Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
UNIDADE I
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA.............................................................................................................. 11
CAPÍTULO 1
UMA VISÃO TRANSPESSOAL DE CONSCIÊNCIA......................................................................... 11
CAPÍTULO 2
A BUSCA: O ADORMECIMENTO DA CONSCIÊNCIA.................................................................. 18
CAPÍTULO 3
O SER E O SABER: O CONHECIMENTO DE SI MESMO............................................................... 21
CAPÍTULO 4
O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA............................................................................................. 24
CAPÍTULO 5
“EUS” PSICOLÓGICOS............................................................................................................. 27
CAPÍTULO 6
MORTE MÍSTICA...................................................................................................................... 32
CAPÍTULO 7
O DESDOBRAMENTO ASTRAL................................................................................................... 36
CAPÍTULO 8
MEMÓRIA E FALSA MEMÓRIA EQUILÍBRIO ............................................................................... 38
UNIDADE II
HIPNOSE.............................................................................................................................................. 42
CAPÍTULO 1
HIPNOSE TERAPÊUTICA............................................................................................................ 42
CAPÍTULO 2
CONCEITOS BÁSICOS E MITOS SOBRE HIPNOSE ...................................................................... 46
CAPÍTULO 3
ÉTICA NA HIPNOSE.................................................................................................................. 50
CAPÍTULO 4
HIPNOTERAPIA E HIPNOANÁLISE............................................................................................... 57
UNIDADE III
REGRESSÃO......................................................................................................................................... 61
CAPÍTULO 1
CONVERSA PRÉ-REGRESSÃO E PÓS-REGRESSÃO..................................................................... 61
CAPÍTULO 2
CONCEITOS BÁSICOS E MITOS SOBRE REGRESSÃO.................................................................. 68
CAPÍTULO 3
ÉTICA E REGRESSÃO............................................................................................................... 70
CAPÍTULO 4
REGRESSÃO TERAPÊUTICA....................................................................................................... 72
CAPÍTULO 5
ROTEIRO DE REGRESSÃO........................................................................................................ 79
CAPÍTULO 6
REGRESSÃO COM REPRESENTANTE E MEDITAÇÕES COMPLEMENTARES.................................... 89
CAPÍTULO 7
HARMONIA E LIMPEZA ENERGÉTICA......................................................................................... 94
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 98
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
Durante o curso vamos estudar sobre o conceito de Hipnose, sua técnica,
métodos e abordagens variadas e aprender como pode ser utilizada de forma
ética e assertiva no tratamento de diversas doenças físicas e emocionais.
Para aprofundar nessa técnica antes vamos conhecer a multiplicidade dos conceitos
sobre “Consciência, as diversas formas de manifestações de acordo com vários
pontos de vista de áreas como: Filosofia, neurociência, psicologia, psicanálise
entre outras.
8
Este curso apontará caminhos para que você se torne cada vez mais interessado
e consiga buscar conhecimentos adequados e em escolas reconhecidas por
sua competência, além é claro, de prover embasamento teórico e recursos
práticos para aplicar a técnica. No entanto, o tema é de alta complexidade e
exige dedicação constante.
Objetivos
» Apresentar conceitos psicológicos e transcendentalidade.
9
10
EXPANSÃO DA UNIDADE I
CONSCIÊNCIA
CAPÍTULO 1
Uma visão transpessoal de consciência
11
UNIDADE I │ EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA
É importante ter claro que a mente e cérebro são diferentes, sendo o cérebro algo
físico, palpável, material, já a mente é intangível, não palpável é abstrata.
Emoções
Medos e fobias
Subconsciente Hábitos
Preguiça
Memória permanente
Sugestões Autopreservação
Inconsciente
12
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA │ UNIDADE I
E a consciência transcendental?
13
UNIDADE I │ EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA
Na época esse método foi muito utilizado para tratar traumas e na reabilitação de
ex-soldados de guerras.
14
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA │ UNIDADE I
Deste modo, Maslow passou a questionar essas teorias que até então eram
conhecidas como os três pilares da Psicologia e reflete em como a psicanálise
foca no inconsciente, nos traumas e o tempo que esse processo terapêutico
pode levar para trazer resultados ao paciente. Notou também que a psicologia
comportamental é extremamente rígida e rigorosa no controle e alteração do
comportamento e como estava voltada apenas a reabilitação dos soldados e por
fim repensou a psicologia humanística na qual embora foque no consciente e
bem estar do cliente ele ainda não a achava completa. Questionava se havia algo
além que o ser humano buscava, algo que pudesse motivar.
Fonte: https://cafebatepapoecultura.files.wordpress.com/2017/05/screenshot_2017-05-30-18-57-50-1.png?w=676.
15
UNIDADE I │ EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA
Vamos lá:
16
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA │ UNIDADE I
De acordo com Arbeláez (2019) apud Wilber (1984) a consciência que temos
no estado de vigília é apenas uma manifestação da consciência que nos traz até
este ponto de partida. Para a Psicologia transpessoal que é a única abordagem
da psicologia que estuda os processos que ultrapassam, ou seja, transcendem os
processos de consciência.
Diante de todos esses ensinamentos podemos perceber que a Hipnose não está
“solta” um excelente hipnoterapeuta vai além da técnica de hipnose em si ele estuda
diversas outras áreas e é exatamente o que estamos fazendo.
17
CAPÍTULO 2
A busca: o adormecimento da
consciência
É preciso considerar os canais sensoriais, pois é por meio dele que o hipnoterapeuta
induz ao transe utilizando a linguagem que mais faz sentido ao cliente. E este
conhecimento vem da PNL e chama-se de sistemas representacionais, são eles:
» Gustativo – paladar.
18
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA │ UNIDADE I
» “Acho que não consigo fazer isso”, ou “não me vejo realizando essa
tarefa”. São características digital.
19
UNIDADE I │ EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA
Na linguagem indireta:
Outro fator favorável da linguagem indireta é que ela proporciona liberdade para
interpretar o que é dito e de uma forma que faça sentido.
Por exemplo:
» “Nesse momento você vai para um local que lhe é agradável e lhe traz
a sensação de segurança e relaxamento”.
