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Tabela-Verdade

Prof. Sérgio Felipe


Departamento de Matemática
Instituto Federal de Minas Gerais
Campus São João Evangelista

09 de março de 2023
Tabela-Verdade
Disjunção Bicondicional
Negação p q p ∨q p q p↔q
p ∼p V V V V V V
V F V F V V F F
F V F V V F V F
F F F F F V
Conjunção
p q p ∧q Condicional Disjunção Exclusiva
V V V p q p→q p q p ⊻q
V F F V V V V V F
F V F V F F V F V
F F F F V V F V V
F F V F F F
Ordem de preferência dos principais conectivos

Do mais fraco ao mais forte:


1. ∼
2. ∨ ou ∧
3. →
4. ↔
Tabela-Verdade

Proposições Compostas
Dadas várias proposições simples p, q, r , . . ., podemos combiná-las pelos conectivos lógicos

∼, ∧, ∨, →, ↔

e construir proposições compostas, tais como:

P(p , q) = ∼ p ∨ (p → q).
Q(p , q) = (p ↔∼ q) ∧ q .
R(p , q , r ) = (p →∼ q ∨ r ) ∧ ∼ (q ∨ (p ↔∼ r )).
Tabela-Verdade

Então, com o emprego das tabelas-verdade das operações lógicas fundamentais

∼ p, p ∧ q, p ∨ q, p → q, p↔q
Tabela-Verdade

Então, com o emprego das tabelas-verdade das operações lógicas fundamentais

∼ p, p ∧ q, p ∨ q, p → q, p↔q

é possível construir a tabela-verdade correspondente a qualquer proposição composta dada,


tabela-verdade esta que mostrará exatamente os casos em que a proposição composta será
verdadeira (V) ou falsa (F), admitindo-se, como é sabido, que o seu valor lógico depende dos
valores lógicos das proposições simples correspondentes.
Número de linhas de uma Tabela-Verdade

• O número de linhas da tabela-verdade de uma proposição composta depende do número


de proposições simples que a integram, sendo dado pelo seguinte
Número de linhas de uma Tabela-Verdade

• O número de linhas da tabela-verdade de uma proposição composta depende do número


de proposições simples que a integram, sendo dado pelo seguinte

Teorema
A tabela-verdade de uma proposição composta com n proposições simples componentes
contém 2n linhas.
Exemplo
Construir a tabela-verdade da proposição:

P(p , q) =∼ (p ∧ ∼ q).

Resolução: Forma-se, em primeiro lugar, o par de colunas correspondentes às duas


proposições simples componentes p e q. Em sequida, forma-se a coluna para ∼ q. Depois,
forma-se a coluna para p ∧ ∼ q. Afinal, forma-se a coluna relativa aos valores lógicos da
proposição composta dada.
Exemplo
Construir a tabela-verdade da proposição:

P(p , q) =∼ (p ∧ ∼ q).

Resolução: Forma-se, em primeiro lugar, o par de colunas correspondentes às duas


proposições simples componentes p e q. Em sequida, forma-se a coluna para ∼ q. Depois,
forma-se a coluna para p ∧ ∼ q. Afinal, forma-se a coluna relativa aos valores lógicos da
proposição composta dada.

p q ∼q p∧ ∼ q ∼ (p ∧ ∼ q)
V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V
Exemplo

Construir a tabela-verdade da proposição:

P(p , q) =∼ p ∨ q .
Exemplo

Construir a tabela-verdade da proposição:

P(p , q) =∼ p ∨ q .

p q ∼p ∼ p ∨q
V V F V
V F F F
F V V V
F F V V
Exemplo

Construir a tabela-verdade da proposição:

P(p , q) =∼ (p ∧ q) ∨ ∼ (q ↔ p).

Resolução:
Exemplo

Construir a tabela-verdade da proposição:

P(p , q) =∼ (p ∧ q) ∨ ∼ (q ↔ p).

