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Raciocínio Lógico
Noções básicas da lógica matemática: proposições, conectivos......................................................1
equivalência e implicação lógica.......................................................................................................2
argumentos válidos, problemas com tabelas e argumentação.......................................................12
Linguagem dos conjuntos: Notação e representação de conjuntos; Elementos de um conjunto e
relação de pertinência; Igualdade de conjuntos; Relação de inclusão; Subconjuntos; Conjunto
Raciocínio Lógico
unitário; Conjunto vazio; Conjunto das partes; Formas e representações de conjuntos; Conjunto
finito e infinito; Conjunto universo; Operações com conjuntos; União............................................22
Operações de adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação. Números
decimais. Valor absoluto. Propriedades no conjunto dos números naturais...................................28
Decomposição de um número natural em fatores primos. Múltiplos e divisores, máximo divisor
comum e mínimo múltiplo comum de dois números naturais. .......................................................37
Sequências (com números, com figuras, de palavras)...................................................................43
Verdades e Mentiras: resolução de problemas. Problemas envolvendo raciocínio lógico..............47
Análise combinatória e probabilidade.............................................................................................47
Exercícios........................................................................................................................................53
Gabarito...........................................................................................................................................57
Raciocínio lógico é o modo de pensamento que elenca hipóteses, a partir delas, é possível relacionar
resultados, obter conclusões e, por fim, chegar a um resultado final.
Mas nem todo caminho é certeiro, sendo assim, certas estruturas foram organizadas de modo a analisar a
estrutura da lógica, para poder justamente determinar um modo, para que o caminho traçado não seja o errado.
Veremos que há diversas estruturas para isso, que se organizam de maneira matemática.
A estrutura mais importante são as proposições.
Proposição: declaração ou sentença, que pode ser verdadeira ou falsa.
Ex.: Carlos é professor.
As proposições podem assumir dois aspectos, verdadeiro ou falso. No exemplo acima, caso Carlos seja
professor, a proposição é verdadeira. Se fosse ao contrário, ela seria falsa.
Importante notar que a proposição deve afirmar algo, acompanhado de um verbo (é, fez, não notou e etc).
Caso a nossa frase seja “Brasil e Argentina”, nada está sendo afirmado, logo, a frase não é uma proposição.
Há também o caso de certas frases que podem ser ou não proposições, dependendo do contexto. A frase
“N>3” só pode ser classificada como verdadeira ou falsa caso tenhamos algumas informações sobre N, caso
contrário, nada pode ser afirmado. Nestes casos, chamamos estas frases de sentenças abertas, devido ao seu
caráter imperativo.
O processo matemático em volta do raciocínio lógico nos permite deduzir diversas relações entre declarações,
assim, iremos utilizar alguns símbolos e letras de forma a exprimir estes encadeamentos.
As proposições podem ser substituídas por letras minúsculas (p.ex.: a, b, p, q, …)
Seja a proposição p: Carlos é professor
Uma outra proposição q: A moeda do Brasil é o Real
É importante lembrar que nosso intuito aqui é ver se a proposição se classifica como verdadeira ou falsa.
Podemos obter novas proposições relacionando-as entre si. Por exemplo, podemos juntar as proposições p
e q acima obtendo uma única proposição “Carlos é professor e a moeda do Brasil é o Real”.
Nos próximos exemplos, veremos como relacionar uma ou mais proposições através de conectivos.
Existem cinco conectivos fundamentais, são eles:
^: e (aditivo) conjunção
Posso escrever “Carlos é professor e a moeda do Brasil é o Real”, posso escrever p ^ q.
v: ou (um ou outro) ou disjunção
p v q: Carlos é professor ou a moeda do Brasil é o Real
: “ou” exclusivo (este ou aquele, mas não ambos) ou disjunção exclusiva (repare o ponto acima do conecti-
vo).
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p ⇔ q: Carlos é professor se, e somente se, a moeda do Brasil é o Real
Vemos que, mesmo tratando de letras e símbolos, estas estruturas se baseiam totalmente na nossa
linguagem, o que torna mais natural decifrar esta simbologia.
Por fim, a lógica tradicional segue três princípios. Podem parecer princípios tolos, por serem óbvios, mas
pensemos aqui, que estamos estabelecendo as regras do nosso jogo, então é primordial que tudo esteja
extremamente estabelecido.
1 – Princípio da Identidade
p=p
Literalmente, estamos afirmando que uma proposição é igual (ou equivalente) a ela mesma.
2 – Princípio da Não contradição
p=qvp≠q
Estamos estabelecendo que apenas uma coisa pode acontecer às nossas proposições. Ou elas são iguais
ou são diferentes, ou seja, não podemos ter que uma proposição igual e diferente a outra ao mesmo tempo.
3 – Princípio do Terceiro excluído
pv¬p
Por fim, estabelecemos que uma proposição ou é verdadeira ou é falsa, não havendo mais nenhuma opção,
ou seja, excluindo uma nova (como são duas, uma terceira) opção).
DICA: Vimos então as principais estruturas lógicas, como lidamos com elas e quais as regras para jogarmos
este jogo. Então, escreva várias frases, julgue se são proposições ou não e depois tente traduzi-las para a
linguagem simbólica que aprendemos.
Diz-se que duas ou mais proposições compostas são equivalentes, quando mesmo possuindo estruturas
lógicas diferentes, apresentam a mesma solução em suas respectivas tabelas verdade.
Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) são ambas TAUTOLOGIAS, ou então, são CONTRADIÇÕES,
então são EQUIVALENTES.
Exemplo
Dada as proposições “~p → q” e “p v q” verificar se elas são equivalentes.
Vamos montar a tabela verdade para sabermos se elas são equivalentes
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1 – Simetria (equivalência por simetria)
a) p ^ q q^p
b) p v q qvp
d) p ↔ q q↔p
p→p p→p
3 – Transitiva
Se P(p,q,r,...) Q(p,q,r,...) E
P(p,q,r,...) R(p,q,r,...) .
Equivalências notáveis
1 - Distribuição (equivalência pela distributiva)
a) p (q r) (p q) (p r)
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b) p (q r) (p q) (p r)
a) p (q r) (p q) (p r)
b) p (q r) (p q) (p r)
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3 – Idempotência
a) p (p p)
b) p (p p)
4 - Pela contraposição: de uma condicional gera-se outra condicional equivalente à primeira, apenas inver-
tendo-se e negando-se as proposições simples que as compõem.
Exemplo
p → q: Se André é professor, então é pobre.
~q → ~p: Se André não é pobre, então não é professor.
Exemplo
~p → q: Se André não é professor, então é pobre.
~q → p: Se André não é pobre, então é professor.
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Exemplo
p → ~q: Se André é professor, então não é pobre.
q → ~p: Se André é pobre, então não é professor.
4 º Caso: (p → q) ~p v q
Exemplo
p → q: Se estudo então passo no concurso.
~p v q: Não estudo ou passo no concurso.
5 - Pela bicondicional
c) (p ↔ q) (p q) (~p ~q)
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6 - Pela exportação-importação
[(p q) → r] [p → (q → r)]
Note que:
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Observamos ainda que a condicional p → q e a sua recíproca q → p ou a sua contrária ~p → ~q NÃO SÃO
EQUIVALENTES.
Exemplos
p → q: Se T é equilátero, então T é isósceles. (V)
q → p: Se T é isósceles, então T é equilátero. (F)
Exemplo
Vamos determinar:
a) A contrapositiva de p → q
b) A contrapositiva da recíproca de p → q
c) A contrapositiva da contrária de p → q
Resolução
a) A contrapositiva de p → q é ~q → ~p
b) A recíproca de p → q é q → p
A contrapositiva de q → p é ~p → ~q
c) A contrária de p → q é ~p → ~q
A contrapositiva de ~p → ~q é q → p
Equivalência “NENHUM” e “TODO”
Exemplo:
Nenhum médico é tenista Todo médico é não tenista (= Todo médico não é tenista)
Exemplo:
Toda música é bela Nenhuma música é não bela (= Nenhuma música é bela)
Referências
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002.
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CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio lógico passo a passo – Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
Implicação lógica
Uma proposição P(p,q,r,...) implica logicamente ou apenas implica uma proposição Q(p,q,r,...) se Q(p,q,r,...)
é verdadeira (V) todas as vezes que P(p,q,r,...) é verdadeira (V), ou seja, a proposição P implica a proposição
Q, quando a condicional P → Q for uma tautologia.
P(p,q,r,...) Q(p,q,r,...).
A não ocorrência de VF na tabela verdade de P → Q, ou ainda que o valor lógico da condicional P → Q será
sempre V, ou então que P → Q é uma tautologia.
