, obter conclusões e, por fim, chegar a um resultado final.
Mas nem todo caminho é certeiro, sendo assim, certas estruturas foram organizadas de modo a analisar a
estrutura da lógica, para poder justamente determinar um modo, para que o caminho traçado não seja o errado.
Veremos que há diversas estruturas para isso, que se organizam de maneira matemática.

A estrutura mais importante são as proposições.

Proposição: declaração ou sentença, que pode ser verdadeira ou falsa.


Ex.: Carlos é professor.
As proposições podem assumir dois aspectos, verdadeiro ou falso. No exemplo acima, caso Carlos seja
professor, a proposição é verdadeira. Se fosse ao contrário, ela seria falsa.

Importante notar que a proposição deve afirmar algo, acompanhado de um verbo (é, fez, não notou e etc).
Caso a nossa frase seja “Brasil e Argentina”, nada está sendo afirmado, logo, a frase não é uma proposição.
Há também o caso de certas frases que podem ser ou não proposições, dependendo do contexto. A frase
“N>3” só pode ser classificada como verdadeira ou falsa caso tenhamos algumas informações sobre N, caso
contrário, nada pode ser afirmado. Nestes casos, chamamos estas frases de sentenças abertas, devido ao seu
caráter imperativo.
O processo matemático em volta do raciocínio lógico nos permite deduzir diversas relações entre declarações,
assim, iremos utilizar alguns símbolos e letras de forma a exprimir estes encadeamentos.
As proposições podem ser substituídas por letras minúsculas (p.ex.: a, b, p, q, …)
Seja a proposição p: Carlos é professor
Uma outra proposição q: A moeda do Brasil é o Real
É importante lembrar que nosso intuito aqui é ver se a proposição se classifica como verdadeira ou falsa.
Podemos obter novas proposições relacionando-as entre si. Por exemplo, podemos juntar as proposições p
e q acima obtendo uma única proposição “Carlos é professor e a moeda do Brasil é o Real”.
Nos próximos exemplos, veremos como relacionar uma ou mais proposições através de conectivos.
Existem cinco conectivos fundamentais, são eles:
^: e (aditivo) conjunção
Posso escrever “Carlos é professor e a moeda do Brasil é o Real”, posso escrever p ^ q.
v: ou (um ou outro) ou disjunção
p v q: Carlos é professor ou a moeda do Brasil é o Real

: “ou” exclusivo (este ou aquele, mas não ambos) ou disjunção exclusiva (repare o ponto acima do conec-
tivo).
p v q: Ou Carlos é professor ou a moeda do Brasil é o Real (mas nunca ambos)
¬ ou ~: negação
~p: Carlos não é professor
->: implicação ou condicional (se… então…)
p -> q: Se Carlos é professor, então a moeda do Brasil é o Real

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⇔: Se, e somente se (ou bi implicação) (bicondicional)
p ⇔ q: Carlos é professor se, e somente se, a moeda do Brasil é o Real
Vemos que, mesmo tratando de letras e símbolos, estas estruturas se baseiam totalmente na nossa lingua-
gem, o que torna mais natural decifrar esta simbologia.
Por fim, a lógica tradicional segue três princípios. Podem parecer princípios tolos, por serem óbvios, mas
pensemos aqui, que estamos estabelecendo as regras do nosso jogo, então é primordial que tudo esteja extre-
mamente estabelecido.

1 – Princípio da Identidade
p=p
Literalmente, estamos afirmando que uma proposição é igual (ou equivalente) a ela mesma.

2 – Princípio da Não contradição


p=qvp≠q
Estamos estabelecendo que apenas uma coisa pode acontecer às nossas proposições. Ou elas são iguais
ou são diferentes, ou seja, não podemos ter que uma proposição igual e diferente a outra ao mesmo tempo.

3 – Princípio do Terceiro excluído


pv¬p
Por fim, estabelecemos que uma proposição ou é verdadeira ou é falsa, não havendo mais nenhuma opção,
ou seja, excluindo uma nova (como são duas, uma terceira) opção).

DICA: Vimos então as principais estruturas lógicas, como lidamos com elas e quais as regras para jogarmos
este jogo. Então, escreva várias frases, julgue se são proposições ou não e depois tente traduzi-las para a lin-
guagem simbólica que aprendemos.
A lógica proposicional é baseada justamente nas proposições e suas relações. Podemos ter dois tipos de
proposições, simples ou composta.
Em geral, uma proposição simples não utiliza conectivos (e; ou; se; se, e somente se). Enquanto a proposi-
ção composta são duas ou mais proposições (simples) ligadas através destes conectivos.
Mas às vezes uma proposição composta é de difícil análise. “Carlos é professor e a moeda do Brasil é o
Real”. Se Carlos não for professor e a moeda do Brasil for o real, a proposição composta é verdadeira ou falsa?
Temos uma proposição verdadeira e falsa? Como podemos lidar com isso?
A melhor maneira de analisar estas proposições compostas é através de tabelas-verdades.
A tabela verdade é montada com todas as possibilidades que uma proposição pode assumir e suas com-
binações. Se quiséssemos saber sobre uma proposição e sua negativa, teríamos a seguinte tabela verdade:

p ~p
V F
F V

A tabela verdade de uma conjunção (p ^ q) é a seguinte:

p q p^q
V V V
V F F
F V F
F F F

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Todas as tabelas verdades são as seguintes:

p q p^q pvq p -> q p ⇔q p v. q


V V V V V V F
V F F V F F V
F V F V V F V
F F F F V V F

Note que quando tínhamos uma proposição, nossa tabela verdade resultou em uma tabela com 2 linhas e
quando tínhamos duas proposições nossa tabela era composta por 4 linhas.
A fórmula para o número de linhas se dá através de 2^n, onde n é o número de proposições.
Se tivéssemos a seguinte tabela verdade:

p q r p v q -> r

Mesmo sem preenchê-la, podemos afirmar que ela terá 2³ linhas, ou seja, 8 linhas.
Mais um exemplo:

p q p -> q ~p ~q ~q -> ~p
V V V F F V
V F F F V F
F V V V F V
F F V V V V

Note que o resultado de p->q é igual a ~q -> ~p (V-F-F-V). Quando isso acontece, diremos que as proposi-
ções compostas são logicamente equivalentes (iguais).
Outro exemplo de como a tabela verdade pode nos ajudar a resolver certas proposições mais complicadas:
Quero saber os resultados para a proposição composta (p^q) -> pvq. O que vamos fazer primeiro é montar a
tabela verdade para p^q e pvq.

p q p^q pvq
V V V V
V F F V
F V F V
F F F F

Agora que sabemos como nossos elementos se comportam, vamos relacionar com p->q:

p q p->q
V V V
V F F
F V V
F F V

Desta forma, sabemos que a implicação que relaciona V com V resulta em V, e V com F resulta em F, e assim
por diante.
Podemos então agora montar nossa tabela completa com todas estas informações:

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p q p^q pvp p->q (p^q) -> pvq
V V V V V V
V F F V F V
F V F V V V
F F F F V V

O processo pode parecer trabalhoso, mas a prática faz com que seja rápida a montagem destas tabelas,
chegando rapidamente na análise da questão e com seu resultado prontamente obtido.
Geralmente, não é simples construir uma tabela verdade, algumas relações podem facilitar as análises. Uma
delas são as Leis de Morgan, que negam algumas relações. São elas:

– 1ª lei de Morgan: ¬(p^q) = (¬p) v (¬q)

– 2ª lei de Morgan: ¬(p v q) = (¬p) ^ (¬q)


Vejamos o exemplo para decifrar o que dizem estas leis:
p: Carlos é professor
q: a moeda do Brasil é o Real

Então, através de Morgan, negar p ^ q (Carlos é professor E a moeda do Brasil é o Real,) equivale a dizer,
Carlos não é professor OU a moeda do Brasil não é o real
Da mesma forma, negar p v q (Carlos é professor OU a moeda do Brasil é o Real) equivale a Carlos não é
professor E a moeda do Brasil não é o Real.
Estas leis podem parecer abstratas mas através da prática é possível familiarizar-se com elas, já que são
importantes aliadas para resolver diversas questões.

Diagramas lógicos

Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários problemas. É uma ferramenta para resolver-
mos problemas que envolvam argumentos dedutivos, as quais as premissas deste argumento podem ser
formadas por proposições categóricas.

ATENÇÃO: É bom ter um conhecimento sobre conjuntos para conseguir resolver questões que
envolvam os diagramas lógicos.
Vejamos a tabela abaixo as proposições categóricas:

TIPO PREPOSIÇÃO DIAGRAMAS

TODO
A AéB

Se um elemento pertence ao
conjunto A, então pertence tam-
bém a B.

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NENHUM
E AéB

Existe pelo menos um elemento que


pertence a A, então não pertence a B, e
vice-versa.

Existe pelo menos um elemento co-


mum aos conjuntos A e B.
Podemos ainda representar das se-
guintes formas:
ALGUM
I AéB

ALGUM
O A NÃO é B

Perceba-se que, nesta sentença, a atenção


está sobre o(s) elemento (s) de A que não
são B (enquanto que, no “Algum A é B”, a
atenção estava sobre os que eram B, ou
seja, na intercessão).
Temos também no segundo caso, a diferen-
ça entre conjuntos, que forma o conjunto A
-B

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Exemplo:

(GDF–ANALISTA DE ATIVIDADES CULTURAIS ADMINISTRAÇÃO – IADES) Considere as proposi-


ções: “todo cinema é uma casa de cultura”, “existem teatros que não são cinemas” e “algum teatro é casa
de cultura”. Logo, é correto afirmar que
(A) existem cinemas que não são teatros.
(B) existe teatro que não é casa de cultura.
(C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro.
(D) existe casa de cultura que não é cinema.
(E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema.

Resolução:
Vamos chamar de:
Cinema = C
Casa de Cultura = CC
Teatro = T
Analisando as proposições temos:
- Todo cinema é uma casa de cultura

- Existem teatros que não são cinemas

- Algum teatro é casa de cultura

Visto que na primeira chegamos à conclusão que C = CC


Segundo as afirmativas temos:

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(A) existem cinemas que não são teatros- Observando o último diagrama vimos que não é uma verdade,
pois temos que existe pelo menos um dos cinemas é considerado teatro.

(B) existe teatro que não é casa de cultura. – Errado, pelo mesmo princípio acima.
(C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro. – Errado, a primeira proposição já nos afirma o
contrário. O diagrama nos afirma isso

(D) existe casa de cultura que não é cinema. – Errado, a justificativa é observada no diagrama da alter-
nativa anterior.
(E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema. – Correta, que podemos observar no diagrama
abaixo, uma vez que todo cinema é casa de cultura. Se o teatro não é casa de cultura também não é ci-
nema.