Resolução:

p q p ∧q q↔p ∼ (p ∧ q) ∼ (q ↔ p) ∼ (p ∧ q) ∨ ∼ (q ↔ p)
V V V V F F F
V F F F V V V
F V F F V V V
F F F V V F V
Exemplo
Construir a tabela-verdade da proposição:

P(p , q , r ) = p ∧ q → r .
Exemplo
Construir a tabela-verdade da proposição:

P(p , q , r ) = p ∧ q → r .

p q r p ∧q p ∧q → r
V V V V V
V V F V F
V F V F V
V F F F V
F V V F V
F V F F V
F F V F V
F F F F V
Exemplo
Construir a tabela-verdade da proposição:

P(p , q , r ) = p ∨ ∼ r → q ∧ ∼ r .
Exemplo
Construir a tabela-verdade da proposição:

P(p , q , r ) = p ∨ ∼ r → q ∧ ∼ r .

p q r ∼r p∨∼r q∧∼r p∨∼r →q∧∼r


V V V F V F F
V V F V V V V
V F V F V F F
V F F V V F F
F V V F F F V
F V F V V V V
F F V F F F V
F F F V V F F
Tautologias
• Tautologia: dizemos que uma proposição composta é uma tautologia quando assume
valor verdade, independente dos valores lógicos das proposições simples componentes.
Tautologias
• Tautologia: dizemos que uma proposição composta é uma tautologia quando assume
valor verdade, independente dos valores lógicos das proposições simples componentes.
Exemplos
a) p ∨ ∼ p
Tautologias
• Tautologia: dizemos que uma proposição composta é uma tautologia quando assume
valor verdade, independente dos valores lógicos das proposições simples componentes.
Exemplos
a) p ∨ ∼ p

p ∼p p∨∼p
V F V
F V V

b) p → p
Tautologias
• Tautologia: dizemos que uma proposição composta é uma tautologia quando assume
valor verdade, independente dos valores lógicos das proposições simples componentes.
Exemplos
a) p ∨ ∼ p

p ∼p p∨∼p
V F V
F V V

b) p → p

p p→p
V V
F V
Contradições

• Contradição: dizemos que uma proposição composta é uma contradição quando a


mesma assume valor lógico falso, independente dos valores lógicos das proposições
simples componentes.
Contradições

• Contradição: dizemos que uma proposição composta é uma contradição quando a


mesma assume valor lógico falso, independente dos valores lógicos das proposições
simples componentes.

Exemplo
a) p ∧ ∼ p
Contradições

• Contradição: dizemos que uma proposição composta é uma contradição quando a


mesma assume valor lógico falso, independente dos valores lógicos das proposições
simples componentes.

Exemplo
a) p ∧ ∼ p

p ∼p p∧∼p
V F F
F V F
Contradições

• Contradição: dizemos que uma proposição composta é uma contradição quando a


mesma assume valor lógico falso, independente dos valores lógicos das proposições
simples componentes.
Contradições

• Contradição: dizemos que uma proposição composta é uma contradição quando a


mesma assume valor lógico falso, independente dos valores lógicos das proposições
simples componentes.

Exemplo
b) (p ∧ q) ∧ ∼ (p ∨ q)
Contradições

• Contradição: dizemos que uma proposição composta é uma contradição quando a


mesma assume valor lógico falso, independente dos valores lógicos das proposições
simples componentes.

Exemplo
b) (p ∧ q) ∧ ∼ (p ∨ q)

p q p ∧q p ∨q ∼ (p ∨ q) (p ∧ q) ∧ ∼ (p ∨ q)
V V V V F F
V F F V F F
F V F V F F
F F F F V F
Contingências

• Contingência: dizemos que uma proposição composta é uma contingência quando na


última coluna de sua tabela-verdade tem pelo menos um valor verdade e pelo menos um
valor falso.
Contingências

• Contingência: dizemos que uma proposição composta é uma contingência quando na


última coluna de sua tabela-verdade tem pelo menos um valor verdade e pelo menos um
valor falso.

Exemplo
a) p ∨ q → p

p q p ∨q p ∨q → p
V V V V
V F V V
F V V F
F F F V
Implicação Lógica
Implicação Lógica
Dizemos que P implica logicamente Q quando Q é verdade todas as vezes que P é verdade.
Notação: P ⇒ Q (lê-se “P implica logicamente Q.”)

