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CONSUMIDOR E PESQUISA
DE MERCADO
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................. 7
UNIDADE I
CONCEITOS GERAIS............................................................................................................................................................................................................ 9
CAPÍTULO 1
CONCEITO DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR.......................................................................................................................... 9
CAPÍTULO 2
FATORES DE INFLUÊNCIA................................................................................................................................................................................. 17
CAPÍTULO 3
PROCESSO DECISÓRIO..................................................................................................................................................................................... 30
UNIDADE II
PESQUISA DE MERCADO................................................................................................................................................................................................. 34
CAPÍTULO 1
PESQUISA QUANTITATIVA............................................................................................................................................................................... 34
CAPÍTULO 2
PESQUISA QUALITATIVA................................................................................................................................................................................... 40
CAPÍTULO 3
OUTROS MÉTODOS APLICÁVEIS.................................................................................................................................................................. 44
UNIDADE III
COMPONENTES DE PESQUISA..................................................................................................................................................................................... 55
CAPÍTULO 1
PESQUISA DE PÚBLICO-ALVO E CONCORRÊNCIA............................................................................................................................... 55
CAPÍTULO 2
PESQUISA PSICOLÓGICA................................................................................................................................................................................. 67
CAPÍTULO 3
PESQUISA DE MERCADO E MÍDIA................................................................................................................................................................ 72
UNIDADE IV
PESQUISA APLICADA........................................................................................................................................................................................................ 79
CAPÍTULO 1
ESTUDO DE CASO................................................................................................................................................................................................ 79
CAPÍTULO 2
DIAGNÓSTICO E ELABORAÇÃO DE FERRAMENTAS DE PESQUISA.............................................................................................. 83
CAPÍTULO 3
PESQUISA CONTEMPORÂNEA...................................................................................................................................................................... 89
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................................... 93
APRESENTAÇÃO
Caro aluno
Conselho Editorial
4
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO
DE ESTUDOS E PESQUISA
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto
antes mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para
o autor conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma
pausa e reflita sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em
seu raciocínio. É importante que ele verifique seus conhecimentos, suas
experiências e seus sentimentos. As reflexões são o ponto de partida para
a construção de suas conclusões.
Atenção
Chamadas para alertar detalhes/tópicos importantes que contribuam
para a síntese/conclusão do assunto abordado.
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Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa
Saiba mais
Informações complementares para elucidar a construção das sínteses/
conclusões sobre o assunto abordado.
Sintetizando
Trecho que busca resumir informações relevantes do conteúdo, facilitando
o entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos.
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INTRODUÇÃO
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daquele produto que a sua empresa almeja estabelecer na praça. Nessa mesma
unidade, investigamos ainda sobre as pesquisas psicológicas e pesquisas de
mercado e mídia.
Objetivos
» Ampliar o entendimento sobre comportamento do consumidor.
CAPÍTULO 1
Conceito de comportamento do
consumidor
Fonte: https://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/35364/5-motivos-para-monitorar-o-comportamento-do-consumidor.html.
Acesso em: fev. 2021.
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Unidade i | Conceitos Gerais
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Conceitos Gerais | Unidade i
De acordo com Silva (2004), empresa deriva do latim prehensus que significa
empreender, praticar e, assim, tem o sentido do empreendimento ou
cometimento para a realização de um objetivo. Nesse sentido, o significado
amplo de empresa é a associação de pessoas para a exploração de um negócio,
ao empreendimento.
As principais áreas em que a administração atua são nos setores responsáveis pelo
controle financeiro, recursos humanos e vendas. Entretanto, os administradores
também podem atuar na definição de políticas corporativas, na coordenação
de atividades de marketing, na organização e logística de movimentação, na
gestão de processos, entre outros.
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Unidade i | Conceitos Gerais
Ainda de acordo com Schiffman e Kanuk (2000), Henry Ford em muito tempo
ignorou as necessidades dos consumidores e, assim, viu-se obrigado a realizar
modificações drásticas na sua linha de montagem, gerando novos produtos
para conquistar a satisfação do cliente.
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Conceitos Gerais | Unidade i
Figura 4. Compras.
Fonte: https://www.istockphoto.com/br/vetor/pessoas-comprando-na-venda-ilustra%C3%A7%C3%A3o-vetorial-desenho-animado-homem-
homem-homem-gm1271344518-373967147. Acesso em: fev. 2021.
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Unidade i | Conceitos Gerais
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Conceitos Gerais | Unidade i
para criar, comunicar, entregar e oferecer trocas com valor para os consumidores,
clientes, parceiros e sociedade em geral”.
