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Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO....................................................................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................................................. 7
UNIDADE I
O MERCADO CONTEMPORÂNEO................................................................................................................................................................................... 11
CAPÍTULO 1
DIMENSÕES DO MUNDO DO TRABALHO MODERNO........................................................................................................................... 15
CAPÍTULO 2
CENÁRIO DO DESENVOLVIMENTO DE CARREIRAS.............................................................................................................................. 21
CAPÍTULO 3
EMPREGABILIDADE............................................................................................................................................................................................ 29
UNIDADE II
PLANEJAMENTO DE CARREIRA.................................................................................................................................................................................... 35
CAPÍTULO 1
CICLOS E FASES DA CARREIRA PROFISSIONAL................................................................................................................................... 40
CAPÍTULO 2
RELAÇÕES ENTRE PROFISSIONAIS E EMPRESAS.............................................................................................................................. 45
CAPÍTULO 3
MAPA VOCACIONAL E PLANEJAMENTO DE VIDA................................................................................................................................. 53
UNIDADE III
ESTRATÉGIA DE CARREIRA............................................................................................................................................................................................ 57
CAPÍTULO 1
RECONHECIMENTO DE COMPETÊNCIAS, INTERESSES E HABILIDADES PESSOAIS.......................................................... 59
CAPÍTULO 2
FERRAMENTAS DE POSICIONAMENTO NO MERCADO...................................................................................................................... 63
CAPÍTULO 3
PROJETO DE CARREIRA.................................................................................................................................................................................... 68
UNIDADE IV
GESTÃO DE PESSOAS....................................................................................................................................................................................................... 72
CAPÍTULO 1
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL.......................................................................................................................................................... 74
CAPÍTULO 2
GESTÃO DE EQUIPES E PROJETOS.............................................................................................................................................................. 78
CAPÍTULO 3
NETWORKING........................................................................................................................................................................................................ 84
REFERÊNCIAS......................................................................................................................................................................................... 89
APRESENTAÇÃO
Caro aluno
Conselho Editorial
4
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO
DE ESTUDOS E PESQUISA
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto
antes mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para
o autor conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma
pausa e reflita sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em
seu raciocínio. É importante que ele verifique seus conhecimentos, suas
experiências e seus sentimentos. As reflexões são o ponto de partida para
a construção de suas conclusões.
Atenção
Chamadas para alertar detalhes/tópicos importantes que contribuam
para a síntese/conclusão do assunto abordado.
5
Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa
Saiba mais
Informações complementares para elucidar a construção das sínteses/
conclusões sobre o assunto abordado.
Sintetizando
Trecho que busca resumir informações relevantes do conteúdo, facilitando
o entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos.
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INTRODUÇÃO
A gestão de carreiras é uma prática muito utilizada pelas principais organizações mundo
afora que objetivam reter profissionais que demonstram habilidades e competências
que favoreçam o crescimento da organização. Para evitar que esse colaborador se
perca ou deseje sair em busca de outras oportunidades, a organização investe no que
chamamos de Gestão de Carreiras.
Na prática, o colaborador deve avaliar com seriedade quais são seus objetivos quanto
à sua carreira e realizar um planejamento individual, com metas alcançáveis, que
demandam período curto ou médio e que possam motivar o colaborador no processo.
Esse planejamento individual deve verificar se a organização oferece ou tem planos
de cargos e salários, por exemplo, ou algum programa que possa contribuir com seu
planejamento individual.
Vale ressaltar que a gestão de uma carreira demanda tempo, paciência e esforço e deve
ser bem estruturada para evitar arrependimentos. Pensando nisso, o ideal é que o
planejamento comece antes mesmo da escolha da profissão ou da escolha da organização
em que deseja trabalhar. Mas isso não significa que o planejamento tardio, realizado
após a escolha da profissão, por exemplo, não seja eficiente.
7
França (2018) apresenta cinco dicas para quem deseja realizar o planejamento de sua
carreira:
De modo geral, a gestão de carreiras é uma prática efetiva e que contribui muito para
o desenvolvimento profissional e pessoal do sujeito. Para o colaborador, podemos
apresentar como principais benefícios: segurança no trabalho; desenvolvimento pessoal
e profissional; equilíbrio e qualidade de vida. Já para a organização, podemos destacar
a diminuição da rotatividade, uma vez que a retenção dos funcionários de grande
potencial é maior quando existe a satisfação e o alinhamento entre as expectativas
pessoais e organizacionais, melhor aproveitamento das habilidades profissionais dos
colaboradores, que, como consequência, viabilizam a produtividade e a eficácia de
seu trabalho. Também se pode identificar qualidade de imagem da organização, que,
como mencionado anteriormente, não é mais avaliada apenas pelo produto físico, mas
também pelo que possui de estrutura não física, como seu recurso humano.
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Objetivos
» Conhecer a Gestão de Carreiras.
9
10
O MERCADO
CONTEMPORÂNEO UNIDADE I
Fonte: https://www.todamateria.com.br/karl-marx/.
Ao falar em mercado contemporâneo, antes de mais nada vale mencionar que o mercado
é uma estrutura conceitual que lida com diferentes formas de modelo. Por exemplo,
existe o mercado de trabalho, o mercado de ações, o mercado de ideias etc., ou seja, o
mercado é tudo aquilo que envolve a oferta e a procura de algo, estando diretamente
associado ao campo dos negócios.
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Unidade I | O mercado contemporâneo
Ao pensar em mercado, uma das suas esferas está diretamente associada ao campo do
trabalho. Como o mercado, de modo geral, o campo do trabalho também precisa de
mudanças para acompanhar o mercado e suas demandas. Atualmente, por exemplo,
um profissional com graduação não é mais tão almejado como um profissional que
possui um MBA ou uma pós-graduação.
Segundo NARDI (2006), esse modelo produtivo promoveu uma cultura de organização
coletiva de resistência, viabilizando as lutas das massas de trabalhadores, a organização
dos sindicatos e a conquista de uma série de direitos trabalhistas. As organizações
dos trabalhadores e de seus aliados no âmbito da organização parlamentar do Estado
asseguraram, por meio da legislação, tais conquistas. Isso tudo remete à constituição
da noção de Emprego.
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O mercado contemporâneo | Unidade I
Origem do Sindicalismo
O aparecimento do sindicalismo está ligado ao assunto da industrialização e da
concretização do capitalismo na Europa a partir do século XVIII, quando adveio
a Revolução Industrial. A ocasião foi marcada pelas péssimas condições de vida
e trabalho às quais estava submetida boa parte da população europeia.
Mais tarde, em 1824, é aprovado pelo o Parlamento Inglês uma lei abrindo a livre
associação aos operários, algo que antes era permitido somente às classes sociais
dominantes. Com isso, começam a ser criadas as trade unions, organizações
sindicais equivalentes aos atuais sindicatos.
Outras medidas das trade unions foram a ancoragem de salário para toda a
categoria, inclusive regulamentando-o em função do lucro. Em outras palavras,
quando o empregador aumentava os lucros, os trabalhadores também ganhavam
aumento de salários, criação de fundos de ajuda para trabalhadores em momentos
de dificuldades, além da reunião das categorias de uma região em uma só federação.
Diante disso, a economia, que antes era basicamente provida pelo cultivo do café,
com a liberação da mão de obra escravocrata, passa a perder lugar para a produção
manufatureira, especialmente nos centros urbanos e no litoral do Brasil. Com a
substituição da escravidão pelo trabalho assalariado, o Basil se torna um país
almejado pelos imigrantes europeus, que, ao chegarem, identificam um atraso
nas leis de trabalho e direitos do trabalhador e começam a se organizar.
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Unidade I | O mercado contemporâneo
O mercado de trabalho também sofre mudanças constantes e cobra do seu público que
se atualize com ele. No campo de trabalho moderno, diversidade de gênero, raça, etnia
e outros são bem-vindos e até mesmo almejados por organizações que têm essa visão
de futuro agora e acreditam nesse mercado contemporâneo e no poder da atualidade
e de seus consumidores.