20
CAPÍTULO 3
O ser e o saber: o conhecimento de si
mesmo
Quantas vezes você já ouviu essa frase, ou se recordou dela em algum momento de
indecisão ou dificuldade?
Nesse momento, sugiro que faça um pausa, feche os olhos delicadamente e respire
profunda e vagarosamente.
Reflita:
Quais sentimentos essa frase lhe provoca. Quais imagens ou lembranças vieram em
sua mente?
21
UNIDADE I │ EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA
Com base nessa reflexão e nesses sentimentos peço que anotem e utilizem
essa “descoberta” em um auto aprofundamento que irei ensinar na Unidade
III. Vamos dar início as descobertas que podem transformar sua vida!
No caso de “estar”, ou seja, quando digo “eu estou” afirmo algo com a
possibilidade de mudança, é reversível. Portanto, ser e estar são estados
diferentes.
22
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA │ UNIDADE I
convencional, mas que pode ser sentido e ainda que faltem as palavras para
descrever não há dúvidas de sua existência.
Basta despertar para acessar esse conteúdo repleto de belezas que podem
ser compartilhados com o mundo e utilizados em benefício da humanidade.
Acredite em você!
23
CAPÍTULO 4
O despertar da consciência
24
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA │ UNIDADE I
Em seu estágio mais baixo, em que sua vigilância está menos ativa,
corresponde ao estado de coma, ou seja, basicamente não há nenhuma
interação ou reação ao mundo exterior, apenas reações motoras quase
imperceptíveis, notadas pela atividade cerebral.
Fonte: https://pbs.twimg.com/media/DU5oLj7XUAAvcms.jpg.
25
UNIDADE I │ EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA
Pesquise mais sobre esse tema e aprofunde seus conhecimentos. Isso vai
ajudá-lo durante os atendimentos.
26
CAPÍTULO 5
“Eus” psicológicos
Para a psicologia de acordo com o Larousse do Brasil (s/d) o “Eu” pode ser
definido como indivíduo consciente, definido e afirmado e desenvolve-se com
o passar dos anos.
Para a Psicologia Analítica fundada pelo conhecido psicólogo Carl Gustav Jung, no
qual falamos no primeiro capítulo, há diversos perfis de “Eu” chama-os de “Self”.
27
UNIDADE I │ EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA
Portanto, sendo o “eu” uma junção entre a solução de compromisso entre uma
imagem sensorial e da memória não estático, ou seja, mutável.
Mas, isto também é uma construção social, afinal, há apelos familiares, no meio
sociocultural, mídias entre tantas outras questões no qual de tempos em tempos nos
ajustamos, readaptamos ou simplesmente almejamos nos tornar.
Nossas escolhas certamente são provenientes destes “Eus” que somos e por vezes
escolhemos ser.
28
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA │ UNIDADE I
O autor ainda ressalta que embora a narrativa seja feita por um só “Eu” o
indivíduo, essa escolha não é isolada, pois há uma troca intersocial com
recompensas reflexos dessa própria interação com o outro. Há um reforço
positivo desse comportamento que compete a todos.
Retomando do ponto de vista da psicologia analítica para Ramos (2002) segue sua
definição de self como:
De acordo com o autor podemos notar que Jung integra o conceito de Self ao
transcendental, integra ao espiritual e remete também a Deus. Nomeia essa
busca como processo de individuação, uma busca pela unificação e totalidade
psíquica integrando consciente e inconsciente.
De acordo com Ramos (2002), há os aspectos positivos e negativos do self, sendo eles:
Segundo os estudos de Ramos (2002), Jung define tipos psicológicos nos quais
definem alguns padrões. São eles:
29
UNIDADE I │ EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA
Ramos (2002, p.137) apud Jung (1991) também esclarece que além da libido
que flui em dois sentidos (extrovertido e introvertido) há também funções
psíquicas: pensamento, sentimento, percepção e intuição.
Sendo:
Tipo Extrovertido
1 função
o
2 e 3o funções:
o
4o função
Extrovertida 2o: Extrovertida- Consciente 3o: Introvertida- Introvertida
Inconsciente
Consciente Inconsciente
Pensamento Percepção ou intuição Sentimento
Sentimento Pensamento ou sentimento Pensamento
Percepção Percepção ou intuição Percepção
Intuição Pensamento ou sentimento Intuição
Ramos (2002).
30
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA │ UNIDADE I
Tipo Introvertido
1o função 2o e 3o funções: 4o função
Introvertida 2o: Introvertida - Consciente 3o: Extrovertida Extrovertida
-Inconsciente
Consciente Inconsciente
Pensamento Percepção ou intuição Sentimento
Sentimento Pensamento ou sentimento Pensamento
Percepção Percepção ou intuição Percepção
Intuição Pensamento ou sentimento Intuição
Fonte: Ramos (2002).
31
CAPÍTULO 6
Morte mística
De acordo com Fenwick (2013) apud Moody (1975) após publicar seu livro “Life
after Life” no qual descreve a EQM e torna pública sua experiência fica marcando
as características subjetivas e o quanto elas determinam esta experiência como
uma expansão da consciência transcendental. Em contrapartida os médicos
rebatiam o argumento de Moody com a informação de que sua vivência foi
provocada por alterações químicas no cérebro.
Ainda nesse mesmo estudo de Fenwick (2013) ele esclarece que os pesquisadores
Noyes e Slymen, ao tentarem fazer uma análise estatística nos fenômenos de
EQM, encontraram três fenômenos implícitos: aceleração dos pensamentos,
hipervigilância, visão e audição mais aguçadas, despersonalização com perda
da emoção e alteração na passagem do tempo, ao mesmo tempo de ter a sensação
32
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA │ UNIDADE I
» sentimento de paz;
» entrar na escuridão;
» visão da luz;
» entrar na luz.
Em seu trabalho foi desenvolvido uma escala com diversos tópicos e dos mais
variados atribuindo valores (pesos) para cada uma delas para que fossem
pontuadas, assim quanto mais alto a pontuação mais profunda a experiência.
As cinco características acima são as mais vivenciadas pelas pessoas que tiveram
uma experiência de quase morte.
