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CONTROLE DE CUSTOS EM
OBRAS
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................. 7
UNIDADE I
PLANEJAMENTO E CONTROLE...................................................................................................................................................................................... 13
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................................................................... 14
CAPÍTULO 2
ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP)............................................................................................................................................ 16
CAPÍTULO 3
RECURSOS E PRAZOS DE EXECUÇÃO........................................................................................................................................................ 19
UNIDADE II
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO............................................................................................................................................. 23
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................................................................... 23
CAPÍTULO 2
CLASSIFICAÇÃO ABC........................................................................................................................................................................................ 26
CAPÍTULO 3
CURVA S................................................................................................................................................................................................................... 35
UNIDADE III
PERT/TEMPO......................................................................................................................................................................................................................... 39
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................................................................... 39
CAPÍTULO 2
TEMPO OTIMISTA, PROVÁVEL E PESSIMISTA......................................................................................................................................... 45
CAPÍTULO 3
VARIÂNCIA E DESVIO-PADRÃO DE EVENTOS......................................................................................................................................... 75
UNIDADE IV
INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E DESENVOLVIMENTO............................................................................................................. 83
CAPÍTULO 1
CONCEITO............................................................................................................................................................................................................... 83
CAPÍTULO 2
CONTROLE FÍSICO DOS EMPREENDIMENTOS..................................................................................................................................... 85
CAPÍTULO 3
CONTROLE FINANCEIRO/ORÇAMENTÁRIO............................................................................................................................................. 87
UNIDADE V
INSTRUMENTOS DE INFORMAÇÃO........................................................................................................................................................................... 105
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................................................................... 105
CAPÍTULO 2
RELATÓRIOS........................................................................................................................................................................................................ 108
CAPÍTULO 3
INFORMAÇÃO DAS DECISÕES..................................................................................................................................................................... 120
REFERÊNCIAS......................................................................................................................................................... 139
APRESENTAÇÃO
Caro aluno
Conselho Editorial
5
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO
DE ESTUDOS E PESQUISA
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto
antes mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para
o autor conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma
pausa e reflita sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em
seu raciocínio. É importante que ele verifique seus conhecimentos, suas
experiências e seus sentimentos. As reflexões são o ponto de partida para
a construção de suas conclusões.
Atenção
Chamadas para alertar detalhes/tópicos importantes que contribuam
para a síntese/conclusão do assunto abordado.
6
Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa
Saiba mais
Informações complementares para elucidar a construção das sínteses/
conclusões sobre o assunto abordado.
Sintetizando
Trecho que busca resumir informações relevantes do conteúdo, facilitando
o entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos.
7
INTRODUÇÃO
Planejar não é uma tarefa simples, Para sua concepção, é necessária uma integração
com todos os outros setores da empresa, e, também, com fornecedores, prestadores
de serviços terceirizados e demais empresas e pessoas envolvidas na execução
de um empreendimento para entender suas necessidades, demandas e recursos.
8
» Setor de projetos de engenharia: este setor deverá informar ao
setor de planejamento quais atividades de engenharia serão realizadas
na obra. Os documentos que deverão ser disponibilizados para o
setor de planejamento são os projetos de implantação da obra, de
fundações, de estruturas, de instalações elétricas, de telefonia, de
segurança, de automação, de instalações hidráulicas, de telhados e
outros projetos pertinentes a cada tipo de empreendimento. Devem
ser entregues, também, os memoriais descritivos, os memoriais
executivos e as tabelas quantitativas.
Objetivos
» Entender a importância do planejamento.
Introdução
Qualquer empresa independente de seu tamanho e segmento tem como finalidade
principal a busca do lucro, que vai remunerar seus investidores nos negócios e propiciar
o crescimento sustentável da empresa.
Essa sustentabilidade da empresa é considerada boa, quando a empresa cresce com
seus próprios recursos.
No entanto, quando a empresa adquiri dívidas para tentar crescer no mercado, torna-
se vulnerável e pode ser obrigada em muitos casos a trocar de estratégias, fazendo
parceiras ou até mesmo vendendo suas ações para sobreviver.
Dessa forma, para que uma empresa possa se sustentar (crescer) e se manter no
mercado em que atua, ela precisa desenvolver a cultura do planejamento para saber se
os objetivos e metas serão atingidos e principalmente se os custos que foram planejados
vão se manter inalterados ao longo do tempo.
Um exemplo de planejamento é o planejamento industrial, para sua elaboração os
técnicos precisam se basear na meta de faturamento, buscando no histórico dos produtos
a margem de contribuição de cada um no faturamento da empresa.
A área de logística tem como função principal no planejamento industrial calcular
a capacidade instalada da fábrica, determinar os turnos de trabalho e a mão de obra
necessária para atender às metas de vendas.
Todo planejamento tem um horizonte temporal que deve ser definido, ele pode ser de
curto, médio e longo prazo e ele envolve todos os departamentos da empresa com sua
diretoria para as tomadas de decisões que vão definir os rumos da empresa no mercado.
As áreas de decisões são caracterizadas por um conjunto de decisões específicas que
se referem a:
» Estrutura: cujas decisões estão relacionadas às características
tecnológicas do sistema produtivo;
» Infraestrutura: cujas as decisões estão relacionadas à operação do sistema
produtivo.
Nos capítulos que serão apresentados serão tratados com maior profundidade a questão
do planejamento, a estrutura analítica de projeto e os recursos e prazos de execução.
13
CAPÍTULO 1
Introdução
Setor de projetos e
Setor de depósito
engenharia
Setor de obras
planejamento
Setor de contas a
pagar
Setor de contas a
receber
Setor de informática
Setor de compras
Fonte: Elaborado pelo autor.
14
Planejamento e Controle | Unidade i
» Mobilização (conceito).
» Planejamento.
» Execução (implementação).
15
CAPÍTULO 2
Estrutura analítica do projeto (EAP)
A EAP pode variar de projeto para projeto e os seus níveis podem receber
numerações, conforme a estrutura abaixo:
16
Planejamento e Controle | Unidade i
1.0
Nome do projeto
(Produto, Serviço ou resultado final)
1.4.1.1
1.1.2 1.2.2 1.3.2
Parte 1 do
Subcomponente 2 Subcomponente 2 Subcomponente 2 subcomponente 1
de componente 1 de componente 2 de componente 3 de componente 4
1.4.1.2
Parte 2 do
subcomponente 1
de componente 4
1.4.1.3
Parte 3 do
subcomponente 1
de componente 4
Veja a seguir como a estrutura analítica de projeto pode ser aplicada para um
projeto web. Nessa estrutura, não foram apresentados os valores numéricos
dos níveis hierárquicos, mas apresenta a gestão do projeto. A EAP também
auxilia os clientes na visualização encadeada das ações que serão realizadas
ao longo do projeto; dessa forma, a EAP também pode ser usada como um
poderoso instrumento de comunicação entre as partes.
17
Unidade i | Planejamento e Controle
•Intervenções visando:
•Correções de desvios;
Controle
•Alcance dos resultados
esperados.
A EAP não é apenas uma estrutura que vai organizar e sequenciar atividades, ela
vai além disso. Ela serve como instrumento de comunicação, acompanhamento
e análise do projeto, bem como a visualização para alocação das equipes,
materiais e recursos financeiros envolvidos com cada etapa ou atividade,
desde o início do projeto até o encerramento dele.
18
CAPÍTULO 3
Recursos e prazos de execução
Sabemos que a variável tempo, muitas das vezes, em projetos pode ser escasso,
e realizar a sua programação não está condicionada apenas ao prazo total do
projeto, data de início e de término, mas, também, aos prazos parciais, que
ditam como o projeto será executado ao longo do seu ciclo de vida.
Os prazos parciais são essenciais para que se possa programar, por exemplo:
compras de materiais, contratações de mão de obra, aluguel de equipamentos etc.
Existem dois instrumentos muito utilizados nessa programação: o Cronograma
Físico (de Barras) ou Diagrama de Gantt e as Redes de Precedência ou Malhas
PERT-CPM (program evaluation and review technique-critical path method). Cada
um deles totalmente diferente do outro em termos de estrutura e conceito.