Lógica de argumentação

Quando falamos sobre lógica de argumentação, estamos nos referindo ao processo de argumentar, ou seja,
através de argumentos é possível convencer sobre a veracidade de certo assunto.
No entanto, a construção desta argumentação não é necessariamente correta. Veremos alguns casos de
argumentação, e como eles podem nos levar a algumas respostas corretas e outras falsas.

Analogias: Argumentação pela semelhança (analogamente)


Todo ser humano é mortal
Sócrates é um ser humano
Logo Sócrates é mortal

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Inferências: Argumentar através da dedução
Se Carlos for professor, haverá aula
Se houve aula, então significa que Carlos é professor, caso contrário, então Carlos não é professor

Deduções: Argumentar partindo do todo e indo a uma parte específica


Roraima fica no Brasil
A moeda do Brasil é o Real
Logo, a moeda de Roraima é o Real

Indução: É a argumentação oposta a dedução, indo de uma parte específica e chegando ao todo
Todo professor usa jaleco
Todo médico usa jaleco
Então todo professor é médico
Vemos que nem todas as formas de argumentação são verdades universais, contudo, estão estruturadas de
forma a parecerem minimamente convincentes. Para isso, devemos diferenciar uma argumentação verdadeira
de uma falsa. Quando a argumentação resultar num resultado falso, chamaremos tal argumentação de sofismo1.
No sofismo temos um encadeamento lógico, no entanto, esse encadeamento se baseia em algumas sutilezas
que nos conduzem a resultados falsos. Por exemplo:
A água do mar é feita de água e sal
A bolacha de água e sal é feita de água e sal
Logo, a bolacha de água e sal é feita de mar (ou o mar é feito de bolacha)
Esta argumentação obviamente é falsa, mas está estruturada de forma a parecer verdadeira, principalmente
se vista com pressa.
Convidamos você, caro leitor, para refletir sobre outro exemplo de sofismo:
Queijo suíço tem buraco
Quanto mais queijo, mais buraco
Quanto mais buraco, menos queijo
Então quanto mais queijo, menos queijo?

Sequências e séries

A lógica sequencial envolve a percepção e interpretação de objetos que induzem a uma sequência, buscan-
do reconhecer essa sequência e estabelecer sucessores a este objeto.
Muitas vezes essas questões vêm atreladas com aspectos aritméticos (sequências numéricas) ou geometria
(construção de certas figuras).
Não há como sistematizar este assunto, então iremos ver alguns exemplos para nos inspirar para que bus-
quemos resolver demais questões.
Exemplos:

1 O termo sofismo vem dos Sofistas, pensadores não alinhados aos movimentos platônico e aristotélico na
Grécia dos séculos V e IV AEC, sendo considerados muitas vezes falaciosos por essas linhas de pensamento.
Desta forma, o termo sofismo se refere a quando a estrutura foge da lógica tradicional e se obtém uma conclu-
são falsa.

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1 – A sequência de números a seguir foi construída com um padrão lógico e é uma sequência ilimitada:

0, 1, 2, 3, 4, 5, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 40, …
A partir dessas informações, identifique o termo da posição 74 e o termo da posição 95. Qual a soma destes
dois termos?
Vamos analisar esta sequência dada:

1º) Vemos que a sequência vai de 6 em 6 termos e pula para a dezena seguinte
Os primeiros 6 termos vão de 0 a 5
Do 7º termo ao 12º termo: 10 a 15

13º termo ao 18º termo: 20 a 25

2º) Vemos que o padrão segue a tabuada do 6

6 x 1 = 6 (0 até 5)

6 x 2 = 12 (10 até 15)

6 x 3 = 18 (20 até 25)

3º) O número que está multiplicando o 6 menos uma unidade representa a dezena que estamos começando
a contar:

6 x 1 1 - 1 = 0 (0 até 5)
6 x 2 2 - 1 = 1 (10 até 15)
6 x 3 3 - 1 = 2 (20 até 25)

4º) Se dividirmos 74 por 6 e 95 por 6 descobriremos seus valores

74 : 6 = 12 (sobra 2)

95 : 6 = 15 (sobra 5)

5º) O termo 74 então está dois termos após 6 x 12

6 x 12 12 - 1 = 11 (110 até 115)


Então o termo 74 está no intervalo entre 120 até 125
O 74º termo é o número 121

6º) Da mesma forma, 95 está 5 após 6 x 15

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6 x 15 15 - 1 = 14 (140 até 145)
O termo 95 está no intervalo entre 150 até 155
O 95º termo é o número 154

7º) Somando 121 + 154 = 275

2. Analise a sequência a seguir:

4; 7; 13; 25; 49
Admitindo-se que a regularidade dessa sequência permaneça a mesma para os números seguintes, é
correto afirmar que o sétimo termo será igual a?

1º) Do primeiro termo para o segundo, estamos somando 3.

2º) Do segundo termo para o terceiro, estamos somando 6.

3º) Do terceiro termo para o quarto, estamos somando 12.

4º) Do quarto termo para o quinto, estamos somando 24.

5º) Podemos estabelecer o padrão que estamos multiplicando a soma anterior por 2.

6º) Assim, do quinto termo para o sexto, estaríamos somando 48. E do sexto para o sétimo estaríamos
somando 96

7º) Dessa forma, basta somarmos 49 com 48 e 96: 49 + 48 + 96 = 193

3 – Observe a sequência:

O padrão de formação dessa sequência permanece para as figuras seguintes. Desse modo, a figura que
deve ocupar a 131ª posição na sequência é idêntica à qual figura?