Bons estudos!
14
CAPÍTULO 1
Dimensões do mundo do trabalho
moderno
Fonte: https://images.app.goo.gl/xoL4fDgzBjafFaex5.
Para essa análise, é pertinente partir do começo: dos princípios referentes ao sistema
de produção e reprodução da humanidade como sociedade. Compreendendo que,
segundo o contexto histórico, econômico, político, social e cultural vivenciado pela
sociedade, as condições de trabalho também são modificadas.
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Unidade I | O mercado contemporâneo
Segundo Marx (1932), o trabalho é exercido por meio da relação humana com seus
recursos naturais, uma troca humana que possui objetivo, consciência e uma demanda
social que produz ou transforma a natureza com objetivo. O trabalho com caráter
transformador representa a capacidade do homem de utilizar os recursos da natureza
para transformá-los com o objetivo de obter bens necessários à sua sobrevivência. O
trabalho visto como produtor “trata-se da produção e reprodução de bens, serviços e
relações oriundas desta transformação”. O trabalho também pode ser avaliado como
relação e utilidade. Como relação, observam-se as relações produzidas, contatos
estabelecidos e troca de experiências, possibilitados por meio do trabalho; como
utilidade, o trabalho pode ser analisado a partir dos valores que adquire quanto à sua
utilidade para o grupo social.
A relação do homem com o trabalho vem de tempos remotos, desde que o primeiro
homem percebeu a necessidade de se mover, transformar o seu redor e desenvolver
habilidades em proveito próprio. Conhecer a história e relação do homem com o
trabalho é parte importante na compreensão e no reconhecimento histórico, não apenas
da transformação, ao que se refere à forma de trabalhar, mas também no que se refere
à relação do homem com os valores e princípios sociais que o trabalho representa.
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O mercado contemporâneo | Unidade I
O homem, desde a mais tenra idade, utiliza instrumentos para modificar o ambiente
à sua volta em favor de sua sobrevivência e consumo. Com a evolução do homem,
os habitantes começaram a formar um conjunto social e desenvolver atividades de
troca de mercadoria para seu consumo. Milhares de anos em evolução passaram, e o
homem chega à primeira transformação, em termos de trabalho, com o surgimento
da burguesia.
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Unidade I | O mercado contemporâneo
Primeira Revolução
Industrial: de 1760 até
meados de 1850;
Segunda Revolução
Industrial: entre 1850
e meados de 1945;
Terceira Revolução
Industrial: meados
de 1950 até os dias
atuais.
Nessa fase, foram utilizadas as máquinas de fiar nas indústrias têxteis, o tear mecanizado
para a produção de tecidos e a máquina a vapor utilizada nas indústrias têxteis, nas usinas
de carvão e de ferro, nos meios de transporte, como o navio a vapor e a locomotiva.
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O mercado contemporâneo | Unidade I
passou a exercer mais horas de trabalho em troca de uma quantia insignificante que
não lhe permitia qualidade de vida.
Com a chegada das indústrias, uma nova relação de trabalho começou a surgir, primeiro
porque agora a mão de obra tinha um valor, segundo porque o trabalhador agora
precisava adquirir um comportamento de impessoalidade com a produção a que se
dedicava, ou seja, o trabalhador exercia uma única função, não sendo possível ver o
resultado final de seu trabalho. Isso devido a uma estrutura de trabalho denominada
Fordismo.
Fordismo foi o nome dado ao modelo de trabalho elaborado pelo empresário norte-
americano Henry Ford desenvolvido segundo as necessidades de expansão da indústria
automobilística. Ford concebeu a chamada linha de produção, composta por uma
esteira rolante que movimentava o produto fabricado. A cada movimento, um operário
desempenhava uma pequena parcela da montagem do produto industrial. Com esse
modelo, foi possível diminuir o número de problemas que afetavam a qualidade do
produto vendido.
Nesse contexto, a mão de obra humana se tornou disponível e obsoleta. Com a evolução
do trabalho, esse quadro se agravou, principalmente nas grandes metrópoles, em
que existe uma significativa mão de obra, a baixo custo e com pouca qualificação.
Corroborando a desigualdade social e econômica de muitas famílias, isso foi sendo
agravado pelo capitalismo, que, em virtude das altas taxas de ganhos, abdicou do bem-
estar do trabalhador por demandar um investimento significativo.
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Unidade I | O mercado contemporâneo
Link: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-industrial.
htm#:~:text=A%20Revolu%C3%A7%C3%A3o%20Industrial%20foi%20o,pelo%20
mundo%2C%20causando%20grandes%20transforma%C3%A7%C3%B5es; ou
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/revolucao-industrial-2.htm.
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CAPÍTULO 2
Cenário do desenvolvimento de
carreiras
Fonte: https://images.app.goo.gl/CjLCXFQkypFotUU17.
O trabalhador do século XXI que busca uma carreira bem-sucedida deve, antes de
tudo, saber planejá-la. Em uma época em que o dinamismo, a troca de informações e
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Unidade I | O mercado contemporâneo
o conhecimento são prementes, não se pode ficar estagnado, esperando que a carreira
aconteça por ela mesma.
Se, no passado, havia a ideia de que a carreira termina aos 40 ou 50 anos, na atualidade,
essa certeza cai por terra, e hoje o que se busca é um profissional que saiba aliar
experiência aos novos conhecimentos e que esteja ciente da necessidade de um processo
contínuo de educação, independentemente de sua idade cronológica.
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O mercado contemporâneo | Unidade I
Pensando nisso, o especialista Marcelo Braga (2021) aponta sete práticas necessárias
para quem deseja alcançar uma carreira de sucesso:
Relacione as
Trace e direcione Estabeleça um tempo
competências
seus objetivos para alcançá-los
necessárias
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Unidade I | O mercado contemporâneo
Figura 7. Capitais.
capital social
Leia sobre o capital emocional e saiba mais sobre essa ferramenta intangível e
sua importância para o mundo dos negócios. “Capital emocional – esse ativo tão
esquecido”, públicado em 20 de maio de 2015 por João Aparecido de Lima.
Link: https://www.linkedin.com/pulse/capital-emocional-potecializando-os-
resultados-joao-aparecido-de-lima.
3. atenção às redes on-line. Uma das grandes sacadas da atualidade consiste nas
redes sociais e principalmente na imagem passada por meio delas. Para quem
almeja uma carreira profissional, as redes on-line são uma excelente janela
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O mercado contemporâneo | Unidade I
Dito isso, utilize as dicas citadas, aprimore seus conhecimentos, gerencie seu planejamento
e execute suas metas. O mercado é para aqueles que se esforçam e buscam. Assim, é
importante trabalhar todos os campos de suas habilidades e comportamentos. Busque
o equilíbrio, tendo foco o autoconhecimento e buscando sempre adquirir as principais
competências que o mercado mais valoriza.
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Unidade I | O mercado contemporâneo
O que se identifica atualmente são empresas vazias, com trabalhadores em home office,
exaustos e emocionalmente fragilizados, sobrecarregados, tecnologias em evolução
constante e pendência de desenvolvimento e qualificação profissional, além de uma
crescente onda de desemprego e empresas fechadas.
Mas, se o mercado está assim, tão complexo, para não dizer arruinado, o que fazer?
O que inicialmente estava sendo visto como a ruína do mercado econômico no mundo
afora atualmente é visto com outros olhos, principalmente pelos especialistas em
desenvolvimento de carreiras.
Nesse contexto foram identificados pontos positivos que deixarão marcas no processo
de gerenciamento de carreiras no pós-pandemia da Covid:
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O mercado contemporâneo | Unidade I
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Unidade I | O mercado contemporâneo
nova modalidade de trabalho, estando atento e aberto aos conhecimentos que demanda
para estar atuante nesse momento. Porque, como já foi mencionado, o mercado é
variante e corre segundo a maré. Ele estará em constante mudança, adaptando-se
ao novo e buscando perfis de profissionais que se encaixem nesse novo modelo de
trabalho e que contribuam com o sucesso de suas empresas.