Vamos tratar em detalhes cada um deles para que o entendimento fique mais
claro. O cronograma físico (de barras), Diagrama de Gantt, é o mais utilizado
e, por consequência, se tornou o preferido pelos gerentes de projetos. Sua
simplicidade na construção, assim como sua visualização, foi o que fez dele
o queridinho. No entanto, não é um recurso que resolve a vida dos gerentes
de projeto, por exemplo, com relação ao PERT-COM, o Diagrama de Gantt
não apresenta a interdependência entre as etapas construtivas, a facilidade
de reprogramações e o detalhamento de etapas ou serviços em atividades de
interesse especial.
19
Unidade i | Planejamento e Controle
Vamos usar como exemplo a infraestrutura de uma obra, que é composta das
seguintes etapas:
Programação de recursos
Após o dimensionamento das etapas do projeto, o tempo que cada uma delas
levará para ser realizada (geralmente em meses) e o quantitativo de mão de
obra, a próxima fase da programação é determinar os recursos financeiros
necessários para o cumprimento da programação física. Essa fase é comumente
chamada de programação de distribuição de recursos, que é materializada pelo
cronograma financeiro.
20
Planejamento e Controle | Unidade i
A última coluna evidentemente é aquela que exibe os valores totais das etapas,
cujo somatório, ao fim da última linha, será o total da obra, valor que deverá
ser o mesmo do somatório dos totais mensais.
Cronograma Físico
Empresa: Obra: Resp.: Data:
Item Discriminação Meses
1 2 3 4 5 6
21
Unidade i | Planejamento e Controle
Cronograma Financeiro
Empresa Obra Responsável Data:
Item Discriminação Meses
Totais
$ % 1 2 3 4 5 6
$ %
$ %
$ %
$ %
$ %
$ %
$ %
$ %
$ %
$ %
22
TÉCNICAS DE
PLANEJAMENTO E UNIDADE II
PROGRAMAÇÃO
CAPÍTULO 1
Introdução
Já imaginou começarmos uma obra pela compra de materiais sem que tenhamos
a área para construção? Ou realizar uma viagem para um local que tipicamente
é frio e na bagagem levamos roupas típicas do verão?
Como o foco do nosso estudo está direcionado à construção civil, não entraremos
em outras explicações, mas o raciocínio se aplica a tudo.
Elabora-se, nessa fase, um plano inicial, lógico e racional, com base nos dados
relativos ao Projeto, chamado plano-mestre da obra, cuja consolidação se dá
aproximadamente aos 30% do projeto executado, e que contém em seu escopo
elementos tais como:
23
Unidade ii | Técnicas de Planejamento e Programação
24
Técnicas de Planejamento e Programação | Unidade ii
•Intervenções visando:
•Correções de desvios;
Controle
•Alcance dos resultados
esperados.
25
CAPÍTULO 2
Classificação ABC
26
Técnicas de Planejamento e Programação | Unidade ii
27
Unidade ii | Técnicas de Planejamento e Programação
28
Técnicas de Planejamento e Programação | Unidade ii
29
Unidade ii | Técnicas de Planejamento e Programação
30
Técnicas de Planejamento e Programação | Unidade ii
31
Unidade ii | Técnicas de Planejamento e Programação
32
Técnicas de Planejamento e Programação | Unidade ii
Como temos 34 itens e obedecendo à divisão dos itens, os materiais P137, 140,
P13 são classificados como A, já que o seu valor de consumo é alto e estão
representando 10% dos itens. Os materiais P60, P133, P117, P119, P45, P02,
P112 e P123 têm valor consumido médio e representam aproximadamente
25% dos itens e os demais materiais classificamos como C.
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
60,00% A
50,00%
40,00%
30,00%
20,00% A
A
10,00% B B B B B
B B B C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C
0,00%
P105
P137
P140
P13
P60
P133
P117
P119
P45
P02
P112
P123
P01
P87
P44
P128
P22
P30
P106
P56
P23
P12
P91
P90
P50
P11
P26
P75
P101
P124
P76
P79
P92
P84
Fonte: Elaborado pelo autor.
Repare que, nos supermercados, produtos de alto valor agregado como bebidas
importadas, por exemplo, você deve levar a embalagem e um funcionário do
supermercado pega essa bebida para você. Essa observação não está ligada
somente ao furto do produto como também a avarias (quebras).
Por isso, quando falamos de projetos, o gerente de projeto deve assegurar que
os produtos que foram classificados com A sejam frequentemente inspecionados
para reduzir o tamanho médio do lote e manter os registros de estoque
correntes.
33
Unidade ii | Técnicas de Planejamento e Programação
34
CAPÍTULO 3
Curva S
A curva S caracteriza-se por uma linha de base (baseline) que está entre o
planejado e o realizado, e essa linha-base é desenvolvida por meio da totalização
das estimativas por período, e o seu comportamento gráfico é usualmente
caracterizado na forma de um S.
35
Unidade ii | Técnicas de Planejamento e Programação
Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Progresso
0 1 2 4 6 9 12 17 25 34 43 53 62 70 78 84 88 91 93 95 96 97 98 99
(%)
Fonte: Elaborado pelo autor.
Gráfico 2. Curva S.
78
80 70
70 62
60 53
50 43
40 34
30 25
17
20 12
4 6 9
10 0 1 2
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Semanas
36
Técnicas de Planejamento e Programação | Unidade ii
Em que “a” é o dado inicial, e a partir dele é feito o incremento que ocorre
em cada período determinado.
Então, se a curva real plotada estiver acima da prevista, podemos concluir que
o consumo, ou fluxo da variável analisada, está numa velocidade de execução
acima do esperado. Caso contrário, a velocidade de execução da atividade está
abaixo do esperado, em outras palavras, o real está atrasado com relação ao
planejado.
84
90 78
80 70
70 62
53
60 43
50 34 Planejado
40 25 52
30 17 46 Realizado
12 38
20 69
10 0124 24
30
0 1518
7 10
0123 5
4 5 6 7 8 9 1011121314151617181920212223242526
Semanas
Diante das alterações que forem feitas no cronograma real com relação ao
previsto, essas modificações se estendem aos consumos dos recursos utilizados,
diminuindo ou aumentando. Essas modificações vão equilibrar e reaproximar
ao máximo a curva real em relação à prevista.
37
Unidade ii | Técnicas de Planejamento e Programação
38
PERT/TEMPO UNIDADE III
CAPÍTULO 1
Introdução
39
Unidade iii | PERT/TEMPO
40
PERT/TEMPO | Unidade iii
Pela abordagem da análise estatística, que será a usada nos exemplos que
virão, os tempos das atividades já são declarados na rede de acordo com três
estimativas razoáveis:
» Duração otimista (a): é o menor tempo para que uma atividade seja
realizada caso tudo ocorra bem ao longo da sua execução;
» Duração mais provável (m): é o tempo que se espera para que uma
atividade seja realizada na normalidade;
Vale lembrar que essa condição não se aplica à distribuição normal, já que
esta distribuição se deve a sua simetria. Em suma, a estimativa do tempo mais
provável é a moda da distribuição beta, ou seja, o valor mais frequente ou
com maior probabilidade de ocorrência. Na distribuição normal, a moda é
um valor equidistante dos pontos terminais da distribuição.
41
Unidade iii | PERT/TEMPO
te =
(a + 4 × m + b)
6
Perceba que o tempo mais provável tem quatro vezes o peso das demais
estimativas.
42
PERT/TEMPO | Unidade iii
Atividade Otimista (a) Mais provável (m) Pessimista (b) Tempo previsto (t e ) Variância (σ 2 )
A 11 12 13
B 7 8 15
C 5 10 15
D 8 9 16
E 14 25 30
F 6 9 18
G 25 36 41
H 35 40 45
I 10 13 28
J 1 2 15
K 5 6 7
Fonte: Elaborado pelo autor.
Atividade Otimista (a) Mais provável (m) Pessimista (b) Tempo previsto (t e ) Variância (σ 2 )
A 11 12 13 12 0,11
B 7 8 15 9 1,78
C 5 10 15 10 2,78
D 8 9 16 10 1,78
E 14 25 30 24 7,11
F 6 9 18 10 4,00
G 25 36 41 35 7,11
H 35 40 45 40 2,78
I 10 13 28 15 9,00
J 1 2 15 4 5,44
K 5 6 7 6 0,11
Fonte: Elaborado pelo autor.