Os fenômenos são:
» calma;
» ausência de dor;
33
UNIDADE I │ EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA
» paisagem bucólica;
Cabe ressaltar que essa pesquisa foi realizada com pessoas da população
Ocidental e isto reflete nos resultados, pois a cultura com relação a morte
Ocidental difere da Orientação em termos de concepção e aceitação tanto
da vida quanto da morte. Mais uma vez, podemos observar o quanto o meio
influencia nossos costumes e vida. O quando a subjetividade de cada pessoa
e cultura deve ser compreendida e respeitada, pois influencia diretamente na
forma como se posiciona no mundo e contribui com o social.
34
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA │ UNIDADE I
Percebem que a Consciência transcendental surge mais uma vez em nosso estudo?
35
CAPÍTULO 7
O desdobramento astral
36
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA │ UNIDADE I
Conheça mais sobre Carl Gustav Jung nessa entrevista – 1957. Disponível em: //
sociedadeinteramericanadehipnose.com/codigo-de-etica/.
37
CAPÍTULO 8
Memória e falsa memória equilíbrio
É preciso deixar claro que as falsas memórias não são mentiras elaboradas.
Elas não acontecem dessa forma.
Segundo (ALVES; LOPES, 2007) apud Sternberg (2000, p.204) memória pode ser
definida como:
Segundo ALVES; LOPES, 2007 apud Reyna e Lloyd (1997) as falsas memórias
vão além da experiência direta e que incluem interpretações ou inferências ou,
até mesmo, contradizem a própria experiência. São elaboradas pela união de
38
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA │ UNIDADE I
É comum isto ocorrer nos casos de alienação parental em que a criança fica
exposta a valores, queixas, histórias e experiências de um dos cuidadores ou
(progenitores). Deste modo, a criança capta o que escuta como uma verdade e
desenvolve uma falsa memória.
De acordo os estudos de Alves e Lopes (2007) há três linhas teóricas que estudam
a fundo o fenômeno das falsas memórias. São elas:
39
UNIDADE I │ EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA
Para Johnson e cols (1993) apud Alves e Lopes (2007) “a tarefa primeira para
alguém relembrar um evento é o monitoramento da fonte, ou seja, de onde
veio determinada informação. Este é, portanto, um conjunto de processos
cognitivos envolvidos na atribuição sobre a origem das experiências mentais,
ou seja, discriminar se uma informação provém de sonhos, experiências reais
ou imaginadas” (JOHNSON; Cols., 1993; JOHNSON; MITCHELL, 2002;
MITCHELL; JOHNSON; MATHER, 2003) apud Alves e Lopes (2007, p.3).
40
EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA │ UNIDADE I
41
HIPNOSE UNIDADE II
CAPÍTULO 1
Hipnose terapêutica
Neste capítulo, vamos aprender sobre como a Hipnose é terapêutica e nos auxilia a
solucionar esses conflitos internos.
A hipnose é utilizada como recurso terapêutico, desde 1774 tendo início com
as pesquisas de Fraz Anton Mesmer (1737- 1815). Mesmer acreditava que havia
um fluido Universal que influenciava a saúde das pessoas, fez experimentos
com imã na tentativa de alterar o campo e realizar curas. Embora Mesmer não
tenha realizado Hipnose propriamente dita, como conhecemos na atualidade,
os experimentos que fez utilizando os imãs e mais à frente a cura pela imposição
das mãos no qual resultou em efeitos de cura. O trabalho de Mesmer permitiu
induzir pacientes a estados alterados de consciência no qual era possível realizar
procedimentos cirúrgicos sem o uso de anestesia.
42
HIPNOSE │ UNIDADE II
James Braid (1795 – 1860) em 1842 deu início a hipnose científica utilizou pela
primeira vez o termo grego “hipnos” que corresponde a sono para ilustrar a
indução. Embora não se durma durante o processo de hipnose o termo fixou e até
na atualidade o utilizamos.
Dave Elman (1900-1967) – estudioso na área embora tivesse outra profissão não
relacionada a área da saúde, pois era locutor de rádio, compositor e comediante.
Escreveu um livro o livro “Descobertas da Hipnose” - Hipnoterapia (Original
em inglês – “Findings in Hypnosis”). É importante saber que Elman ministrou
diversos cursos para médicos e sua técnica de indução foi utilizado amplamente
por médicos que conseguiam sucesso rápido na indução de seus clientes.
43
UNIDADE II │ HIPNOSE
44
HIPNOSE │ UNIDADE II
» transtornos do sono;
» obesidade;
» transtornos alimentares;
» transtornos da sexualidade;
» transtornos de ansiedade;
» enxaqueca;
» fobias.
Mais uma vez nos deparamos com a questão ética! Fique atento! Esteja sempre
atento!
45
CAPÍTULO 2
Conceitos básicos e mitos sobre
hipnose
Você mesmo já deve ter vivenciado inúmeras vezes o transe hipnótico, pois é um
estado natural. Já se deparou lendo um livro inteiro em um único dia?
Então, quando estamos em estado hipnótico nossa atenção fica focada em algo,
hiperatenção!
Sabe aquele filme ou série que te emociona? Assusta? Que provoca uma série de
reflexões?
Sabe quando alguém te chama inúmeras vezes e você simplesmente não responde
porque “não ouviu”, ou não participa da conversa mesmo estando no mesmo
ambiente e quando alguém lhe pergunta você simplesmente responde:
“Hã? Desculpe pode repetir? Não ouvi o que estavam falando, ou não ouvi me
chamar!”
46
HIPNOSE │ UNIDADE II
Existem inúmeros mitos sobre a Hipnose e muitos desses mitos surgiram por
conta da divulgação antiética dos meios de comunicação em conjunto com
alguns hipnoterapeutas de palco que utilizavam a hipnose como ferramenta de
entretenimento, muitas vezes colocando o “atendido’ em situações vexatórias e
errôneas.
Mito!
Verdade!
Mito!
47
UNIDADE II │ HIPNOSE
Mito!
Mito!
Mito!
Mito!
48
HIPNOSE │ UNIDADE II
Para que o cliente se sinta seguro e entre em transe hipnótico favorável para
trabalhar as queixas é fundamental que o rapport seja estabelecido de forma
adequada e sempre é possível reforçar o que irá acontecer com o cliente no
pré-talking, pois é uma forma de deixá-lo seguro.