1º) Vemos que o padrão retorna para a origem a cada 7 termos.

2º) Os termos 14, 21, 28, 35, …, irão ser os mesmos que o padrão da 7ª figura.

3º) Os termos 8, 15, 22, 29, 36, …, irão ser os mesmos que o padrão da 1ª figura.

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4º) Vamos então dividir 131 por 7 para descobrir essa equivalência.

131 : 7 = 18 (sobra 5)

5º) Justamente essa sobra, 5, será a posição equivalente.


Assim, a figura da 131ª posição é idêntica a figura da 5ª posição.

Correlação de elementos

Esses são problemas aos quais prestam informações de diferentes tipos, relacionados a pessoas, coisas
ou objetos fictícios. O objetivo é descobrir o correlacionamento entre os dados dessas informações, ou seja, a
relação que existe entre eles.
Explicaremos abaixo um método que facilitará muito a resolução de problemas desse tipo. Para essa
explicação, usaremos um exemplo com nível de complexidade fácil.

01. Três homens, Luís, Carlos e Paulo, são casados com Lúcia, Patrícia e Maria, mas não sabemos quem é
casado com quem. Eles trabalham com Engenharia, Advocacia e Medicina, mas também não sabemos quem
faz o quê. Com base nas dicas abaixo, tente descobrir o nome de cada marido, a profissão de cada um e o
nome de suas esposas.
A – O médico é casado com Maria.
B – Paulo é advogado.
C – Patrícia não é casada com Paulo.
D – Carlos não é médico.
Vamos montar o passo a passo para que você possa compreender como chegar a conclusão da questão.

1º passo – vamos montar uma tabela para facilitar a visualização da resolução, a mesma deve conter as
informações prestadas no enunciado, nas quais podem ser divididas em três grupos: homens, esposas e
profissões.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos
Luís
Paulo
Lúcia
Patrícia
Maria
Também criamos abaixo do nome dos homens, o nome das esposas.
Observação: a montagem dessa tabela vale para qualquer número de grupos do problema. Ou seja, se
forem, por exemplo, cinco grupos, um deles será a referência para as linhas iniciais e os outros quatro serão
distribuídos nas colunas. Depois disso, da direita para a esquerda, os grupos serão “levados para baixo” na
forma de linhas, exceto o primeiro.
Veja um exemplo com quatro grupos: imagine que tenha sido afirmado que cada um dos homens tem uma
cor de cabelo: loiro, ruivo ou castanho.

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Neste caso, teríamos um quarto grupo e a tabela resultante seria:

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria Loiro Ruivo Castanho


Carlos
Luís
Paulo
Loiro
Ruivo
Casta-
nho
Lúcia
Patrícia
Maria
A ordem em que você copia as colunas para as linhas é importante para criar esses “degraus” na tabela, ou
seja, primeiro os elementos do grupo mais à direita passam para as linhas (ou o último grupo de informações),
depois o “segundo mais à direita” e assim por diante, até que fique apenas o primeiro grupo (mais à esquerda)
sem ter sido copiado como linha. Esses espaços em branco na tabela, representam regiões onde as informações
seriam cruzadas com elas mesmas, o que é desnecessário.

2º passo – construir a tabela gabarito.


Essa tabela não servirá apenas como gabarito, mas em alguns casos ela é fundamental para que você
enxergue informações que ficam meio escondidas na tabela principal.
Haverá também ocasiões em que ela lhe permitirá conclusões sobre um determinado elemento. Tendo por
exemplo quatro grupos de elementos, se você preencheu três, logo perceberá que só restará uma alternativa,
que será esta célula.
Um outro ponto que deve ser ressaltado é que as duas tabelas se complementam para visualização das
informações. Por isso, a tabela gabarito deve ser usada durante o preenchimento da tabela principal, e não
depois.
A primeira linha de cabeçalho será preenchida com os nomes dos grupos. Nas outras linhas, serão colocados
os elementos do grupo de referência inicial na tabela principal (no nosso exemplo, o grupo dos homens).

Homens Profissões Esposas


Carlos
Luís
Paulo

3º passo – vamos dar início ao preenchimento de nossa tabela, com as informações mais óbvias do problema,
aquelas que não deixam margem a nenhuma dúvida.
Em nosso exemplo:
A – O médico é casado com Maria — marque um “S” na tabela principal na célula comum a “Médico” e
“Maria”, e um “N” nas demais células referentes a esse “S”.

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Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria
Carlos
Luís
Paulo
Lúcia N
Patrícia N
Maria S N N
Observe ainda que: se o médico é casado com Maria, ele NÃO PODE ser casado com Lúcia e Patrícia, então
colocamos “N” no cruzamento de Medicina e elas. E se Maria é casada com o médico, logo ela NÃO PODE ser
casada com o engenheiro e nem com o advogado (logo colocamos “N” no cruzamento do nome de Maria com
essas profissões). Não conseguimos nenhuma informação referente a Carlos, Luís e Paulo.
B – Paulo é advogado. – Vamos preencher as duas tabelas (tabela gabarito e tabela principal) agora.