43
Unidade iii | PERT/TEMPO
Note que a maior incerteza está no tempo calculado para atividade I, seguida
de E e G. A equipe de projeto deve analisar a fonte de incerteza e tomar ações
para reduzir a variância de tempo dessas etapas. Por exemplo, se a atividade
I estiver como atividade, desenvolver um sistema de informação, talvez essa
atividade possa requerer a adoção de uma empresa de consultoria.
44
CAPÍTULO 2
Tempo otimista, provável e pessimista
Perceba que:
Assim, veremos que as redes podem ser utilizadas para modelar atividades
relacionadas com um projeto. Uma rede é definida como um conjunto ordenado
de nós (ou vértices, ou pontos, ou pontos de junção) e arcos (ou ramos, ou
conexões, ou ligações), conforme apresentamos a seguir.
45
Unidade iii | PERT/TEMPO
Nó i Nó j
Dulce precisa se preparar para uma reunião, marcada para a próxima semana,
a respeito do projeto proposto. A reunião tratará das questões específicas do
projeto total, incluindo as estimativas de custo e tempo para sua conclusão.
46
PERT/TEMPO | Unidade iii
Predecessor Tempo
Atividade Descrição
imediato (semanas)
A Selecionar o pessoal administrativo e o corpo clínico - 12
B Escolher o local e fazer a inspeção - 9
C Selecionar os equipamentos A 10
D Preparar os planos finais de construção e layout B 10
E Transportar materiais para o local B 24
Entrevistar candidatos e preencher os cargos de
F A 10
enfermagem, pessoal de apoio, manutenção e segurança
G Adquirir e receber novos equipamentos C 35
H Construir o hospital D 40
I Desenvolver um sistema de informações A 15
J Instalar os equipamentos E, G, H 4
K Treinar enfermeiras e pessoal de apoio F, I, J 6
Fonte: Elaborado pelo autor.
I 15
A 12 F 10 K 6
C 10 G 35
INÍCIO TÉRMINO
B 9 D 10 H 40 J 4
E 24
47
Unidade iii | PERT/TEMPO
I 15
A 12 F 10 K 6
1 12
C 10 G 35
INÍCIO TÉRMINO
B 9 D 10 H 40 J 4
1 9
E 24
48
PERT/TEMPO | Unidade iii
I 15
13 27
A 12 F 10 K 6
1 12 13 22
C 10 G 35
INÍCIO 13 22 TÉRMINO
B 9 D 10 H 40 J 4
1 9 10 19
E 24
10 33
I 15
13 27
A 12 F 10 K 6
1 12 13 22
C 10 G 35
INÍCIO 13 22 23 57 TÉRMINO
B 9 D 10 H 40 J 4
1 9 10 19 20 59
E 24
10 33
49
Unidade iii | PERT/TEMPO
Agora, perceba que nos deparamos com uma situação de escolha de tempo para
as atividades J e K. As perguntas são: Qual o valor de tempo das atividades E,
G e H deve ser levado para a atividade J? E após a decisão na atividade J, qual
o valor de tempo da atividade J (definida) e G deve ser atribuído à atividade K?
Neste caso, como estamos fazendo a passada para frente, vamos incluir o MAIOR
tempo entre as atividades precedentes a J; no nosso caso, o valor atribuído a J
será 59 e a ele adicionaremos 1. Seguindo o mesmo raciocínio para a atividade
K, o valor atribuído à atividade será 64, sem esquecer-se de adicionar 1.
I 15
13 27
A 12 F 10 K 6
1 12 13 22 64 69
C 10 G 35
INÍCIO 13 22 23 57 TÉRMINO
B 9 D 10 H 40 J 4
1 9 10 19 20 59 60 63
E 24
10 33
Agora, realizaremos a passada para trás, que são todos os retângulos em verde
do diagrama. Inicialmente, vamos repetir o valor do término mais cedo da
atividade e realizar o algoritmo de forma contrária à que vimos na passada
para frente.
50
PERT/TEMPO | Unidade iii
I 15
13 27
A 12 F 10 K 6
1 12 13 22 64 69
64 69
C 10 G 35
INÍCIO 13 22 23 57 TÉRMINO
B 9 D 10 H 40 J 4
1 9 10 19 20 59 60 63
E 24
10 33
I 15
13 27
49 63
A 12 F 10 K 6
1 12 13 22 64 69
54 63 64 69
C 10 G 35
INÍCIO 13 22 23 57 TÉRMINO
B 9 D 10 H 40 J 4
1 9 10 19 20 59 60 63
60 63
E 24
10 33
51
Unidade iii | PERT/TEMPO
I 15
13 27
49 63
A 12 F 10 K 6
1 12 13 22 64 69
54 63 64 69
C 10 G 35
INÍCIO 13 22 23 57 TÉRMINO
25 59
B 9 D 10 H 40 J 4
1 9 10 19 20 59 60 63
20 59 60 63
E 24
10 33
36 59
Fonte: Elaborado pelo autor.
I 15
13 27
49 63
A 12 F 10 K 6
1 12 13 22 64 69
54 63 64 69
C 10 G 35
INÍCIO 13 22 23 57 TÉRMINO
15 24 25 59
B 9 D 10 H 40 J 4
1 9 10 19 20 59 60 63
10 19 20 59 60 63
E 24
10 33
36 59
Fonte: Elaborado pelo autor.
52
PERT/TEMPO | Unidade iii
I 15
13 27
49 63
A 12 F 10 K 6
1 12 13 22 64 69
3 14 54 63 64 69
C 10 G 35
INÍCIO 13 22 23 57 TÉRMINO
15 24 25 59
B 9 D 10 H 40 J 4
1 9 10 19 20 59 60 63
1 9 10 19 20 59 60 63
E 24
10 33
36 59
Fonte: Elaborado pelo autor.
53
Unidade iii | PERT/TEMPO
I 15
13 27
49 63
A 12 F 10 K 6
1 12 13 22 64 69
3 14 54 63 64 69
C 10 G 35
INÍCIO 13 22 23 57 TÉRMINO
15 24 25 59
B 9 D 10 H 40 J 4
1 9 10 19 20 59 60 63
1 9 10 19 20 59 60 63
E 24
10 33
36 59
Fonte: Elaborado pelo autor.
54
PERT/TEMPO | Unidade iii
A 12 F 10 K 6
0 12
C 10 G 35
INÍCIO TÉRMINO
B 9 D 10 H 40 J 4
0 9
E 24
A 12 F 10 K 6
0 12 12 22
C 10 G 35
INÍCIO 12 22 TÉRMINO
B 9 D 10 H 40 J 4
0 9 9 19
E 24
9 33
55
Unidade iii | PERT/TEMPO
I 15
12 27
A 12 F 10 K 6
0 12 12 22
C 10 G 35
INÍCIO 12 22 22 57 TÉRMINO
B 9 D 10 H 40 J 4
0 9 9 19 19 59
E 24
9 33
I 15
12 27
A 12 F 10 K 6
0 12 12 22 63 69
C 10 G 35
INÍCIO 12 22 22 57 TÉRMINO
B 9 D 10 H 40 J 4
0 9 9 19 19 59 59 63
E 24
9 33
56
PERT/TEMPO | Unidade iii
I 15
12 27
A 12 F 10 K 6
0 12 12 22 63 69
63 69
C 10 G 35
INÍCIO 12 22 22 57 TÉRMINO
B 9 D 10 H 40 J 4
0 9 9 19 19 59 59 63
E 24
9 33
Se na passada para frente não fizemos nenhuma adição, na passada para trás
não pode ser diferente. Vamos atribuir o valor da atividade K nas atividades
J, F e I com o seu respectivo valor e realizar os cálculos.
57
Unidade iii | PERT/TEMPO
I 15
12 27
48 63
A 12 F 10 K 6
0 12 12 22 63 69
53 63 63 69
C 10 G 35
INÍCIO 12 22 22 57 TÉRMINO
B 9 D 10 H 40 J 4
0 9 9 19 19 59 59 63
59 63
E 24
9 33
I 15
12 27
48 63
A 12 F 10 K 6
0 12 12 22 63 69
53 63 63 69
C 10 G 35
INÍCIO 12 22 22 57 TÉRMINO
24 59
B 9 D 10 H 40 J 4
1 9 9 19 19 59 59 63
19 59 59 63
E 24
9 33
35 59
Fonte: Elaborado pelo autor.
