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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
Apresentação.................................................................................................................................. 4
Introdução.................................................................................................................................... 7
Unidade I
CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA.................................................................................... 9
capítulo 1
Contrainteligência.............................................................................................................. 9
CAPÍTULO 2
Segurança orgânica: segurança de áreas e instalações........................................... 19
CAPÍTULO 3
Segurança de arquivos e documentos.......................................................................... 25
CAPÍTULO 4
Segurança pessoal (de pessoas)....................................................................................... 29
CAPÍTULO 5
Segurança de comunicações.......................................................................................... 37
CAPÍTULO 6
Segurança em informática............................................................................................... 42
Unidade iI
CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa..................................................................................... 46
CAPÍTULO 1
Contraespionagem............................................................................................................ 46
CAPÍTULO 2
Contraterrorismo e antiterrorismo............................................................................... 55
CAPÍTULO 3
Contrapropaganda........................................................................................................... 68
CAPÍTULO 4
Contrassabotagem............................................................................................................ 73
Referências................................................................................................................................... 78
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
5
Atenção
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
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Introdução
O material elaborado foi cuidadosamente preparado pela nossa equipe, utilizando
fontes bibliográficas de consulta conceituadas e alguns complementos de textos
extraídos da internet.
Por sermos conhecedores das dificuldades e correrias do dia a dia, optamos por
preparar um material simples, didático, sintético e de fácil entendimento, mas rico em
teor e conteúdo, com conteúdos e informações atuais que muito servirá de base para
a execução das suas atividades bem como servindo como fonte de consulta durante os
estudos e vida profissional.
7
Objetivos
»» Proporcionar aos alunos um aprendizado de qualidade, com
desenvolvimento de conteúdos simples, claros, concisos de fácil
entendimento de forma a propiciar uma adequada execução.
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CONTRAINTELIGÊNCIA: Unidade I
SEGURANÇA ORGÂNICA
capítulo 1
Contrainteligência
Veremos também onde elas serão uteis para embasar decisões desde a mais
simples até as mais complexas que envolvam interesses de estado e de grandes
corporações. Procurando evoluir sobre essa questão, você estudará nessa
unidade um conceito ainda pouco conhecido nos meios empresariais, mas
bastante consolidado no âmbito militar, que visa auxiliar organizações a proteger
informações sensíveis e reservar seus diferenciais e vantagens competitivas – o
conceito amplo de Contrainteligência. Sendo que ao final do curso você será
capaz de:
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
A segurança passiva (orgânica) não fica restrita apenas aos desvios de condutas e
incidentes acontecidos ou que possam acontecer. Muitos dos recrutados, para as
forças de segurança pública e forças militares, não possuem a chamada Mentalidade
de Segurança, se esses não possuem, o que esperar de funcionários comuns que irão
laborar nas organizações empresarias?
Somos sabedores que desde que o homem existe, ele é gerador de conhecimentos, por
outro lado também os esconde. O homem escreve, fala, faz sinais para se comunicar,
mas não raras vezes necessita guardar segredo a respeito desse conhecimento que pode
ser referente a questões políticas, diplomáticas, comunicações militares e policiais,
produções científicas, atividades comerciais, industriais, financeiras além de seus
próprios segredos (segredos pessoais).
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
É por isso que dizemos que a Inteligência se subdivide em duas partes: Inteligência e
Contrainteligência.
No início, sua ação era orientada para o assessoramento do Governo, o que ocorreu
com o advento do Conselho de Defesa Nacional, órgão diretamente subordinado ao
Presidente da República. As atividades de Inteligência passaram a ter mais importância
quando foi aprovado o Regulamento para a Salvaguarda das Informações de Interesse
da Segurança Nacional, em 14 de dezembro de 1949.
Com a chegada dos militares ao poder, em 1964, o estado brasileiro reformulou a sua
gestão administrativa, onde foi reestruturado o organismo de informações do Pais,
sendo que em 13 de junho de 1964, por meio da Lei no 4.341, foi criado o Serviço Nacional
de Informações (SNI).
Em 1971, por meio do Decreto no 68.488, foi criada a Escola Nacional de Informações,
estando diretamente subordinada ao Ministro Chefe do SNI, e que tinha como finalidade
preparar, atualizar e especializar o pessoal para o exercício das funções no Serviço
Nacional de Informações (SNI), mas a escola só passou a funcionar efetivamente em
1972, quando formou sua primeira turma.