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CAPÍTULO 3
Empregabilidade
Figura 8. Empregabilidade.
Fonte: https://images.app.goo.gl/DGtUnyusBNrZtz1L9.
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Unidade I | O mercado contemporâneo
» a lealdade, que envolve não apenas vestir a camisa da empresa, mas também
trazer contribuições efetivas;
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O mercado contemporâneo | Unidade I
» Ter uma conduta responsável, idônea e ética, ou seja, garantir que a sua
imagem esteja limpa, tanto nas redes sociais como na esfera cível e criminal.
» Ser uma pessoa com iniciativa própria. Pessoas que possuem autonomia e
iniciativa se destacam com maior facilidade no mercado de trabalho.
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Unidade I | O mercado contemporâneo
Apesar de não ser difícil de explicar, colocar esse conceito na prática, colher resultados
(como ser promovido) e reconhecimentos dos gestores não é tão simples e exige
algumas mudanças de atitudes e de estratégias.
A seguir, citarei algumas dicas que contribuirão com o seu projeto de gestão de carreira.
» Seja pontual.
Atualmente, existem empresas que trabalham com horário flexível, mas, em sua
maioria, o serviço de ponto é utilizado. Então, seja pontual, independentemente do
tipo de trabalho. É necessário que o gestor entenda que você se compromete com a
empresa, e chegar e sair no horário combinado pela organização é uma boa.
» Mostre proatividade.
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O mercado contemporâneo | Unidade I
Qual é a sua marca pessoal? Como deseja que seus gestores e seus colegas enxerguem
você? Com essa projeção, é possível trabalhar seu branding pessoal, criar uma boa
reputação e, principalmente, fazer com que ela se propague pela organização. Lembrando
que esse desenvolvimento deve ser contínuo para o sucesso da carreira.
Respeito e cordialidade não são requisitos para nenhuma vaga no mercado de trabalho.
Sabe o motivo? Porque são atitudes esperadas de qualquer pessoa, seja nas relações
dentro da empresa, seja na sua vida pessoal.
Você não precisa ser o líder ou o gestor de uma equipe para ajudar a controlar seu
bom relacionamento. Para isso, basta assumir a posição de facilitador, favorecendo a
resolução de conflitos e negociando questões de forma pacífica e agregadora.
Essa é outra característica da cordialidade. Ela não significa que você deve abrir mão da
sua opinião ou de seus direitos, mas sim que deve promover e participar de discussões
objetivas, bem como de reuniões produtivas e valiosas para todos os participantes.
Em outros casos, a empresa trabalha com múltiplos times em uma mesma área. Seja
qual for a formação, mostrar abertura e disposição para o trabalho em equipe é essencial
para se mostrar útil à empresa e também para vivenciar experiências de aprendizado.
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Unidade I | O mercado contemporâneo
Ou seja, você vai aprender mais trabalhando em equipe, mostrando seus diferenciais
para outros profissionais e fazendo networking interno. São muitos benefícios, não é
mesmo?
Mas se você ainda tem dúvidas sobre qual graduação fazer para complementar seu
currículo, uma boa dica é fazer um teste como o giro de profissões, que mistura suas
características e preferências pessoais com diversas áreas do conhecimento.
Outra dica é buscar graduação ou especialização que dê para conciliar com seu horário
de trabalho, como as opções de curso de ensino a distância (EAD) e semipresencial.
Buscar o aprendizado contínuo é muito importante para trabalhar melhor, mas, além
dos conhecimentos técnicos, também é preciso ter uma atenção voltada para seu
desenvolvimento comportamental.
Para isso, nada melhor do que o feedback de seus gestores e de seus colegas de trabalho.
Se a empresa tem essa rotina, aproveite esse momento para escutar quais pontos
necessitam de desenvolvimento e peça dicas de como fazê-lo.
Porém, se essa não é uma prática da empresa, sempre que possível peça confirmação
sobre a eficiência do seu trabalho, dicas de como ser mais produtivo e estratégico para
o negócio, seja para seu gestor, seja para o seu colega de trabalho.
Clientes também podem dar feedbacks sobre a qualidade do seu serviço. Por isso, não
deixe de escutá-los, ok?
Acesse blogs, sites, jornais e revistas eletrônicas, por exemplo. Estes podem te ajudar a
estar atualizado nas informações sobre o mercado.
Fonte: https://blog.anhanguera.com/como-se-dar-bem-no-trabalho/.
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PLANEJAMENTO DE
CARREIRA UNIDADE II
Figura 9. Planejamento de carreiras.
Fonte: https://www.hostinger.com.br/tutoriais/plano-de-carreira.
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Unidade II | Planejamento de carreira
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Planejamento de carreira | Unidade II
A estabilidade é um dos fatores que corroboram para que os funcionários optem por
instituições que ofereçam um planejamento de carreira. Mediante a atualização mundial,
a globalização e as mudanças constantes de mercado, ser um profissional é cada vez mais
difícil, sendo necessário manter-se qualificado e atenta às demandas que o mercado
exige e espera de você. Nessa perspectiva, o planejamento de carreira não parte apenas
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Unidade II | Planejamento de carreira
A seguir, veja algumas outras finalidades que podem ser ministradas ou alcançadas
por meio do planejamento de carreiras.
Figura 10. Finalidades que podem ser alcançadas por meio do planejamento de carreiras.
Vale ressaltar que não existe um modelo pronto de planejamento de carreiras. Pode-se
contar com estruturas pré-determinadas como um passo a passo do que fazer e como
fazer para alcançar tal objetivo, mas visa-se a um projeto flexível que possa permitir
ao seu usuário estabelecer metas e restabelecê-las sempre que necessário. Também
é importante destacar que, diante do planejamento de carreiras estruturadas pela
organização, a área de RH é uma das principais responsáveis pela sua elaboração e
manuseio dentro da organização. Esta é uma área que tem respaldo e qualificação para
melhor gerenciar o processo de gestão e planejamento de carreiras da organização.
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Planejamento de carreira | Unidade II
Nesse sentido, fica claro que a melhor estratégia para aqueles que desejam alcançar
um posicionamento vantajoso no mercado de trabalho é realizar um planejamento
estratégico de carreira em conjunto com gerenciamento de sua carreira, seja por via
da organização em que atua, seja por via pessoal e subjetiva. Identificar as melhores
estratégias principalmente por meio do autoconhecimento e de seus objetivos é papel
fundamental no processo de planejamento de carreiras, porque, mesmo que parta
da ideia de que a organização apresenta o projeto pronto, você precisa identificar-se
com a com as metas que esta oferece e com as formas de alcançá-las, visando à melhor
qualificação, ao melhor desempenho e à melhor produção possível para destacar-se
e alcançar o lugar desejado.
Mas, como já observamos na nossa rotina, cada processo exige ciclos ou fases. É
necessário seguir metas, e cada meta é assegurada em uma fase do processo. A seguir,
falaremos sobre os ciclos e fases da carreira profissional, ministrando o passo a passo
de como planejar a sua carreira, destrinchando esses ciclos e fases de modo a conhecer
e melhor identificá-los, viabilizando o planejamento, seja para sua organização, seja
para sua vida pessoal.
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CAPÍTULO 1
Ciclos e fases da carreira profissional
40
Planejamento de carreira | Unidade II
Relações
Realizações
Pensamentos
e
sentimentos
Estas são denominadas variáveis de reflexão e são usadas como análise para avaliar
o sujeito e melhorar seus indicadores. A partir daí, o sujeito se redescobre e obtém
uma melhor percepção quanto ao que almeja e onde está no momento atual. Pode se
questionar se deve permanecer onde está, deve começar a pensar em mudanças e que
mudanças devem ser realizadas. Essa variável de reflexão pode ser realizada ao início
e ao final de cada fase, já que, como mencionamos, uma fase está inserida na outra a
partir do momento de amadurecimento do sujeito.