Gestão de qualidade pode ser definida como um sistema que auxilia os gestores
na avaliação completa das necessidades dos consumidores dos produtos e
serviços oferecidos por ela. A gestão de qualidade nas empresas é fundamental
para qualquer negócio que deseje manter o foco no cliente e para que ela
possa criar um planejamento estratégico assertivo que esteja direcionado para
atender às necessidades de clientes, sócios e colaboradores.
É nesse sentido que nem sempre é fácil ou natural a gestão de qualidade, nem
mesmo ela é sempre algo oficial das empresas, que possa envolver certificações
técnicas ou garantias, mas é um conjunto de práticas internas que organizações
e empresas precisam desenvolver.
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Unidade i | Conceitos Gerais
O controle de qualidade é uma tarefa que demanda muita atenção aos detalhes,
entretanto ela deve ocorrer dentro de parâmetros e alguns princípios, no
sentido de fazer sentido para empresas e clientes, de modo geral.
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CAPÍTULO 2
Fatores de influência
A ética é um ramo da filosofia que lida com o que é moralmente bom ou mal,
certo ou errado. A palavra ética deriva do grego ethos e significa hábitos e
costumes. A ética, como expressão única do pensamento correto, leva à ideia
da universalidade moral, ou ainda à forma ideal universal do comportamento
humano que é expressa em princípios válidos para o pensamento considerado
normal e sadio.
O comportamento das pessoas, enquanto fruto dos valores nos quais cada pessoa
acredita, sofre diversas alterações ao longo da história. Isso quer dizer que
aquilo que uma vez foi considerado como um comportamento “amoral” pode,
em outro momento, passar a ser visto como um comportamento adequado.
Em qualquer sociedade, observamos a existência de dilemas morais em seu
contexto, e tais dilemas partem da reflexão e ação dos indivíduos, surgindo
a partir do momento em que alguém ou algum grupo contraria algo que foi
estabelecido pela sociedade como um padrão de comportamento para aquela
sociedade específica.
Nesse sentido, podemos afirmar que as ações dos homens são, habitualmente,
mas nem sempre, reflexo de suas crenças, ou seja, suas ações podem diferir
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Unidade i | Conceitos Gerais
de suas crenças e valores e ambos podem diferir do que eles devem ou fazem
acreditar.
De acordo com o Portal Educação (2020), podemos considerar que a moral possui
significado de consciência coletiva de valores, construída sobre convenções
regidas por uma consciência social. Desse modo, voltamos a afirmar que
cada cultura/sociedade possui diferentes sistemas morais. O maior exemplo
que podemos considerar é a comparação entre a cultura oriental e a cultura
ocidental.
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Conceitos Gerais | Unidade i
A primeira é a Teoria Utilitarista, que visa uma ética de maior bem para
o maior número de pessoas, enfatizando que devem ser tomadas decisões
que resultem na maior utilidade social, ou seja, analisa as consequências das
alternativas possíveis e, em seguida, escolhe a que produz maior utilidade para
a população, não sendo examinadas as situações específicas e particulares.
A Teoria Kantiana, defendida por seu percussor Emmanuel Kant, propõe que o
conceito de ética seja extraído do fato de que cada pessoa deve se comportar de
acordo com os princípios universais, conhecido como o princípio imperativo
que se apresenta como obrigação, ou seja, é categórico porque a obrigação
não depende do desejo particular da pessoa.
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Unidade i | Conceitos Gerais
Por fim, a Teoria Relativista consiste em que os fatos morais são relativos a
sociedades particulares, ou seja, quando uma sociedade aprova uma prática e
outra reprova, não é interessante dizer que uma delas tem razão e outra não.
Para essa teoria, cada pessoa deve decidir particularmente sobre o bem e o
mal. Desse modo, o que é considerado ético para alguns pode não ser para
outros, porque tudo pode ser relativizado.
Diferente da moral, que é um padrão externo que pode ser fornecido por
instituições, grupos ou culturas a qual um indivíduo pertence, mas que também
pode ser considerada um sistema social ou mesmo uma estrutura para um
comportamento aceitável, os princípios éticos, influenciados pela cultura e
pela sociedade, são princípios pessoais criados e sustentados pelos próprios
indivíduos. Nesse sentido, o indivíduo pode se basear em princípios éticos
vigentes para questionar uma moral vigente.
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Conceitos Gerais | Unidade i
Quando uma empresa adota e aplica a ética em seus princípios básicos, ela
desenvolve potencial para crescer de maneira sustentável. Desse modo, as
empresas que desrespeitam seus consumidores fazem propagandas enganosas
ou mesmo falsas ofertas e comunicações, principalmente quando tem o intuito
de lucrar mais, estão fadadas ao fracasso corporativo e, nos casos em que a
empresa cresce de forma repentina sob moldes antiéticos, o sucesso costuma
ser passageiro e, da mesma forma que cresce, pode chegar à falência.