49
CAPÍTULO 3
Ética na hipnose
A hipnose é uma ferramenta de trabalho terapêutica que pode ser utilizada não
apenas por hipnoterapeutas, mas por profissionais de outras áreas da saúde.
Ainda que tenham surgido na área médica e psicológica, não há um Conselho
de Classe regulamentador da Profissão que regulamenta, fiscaliza ou proíbe a
prática da hipnose por qualquer pessoa.
Quer dizer que uma pessoa que tenha formação educacional regular pode se
inscrever em um curso de formação em Hipnose/hipnoterapia e aplicar a técnica.
Ah! Então, por que não há um Conselho Federal no Brasil para regulamentar a
profissão?
50
HIPNOSE │ UNIDADE II
A ética é o caminho!
O autocuidado com saúde mental, emocional e física também faz total diferença
na atuação do Hipnoterapeuta. Ao se cuidar aprende a reconhecer seus limites
pessoais e com isto, pode inclusive orientar melhor seus clientes e encaminhá-los
para os profissionais mais experientes em assuntos no qual ainda não se sente
preparado para atuar.
51
UNIDADE II │ HIPNOSE
a. Fitoterapia;
c. Terapia Floral;
d. Magnetoterapia;
e. Fisioterapia Antroposófica;
f. Termalismo/ Crenoterapia/Balneoterapia;
g. Hipnose.
52
HIPNOSE │ UNIDADE II
Resolução no 013/2000:
Sim! Porém cada Sociedade e Escola de Hipnose possuiu seu código de ética,
convergindo ou não em alguns critérios. Segue o exemplo dos princípios
fundamentais do código de Ética do Instituto Brasileiro de Hipnologia
Condicionativa:
O Terapeuta:
53
UNIDADE II │ HIPNOSE
Outro código de Ética bem fundamentado e que serve como diretriz norteadora
para os Hipnoterapeutas é o da Sociedade Interamericana de Hipnose − SIAH.
Segue trecho:
54
HIPNOSE │ UNIDADE II
Ao lerem os itens acima, notam como há diversas escolas com cursos de formação
em hipnose, mas com abordagens diferentes?
E o sigilo profissional?
Ah! Sim! Outro item fundamental e que em todas as escolas é reforçado como um
pré-requisito essencial ao realizar os atendimentos, independente da formação do
hipnoterapeuta.
A hipnose em conjunto com outras terapias é eficaz e pode sim, levar a melhorias
ou extinção de sintomas. Mas o fato é que embora a Hipnose seja assertiva e eficaz
em inúmeros casos, cada ser humano é único e exige cuidados específicos.
Seja ético! Não interfira em áreas profissionais nas quais não possui
conhecimento. Muita cautela ao lidar com a dor do “Outro”. Não há problema
ou vergonha em indicar outros profissionais e trabalhar em conjunto. A
interdisciplinaridade é tão benéfica quando a diversidade do Ser.
55
UNIDADE II │ HIPNOSE
Cabe sempre ressaltar que ao lidar com a dor do próximo é necessário além de
ética, ter empatia. Todo conteúdo relacionado a mente humana é subjetivo e exige
neutralidade e não julgamento por parte do profissional.
56
CAPÍTULO 4
Hipnoterapia e hipnoanálise
Cuidar das palavras proferidas, do tom de voz é sempre algo que devemos ter em
mente, não somente com os clientes, mas em todas as relações interpessoais.
57
UNIDADE II │ HIPNOSE
Os sintomas eram ocasionados por estas experiências que não estavam claras
na memória, estavam reprimidas no inconsciente e com a hipnose a descarga
emotiva ocorria e, assim havia uma compreensão e ressignificação do incidente
traumático. Estamos falando de quadros histéricos que era o que o Dr. Breuer
tratava com hipnose e nesses quadros quando a emoção não é manifestada
livremente ela se converte em um sintoma.
Durante uma conferência em 1909, nos Estados Unidos da América em que Freud
se refere ao tratamento de histeria por meio da técnica de hipnose como:
58
HIPNOSE │ UNIDADE II
59
UNIDADE II │ HIPNOSE
Por outro lado, negar o “sagrado” do outro implica em negá-lo em parte e como
a análise irá ocorrer se não tiver uma entrega e dedicação completa por parte
do terapeuta?
60
REGRESSÃO UNIDADE III
CAPÍTULO 1
Conversa pré-regressão e pós-regressão
4. Pseudo hipnose.
Sabemos que a prática do dia a dia e a rotina pode nos trazer uma falsa
confiança exacerbada de que dominamos a técnica e consequentemente correr
o risco de sem perceber entrar em modo “automático” nos atendimentos e
ignorar o quanto a escuta é importante.
É por meio da escuta que irá estabelecer empatia com seu cliente e ao
estabelecer empatia é que parte da resistência inicial, ou toda a resistência
será superada. Falo da resistência consciente que é o que fará com que o
cliente confie em você e diga de fato como se sente.
61
UNIDADE III │ REGRESSÃO
Escutar o que não é dito, ir além das palavras exige prática e treino, além é claro
de atenção focada aos detalhes, habilidade e capacidade análise. Não é algo fácil.
Muitas vezes o cliente chega com uma queixa e ao hipnotizá-lo descobre-se que
a queixa é apenas o sintoma. Por exemplo:
Uma pessoa que tem a queixa de Enxaqueca este pode ser o sintoma de um
trauma estabelecido na infância e que foi provocado por uma queda na qual
bateu a cabeça, ou porque quando criança presenciava brigas e discussões,
entre outros motivos.
Atenção! É apenas um exemplo, cabe recordar que é tudo subjetivo e cada caso
deve ser analisado individualmente.
O que é empatia?
62
REGRESSÃO │ UNIDADE III
O que é o Rapport?
É nesse documento que também poderá ser feita a avaliação do tratamento, pois o
cliente é quem irá dizer como se sente atualmente e o quanto espera de melhorias
com a técnica de hipnose. Ao final do tratamento ele irá avaliar.
Tudo isso se tornará mais claro quando acessar o formulário de hipnose, disponível
em anexos.