Observação: Os símbolos “→” e “ ” são completamente distintos. O primeiro (“→”) representa a condicional, que
é um conectivo. O segundo (“ ”) representa a relação de implicação lógica que pode ou não existir entre duas
proposições.
Exemplo:
A tabela verdade da condicional (p ^ q) → (p ↔ q) será:
p q p^q p ↔q (p ^ q) → (p ↔ q
v v v v v
v f f f v
f v f f v
f f f v v
Em particular:
p p v ~p
V V
F V
p ~p p ^ ~p p v ~p → p ^ ~p
v F F F
F V f f
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Reflexiva: P(p,q,r,...) P(p,q,r,...)
P(p,q,r,...) R(p,q,r,...)
Se P QeQ R, então P R.
p^q pvq
p^q p→q
Simplificação – p ^ q p e p^q q
L p q p ↔q p→q q→p
1ª V V V V V
2ª V F F F V
3ª F V F V F
4ª F F V V V
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p↔q p→q e p↔q q→p
Esta proposição é verdadeira somente na 3ª linha e nesta linha a proposição “q” também verdadeira, logo
subsiste a IMPLICAÇÃO LÓGICA, denominada Regra do Silogismo disjuntivo.
(p v q) ^ ~p q
É válido também: (p v q) ^ ~q p
A proposição é verdadeira somente na 1ª linha, e nesta linha a proposição “q” também é verdadeira, logo
subsiste a IMPLICAÇÃO LÓGICA, também denominada Regra de Modus ponens.
(p → q) ^ p q
(p → q) ^ ~q ~p
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Adição p pvq
q pvq
Simplificação p^q p
p^q q
Silogismo (p v q) ^ ~p q
disjuntivo
(p v q) ^ ~q p
Modus ponens (p → q) ^ p q
Modus tollens (p → q) ^ ~q
~p
Referência
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002.
A argumentação é a forma como utilizamos o raciocínio para convencer alguém de alguma coisa. A argu-
mentação faz uso de vários tipos de raciocínio que são baseados em normas sólidas e argumentos aceitáveis.
A lógica de argumentação é também conhecida como dedução formal e é a principal ferramenta para o ra-
ciocínio válido de um argumento. Ela avalia conclusões que a argumentação pode tomar e avalia quais dessas
conclusões são válidas e quais são inválidas (falaciosas). O estudo das formas válidas de inferências de uma
linguagem proposicional também faz parte da Teoria da argumentação.
Conceitos
Premissas (proposições): são afirmações que podem ser verdadeiras ou falsas. Com base nelas que os
argumentos são compostos, ou melhor, elas possibilitam que o argumento seja aceito.
Inferência: é o processo a partir de uma ou mais premissas se chegar a novas proposições. Quando a in-
ferência é dada como válida, significa que a nova proposição foi aceita, podendo ela ser utilizada em outras
inferências.
Conclusão: é a proposição que contém o resultado final da inferência e que está alicerçada nas premissas.
Para separar as premissas das conclusões utilizam-se expressões como “logo, ...”, “portanto, ...”, “por isso, ...”,
entre outras.
Sofisma: é um raciocínio falso com aspecto de verdadeiro.
Falácia: é um argumento inválido, sem fundamento ou tecnicamente falho na capacidade de provar aquilo
que enuncia.
Silogismo: é um raciocínio composto de três proposições, dispostas de tal maneira que a conclusão é verda-
deira e deriva logicamente das duas primeiras premissas, ou seja, a conclusão é a terceira premissa.
Argumento: é um conjunto finito de premissas – proposições –, sendo uma delas a consequência das de-
mais. O argumento pode ser dedutivo (aquele que confere validade lógica à conclusão com base nas premissas
que o antecedem) ou indutivo (aquele quando as premissas de um argumento se baseiam na conclusão, mas
não implicam nela)
O argumento é uma fórmula constituída de premissas e conclusões (dois elementos fundamentais da argu-
mentação).
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Alguns exemplos de argumentos:
1)
Todo homem é mortal Premissas
João é homem
Logo, João é mortal Conclusão
2)
Todo brasileiro é mortal Premissas
Todo paulista é brasileiro
Logo, todo paulista é mortal Conclusão
3)
Se eu passar no concurso, então irei viajar Premissas
Passei no concurso
Logo, irei viajar Conclusão
Todas as PREMISSAS têm uma CONCLUSÃO. Os exemplos acima são considerados silogismos.
Um argumento de premissas P1, P2, ..., Pn e de conclusão Q, indica-se por:
P1, P2, ..., Pn |----- Q
Argumentos Válidos
Um argumento é VÁLIDO (ou bem construído ou legítimo) quando a conclusão é VERDADEIRA (V), sempre
que as premissas forem todas verdadeiras (V). Dizemos, também, que um argumento é válido quando a con-
clusão é uma consequência obrigatória das verdades de suas premissas.Ou seja:
A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da conclusão.
Um argumento válido é denominado tautologia quando assumir, somente, valorações verdadeiras, indepen-
dentemente dos valores assumidos por suas estruturas lógicas.
Argumentos Inválidos
Um argumento é dito INVÁLIDO (ou falácia, ou ilegítimo ou mal construído), quando as verdades das pre-
missas são insuficientes para sustentar a verdade da conclusão.
Caso a conclusão seja falsa, decorrente das insuficiências geradas pelas verdades de suas premissas, tem-
-se como conclusão uma contradição (F).
Um argurmento não válido diz-se um SOFISMA.
Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, íntima, psicológica, mas não validade lógica. É
importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para analisar
a argumentação alheia.
- A verdade e a falsidade são propriedades das proposições.
- Já a validade e a invalidade são propriedades inerentes aos argumentos.
- Uma proposição pode ser considerada verdadeira ou falsa, mas nunca válida e inválida.
- Não é possível ter uma conclusão falsa se as premissas são verdadeiras.
- A validade de um argumento depende exclusivamente da relação existente entre as premissas e conclu-
sões.
Critérios de Validade de um argumento
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Pelo teorema temos:
Um argumento P1, P2, ..., Pn |---- Q é VÁLIDO se e somente se a condicional:
(P1 ^ P2 ^ ...^ Pn) → Q é tautológica.
Métodos para testar a validade dos argumentos1Estes métodos nos permitem, por dedução (ou inferência),
atribuirmos valores lógicos as premissas de um argumento para determinarmos uma conclusão verdadeira.
Também podemos utilizar diagramas lógicos caso sejam estruturas categóricas (frases formadas pelas pa-
lavras ou quantificadores: todo, algum e nenhum).
Os métodos constistem em:
1) Atribuição de valores lógicos: o método consiste na dedução dos valores lógicos das premissas de um
argumento, a partir de um “ponto de referência inicial” que, geralmente, será representado pelo valor lógico
de uma premissa formada por uma proposição simples ou de uma conjunção. Lembramos que, para que um
argumento seja válido, partiremos do pressuposto que todas as premissas que compõem esse argumento são,
na totalidade, verdadeiras.
Para dedução dos valores lógicos, utilizaremos como auxílio a tabela-verdade dos conectivos.
DICA:
Para dedução dos valores lógicos, utilizaremos como auxílio a tabela-verdade dos conectivos, portanto, ten-
te memorizar quando é verdadeiro e quando é falso os conectivos lógicos!
Exemplo
Sejam as seguintes premissas:
P1: O bárbaro não usa a espada ou o príncipe não foge a cavalo.
P2: Se o rei fica nervoso, então o príncipe foge a cavalo.
P3: Se a rainha fica na masmorra, então o bárbaro usa a espada.
P4: Ora, a rainha fica na masmorra.
Se todos os argumentos (P1,P2,P3 e P4) forem válidos, então todas premissas que compõem o argumento
são necessariamente verdadeiras (V). E portanto pela premissa simples P4: “a rainha fica na masmorra”; por
ser uma proposição simples e verdadeira, servirá de “referencial inicial” para a dedução dos valores lógicos das
demais proposições que, também, compõem esse argumento. Teremos com isso então:
Já sabemos que a premissa simples “a rainha fica na masmorra” é verdadeira, portanto, tal valor lógico con-
firmará como verdade a 1a parte da condicional da premissa P3 (1º passo).
1ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002.
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio lógico passo a passo – Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.]
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Lembramos que, se a 1ª parte de uma condicional for verdadeira, implicará que a 2ª parte também deverá
ser verdadeira (2º passo), já que a verdade implica outra verdade (vide a tabela-verdade da condicional). Assim
teremos como valor lógico da premissa uma verdade (V).
Confirmando-se a proposição simples “o bárbaro usa a espada” como verdadeira (3º passo), logo, a 1ª parte
da disjunção simples da premissa P1, “o bárbaro não usa a espada”, será falsa (4º passo).