Assim, a ética empresarial fortalece uma empresa, criando coerência entre seus
princípios e valores, melhorando a sua reputação e impactando positivamente
seus resultados.
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Unidade i | Conceitos Gerais
Por fim, podemos apontar que a ética empresarial está presente nas habilidades
e competências dos executivos atuais, assim como os requisitos de gestão,
liderança, negociação, comunicação e inovação. Por conta disso, são muito
importantes as formações e atualizações das habilidades de gestão empresarial
visando à efetivação dos valores éticos na prática empresarial.
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Conceitos Gerais | Unidade i
Vendo que o mercado de consumo, em geral, está cada vez mais competitivo,
encontrar os meios de ganhar mais visibilidade e atrair mais consumidores
deixou de ser apenas um diferencial e se tornou um item de necessidade para
que as empresas se mantenham competitivas e atuantes.
Nesse sentido, para alcançar esse sucesso é preciso saber o que, de fato,
influencia o comportamento dos consumidores de seus produtos e serviços e
obter informações para analisar o que leva os clientes a recusarem um produto
ou mesmo aceitá-lo e recomendá-lo.
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Unidade i | Conceitos Gerais
Isso quer dizer que os negócios mais bem administrados são aqueles que
caminham sobre bases embasadas em pesquisas científicas feitas com qualidade
e que, assim, garantem maior chance de desenvolvimento.
Fatores culturais
A cultura envolve um conjunto complexo de ideias, conhecimentos, símbolos,
comportamentos, padrões e rituais que são desenvolvidos pelos seres humanos.
Nossa cultura corresponde a nossa visão de mundo e funciona como uma
espécie de lente por onde enxergamos e interpretamos tudo que se passa ao
nosso redor.
Podemos citar brevemente como um exemplo o caso de indianos que não têm
os mesmos hábitos de consumo dos brasileiros, já que os padrões culturais
orientais são profundamente diversos dos ocidentais.
Entretanto, podemos aproximar a nossa análise aqui mesmo, no nosso país. Por
exemplo, os consumidores da região nordeste do país possuem necessidades
totalmente diferentes das demandas de consumidores do sul do mesmo país.
E mais: um profissional executivo ou administrativo não tem as mesmas
pretensões e necessidades de um consumidor que tenha como profissão algo
relacionado a esportes.
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Conceitos Gerais | Unidade i
Fatores sociais
Os grupos sociais também exercem grande poder de influência sob o
comportamento dos consumidores. Nesse sentido, podemos ressaltar que,
ainda que os indivíduos pertençam à mesma cultura, de maneira ampla, eles
terão hábitos de compra que serão compatíveis com o estrato social, sua classe
e o papel social que exercem em uma dada sociedade.
Isso quer dizer que o círculo social irá determinar quais as necessidades de
pertencimento e status de cada indivíduo e ditará como elas serão alcançadas
por meio do consumo de determinados produtos e serviços.
Isso não quer dizer, obstante, que as pessoas não possam modificar as suas
escolhas no mercado, apenas afirma que o padrão de consumo é recebido
no núcleo familiar em que uma pessoa cresce e, assim, será aprofundado e
mais tarde afetado também pelas relações sociais que a pessoa estabelece no
ambiente escolar e profissional.
Fatores pessoais
Os fatores pessoais, por sua vez, são os aspectos que não se vinculam às forças
externas da sociedade em que um indivíduo está inserido, são os fatores que
contam sobremaneira no momento da decisão pelo consumo final de um
serviço ou produto.
Podemos citar como exemplo dos fatores pessoais o estilo de vida como um
desses elementos, bem como as motivações pessoais de cada indivíduo, a
postura e a ética que carregam em si.
De acordo com um estudo revelado pela Cone Communications CSR Study (2017),
mais de 80% dos norte-americanos tomam decisões de compra com base nos
valores da empresa que oferta o produto.
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Unidade i | Conceitos Gerais
Fatores psicológicos
O comportamento do consumidor tem muita relação com a psicologia. Podemos
apontar que os fatores psicológicos são os diversos estados emocionais, os
traços de personalidade e os padrões de pensamento e ações que permeiam
toda a jornada de compra desde a vontade até a efetivação.
Uma das mais importantes ferramentas de uso para observar o perfil dos
consumidores é a já reconhecida publicidade, que é a campeã em explorar o
inconsciente humano para ativar os desejos e demandas pelos mais diversos
produtos e serviços.
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Conceitos Gerais | Unidade i
Fatores situacionais
Os fatores situacionais são definidos como fatores ambientais temporários que
foram o contexto de compra. Para Russel Belk, pesquisador de negócios, alguns
elementos situacionais podem identificar o comportamento dos consumidores:
Fatores demográficos
Os fatores demográficos são utilizados para segmentar o público-alvo de
consumidores e sãos os primeiros indicadores de comportamento do consumidor.