Atividade de Inteligência
Segundo o Manual Básico da ESG (1986 apud RODRIGUES, 1999, p. 12), de acordo com
a Doutrina Nacional de Inteligência, a Atividade de Inteligência “É o esforço organizado
para colher dados, avaliá-los e reuni-los até que formem configurações mais amplas e
nítidas”.
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
Dessa lei, unindo esses dois conceitos, temos a definição de Atividade de Inteligência,
mais conhecida e empregada na literatura disponível sobre o tema como “Inteligência
de Estado”.
»» que deve estar voltada para fatos ou situações que sejam do interesse
do processo decisório e da ação governamental, relacionadas à soberania
nacional e à defesa do Estado, por serem portadores de fatores que
possam influenciar nas decisões que estejam por ser tomadas para
produzir efeitos imediatos; ou que possam vigorar em futuro próximo,
ou mesmo em um futuro mais afastado; e que também está preocupada
com a proteção de tudo aquilo que interessa à sociedade e ao Estado,
identificando as ameaças e contrapondo-se aos riscos delas advindos.
Cabe ressaltar que a Atividade de Inteligência deve ser desenvolvida, no que se refere
aos limites de sua abrangência e ao uso de técnicas e meios sigilosos, com irrestrita
observância aos direitos e garantias individuais, fidelidade às instituições e aos
princípios éticos que regem os interesses e a segurança do Estado, como previsto
no Parágrafo Único do art. 3o da Lei no 9.883/1999. Podemos, também, expandir o
conceito acima trabalhado, para que a Atividade de Inteligência possa ser aproveitada
em todos os campos da atividade humana, onde se requeira a produção de algum tipo
de conhecimento com a finalidade de se tomar decisões.
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
Ramo Inteligência
Uma Agência de Inteligência que, por exemplo, não pratica regras básicas de
Contrainteligência, sendo alvo de vazamentos constantes que fragilizam sua imagem,
certamente não será incluída na lista de difusão formal de uma ou outra Agência de
Inteligência.
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
Contrainteligência
Para aqueles que se exige maior aporte de capital, tecnologia de ponta, escala de vendas
e produção, as consequências da competição costumam ser bastante intensas.
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
Para Drucker (apud GANESH; ZAVERI, 2001), o mundo está entrando rapidamente
em uma Era Pós-industrial, também conhecida como Era do Conhecimento, onde a
disponibilização e o processamento de informações representam necessidades críticas
para quaisquer organizações envolvidas em disputas econômicas.
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
Para Prescott e Miller (2002), o fator fundamental para o sucesso da função Inteligência
na dimensão Empresarial é o atendimento das reais necessidades informacionais do
usuário, de modo que a organização atue em decorrência de suas orientações.
A informação “voa”, ou seja, ela quer “ser livre”. A informação pode ser ouvida, vista
(modelo, documento, plano, imagem etc.), mas pode também ser cheirada, degustada
ou tocada, embora não seja material. Sinteticamente, asseveramos que informação é
um bem intangível que pode ser obtido sem o consentimento, cooperação ou mesmo o
conhecimento de quem o possui. Miller (2002) escreve que a ferramenta mais eficaz para
proteger as informações corporativas sensíveis é a “Contrainteligência Empresarial”.
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CAPÍTULO 2
Segurança orgânica: segurança de
áreas e instalações
Esses indícios servem como ponto de partida para uma ação mais focada da
Contrainteligência Empresarial. Assim, diante desses fatos ameaçadores relacionados,
uma vez escolhidas as características próprias a serem assumidas pela função de
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
A segurança das áreas e das instalações é garantida por meios de proteção de área,
prédios, edificações, instalações, material, linhas de divisa, cercas e demais serviços
essências. Isso é feito e por meio da elaboração de protocolos e adoção de medidas
de proteção geral, inspeções periódicas, fiscalização das rotinas e dos programas e de
controle de acesso de pessoal e veículos às áreas físicas das instalações, quer seja de
funcionários ou pessoal orgânico, quer seja acesso de visitantes ou pessoas estranhas à
unidade/empresa.
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
ÁREA SENSÍVEL
Toda área da corporação ou da empresa que contenha em seu interior qualquer tipo de informação
critica, sensível ou delicada.