No momento 1, fica mais fácil evidenciar a fase de introdução, já que, como o próprio
nome diz, é uma fase em que o sujeito vai estar se adaptando ao mercado de trabalho,
não possui experiência no emprego, as relações interpessoais ainda são pouco elaboradas,
tem-se como principal objetivo o empregador, desejando mostrar-se para que ele
veja e compreenda que a sua contratação fez sentido, para que então ele permaneça
no emprego.
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Unidade II | Planejamento de carreira
No segundo momento, essa etapa é para aqueles sujeitos que já se inseriram no mercado
de trabalho, e aí pode-se compreender que falar da etapa de introdução seja algo
complicado. Então, vamos voltar às variáveis de reflexão para pensar as relações, as
realizações e os pensamentos e sentimentos.
Nesse momento, é indispensável que seja realizada uma análise acerca dessas três
esferas mencionadas para que o sujeito se identifique nesse momento de introdução.
Ao analisar as relações, é cabível identificar se as relações estão estruturadas, se ainda
são relações superficiais, o que normalmente acontece no início da carreira, ao adentrar
em uma nova empresa, por exemplo, em que a visão do outro ainda é uma visão de
competitividade, em que você ainda não se estabeleceu dentro daquele ambiente novo
de trabalho.
Como já mencionado, você agora é visto e citado pelas relações que possui e pelas
realizações que conquistou. Deve-se ter em mente que é necessário buscar novas
alternativas, novas formas de se mostrar, novas atitudes para se fazer diferente. Nessa
perspectiva, pensar em mudar de cargo ou organizar a sua rotina de trabalho pode ser
uma excelente alternativa caso você visualize e ainda esteja dentro dessa organização.
É comum que, nessa fase do amadurecimento, você comece a se sentir menos motivado
em suas ações dentro da organização, já não visualize novos afazeres e comece a produzir
cada vez menos, tornando-se uma figura menos apreciada, e, com isso, sentimentos
de negação podem começar a surgir.
43
Unidade II | Planejamento de carreira
A partir daí, surge o questionamento sobre o que fazer a seguir. É nesse momento em
que começa a etapa do declínio.
Ao encontrar-se na quarta fase, você tem duas escolhas: reinventar-se como profissional,
analisando a etapa anterior de amadurecimento, identificando fatores que podem ser
melhorados, realizações, relações que podem ser reconstruídas ou novas relações a
serem conquistadas; ou você permanece onde está, estagnado de declínio. Uma nova
oportunidade cai do céu, uma nova meta, um novo objetivo, mas você está estagnado.
Se você optou pela primeira escolha, então partiremos da ideia mencionada anteriormente
de que você utilizou a quarta etapa de declínio para voltar para a introdução, em que
você vai avaliar suas relações, realizações, pensamentos e sentimentos; elaborar nova
estratégia; pensar em um novo plano de carreira; e agora, com mais experiência e
qualificação, voltar ao início do processo. Pensando nesse momento, esse voltar ao
início do processo está relacionado não ao início do túnel novamente, mas é uma
nova escolha, um novo padrão profissional de um novo padrão de vida, em que você
optou por reinventar-se e, com a experiência adquirida com o amadurecimento como
profissional, conseguirá identificar os fatores que antes o trouxeram ao declínio, com
mais clareza, e os resolverá com esperteza.
44
CAPÍTULO 2
Relações entre profissionais e
empresas
Fonte: https://images.app.goo.gl/gYHRcMXyrqWoXv8f8.
Partindo da ideia de que você está aqui hoje realizando um curso de pós-graduação,
pensando em sua qualificação profissional, posso compreender que já ouviu falar sobre
relações interpessoais.
As relações interpessoais são relações entre pessoas de convívio social. Exige-se uma
etiqueta social para estar nessas relações, principalmente quando se trata de relações
entre colegas de trabalho ou entre profissionais e empresas.
45
Unidade II | Planejamento de carreira
A inteligência emocional entra, nesse sentido, ao pensarmos que somos seres emocionais
e que, diante de situações cotidianas, podem desencadear reações emocionais que não
estejam proporcionais ao ambiente em que estamos. Por exemplo: por não conhecer
minhas emoções, posso estar diante de um colapso nervoso e explodir em uma reunião
muito importante, entrando em uma crise de choro constante. Essa situação seria
frustrante e bem embaraçosa, não só para mim, profissional, mas também para meus
colegas, e poderia não saber como lidar com a situação.
Isso se refere também aos direitos e deveres que ambos devem seguir e cumprir.
Falar de relação interpessoais é tão necessário dentro das organizações, que muitas
constroem regras e normas explícitas nas relações interpessoais com o objetivo de
delimitar onde começa e onde termina uma relação de respeito entre os colegas de
trabalho.
Para melhor compreender, uma organização em que não existe um compromisso entre
os membros na construção de relações interpessoais tem como principais consequências
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Planejamento de carreira | Unidade II
A principal maneira se relacionar com o outro é por meio da comunicação, seja ela
verbal, seja ela não verbal. Lembre-se de que o corpo fala e dá sinais de insatisfação
ou satisfação. Estar atento ao que o outros têm a dizer é uma demonstração sutil
de interesse e abertura ao diálogo e à comunicação. Fazer-se ouvir com clareza,
apresentando conteúdo significativo e direcionado ao seu público, mediante forma
de falar e termos apropriados, também contribui para a comunicação entre as partes.
Use todos os recursos possíveis para desenvolver a comunicação entre suas relações,
principalmente a comunicação não verbal. Demonstre empatia pelo discurso do outro
e acolha a sua narrativa, como também demonstre satisfação em estar sendo ouvido.
Deixe que os outros tenham uma percepção auditiva e confiável de você.
Estar disposto a ouvir o outro é uma excelente forma de compartilhar empatia e cultivar
relações, em especial dentro das organizações, em que a vida agitada nos impede de
dar atenção a pessoas e informações com mais frequência. Nesse sentido, ser ouvido
é ser especial, e isso constrói laços.
As relações são fortalecidas com o diálogo e com as informações que se obtém durante
as conversas informais. Mostre aos seus ouvintes que você tem experiências de vida, tem
uma vida além do trabalho, e que estas relações não são apenas vínculos de emprego.
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Unidade II | Planejamento de carreira
Adapte-se às diferenças
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Planejamento de carreira | Unidade II
Nessa edição, foi pontuado que as organizações que se preocupam com o bem-estar de
seus funcionários produzem mais e com melhor qualidade. Além disso, sinalizou-se
que as relações entre trabalho e trabalhador nem sempre estão associadas ao salário,
mas à satisfação no trabalho e à qualidade de suas relações.
Como visto, a satisfação dos colaboradores é um tema importante e deve ser levado
em conta na relação trabalho x trabalhador, especialmente na atual conjuntura, em
que os vínculos de trabalho são rasos, e pensar em mercado de trabalho não é mais
associado à estabilidade do profissional.
SANTOS, L. S.; LEAL, F. G.; SERAFIM, M. C.; MORAES, M. C. B. Values and public
administration: a discussion on rationality and parenthetical attitude. RAM, Rev.
Adm. Mackenzie [online]. 2018, vol.19, n.3, eRAMG170136. ISSN 1678-6971. DOI:
10.1590/1678-6971/eramg170136. Disponível em: http://ref.scielo.org/8wnc63.
Acesso em: 30 jul. 2018.
49
Unidade II | Planejamento de carreira
Gestão de conflitos
Os conflitos são parte frequente nas organizações e nas relações entre pessoas e podem
ser divididos em duas esferas: conflitos positivos, em que uma equipe, durante o processo
de criação, tem disposições construtivas acerca do projeto; e conceitos relativos, em
que a discussão gera imparcialidade, desconforto e desavenças.