De maneira geral, são os aspectos básicos de populações, como nacionalidade,
gênero, faixa etária, classe econômica, estado civil, relações de parentesco,
ocupação laboral, escolaridade, sexualidade, entre outros.
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Unidade i | Conceitos Gerais
Por exemplo, algumas pessoas têm medo e receio de fazer compras via internet
e serem vítimas de algum tipo de fraude, por isso sempre optam por se dirigir
a lojas físicas para adquirir seus produtos e serviços.
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Conceitos Gerais | Unidade i
1 •Culturais
2 •Sociais
3 •Pessoais
4 •Psicológicos
5 •Situacionais
6 •Demográficos
7 •Medos e Necessidades
8 •Estágios da Vida
9 •Novas Tendências
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CAPÍTULO 3
Processo decisório
Busca de Informações
Avaliação de Alternativas
Decisão de compra
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Unidade i | Conceitos Gerais
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Conceitos Gerais | Unidade i
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PESQUISA DE
MERCADO UNIDADE II
CAPÍTULO 1
Pesquisa quantitativa
Figura 9. Pesquisa.
Nesse sentido, para adquirir essas informações é necessário que sejam realizadas
pesquisas de mercado, as quais podem ser consideradas como um elo de
comunicação entre empresa, consumidor e o ambiente em que a venda está
inserida.
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Pesquisa de Mercado | Unidade II
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Unidade II | Pesquisa de Mercado
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Pesquisa de Mercado | Unidade II
Fonte: https://ufrb.edu.br/propaae/noticias/698-abertas-as-inscricoes-para-a-capacitacao-em-analise-de-dados-quantitativos-e-
indicadores-de-desempenho-institucional. Acesso em: fev. 2021.
Assim, por meio da análise das respostas desse público específico selecionado
é possível padronizar a compreensão sobre o que os demais consumidores na
mesma faixa de idade e de hábitos de consumo alvos do produto ou dos serviços
oferecidos pela empresa pensam ou, ainda, a forma como se comportam. Esse
é apenas um exemplo, por isso vale ressaltar que a amostragem de dados
quantitativos tende a ser maior, ou seja, uma parcela maior do público é
entrevistada quando comparada a arrecadação de dados qualitativos.
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Unidade II | Pesquisa de Mercado
Do mesmo modo, podemos dizer que a pesquisa quantitativa deve ser utilizada
para comprovar uma hipótese, garantindo que a tomada de decisões seja o
mais próximo possível da efetiva resolução dos problemas e necessidades dos
consumidores.
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Pesquisa de Mercado | Unidade II
Essa análise mais profunda deverá ser realizada com foco nas questões que a
empresa tem interesse em esclarecer, por exemplo, se um produto ou serviço
seria ou não bem visto e bem recepcionado pelos consumidores ou, ainda,
aspectos sobre cor, material e preço.
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CAPÍTULO 2
Pesquisa qualitativa
A pesquisa de mercado qualitativa, por sua vez, será a que vamos aprofundar
os nossos estudos a partir de agora. Veremos as diferenças entre esse tipo de
pesquisa e a quantitativa, a qual já vimos no capítulo anterior.
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Pesquisa de Mercado | Unidade II
A pesquisa de mercado com caráter qualitativo é uma das formas mais concretas
de levantar informações sobre o público-alvo, bem como a viabilidade de
atuação de uma empresa, marca ou produto.
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Unidade II | Pesquisa de Mercado
Mas vamos refletir o que realmente busca a pesquisa de caráter qualitativo? Bom,
de maneira breve, ela busca dar maior liberdade de opiniões aos entrevistados,
que ficam livres para colocar seu ponto de vista e expressar suas opiniões
acerca do que foi questionado.
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Pesquisa de Mercado | Unidade II
A pesquisa qualitativa conta com algumas etapas para ser realizada com rigor
e eficiência, como veremos abaixo:
Definição dos
objetivos
Análise dos
Definição dos
dados
entrevistados
qualitativos
Interpretação dos dados qualitativos: por fim, esta etapa é o momento final
da pesquisa de mercado de caráter qualitativo. Nela, os dados e as informações
levantadas se tornam úteis para a empresa, podendo ser elaborados relatórios
e matrizes de dados, para posteriores planejamentos de ações.