ÁREA CRÍTICA
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
Uma forma para identificar quem teria coletado determinada informação importante,
caso exista o rompimento físico (quebra da barreira de segurança), é o monitoramento
por de câmeras de segurança. Muitas unidades militares, de segurança pública, de
inteligência e organizações empresariais possuem câmeras em todo o perímetro físico,
porém alguns se esquecem de deixar câmeras na entrada da importante sala protegida
por fechadura biométrica ou catraca com permissão de acesso. Imagine que a barreira
física não foi suficiente e alguém a violou e coletou as informações necessárias. Na
falha da barreira física o monitoramento poderá auxiliar na identificação do violador
bem como propiciar a rápida e adequada resposta, mitigando dessa forma os possíveis
impactos e consequências que essa ação possa ser causadora.
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
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CAPÍTULO 3
Segurança de arquivos e documentos
Por isso, para proteger informações que estejam armazenadas na unidade ou transitem
pela organização é preciso considerar os diversos tipos de mídias armazenadoras.
A proteção deve alcançar os documentos (informação no suporte papel), as
telecomunicações (informação em suporte de voz ou imagens), e as informações digitais
(informações processadas por computadores em rede ou não).
Proteção na Produção
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
»» Autenticar o documento.
Proteção no Manuseio
Proteção no Arquivamento
»» Deve ser escolhido um local que seja adequado de acordo com os graus
de criticidade e segurança de informações exigidos para guarda e
armazenamento dos documentos, não esquecendo os níveis de acesso e
facilidade operacional.
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
Proteção na Destruição
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
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CAPÍTULO 4
Segurança pessoal (de pessoas)
Alguns sinais que podem indicar uma possível coleta de informações importantes por
parte de colaboradores são:
Profissionalismo
Valores Pessoais e Humanos Integridade
Comprometimento
Processo Seletivo
Segurança Processo Desempenho da Função
Desligamento
Entrevistas
Segurança Pessoal Infiltração
Recrutamento
Financeira
Insatisfação
Ideologia
Recrutamento/Motivação
Vingança
Coerção
Vaidades
Embora cada vez mais possa parecer o contrário, a segurança não depende só de
ferramentas tecnológicas. Ela depende muito mais de uma atitude positiva das pessoas
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
A sensibilidade de uma função diz respeito à importância das informações com que lida.
Quanto mais sensíveis forem os cargos a ocupar, maior será a necessidade de segurança
no processo de seleção.
›› lealdade (à empresa);
»» Grau de Sensibilidade.
»» Caraterísticas Pessoais.
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
Considerando que um bom candidato, além de ter os requisitos morais básicos, deve
atender às necessidades técnico-funcionais correspondentes ao posto de trabalho
pretendido, para detectar possíveis condutas de risco é conveniente que ele seja
submetido aos seguintes procedimentos seletivos:
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
Lembre-se que:
Quando uma organização apura uma situação delituosa, é bom lembrar que o fato
de denunciar os atos ilícitos às autoridades tira da empresa o “controle” da situação,
passando-o para a Justiça.
Por isso, todas as denúncias devem ter tratamento sigiloso e todas as ocorrências
devem ser registradas. Os problemas de integridade devem ser comunicados às chefias
imediatas o mais rápido possível. O afastamento de empregados não confiáveis deve ser
feito sem alardes, exceto diante de delitos graves e de natureza moral.
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
Educação de Segurança
Para proteger a segurança da informação bem como a segurança da Unidade, deve ser
seguido alguns cuidados básicos, tais como evitar comentar assuntos sensíveis e críticos
da empresa ou corporação fora do ambiente de trabalho ou organização, ser discreto
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
Essa, por ser uma fase crítica, merece máxima atenção. Deve-se antes de dispensar ou
desligar o funcionário ou agente, agendarmos uma reunião para informes e aplicação
de uma entrevista final, a qual tem por objetivo orientar e dar ciência ao desligado, da
sua responsabilidade na preservação dos segredos, informações e assuntos sigilosos
aos quais tenha tido acesso em função de seu cargo ou função.
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
Lembre-se sempre que a demissão traz implicações críticas para a segurança, como o
vazamento de informações sensíveis. Tais implicações deverão ser bem consideradas
quando a opção de demissão for cogitada para a solução de um caso.
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CAPÍTULO 5
Segurança de comunicações
No que tange a Segurança das Comunicações, paira sempre uma pergunta no ar: por
que a informação é um ativo tão difícil de proteger?
Mas por outro lado, de nada adianta adotar mecanismos de proteção às informações
sensíveis se, por falta de controles, houver a sua divulgação fora do sistema (em
ambientes externos). Tentando evitar a fuga inadvertida de informações sensíveis,
a organização deve ter regras claras para que comandantes, diretores, gerentes e
os seus colaboradores que lidam com essas informações possam interagir interna e
externamente mantendo reservas sobre conteúdos profissionais.
