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à INTELIGÊNCIA
PENITENCIÁRIA – CIIPEN
MÓDULO 1
Fundamentos teóricos e
doutrinários da Atividade de
Inteligência Penitenciária
EXPEDIENTE
Apresentação 7
Objetivos do módulo 7
a DNIPEN 51
produção do conhecimento 61
Síntese do Módulo 88
Referências 91
CURSO DE INTRODUÇÃO À
INTELIGÊNCIA PENITENCIÁRIA – CIIPEN
APRESENTAÇÃO
Olá, cursista!
Objetivos do módulo
Introdução à Atividade de
Inteligência Penitenciária
CURSO DE INTRODUÇÃO À
INTELIGÊNCIA PENITENCIÁRIA – CIIPEN
Idade Antiga
Com o incremento da organização humana de forma política e burocrática,
as ações furtivas se tornaram igualmente mais estruturadas e paulati-
namente especializadas. Basicamente, havia situações de dominação
ilegítima (controle por força, ocupações, colonizações, imperialismo)
(BRASIL, 2016).
Idade Média
Idade Moderna
Idade Contemporânea
A Atividade de Inteligência, como parte da burocracia do Estado, origi-
nou-se de quatro matrizes institucionais e históricas: economia, guerra,
diplomacia e polícia (BRASIL, 2016).
Mossad
QR CODE
CSSN
Conselho Superior de
1927 Segurança Nacional 1964
Presidentes da República
Washington Luís Getúlio Vargas Eurico Gaspar Dutra Getúlio Vargas Café Filho Juscelino Kubitschek Jânio Quadros João Goulart
1926 a 1930 1930 a 1945 1946 a 1951 1951 a 1954 1954 a 1955 1956 a 1961 1961 1961 a 1964
Símbolo da ABIN.
Fonte: ABIN.
Símbolo do SISBIN.
Fonte: ABIN.
SAIBA MAIS
PODCAST
Por fim, o SISP não tem em sua composição o DEPEN e os órgãos esta-
duais do sistema prisional. Tal constatação é uma lacuna gritante, pois,
como será apontado na sequência, não é possível abordar Inteligência de
Segurança Pública sem entender que o sistema prisional lhe é intrínseco.
É urgente a revisão da composição do SISP.
QR CODE
Ação Estratégica 8
Fortalecer a atividade de inteligência das instituições de segurança
pública e defesa social, por meio da atuação integrada dos órgãos
do SUSP, com vistas ao aprimoramento das ações de produção,
análise, gestão e compartilhamento de dados e informações.
[...]
“5.1. Ameaça
[...]
Criminalidade organizada
O fenômeno da criminalidade organizada tem abrangência signifi-
cativa e projeta sua influência, direta ou indiretamente, na sociedade.
Seu alcance recai sobre crimes interestaduais e transnacionais e
sobre o sistema prisional, em uma dimensão fluida que contribui
para o desenvolvimento de uma série de outros fenômenos criminais.”
(BRASIL, 2021, grifos nossos).
Brasil
Argentina
México
A Atividade de
Inteligência Penitenciária
CURSO DE INTRODUÇÃO À
INTELIGÊNCIA PENITENCIÁRIA – CIIPEN
“No Brasil, foi a partir do século XIX que se deu início ao surgimento
de prisões com celas individuais e oficinas de trabalho, bem como
arquitetura própria para pena de prisão. O Código Penal de 1890
possibilitou o estabelecimento de novas modalidades de prisão,
considerando que não mais haveria penas perpétuas ou coletivas,
limitando-se às penas restritivas de liberdade individual, com pe-
nalidade máxima de trinta anos, bem como prisão celular, reclusão,
prisão com trabalho obrigatório e prisão disciplinar.” (MACHADO;
SOUZA; SOUZA, 2013, p. 230).
Servidor Público
Estabelecimento
Preso
Prisional
Superlotação
nos presídios + Facções
criminosas + Ausência
do Estado
Violência
Esses fatos foram um alerta para todo o sistema nacional, a fim de que
se voltasse a atenção para investimentos em infraestrutura, em recursos
humanos e em Serviços de Inteligência prisional.