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CAPÍTULO 3
Outros métodos aplicáveis
Isso quer dizer que, ainda que seja um pequeno negócio familiar ou local,
uma multinacional ou uma startup, todos esses tipos de empresa são pautados
pela necessidade de realizar diversas decisões no âmbito de planejamento,
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Pesquisa de Mercado | Unidade II
De acordo com Schermann (2019), nos mercados cada vez mais competitivos
é preciso tomar decisões certas para pode prosperar. Ele ainda faz referência
a uma pesquisa do Sebrae que apontou que uma em cada quatro empresas
abertas no Brasil fecha as portas antes de completar dois anos de existência,
e outras entram em falência antes dos cinco anos de vida.
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Unidade II | Pesquisa de Mercado
Desse modo, é possível descobrir o que as pessoas acham sobre seus produtos
e sua marca, e como ela está posicionada em relação às empresas concorrentes.
As pesquisas também são eficientes para mensurar a satisfação dos clientes
ou dos funcionários com a empresa e o ambiente de trabalho.
Pesquisa de
imagem da
Pesquisa de marca
satisfação do
cliente Pesquisa de
teste de
Métodos de
campanha
pesquisa
Pesquisa de
Pesquisa com
hábitos de
colaboradores
consumo
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Pesquisa de Mercado | Unidade II
Nesse sentido, entender quais são as redes sociais mais acessadas pelos
consumidores e clientes é importante para planejar e definir as estratégias das
mídias sociais. Por exemplo, verificar se o consumo desse grupo é por meio de
compras on-line ou presenciais é importante antes de investir nas estratégias
de e-commerce. Ademais, avaliar quais são os veículos de comunicação que os
clientes fazem acompanhamento é importante no momento do planeamento
de mídia. Algumas perguntas recorrentes nesse momento são:
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Unidade II | Pesquisa de Mercado
Assim sendo, essas e outras perguntas poderão ser respondidas com uma boa
pesquisa de hábitos de consumo, já que, conhecendo as preferências do cliente,
é mais fácil planejar e ter certeza que as suas ações vão e agradar ao público
consumidor e, em consequência, atrair mais clientes.
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Pesquisa de Mercado | Unidade II
De maneira geral, pode-se ressaltar que avaliar os atributos que são considerados
mais importantes pela marca e aqueles que são mais percebidos e reforçados
pelos clientes, devem ser mantidos e até reestruturados. Do contrário, aqueles
que não obtêm alcance devem passar uma revisão de estratégia de marketing
e branding.
Por meio das ferramentas digitais das pesquisas de mercado, ficou mais rápido
e fácil fazer os pré-testes de campanha de uma marca, assim basta inserir fotos,
vídeos e áudios em um questionário para que o participante/consumidor possa
experimentar e analisar a campanha.
Assim, como ele vai responder de forma on-line e remota, em sua casa, no
trabalho ou ainda pelo seu celular, o resultado fica muito próximo do real, já
que o consumidor será impactado pela campanha, fazendo com que aumente
a credibilidade dos resultados e dados obtidos.
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Unidade II | Pesquisa de Mercado
Além disso, é o colaborador quem tem o contato mais próximo com os clientes,
muito mais do que a diretoria e os sócios das empresas. Ademais, além de
serem importantes potencializadores da marca, são também importantes
centros e fontes de informações.
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Pesquisa de Mercado | Unidade II
É nesse sentido que o autor afirma que qualquer pessoa pode criar uma
pesquisa de mercado sem precisar sair da frente de um computador ou mesmo
um smartphone. Assim, não é necessário ser um especialista em pesquisas, já
que as ferramentas são relativamente simples com formas intuitivas de uso.
Ademais, existem materiais, guias e tutoriais disponíveis para que uma empresa
ou uma pessoa possa aprender tudo o que é preciso para realizar uma pesquisa
de qualidade e eficiência.
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Unidade II | Pesquisa de Mercado
Análise dos
resultados
Definição do
público alvo
Criação dos
questionários
Definição do
problema
Nesse sentido, a primeira etapa na criação de uma pesquisa on-line deve ser
a definição de forma simples e objetiva, de qual problema se almeja resolver
ou a qual objetivo se pretende chegar.
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Pesquisa de Mercado | Unidade II
Do mesmo modo, não é viável questionar, por exemplo, homens sobre o uso
e a qualidade de produtos voltados para o público feminino, já que não será
algo do uso contínuo deste público específico.
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Unidade II | Pesquisa de Mercado
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COMPONENTES DE
PESQUISA UNIDADE III
CAPÍTULO 1
Pesquisa de público-alvo e concorrência
Mas essa visão não é antiga no meio das pesquisas de mercado, pelo contrário,
foi a partir do Marketing 2.0, como se refere Philip Kotler, que as empresas
entenderam que os consumidores não são uma massa homogênea, ou seja,
ficou entendido que ali havia grupos com características em comuns, mas que
não eram todos iguais. Foi, então, nesse momento, que as empresas passaram
a ter como foco grupos específicos em suas ações.