Por outro lado, deve-se ter em conta que a privacidade do cidadão é, sem dúvida, um de
seus valores mais caros, de modo que nenhuma organização deve descuidar de qualquer
informação pessoal que lhe seja confiada. É preciso ter cuidado para não ferir o direito
de terceiros, ou lhes violar a privacidade.
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
Além dos prejuízos impostos pela reparação moral, haverá o impacto negativo sobre a
imagem institucional da organização.
Elas estão nos papéis e relatórios; nas pastas dos executivos e da alta administração;
nos arquivos, gavetas e armários; sobre as mesas dos colaboradores; em notebooks,
nas redes de micros e nos mainframes (sistemas computacionais); nos disquetes,
CDs, DVDs, pen-drives, HDs, fitas e microfilmes; nas conversações por telefone, nas
reuniões; na cabeça das pessoas; e até no lixo.
Hoje em dia, toda organização tem a sua política para fumantes, para a segurança do
trabalho, assédio sexual, uso de drogas etc., mas fora as organizações de inteligência e
algumas de segurança, raras são as que têm formalizadas quaisquer normas voltadas
para a diminuição dos riscos de espionagem e para a prevenção da atuação da Inteligência
de concorrentes ou forças externas.
Para proteger as informações que transitam pela organização ou que lá estão guardadas é
preciso considerar os diversos tipos de mídias armazenadoras. A proteção deve alcançar
os documentos (informação no suporte papel), as telecomunicações (informação em
suporte de voz ou imagens), e as informações digitais (informações processadas por
computadores em rede ou não).
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
Mesmo nos dias atuais, os documentos em papel são suportes comuns para a informação
sensível, eles continuam alvos privilegiados das ações de espionagem (furto, acesso
por foto, leitura e memorização) e sabotagem (destruição, adulteração, interrupção do
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
»» Segurança da Transmissão
›› disciplinar o uso.
»» Segurança no Tráfego
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
»» Deve ser dado um cuidado especial aos documentos transmitidos via fax,
mesmo estando um pouco em desuso atualmente, devendo ser verificado
o número discado e exigido a presença do destinatário, evitando que o
documento chegue a uma pessoa não autorizada ou que não tenha relação
com o assunto.
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CAPÍTULO 6
Segurança em informática
Quanto às vulnerabilidades das informações digitais, deve estar claro que não há
mais privacidade nas comunicações, tampouco é possível separar comunicações de
computadores. Por isso, as maiores possibilidades de acesso indevido às informações
em uma organização costumam se concentrar no ambiente informatizado.
É fato que muitas vezes as informações não estão no meio físico, não constam em
relatórios impressos, comprovantes ou contratos em papel, elas estão armazenadas
nos computadores, em banco de dados ou nos e-mails. Para proteger tais dados é
importante que nem todos tenham acesso a todas as informações dos bancos de dados
e que determinadas consultas e alterações só possam ser feitas por certos usuários
e ainda, que todas as consultas e alterações fiquem armazenadas no servidor, para
eventual consulta quando necessária.
»» Assuntos de grande relevância e que não podem ser vazados sob nenhuma
hipótese, porque podem gerar grandes riscos a estabilidade de empresa,
seja financeira ou até mesmo eticamente, precisam ser evitados até
mesmo por telefone, pois se a informação é tão importante e pode gerar
tantos prejuízos, tenha certeza de que alguém a quer, e muito.
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA
»» Conhecer o valor dos dados ou dos serviços que o sistema fornece (empresa
que agrega valor a produtos e serviços com seu sistema de informação
não pode “dormir no ponto” e deixar de aumentar o grau de segurança de
seus software e hardware).
»» controles ambientais; e
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA ORGÂNICA │ UNIDADE I
Além dos aspectos relacionados à segurança, ela também analisará outros controles
que podem influenciar a segurança e perda de dados de informações bem como o bom
funcionamento dos sistemas de toda a organização, no que tange a controles podemos
listar:
»» organizações;
»» sobre microcomputadores;
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CONTRAINTELIGÊNCIA: Unidade iI
SEGURANÇA prOativa
CAPÍTULO 1
Contraespionagem
Espionagem é uma operação clandestina destinada à obtenção de informações relevantes, mas que estão
protegidas, sobre processos, meios, pessoas, organizações ou países.