63
UNIDADE III │ REGRESSÃO
Durante o pré-talk deve-se explicar o que não é hipnose, deixar aberto a perguntas
para que sejam esclarecidas as dúvidas e encerrar explicando como o processo
de hipnose é natural e dando exemplos práticos de como o transe acontece
rotineiramente. Perguntar abertamente se o cliente aceita ser hipnotizado.
» Aceite Hipnótico.
Perceba que essa frase já inclui uma sugestão hipnótica que é: “Você vai
entrar em transe”
Há duas coisas muito simples (ênfase na palavra) que você precisa fazer para
ter essa experiência fantástica.
64
REGRESSÃO │ UNIDADE III
Todavia, caso ele diga “não”, não insista, trate-o com respeito, mantenha-se
a disposição caso ele mude de ideia. Esse cliente ainda não está preparado
para o processo e forçá-lo ou tentar persuadi-lo a vivenciar esse momento
seria uma agressão.
Orientações:
Peça para que o cliente uma os dois pés e deixe-os paralelos, a seguir
peça para entrelace as duas mãos deixando palma com palma, os dedos
indicadores devem estar alongados, apontando para cima e separados, os
polegares entrelaçados. Os cotovelos devem estar apoiados na região do
estômago.
65
UNIDADE III │ REGRESSÃO
Fonte: https://i.ytimg.com/vi/_bFeXpblWAQ/hqdefault.jpg.
Instruções:
Significa que embora seja participativo, não se envolveu o suficiente com sua
sugestão.
66
REGRESSÃO │ UNIDADE III
Significa que por motivos particulares o cliente nega a sua sugestão. Ele tem
um nível de resistência alta. Procure identificar os motivos que o levaram
desfocar a atenção da sua sugestão.
Há outras pseudo hipnoses que podem ser utilizadas, como por exemplo:
“Mãos Coladas” e “Dedos Colados”.
67
CAPÍTULO 2
Conceitos básicos e mitos sobre
regressão
E continua:
É por meio do transe com sugestão hipnótica que se pode atingir esse estado.
Chama-se terapia de regressão porque parte do princípio de tratamento.
Existem mitos sobre o processo de regressão hipnótica, vamos comentar alguns deles.
Então! Ainda que o cliente atinja um estado de transe profundo “Alfa” ele apenas
estará tendo acesso ao seu inconsciente. É como se abrisse as portas da sua mente e
unificasse com o todo. De acordo com sua maturidade emocional se aprofunda nesses
“arquivos”, acessa-os e retorna naturalmente ao estágio pré-regressão. Mesmo nesse
estágio ele permanece consciente.
O único lugar que o cliente chega é dentro do seu próprio “Eu”, e isto é muito
positivo. Afinal, é o intuito da regressão terapêutica.
Nos casos de vítimas de abusos: sexuais, físicos, psicológicos entre outros e quando
o cliente tem clareza das causas que o incomoda a sessão já é preparada e dirigida
para este fato de forma cuidadosa, ou seja, o cliente não vai sentir nenhuma dor ao
término da regressão.
Outro mito: a regressão terapêutica só acontece para pessoas que tem religião, ou
fé em um Ser Superior.
Totalmente mito!
69
CAPÍTULO 3
Ética e regressão
Absolutamente nada!
Nem todos os clientes podem ser tratados com regressão terapêutica. É inapropriado,
antiético e altamente NÃO recomendado utilizar regressão terapêutica em clientes
que tem os seguintes quadros clínicos ou complicações:
» problemas cardíacos;
» hipertensos;
70
REGRESSÃO │ UNIDADE III
» grávidas.
Há casos que devem ser estudados com cuidado e discernimento como por
exemplo, nos casos de “memória perigosa” que é quando o cliente passou por
um fato traumático e muito violento. Nesses casos o trauma está consciente e na
regressão ele irá vivenciar novamente a cena e poderá sim ter acesso a dor e todas
as emoções, ainda que o terapeuta conduza a indução para que ele só observe. É
preciso ter cautela e conversar abertamente com o cliente para que esteja ciente
de todos os riscos.
Vamos a definição:
A ab-reação é positiva e em geral ocorre sob o efeito de hipnose. Quer dizer que o
cliente “liberta-se” de um afeto, emoção, sentimento traumático e este fato deixa
de ser patológico, não mais terá o mesmo peso negativo em sua vida.
Caso o cliente tenha uma ab-reação é importante não tocá-lo para não “ancorar”
esse acontecimento, mantenha a calma e de acordo com a fala do cliente utilize-se
disso e oriente-o delicadamente para que “veja a cena em uma tela” para que ele
projete o acontecimento e vá orientando-o no sentido de que a cena vai passando...
passando até que não exista mais. Oriente a controlar e recuperar a respiração
de forma mais natural possível e certifique-se de que a cena foi finalizada, em
seguida encerre.
71
CAPÍTULO 4
Regressão terapêutica
Neste capítulo, vamos aprender sobre como conduzir uma sessão de Regressão
Terapêutica e as técnicas mais utilizadas pela hipnose clássica.
“Relaxe profundamente....”
72
REGRESSÃO │ UNIDADE III
Sugestão Direta:
Sugestões indiretas:
73
UNIDADE III │ REGRESSÃO
Percebem a diferença?
Nas sugestões propostas pelo modelo ericksoniano elas são menos autoritárias
e, portanto, tem mais eficácia com os clientes que tendem a resistir mais as
sugestões.
Agora vamos aprender sobre os sinais de transe e os diversos níveis, pois é parte
fundamental para que possa ser conduzida a regressão.
Costa e Lima (2018) explicam sobre o transe hipnótico sendo uma reação
complexa com elementos psicossomáticos, sendo uma reação complexa, pois
envolve sintomas fisiológicos e psicológicos.
Embora exista diversos níveis de transe, vamos estudar os seis mais utilizados
pelos hipnoterapeutas. Com base na escala de le Cron e Bordeaux apud Medrado
(s/d) que realizaram observações práticas em que identificaram uma sequência
de reações fisiológicas e espontâneas que ocorrem em pessoas hipnotizadas. São
elas:
74
REGRESSÃO │ UNIDADE III
75
UNIDADE III │ REGRESSÃO
Os sinais ideomotores são a forma não verbal que o cliente se comunica com o
hipnotizador, vale lembrar que nem todas as técnicas de hipnose utilizam esses
sinais. No entanto, iremos aprendê-los.