Como a premissa P1 é formada por uma disjunção simples, lembramos que ela será verdadeira, se pelo
menos uma de suas partes for verdadeira. Sabendo-se que sua 1ª parte é falsa, logo, a 2ª parte deverá ser,
necessariamente, verdadeira (5º passo).
Ao confirmarmos como verdadeira a proposição simples “o príncipe não foge a cavalo”, então, devemos
confirmar como falsa a 2a parte da condicional “o príncipe foge a cavalo” da premissa P2 (6o passo).
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E, por último, ao confirmar a 2a parte de uma condicional como falsa, devemos confirmar, também, sua 1a
parte como falsa (7o passo).
Através da analise das premissas e atribuindo os seus valores lógicos chegamos as seguintes conclusões:
- A rainha fica na masmorra;
- O bárbaro usa a espada;
- O rei não fica nervoso;
- o príncipe não foge a cavalo.
Observe que onde as proposições são falsas (F) utilizamos o não para ter o seu correspondente como váli-
do, expressando uma conclusão verdadeira.
Caso o argumento não possua uma proposição simples ou uma conjunção “ponto de referência inicial”, de-
vem-se iniciar as deduções pela disjunção exclusiva ou pela bicondicional, caso existam. Lembrando que, no
caso da bicondicional(VV ou FF) e a disjunção exclusiva(VF ou FV), cada uma possui duas possibilidades de
serem verdadeiras, logo, é necessário testar as duas possibilidades.
2) Método da Tabela Verdade: para resolvermos temos que levar em considerações dois casos.
1º caso: quando o argumento é representado por uma fómula argumentativa.
Exemplo
A → B ~A = ~B
Para resolver vamos montar uma tabela dispondo todas as proposições, as premissas e as conclusões afim
de chegarmos a validade do argumento.
(Fonte: http://www.marilia.unesp.br)
O caso onde as premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa está sinalizada na tabela acima pelo aste-
risco.Observe também, na linha 4, que as premissas são verdadeiras e a conclusão é verdadeira. Chegamos
através dessa análise que o argumento não é valido.
2o caso: quando o argumento é representado por uma sequência lógica de premissas, sendo a última sua
conclusão, e é questionada a sua validade.
Exemplo:
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“Se leio, então entendo. Se entendo, então não compreendo. Logo, compreendo.”
P1: Se leio, então entendo.
P2: Se entendo, então não compreendo.
C: Compreendo.
Se o argumento acima for válido, então, teremos a seguinte estrutura lógica (fórmula) representativa desse
argumento:
P1 → P2 → C
Representando inicialmente as proposições primitivas “leio”, “entendo” e “compreendo”, respectivamente,
por “p”, “q” e “r”, teremos a seguinte fórmula argumentativa:
P1: p → q
P2: q → ~r
C: r
[(p → q) → (q → ~r)] → r ou
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Sendo a solução (observado na 5a resolução) uma contingência (possui valores verdadeiros e falsos), logo,
esse argumento não é válido. Podemos chamar esse argumento de sofisma embora tenha premissas e con-
clusões verdadeiras.
Implicações tautológicas: a utilização da tabela verdade em alguns casos torna-se muito trabalhoso, prin-
ciplamente quando o número de proposições simples que compõe o argumento é muito grande, então vamos
aqui ver outros métodos que vão ajudar a provar a validade dos argumentos.
1º caso:
2º caso:
3.4 - Método da absorção (ABS)
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3.5 – Modus Ponens (MP)
2º caso:
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2º caso: Importação
Produto lógico de condicionais: este produto consiste na dedução de uma condicional conclusiva, que
será a conclusão do argumento, decorrente ou resultante de várias outras premissas formadas por, apenas,
condicionais.
Ao efetuar o produto lógico, eliminam-se as proposições simples iguais que se localizam em partes opostas
das condicionais que formam a premissa do argumento, resultando em uma condicional denominada condicio-
nal conclusiva. Vejamos o exemplo:
Nós podemos aplicar a soma lógica em alguns casos, como por exemplo:
1º caso - quando a condicional conclusiva é formada pelas proposições simples que aparecem apenas uma
vez no conjunto das premissas do argumento.
Exemplo
Dado o argumento:
Se chove, então faz frio.
Se neva, então chove.
Se faz frio, então há nuvens no céu.
Se há nuvens no céu, então o dia está claro.
Temos então o argumento formado pelas seguintes premissas:
P1: Se chove, então faz frio.
P2: Se neva, então chove.
P3: Se faz frio, então há nuvens no céu.
P4: Se há nuvens no céu, então o dia está claro.
Vamos denotar as proposições simples:
p: chover
q: fazer frio
r: nevar
s: existir nuvens no céu
t: o dia está claro
Montando o produto lógico teremos:
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Conclusão: “Se neva, então o dia está claro”.
Observe que: As proposições simples “nevar” e “o dia está claro” só apareceram uma vez no conjunto de
premissas do argumento anterior.
2º caso - quando a condicional conclusiva é formada por, apenas, uma proposição simples que aparece em
ambas as partes da condicional conclusiva, sendo uma a negação da outra. As demais proposições simples são
eliminadas pelo processo natural do produto lógico.
Neste caso, na condicional conclusiva, a 1ª parte deverá necessariamente ser FALSA, e a 2ª parte, neces-
sariamente VERDADEIRA.
Exemplo
Seja o argumento: Se Ana trabalha, então Beto não estuda. Se Carlos não viaja, então Beto não estuda. Se
Carlos viaja, Ana trabalha.
Temos então o argumento formado pelas seguintes premissas:
P1: Se Ana trabalha, então Beto não estuda.
P2: Se Carlos não viaja, então Beto não estuda.
P3: Se Carlos viaja, Ana trabalha.
Denotando as proposições simples teremos:
p: Ana trabalha
q: Beto estuda
r: Carlos viaja
Montando o produto lógico teremos:
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Linguagem dos conjuntos: Notação e representação de conjuntos; Elementos de um
conjunto e relação de pertinência; Igualdade de conjuntos; Relação de inclusão; Sub-
conjuntos; Conjunto unitário; Conjunto vazio; Conjunto das partes; Formas e repre-
sentações de conjuntos; Conjunto finito e infinito; Conjunto universo; Operações com
conjuntos; União.
— Relação de Pertinência
A relação de pertinência é um conceito muito importante na “Teoria dos Conjuntos”.
Ela indica se o elemento pertence (e) ou não pertence (ɇ) ao determinado conjunto, por exemplo:
D = {w,x,y,z}
Logo:
w e D (w pertence ao conjunto D);
j ɇ D (j não pertence ao conjunto D).
— Relação de Inclusão
A relação de inclusão aponta se tal conjunto está contido (C), não está contido (Ȼ) ou se um conjunto contém
o outro (Ɔ), por exemplo:
A = {a,e,i,o,u}
B = {a,e,i,o,u,m,n,o}
C = {p,q,r,s,t}
Logo:
A C B (A está contido em B, ou seja, todos os elementos de A estão em B);
C Ȼ B (C não está contido em B, na medida em que os elementos do conjunto são diferentes);
B Ɔ A (B contém A, donde os elementos de A estão em B).
2 https://www.todamateria.com.br/teoria-dos-conjuntos/
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— Conjunto Vazio
O conjunto vazio é o conjunto em que não há elementos; é representado por duas chaves { } ou pelo símbolo
Ø. Note que o conjunto vazio está contido (C) em todos os conjuntos.
— União, Intersecção e Diferença entre Conjuntos
A união dos conjuntos, representada pela letra (U), corresponde a união dos elementos de dois conjuntos,
por exemplo:
A = {a,e,i,o,u}
B = {1,2,3,4}
Logo:
AB = {a,e,i,o,u,1,2,3,4}.
A intersecção dos conjuntos, representada pelo símbolo (∩), corresponde aos elementos em comum de dois
conjuntos, por exemplo:
C = {a, b, c, d, e} ∩ D = {b, c, d}
Logo:
CD = {b, c, d}
A diferença entre conjuntos corresponde ao conjunto de elementos que estão no primeiro conjunto, e não
aparecem no segundo, por exemplo:
A = {a, b, c, d, e} – B = {b, c, d}
Logo:
A-B = {a,e}
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— Igualdade dos Conjuntos
Na igualdade dos conjuntos, os elementos de dois conjuntos são idênticos, por exemplo nos conjuntos A e B:
A = {1,2,3,4,5}
B = {3,5,4,1,2}
Logo:
A = B (A igual a B).
CONJUNTOS E OPERAÇÕES
Um conteúdo matemático comum de ser associado com a temática da lógica é a Teoria de Conjuntos.