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa
No sistema operativo linear a espionagem é realizada por um único agente, que está sob
orientação e coordenação direta de um agente principal. O grau de compartimentação
nessas operações é elevado.
Figura 2.
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa │ UNIDADE II
Os vetores da espionagem
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UNIDADE II │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa
Sabendo que não é possível proteger com a mesma intensidade tudo o que desejamos,
os recursos investidos na proteção devem ser compatíveis com o grau de segurança
desejado para cada situação. Toda proteção deve gerar efeito dissuasório – os riscos
previstos não compensam os custos prováveis.
A segurança nas organizações empresariais está cada vez mais dependente da proteção
de informações sensíveis. O estado de insegurança exige o repensar permanentemente
dos sistemas de proteção para barrar ou mesmo retardar as tentativas ilegais de busca
de informações sensíveis.
Figura 3.
Motivação Oportunidade
ESPIONAGEM
Alvo Acesso
Vetores de Espionagem
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa │ UNIDADE II
Em função do risco inerente a qualquer organização que atua nos mercados de hoje
em dia, baixo retorno para uma ação de espionagem não coloca a organização a salvo,
quando as vulnerabilidades da sua proteção são suficientes para a concretização das
penetrações. No entanto, mesmo com uma baixa vulnerabilidade, a expectativa de
retorno significativo coloca qualquer organização na mira da espionagem e do crime.
Por outro lado, a compreensão generalizada das pessoas sobre a importância crescente
das informações na dinâmica de negócios tem influído significativamente no aumento
das ações de espionagem, embora isso não esteja ocasionando uma contrapartida de
proteção compatível por parte das organizações vitimadas, que não conseguem definir
com exatidão as suas reais necessidades de proteção.
Por causa desta situação desvantajosa, todo gestor responsável deve tomar suas
providências para se antecipar às surpresas.
Contudo, é importante frisar que as organizações também podem ser fechadas por causa
de problemas ligados à falta de proteção, pois é importante que os gestores saibam se
antecipar às ações deliberadas criminosas.
»» capital humano;
»» patrimônio;
»» valores; e
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UNIDADE II │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa
Contramedidas
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa │ UNIDADE II
A contraespionagem
»» produção de desinformação.
53
UNIDADE II │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa
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CAPÍTULO 2
Contraterrorismo e antiterrorismo
Hoje em dia, muitos países mantém unidades de forças especiais e equipes especializadas
voltadas a resposta antiterrorista, com unidades táticas de elite e profissionais treinados
para esse fim, visando atuar ostensivamente ou preventivamente em possíveis ataques
terroristas. Essas forças podem ser do setor militar (exército, aeronáutica, marinha ou
outras corporações) e do setor civil (principalmente no que se refere a segurança pública
e serviços de inteligência). Atualmente as corporações empresariais também estão
preocupadas com possíveis ataques terroristas, por isso além das forças de segurança,
unidades de inteligência e militares, as grandes corporações estão desenvolvendo
planos e ações de contraterrorismo, visando à continuidade dos negócios.
O terrorismo, que desde o século passado atua com muito mais intensidade, tem como
meio de imposição da vontade a ameaça de danos individuais ou coletivos ou a qualquer
inocente, a qualquer hora e em qualquer lugar, produzindo insegurança, medo e pânico
por contágio mental, facilitado pelos meios de mídia, originados no espetáculo do ato
de terror. Ele tem se potencializado no âmbito psicológico do indivíduo, pois cada um
passa a ter a certeza da vulnerabilidade e o indiscutível desamparo ante a vontade do
terrorista.
55
UNIDADE II │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa
Essa nova e cruel forma de imposição da vontade pela violência física ou pela
veiculação de ameaça tem diversas definições, motivações e patrocinadores assim como
entendimentos de como prevenir e combater.
Se estamos tratando do assunto terrorismo. Cabe-nos fazer uma pergunta para darmos
início aos estudos, sobre o que vem a ser Terrorismo?
Baseando-nos no dicionário Aurélio temos uma definição que podemos tomar como
básica, que é:
O Federal Bureau Investigation (FBI) dos EUA, a compreende como “A utilização ilegal
de força ou violência contra pessoas ou propriedades para intimidar ou coagir um
governo, a população civil, ou qualquer segmento da mesma para promover objetivos
políticos ou sociais”.
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa │ UNIDADE II
Segundo Hector Luiz Saint-Pierri (2006) as vítimas podem ser classificadas em:
Inegavelmente, a vítima de maior valor para o terrorista é aquela que conduz a sua
estratégia para concessão de seus objetivos. Indefeso e desamparado representa
integrante de massa de manobra.