O subconsciente move uma parte do corpo (no qual é sugerida pelo hipnoterapeuta)
para responder a uma pergunta.
Por exemplo:
Quando o cliente estiver em transe você pede escolha mover um dedo para a
resposta “Sim”, outro para “Não” e um terceiro para “Não sei”.
76
REGRESSÃO │ UNIDADE III
O mesmo pode ser feito caso o cliente não sinalize com o movimento com a
cabeça. Pode ser perguntado a ele prefere falar verbalmente “Sim”, “Não”
ou “Não sei”. Caso ele fique em silêncio nessa situação ou anterior, não há
problemas, não insista mais, não invada o espaço dele. Essas tentativas já são
suficientes para demonstrar segurança e que está presente no processo.
1. Rapport/Empatia.
2. Anamnese.
77
UNIDADE III │ REGRESSÃO
4. Pseudo-hipnose (opcional).
5. Indução.
6. Aprofundamento.
7. Respostas ideomotoras.
8. Emergir.
» Aprofundamento.
» Regressão terapêutica.
» Ressignificar.
» Ponte ao Futuro.
» Emergir.
» Plano de ação.
Há muito o que estudar, avaliar e treinar. Você pode começar com a auto-hipnose
também é muito benéfica e os resultados são incríveis. Cuide de você antes de
cuidar do “Outro”.
78
CAPÍTULO 5
Roteiro de regressão
Vamos começar com aprendendo a indução de Dave Elman que pode ser utilizada
usando músicas instrumentais ou frequências em som muito baixo, quase inaudível.
Roteiro:
Peça para o cliente sentar-se da forma que ele se sentir mais confortável e
oriente-o a deixar os braços descruzados e com as mãos sobre as coxas.
Prossiga:
E enquanto relaxa mais e mais eu quero que foque sua atenção nos seus
olhos. Relaxe todos os pequenos músculos e nervos dos seus olhos. Quero
que relaxe seus olhos a ponto de desligar todos os músculos deles. Desligue
totalmente seus olhos, tão deligados que eles ficaram totalmente colados.
Em algum momento você poderá fazer um pequeno teste para ter certeza de
que seus olhos estão totalmente desligados.
Quando tiver certeza que seus olhos estão totalmente desligados, você pode tentar
abrir, mas não vai conseguir.
Muito bom... não precisa mais testar... relaxe novamente seus olhos.
79
UNIDADE III │ REGRESSÃO
Daqui a pouco, não agora, pedirei que abra seus olhos e passarei minha
mão na frente deles e fechará seus olhos acompanhando minha mão e
dobrando o relaxamento.
Abra os olhos....
Abra os olhos...
Abra os olhos...
Muito bom...
Escute apenas o som da minha voz e enquanto ouve a minha voz você relaxa
ainda mais profundamente se sentindo muito bem.... talvez você escute
algum outro som, pessoas falando, carros passando, até mesmo sirenes, não
importa... nenhum desses barulhos vai te incomodar ou te atrapalhar... ao
contrário... qualquer barulho que você ouvir faz você relaxar ainda mais...
cada vez mais profundo.... cada vez mais relaxado... muito bom....
Agora quero que toda a sua atenção esteja no braço direito, permita ele
relaxar ainda mais. Em algum momento pegarei seu braço pelo pulso,
levantarei um pouco para testar o seu relaxamento, não me ajude a levantar.
E quando eu soltar, seu braço cairá pesado como uma toalha molhada.
Relaxando profundamente 10 vezes mais.
Isso! Muito bom! Novamente deixe que esse relaxamento se espalhe por todo
o seu corpo, começando pela cabeça e indo até seus pés.
80
REGRESSÃO │ UNIDADE III
Em algum momento, pedirei que inicie uma contagem em voz alta de 100 a 0.
Desse jeito:
99 mais relaxado...
98 mais relaxado....
Essa é uma das induções mais eficazes e utilizadas por hipnoterapeutas. Deve
ser utilizada por completo no primeiro atendimento.
81
UNIDADE III │ REGRESSÃO
Contagem
“Iniciarei agora uma contagem de 1 a 10. Quanto maior o número que eu contar
ainda mais profundo você vai no estágio de relaxamento. Se sentindo seguro e
confortável....
Lembre-se que você pode criar seu próprio roteiro, apenas precisa ter claro a sua
intenção.
Este roteiro tem efeitos terapêuticos profundos, você pode adicionar nesse
lugar seguro um “Portão” no qual o cliente irá personalizá-lo (por meio da
sua sugestão) com as cores, o nome e tudo o que ele quiser, com tudo que
mais o agrada. O mais interessante é sugerir que este portão dá acesso a um
jardim particular. Que é o jardim pessoal, nesse jardim você pode sugerir
flores, frutos, árvores, jardins (remete as emoções) podar, colher, guardar,
plantar, replantar.
O intuito é de conduzi-lo de forma clara e singela de que ele está cuidando das
emoções e do seu jardim interior. Portanto, as sugestões devem ser claras, mas
não impositivas, o jardim deve ter a cor, forma, aromas e conter somente o que
agrada o cliente. A criação é dele.
82
REGRESSÃO │ UNIDADE III
Bom, vamos retornar ao “Lugar seguro” e sua importância. Após levar o cliente
ao lugar seguro, no término você poderá implantar uma sugestão pós-hipnótica
na qual ele receberá um comando que ao vivenciar alguma situação de conflito ou
estressante que ele volte ao lugar seguro, que ele acesse imediatamente este lugar.
Por este motivo, é uma técnica que tem uma terapêutica quase permanente se fora
ancorada de forma adequada.
Lugar seguro.
“Muito bom... agora que está profundamente relaxado quero que imagine uma
escada a sua frente muito segura (ênfase nas palavras).