Exemplo
a) p ∧ q ⇒ p (SIMPLIFICAÇÃO).
| {z } |{z}
P Q
Implicação Lógica
Implicação Lógica
Dizemos que P implica logicamente Q quando Q é verdade todas as vezes que P é verdade.
Notação: P ⇒ Q (lê-se “P implica logicamente Q.”)

Exemplo
a) p ∧ q ⇒ p (SIMPLIFICAÇÃO).
| {z } |{z}
P Q

p q p ∧q
V V V
V F F
F V F
F F F

Q(p) = p é verdade todas as vezes que P(p , q) = p ∧ q é verdade.


Implicação Lógica
Implicação Lógica
Dizemos que P implica logicamente Q quando Q é verdade todas as vezes que P é verdade.
Notação: P ⇒ Q (lê-se “P implica logicamente Q.”)

Exemplo
b) p ⇒ p ∨ q (ADIÇÃO).
|{z} | {z }
P Q
Implicação Lógica
Implicação Lógica
Dizemos que P implica logicamente Q quando Q é verdade todas as vezes que P é verdade.
Notação: P ⇒ Q (lê-se “P implica logicamente Q.”)

Exemplo
b) p ⇒ p ∨ q (ADIÇÃO).
|{z} | {z }
P Q

p q p ∨q
V V V
V F V
F V V
F F F

Q(p , q) = p ∨ q é verdade todas as vezes que P(p) = p é verdade.


Não Implicação Lógica
Dizemos que P não implica logicamente Q quando ao menos um valor falso de P estiver
associado a um valor verdadeiro de Q.
P ⇏ Q , lê-se: P não implica logicamente Q.
Exemplo
a) p ∨ q ⇒ p .
| {z } |{z}
P Q
Não Implicação Lógica
Dizemos que P não implica logicamente Q quando ao menos um valor falso de P estiver
associado a um valor verdadeiro de Q.
P ⇏ Q , lê-se: P não implica logicamente Q.
Exemplo
a) p ∨ q ⇒ p .
| {z } |{z}
P Q

p q p ∨q
V V V
V F V
F V V
F F F

Q(p) = p é verdade mas P(p , q) = p ∨ q é falso quando V (p) = F e V (q) = V .


Propriedades da Implicação Lógica

I) Reflexiva
P ⇒ P , ∀P .
Propriedades da Implicação Lógica

I) Reflexiva
P ⇒ P , ∀P .

II) Transitiva
Se P ⇒ Q e Q ⇒ R , então P ⇒ R .
Propriedades da Implicação Lógica

I) Reflexiva
P ⇒ P , ∀P .

II) Transitiva
Se P ⇒ Q e Q ⇒ R , então P ⇒ R .

Observações
(i) Se P ⇒ Q, a proposição composta Q é dita uma consequência lógica de P.
Propriedades da Implicação Lógica

I) Reflexiva
P ⇒ P , ∀P .

II) Transitiva
Se P ⇒ Q e Q ⇒ R , então P ⇒ R .

Observações
(i) Se P ⇒ Q, a proposição composta Q é dita uma consequência lógica de P.
(ii) Outra forma de caracterização da implicação lógica.
Propriedades da Implicação Lógica

I) Reflexiva
P ⇒ P , ∀P .

II) Transitiva
Se P ⇒ Q e Q ⇒ R , então P ⇒ R .

Observações
(i) Se P ⇒ Q, a proposição composta Q é dita uma consequência lógica de P.
(ii) Outra forma de caracterização da implicação lógica.
P ⇒ Q quando P → Q é uma Tautologia.
Propriedades da Implicação Lógica

I) Reflexiva
P ⇒ P , ∀P .

II) Transitiva
Se P ⇒ Q e Q ⇒ R , então P ⇒ R .

Observações
(i) Se P ⇒ Q, a proposição composta Q é dita uma consequência lógica de P.
(ii) Outra forma de caracterização da implicação lógica.
P ⇒ Q quando P → Q é uma Tautologia.
Neste caso, dizemos que P → Q é a condicional associada à P ⇒ Q.
Agradecimento

Obrigado!

sergio.bastos@ifmg.edu.br

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