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Unidade Iii | Componentes de Pesquisa
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Componentes de Pesquisa | Unidade Iii
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Unidade Iii | Componentes de Pesquisa
O marketing de massa, por exemplo, era pensado para todos de forma homogênea,
de modo que as marcas somente buscavam que a divulgação e propaganda
de seus produtos chegassem ao grande público, entendendo que isso já era o
bastante para alavancar seus produtos e, consequentemente, as suas vendas.
Porém, ao longo do tempo, ficou claro que grande parte dos esforços acabava
desperdiçada. Era, como diz o ditado, “dar um tiro de canhão para acertar
uma mosca”.
O investimento nos veículos de massa era muito grande para atrair poucos
interessados, e a comunicação com o público ainda falhava – ao querer falar
com todo mundo, não se falava com ninguém.
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Componentes de Pesquisa | Unidade Iii
Então, vê-se aí uma oportunidade valiosa – criar uma solução que resolva
essas necessidades – com alto potencial de aderência do público-alvo.
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Unidade Iii | Componentes de Pesquisa
No mercado atual, o objetivo é não ser apenas mais uma marca, mas a marca
que é lembrada quando o consumidor pensa na sua categoria de produto.
A persona, por sua vez, traz uma descrição aprofundada sobre o perfil do
personagem, sobre seus hábitos, gostos, interesses, dores e necessidades.
Portanto, abrange toda a complexidade do ser humano, que não se resume a
uma descrição superficial de características.
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Componentes de Pesquisa | Unidade Iii
» Esse olhar para o mercado deve ser feito por meio de pesquisas
sobre os consumidores e suas necessidades, mas também sobre os
concorrentes e os segmentos que eles já atendem. Esses são dados
que você precisa para identificar oportunidades valiosas.
61
Unidade Iii | Componentes de Pesquisa
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Componentes de Pesquisa | Unidade Iii
Essas questões vão ajudar você a enxergar as oportunidades. Isso deve ser
feito por meio de pesquisas com dados de fontes primárias (entrevistas e
questionários com o público, por exemplo) e secundárias (institutos de pesquisa,
jornais e trabalhos acadêmicos, por exemplo).
Depois de olhar para o mercado, é hora de olhar para dentro. Você também
precisa conhecer a fundo a sua empresa e os seus produtos para entender quais
soluções eles entregam. Dessa maneira, é possível alinhá-los às oportunidades
de mercado percebidas na etapa anterior. Podemos questionar:
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Unidade Iii | Componentes de Pesquisa
Digamos que você venda pasta de dente. Pessoas de todas as idades consomem
(idade, variável demográfica), mas algumas pessoas procuram pasta de dente
para clarear os dentes, outras procuram o menor preço e outras querem um
produto com um gosto agradável (motivação, variável comportamental).
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Componentes de Pesquisa | Unidade Iii
» Está em crescimento?
» É homogêneo?
O ideal é que o segmento seja mensurável, para que você consiga avaliar o
potencial de mercado que ele representa. Mas nem sempre é possível contabilizar
isso, especialmente quando segmentamos por características psicográficas e
comportamentais, que não são tão precisas.
Uma mesma marca pode trabalhar com mais de um segmento, desde que
crie estratégias específicas para cada um deles. Quando a marca tem vários
produtos no portfólio, cada produto pode ser direcionado para um segmento
diferente.
65
Unidade Iii | Componentes de Pesquisa
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CAPÍTULO 2
Pesquisa psicológica
Entender como seus clientes compram, o que mais valorizam e quais são os seus
maiores problemas é o ponto que vai diferenciar seu negócio da concorrência.
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Unidade Iii | Componentes de Pesquisa
» É simples assim: uma mãe quer comprar uma fralda que não vaze
durante a noite, porque acordar para trocar a roupa de cama é
péssimo para ela.
Por isso, uma empresa que venda esse produto precisa trabalhar
ativamente para que as fraldas não vazem. Da mesma forma, o
vendedor vai indicar que esse é um diferencial competitivo, e que
nenhuma fralda é tão resistente quanto aquela.
Quem lê essa frase provavelmente pensa que essa é parte mais difícil
do negócio. É realmente um grande desafio, mas a parte essencial
do trabalho de uma empresa deve ser focar em fidelização.
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Componentes de Pesquisa | Unidade Iii
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Unidade Iii | Componentes de Pesquisa
Escassez
Geralmente, marcas que usam esse gatilho mental a todo momento perdem
a credibilidade ou ficam conhecidas como marcas chatas.
Portanto, quando o gatilho da escassez for utilizado, ele precisa ser cumprido. Não
caia no erro de continuar uma promoção que já deveria ser sido descontinuada,
porque isso faz com que seus clientes deixem de confiar em você.