Veremos que podemos estabelecer diversas relações entre os temas, enriquecendo ainda mais nosso repertório
de abordagem para as questões. Mas primeiro devemos entender do que se trata um conjunto.
Um conjunto é uma coleção de objetos quaisquer. Podem ou não seguir alguma lógica para se formarem.
Podemos elencar um conjunto através de enumerar seus objetos (um conjunto formado por parafuso, prego
e uma chave de fenda), ou a partir de uma “lei” (conjunto de ferramentas que tenho em casa: chave de fenda,
furadeira, chave inglesa, entre outras). Além disso, cada um desses objetos pertencentes a um conjunto iremos
chamar de elemento. Assim, um conjunto é formado por uma coleção de elementos.
Iremos chamar os conjuntos através de letras maiúsculas (A, B, C, X, Y, Z, …), enquanto que seus elementos
por letras minúsculas (a, b, c, …).
Fonte: autor
Podemos listar que Pedra, Rubi, Esmeralda, Pérola e Diamante pertencem a esse conjunto A, enquanto
Pente, Jeans e Acerola não pertencem.
Simbolicamente, podemos definir o conjunto A enumerando seus elementos da seguinte forma:
A = {Pedra; Rubi; Esmeralda; Diamante; Pérola}.
Podemos ter também subconjuntos, ou seja, um conjunto dentro de outro. Se criássemos um conjunto onde
seus elementos são alimentos amarelos, poderíamos agrupar seus elementos e obter um subconjunto com
frutas amarelas.
24
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Fonte: Autor
Neste caso, dizemos que o conjunto E é um subconjunto do conjunto D.
Dessa forma, dizemos que um conjunto X está contido em outro Y quando todos seus elementos de Y
também são elementos de X, mas o contrário não vale (no nosso exemplo, abacaxi e maracujá fazem parte de
D, mas milho e quindim não fazem parte de E).
Para tudo isso que vimos, há uma simbologia apropriada. Para indicar que um elemento está no conjunto
(que pertence ao conjunto) utilizamos o signo ∈, quando ele não está no conjunto (quando não pertence),
utilizamos o mesmo sinal, mas cortado, ∉.
Pedra ∈ A (o elemento Pedra pertence ao conjunto A)
Jeans ∉ A (o elemento Jeans não pertence ao conjunto A)
Quindim ∉ D
Quindim ∉ E
E além de elementos, podemos fazer o mesmo para conjuntos, através dos símbolos ⊂ (contido), ⊄ (não
contido), ⊃ (contém) e ⊅ (não contém).
D ⊃ E (o conjunto D contém o subconjunto E)
E ⊂ D (o conjunto E está contido em D)
A ⊅ D (o conjunto A não contém o conjunto D)
D ⊄ E (o conjunto D não está contido no conjunto E)
Repare que os símbolos são muito próximos, sempre voltados ao “conjunto principal” que se referem. Mais
uma vez, tanto os símbolos de pertencimento quanto os de contenção fazem alusão a linguagem oral.
Além destes símbolos, temos também outros que, tais quais os conectivos lógicos, se assemelham a certas
estruturas, são eles: união, intersecção e diferença.
União (∪)
É a “soma” entre dois ou mais conjuntos, unindo-os.
G = conjunto dos números pares
F= conjunto dos números menores que 10
G ∪ F = {1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 12; 14; 16; 18; …}
25
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Fonte: Autor
Representação da união entre conjuntos
Intersecção (∩)
São os elementos comuns entre os conjuntos (há nos dois ao mesmo tempo)
G = conjunto dos números pares
F= conjunto dos números menores que 10
G ∩ F = {2; 4; 6; 8}
Fonte: autor
Representação da intersecção entre conjuntos
Diferença ( — )
São os elementos que um conjunto não tem em comum com outro. Nos nossos exemplos, G — F seria
pensar o que há em G que não há em F?, assim como F — G seria o que há em F que não há em G?
G = conjunto dos números pares
F= conjunto dos números menores que 10
G — F = {10; 12; 14; 16; 18; …}
F — G = {1; 3; 5; 7; 9}
Ou seja, em G — F, tirei os elementos de F de G (tirei os números menores que 10 do conjunto de todos os
números pares, tirando assim os números 2; 4; 6 e 8.
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Fonte: autor
À esquerda temos a representação de G-F, enquanto que à direita temos F-G.
Um tipo específico de conjuntos são os conjuntos numéricos, conjuntos os quais seus elementos são
números (conjunto dos números pares, conjunto dos números inteiros).
Os principais conjuntos numéricos são:
Conjunto dos números naturais - números positivos
ℕ = {0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; …)
Conjunto dos números inteiros - números positivos e negativos
ℤ = {...; -3; -2; -1; 0; 1; 2; 3; …}
Conjunto dos números racionais - números que podem ser escritos como uma fração (razão), ou seja,
números com vírgulas, dízimas periódicas, números inteiros.
ℚ = {...; -½; …; -0,25; …; 0; 3; 0,222222222222…; …}
Conjunto dos números irracionais - números que não podem ser escritos como uma fração, ou seja, números
que resultam em dízimas não periódicas.
𝕀 = {...; √ 2; π; 7,135794613…; …}
Conjunto dos números reais - união entre o conjunto dos números racionais e dos números irracionais.
ℝ=𝕀∪ℚ
Interessante notar que estamos aumentando o escopo dos conjuntos numéricos, podendo assim fazer a
seguinte representação por diagrama destes conjuntos todos:
Fonte: Autor
Vimos então o quão prático é a representação de conjuntos através de diagramas, fazendo ficar muito mais
intuitivo as operações e estabelecer relações entre os elementos e os subconjuntos devido ao apelo visual.
Por fim, iremos ver uma equação que nos será muito útil para contar elementos de um conjunto quando
ocorre uma união:
A∪B=A+B-A∩B
Lemos esta expressão como o número de elementos da união entre A e B (A ∪ B) é igual a soma do número
de elemento de A com o número de elementos de B - a intersecção entre A e B (A ∩ B).
27
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Pode parecer complicada esta equação, mas pense assim. Quando somo os elementos de A com os de B,
pode ser que existam elementos repetidos entre estes conjuntos, estes elementos repetidos são justamente a
intersecção. Quando a tiramos, tiramos esta repetição e obtemos então o número exato de elementos da união
entre A e B.
Números Naturais
Os números naturais são o modelo matemático necessário para efetuar uma contagem.
Começando por zero e acrescentando sempre uma unidade, obtemos o conjunto infinito dos números natu-
rais
{1,2,3,4,5,6... . }
- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um antecessor (número que vem antes do número dado).
Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de zero.
a) O antecessor do número m é m-1.
b) O antecessor de 2 é 1.
c) O antecessor de 56 é 55.
d) O antecessor de 10 é 9.
Expressões Numéricas
Nas expressões numéricas aparecem adições, subtrações, multiplicações e divisões. Todas as operações
podem acontecer em uma única expressão. Para resolver as expressões numéricas utilizamos alguns proce-
dimentos:
Se em uma expressão numérica aparecer as quatro operações, devemos resolver a multiplicação ou a divi-
são primeiramente, na ordem em que elas aparecerem e somente depois a adição e a subtração, também na
ordem em que aparecerem e os parênteses são resolvidos primeiro.
Exemplo 1
10 + 12 – 6 + 7
22 – 6 + 7
16 + 7
23
Exemplo 2
40 – 9 x 4 + 23
40 – 36 + 23
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4 + 23
27
Exemplo 3
25-(50-30)+4x5
25-20+20=25
Números Inteiros
Podemos dizer que este conjunto é composto pelos números naturais, o conjunto dos opostos dos números
naturais e o zero. Este conjunto pode ser representado por:
Subconjuntos do conjunto :
{0, 1, 2, ...}
Números Racionais
Chama-se de número racional a todo número que pode ser expresso na forma , onde a e b são inteiros quais-
quer, com b≠0
29
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2º) Terá um número infinito de algarismos após a vírgula, mas lembrando que a dízima deve ser periódica
para ser número racional
OBS: período da dízima são os números que se repetem, se não repetir não é dízima periódica e assim
números irracionais, que trataremos mais a frente.
2ºcaso) Se dízima periódica é um número racional, então como podemos transformar em fração?
Exemplo 1
Transforme a dízima 0, 333... .em fração
Sempre que precisar transformar, vamos chamar a dízima dada de x, ou seja
X=0,333...
Se o período da dízima é de um algarismo, multiplicamos por 10.
10x=3,333...
E então subtraímos:
10x-x=3,333...-0,333...
9x=3
30
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X=3/9
X=1/3
Agora, vamos fazer um exemplo com 2 algarismos de período.
Exemplo 2
Seja a dízima 1,1212...
Façamos x = 1,1212...
100x = 112,1212... .