Homens Profissões Esposas


Carlos
Luís
Paulo Advogado
C – Patrícia não é casada com Paulo. – Vamos preencher com “N” na tabela principal.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N
Luís N
Paulo N N S
Lúcia N N
Patrícia N
Maria S N N
D – Carlos não é médico. – Preenchemos com um “N” na tabela principal a célula comum a Carlos e
“médico”.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N N
Luís N
Paulo N N S
Lúcia N N
Patrícia N
Maria S N N
Notamos aqui que Luís então é o médico, pois foi a célula que ficou em branco.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N N
Luís S N N
Paulo N N S
Lúcia N N
Patrícia N
Maria S N N

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Podemos também completar a tabela gabarito.

Homens Profissões Esposas


Carlos
Luís Médico
Paulo Advogado
Novamente observamos uma célula vazia no cruzamento de Carlos com Engenharia. Marcamos um “S”
nesta célula. E preenchemos sua tabela gabarito.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S
Lúcia N N
Patrícia N
Maria S N N
Homens Profissões Esposas
Carlos Engenheiro
Luís Médico
Paulo Advogado

4º passo – após as anotações feitas na tabela principal e na tabela gabarito, vamos procurar informações
que levem a novas conclusões, que serão marcadas nessas tabelas.
Observe, na tabela principal, que Maria é esposa do médico, que se descobriu ser Luís, fato que poderia ser
registrado na tabela-gabarito. Mas não vamos fazer agora, pois essa conclusão só foi facilmente encontrada
porque o problema que está sendo analisado é muito simples. Vamos continuar o raciocínio e fazer as marcações
mais tarde.
Além disso, sabemos que Patrícia não é casada com Paulo. Como Paulo é o advogado, podemos concluir
que Patrícia não é casada com o advogado.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S
Lúcia N N
Patrícia N N
Maria S N N
Verificamos, na tabela acima, que Patrícia tem de ser casada com o engenheiro, e Lúcia tem de ser casada
com o advogado.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S
Lúcia N N S N

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Patrícia N S N
Maria S N N
Concluímos, então, que Lúcia é casada com o advogado (que é Paulo), Patrícia é casada com o engenheiro
(que e Carlos) e Maria é casada com o médico (que é Luís).
Preenchendo a tabela-gabarito, vemos que o problema está resolvido:

Homens Profissões Esposas


Carlos Engenheiro Patrícia
Luís Médico Maria
Paulo Advogado Lúcia

1º) Não se preocupe em terminar a tabela principal, uma vez que você tenha preenchido toda tabela gabarito.
Ganhe tempo e parta para a próxima questão.

2º) Nunca se esqueça de que essa técnica é composta por duas tabelas que devem ser utilizadas em
paralelo, ou seja, quando uma conclusão for tirada pelo uso de alguma delas, as outras devem ser atualizadas.
A prática de resolução de questões de variados níveis de complexidade vai ajudá-lo a ficar mais seguro.
Referência
ROCHA, Enrique. Raciocínio lógico para concursos: você consegue aprender: teoria e questões. Niterói:
Impetus – 2010.

Raciocínio analítico

Raciocínio Analítico trabalha com uma área da lógica conhecida como “lógica informal”. Ao contrário da
lógica formal, onde os argumentos são classificados como V ou F, a “lógica informal” possui uma série de
possibilidades: um argumento pode ser mais sólido ou menos sólido, uma premissa pode reforçar ou enfraquecer
um argumento, uma conclusão pode ser mais provável ou menos provável…
Você verá que as questões de Raciocínio Analítico exigem bastante senso crítico, bastante capacidade de
interpretação, observe o exemplo citado abaixo.
Vejamos:
“Beber café causa câncer. Afinal, todas as pessoas com câncer que eu conheço bebiam café. Além disso,
uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para evitar a doença. É bom lembrar também
que o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo de café”.
Aqui temos as premissas e as conclusões na qual podemos montar a estrutura deste argumento, para assim
analisá-lo.

Premissa 1: todas as pessoas com câncer que eu conheço bebiam café

Premissa 2: uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para evitar a doença

Premissa 3: o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo de café

Conclusão: Beber café causa câncer


A conclusão deste argumento está logo no início do texto.

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Conforme dito no início ao estudar Raciocínio Analítico, estamos no campo da “lógica informal”, que é menos
rigorosa/extremista. De qualquer forma, a uma primeira vista podemos fazer um julgamento preliminar desse
argumento. O seu senso crítico não deve ter deixado que você fique inteiramente convencido da ideia que
estava sendo defendida pelo texto. Isto porque, de fato, essa fala apresenta alguns erros de argumentação que
são as falácias.
Observe que:

Premissa 1: “todas as pessoas com câncer que eu conheço bebiam café”.


Quantas pessoas de fato a pessoa que faz tal afirmação conhecia? 100? 200? O fato é que, isto não significa
generalizar, é afirmar que TODO mundo que bebe café vai morrer de câncer.

Premissa 2: “uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para evitar a doença”.
Será essa médica é uma especialista em oncologia (especialidade médica que se dedica ao estudo e
tratamento da neoplasia, incluindo sua etiologia e desenvolvimento)? Ou será que ela é pediatra? Aqui a pessoa
que escreve este texto baseou suas informações prestadas por uma médica que ela conhecia, não é possível
saber qual é a especialidade da médica.