Reciprocidade
Por exemplo: uma marca que presta serviços de depilação a laser divulga a
promoção “Indique um amigo”, em que, a cada indicação convertida, quem
indicou e quem foi indicado ganham um pacote com 10 sessões de depilação
em uma região pequena do corpo.
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Componentes de Pesquisa | Unidade Iii
Autoridade
Por exemplo, quando falamos que uma determinada empresa atende mais
de 6.000 clientes fixos/mensais com seu trabalho especializado, significa
que essa empresa é especialista no mercado da recorrência, com experiência
comprovada.
Dessa forma, é possível mostrar com dados, pesquisas e outros recursos quão
especialista e confiável a sua marca é para influenciar a decisão de compra.
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CAPÍTULO 3
Pesquisa de mercado e mídia
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Componentes de Pesquisa | Unidade Iii
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Unidade Iii | Componentes de Pesquisa
É na década de 1980 que essa produção teórica sofre diversas críticas por
não oferecer fundamentação que seja coerente ante as transformações que
ocorrem na sociedade.
Por essa razão, entendemos como a mídia tem papel fundamental no tratamento
das temáticas que sejam de interesse dos indivíduos, a partir de diferentes
enquadramentos, com assuntos abordados para reverberar nas diferentes esferas
da sociedade, servindo também como cenário para debates e discussões, que
podem ainda ser ampliados para outros contextos.
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Componentes de Pesquisa | Unidade Iii
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Unidade Iii | Componentes de Pesquisa
Essas e outras questões foram abordadas por Portalete (2014), o qual afirma
que, simbolicamente, os meios de comunicação acabam substituindo uma
diversidade de instituições sociais como a escola e a igreja, configurando,
assim, como a própria sociedade.
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Componentes de Pesquisa | Unidade Iii
Ainda de acordo com o exposto por Portalete (2014), com o passar dos tempos
a cultura midiática e de massas se transformaram em fontes das quais derivam
as tensões que delimitam e configuram a materialidade social, bem como a
expressividade cultural de um país.
Entretanto, é preciso refletir que, apesar dos fatores expostos, não podemos
afirmar que a sociedade, por estar imersa em uma cultura massiva, seja uma
sociedade estritamente dominada por uma única forma estruturante.
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Unidade Iii | Componentes de Pesquisa
Concluímos com a ideia posta por Belloni (2001) de que seria ingênuo pensar
que as mídias devem ou irão se adaptar aos objetivos educacionais e artísticos
para dar visibilidade às artes. Nesse sentido, é preciso uma ação direta de
educação de como filtrar os conteúdos e de como manipulá-los a serviço da
educação, para que as ferramentas possam ser adequadas didaticamente para
as necessidades que houver.
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PESQUISA APLICADA UNIDADE IV
CAPÍTULO 1
Estudo de caso
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Unidade Iv | Pesquisa Aplicada
Ele é um estudo empírico que busca determinar ou testar uma teoria e tem as
entrevistas como uma das fontes de informações mais importantes. Por meio
delas, o entrevistado vai expressar sua opinião sobre determinado assunto,
utilizando suas próprias interpretações.
Ele exige que você tenha conhecimentos extensos sobre o conteúdo a ser
analisado e sobre o grupo que fará parte do estudo.
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Pesquisa Aplicada | Unidade Iv
Tudo o que acabamos de citar são exemplos de como você pode fazer uso
dos estudos de caso, porém existem diversos outros contextos em que é
possível aplicá-los.
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CAPÍTULO 2
Diagnóstico e elaboração de
ferramentas de pesquisa
As 5 Forças de Porter
As 5 Forças de Porter compõem uma metodologia criada no final da década de
1970 por Michael Porter que considera os fatores competitivos mais relevantes
entre as empresas de determinado mercado. São eles:
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Análise SWOT
SWOT significa Forças (Strength), Fraquezas (Weakness), Oportunidades
(Opportunities) e Ameaças (Threats). Essa análise considera aspectos internos
e externos da empresa e é uma das ferramentas de planejamento estratégico
mais utilizadas.
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Análise Pestel
Exemplo:
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Matriz BCG
A matriz BCG foi desenvolvida por Bruce Henderson, em 1970, para a empresa
americana Boston Consulting Group. Trata-se de uma metodologia de análise
gráfica do portfólio de uma empresa que tem como objetivo definir o que
fazer com cada um dos produtos ou unidades de negócios da empresa.
A matriz BCG é muito útil para empresas que comercializam diferentes produtos
e que precisam decidir em quais deles vale a pena continuar investindo recursos
e esforços e quais não. Como você pode observar na imagem a seguir, a matriz
BCG é dividida em quatro categorias:
Figura 28. Matriz BCG.