58
PERT/TEMPO | Unidade iii
I 15
12 27
48 63
A 12 F 10 K 6
0 12 12 22 63 69
53 63 63 69
C 10 G 35
INÍCIO 12 22 22 57 TÉRMINO
14 24 24 59
B 9 D 10 H 40 J 4
0 9 9 19 19 59 59 63
9 19 19 59 59 63
E 24
9 33
35 59
Fonte: Elaborado pelo autor.
I 15
12 27
48 63
A 12 F 10 K 6
0 12 12 22 63 69
2 14 53 63 63 69
C 10 G 35
INÍCIO 12 22 22 57 TÉRMINO
14 24 24 59
B 9 D 10 H 40 J 4
0 9 9 19 19 59 59 63
0 9 9 19 19 59 59 63
E 24
9 33
35 59
Fonte: Elaborado pelo autor.
59
Unidade iii | PERT/TEMPO
I 15
12 27
48 63
A 12 F 10 K 6
0 12 12 22 63 69
2 14 53 63 63 69
C 10 G 35
INÍCIO 12 22 22 57 TÉRMINO
14 24 24 59
B 9 D 10 H 40 J 4
0 9 9 19 19 59 59 63
0 9 9 19 19 59 59 63
E 24
9 33
35 59
Fonte: Elaborado pelo autor.
60
PERT/TEMPO | Unidade iii
xC ≥ x A + 12 → xC − x A ≥ 12
xF ≥ x A + 12 → xF − x A ≥ 12
xI ≥ x A + 12 → xF − x A ≥ 12
xJ − xH ≥ 40
xJ − xE ≥ 24
61
Unidade iii | PERT/TEMPO
A Tabela 10 apresenta a estrutura geral da planilha que foi usada para resolver
o problema.
A B C D E F G H I J K L M N O P Q
1 Horizonte do projeto
2
3 Denominação Horário de Início
4 Variáveis A B C D F F G H I J K
5 Horário de início
6
7 Tempo de realização
Informações
8 Horário de término
9
10 Nó inicial Nó final LE Sinal LD
11
12
13
14
15
16
17
Restrições de
18
fluxo
19
20
21
22
23
24
25
Fonte: Elaborado pelo autor.
62
PERT/TEMPO | Unidade iii
Por exemplo, para a célula N17, a seguinte equação foi usada: =SE(B17=””;0
;PROCH(B17;$D$4:$N$7;4)). A equação avalia o nó inicial (célula B17). Se
não existir nada como nó inicial, a resposta é zero; caso contrário, se o nó
inicial tiver valor diferente de vazio (no caso, a célula contém o caractere
D), a função procura D na primeira linha da região $D$4:$N$7. O valor será
encontrado na coluna G. a função apresenta o valor encontrado na coluna
G da quarta linha da região $D$4:$N$7. O valor apresentado é 10. O mesmo
padrão de fórmula é usado nas outras restrições.
A B C D E F G H I J K L M N O P Q
Horizonte do
1 =N8
projeto
2
3 Denominação Horário de Início
4 A B C D F F G H I J K
Variáveis
Horário de
5
início
6
Tempo de
7 12 9 10 10 24 10 35 40 15 4 6
realização
Informações
Horário de
8 =D5+D7 =E5+E7 =F5+F7 =G5+G7 =H5+H7 =I5+I7 =J5+J7 =K5+K7 =L5+L7 =M5+M7 =N5+N7
término
9
Nó Nó
10 LE Sinal LD
inicial final
63
Unidade iii | PERT/TEMPO
A B C D E F G H I J K L M N O P Q
11 A 1 0 >= 0
12 B 1 0 >= 0
13 A C -1 1 14 >= 12
14 A F -1 1 12 >= 12
15 A I -1 1 12 >= 12
16 B D -1 1 9 >= 9
17 B E -1 1 9 >= 9
Restrições
18 C G -1 1 10 >= 10
de fluxo
19 D H -1 1 10 >= 10
20 E J -1 1 50 >= 24
21 F K -1 1 51 >= 10
22 G J -1 1 35 >= 35
23 H J -1 1 40 >= 40
24 I K -1 1 51 >= 15
25 J K -1 1 4 >= 4
Fonte: Elaborado pelo autor.
64
PERT/TEMPO | Unidade iii
E, aí, mande o Solver “Resolver” o problema. Veja que o Solver apresenta uma
mensagem dizendo que: “O Solver encontrou uma solução. Todas as Restrições
e condições de adequação foram satisfeitas”, conforme apresentado na figura 27.
65
Unidade iii | PERT/TEMPO
Antes de apertar o botão OK, no canto superior direito está escrito “Relatórios”,
selecione “Sensibilidade” clicando em cima dele e, aí, sim, aperte OK para que
o Solver apresente o resultado encontrado como, também, gere este relatório.
66
PERT/TEMPO | Unidade iii
A B C D E F G H I J K L M N O P Q
Horizonte do
1 69
projeto
2
3 Denominação Horário de Início
4 Variáveis A B C D F F G H I J K
5 Horário de início 14 9 9 12 24 19 12 59 63
6
Tempo de
7 12 9 10 10 24 10 35 40 15 4 6
realização
Informações
Horário de 12 9 24 19 33 22 59 59 27 63 69
8
término
9
Nó Nó
10 LE Sinal LD
inicial final
11 A 1 0 >= 0
12 B 1 0 >= 0
13 A C -1 1 14 >= 12
14 A F -1 1 12 >= 12
15 A I -1 1 12 >= 12
16 B D -1 1 9 >= 9
17 B E -1 1 9 >= 9
Restrições de
18 C G -1 1 10 >= 10
fluxo
19 D H -1 1 10 >= 10
20 E J -1 1 50 >= 24
21 F K -1 1 51 >= 10
22 G J -1 1 35 >= 35
23 H J -1 1 40 >= 40
24 I K -1 1 51 >= 15
25 J K -1 1 4 >= 4
Fonte: Elaborado pelo autor.
67
Unidade iii | PERT/TEMPO
Custo de aceleração
O gerente de projeto precisa avaliar o benefício de acelerar determinadas
atividades, pela perspectiva de atender ao custo e ao cronograma do projeto.
Mas, para isso, ele precisa conhecer os tempos e custos a seguir:
» Tempo normal (TN): como o nome sugere, é o tempo necessário para
realizar a atividade na normalidade.
» Custo normal (CN): é o custo associado à atividade, também em condições
normais.
» Custo aceleração (CA): é o custo da atividade associado à aceleração da
realização da atividade.
Para fazermos uma análise sobre o custo, precisamos supor que os custos
diretos aumentam de forma linear à medida que o tempo de execução de uma
atividade é reduzida a seu tempo normal. Essa suposição implica que, à medida
que reduzimos para cada semana o seu tempo de execução da atividade, os
custos diretos aumentam proporcionalmente.
68
PERT/TEMPO | Unidade iii
Tabela 14. Custo direto e dados de tempo para o projeto do Hospital CURA.
Máxima
Tempo Tempo de Custo de Custo da
Custo normal redução
Atividade normal aceleração aceleração aceleração
(CN) de tempo
(TN) (TA) (CA) por semana
(semanas)
A 12 R$ 12.000,00 11 R$ 13.000,00 1 R$ 1.000,00
B 9 R$ 50.000,00 7 R$ 64.000,00 2 R$ 7.000,00
C 10 R$ 4.000,00 5 R$ 7.000,00 5 R$ 600,00
D 10 R$ 16.000,00 8 R$ 20.000,00 2 R$ 2.000,00
E 24 R$ 120.000,00 14 R$ 200.000,00 10 R$ 8.000,00
F 10 R$ 10.000,00 6 R$ 16.000,00 4 R$ 1.500,00
G 35 R$ 500.000,00 25 R$ 530.000,00 10 R$ 3.000,00
H 40 R$ 1.200.000,00 35 R$ 1.260.000,00 5 R$ 12.000,00
I 15 R$ 40.000,00 10 R$ 52.500,00 5 R$ 2.500,00
J 4 R$ 10.000,00 1 R$ 13.000,00 3 R$ 1.000,00
K 6 R$ 30.000,00 5 R$ 34.000,00 1 R$ 4.000,00
Totais R$ 1.992.000,00 R$ 2.209.500,00
Fonte: Elaborado pelo autor.