Premissa 3: “o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo de café”.
Uma informação não pode afirmar a correlação entre as mesmas. Há estudos que comprovem isso? Este
fato é isolado a uma região?
Logo a conclusão não pode ser aceita como válida ou como uma verdade, pois nossos questionamentos
nos levam a crer que este argumento não é dito como válido. Pois podem existir pessoas com câncer que não
bebem café e pessoas que bebem café e não tem câncer.
Se na prova perguntasse: “Qual das informações abaixo, se for verdadeira, mais enfraquece o argumento
apresentado?”
(A) O autor do texto conhece 100 pessoas com câncer.
(B) a médica referida pelo autor é pediatra, só tendo estudado oncologia brevemente durante a faculdade
há 20 anos.
(C) as regiões do país onde o aumento do consumo de café tem sido maior nos últimos anos também são
as regiões que têm registrado os maiores aumentos na incidência de câncer.
(D) todos os conhecidos do autor bebem café.
Resolução: (“enfraquecer” o argumento é aquela afirmação que deixa a conclusão mais longe da sua
validade) repare que duas das alternativas de resposta não enfraquecem o argumento, mas sim o reforçam: A e
C. As outras duas alternativas enfraquecem o argumento, como vimos acima. Mas preste atenção na pergunta
feita no enunciado: nós devemos marcar aquela informação que MAIS enfraquece o argumento. Com base na
análise que fizemos acima, creio que você não tenha dificuldade de marcar a alternativa D. Afinal, na alternativa
B, o mero fato de a médica ter estudado oncologia por um curto período e há muito tempo atrás não invalida
totalmente a opinião dela, embora realmente enfraqueça um pouco a argumentação do autor do texto.

Mais alguns exemplos:

1 – Cinco aldeões foram trazidos à presença de um velho rei, acusados de haver roubado laranjas do pomar
real. Abelim, o primeiro a falar, falou tão baixo que o rei que era um pouco surdo não ouviu o que ele disse. Os
outros quatro acusados disseram: Bebelim: Cebelim é inocente, Cebelim: Dedelim é inocente, Dedelim: Ebelim
é culpado, Ebelim: Abelim é culpado.
O mago Merlim, que vira o roubo das laranjas e ouvira as declarações dos cinco acusados, disse então
ao rei: Majestade, apenas um dos cinco acusados é culpado e ele disse a verdade; os outros quatro são
inocentes e todos os quatro mentiram. O velho rei, que embora um pouco surdo era muito sábio, logo concluiu
corretamente que o culpado era:
(A) Abelim

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(B) Bebelim
(C) Cebelim
(D) Dedelim
(E) Ebelim

Resolução: se quatro dos inocentes mentiram e somente um culpado disse a verdade temos no quadro
abaixo duas informações conflitantes: as duas primeiras pois se ambas mentem não poderia haver dois
culpados!!!. Então somente um dos dois que disseram que são inocentes está correto. Desta forma se acha
o culpado! Como consequência os outros últimos estão mentindo pois há 4 inocentes que mentem. Testemos
quem é o culpado:

Dica: Não poderá ter dois inocentes que mentem pois só pode ter um culpado.

Para hipótese 1 temos: Supondo que quem diz a verdade é B e disse que Cebelim é inocente (e que pela
questão todo inocente mente) conclui-se que Dedelim é culpado (Cebelim mente). Na terceira linha vemos que
Dedelim mente (veja a coluna da hipótese 1). Isto não pode acontecer (dizer que D é culpado e a tabela na
hipótese dizer que mente).

Para a hipótese 2 temos: Bebelim mente e C é culpado (que diz a verdade sempre), desta forma pela
segunda linha da tabela D é inocente. Se D é inocente e mente então E é inocente e se E é inocente e mete
então A é inocente. Sendo assim, o culpado é C (Cebelim).

Resposta C.

2 – Há 2 anos, a Universidade Delta implantou um processo em que os alunos da graduação realizam uma
avaliação da qualidade didática de todos os seus professores ao final do semestre letivo. Os professores mal
avaliados pelos alunos em três semestres consecutivos são demitidos da instituição. Desde então, as notas dos
alunos têm aumentado: a média das notas atuais é 70% maior do que a média de 2 anos atrás. A causa mais
provável para o aumento de 70% nas notas é:
(A) a melhoria da qualidade dos alunos que entraram na Universidade Delta nos últimos 2 anos, atraídos
pelo processo de avaliação dos docentes.
(B) a demissão dos professores mal avaliados, que são substituídos por professores mais jovens, com mais
energia para motivar os alunos para o estudo.
(C) o aumento da cola durante as avaliações, fenômeno que tem sido observado, nos últimos anos, nas
principais instituições educacionais brasileiras.
(D) uma diminuição no nível de dificuldade das avaliações elaboradas pelos professores, receosos de serem
mal avaliados pelos alunos caso sejam exigentes.
(E) a melhoria da qualidade das aulas em geral, o que garante que os alunos aprendam os conteúdos de
maneira mais profunda, elevando a média das avaliações.

Resolução: antes de avaliar as alternativas, repare que um aumento de 70% significa que, se a nota média
dos alunos anteriormente era 6 (em 10 pontos), após o aumento a nota média passou a ser 10 (nota máxima!).
Isto é, estamos diante de um aumento muito expressivo das notas.