Iniciarei uma contagem de 1 a 10 e cada número que eu contar você desce mais
um degrau relaxando ainda mais... Quanto maior o número mais profundo você
vai.... se sentindo seguro e confiante você vai seguir... Então vamos lá... Um...
você desce e enquanto desce imagina seu lugar ideal.... Dois... um lugar pacífico
e seguro para você.... Três.... um lugar na sua mente que tudo é do jeito que você
quiser.... Quatro.... permita-se criar o lugar mais tranquilo e fantástico que você
quiser.... Cinco.... estamos na metade da escada e você está se sentindo mais
relaxado e seguro... Seis... agora você já pode ver o seu lugar ideal.... Sete.... você
sente os detalhes do seu lugar... os cheiros... a temperatura... tudo é forma que
mais lhe agrada.... Oito.... muito profundo vendo cada detalhe do lugar... Nove
profundamente relaxada e confiante... Dez você já está no seu lugar seguro,
confortável, tranquila, se sentindo em paz....
Por um tempo quero que você aproveite seu lugar seguro.... explore ele.... a cada
respiração seu corpo e mente são preenchidos com segurança e paz, sumindo
os sentimentos que você não quer mais.... isso.... muito bom! Maravilhoso!
Aproveite o seu lugar seguro...
Agora, respire profunda e calmamente e toque seu polegar de uma forma única
que você escolheu agora... isso... respire calmamente... toda vez que você tocar
seu polegar dessa maneira e respirar calmamente, você irá acessar seu lugar
seguro. E a qualquer momento que eu pedir para você ir ao seu lugar seguro,
você fará o mesmo movimento com o polegar, respirará calmamente e acessará
imediatamente seu lugar seguro”.
Feito a ancoragem que servirá além de recurso terapêutico como recurso para ser
utilizado em momentos de tensão ou crises durantes a regressão hipnótica.
83
UNIDADE III │ REGRESSÃO
A próxima etapa é direcionar o cliente para a Regressão terapêutica. Ele irá sair
do lugar seguro, ou irá para a regressão terapêutica logo após atingir o nível de
transe profundo.
“Muito bom.... a partir de agora quero que aprecie essa experiência incrível... esse
estado profundo de hipnose... aprecie como esse estado limpa completamente sua
mente e seu corpo...
A partir de agora quero que sua mente consciente desfrute dessa experi6encia em
todos os sentidos...
Sua mente consciente não precisa mais prestar atenção a qualquer coisa que eu estou
falando... porque agora eu estou falando com seu subconsciente.
Em algum momento, não agora, eu vou pedir para que você levante um dedo da
sua mão, mas não qualquer dedo... o dedo que o subconsciente escolher para o
dedo do SIM.
3. Seu subconsciente causou esse problema porque você tem algo a ganhar?
84
REGRESSÃO │ UNIDADE III
Após coletar os dados, e isto não quer dizer escrevê-los, pois sua atenção deverá
estar focada no cliente, observando suas reações para conduzi-lo de forma
adequada. Neste caso deve iniciar o processo de retorno, ou seja, emergi-lo.
A conversa pós processo deve ser dirigida para esta experiência. Compartilhe com o
cliente as respostas, oriente, esclareça, pergunte se ele se recorda de algo mais, escute.
Deixe-o se expressar e então planeje a próxima sessão.
“Em algum momento, não agora, eu quero que você vá até o momento que
inconscientemente ou conscientemente foi o causador do que passa hoje (fale o
nome da queixa).
.... Não qualquer momento, não qualquer memória, mais sim você irá para a mais
relevante, a mais forte que foi a causadora da sua dor falar o problema).
Dentro do momento! Está sentindo, vendo, ouvindo tudo que está acontecendo...
85
UNIDADE III │ REGRESSÃO
Roteiro de ressignificação:
“Peça para o cliente adulto com todos os recursos que têm hoje converse com seu
“Eu” do passado, diga para ele que o ensine, fortaleça, inspire, liberte...
.... Ofereça tudo que seu “eu” do passado precisa... ofereça amor... acolhimento... dê
um abraço e diga que o ama.....ame-o...
Após fazer a ressignificação leve-o para a última etapa da sessão que é a Ponte ao
Futuro.
86
REGRESSÃO │ UNIDADE III
Peça para que ele veja todas as ações e comportamentos necessários para que ele
alcance seus objetivos...peça para ele enxergar o passo a passo dessa trajetória de
sucesso.
Peça ao cliente para que ele diga qual a ação que ele fará a partir desse momento, a
mais importante que fará com que ele se aproxime ou conquiste seu objetivo.
Agora vou iniciar uma contagem de 10 a 1 e quanto maior for o número que eu disser
mais revigorado e seguro você irá se sentir, para cada número que eu disser você
se sentirá mais atento e ativo. Quando eu chegar no 1 você vai abrir sentindo-se
revigorado e muito bem.
(Inicie a contagem e a cada número vai sugerindo como ela deve se sentir).
....10 você sente os pés no chão....9 está se sentindo revigorado...8 está sentindo suas
coxas e quadris...7 começa a sentir seu tronco...6 pode sentir seu coração pulsar...5
agora sente seus braços...”
87
UNIDADE III │ REGRESSÃO
Assista ao vídeo em que Milton Erickson faz atendimento com seu método
metafórico – Disponível no canal do Youtube: https://www.youtube.com/
watch?v=VrS3aFRMvxQ.
88
CAPÍTULO 6
Regressão com representante e
meditações complementares
Neste caso, cliente conclui a etapa da ressignificação o que quer dizer que ele
foi conduzido na regressão para o momento específico que o marcou e gerou o
problema em questão, ou seja, todas as sugestões hipnóticas estão relacionadas
ao tema. Por exemplo, se é sobre o ex-marido, deve-se falar desta questão em
específico.
89
UNIDADE III │ REGRESSÃO
“Agora quero que você vá para o seu lugar seguro e sinta-se em paz e seguro. Eu
quero que você realmente se liberte de tudo que pode te impedir de alcançar seu
objetivo (falar o objetivo do cliente).
Em algum momento, não agora, eu vou pedir para que você veja a pessoa opressora
em sua frente (fale o nome da pessoa).
Ficarei em silêncio ao seu lado por alguns segundos para que diga tudo o que
precisa dizer a essa pessoa agora. Fale agora...
Muito bom... Agora quero que repita para essa pessoa o que vou lhe dizer:
Você irá repetir mais uma vez as frases e dessa vez a cada frase que você disser
essa pessoa (fale o nome da pessoa) vai ficar cada vez mais distante e pode até
desaparecer se você quiser.