Ponto de
Estrela
Interrogação
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Ponto de interrogação
Os produtos que ocupam esse quadrante ainda não geram lucros significativos
para a empresa. Geralmente são lançamentos que ainda não são muito conhecidos
pelo público e não se sabe ao certo como evoluirão no mercado.
Estrela
Aqui entram os produtos que geram grande receita para a empresa, mas que
precisam de alto investimento para alcançar o desempenho comercial desejado.
Vaca leiteira
Abacaxi
Pesquisas
A pesquisa é um dos mais importantes recursos que pode ser colocado entre
as ferramentas de planejamento estratégico. Ela fornece ao gestor e demais
profissionais envolvidos no planejamento uma visão mais precisa sobre o
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Uma pesquisa sobre tendências, por exemplo, vai ajudar na hora de descobrir as
oportunidades e ameaças para as quais a empresa deve se preparar. Estratégias
de veiculação de materiais de comunicação serão muito mais assertivas se
forem baseadas nos dados de uma pesquisa de planejamento de comunicação
e mídia.
Além disso, na fase de monitoramento das ações, uma série de pesquisas pode
ser usada para verificar se o planejamento está surtindo o efeito desejado,
como a NPS e outros tipos de pesquisas de satisfação, de posicionamento da
marca e muitas outras. A aplicação do questionário e a análise dos resultados
dessas pesquisas podem ser feitas on-line.
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CAPÍTULO 3
Pesquisa contemporânea
Quando um cliente vem até nossa empresa adquirir um produto, ele pretende
trocar seu produto (dinheiro) por algo que julgue de mesmo valor, ou seja,
ele espera que o produto ou serviço lhe sirva e valha a quantia desembolsada,
a fim de satisfazer uma necessidade ou desejo.
Não vamos questionar aqui o ponto subjetivo do valor, que precisaria ser
visto por vários ângulos. Sabemos que a ideia de valor é relativa. Queremos
aqui apenas mostrar que a ideia no mercado com relação à troca pressupõe
valor para o cliente. E melhor é quando, na percepção do cliente, o valor da
troca lhe pareça vantajoso.
Mas não simplesmente vender por vender, isto se daria por uma única vez,
e as empresas e o marketing não podem e nem devem pensar assim. Deve-se
elaborar um trabalho de estratégia muito bem definido, passando pela pesquisa
de mercado, estreitando o relacionamento com os clientes e conquistando-os
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Unidade Iv | Pesquisa Aplicada
Segundo Kotler (1998), o conceito de marketing assume que a chave para atingir
as metas organizacionais consiste em ser mais eficaz do que os concorrentes
para integrar as atividades de marketing, satisfazendo, assim, as necessidades
e os desejos dos mercados-alvos.
Também a visão de Peter Drucker (2002) sobre marketing é que a meta deve
ser compreender tão bem os nossos clientes que o produto ou serviço se adapte
a eles tão bem que se venda por si só.
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Pesquisa Aplicada | Unidade Iv
Além dos conceitos apresentados aqui, precisamos deixar claro que as disciplinas
que compõem e estudam o mix de marketing ou composto de marketing, o
famoso 4Ps (produto, preço, praça e promoção), são muito mais completas e
complexas do que o amigo leitor, se leigo, possa imaginar.
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Unidade Iv | Pesquisa Aplicada
São disciplinas que devem ser estudadas e aprofundadas para uma boa gerência
de marketing, e muitas dessas disciplinas podem compor um curso específico
com outras disciplinas dentro delas.
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REFERÊNCIAS
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Referências
Figuras
Figura 1. Comportamento do Consumidor. Disponível em: https://www.mundodomarketing.com.
br/ultimas-noticias/35364/5-motivos-para-monitorar-o-comportamento-do-consumidor.html.
Acesso em: fev. 2021.
Figura 2. Linha de Montagem – Henry Ford. Disponível em: http://blog.srpneus.com.br/linha-de-
montagem-de-henry-ford./ Acesso em: fev. 2021.
Figura 4. Compras. Disponível em: https://www.istockphoto.com/br/vetor/pessoas-comprando-
na-venda-ilustra%C3%A7%C3%A3o-vetorial-desenho-animado-homem-homem-homem-
gm1271344518-373967147. Acesso em: fev. 2021.
Figura 5. Fatores que influenciam o consumidor. Disponível em: https://blog.uotz.com.br/fatores-
comportamento-do-consumidor/. Acesso em: fev. 2021.
Figura 6. Pirâmide de Maslow. Disponível em: https://coleinomarketing.com/piramide-de-maslow-
e-as-necessidades-humanas/. Acesso em: fev. 2021.
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Referências
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