Dessa forma, a vítima estratégica, aterrorizada, tomada pelo medo e ansiosa passa a
exigir do Estado que ceda às imposições do terrorismo como única forma de afastar a
ameaça e o desconforto que representa.
57
UNIDADE II │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa
Combate e prevenção
Essa parte da nossa conversa diz respeito às ações de combate ao terrorismo. Verá que
o planejamento e a execução da missão encerra obrigatoriamente a observância de
aspectos éticos, morais e legais.
Contraterrorismo
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa │ UNIDADE II
Como se pode ver, a edição de leis anti ou contra o terrorismo esbarra em opiniões
diversas, até em países do chamado primeiro mundo. Contudo, como já vimos no
decorrer do nosso estudo, os atos terroristas não atingem diretamente os envolvidos
nas ações. Atacam inocentes e danificam bens públicos ou privados não procurando
uma vitória militar e sim abalar a moral de uma população e fragilizando o governo
na busca de mudanças políticas. O volume da violência verificada distingue o simples
manifestante que exercita o direito de expressão daquele que chamamos de terrorista.
Assim, pode parecer que a edição de leis que enquadram os envolvidos em atos
terroristas seja tarefa fácil.
Há também o terrorismo internacional que é aquele que segundo Brian, “gera incidentes
que têm consequências internacionais claras”.
59
UNIDADE II │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa
aí medidas diplomáticas entre os países. Se conduzido pelo estado o ato pode ser
julgado pelos organismos de mediação internacional e mesmo levar à guerra. Ainda há
o terrorismo levado a efeito por agentes que operam dentro de seu próprio país contra
seus concidadãos e ainda por governos contra seu próprio povo.
Dessa forma podemos aquilatar a dificuldade para arbitrar, com base em leis
específicas, o combate ao terror. Como já vimos, o ato terrorista precisa de divulgação.
O estabelecimento de limites para a mídia pode também gerar questionamentos,
principalmente sobre a liberdade de expressão. Nos governos democráticos esse é um
dos pontos de maior dificuldade de solução. Nos países sob regime autoritário, não há
preocupação tão extremada.
Para isso é imprescindível que o comando das operações, sempre que possível
assessorado por um especialista em Segurança Pública, esteja sempre acompanhado da
Inteligência que representa todo um trabalho de estudo e processamento de informações
colhidas de várias maneiras.
Toda essa sistemática patrocinada pelo terror pode ser evitada ou pelo menos
reduzida?
Antiterrorismo
Eliminar ou diminuir possíveis causas para impedir ou minimizar os efeitos para que
não haja o desastroso objetivo terrorista, é a meta principal.
60
CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa │ UNIDADE II
Perceba que no caso de a violência terrorista ser importada, além das medidas anti e
contraterroristas, pode haver o envolvimento inclusive dos organismos internacionais.
Outra forma de ação que pode representar grandes danos é o “ciberterrorismo” que seria
a atuação terrorista nos serviços eletrônicos e de transmissão de dados que, afetados,
trariam o “caos” à vida de todos que dependem de alguma forma da cibernética.
Caso o ato já tenha ocorrido, a ação repressiva eficaz deve acontecer o mais rápido
possível. O grupo social atingido deve sentir-se protegido. Os noticiários e veículos de
comunicação mais comprometidos com a seriedade e com a ética devem minimizar
ao máximo a divulgação do ocorrido sem que a liberdade de expressão e de imprensa
sejam tolhidas. Já a captura dos envolvidos deve ser amplamente noticiada assim
como a entrega deles à justiça, instituição essa que deve ser sempre enaltecida pelo
valor que representa para qualquer sociedade. Atualmente, as desigualdades sociais
mais amplamente veiculadas pela mídia, o fervor de algumas religiões potencializado
pela intolerância e a disputa pelos mercados em todos os níveis podem chegar ao
ponto de proporcionar a imposição de seus valores pela força covarde do terrorismo.
Conhecer a dinâmica terrorista é também fundamental para o desempenho do Gestor
de Segurança Pública.