Subtraindo:
100x-x=112,1212...-1,1212...
99x=111
X=111/99
Números Irracionais
Identificação de números irracionais
– Todas as dízimas periódicas são números racionais.
– Todos os números inteiros são racionais.
– Todas as frações ordinárias são números racionais.
– Todas as dízimas não periódicas são números irracionais.
– Todas as raízes inexatas são números irracionais.
– A soma de um número racional com um número irracional é sempre um número irracional.
– A diferença de dois números irracionais, pode ser um número racional.
– Os números irracionais não podem ser expressos na forma , com a e b inteiros e b≠0.
Números Reais
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Fonte: www.estudokids.com.br
Representação na reta
Intervalos limitados
Intervalo fechado – Números reais maiores do que a ou iguais a e menores do que b ou iguais a b.
Intervalo:[a,b]
Conjunto: {x ϵ R|a≤x≤b}
Intervalo aberto – números reais maiores que a e menores que b.
Intervalo:]a,b[
Conjunto:{xϵR|a<x<b}
Intervalo fechado à esquerda – números reais maiores que a ou iguais a A e menores do que B.
Intervalo:{a,b[
Conjunto {x ϵ R|a≤x<b}
Intervalo fechado à direita – números reais maiores que a e menores ou iguais a b.
Intervalo:]a,b]
Conjunto:{x ϵ R|a<x≤b}
Intervalos Ilimitados
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Semirreta esquerda, fechada de origem b- números reais menores ou iguais a b.
Intervalo:]-∞,b]
Conjunto:{x ϵ R|x≤b}
Semirreta esquerda, aberta de origem b – números reais menores que b.
Intervalo:]-∞,b[
Conjunto:{x ϵ R|x<b}
Semirreta direita, fechada de origem a – números reais maiores ou iguais a A.
Intervalo:[a,+ ∞[
Conjunto:{x ϵ R|x≥a}
Semirreta direita, aberta, de origem a – números reais maiores que a.
Intervalo:]a,+ ∞[
Conjunto:{x ϵ R|x>a}
Potenciação
Multiplicação de fatores iguais
2³=2.2.2=8
Casos
1) Todo número elevado ao expoente 0 resulta em 1.
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4) Todo número negativo, elevado ao expoente ímpar, resulta em um número negativo.
5) Se o sinal do expoente for negativo, devemos passar o sinal para positivo e inverter o número que está
na base.
6) Toda vez que a base for igual a zero, não importa o valor do expoente, o resultado será igual a zero.
Propriedades
1) (am . an = am+n) Em uma multiplicação de potências de mesma base, repete-se a base e soma os expoen-
tes.
Exemplos:
24 . 23 = 24+3= 27
(2.2.2.2) .( 2.2.2)= 2.2.2. 2.2.2.2= 27
2) (am: an = am-n). Em uma divisão de potência de mesma base. Conserva-se a base e subtraem os expoentes.
Exemplos:
96 : 92 = 96-2 = 94
34
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4) E uma multiplicação de dois ou mais fatores elevados a um expoente, podemos elevar cada um a esse
mesmo expoente.
(4.3)²=4².3²
5) Na divisão de dois fatores elevados a um expoente, podemos elevar separados.
Radiciação
Radiciação é a operação inversa a potenciação
Técnica de Cálculo
A determinação da raiz quadrada de um número torna-se mais fácil quando o algarismo se encontra fatorado
em números primos. Veja:
2
2
2
8 2
4 2
2 2
1
64=2.2.2.2.2.2=26
Como é raiz quadrada a cada dois números iguais “tira-se” um e multiplica.
Observe:
1 1 1
3.5 = (3.5) = 3 .5 = 3. 5
2 2 2
De modo geral, se
a ∈ R+ , b ∈ R+ , n ∈ N * ,
Então:
n
a.b = n a .n b
O radical de índice inteiro e positivo de um produto indicado é igual ao produto dos radicais de mesmo índice
dos fatores do radicando.
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Raiz quadrada de frações ordinárias
1 1
2 2 2 22 2
Observe: = = 1 =
3 3 3
32
a na
De modo geral, se a ∈ R+ , b ∈ R *+ , n ∈ N * , então: n =
b nb
O radical de índice inteiro e positivo de um quociente indicado é igual ao quociente dos radicais de mesmo
índice dos termos do radicando.
Raiz quadrada números decimais
Operações
Operações
Multiplicação
Exemplo
Divisão
Exemplo
Adição e subtração
8 2 20 2
4 2 10 2
2 2 5 5
1 1
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Caso tenha:
— Múltiplos e Divisores
Os conceitos de múltiplos e divisores de um número natural estendem-se para o conjunto dos números in-
teiros3. Quando tratamos do assunto múltiplos e divisores, referimo-nos a conjuntos numéricos que satisfazem
algumas condições. Os múltiplos são encontrados após a multiplicação por números inteiros, e os divisores são
números divisíveis por um certo número.
Devido a isso, encontraremos subconjuntos dos números inteiros, pois os elementos dos conjuntos dos múl-
tiplos e divisores são elementos do conjunto dos números inteiros. Para entender o que são números primos, é
necessário compreender o conceito de divisores.
Múltiplos de um Número
Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, o número a é múltiplo de b se, e somente se, existir um nú-
mero inteiro k tal que a = b · k. Desse modo, o conjunto dos múltiplos de a é obtido multiplicando a por todos os
números inteiros, os resultados dessas multiplicações são os múltiplos de a.
Por exemplo, listemos os 12 primeiros múltiplos de 2. Para isso temos que multiplicar o número 2 pelos 12
primeiros números inteiros, assim:
2·1=2
2·2=4
2·3=6
2·4=8
3 https://brasilescola.uol.com.br/matematica/multiplos-divisores.htm
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2 · 5 = 10
2 · 6 = 12
2 · 7 = 14
2 · 8 = 16
2 · 9 = 18
2 · 10 = 20
2 · 11 = 22
2 · 12 = 24
Portanto, os múltiplos de 2 são:
M(2) = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24}
Observe que listamos somente os 12 primeiros números, mas poderíamos ter listado quantos fossem neces-
sários, pois a lista de múltiplos é dada pela multiplicação de um número por todos os inteiros. Assim, o conjunto
dos múltiplos é infinito.
Para verificar se um número é ou não múltiplo de outro, devemos encontrar um número inteiro de forma que
a multiplicação entre eles resulte no primeiro número. Veja os exemplos:
– O número 49 é múltiplo de 7, pois existe número inteiro que, multiplicado por 7, resulta em 49.
49 = 7 · 7
– O número 324 é múltiplo de 3, pois existe número inteiro que, multiplicado por 3, resulta em 324.
324 = 3 · 108
– O número 523 não é múltiplo de 2, pois não existe número inteiro que, multiplicado por 2, resulte em 523.
523 = 2 · ?”
• Múltiplos de 4
Como vimos, para determinar os múltiplos do número 4, devemos multiplicar o número 4 por números intei-
ros. Assim:
4·1=4
4·2=8
4 · 3 = 12
4 · 4 = 16
4 · 5 = 20
4 · 6 = 24
4 · 7 = 28
4 · 8 = 32
4 · 9 = 36
4 · 10 = 40
4 · 11 = 44
4 · 12 = 48
...
Portanto, os múltiplos de 4 são:
M(4) = {4, 8, 12, 16, 20. 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, … }
Divisores de um Número
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Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, vamos dizer que b é divisor de a se o número b for múltiplo
de a, ou seja, a divisão entre b e a é exata (deve deixar resto 0).
Veja alguns exemplos:
– 22 é múltiplo de 2, então, 2 é divisor de 22.
– 63 é múltiplo de 3, logo, 3 é divisor de 63.
– 121 não é múltiplo de 10, assim, 10 não é divisor de 121.
Para listar os divisores de um número, devemos buscar os números que o dividem. Veja:
– Liste os divisores de 2, 3 e 20.
D(2) = {1, 2}
D(3) = {1, 3}
D(20) = {1, 2, 4, 5, 10, 20}
Observe que os números da lista dos divisores sempre são divisíveis pelo número em questão e que o maior
valor que aparece nessa lista é o próprio número, pois nenhum número maior que ele será divisível por ele.
Por exemplo, nos divisores de 30, o maior valor dessa lista é o próprio 30, pois nenhum número maior que
30 será divisível por ele. Assim:
D(30) = {1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}.
Propriedade dos Múltiplos e Divisores
Essas propriedades estão relacionadas à divisão entre dois inteiros. Observe que quando um inteiro é múl-
tiplo de outro, é também divisível por esse outro número.
Considere o algoritmo da divisão para que possamos melhor compreender as propriedades.
N = d · q + r, em que q e r são números inteiros.
