Por uma outra Globalização

Milton Santos

III - Uma Globalização pervesa

Disciplina: Grogargia Econômica
Docent: Fernada Pereira
Discentes: Ana Lúcia Santos ; Lenadro Rocha; Maria A Novaes

"Milton Santos foi um geógrafo
brasileiro, considerado por muitos
como o maior pensador da história da
Geografia no Brasil e um dos maiores
do mundo. Destacou-se por escrever e
abordar sobre inúmeros temas, como a
epistemologia da Geografia, a
globalização, o espaço urbano, entre
outros."
"Críticas de Milton Santos à
globalização"
"Sobre a globalização, Milton Santos era um de seus críticos
mais ferrenhos. Em uma de suas mais célebres frases, ele
afirmava que “Essa globalização não vai durar. Primeiro, ela
não é a única possível. Segundo, não vai durar como está
porque como está é monstruosa, perversa. Não vai durar
porque não tem finalidade”.
Em uma das suas obras mais difundidas pelo mundo – Por uma
outra globalização –, muito lida por “não geógrafos”, Milton
Santos dividiu o mundo em “globalização como fábula” (como
ela nos é contada), “globalização como perversidade” (como
ela realmente acontece) e “globalização como possibilidade”,
explorando a ideia de uma outra globalização.
 A tirania da informação e do dinheiro e o atual
sistema ideológico.

Competitividade, consumo, confusão dos

espíritos, globalitarismo.

A violência estrutural e a perversidade

sistêmica.

Da politica dos Estados à politica das

empresas.
"A globalização mata a noção de solidariedade,
Em meio século, três definições da pobreza.
devolve o homem à condição primitiva do cada um
por si e, como se voltássemos a ser animais da
O que fazer com a soberania.
selva, reduz as noções de moralidade pública e
particular a um quase nada."
Milton Santos
 A tirania da informação e do dinheiro e o atual
sistema ideológico.

A violência da Fábulas A violência do As percepções fragmentadas e

Informação dinheiro o discurso único do "mundo"

Objetivos Ideia "Aldeia A Internacionalização Discurso único do "

particulares. global". do capital financeiro. mundo "
Processo de criação
Multinacionais.
Sistemas técnicos
de desigualdades. Concertação do Royalties são uma quantia paga

Royalties.
por alguém a um proprietário pelo
contemporâneos.
Periferia do sistema espaço e tempo. direito de uso, exploração e
comercialização de um bem.

Escravos de uma lógica
CAPITALISTA acaba A tirania do dinheiro.
Desterritoriazação . indispensável ao
se tornando ainda
funcionamento do
mais periférica.
sistema como um todo.
Informação
manipulada.

 Competitividade , consumo , confusão dos espíritos , globalitarismo.

A informação
A competitividade e a O consumo e o totalitária e a confusão dos
ausência de compaixão seu despotismo espíritos
Poder isolado,

arbitrário e
absoluto.
Despotismo

Manipular a opinião via
da Informação.
A competitividade publicidade.

toma o lugar da

competição. Discurso do capital na produção

Produzir o consumidor antes
da existência de todos .
mesmo de produzir os produtos
Elimina toda forma de Império dos objetos

compaixão. Novo homem apequenado.

Império da informação e da
publicidade.

Individualismo

Consumismo e competitividade
levam ao emagrecimento moral

e intelectual da pessoa .
 Competitividade , consumo , confusão dos espíritos ,
globalitarismo.

Do imperialismo ao mundo de hoje "Relaçoes diferentes entre o

indivíduo e a sociedade "

O CAPITALISMO
Imperialismo X Mundo de hoje

Unificação do planeta Mais controle social

Autonomia individual
Mais controle sobre
Produção de Indivíduos
as ações individuais
fortes e de codadãos
Obteve unificação relativa Eclosão do egoísmo
Uma sociedade solidária
Exercício da força
Aspirações
bruta
generalizadas
desníveis sociais
 Competitividade , consumo , confusão dos espíritos ,
globalitarismo.

Globalitarismo e Totalitarismo

Instalam-se a competitividade.
O " salve-se quem puder ".
Volta ao canibalismo.
supressão da solidariedade.
CONDIÇÕES DE
Dificuldades para um convívio social saudável.
GLOBALITARISMO UM PENSAMENTO E
Dificuldades para o exercício da democracia .
DE UMA PRÁTICA
Empobrecimento do debate. TOTALITÁRIA
Morte da política.
Exerbação do consumo/ imediatismo/egoísmo .
Ética pragmática individualista.
Abandono da solidariedade.
A violência estrutural e a pervesidade sistêmica

Base de produção de
A violência estrutural. outras e constitui a Pervesidade sistêmica
violência central original.
Refere-se a uma forma de
Resulta da presença e
violência em que alguma A perversidade sistêmica está
das manifestações
estrutura social ou relacionada a adesão
instituição social pode conjuntas. desenfreada aos
prejudicar as pessoas, Uma situação na qual se comportamentos competitivos
impedindo-as de atender instala um sistema de que atualmente caracterizam
às suas necessidades perversidades. as ações hegemônicas.
básicas.

É a supremacia de um povo sobre outros

povos, ou seja, a superioridade que um
país tem sobre os demais, tornando-se
assim um Estado soberano. O Estado
que detém a hegemonia possui
influência em diversas áreas,
especialmente em termos econômicos,
culturais, poder militar, como armas,
aviões, munição, e etc.

 A violência estrutural e a pervesidade sistêmica
O dinheiro em estado puro
Um nova noção de riqueza /
prosperidade/ equilíbrio
macroeconômico.
Consumo torna-se um denominador
comum.
Acumulação sendo uma meta pra si .
Resultado dessa busca ACUMULAÇÃO
( para alguns) ENDIVIDAMENTO ( para
a maioria ) .
Busca desenfreada pelo DINHEIRO .
Ciclo vicioso .
A competividade em estado puro
Necessidade de capitalização.
Competir em todos os planos vira REGRA.
Criam- se deste modo novos valores.
CONCORRER COMPETIR
Pode até saudável . Conquistar a melhor posiçao.
Obter melhores Guerra que tudo vale.
resultados finais. Afrouxamento dos valores morais.
Exige respeito . Convite ao exercício da violência .
Exige regra de
convivência.
A violência estrutural e a pervesidade sistêmica

A potência em estado puro A perversidade sistêmica