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(A) ERRADO. Pode até ser que alunos melhores tenham sido atraídos pelo processo mais rigoroso de
avaliação dos docentes, mas é improvável que isto justifique um aumento tão grande nas notas. Seriam
necessários alunos MUITO melhores.
(B) ERRADO. Note que a medida foi implementada há apenas 4 semestres (2 anos), e são necessários pelo
menos 3 semestres completos para que os professores mal avaliados começassem a ser demitidos. Isto é, é
improvável acreditar que os efeitos da substituição de professores estivessem sendo sentidos de maneira tão
intensa em tão pouco tempo.
(C) ERRADO. Se de fato houve aumento da cola, é provável que isso tenha influenciado um aumento das
notas, mas um aumento tão expressivo como o citado no item A (de 6 para 10 pontos) exigiria um aumento
massivo da cola.
(D) CORRETO. É possível acreditar que uma redução na dificuldade das provas seja capaz de gerar um
aumento expressivo nas notas dos alunos. Basta cobrar os tópicos mais básicos e/ou mais intuitivos de cada
disciplina. Esta tese é mais crível que as demais.
(E) ERRADO. Ainda que os professores, com medo da demissão, tenham melhorado a qualidade de suas
aulas, é improvável que está melhoria de qualidade seja responsável por uma variação tão expressiva nas
notas.

Resposta: D.

Exercícios

1. (VUNESP - Tec CPDJ (TJM SP)/TJM SP/Desenvolvedor/2021)


Considere as proposições p e q, em que: p: o dia está ensolarado e a temperatura é baixa. q: é inverno.
A negação da condicional p → q está corretamente representada por:
(A) Se o dia não está ensolarado ou a temperatura não está baixa, então não é inverno.
(B) Se o dia não está ensolarado ou a temperatura não está baixa, então é inverno.
(C) Se o dia não está ensolarado e a temperatura não está baixa, então é inverno.
(D) O dia não está ensolarado ou a temperatura não é baixa e é inverno.
(E) O dia está ensolarado e a temperatura é baixa e não é inverno.

2. (VUNESP - Tec (CODEN)/CODEN/Informática/2021)


Considere a afirmação: Se estudei muito para o concurso, então não pude lavar o tapete. Uma afirmação
equivalente a esta é
(A) Se pude lavar o tapete, então não estudei muito para o concurso.
(B) Se não estudei muito para o concurso, então pude lavar o tapete.
(C) Ou estudei muito para o concurso ou não pude lavar o tapete.
(D) Estudei muito para o concurso e não pude lavar o tapete.
(E) Pude lavar o tapete e não estudei muito para o concurso.

3. (VUNESP - Tec (CODEN)/CODEN/Informática/2021)


Considere verdadeiras as afirmações I, II e III.
I. Se Francisco é mecânico, então Geraldo é encanador.
II. Se Heitor é vendedor, então Geraldo não é encanador.

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III. Se Heitor não é vendedor, então José é pedreiro.
Considere falsidade a afirmação a seguir.
IV. Se Lucas é eletricista, então José é pedreiro.
A partir dessas informações, é correto concluir que
(A) Lucas não é eletricista.
(B) Geraldo é encanador.
(C) Francisco não é mecânico.
(D) José é pedreiro.
(E) Heitor não é vendedor.

4. (VUNESP - Tec (PB Saúde)/PB Saúde/Informática/2021)


As afirmações a seguir e as respectivas valorações, referem- se a cinco pessoas que SÃO ou NÃO SÃO
capacitadas para exercer determinada função em uma empresa.
I. Se Bruno não é, então André é. Afirmação FALSA.
II. André é ou Cleide é. Afirmação VERDADEIRA.
III. Cleide é e Denise é. Afirmação FALSA.
IV. Se Cleide é, então Elisa não é.
Afirmação VERDADEIRA. Desse modo, pode-se concluir que
(A) André é capacitado.
(B) Bruno é capacitado.
(C) Cleide não é capacitada.
(D) Denise é capacitada.
(E) Elisa não é capacitada.

5. (VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/”Capital e Interior”/2021)


Observe o diagrama a seguir.

A partir das informações fornecidas pelo diagrama, conclui- se que a única afirmação verdadeira é:
(A) Os cantores pianistas são dançarinos.
(B) Todo pianista é cantor ou dançarino.
(C) Os pianistas que não são dançarinos são cantores.
(D) Todo cantor é pianista.
(E) Os dançarinos que são pianistas são cantores.

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6. (VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/”Capital e Interior”/2021)
Identifique a afirmação que corresponda à negação lógica da afirmação a seguir: Se a questão é fácil, então
todos os candidatos acertam.
(A) A questão é fácil ou pelo menos um candidato acerta.
(B) A questão é fácil e pelo menos um candidato não acerta.
(C) Se a questão não é fácil, então nenhum candidato acerta.
(D) Se todos os candidatos não acertam, então a questão não é fácil.
(E) A questão não é fácil e todos os candidatos acertam.

7. (VUNESP - Ana (PB Saúde)/PB Saúde/Rede, Sistemas e Software/2021)


Ana, Bia e Cleo estão participando de uma brincadeira em que ou só dizem verdades ou só dizem mentiras.
Para decidir que tipo de frases cada uma irá dizer (verdadeiras ou mentirosas), foi feito um sorteio, de maneira
que as três sabem quem mente e quem diz a verdade. Observe um trecho de diálogo que elas tiveram durante
a brincadeira:
Ana: Bia não está de blusa verde.
Bia: Ana e Cleo estão mentindo.
Cleo: Bia está de blusa verde.
Bia: o mês atual não é fevereiro.
Cleo: o mês atual tem menos de 30 dias.
De acordo com esse diálogo, conclui-se que apenas
(A) Ana fala a verdade.
(B) Bia fala a verdade.
(C) Cleo fala a verdade.
(D) Ana e Bia falam a verdade.
(E) Ana e Cleo falam a verdade.