Lembre-se de que:
N: dividendo;
d, divisor;
q: quociente;
r: resto.
– Propriedade 1: A diferença entre o dividendo e o resto (N – r) é múltipla do divisor, ou o número d é divisor
de (N – r).
– Propriedade 2: (N – r + d) é um múltiplo de d, ou seja, o número d é um divisor de (N – r + d).
Veja o exemplo:
Ao realizar a divisão de 525 por 8, obtemos quociente q = 65 e resto r = 5.
Assim, temos o dividendo N = 525 e o divisor d = 8. Veja que as propriedades são satisfeitas, pois (525 – 5
+ 8) = 528 é divisível por 8 e:
528 = 8 · 66
— Números Primos
Os números primos são aqueles que apresentam apenas dois divisores: um e o próprio número4. Eles fazem
parte do conjunto dos números naturais.
Por exemplo, 2 é um número primo, pois só é divisível por um e ele mesmo.
Quando um número apresenta mais de dois divisores eles são chamados de números compostos e podem
ser escritos como um produto de números primos.
4 https://www.todamateria.com.br/o-que-sao-numeros-primos/
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1775386 E-book gerado especialmente para VANESSA RODRIGUES E SOUZA
Por exemplo, 6 não é um número primo, é um número composto, já que tem mais de dois divisores (1, 2 e
3) e é escrito como produto de dois números primos 2 x 3 = 6.
Algumas considerações sobre os números primos:
– O número 1 não é um número primo, pois só é divisível por ele mesmo;
– O número 2 é o menor número primo e, também, o único que é par;
– O número 5 é o único número primo terminado em 5;
– Os demais números primos são ímpares e terminam com os algarismos 1, 3, 7 e 9.
Uma maneira de reconhecer um número primo é realizando divisões com o número investigado. Para facili-
tar o processo, veja alguns critérios de divisibilidade:
– Divisibilidade por 2: todo número cujo algarismo da unidade é par é divisível por 2;
– Divisibilidade por 3: um número é divisível por 3 se a soma dos seus algarismos é um número divisível por
3;
– Divisibilidade por 5: um número será divisível por 5 quando o algarismo da unidade for igual a 0 ou 5.
Se o número não for divisível por 2, 3 e 5 continuamos as divisões com os próximos números primos meno-
res que o número até que:
– Se for uma divisão exata (resto igual a zero) então o número não é primo.
– Se for uma divisão não exata (resto diferente de zero) e o quociente for menor que o divisor, então o nú-
mero é primo.
– Se for uma divisão não exata (resto diferente de zero) e o quociente for igual ao divisor, então o número é
primo.
Exemplo: verificar se o número 113 é primo.
Sobre o número 113, temos:
– Não apresenta o último algarismo par e, por isso, não é divisível por 2;
– A soma dos seus algarismos (1+1+3 = 5) não é um número divisível por 3;
– Não termina em 0 ou 5, portanto não é divisível por 5.
Como vimos, 113 não é divisível por 2, 3 e 5. Agora, resta saber se é divisível pelos números primos menores
que ele utilizando a operação de divisão.
Divisão pelo número primo 7:
Observe que chegamos a uma divisão não exata cujo quociente é menor que o divisor. Isso comprova que
o número 113 é primo.
40
1775386 E-book gerado especialmente para VANESSA RODRIGUES E SOUZA
Máximo Divisor Comum
O máximo divisor comum de dois ou mais números naturais não-nulos é o maior dos divisores comuns des-
ses números.
Para calcular o m.d.c de dois ou mais números, devemos seguir as etapas:
• Decompor o número em fatores primos
• Tomar o fatores comuns com o menor expoente
• Multiplicar os fatores entre si.
Exemplo:
15 3 24 2
5 5 12 2
1 6 2
3 3
1
15 = 3.5 24 =
23.3
15,24 2
15,12 2
15,6 2
15,3 3
5,1 5
1
41
1775386 E-book gerado especialmente para VANESSA RODRIGUES E SOUZA
O piso de uma sala retangular, medindo 3,52 m × 4,16 m, será revestido com ladrilhos quadrados, de mesma
dimensão, inteiros, de forma que não fique espaço vazio entre ladrilhos vizinhos. Os ladrilhos serão escolhidos
de modo que tenham a maior dimensão possível.
Na situação apresentada, o lado do ladrilho deverá medir
(A) mais de 30 cm.
(B) menos de 15 cm.
(C) mais de 15 cm e menos de 20 cm.
(D) mais de 20 cm e menos de 25 cm.
(E) mais de 25 cm e menos de 30 cm.
Resposta: A.
352 2 416 2
176 2 208 2
88 2 104 2
44 2 52 2
22 2 26 2
11 11 13 13
1 1
20,30,44 2
10,15,22 2
5,15,11 3
5,5,11 5
1,1,11 11
1,1,1
Mmc(20,30,44)=2².3.5.11=660
1h---60minutos
x-----660
x=660/60=11
42
1775386 E-book gerado especialmente para VANESSA RODRIGUES E SOUZA
Então será depois de 11horas que se encontrarão
7+11=18h
Foi pelo processo do raciocínio que ocorreu o desenvolvimento do método matemático, este considerado
instrumento puramente teórico e dedutivo, que prescinde de dados empíricos. Logo, resumidamente o raciocí-
nio pode ser considerado também um dos integrantes dos mecanismos dos processos cognitivos superiores da
formação de conceitos e da solução de problemas.
Sequências Lógicas
As sequências podem ser formadas por números, letras, pessoas, figuras, etc. Existem várias formas de se
estabelecer uma sequência, o importante é que existem pelo menos três elementos que caracterize a lógica de
sua formação, entretanto algumas séries necessitam de mais elementos para definir sua lógica.
Sequência de Números
Progressão Aritmética: Soma-se constantemente um mesmo número.
43
1775386 E-book gerado especialmente para VANESSA RODRIGUES E SOUZA
Nesse caso, associou-se letras e números (potências de 2), alternando a ordem. As letras saltam 1, 3, 1, 3,
1, 3 e 1 posições.
ABCDEFGHIJKLMNOPQRST
Sequência de Pessoas
Na série a seguir, temos sempre um homem seguido de duas mulheres, ou seja, aqueles que estão em uma
posição múltipla de três (3º, 6º, 9º, 12º, ...) serão mulheres e a posição dos braços sempre alterna, ficando para
cima em uma posição múltipla de dois (2º, 4º, 6º, 8º, ...). Sendo assim, a sequência se repete a cada seis ter-
mos, tornando possível determinar quem estará em qualquer posição.
Sequência de Figuras
Esse tipo de sequência pode seguir o mesmo padrão visto na sequência de pessoas ou simplesmente sofrer
rotações, como nos exemplos a seguir.
Sequência de Fibonacci
O matemático Leonardo Pisa, conhecido como Fibonacci, propôs no século XIII, a sequência numérica: (1, 1,
2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, …). Essa sequência tem uma lei de formação simples: cada elemento, a partir do
terceiro, é obtido somando-se os dois anteriores. Veja: 1 + 1 = 2, 2 + 1 = 3, 3 + 2 = 5 e assim por diante. Desde
o século XIII, muitos matemáticos, além do próprio Fibonacci, dedicaram-se ao estudo da sequência que foi
proposta, e foram encontradas inúmeras aplicações para ela no desenvolvimento de modelos explicativos de
fenômenos naturais.
Veja alguns exemplos das aplicações da sequência de Fibonacci e entenda porque ela é conhecida como
uma das maravilhas da Matemática. A partir de dois quadrados de lado 1, podemos obter um retângulo de
lados 2 e 1. Se adicionarmos a esse retângulo um quadrado de lado 2, obtemos um novo retângulo 3 x 2. Se
adicionarmos agora um quadrado de lado 3, obtemos um retângulo 5 x 3. Observe a figura a seguir e veja que
os lados dos quadrados que adicionamos para determinar os retângulos formam a sequência de Fibonacci.
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O Partenon que foi construído em Atenas pelo célebre arquiteto grego Fidias. A fachada principal do edifí-
cio, hoje em ruínas, era um retângulo que continha um quadrado de lado igual à altura. Essa forma sempre foi
considerada satisfatória do ponto de vista estético por suas proporções sendo chamada retângulo áureo ou
retângulo de ouro.
Todo retângulo e que a razão entre o maior e o menor lado for igual a é chamado retângulo áureo como o
caso da fachada do Partenon.
As figuras a seguir possuem números que representam uma sequência lógica. Veja os exemplos:
Exemplo 1
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A sequência numérica proposta envolve multiplicações por 4.
6 x 4 = 24
24 x 4 = 96
96 x 4 = 384
384 x 4 = 1536
Exemplo 2
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A diferença entre os números vai aumentando 2 unidades.