» o estratégico;
» o instrumental; e
» o pessoal.
É preciso valorizar nas empresas uma cultura que compreenda a diferença como algo
positivo, e não como algo negativo. Sem essa percepção ou pano de fundo, nenhuma
ferramenta ou comportamento prático pode ter sucesso ou ser sustentável. A diferença
entre as pessoas não deve ser o foco, mas deve ser valorizada e preservada como capital
intangível de altíssimo valor nas organizações.
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Planejamento de carreira | Unidade II
É também passar para essa cultura que a diferença do outro não pode e não deve ser
utilizada como algo negativo ou pejorativo, fazendo da sua diferença uma forma de
ofender ou magoar, deixando esse conflito ainda mais acentuado.
Identificar formas para lidar com conflitos é necessário e varia de acordo com o tipo
de conflito, a organização, a cultura dessa organização e os membros envolvidos no
conflito. Nesse sentido, mencionar um instrumento ou vários instrumentos não seria
algo eficiente. Parte-se da ideia de que, nesse ambiente, o líder ou gestor deve identificar
estratégias plausíveis, eficazes, para lidar com esse contexto.
Mas podemos citar aqui algumas instruções que podem corroborar com a identificação
dessas estratégias. Algumas técnicas que podem ser utilizadas em diversos ambientes,
por diferentes pessoas, em culturas distintas. Desde a comunicação não violenta, os
princípios de mediação, a terceirização da conciliação ou mesmo os instrumentos
de consenso e construções coletivas, todos estão disponíveis aos montes para dar às
pessoas a possibilidade de estabelecer um diálogo assertivo e empático em qualquer
situação em que haja necessidade de gerenciamento de um conflito.
Se a sua postura não for compatível com os valores estabelecidos pelo grupo em que
você está inserido, será natural o surgimento de conflitos. Sua postura será diferente
quando busca autoconhecimento suficiente para não se deixar levar pelo automático,
pelo menos na maioria das vezes. Além disso, a postura empática diante de outro
que também possui intenções além dos comportamentos visíveis é fundamental para
permitir que os conflitos sejam resolvidos ou que tenham os resultados pretendidos.
Como podemos perceber, gerenciar um conflito não é algo fácil, mas também não é
um bicho de sete cabeças. É necessário que, ao gerenciar um conflito, compreenda-se
que existem diferenças e que essas diferenças precisam ser respeitadas. Sempre que
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Unidade II | Planejamento de carreira
possível, deve-se demonstrar às partes que esse momento de conflito pode sim fazer
coisas positivas. Diante disso, compreender os valores da organização, a cultura em que
ela se insere, bem como conhecer um pouco dos envolvidos pode facilitar no processo
de gerenciamento do conflito de modo que ele seja solucionado o mais brevemente
possível.
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CAPÍTULO 3
Mapa vocacional e planejamento de
vida
Fonte: https://images.app.goo.gl/kQisFZockKF1ytmLA.
Para a maioria dos adultos, o trabalho é considerado uma das atividades de maior
relevância, ou seja, tem grande impacto e importância para o indivíduo e lhe demanda
algumas tomadas de decisões no sentido de se definir quanto à trajetória que se deseja
ou que se é possível construir. Assim, ao buscar uma profissão, levamos em conta
vários determinantes, como:
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Unidade II | Planejamento de carreira
família
o histórico de
oportunidades
cada indivíduo
Nesse contexto, é notória a dificuldade encontrada para buscar uma profissão que
favorecerá e preencherá todos os requisitos citados anteriormente. Diante disso,
encontram-se ferramentas que podem auxiliar o indivíduo a buscar e encontrar
fatores que o liguem aos seus pontos facultativos, direcionados à profissão adequada.
Esse denominado mapa vocacional ou orientação vocacional constitui-se em uma
ferramenta utilizada para realização de uma leitura comportamental e psicológica que
poderá identificar seus talentos, preferências, afinidades e habilidades, o que tem o
intuito de facilitar a sua busca pela profissão adequada.
Segundo Lisboa (2008) apud Veinsten (1994), o mapa vocacional é um amplo campo
em que a equipe multiprofissional atua no sentido de facilitar o crescimento dos
indivíduos por meio de determinado processo de orientação vocacional, o chamado
do mundo interno para o mundo externo. A orientação vocacional procura auxiliar
nesse processo, proporcionando reflexões por meio da atuação de orientadores que
utilizam em muitos dos casos instrumentos de avaliação por meio dos quais pretendem
identificar características que ajudam na orientação (AMBIEL; HERNANDES, 2016).
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Planejamento de carreira | Unidade II
No entanto, seu marco foi em 1907 e 1909, com a criação do primeiro Centro
de Orientação Profissional norte-americano, o Vocaional Bureau of Boston, e a
publicação do livro Choosing a Vocation, ambos sob a responsabilidade de Frank
Parsons (SPARTA, 2003 apud CARVALHO, 1995; ROSAS, 2000; SANTOS,
1977; SUPER; BOHN JUNIOR, 1970/1976).
Para este, foi necessária uma nova técnica de investigação, dando origem por Parsons,
com a introdução desse método por meio do seu livro na psicologia e pedagogia,
auxiliando aos jovens de seu país. Em seu livro, ele definia três passos a serem seguidos
durante o processo de orientação vocacional.
Figura 16. Três passos a serem seguidos durante o processo de orientação vocacional.
Nesse contexto é importante salientar que o mapa vocacional não é e não deve ser um
determinante para sua escolha profissional. No entanto, por meio dele o profissional
poderá compreender melhor os seus determinantes em relação aos seus instintos e
objeções, podendo auxiliar em suas conquistas pessoais e profissionais.
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Unidade II | Planejamento de carreira
No entanto, até o momento ainda não existia uma teoria propriamente dita que
embasasse a prática da orientação profissional, mas o modelo criado por Parsons auxilia
muito no crescimento de outros testes ao decorrer do período (SPARTA, 2003).
Ressalto que o mapa vocacional não é determinante e que pode ser apenas uma
ferramenta de indicadores. Partindo da ideia de que somos seres mutáveis e capazes, é
bem possível que, ao identificar pontos menos eficientes, o sujeito foque nesses pontos
e alcance os objetivos determinados.
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ESTRATÉGIA DE
CARREIRA UNIDADE III
Figura 17. Estratégia de carreira.
Fonte: https://images.app.goo.gl/vWiC2VQzaxKnvLE77.
De acordo com Dutra (2010, p. 17), a carreira envolve uma série de estágios e a
ocorrência de transições que refletem necessidades, motivos e aspirações individuais e
expectativas e imposições da organização e da sociedade. Para que seja possível passar
por esses estágios, o indivíduo precisa ter mapeado todo o seu passo a passo, planejando
antecipadamente o que deve ser feito para alcançar o seu objetivo.
Para Spitzer (1997), os funcionários também têm expectativas de que o trabalho pode
e deve ser estimulante. Eles querem que seu trabalho seja agradável, estimulante e
desafiador, e não uma espécie de agonia de segunda a sexta-feira.
Para caber em uma empresa que está em constante evolução, o colaborador deve estar
ciente de que formação técnica ou graduação já não é o suficiente para obter uma
colocação em uma empresa e muito menos garante que uma colocação seja duradoura.
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Unidade III | Estratégia de carreira
Ele precisa se manter atualizado e preparado para atender a futuras demandas, bem
como estar preparado para imprevistos. E, para que isso ocorra, ter em mãos um bom
planejamento com estratégia de carreira bem elaborada é essencial.
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CAPÍTULO 1
Reconhecimento de competências,
interesses e habilidades pessoais
Fonte: https://images.app.goo.gl/GyyD4xpWz1mqiYpR9.