62
CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa │ UNIDADE II
Definir ato terrorista, conforme vimos nesse breve estudo, daquilo que se tornou comum
ouvir sobre terrorismo “comercial”, “eleitoral”, “musical”, “educacional”, “carcerário”,
“familiar” e outras pérolas, agora está mais fácil. Não podemos, contudo, desconhecer ou
dar um trato de menor importância a algumas ações que ocorrem nos setores geradores
de riquezas e empregos que têm a ver diretamente com os campos econômico e social
de uma nação. Como nos governos as empresas podem sofrer “ataques” (que os menos
informados chamam de terroristas), vindos de dentro do quadro de funcionários, de
qualquer nível, ou da concorrência (o que é mais comum).
“Ataque Interno”
“Ataque Externo”
»» Quais os objetivos?
63
UNIDADE II │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa
Ao percorrer as páginas dessa unidade, podemos verificar que um ataque seja interno
ou externo a uma empresa pode ser considerado um ensaio com cores muito suaves de
terrorismo.
Al-Qaeda
A Al-Qaeda é uma organização fundamentalista islâmica internacional fundada
em 1989 por Osama Bin Laden, uma figura misteriosa que, até o fatídico 11 de
setembro de 2001 conseguiu se esquivar das agências de inteligência de todo o
mundo. Com nome que significa “a base” em árabe, essa é a organização terrorista
mais conhecida do mundo, sobretudo em razão dos atentados às torres do World
Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Ela é majoritariamente composta
por muçulmanos fundamentalistas e tem por objetivo erradicar a influência
ocidental sobre o mundo árabe. Foi criada em 1980 para defender o território do
Afeganistão contra a URSS, que buscava expandir o domínio socialista sobre o
país. Inicialmente essa organização contava com o apoio dos EUA, mas rompeu
relações com esse país no início da década de 1990. A estrutura organizacional do
grupo, apesar da notoriedade de sua rede integrada, é composta por elementos
desconhecidos. Indubitavelmente, este é o maior nome do terror mundial.
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa │ UNIDADE II
Boko Haram
Hamas
Apesar de não ser considerado como um típico grupo terrorista por alguns
analistas, o Hamas – sigla em árabe para “Movimento de Resistência Islâmica” – é
temido pela maioria das organizações internacionais e Estados, sendo por isso
classificado como tal. O Hamas é um grupo terrorista sociopolítico da Palestina
fundado em 1987 por conta de uma ramificação da Irmandade Muçulmana. Ele
atua nos territórios da Palestina, tendo como objetivo a destruição do Estado
de Israel e a consolidação do Estado da Palestina. O seu braço armado é uma
frente chamada de Al-Qassam, além de configurar-se também como um partido
político que, inclusive, venceu as eleições em 2006 e que hoje controla a Faixa de
Gaza. Conhecido por seus terroristas suicidas temerários, esse grupo terrorista
é expressivamente apoiado pelo Hezbollah em questões contra o governo de
Israel. Países apoiadores do Hamas, como Turquia e o Qatar, não consideram o
grupo como uma entidade terrorista, mas sim uma frente política legítima.
Hezbollah
Apoiado pelo Irã e pela Síria, esse grupo terrorista baseado no Líbano emergiu
da guerra civil libanesa de 1982 e é considerado como o maior inimigo de Israel
e de países árabes sunitas. De acordo com um relatório da Agência Central
de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), esta organização abrange 41% da
população libanesa e está envolvida em várias atividades sociais.
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UNIDADE II │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa
Taliban (Talibã)
ETA
Seu nome é uma abreviação em basco para “Pátria Basca e Liberdade”. Trata-
se de um grupo terrorista separatista que visa à criação de um Estado com a
independência do País Basco em relação à Espanha. Criado em 1959, o grupo
organizou vários atentados ao longo de sua história, mas vem gradativamente
reduzindo o seu arsenal militar, tendo um provável fim nos próximos anos
em razão da sua não aprovação por parte da população basca, que deseja a
independência local sem o uso de armas.
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa │ UNIDADE II
IRA
FARC
Além desses grupos, existem dezenas (ou até centenas) de outros grupos
terroristas de menor porte espalhados pelo mundo.
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CAPÍTULO 3
Contrapropaganda
A propaganda é uma atividade sistemática que envolve técnicas e métodos para persuadir
grande número de pessoas utilizando-se de meios de comunicação na disseminação de
mensagens. É desenvolvida num ato de patrocínio com o objetivo de criar, reformar
conceitos e fixar referências na mente das pessoas, predispondo-as favoravelmente em
relação ao que se pretende.
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa │ UNIDADE II
Exemplos de Contrapropaganda
O herói acredita que o fervor dos amigos de Molly não passa de teoria da
conspiração. No entanto, caberá a ele conseguir separar o que é ilusão
e contrapropaganda da realidade para poder tirar a nação do perigo.