69
Unidade iii | PERT/TEMPO
Minimizando os custos
» Passo 3: reduzir o tempo dessa atividade até que (1) ela não possa
ser reduzida ainda mais; (2) outro caminho torne-se crítico; ou (3)
o aumento dos custos diretos ultrapasse as economias que resultam
do encurtamento do projeto. Se mais um caminho for crítico, pode
ser preciso reduzir o tempo de uma atividade em todos os caminhos
simultaneamente.
70
PERT/TEMPO | Unidade iii
A – I – K: 33 semanas
A – F – K: 28 semanas
A – C – G – J – K: 67 semanas
B – D – H – J – K: 69 semanas
B – E – J – K: 43 semanas
Estágio 1
» Passo 3: acelerar essa atividade pelo seu limite de três semanas, porque o
caminho crítico permanece inalterado. Os novos tempos esperados para o
caminho são:
71
Unidade iii | PERT/TEMPO
A – C – G – J – K: 64 semanas
B – D – H – J – K: 66 semanas
Estágio 2
» Passo 2: a atividade mais barata para ser acelerada por semana agora é
D a R$ 2.000,00,
A – C – G – J – K: 64 semanas
B – D – H – J – K: 64 semanas
Estágio 3
72
PERT/TEMPO | Unidade iii
A – C – G – J – K: 63 semanas
B – D – H – J – K: 63 semanas
Estágio 4
A – C – G – J – K: 61 semanas
B – D – H – J – K: 61 semanas
73
Unidade iii | PERT/TEMPO
Custos
diretos do Custo de Total de Total de Total de
Caminho(s) Duração projeto, aceleração custos custos de custos do
Atividade Redução
Estágio crítico(s) do última adicionado indiretos penalidades projeto
acelerada de tempo
resultante(s) projeto tentativa
(1.000) (1.000) (1.000) (1.000)
(1.000)
0 - BDHJK 69 1.992,00 552,00 80,00 2.624,00
1 J 3 BDHJK 66 1.992,00 3,0 528,00 20,00 2.543,00
2 D 2 BDHJK 64 1.995,00 4,0 512,00 0,00 2.511,00
ACGJK
3 K 1 BDHJK 63 1.999,00 4,0 504,00 0,00 2.507,00
ACGJK
4 B, C 2 BDHJK 61 2.003,00 15,2 488,00 0,00 2.506,20
ACGJK
Fonte: Elaborado pelo autor.
74
CAPÍTULO 3
Variância e desvio-padrão de eventos
1 n 2 i =1 i
=σ 2
∑xi −
N i =1 N
Em que:
∑x
i =1
i
2
– É a soma dos quadrados dos elementos da população;
2
n – É o quadrado da soma dos elementos da população.
∑xi
i =1
A variância amostral é dada pela função:
( )
2
∑ i =1xi
n
1 n 2
=s2 ∑xi −
n − 1 i =1 N
Em que:
∑x
i =1
i
2
– É a soma dos quadrados dos elementos da amostra;
2
n – É o quadrado da soma dos elementos da amostra.
∑xi
i =1
Uma observação importante quanto à variância é que, como ela considera a
média dos desvios quadrados, além de o seu valor ter tendência a ser muito
alto se a variável estudada apresentar uma unidade de medida, que para o
estudo de uma variável, sempre será uma medida linear, o seu resultado como
resposta transforma essa unidade linear em unidade de área.
75
Unidade iii | PERT/TEMPO
( ) ou σ =
2
∑ i =1xi
n
1 n 2
σ = ∑xi − σ 2
N i =1 N
( ) ou s =s
2
∑ i =1xi
n
1 n 2
s= ∑xi −
n − 1 i =1 N
2
Também pode haver atividades que nunca foram executadas e, com isso, não
temos informações quanto à sua duração. Dessa forma, é necessário determinar
uma estimativa do tempo mais provável (t m), que está associado à execução,
mas também precisamos admitir certo grau de incerteza nesta estimativa.
Para determinar esta incerteza, os técnicos produzem mais duas estimativas:
Vale lembrar que essas estimativas nem sempre são fáceis de serem determinadas.
76
PERT/TEMPO | Unidade iii
Assim sendo, a expressão para cálculo do Tempo Esperado da atividade (te) é a seguinte:
te =
(a + 4 × m + b)
6
Este Tempo Esperado, como a designação suscita, é o valor médio dos tempos
de execução da atividade se esta fosse repetida um elevado número de vezes.
» Sua designação;
Cálculo de rede
Duração (Semanas)
Etapas Variância Precedência
Otimista Mais Provável Pessimista Média
A 1 4 7 -
B 10 4 -
C 12 8 -
D 2 5 14 A
E 3 6 15 B, D
F 4,5 8 C
G 3 0 A
Fonte: Elaborado pelo autor.
» Atividade A
( a + 4 × m +=
b ) (1 + 4 × 4 + 7 ) 7 −1
σ2 =
4;=
2
=te = 1
6 6 6
78
PERT/TEMPO | Unidade iii
» Atividade D
( a + 4 × m +=
b ) ( 2 + 4 × 5 + 14 )
6;=
14 − 2
σ 2
2
=te = = 4
6 6 6
» Atividade E
( a + 4 × m +=
b ) ( 3 + 4 × 6 + 15 )
7;=
15 − 3
σ 2
2
=te = = 4
6 6 6
Duração (Semanas)
Etapas Variância Precedência
Otimista Mais Provável Pessimista Média
A 1 4 7 4 1 -
B 10 4 -
C 12 8 -
D 2 5 14 6 4 A
E 3 6 15 7 4 B, D
F 4,5 8 C
G 3 0 A
Fonte: Elaborado pelo autor.
Agora, com as informações que faltavam, podemos montar a rede PERT deste
projeto com os valores de média e variância.
2 G: 3;
0
A: 4; D: 6; 4
1
B: 10; E: 7; 4
1 4 5
C: 12; F: 4,5;
8 3 8
79
Unidade iii | PERT/TEMPO
Como temos que usar o maior valor médio do término mais cedo, o resultado
do projeto diz que ele levará em média 17 semanas com uma variância de nove
semanas, resultante da soma dos valores calculados anteriormente.
4
2 G: 3; 0
1
D: 6; 4
A: 4; 1 10
5
B: 10; 4
1 4 E: 7; 4 5
0 17
0 C: 12; 8 F: 4,5; 8 9
3
12
8
80
PERT/TEMPO | Unidade iii
No que diz respeito às folgas médias em cada etapa, o seu valor é calculado de
modo igual ao indicado no método CPM. Também aqui a variância associada
à folga é igual à soma das variâncias associadas aos TE e TL usados no cálculo.
4 7 3
2 G: 3; 0
1 8 9
D: 6; 4
A: 4; 1 10 13 3
5 4 9
B: 10; 4
1 4 E: 7; 4 5
0 3 3 17 20 3
0 9 9 C: 12; 8 F: 4,5; 8 9 0 9
3
12 15,5 3,5
8 8 16
Fonte: Elaborado pelo autor.
81
Unidade iii | PERT/TEMPO
Caminho crítico
Assim, na rede anterior não são críticas as atividades “C” e “F”, pois as suas
etapas de arranque e chegada não têm folga média de três semanas com
variância de nove.
As atividades “A”, “D” e “E” porque satisfazem as três condições antes referidas,
são atividades críticas e a sua sucessão constitui o caminho crítico do projeto.
82
INSTRUMENTOS DE
ACOMPANHAMENTO E UNIDADE IV
DESENVOLVIMENTO
CAPÍTULO 1
Conceito
83
Unidade iv | Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento
84
CAPÍTULO 2
Controle físico dos empreendimentos
Planejado
Realizado
Janeiro Fevereiro Março
ID Tarefa Início Fim Status Predecessora Resp. S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10 S11 S12
Realizar
1 análise de 18/1/2021 30/1/2021 100% João
viabilidade
Construir
2 o projeto 2/2/2021 15/2/2021 100% 1 João
básico
Submeter
a CPL
(Comissão
3 16/2/2021 26/3/2021 80% 2 Pedro
Permanente
de
Licitação)
Fonte: Elaborado pelo autor.