Provavelmente você já ouviu falar sobre competências e habilidades. Bem, se você atua
no mercado de trabalho, é certo que sim. Os conceitos de competências e habilidades
estão comumente associados, mas é importante identificar que, mesmo estando
associados, são termos individuais, e cada qual tem seu lugar.
Para melhor conceituar, imagine um jovem que deseja aprender a fazer um bolo. Num
primeiro momento, ele usa a receita, os instrumentos indicados, como a batedeira,
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Unidade III | Estratégia de carreira
e consegue. Num segundo momento, ele resolve repetir o processo sem a ajuda da
batedeira. Nesse caso, ele relembra a receita e opta por modificar um pouco para que se
enquadre na sua realidade de ingredientes e opta por bater o bolo com a ajuda de uma
colher de pau. A essa ação de modificar a receita original e os instrumentos utilizados
é dado o nome de competência, ou seja, o jovem foi capaz de realizar esse propósito
mesmo com pequenas mudanças.
Pensando ainda no exemplo citado, outra ferramenta foi utilizada para que o bolo
fosse feito. É o que chamamos de habilidades. As habilidades são entendidas como
um conjunto de ações realizadas em visão de um propósito, ou seja, são as habilidades
que permitem utilizar o conhecimento para modificar ou realizar algo. Também
pode ser compreendida como a medida de conhecimento utilizada para executar uma
competência.
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Estratégia de carreira | Unidade III
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Unidade III | Estratégia de carreira
Em casos especiais, como para cargos de liderança, algumas habilidades inatas, como
a proatividade e a liderança, são ferramentas chave para o sucesso do cargo e são
claramente buscadas pelas organizações.
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CAPÍTULO 2
Ferramentas de posicionamento no
mercado
Fonte: https://images.app.goo.gl/hWH2khEmkQwfhryE8.
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Unidade III | Estratégia de carreira
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Estratégia de carreira | Unidade III
Além desses modelos descritos acima, o profissional atual possui outras ferramentas
para se posicionar no mercado de trabalho.
» Boa comunicação.
Uma boa comunicação demonstra saber se expressar de forma correta, fazer-se entender
e conseguir expor o conhecimento que possui, além de transmitir sabedoria e ter poder
de convencimento. Isso faz com que muitas vezes o profissional se destaque, não pelo
seu elevado conhecimento, mas pela alta capacidade de se “vender”.
» Humildade.
Errar faz parte, e é preciso saber aprender com os erros para se chegar a bons resultados.
É necessário estar aberto a aprender com seus erros, bem como seus colegas de trabalho,
independentemente da hierarquia e do grau de instrução. É um grande sinal de humildade
aceitar que pode errar e que seus colegas de trabalho podem contribuir para o seu
desenvolvimento.
» Excelência.
Procure excelência no que faz. Se tem algo a fazer, que seja feito da melhor forma,
sempre dando o seu máximo e buscando reconhecimento, mostrando sua capacidade
e sua competência. Mas lembre-se: o conhecimento é um processo, e mesmo que seja
bom no que faz, procure melhorar e se manter sempre atualizado, visto que sempre
há novidades.
» Ousadia.
Já dizia Charles Chaplin: “lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca
com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve, e a vida
é muito para ser insignificante”.
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Unidade III | Estratégia de carreira
» Networking
Marketing pessoal
Santos (2002, p. 21) afirma que toda estratégia que leve a imagem do profissional
(produto-pessoa) até o consumidor final, o cliente, que no caso do produto pessoa é
o patrão, amigos, colegas de trabalho, esposa etc., é marketing pessoal.
O marketing pessoal é uma das principais ferramentas, visto que atualmente há uma
grande competitividade no mercado de trabalho, não somente no quesito formação
acadêmica, mas também referente à forma como as pessoas se apresentam e demonstram
o seu conhecimento.
Hoje em dia, é avaliado bem mais do que a experiência profissional. Ter sucesso na
vida profissional vai além das suas competências. É importante que tenha uma boa
visibilidade e se destaque entre a gama de profissionais que existem no mercado de
trabalho. O principal objetivo aqui é construir argumentos para a própria contratação.
Um bom marketing pode transformar sua carreira independentemente do nível em
que se encontra.
Uma das ferramentas mais eficazes para um bom marketing pessoal é o networking
já citado acima. A principal regra é fazê-lo antes que precise e não quando surgir a
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Estratégia de carreira | Unidade III
É importante mostrar suas habilidades e como as aplica, permitindo que seja conhecida
sua maneira de trabalhar. Isso facilita a tomada de decisão do recrutador/cliente.
Construir uma reputação para si permite que conquiste a confiança dos clientes,
levando-os à certeza de que obterá bons resultados ao contratá-lo.
Uma das categorias de marketing pessoal é a imagem. Argenti (2006) diz que a imagem
pode ser adquirida com um contato direto com a pessoa, por meio de conversas, pelo
convívio, e está em constante formação e desenvolvimento. O autor afirma ainda que
uma experiência desagradável pode destruir completamente o relacionamento, e que
uma má impressão inicial pode gerar uma imagem nada positiva da pessoa. Outra
categoria é o comportamento. Rizzo (2011) acredita que o comportamento precisa
sempre ser observado e lapidado, afirmando que devem ser usados modos e costumes
socialmente aceitos, como modo de sentar-se e de cumprimentar. A honestidade, a
discrição e o equilíbrio emocional são qualidades valorizadas. A comunicação também
faz parte de uma das categorias de marketing pessoal, e sua importância já foi trazida
neste mesmo capítulo.
Para um marketing pessoal positivo, algumas situações devem ser evitadas, como falta
de compromisso, desorganização, comunicação excessiva, como piadinhas de mau
gosto. Outro cuidado a ser tomado é em relação a erros gramaticais.
O marketing pessoal possui várias ações que geram resultados positivos para quem
o pratica. Sendo assim, é importante fazer uso dessa ferramenta o quanto antes, pois
quanto mais cedo se inicia, mais chances se tem de sair na frente. Não se esqueça de
que o mercado está em constante evolução, obrigando o profissional a sempre buscar
se manter em desenvolvimento e moldar-se de acordo com as necessidades.
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CAPÍTULO 3
Projeto de carreira
Fonte: https://images.app.goo.gl/ZqS7nEbZLkYV8wzXA.
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Estratégia de carreira | Unidade III
Conforme Galdino (2013), o plano de carreira apresenta lado positivo tanto para o
profissional quanto para a empresa. Para o profissional, ele auxilia no controle de sua
própria vida, evitando perdas de tempo e energia com aquilo que não trará resultados
significativos para sua vida. Para a empresa, os riscos são menores, a rotatividade de
empregados é menor, aumenta a produtividade e a qualidade dos serviços.
Mas quando elaborar um plano de carreira? Segundo Saviolli (1999), as carreiras, assim
como a vida, possuem um ciclo: nascem, crescem, amadurecem e morrem. Tudo passa
por transformações. Por isso, é importante que o profissional determine em qual etapa
da carreira se encontra e aonde deseja chegar para que inicie o seu planejamento. Dutra
(2001) afirma que o ciclo de uma carreira ocorre da seguinte forma:
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Unidade III | Estratégia de carreira
Início: o começo é bem delimitado tanto para a empresa quanto para os profissionais.
Geralmente é a etapa mais fácil de estabelecer as condições para acessar a carreira.
Final: essa etapa é muito complicada para muitas pessoas que não possuem
clareza sobre o final de suas carreiras. O fundamental é que essas pessoas se
preparem para possíveis mudanças dentro ou fora da organização em
que trabalham. O importante é que haja apoio da empresa.
É necessário que, em seu projeto de carreira, determine prazos para que as metas sejam
atingidas. Mas lembre-se: o mercado é flexível, e somente suas experiências durante o
processo dirão se deve permanecer ou alterar seu caminho. De toda forma, estabelecer
prazos é fundamental, pois assim é possível iniciar a busca pelas metas de curto prazo,
já se planejando para as de médio e longo prazo.
