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PROFEPT 2023

FORMAÇÃO NO E PARA O TRABALHO – SIMULADO 1 – NÍVEL FÁCIL


A CORREÇÃO EM VIDEOAULA JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NO CURSO

1. Veja a imagem abaixo

Considerando a proposta de educação presente em “Formação no e para o Trabalho”, de


Sandra Soares Della Fonte, e a imagem acima, pode-se afirmar que:
a) A charge representa a proposta que busca a emancipação humana por meio de uma
educação fundamentada no neoliberalismo.
b) Sandra Soares defende a educação fundamentada exclusivamente na formação para o
mercado de trabalho, representada na imagem.
c) A referência feita ao filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin é uma crítica à
formação mecanicista, combatida por Sandra Soares.
d) A imagem retrata a educação contra-hegemônica, apresentando estudantes sendo
ensinados criticamente pela professora.

2. Em “Os trabalhos e os dias”, Hesíodo mostra a organização do mundo dos mortais,


salientando a mão humana, o trabalho do homem, como princípio para uma existência
digna. Grandes transformações podem ser percebidas pelos registros que ele faz da prática
social de sua época, pela descrição condenatória da forma de ser dos poderosos e do perfil
elogioso do homem agricultor. Neste sentido, pode-se afirmar que:
a) Em Hesíodo, pode-se identificar um discurso semelhante ao que irá fundamentar o
nascimento da burguesia.
b) A crítica ao empreendedorismo e ao ócio contemplativo é um ponto em comum em
Hesíodo e em propostas burguesas.
c) O foco principal da atenção de Hesíodo são nobres guerreiros cuja relação com a dureza
do trabalho agrícola está muito mediada.
d) A compreensão do trabalho como sofrimento é uma característica exclusivamente antiga
e medieval.

3. Nas línguas latinas a palavra trabalho (trabajo – es, travail – fr, lavoro – it) tem uma
origem etimológica certa que vem de duas correntes. Em português, espanhol e francês
ela tem sua origem no vocábulo latino “tripalium”, um instrumento de tortura formado
por três paus que serviam para estripar os torturados. No italiano, há a palavra lavoro,
sendo associada à fadiga, ou seja, ao cansaço. Sobre a visão pejorativa do trabalho, Sandra
Soares destaca que:

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https://afascursos.com.br/ver/curso/preparatorio-profept-2021/
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a) A reforma protestante contribuiu para a visão do trabalho como algum ruim, maléfico ao
ser humano.
b) O Renascimento proporcionou um retorno à ideia do trabalho como ação que dignifica o
homem, sendo destacado, inclusive, o trabalho mecânico.
c) A dicotomia trabalho intelectual e trabalho manual só é quebrada com o fordismo, no
início do século.
d) O chamado “espírito do capitalismo” valoriza o ócio e a preguiça, deixando de lado uma
orientação na qual o indivíduo vê a dedicação ao trabalho e a busca da riqueza como um
dever moral.

4. Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão, e a abelha supera mais de um


arquiteto ao construir sua colmeia. Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor abelha
é que ele figura na mente sua construção antes de transformá-la em realidade. No fim do
processo do trabalho aparece um resultado que já existia antes idealmente na imaginação
do trabalhador.
(Karl Marx, O Capital, Volume I, Parte III)
Considerando o conceito de trabalho abordado na citação acima, é FALSO afirmar que:
a) A ação tipicamente humana de produzir sua vida chama-se trabalho.
b) Diferentemente do homem, os demais animais nascem com todo o aparato genético
para desenvolver aquilo que são no tempo de vida singular de cada membro da
espécie.
c) Os animais se relacionam com a natureza a partir de suas determinações biológico-
hereditárias; por isso, não acumulam, transmitem e aperfeiçoam suas aprendizagens
através das gerações.
d) O ser humano já nasce humano. O formar-se humano de cada um esgota as
possibilidades de transformação do próprio humano.

5. Em A Ideologia Alemã, Marx e Engels apontam para o fato de que, para os filósofos de
seu tempo, as transformações da sociedade se originam somente no plano do pensamento
e nunca alcançam a realidade concreta. Ambos, criticando a teoria hegeliana, que adotaria
uma falsa noção de que é o espírito humano, e não a atividade humana, o sujeito da
história. No que diz respeito às concepções de Marx e Engels para a produção da própria
existência humana, marque a opção correta.
a) Viver é produzir as condições e os meios para existir.
b) É a consciência que determina a existência humana e não o contrário.
c) O modo como os seres humanos produzem a sua existência deve ser visto sem suas
marcas históricas.
d) O que os seres humanos são não coincide com a sua produção.

6. De acordo com a perspectiva marxista, a ação tipicamente humana de produzir sua vida
chama-se trabalho. Nesse sentido
a) Os demais animais nascem sem a comunicação e vão adquirindo socialmente o
conhecimento necessário para a produção de sua existência.
b) Os demais animais nascem com um aparato genético para desenvolver aquilo que são
no tempo de vida singular de cada membro da espécie
c) Os homens se relacionam com a natureza a partir de suas determinações biológico-
hereditárias.

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d) Os demais animais acumulam, transmitem e aperfeiçoam suas aprendizagens através
das gerações.

7. Ontologicamente o conceito de trabalho


a) é sinônimo de emprego.
b) se refere à alienação do homem.
c) é um processo de que participam o homem e a natureza.
d) se refere à herança genética do homem.

8. De acordo com a tradição marxista, o trabalho é a transformação da natureza pelo ser


humano. Neste sentido, é incorreto afirmar:
a) O trabalho diz respeito à essa ação criadora e criativa na qual, para sobreviver, o ser
humano age e modifica a natureza, criando uma natureza humanizada.
b) O trabalho envolve uma dupla relação: com a natureza e com outro humano.
c) O trabalho humano cria o chamado patrimônio cultural.
d) O patrimônio cultural é o resultado da submissão do homem à natureza.

9. Hegel, em Fenomenologia do Espírito, destaca o aspecto formador do trabalho. Neste


sentido, o trabalho forma o objeto e o próprio sujeito do trabalho. Ao estudar as formas de
produção social assumidas pelo capitalismo, Marx destaca que o trabalho
a) é o responsável por apenas formar o homem.
b) na manufatura, também deforma o homem.
c) não forma o homem.
d) apenas deforma o homem.

10. Dentre os impactos da passagem da manufatura para a maquinaria, pode-se destacar:


a) A transferência do saber intelectual da máquina para o homem.
b) O horizonte de formação passa a ser o da pluriprofissionalidade e da multifuncionalidade.
c) A ação de agir sobre o objeto é transferida da máquina para o homem.
d) As funções do trabalhador tornam-se menos variadas e fluidas.

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