85
Unidade iv | Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento
86
CAPÍTULO 3
Controle financeiro/orçamentário
87
Unidade iv | Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento
88
Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento | Unidade iv
11 Vidros Vidros
18 Elevadores Elevadores
19 Limpeza Limpeza
Desmonte do canteiro de obras
20 Desmobilização
Transporte de materiais e equipamentos
Fonte: Elaborado pelo autor.
89
Unidade iv | Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento
Para fazer um orçamento, é necessário saber quanto irá custar a mão de obra
que será utilizada. O custo da mão de obra deverá ser acrescido de um valor
denominado “encargo social”.
» encargos complementares.
Tabela 21. Demonstrativo dos encargos sociais que recebem incidência dos encargos sociais básicos.
90
Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento | Unidade iv
Tabela 22. Demonstrativo dos encargos sociais que não recebem incidência dos encargos sociais básicos.
Tabela 24. Demonstrativo do subtotal dos encargos sociais básicos e encargos sociais incidentes e reincidentes.
No caso dos custos da mão de obra utilizada nas obras, além das leis sociais
básicas, das incidências e reincidências, devem ser acrescidos os encargos
complementares, que são diretamente relacionados à mão de obra a ser utilizada.
91
Unidade iv | Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento
Vale-Transporte (VT)
92
Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento | Unidade iv
EPI
30, 00
EPI
= =×100 2, 00%
1.500, 00
93
Unidade iv | Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento
15, 00
EPI
= =×100 1, 00%
1.500, 00
94
Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento | Unidade iv
Em que:
95
Unidade iv | Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento
» máquinas operatrizes;
» equipamentos de transporte.
96
Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento | Unidade iv
» mão de obra;
» materiais;
» equipamentos.
97
Unidade iv | Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento
98
Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento | Unidade iv
Planilha orçamentária
As planilhas orçamentárias são planilhas com todos os levantamentos de serviços
e seus respectivos custos, para a execução de determinado empreendimento,
que pode ser uma construção, reforma ou outros serviços de engenharia.
99
Unidade iv | Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento
Planilha orçamentária
Item Cód. Descrição do serviço Unid. Quant. Preço unitário (R$) Preço total (R$)
Serviços preliminares 662.500,00
1.1 Instalação do canteiro de obras cj 1,00 18.000,00 18.000,00
1.2 Limpeza e destocamento do terreno m² 500 15,00 7.500,00
1.3 Administração local da obra – cj 1,00 11.000,00 11.000,00
1 despesas fixas
1.4 Administração local da obra – mês 12,00 16.000,00 192.000,00
despesas diversas
1.5 Administração local da obra – pessoal mês 12,00 36.000,00 432.000,00
1.6 Placas da obra m² 10 200,00 2.000,00
Movimentação de terra 645.000,00
2.1 Escavação m³ 32.000,00 10,00 320.000,00
2 2.2 Transporte m³ 32.000,00 5,00 160.000,00
2.3 Compactação m³ 32.000,00 5,00 160.000,00
2.4 Regularização m³ 32.000,00 1,00 5.000,00
Contenções 398.000,00
3.1 Alvenaria de bloco estrutural m² 1.000,00 100,00 100.000,00
3 3.2 Concreto estrutural m³ 400,00 340,00 136.000,00
3.3 Fôrma de madeira m² 1.000,00 60,00 60.000,00
3.4 Armadura kgf 17.000,00 6,00 102.000,00
Drenagem 240.000,00
4.1 Escavação m³ 2.000,00 12,00 24.000,00
4.2 Caixas und 15,00 2.000,00 30.000,00
4 4.3 Tubulações PVC m 600,00 100,00 60.000,00
4.4 Lastro de brita m³ 100,00 85,00 8.500,00
4.5 Meio-fio de concreto m 1.500,00 35,00 52.500,00
4.6 Sarjeta de concreto m 100,00 650,00 65.000,00
Fundações 804.000,00
5.1 Estaca m 2.000,00 300,00 600.000,00
5.2 Escavação m³ 160,00 40,00 6.400,00
5.3 Apiloamento do solo m² 80,00 15,00 1.200,00
5.4 Fôrma do bloco m² 400,00 75,00 30.000,00
5.5 Ferragem do bloco kgf 3.000,00 8,00 24.000,00
5
5.6 Lastro de concreto magro m³ 80,00 300,00 24.000,00
5.7 Concreto estrutural m³ 200,00 500,00 100.000,00
5.8 Transporte, lançamento e m³ 160,00 35,00 5.600,00
adensamento de concreto
5.9 Desforma do bloco m² 400,00 25,00 10.000,00
5.10 Reaterro m³ 80,00 35,00 2.800,00
100
Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento | Unidade iv
Planilha orçamentária
Item Cód. Descrição do serviço Unid. Quant. Preço unitário (R$) Preço total (R$)
Estrutura de concreto 1.835.350,00
6.1 Fôrma m² 2.000,00 60,00 120.000,00
Impermeabilização 62.650,00
8.1 Subsolo m² 2.500,00 20,00 50.000,00
8
8.2 Muros de arrimo m² 800,00 10,00 8.000,00
Alvenarias 207.500,00
9 9.1 Alvenaria de blocos cerâmicos m² 4.000,00 50,00 200.000,00
101
Unidade iv | Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento
Planilha orçamentária
Item Cód. Descrição do serviço Unid. Quant. Preço unitário (R$) Preço total (R$)
Pisos internos 897.500,00
12.1 Contrapiso de concreto m² 5.000,00 30,00 150.000,00
12.2 Piso de concreto m² 1.000,00 120,00 120.000,00
12.3 Argamassa de regularização m² 4.000,00 25,00 100.000,00
12 12.4 Piso cerâmico m² 1.500,00 130,00 195.000,00
12.5 Rodapé cerâmico m 1.000,00 30,00 30.000,00
12.6 Piso de carpete m² 2.000,00 130,00 260.000,00
12.7 Cordão de arremate m 500,00 5,00 2.500,00
12.8 Piso de pedra m² 500,00 80,00 40.000,00
Esquadrias de madeira 110.000,00
13.1 Porta com batente und 200,00 300,00 60.000,00
13
13.2 Fechadura und 200,00 100,00 20.000,00
13.3 Dobradiças und 600,00 50,00 30.000,00
Esquadrias de alumínio 25.000,00
14 14.1 Porta und 10,00 1.500,00 15.000,00
14.2 Janela und 20,00 500,00 10.000,00
Esquadrias de ferro 137.500,00
15 15.1 Gradil m² 50,00 250,00 12.500,00
15.2 Guarda-corpo m² 500,00 250,00 125.000,00
Pintura 167.000,00
16 16.1 Muros, paredes e tetos – látex/acrílica m² 5.000,00 15,00 75.000,00
16.2 Esquadrias de ferro – tinta a óleo m² 4.000,00 23,00 92.000,00
Vidros 107.500,00
17.1 Jateado m² 5,00 100,00 500,00
17
17.2 Temperado m² 200,00 350,00 70.000,00
17.3 Laminado m² 100,00 370,00 37.000,00
Aparelhos sanitários/metais 94.500,00
18.1 Lavatórios und 50,00 550,00 27.500,00
18 18.2 Bacia sanitária und 50,00 400,00 20.000,00
18.3 Torneiras und 100,00 300,00 30.000,00
18.4 Válvulas und 100,00 170,00 17.000,00
Instalações elétricas 450.000,00
19
19.1 Materiais e mão de obra und 1,0 450.000,00 450.000,00
Instalações hidráulicas 500.000,00
20
20.1 Materiais e mão de obra und 1,0 500.000,00 500.000,00
Instalações contra incêndio 100.000,00
21
21.1 Materiais e mão de obra und 1,0 100.000,00 100.000,00
102
Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento | Unidade iv
Planilha orçamentária
Item Cód. Descrição do serviço Unid. Quant. Preço unitário (R$) Preço total (R$)
Instalações de ar condicionado/ventilação/exaustão 200.000,00
22
22.1 Materiais e mão de obra und 1,0 200.000,00 200.000,00
Elevadores 800.000,00
23 23.1 Fornecimento e instalações de cj 4,0 200.000,00 800.000,00
elevadores
Diversos 11.000,00
24 24.1 Paisagismo e jardinagem cj 1,0 30.000,00 30.000,00
24.2 Quadra esportiva cj 1,0 80.000,00 80.000,00
25 Limpeza 90.000,00
25.1 Limpeza final m² 15.000,00 6,00 90.000,00
TOTAL 9.610.850,00
Fonte: Elaborado pelo autor.