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Estratégia de carreira | Unidade III
Para se elaborar um projeto de Invista na sua qualificação. Hoje O diploma não basta
carreira, recomenda-se que em dia, não faltam opções para para alcançar o sucesso
pense além da graduação. melhorar o currículo. profissional.
Xavier (2006) aborda os erros mais comuns dos profissionais. Os principais ocorrem
quando o profissional é muito instável em sua carreira, ou quando, pelo contrário,
possui excessiva estabilidade e não se preocupa em mudar, levando à perda de boas
oportunidades, seja por ter medo ou por estar acomodado com o serviço que já realiza.
Por isso, mesmo que já tenha estabilidade em uma organização, o projeto de carreira é
de grande valia. Deve pensar em seu futuro dentro da empresa, se deseja permanecer
naquele local ou atingir novos patamares, precisa avaliar o que vem obtendo dentro
da organização e assim definir se deve tomar medidas para realizar algumas mudanças
ou manter o que lhe satisfaz.
Diga, qual é o seu estado atual? Quem é você hoje? Onde deseja estar? Somente após
responder a essas perguntas você poderá definir um objetivo e traçar metas.
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GESTÃO DE PESSOAS UNIDADE IV
Figura 25. Gestão de Pessoas.
Fonte: https://images.app.goo.gl/7W52v4vpzU4LQCn39.
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Gestão de pessoas | Unidade IV
Administrar a mudança
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CAPÍTULO 1
Relacionamento interpessoal
Fonte: https://images.app.goo.gl/GZgQm5uPgWKqbF19A.
Alguns estudos investigaram as relações entre pessoas que ocupam cargos de liderança
e seus subordinados (MOSHAVL; BROWN; DODD, 2003), outros investigaram a
consciência de ser líder e sua relação com o desempenho e as atitudes dos subordinados
(KRISHNAN, 2003), e ainda estudos referentes às relações entre poder e liderança
moral (BONO; JUDGE, 2003), que pesquisaram os efeitos motivacionais provocados
por líderes transformadores.
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Gestão de pessoas | Unidade IV
As relações interpessoais estão presentes na sociedade desde que o homem surgiu. São
essas relações que permitem ao homem identificar-se como sujeito social, e é evidente
que regras precisam ser seguidas para que as relações sejam saudáveis e proporcionem
bem-estar aos envolvidos.
As relações interpessoais da equipe e a consciência profissional são tão ou
mais importantes do que a qualificação individual para as tarefas. Se os
membros se relacionam de maneira harmoniosa, com simpatia e afeto, as
probabilidades de cooperação aumentam muito, a sinergia pode ser atingida
e os resultados produtivos surgem de modo consistente (CARVALHO,
2009, p. 109).
Mas viver em sociedade também é complexo e por vezes gera conflitos que nem sempre
podem ser evitados. Não é incomum que relações interpessoais se tornem conflitos
que, em casos mais específicos, vão parar nos tribunais.
Para melhor ilustrar, quando se fala em relacionamento interpessoal, toda relação que
envolve duas pessoas ou mais é considerada uma relação interpessoal, seja no ambiente
familiar, no trabalho ou mesmo entre amigos e colegas. Por vezes, entre essas relações,
conflitos surgem, e estas se rompem.
Mas o que as relações interpessoais têm de tão necessário para a gestão de pessoas?
Como estudado na unidade anterior, nas organizações existe uma cadeia de comando
chamada hierarquia, em que o funcionário é orientado pelo seu chefe ou líder e
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Unidade IV | Gestão de pessoas
segue suas “ordens”. Mesmo nessa cadeia de hierarquia, é necessário que as relações
interpessoais estejam em modo positivo. Caso contrário, os comandos podem ser mal
interpretados e os colaboradores podem entrar em conflito.
Como visto, as relações interpessoais são de fato um tema importante e que demanda
atenção, em especial entre as organizações de médio e grande porte. Para que as relações
interpessoais sejam positivas, vale seguir algumas dicas que garantem a boa convivência.
Finalizo este capítulo convidando a uma reflexão. Antes desta leitura, você já havia
pensando sobre suas relações no trabalho, na vida pessoal, em sociedade? Se a resposta
for sim, maravilha. Se a resposta for não, pense em começar a refletir sobre isso, sobre
como as relações interpessoais têm contribuído para tornar você esse sujeito que realiza
essa leitura, sobre como essas relações contribuem com seu desenvolvimento e como
elas têm desmotivado ou reduzido suas chances de desenvolvimento.
Pode parecer utópico pensar em como as minhas relações mudaram, mas acredite:
isso é real e deve ser valorizado. Para o bem ou para o mal, suas relações têm peso em
suas decisões e em como você pensa e age dentro e fora de seu local de trabalho. Se
não conseguir realizar essa análise por conta própria, é sempre possível buscar ajuda
com um profissional qualificado.
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Gestão de pessoas | Unidade IV
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CAPÍTULO 2
Gestão de equipes e projetos
Fonte: https://pmkb.com.br/artigos/gestao-de-equipes-de-projetos-de-alta/.
Atualmente, o ambiente de negócios tem se mostrado cada vez mais volátil e agressivo,
o que faz com que o gerenciamento de equipes seja uma atividade estratégica que
exige mais do que um líder capacitado, mas uma equipe organizada, focada, tenaz e
capaz de reestruturar-se diante de cenários multifacetados e adversos. É necessário
um espírito de liderança, jogo de cintura, dinamicidade, respeito pela sua equipe e
dedicação. Mesmo com essas características, as dificuldades se encontram presentes,
visto que lidar com pessoas diversas, com a pressão dos prazos e com metas pode ser
uma tarefa difícil.
Gestão de equipes
É uma tarefa designada a líderes de cada área de uma empresa. O líder deve ter como
principal objetivo potencializar o poder coletivo dos colaboradores para que atinjam
os melhores resultados possíveis.
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Gestão de pessoas | Unidade IV
Construir equipes que dão certo é um dos desafios de um gestor. Para se ter uma equipe
de alto desempenho, é importante que haja uma boa comunicação entre os membros,
conhecimento para que sejam executadas as atividades necessárias, persistência diante
das dificuldades, tolerância com erros e comprometimento de todos. De acordo com
Oliveira e Albuquerque (2010), para a construção de equipes virtuosas, é imprescindível
o desenvolvimento pessoal e a construção e aprimoramento de seu capital intelectual.
Uma boa gestão de equipes permite que uma empresa obtenha sucesso, além de tornar
o líder uma boa referência para os colaboradores e clientes. Um bom gerenciamento
permite que os objetivos dos colaboradores estejam alinhados com os objetivos da
empresa. Por meio da gestão do líder, pode ser observado o rendimento de cada um,
e oferecido suporte para que sejam obtida a melhor performance.
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Unidade IV | Gestão de pessoas
Gestão de projetos
O Enap diz que “gerenciamento de projetos é a aplicação do conhecimento, habilidades,
ferramentas e técnicas às atividades do projeto para atender aos seus requisitos”. A gestão
de projetos tem como objetivo auxiliar os gestores na elaboração de suas propostas e
orientá-los na realização de cada etapa.
Os projetos surgem por vários motivos, seja por uma necessidade, por resolução de
problemas, por produto novo de mercado, ou a junção de todos.
» Inicialização
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Gestão de pessoas | Unidade IV
Elaboração da
proposta do projeto
e aprovação da
gerência
Autorização para
Seleção de
realização de
projetos
projetos
Aprovação do
cliente
» Planejamento
Nessa fase, serão definidas as medidas que devem ser tomadas para que os objetivos
sejam atingidos.
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Unidade IV | Gestão de pessoas
Planejamento da
Identificação das Planejamento de
qualidade do
partes interessadas respostas a riscos
projeto
Formação da
Planejamento de Planejamento de
equipe de
compras recursos humanos
planejamento
Definição do Planejamento de
escopo do cliente comunicações
Definição da Elaboração de
estratégia do cronogramas e
projeto cálculo de custos
Essa fase é bem dinâmica. Por isso, o gestor deve estar atento à documentação e a
atualizações que podem ocorrer durante o ciclo de vida do projeto.