8. (VUNESP - Ana CPDJ (TJM SP)/TJM SP/Analista de Redes/2021)


Um turista está em uma ilha cujos nativos têm um comportamento peculiar: cada um deles ou fala apenas
verdades ou fala apenas mentiras. Para facilitar a vida dos turistas, existe uma lei que obriga os nativos a
usarem um crachá com seu próprio nome escrito. O turista se encontrou com um grupo de 4 nativos e fez a
seguinte pergunta para eles: Quais de vocês falam a verdade? E obteve as seguintes respostas:
Org: eu ou Com ou Art ou Eti.
Com: somente eu e Art.
Art: eu e Com e Org.
Eti: pelo menos Art.
O turista se despediu, ficou de costas para os quatro nativos e ouviu que um deles gritou: “Eu não sou Org.”
Desses nativos, quem mentiu foi
(A) apenas Com.
(B) apenas Art.
(C) apenas Com, Art e Eti.
(D) apenas Org, Com e Art.

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(E) Org, Com, Art e Eti.

9. (VUNESP - CFO/QC (EsFCEx)/EsFCEx/Magistério de Matemática/2021)


Considere a seguinte sentença quantificada:

Uma negação para a sentença apresentada é:

(A)
(B)
(C)
(D)
(E)

10. (VUNESP - Tec CPDJ (TJM SP)/TJM SP/Desenvolvedor/2021)


Observando o padrão de formação da sequência 71, 102, 77, 107, 83, 112, 89, 117, …, o número de ele-
mentos que estão entre 1 000 e 1 111 é
(A) 41.
(B) 42.
(C) 43.
(D) 44.
(E) 45.

11. (VUNESP - Ana CPDJ (TJM SP)/TJM SP/Analista de Redes/2021)


Considere a sequência 222, 244, 286, 348, 431, 445, 499, 593, 628, …. em que todos os seus elementos
têm três algarismos. Considere agora uma segunda sequência, que tenha o mesmo padrão de formação da
sequência anterior, de maneira que seu primeiro elemento seja 333 e que todos os seus elementos têm três
algarismos. O número de elementos dessa nova sequência compreendidos entre 600 e 800 é
(A) 2.
(B) 3.
(C) 4.
(D) 5.
(E) 6.

12. VUNESP - PAA (UNICAMP)/UNICAMP/TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO/2023


Assunto: Raciocínio Lógico - Argumentos - métodos decorrentes da tabela verdade
Considere falsa a seguinte afirmação:
Se eu almocei, então não estou com fome.
Com base nas informações apresentadas, é verdade que:
(A) Eu não almocei.
(B) Eu não estou com fome.

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(C) Eu não almocei e estou com fome.
(D) Eu não almocei e não estou com fome.
(E) Eu almocei e estou com fome.

13. VUNESP - PAA (UNICAMP)/UNICAMP/TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO/2023


Assunto: Raciocínio Lógico - Argumentos - métodos decorrentes da tabela verdade
Se Maria não é casada, então Ricardo não é feliz. Se Maria é casada, então Roberto é feliz. Sendo verdade
que Maria é casada, então conclui-se, corretamente, que
(A) Ricardo não é feliz.
(B) Ricardo é feliz.
(C) Roberto não é feliz.
(D) Roberto é feliz.
(E) Maria é feliz.

14. VUNESP - PTIC (UNICAMP)/UNICAMP/ADMINISTRADOR DE REDES/2023


Assunto: Raciocínio Lógico - Argumentos - métodos decorrentes da tabela verdade
Considere a seguinte afirmação: Se eu estudei muito, então estou confiante que serei aprovado na primeira
fase do concurso. Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação logicamente equivalente à afirmação
apresentada.
(A) Se eu não estou confiante que serei aprovado na primeira fase do concurso, então não estudei muito.
(B) Se eu estou confiante que serei aprovado na primeira fase do concurso, então estudei muito.
(C) Se eu não estudei muito, então não estou confiante que serei aprovado na primeira fase do concurso.
(D) Estudei muito e estou confiante que serei aprovado na primeira fase do concurso.
(E) Não estudei muito e não estou confiante que serei aprovado na primeira fase do concurso.

15. VUNESP - ADM (PREF MARÍLIA)/PREF MARÍLIA/REDE/2023


Assunto: Raciocínio Lógico - Diagramas lógicos, Proposições categóricas, Negação de quantificadores
Em um clube, nenhum jogador de golfe é jogador de peteca. Alguns jogadores de bocha também são joga-
dores de golfe, mas não todos. Há jogadores de pingue- pongue que também jogam peteca e há jogadores de
golfe que também jogam pingue-pongue. A partir dessas informações, é logicamente verdadeiro afirmar que
(A) alguns jogadores de pingue-pongue também jogam bocha.
(B) os jogadores de peteca que jogam golfe não jogam bocha.
(C) qualquer jogador de golfe joga também pingue-pongue ou bocha.
(D) todos jogadores de bocha que jogam golfe não jogam peteca.
(E) nenhum jogador de bocha joga peteca.

Apostila gerada especialmente para: MANUEL BARBOSA ALVES 021.686.623-55


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Gabarito

1 E
2 A
3 C
4 E
5 A
6 B
7 C
8 E
9 C
10 A
11 B
12 E
13 D
14 A
15 D

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