103
Unidade iv | Instrumentos de acompanhamento e desenvolvimento
=Custo / m 2 R=
$ 9.610.850, 00 / 5.200 m 2 R$1.848, 24 / m 2
104
INSTRUMENTOS DE
INFORMAÇÃO UNIDADE V
CAPÍTULO 1
Introdução
Essas mudanças têm acontecido com uma velocidade cada vez maior atualmente
em função de diversos fatores, principalmente pelo volume de informações
que são gerados; e a Tecnologia da Informação (TI) tem um grande papel
nessa tarefa.
Não há mais espaço para empresas que não se atualizam. O mercado pode
ser intransigente com elas e caso continuem fazendo o que faziam há alguns
anos, a empresa está condenada a fechar. As organizações precisam aprimorar
constantemente seus processos empresariais para tornarem-se mais eficientes
e competitivas.
105
Unidade v | Instrumentos de informação
De acordo com Barbosa (2003, p. 18), a construção civil é um setor que tem
despertado interesse, por ser uma das áreas que impactam a economia do País.
Com o aquecimento desse setor, problemas como o desemprego e a falta de
habitações tendem a ser minimizados, tornando viável maior estabilidade
social.
106
Instrumentos de informação | Unidade v
107
CAPÍTULO 2
Relatórios
108
Instrumentos de informação | Unidade v
109
Unidade v | Instrumentos de informação
Qualquer trabalho técnico não deve ser redigido de qualquer forma. O autor
deve ser criterioso e sistematicamente planejado. Na fase de planejamento para
preparação do documento técnico, o autor deve se fazer a seguinte pergunta:
É possível assegurar que o resultado obtido atende ao que foi solicitado e às
necessidades do problema? A forma mais linear de responder a essa pergunta
é planejar o que queremos obter, e como.
Para que um trabalho técnico seja concebido, obviamente que ele vai partir
de uma proposição, uma proposta para se efetuar um estudo. E a partir dessa
proposta é que damos início realmente ao trabalho.
Após a conclusão das etapas citadas acima, com os registros feitos, inicia-se
a redação do trabalho técnico propriamente dito.
110
Instrumentos de informação | Unidade v
» Use frases e períodos curtos. Seja simples e direto. Além de ser mais
fácil, ajuda a evitar erros de gramática.
111
Unidade v | Instrumentos de informação
112
Instrumentos de informação | Unidade v
» devem ser dispostas de maneira a evitar que sua visualização tenha sentido de
leitura diferente do normal, mas quando isso não for possível, nem mesmo
por redução, devem ser colocadas de tal forma que sua leitura seja feita no
sentido horário (Tabela 31);
» não devem apresentar a maior parte das casas vazias, indicando a inexistência
do fenômeno do qual tratam.
Tabela 31. Índice de crescimento da produção industrial do de determinado estado, segundo classes e gêneros de atividade
(Valores Fictícios) – JAN 2008-FEV 2019.
Classes/ 1998
Gêneros JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV
Indústria Geral 110,21 111,91 106,23 96,05 91,3 99,59 100,37 96,2 98,46 96,3 117,94 114,75 105,48 87,54
Extrativa Mineral 83,42 75,34 79,98 80,69 74,51 88,09 70,55 69,55 92,4 52,77 85,41 80,19 76,44 83,99
Ind. 110,32 112,03 106,3 96,09 91,34 99,62 100,46 96,27 98,47 96,45 118,03 114,84 105,56 87,55
Transformação
Miner. Não 108,1 108,1 108,67 91,99 90,9 100,28 1000,28 86,93 83,8 85,79 88,98 83,69 84,85 89,51
Metálicos
Metalúrgica 124,97 109,12 103,23 89,4 102,05 89,56 105,39 86,06 92,39 90,45 100,94 106,56 80,69 89,6
Mecânica 103,64 69,69 88,51 72,43 85,7 64,58 73,51 79,28 82,86 64,73 72,31 113,11 77,18 81,45
Mat. Elétr. e de 273,45 263,11 204,79 193,06 190,79 89,06 121,55 105,14 120,98 155,81 221,97 103,63 99,3 77,1
Com.
Mat. .de 87,99 117,03 126,21 104,29 114,92 105,14 94,27 95,05 86,3 67,36 71,8 75,54 131,1 51,09
Transporte
Madeira 104,69 111,69 116,62 102,63 109,63 107,01 116,21 105,59 138,39 138,55 144,4 191,86 175,13 117,97
Mobiliário 74,81 88,27 100,44 93,8 104,01 118,63 110,07 117,64 106,91 97,82 112,69 128,01 126,44 106,84
Papel e Papelão 103,48 109,11 101,96 99,5 100,18 109,82 102,27 100,15 102,39 70,83 94,78 94,68 94,47 98,18
Borracha 70,65 84,99 108,82 102,99 111 77,64 65,09 52,54 73,15 65,44 94,44 65,08 85,53 78,45
Couros e Peles 68,81 61,75 64,94 67,28 91,39 84,07 104,59 93,25 85,01 71,84 100,83 79,31 88,15 114,44
Química 104,73 116,75 99,98 82,75 45,79 91,85 91,89 92,48 95,54 94,51 112,37 107,8 111,85 80,79
Farmacêutica - - - - - - - - - - - - - -
Perf., Sabões e 100,19 120,23 111,39 103,39 146,37 156,18 124,29 104,76 106,29 108,17 127,84 82,51 90,68 103,45
Velas
Prod. Mat. 98,83 115,94 114,37 88,01 110,36 110,38 105,54 108,64 104,14 90,36 94,48 113,12 83,36 98,47
Plásticas
Têxtil 74,81 86,35 103,9 76,78 115,49 105,1 75,65 89,16 89,34 94,74 101,53 112,17 112,92 100,15
Vest. Calç., Art. 66,44 73,39 74,45 62 64,58 105,44 94,47 136,7 86,99 79,37 126,91 79,9 72,54 71,9
Tec.
113
Unidade v | Instrumentos de informação
Classes/ 1998
Gêneros JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV
Prod. Alimentares 91,53 98,89 87,94 90,3 97,42 115,57 108,5 101,09 94,74 108,62 153,52 147,08 110,63 105,36
Bebidas 11,85 102,1 103 96,74 77,49 83,73 113,95 101,53 106,98 100,62 113,7 107,89 82,53 106,94
Fumo 121,86 90,16 83,92 94,31 93,17 67,46 63,22 91,66 71,11 50,62 56,32 67,23 4,16 4,58
Fonte: IBGE/DPE/Departamento de Indústria.
NÚMERO TÍTULO
CORPO
NOTA ESPECÍFICA
Fonte: Adaptado do Departamento Estadual de Estatística.
» Número;
» Título;
› descrição do conteúdo;
› data de referência;
» Corpo:
› cabeçalho;
› coluna indicadora;
114
Instrumentos de informação | Unidade v
› coluna;
› casa;
› traço;
› fonte;
› nota(s) específica(s).
Exemplo:
Exemplos:
TABELA 1
TABELA 2
» se a numeração for feita por capítulo, o número de ordem deve ser precedido
do número do capítulo separado deste por um ponto;
Exemplos:
Tabelas do Capítulo 1
TABELA 1.1
TABELA 1.2
115
Unidade v | Instrumentos de informação
Tabelas do Capítulo 2
TABELA 2.1
TABELA 2.2
» A palavra Tabela deve preferencialmente ser escrita com letras
maiúsculas;
Exemplos:
TABELA 7
TABELA 5.2
» O número deve preceder o título, na mesma linha deste, separado por um
traço colocado entre espaços correspondentes a uma letra;
Exemplo:
TABELA 20 –‘ CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA POR CATEGORIAS,
SEGUNDO OS MUNICÍPIOS PARANAENSES – 1995-1998
» No caso específico de publicações que só contenham tabelas estatísticas, em
que o sumário é representado pela própria listagem das tabelas, é dispensável
a utilização de sua referência no sumário.
USO ← 1o Nível
Não Usa Médio Alto TOTAL ← 2o Nível
ITENS
N. de N. de N. de N. de
% % % % ← 3o Nível
Empresas Empresas Empresas Empresas
Fonte: Elaborado pelo autor.