24 – 22 = 2
28 – 24 = 4
34 – 28 = 6
42 – 34 = 8
52 – 42 = 10
64 – 52 = 12
78 – 64 = 14
A análise combinatória ou combinatória é a parte da Matemática que estuda métodos e técnicas que permitem
resolver problemas relacionados com contagem5.
Muito utilizada nos estudos sobre probabilidade, ela faz análise das possibilidades e das combinações
possíveis entre um conjunto de elementos.
— Princípio Fundamental da Contagem
O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multiplicativo, postula que:
“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes, de tal modo que as possibilidades
da primeira etapa é x e as possibilidades da segunda etapa é y, resulta no número total de possibilidades de o
evento ocorrer, dado pelo produto (x) . (y)”.
Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de opções entre as escolhas que
lhe são apresentadas.
Exemplo: Uma lanchonete vende uma promoção de lanche a um preço único. No lanche, estão incluídos um
sanduíche, uma bebida e uma sobremesa. São oferecidas três opções de sanduíches: hambúrguer especial,
sanduíche vegetariano e cachorro-quente completo. Como opção de bebida pode-se escolher 2 tipos: suco
de maçã ou guaraná. Para a sobremesa, existem quatro opções: cupcake de cereja, cupcake de chocolate,
cupcake de morango e cupcake de baunilha. Considerando todas as opções oferecidas, de quantas maneiras
um cliente pode escolher o seu lanche?
5 https://www.todamateria.com.br/analise-combinatoria/
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Solução: Podemos começar a resolução do problema apresentado, construindo uma árvore de possibilidades,
conforme ilustrado abaixo:
Acompanhando o diagrama, podemos diretamente contar quantos tipos diferentes de lanches podemos
escolher. Assim, identificamos que existem 24 combinações possíveis.
Podemos ainda resolver o problema usando o princípio multiplicativo. Para saber quais as diferentes
possibilidades de lanches, basta multiplicar o número de opções de sanduíches, bebidas e sobremesa.
Total de possibilidades: 3.2.4 = 24.
Portanto, temos 24 tipos diferentes de lanches para escolher na promoção.
— Tipos de Combinatória
O princípio fundamental da contagem pode ser usado em grande parte dos problemas relacionados com
contagem. Entretanto, em algumas situações seu uso torna a resolução muito trabalhosa.
Desta maneira, usamos algumas técnicas para resolver problemas com determinadas características.
Basicamente há três tipos de agrupamentos: arranjos, combinações e permutações.
Antes de conhecermos melhor esses procedimentos de cálculo, precisamos definir uma ferramenta muito
utilizada em problemas de contagem, que é o fatorial.
O fatorial de um número natural é definido como o produto deste número por todos os seus antecessores.
Utilizamos o símbolo ! para indicar o fatorial de um número.
Define-se ainda que o fatorial de zero é igual a 1.
Exemplo:
0! = 1.
1! = 1.
3! = 3.2.1 = 6.
7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5.040.
10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 3.628.800.
Note que o valor do fatorial cresce rapidamente, conforme cresce o número. Então, frequentemente usamos
simplificações para efetuar os cálculos de análise combinatória.
— Arranjos
Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos dependem da ordem e da natureza dos mesmos.
Para obter o arranjo simples de n elementos tomados, p a p (p ≤ n), utiliza-se a seguinte expressão:
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Exemplo: Como exemplo de arranjo, podemos pensar na votação para escolher um representante e um
vice-representante de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o mais votado será o representante e o segundo
mais votado o vice-representante.
Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita? Observe que nesse caso, a ordem
é importante, visto que altera o resultado.
Exemplo: Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras diferentes 6 pessoas podem se sentar em
um banco com 6 lugares.
Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número de lugares é igual ao número de pessoas,
iremos usar a permutação:
Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas se sentarem neste banco.
— Combinações
As combinações são subconjuntos em que a ordem dos elementos não é importante, entretanto, são
caracterizadas pela natureza dos mesmos.
Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos tomados p a p (p ≤ n), utiliza-se a seguinte
expressão:
Exemplo: A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar uma comissão
organizadora de um evento, dentre as 10 pessoas que se candidataram.
De quantas maneiras distintas essa comissão poderá ser formada?
Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos não é relevante. Isso quer
dizer que escolher Maria, João e José é equivalente a escolher João, José e Maria.
Observe que para simplificar os cálculos, transformamos o fatorial de 10 em produto, mas conservamos o
fatorial de 7, pois, desta forma, foi possível simplificar com o fatorial de 7 do denominador.
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Assim, existem 120 maneiras distintas formar a comissão.
— Probabilidade e Análise Combinatória
A Probabilidade permite analisar ou calcular as chances de obter determinado resultado diante de um
experimento aleatório. São exemplos as chances de um número sair em um lançamento de dados ou a
possibilidade de ganhar na loteria.
A partir disso, a probabilidade é determinada pela razão entre o número de eventos possíveis e número de
eventos favoráveis, sendo apresentada pela seguinte expressão:
Sendo:
P (A): probabilidade de ocorrer um evento A.
n (A): número de resultados favoráveis.
n (Ω): número total de resultados possíveis.
Para encontrar o número de casos possíveis e favoráveis, muitas vezes necessitamos recorrer as fórmulas
estudadas em análise combinatória.
Exemplo: Qual a probabilidade de um apostador ganhar o prêmio máximo da Mega-Sena, fazendo uma
aposta mínima, ou seja, apostar exatamente nos seis números sorteados?
Solução: Como vimos, a probabilidade é calculada pela razão entre os casos favoráveis e os casos possíveis.
Nesta situação, temos apenas um caso favorável, ou seja, apostar exatamente nos seis números sorteados.
Já o número de casos possíveis é calculado levando em consideração que serão sorteados, ao acaso, 6
números, não importando a ordem, de um total de 60 números.
Para fazer esse cálculo, usaremos a fórmula de combinação, conforme indicado abaixo:
Assim, existem 50 063 860 modos distintos de sair o resultado. A probabilidade de acertarmos então será
calculada como:
— Probabilidade
A teoria da probabilidade é o campo da Matemática que estuda experimentos ou fenômenos aleatórios e
através dela é possível analisar as chances de um determinado evento ocorrer6.
Quando calculamos a probabilidade, estamos associando um grau de confiança na ocorrência dos resultados
possíveis de experimentos, cujos resultados não podem ser determinados antecipadamente. Probabilidade é a
medida da chance de algo acontecer.
Desta forma, o cálculo da probabilidade associa a ocorrência de um resultado a um valor que varia de 0 a 1
e, quanto mais próximo de 1 estiver o resultado, maior é a certeza da sua ocorrência.
Por exemplo, podemos calcular a probabilidade de uma pessoa comprar um bilhete da loteria premiado ou
conhecer as chances de um casal ter 5 filhos, todos meninos.
6 https://www.todamateria.com.br/probabilidade/
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— Experimento Aleatório
Um experimento aleatório é aquele que não é possível conhecer qual resultado será encontrado antes de
realizá-lo.
Os acontecimentos deste tipo quando repetidos nas mesmas condições, podem dar resultados diferentes e
essa inconstância é atribuída ao acaso.
Um exemplo de experimento aleatório é jogar um dado não viciado (dado que apresenta uma distribuição
homogênea de massa) para o alto. Ao cair, não é possível prever com total certeza qual das 6 faces estará
voltada para cima.
— Fórmula da Probabilidade
Em um fenômeno aleatório, as possibilidades de ocorrência de um evento são igualmente prováveis.
Sendo assim, podemos encontrar a probabilidade de ocorrer um determinado resultado através da divisão
entre o número de eventos favoráveis e o número total de resultados possíveis:
Sendo:
P(A): probabilidade da ocorrência de um evento A.
n(A): número de casos favoráveis ou, que nos interessam (evento A).
n(Ω): número total de casos possíveis.
O resultado calculado também é conhecido como probabilidade teórica.
Para expressar a probabilidade na forma de porcentagem, basta multiplicar o resultado por 100.
Exemplo: Se lançarmos um dado perfeito, qual a probabilidade de sair um número menor que 3?
Solução: Sendo o dado perfeito, todas as 6 faces têm a mesma chance de caírem voltadas para cima.
Vamos então, aplicar a fórmula da probabilidade.
Para isso, devemos considerar que temos 6 casos possíveis (1, 2, 3, 4, 5, 6) e que o evento “sair um número
menor que 3” tem 2 possibilidades, ou seja, sair o número 1 ou 2. Assim, temos:
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— Espaço Amostral
Representado pela letra Ω(ômega), o espaço amostral corresponde ao conjunto de todos os pontos amostrais,
ou, resultados possíveis obtidos a partir de um experimento aleatório.