1906 3.154 15
1934 6.212 26
1949 9.865 19
1965 23.385 28
1969 39.658 42
1973 32.573 32
232.755
225
198.520
200
173.104
175
150
Em milhares
125
100
75
39.658
50 32.573
23.385
25 3.154 6.212 9.865
800
700
600
Milhares
500
400
300
200
2001 2004 2008 2012 2015 2018 2021
220
215
210
205
Milhões
200
195
190
185
180
175
170
2001 2004 2008 2012 2015 2018 2021
72% 28%
dos presos com dos presos sem vagas
vagas disponíveis disponíveis (déficit)
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
-
2001 2004 2008 2012 2015 2018 2021
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3 9
4
México
7
10 El Salvador
Colômbia 1 8
5
2 6
Brasil
SAIBA MAIS
PODCAST
Fundamentos
doutrinários da Atividade
de Inteligência Penitenciária
CURSO DE INTRODUÇÃO À
INTELIGÊNCIA PENITENCIÁRIA – CIIPEN
O que faz com que uma atividade seja organizada, eficiente e apresente
resultados pertinentes? Um importante documento serve como farol
para isso. Veremos a seguir.
QR CODE
Conteúdos da doutrina
métodos
princípios características
normas valores
conceitos
Assim, a DNIPEN nasceu para servir como mais uma arma no en-
frentamento às organizações criminosas; maximizando, dessa forma,
os resultados obtidos pelas Agências de Inteligência e melhor assesso-
rando o tomador de decisão.
• Princípios são aquelas ideias e definições que vêm antes, não podem
ser deduzidas de nenhuma outra; ou seja, são necessariamente as ideias
iniciais. Um princípio é, em si, a ideia primeira. Também, em uma defi-
nição mais ampla, princípio é aquilo que serve de base, de fundamento,
e que contém as diretrizes de uma atividade; vale dizer: a essência e a
razão do que é a Atividade de Inteligência Penitenciária, são seus pilares
e alicerces e definem o seu caminho.
Como vimos, o dado é qualquer item ainda não processado por um ana-
lista de Inteligência, ou seja, pode ser um “salve” não analisado, um bilhete
de interno caído no chão, uma gravação ou uma fotografia ainda bruta,
ou seja, não analisada, não avaliada e não processada. Uma vez processado
por um analista, o dado passa a integrar um Conhecimento (Relatório),
e assim passa a ser chamado.
QR CODE
Percentual de
proximidade
Estado Situação da mente perante a verdade Exemplo
Concepção, na mente, da imagem de O mero ato de ver algo e dar o nome: é ver uma
Conceber ideias
determinado objeto. Não o qualifica. caneta e defini-la como “caneta”.
Aspectos teóricos de
Contrainteligência e das
Operações de Inteligência
CURSO DE INTRODUÇÃO À
INTELIGÊNCIA PENITENCIÁRIA – CIIPEN
Inteligência e Contrainteligência
Proteção
Inteligência
Contrainteligência
Produção
Seguem abaixo, para reflexão, alguns erros comuns que podem ser
cometidos pelos profissionais de Segurança Pública e pelos integrantes
das Inteligências:
QR CODE
Digamos que uma pessoa, após visitar seu familiar preso, está se en-
contrando com um indivíduo e repassando informações criminosas.
Diante desse fato, é possível que haja necessidade de conhecer essa
terceira pessoa. A operação mais adequada para esse caso seria uma
operação exploratória.
Desinformação.
Entrada.
Entrevista.
Infiltração penitenciária.
Varredura de sinais.
Interceptação postal.
Monitoramento ambiental.
Provocação.
Reconhecimento.
Recrutamento operacional.
Vigilância.
SAIBA MAIS
PODCAST
As TOIs devem ser treinadas pelos agentes, pois o domínio delas permite
aumentar as potencialidades, possibilidades, capacidade e operaciona-
lidades.
Análise comportamental.
Análise da veracidade.
Comunicações sigilosas.
Disfarce.
Estória-cobertura.
Fotointerpretação.
Leitura da fala.
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CURSO DE INTRODUÇÃO À
INTELIGÊNCIA PENITENCIÁRIA – CIIPEN
TZU, Sun. A arte da guerra. 26. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
WORLD PRISION BRIEF DATA. World Prison Brief. 2022. Disponível em:
https://www.prisonstudies.org/country/brazil. Acesso em 21 jan. 2022.