116
Instrumentos de informação | Unidade v
117
Unidade v | Instrumentos de informação
Exemplo:
Tabela 34. Participação do Paraná no valor adicionado brasileiro, segundo classes e ramos de atividades – 1980/1993.
PARTICIPAÇÃO
CLASSES E RAMOS DE ATIVIDADE
1980 1985 1990 1991 1992 1993
Agropecuária 11,4 11,9 10,4 10,3 9,8 10,1
Indústria 4,1 4,8 7 6,7 6,8 7,3
Extrativa Mineral e Transformação 3,9 5 5,9 6,4 5,3 6
Construção 4,9 5 6,5 7 6,9 8,2
Serviços Ind. e de Utilidade Pública 4,4 8,2 26,1 23 22,8 25,3
Serviços 5,5 6 5,7 5,4 5,8 6,1
Comércio 7,6 8,4 9,5 8,9 10,7 12,8
Intermediários Financeiros 4,6 4,8 4,4 4,6 4,7 4,8
Comunicações 5,4 6 5 4,6 4,8 4,8
Transportes 5,7 5,1 4,9 4 5,1 5,2
Outros Serviços 5,2 6,2 5,4 5,4 5,3 5,3
Administrações Públicas 4,1 4,5 4,2 4,3 4 3,9
TOTAL GERAL(1) 5,5 6,3 6,8 6,5 6,7 7,1
Fonte: Ipardes.
VALOR ADICIONADO
INDÚSTRIA
R$ 1.000,00 %
Química 2.045.508 19,7
Produtos Alimentares 1.518.110 14,6
Materiais de Transporte 1.423.500 13,7
Mecânica 698.057 6,7
Material Elétrico e de Comunicação 691.222 6,6
Papel e Papelão 642.003 6,2
Madeira 579.387 5,6
Não metálicos 497.034 4,8
Total 8.094.821 77,9
Outras 2.292.227 22,1
TOTAL GERAL 10.387.048 100,0
Fontes: Sefa, Ipardes.
118
Instrumentos de informação | Unidade v
Tabela 36. Participação percentual das exportações paranaenses nas exportações brasileiras, por fator.
INDUSTRIALIZADOS OPERAÇÕES
ANO BÁSICOS TOTAL
Semimanufaturados Manufaturados ESPECIAIS
1990 11,84 3,98 3,6 2,87 5,95
1991 10,76 3,33 3,93 3,87 5,72
1992 12,13 4 3,81 4,5 5,9
1993 12,74 3,53 4,61 5,06 6,44
1994 13,2 7,07 6,11 5,04 8,05
1995 13,13 7,08 5,67 2,99 7,67
1996 17,08 6,91 5,92 3,03 8,89
1997 17,44 6,61 5,96 3,4 9,16
Fontes: MICT/Secex.
119
CAPÍTULO 3
Informação das decisões
» Gráficos estatísticos;
» Gráficos de organização;
» Mapas;
» Plantas;
» Figuras.
120
Instrumentos de informação | Unidade v
O gráfico, se bem construído, consegue transmitir uma ideia com muita rapidez
e de forma simples e atraente, levando o leitor a poupar tempo e a despender
menor esforço na compreensão de uma série de dados, os quais são, muitas
vezes, de difícil percepção na forma tabular.
Proporções
Um diagrama de linhas, por exemplo, se for mais largo do que alto poderá
esticar a curva, dando a impressão de mudanças lentas, enquanto um gráfico
muito alto em relação à largura comprime a curva, dando a impressão de
alterações bruscas dentro de certo período.
Composições
121
Unidade v | Instrumentos de informação
Simplicidade
Clareza
Veracidade
Gráficos estatísticos
122
Instrumentos de informação | Unidade v
Gráfico de barras
123
Unidade v | Instrumentos de informação
Exemplo:
Excelente 58
Bom 18
Regular 32
Ruim 12
Fonte: Elaborado pelo autor.
124
Instrumentos de informação | Unidade v
70
58
60
50
Frequência
40
32
30
18
20
12
10
0
Excelente Bom Regular Ruim
Satisfação
Ruim 12
Regular 32
Satisfação
Bom 18
Excelente 58
0 20 40 60 80
Frequência
125
Unidade v | Instrumentos de informação
Exemplo:
Uma pesquisa eleitoral foi aplicada na cidade de São Paulo para verificar
a preferência dos eleitores em relação aos partidos na próxima eleição à
prefeitura. A porcentagem de eleitores por partido está representada na Tabela
44. Construa um gráfico de setores ou pizza.
Partido Porcentagem
PMDB 18
Rede 22
PDT 12
PSDB 25
PC do B 8
PV 5
Outros 10
Fonte: Elaborado pelo autor.
126
Instrumentos de informação | Unidade v
Outros
10% PMDB
PV 18%
5%
PC do B
8%
Rede
22%
PSDB
25%
PDT
12%
Diagrama de Pareto
O diagrama de Pareto é uma das ferramentas da Qualidade e tem como
objetivo investigar os tipos de problemas e, consequentemente, identificar
suas respectivas causas, de forma que uma ação possa ser tomada a fim de
reduzi-las ou eliminá-las.
Exemplo:
127
Unidade v | Instrumentos de informação
Tabela 40. Frequência absoluta para cada defeito e frequência relativa acumulada (%).
128
Instrumentos de informação | Unidade v
129
Unidade v | Instrumentos de informação
Gráfico de linhas
Apesar de considerar dois eixos, o gráfico de linhas será utilizado neste capítulo
para representar o comportamento de uma única variável. O gráfico mostra
a evolução ou tendência dos dados de uma variável quantitativa, geralmente
contínua, em intervalos regulares. Os valores numéricos da variável são
representados no eixo das ordenadas e o eixo das abscissas mostra apenas a
distribuição dos dados de forma uniforme. Ilustraremos a seguir um exemplo
prático do gráfico de linhas.
Exemplo:
130
Instrumentos de informação | Unidade v
0,5
0,4
Perdas (%)
0,3
0,2
0,1
Mês
Gráfico de dispersão
O gráfico de pontos ou dispersão é muito semelhante ao gráfico de linhas; a
maior diferença entre eles está na forma como os dados são plotados no eixo
das abscissas.
131
Unidade v | Instrumentos de informação
Exemplo:
30 250
50 255
85 252
106 248
138 250
178 249
198 252
222 251
252 250
297 245
Fonte: Elaborado pelo autor.
132
Instrumentos de informação | Unidade v
256
254
252
Peso (kg)
250
248
246
244
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300
Tempo (min)
Histograma
133
Unidade v | Instrumentos de informação
13 11 13 10 11 12 8 12 9 10
12 10 8 11 9 11 14 11 10 9
Fonte: Elaborado pelo autor.
134
Instrumentos de informação | Unidade v
5
Frequência absoluta
0
8 9 10 11 12 13 14
Número de empresas
135
Unidade v | Instrumentos de informação
Exemplo:
44 60 22 49 31 58 42 63 33 37
54 55 40 71 55 62 35 45 59 54
50 51 24 31 40 73 28 35 75 48
Fonte: Elaborado pelo autor.
136
Instrumentos de informação | Unidade v
22 24 28 31 31 33 35 35 37 40
40 42 44 45 48 49 50 51 54 54
55 55 58 59 60 62 63 71 73 75
Fonte: Elaborado pelo autor.
» Passo 3: O próximo passo consiste na construção dos ramos. Pela Tabela 46,
podemos verificar que existem observações que iniciam com as dezenas 2,
3, 4, 5, 6 e 7 (ramos). O ramo com maior frequência é 0 5 (8 observações),
sendo possível representar todas as suas folhas em uma única linha.
Logo, teremos uma única linha por ramo. Os ramos são, então, representados
em uma única coluna do lado esquerdo da linha vertical, em ordem crescente,
conforme mostra a figura 34.
7
Fonte: Elaborado pelo autor.
137
Unidade v | Instrumentos de informação
2 2 4 8
3 1 1 3 5 5 7
4 0 0 2 4 5 8 9
5 0 1 4 4 5 5 8 9
6 0 2 3
7 1 3 5
Fonte: Elaborado pelo autor.
138
REFERÊNCIAS
139