Por exemplo, ao retirar ao acaso uma carta de um baralho, o espaço amostral corresponde às 52 cartas que
compõem este baralho.
Da mesma forma, o espaço amostral ao lançar uma vez um dado, são as seis faces que o compõem:
Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
A quantidade de elementos em um conjunto chama-se cardinalidade, expressa pela letra n seguida do
símbolo do conjunto entre parênteses.
Assim, a cardinalidade do espaço amostral do experimento lançar um dado é n(Ω) = 6.
— Espaço Amostral Equiprovável
Equiprovável significa mesma probabilidade. Em um espaço amostral equiprovável, cada ponto amostral
possui a mesma probabilidade de ocorrência.
Exemplo: Em uma urna com 4 esferas de cores: amarela, azul, preta e branca, ao sortear uma ao acaso,
quais as probabilidades de ocorrência de cada uma ser sorteada?
Sendo experimento honesto, todas as cores possuem a mesma chance de serem sorteadas.
— Tipos de Eventos
Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral de um experimento aleatório.
Evento certo
O conjunto do evento é igual ao espaço amostral.
Exemplo: Em uma delegação feminina de atletas, uma ser sorteada ao acaso e ser mulher.
Evento Impossível
O conjunto do evento é vazio.
Exemplo: Imagine que temos uma caixa com bolas numeradas de 1 a 20 e que todas as bolas são vermelhas.
O evento “tirar uma bola vermelha” é um evento certo, pois todas as bolas da caixa são desta cor. Já o
evento “tirar um número maior que 30”, é impossível, visto que o maior número na caixa é 20.
Evento Complementar
Os conjuntos de dois eventos formam todo o espaço amostral, sendo um evento complementar ao outro.
Exemplo: No experimento lançar uma moeda, o espaço amostral é Ω = {cara, coroa}.
Seja o evento A sair cara, A = {cara}, o evento B sair coroa é complementar ao evento A, pois, B={coroa}.
Juntos formam o próprio espaço amostral.
Evento Mutuamente Exclusivo
Os conjuntos dos eventos não possuem elementos em comum. A intersecção entre os dois conjuntos é
vazia.
Exemplo: Seja o experimento lançar um dado, os seguintes eventos são mutuamente exclusivos
A: ocorrer um número menor que 5, A = {1, 2, 3, 4}.
B: ocorrer um número maior que 5, A = {6}.
— Probabilidade Condicional
A probabilidade condicional relaciona as probabilidades entre eventos de um espaço amostral equiprovável.
Nestas circunstâncias, a ocorrência do evento A, depende ou, está condicionada a ocorrência do evento B.
A probabilidade do evento A dado o evento B é definida por:
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Onde o evento B não pode ser vazio.
Exemplo de caso de probabilidade condicional: Em um encontro de colaboradores de uma empresa que
atua na França e no Brasil, um sorteio será realizado e um dos colaboradores receberá um prêmio. Há apenas
colaboradores franceses e brasileiros, homens e mulheres.
Como evento de probabilidade condicional, podemos associar a probabilidade de sortear uma mulher (evento
A) dado que seja francesa (evento B).
Neste caso, queremos saber a probabilidade de ocorrer A (ser mulher), apenas se for francesa (evento B).
Exercícios
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(A) 35
(B) 30
(C) 25
(D) 20
(E) 10
5. PREFEITURA DE RIO AZUL/PR - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - FAUEL/2021
Uma família de 15 pessoas fez um amigo secreto para as festas de fim de ano. Para a realização do
sorteio do amigo secreto, escreveram os nomes de todos os 15 membros da família em papeis, dobraram-
nos e colocaram em um saco opaco para sorteio. Luis, membro da família, foi o primeiro a sortear. Qual a
probabilidade de Luis sortear a si mesmo?
(A) 1/15
(B) 1/14
(C) 15/15
(D) 14/15
6. GASBRASILIANO - ECONOMISTA JÚNIOR - IESES
Assinale a alternativa INCORRETA sobre a Teoria dos Conjuntos
(A) O conjunto vazio pertence a todos os conjuntos.
(B) Um conjunto pode ser representado pelo Diagrama de Venn.
(C) Uma amostra é um subconjunto da população.
(D) Chama-se intersecção ao conjunto formado pelos elementos comuns a dois conjuntos.
7. CÂMARA DE CAETÉ/MG - CONTADOR - FUNEC
Considere o conjunto A = {MG, SP, RJ} e, baseado na teoria dos conjuntos, marque a alternativa INCORRETA:
(A) {SP, RJ} pertence a P(A).
(B) P(A) = { {Ø}; {MG}, {SP}, {RJ}, {MG, SP}, {MG, RJ}, {SP, RJ}, {MG, SP, RJ} }.
(C) {MG} pertence a P(A).
(D) P(A) = { Ø; {MG}, {SP}, {RJ}, {MG, SP}, {MG, RJ}, {SP, RJ}, {MG, SP, RJ} }.
8. CRA/SC - ADVOGADO - IESES
Leia as frases abaixo sobre a teoria dos conjuntos:
I. {0, 1, 2, 3, 5} pertencem ao conjunto dos Números Naturais.
II. A raiz quadrada de 2 é um Número Irracional.
III. Os Números Reais são formados pela intersecção dos Números Racionais e os Irracionais.
IV. Todo número inteiro não positivo pertence ao conjunto dos Números Naturais.
A sequência correta é:
(A) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
(B) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
(C) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
(D) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
9. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial – FGV) Renato falou a verdade quando disse:
• Corro ou faço ginástica.
• Acordo cedo ou não corro.
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• Como pouco ou não faço ginástica.
Certo dia, Renato comeu muito.
É correto concluir que, nesse dia, Renato:
(A) correu e fez ginástica;
(B) não fez ginástica e não correu;
(C) correu e não acordou cedo;
(D) acordou cedo e correu;
(E) não fez ginástica e não acordou cedo.
10. Dizer que “André é artista ou Bernardo não é engenheiro” é logicamente equivalente a dizer que:
(A) André é artista se e somente Bernardo não é engenheiro.
(B) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
(C) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro.
(D) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
(E) André não é artista e Bernardo é engenheiro.
11. Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista,” é do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer que:
(A) Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.
(B) Se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro.
(C) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista.
(D) Se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista.
(E) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista.
12. IBGE – 2022- Sabendo que o valor lógico da proposição simples p: “Carlos acompanhou o trabalho da
equipe” é verdadeira e que o valor lógico da proposição simples q: “O recenseador visitou todos os locais” é
falso, então é correto afirmar que o valor lógico da proposição composta:
(A) p disjunção q é falso
(B) p conjunção q é falso
(C) p condicional q é verdade
(D) p bicondicional q é verdade
(E) p disjunção exclusiva q é falso
13. PC – BA- “O acidente foi investigado e o autor foi encontrado”. De acordo com a lógica proposicional, a
negação da frase é descrita como:
(A) “o acidente não foi investigado e o autor não foi encontrado”
(B) “o acidente não foi investigado ou o autor não foi encontrado”
(C) “o acidente não foi investigado e o autor foi encontrado”
(D) “o acidente foi investigado e o autor não foi encontrado”
(E) “o acidente não foi investigado ou o autor foi encontrado”
14. CRF – GO 2022- Julgue o item:
A frase “Dois mil mais vinte mais dois” não é uma proposição.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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15. IBGE – 2022 -De acordo com a proposição lógica a frase “Se o coordenador realizou a previsão
orçamentária, então o trabalho foi realizado com sucesso” é equivalente a frase:
(A) Se o coordenador não realizou a previsão orçamentária, então o trabalho não foi realizado com su-
cesso.
(B) O coordenador realizou a previsão orçamentária e o trabalho foi realizado com sucesso.
(C) O coordenador realizou a previsão orçamentária ou o trabalho foi realizado com sucesso.
(D) Se o trabalho não foi realizado com sucesso, então o coordenador não realizou a previsão orçamen-
tária.
(E) Se o trabalho foi realizado com sucesso, então o coordenador realizou a previsão orçamentária.
16. Sabe-se que a ocorrência de B é condição necessária para a ocorrência de C e condição suficiente
para a ocorrência de D. Sabe-se, também, que a ocorrência de D é condição necessária e suficiente para a
ocorrência de A Assim quando C ocorre,
(A) D ocorre e B não ocorre
(B) D não ocorre ou A não ocorre
(C) B e A ocorrem
(D) Nem B nem D ocorrem
(E) B não ocorre ou A não ocorre
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GABARITO
1 C
2 A
3 A
4 A
5 D
6 A
7 B
8 A
9 D
10 D
11 A
12 B
13 B
14 CERTO
15 D
16 C
57
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