Fonte: Folha de São Paulo, 20/6/2011.
Sun-Tzu disse em 450 a.C. que a arte da guerra se baseia na dissimulação. Portanto,
quando capazes de atacar, devemos parecer incapazes. Quando ativos, devemos
permanecer inativos. Quando estivermos perto, devemos fazer o inimigo acreditar que
estamos longe e quando longe, que estamos perto. Ofereça iscas para atrair o inimigo.
Simule desordem e ataque.
A desinformação é uma arma psicológica que a humanidade muito usa, mas que pouco
conhece em termos de processo. É penoso o relacionamento da desinformação com a
ética, o que desaconselha a generalização do alcance de sua metodologia de produção.
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UNIDADE II │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa
Como a verdade, mais cedo ou mais tarde, pode aflorar, o fator tempo costuma concorrer
para a deterioração de uma desinformação.
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CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa │ UNIDADE II
Para alcançar os seus fins, a desinformação demanda a ação de vários vetores, dentre
os quais estão:
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CAPÍTULO 4
Contrassabotagem
Definição de Sabotagem:
Acredita-se que entre os séculos XVIII e XIX, o tamanco foi considerado símbolo da
revolta de trabalhadores revolucionários que atiravam seus sapatos de madeira dentro
das máquinas, nas fábricas, durante as periódicas agitações. Somente tempos depois
que o homem, ao procurar uma palavra para definir o ato de intencionalmente destruir
propriedades e equipamentos para alcançar atingir um dado fim, deu a esse ato o nome
de “sabotagem” e de “sabotadores” os seus agentes ativos. Mas no que tange a atividade
de segurança pública e empresarial, não devemos restringir esses atos às avarias com
vistas a facilitar assaltos e furtos. Pois podemos definir também um amplo conjunto de
ações de perturbação da ordem, normalmente executadas de maneira dissimuladas, no
anonimato, podendo ocasionar graves danos às instalações e a continuidade operacional
da unidade, aos processos operacionais ou andamento dos serviços e negócios.
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UNIDADE II │ CONTRAINTELIGÊNCIA: SEGURANÇA prOativa
empresas bem como nas atividades que as mesmas desenvolvem. Esses atos que podem
ser até abomináveis, são frutos da concorrência extremamente desleal entre empresas e
representam um desafio que os profissionais de segurança empresarial e de inteligência
devem, obrigatoriamente saber lidar.
Por isso se fazem necessárias contramedidas para combater a sabotagem, que são
medidas chamadas de contrassabotagem, que nada mais é do que um conjunto de
medidas colocadas em prática visando detectar, identificar e neutralizar atos ou
atividades de sabotagem contra a organização, seu pessoal, bens, serviços, materiais e
informações e que possam causar impactos e danos.
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Para (não) Finalizar
O profissional dessa área, perante situações de crise e conturbaçõess, deverá ter sua
atenção redobrada e disciplinada para reconhecer e antecipar possíveis ameaças.
Lembre-se:
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Para (Não) Finalizar
Deixaremos aqui algumas opções para você aprofundar seus conhecimentos, acesse
os sites sugeridos por nós, consulte mais e veja como os problemas e ameaças são
serias e exigem muita preparação, capacitação, dedicação e esforço para o sucesso do
desenvolvimento das medidas de contrainteligência, visando proteger a organização
de ações de inteligência ou que afetem a segurança, ou ao menos mitiga seus
possíveis impactos e consequências. Por isso é fundamental que você aprofunde seus
conhecimentos e busque novos desafios, não devendo ficar restrito aos temas e assuntos
tratados nesse Caderno de Estudos, sendo ele um norte e fonte de inspiração para a
busca do saber.
Salt: Evelyn Salt (Angelina Jolie) jurou servir e honrar seu país. Agora trabalhando
como agente da CIA, ela é colocada à prova ao ser acusada por um desertor russo
de ser uma espião russa infiltrada. Decidida a provar sua inocência, ela foge e
passa a usar suas habilidades para proteger não apenas sua vida, mas também
a de seu marido. Aqui veremos a maior agência de inteligência do mundo (CIA)
caçando uma agente supertreinada, veremos também a atuação do serviço de
contrainteligência da Agência que tenta a todo custo capturar a agente.
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para (não) finalizar
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Referências
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Referências
Sites
AZAMBUJA, Carlos I.S. Terrorismo e Inteligência. Disponível em: <www.
midiasemmascara.com.br>
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