» Execução
Essa fase está associada a grande parte do orçamento, pois é aqui que ocorrerá a realização
e a conclusão do serviço/produto. Aqui também podem ocorrer modificações, porém
estas devem ser evitadas devido à tendência de gerar prejuízos. Todavia, se for de
extrema necessidade, que sejam documentadas e aprovadas.
» Controle
» Encerramento
Candido et al. dizem que o encerramento do projeto pressupõe que todos os contratos
firmados durante a execução sejam encerrados formalmente, gerando imediatamente
condições para a avaliação de desempenho, realizada de acordo com métricas
preestabelecidas.
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Gestão de pessoas | Unidade IV
Cada fase descrita acontece de forma variada, visto que o desenvolvimento de cada projeto
é único. Cabe ao gerenciador do projeto, junto aos demais membros, a monitoração,
a avaliação e o controle do emprego de recursos que apoiam o projeto.
É importante que a equipe entenda as fases do projeto para que se tenha controle total
dos recursos investidos e os objetivos sejam alcançados. Sendo assim, após as tarefas
serem identificadas, o tempo e os recursos necessários devem ser determinados.
83
CAPÍTULO 3
Networking
Fonte: https://images.app.goo.gl/kuBN9UwYmRPKJnkd8.
84
Gestão de pessoas | Unidade IV
empresa, pois sabemos que a imagem que uma organização tem no mercado influencia
diretamente os seus clientes. O networking também permite que as informações e
conhecimentos sejam transmitidos, possibilitando que os funcionários compreendam
da melhor forma as tarefas.
Manter pessoas inspiradoras em sua rede é uma oportunidade de fazer crescer o potencial
criativo, melhorar as oportunidades de crescimento, aprimorar o conhecimento e
permitir que os seus objetivos sejam alcançados. Mas, para se ter uma boa rede de
relacionamentos, é importante que você também tenha algo a oferecer, pois o networking
tem como base a troca de conhecimentos, experiências e informações.
É essencial que se mostre útil. Essa é a melhor forma de começar. Ajudar, mesmo que de
forma sutil, demonstra que tem interesse em fortalecer o seu relacionamento pessoal.
Também é de grande valia que se mostre disponível. Segundo o ditado, “só é lembrado
quem é visto”. Aproveite a facilidade das redes sociais e as mantenha atualizadas,
publicando conteúdos interessantes para sua rede de contatos.
Outra dica: busque pessoas com interesses em comum, conheça pessoas com o mesmo
interesse e mantenha sua rede atualizada, já que é um fluxo contínuo, um ciclo vicioso
que está em constante evolução.
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Unidade IV | Gestão de pessoas
Mas, para que seja possível, é preciso que esteja capacitado, aprenda a usar as ferramentas
e desenvolva as competências acima. Tudo isso acontece quando se possui prática, que
somente é possível por meio da mobilização das competências já citadas.
Esteja um passo à frente. Preste atenção nas necessidades e interesses do outro. Também
é importante saber como e a hora certa de oferecer ajuda. Mantenha a política de boa
vizinhança, evite ficar isolado. Mesmo na empresa em que já trabalha, é importante
manter o radar aberto.
Evite atitudes que transmitam uma imagem de egocentrismo, falando sobre si o tempo
todo. Independentemente da posição, é importante saber ouvir, visto que todos têm
algo a oferecer. Outras atitudes a serem evitadas são as que passam imagem de ingrato.
Sempre que receber conselhos ou indicações, dê retorno. Além disso, evite atitudes
que passem a imagem de interesseiro e invasivo. Isso evita que perca sua credibilidade
e permite que sua rede seja de qualidade.
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Gestão de pessoas | Unidade IV
Souza (2003) explica que “fazer networking é criar, manter e usufruir sua rede de
contatos, de forma consciente e sistemática, com a proposta de alavancar seus objetivos
pessoais e profissionais”.
A atualidade oferece ferramentas que são de grande valia quando se trata de networking:
as redes sociais. A sociabilização a partir das redes sociais permite a expansão das
interações e a formação de laços sociais. As redes sociais são compostas por atores e
conexões (RECUERO, 2009). Muitas empresas optam por analisar o perfil das redes
sociais como parte do processo seletivo, mas não somente para isso é que deve se
manter um bom perfil nas mídias. Elas também permitem que o indivíduo construa
sua rede de relacionamentos, seu networking.
A melhor forma de ser notado pelas pessoas é permitindo que elas o vejam.
Ofereça um espaço para interagir com outros profissionais, interaja em suas publicações
e se coloque à disposição para bater um papo e trocar experiências.
Use as mídias para compartilhar suas opiniões. Use seu perfil como reflexo do que
você julga importante dentro da sua área de atuação. Mantenha seus perfis nas
mídias sempre bem atualizados. Se fez um curso novo, uma ação, ou iniciou um novo
projeto, exponha. Isso permite que as pessoas percebam seu trabalho. Mas lembre-se:
a partir do momento em que tornar seu perfil profissional, evite publicações pessoais.
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Unidade IV | Gestão de pessoas
É importante manter a ética em fóruns ou comunidades do qual faça parte nas redes
sociais, observar a linguagem utilizada, ou seja, cuide da sua imagem on-line.
As redes sociais são uma ferramenta bastante utilizada hoje em dia. Elas influenciam
a redes on-line e também a off-line, pois, como foi explanado ao longo do capítulo, as
mídias oferecem um retorno positivo quando usado com sabedoria, tornando-se uma
das principais ferramentas de marketing empresarial e pessoal. E um bom marketing
é o resultado de um enriquecimento na sua rede de relacionamentos. Ao se relacionar
bem, você aumenta a sua visibilidade e se promove profissionalmente, tornando-se
influente no ramo em que atua.
Além do uso das redes sociais, é importante frequentar eventos sociais. Você precisa
ir aonde as pessoas influentes estão. Uma boa opção são os cursos: além de se atualizar
para o mercado em que atua, você poderá alimentar sua rede, pois é um ambiente
em que tem grande possibilidade de encontrar pessoas que compartilham os mesmos
interesses, seja em cursos de atualização, cursos rápidos, pós ou segunda graduação.
Lembre-se, networking é uma via de mão dupla. Sendo assim, produza conteúdo.
Já foram descritas acima situações que devem ser evitadas, e entre elas está a imagem
de interesseiro e egocêntrico. Ofereça conhecimentos e habilidades, ofereça ajuda.
Quanto mais disponível se mostra, maior interesse as pessoas têm em ficar perto de
você.
Adote o networking como uma postura de vida. Ele é mais do que uma técnica e requer
uma mudança de mentalidade e comportamento. Assim, alcançará a maior finalidade
dele, que é ter acesso a quem toma as decisões. Quanto mais cedo fizer contatos, mais
cedo realizará bons negócios, que lhe trarão práticas que permitirão que se torne
conhecido e tenha acesso a números maiores de pessoas importantes.
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REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, J.; OLIVEIRA, J. R. Líder com mente de mestre: a liderança gerencial aplicada.
Ribeirão Preto, SP: Editora Napoleon Hill, 2010.
ALMEIDA, António José. Empregabilidade, contextos de trabalho e funcionamento do
mercado de trabalho em Portugal. sísifo/revista de ciências da educação, n. 2, jan/abr, 07 issn
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AMARAL, R. F. Planejamento de Carreira. Publicado em setembro de 2015. https://www.
rhportal.com.br/artigos-rh/planejamento-de-carreiras/. Acesso em: maio de 2021.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do
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ARGENTI, Paul A. Comunicação empresarial: a construção da identidade, imagem e reputação.
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ÁVILA, Lucas Veiga. Gestão de pessoas. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, Colégio
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