90
REGRESSÃO │ UNIDADE III
A pessoa desapareceu?
Se a resposta for “Não”, responda: “então ela desaparece agora e você volta a estar
sozinha no seu lugar seguro.
A partir desse momento basta emergir o cliente e encerrar a sessão com a conversa
pós-regressão.
Exemplos de perguntas abertas: Onde você está? Qual é o seu nome? O que você
faz? Qual sua idade? Em que ano você está? Está em lugar aberto ou fechado?
Está sozinha ou acompanhada? Você reconhece esse lugar? Como são suas
roupas? Descreva esse lugar? Reconhece as pessoas?
“Nesse momento eu quero você imagine um túnel bem grande...e você começa a
andar em direção desse túnel...e você vai andando e ao entrar nesse túnel... você
percebe que o tempo começa a voltar lentamente...os dias vão voltando...(estala os
dedos)...os meses vão voltando (estala os dedos).... e cada vez mais rapidamente
... (estala os dedos) até que os anos vão voltando...e os anos vão voltando...(estala
os dedos)... até a época que você tinha 15 anos de idade...em um momento muito
91
UNIDADE III │ REGRESSÃO
Qual o seu nome?...Quantos anos você tem?.... Você estuda?... Qual sua matéria
favorita?... Muito bom! Olhe nos meus olhos... DURMA... (estala os dedos)...
isso... e vai afundando...cada vez mais afundando...cada vez mais profundo...e
agora você está cada vez mais no túnel do tempo... e lá no fundo do túnel tem
uma imagem bem antiga.... de uma vida passada bem anterior a essa... e talvez
você se lembre ou não dessa vida agora..., não importa... essa imagem está pouco
nítida, mas ela vai ficando cada vez mais clara... cada vez mais nítida...vou fazer
uma contagem de 10 a 1 e em algum momento no 1 eu vou tocar seu ombro e você
vai estar dentro dessa imagem... dentro dessa cena e vai ver, ouvir, sentir tudo
realmente... Dez...décadas vão voltando... Nove...séculos...Oito...vai voltando...
cada vez mais... Sete...voltando...e você vai se lembrando... Seis... vai lembrando
cada vez mais...Cinco... você entra dentro daquela vida...Quatro... dentro daquela
existência...Três... Dois... Um... (Toque os ombros). Isso. muito bom...você está
dentro da vida agora...
Continue e diga... a partir de agora vou conversar com (diga o nome do cliente
na vida atual) e toda vez que eu tocar no seu punho você vai ver a cena de fora do
corpo dessa vida... (toque punho) ... muito bom!
(diga o nome do cliente) Você está vendo a vida de fora do seu corpo agora?
Consegue vê-la?
Quando eu soltar seu punho você vai voltar imediatamente ao seu túnel do tempo....
e agora o tempo começa a voltar... cada vez mais rápido... cada vez mais rápido...
e no final do túnel está uma imagem embaçada de uma vida passada... mas, não
qualquer vida, não qualquer momento... o momento exato no qual começou esse
problema (falar o nome do problema).. como começou... vamos voltar para a
verdadeira origem, causa raiz de seu sintoma. Novamente vou fazer a contagem
de 10 a 1 e em algum momento no 1 eu vou tocar no seu ombro e você estará
dentro desta imagem... dentro dessa cena... na verdadeira origem causadora
desse problema... (inicia-se a contagem como anteriormente... toque no ombro)
92
REGRESSÃO │ UNIDADE III
Inicia-se as perguntas:
Agora é hora de sair da experiência da morte e você será envolto em uma luz
branca Universal se sentindo seguro e calmo. Nesse momento seu débito foi pago,
você pode se sentir seguro e calmo. Não precisa mais carregar nenhuma dor ou
sofrimento. Você será capaz de levar todas as memórias boas e tranquilas dessa
vida com você. Libertando a si mesmo deste corpo e desta vida... começa a se
sentir seguro... calmo e relaxado profundamente.... totalmente cercado de uma luz
branca... se sentindo seguro e calmo.
» Qual foi a mensagem mais significativa que aprendeu na sua vida passada?
93
CAPÍTULO 7
Harmonia e limpeza energética
O Reiki é sempre uma excelente opção que pode ser utilizado no ambiente
todos os dias e atua também não só na transmutação das energias da matéria,
mas equilibrando todos que tiverem em contato com o local, no caso, o
consultório em que serão realizados os atendimentos. Mas, você pode aplicá-
lo na sua casa, no seu carro, em você e em qualquer outro lugar.
O Reiki pode ser definido como uma técnica de cura sistematizada, séria no qual
é utilizado a imposição das mãos em combinação com os símbolos. É um sistema
de harmonização e cura do corpo físico, mental e espiritual, transmuta energias
maléficas em benéficas.
94
REGRESSÃO │ UNIDADE III
Há inúmeros outros cristais que podem ser utilizados e cada um deles tem uma
função e energia que atua em áreas específicas promovendo a saúde e o reequilíbrio
mental, físico e espiritual. Analise quais são suas necessidades e invista!
Cada tipo de cristal tem sua energia e característica particular, você pode
combiná-los entre si e utilizá-los também em pulseiras, pingentes, ou
simplesmente carregá-los com você para manter-se sempre energizado.
95
Para (não) Finalizar
Você pode começar treinando a Indução gravando sua própria voz e depois ao
ouvir, vai ajustando de acordo com as características da fala hipnótica. Pode até
mesmo realizar uma autohipnose.
Como em todas as áreas, a prática leva a perfeição e você pode praticar com
segurança e ética em pessoas próximas, treinando a priori os conceitos mais
básicos, como a entrevista inicial, pré-talking, pseudos hipnoses, indução e
aprofundamento. Sabemos que essas etapas farão total diferença na aceitação do
cliente e diminuição da resistência e consequentemente o transe hipnótico será
mais fácil de ser atingido.
96
PARA (NÃO) FINALIZAR
Se você se sente seguro, está estudando e treinando tudo que foi ensinado
durante o curso, então lhe desejamos Sucesso! Vá siga em frente, invista na sua
carreira e em você.
97
Referências
ARBELÁEZ, Castro. Alejandra María. Ken Wilber o criador da Psicologia
integral – 27/1/2019 – disponível em: www.amenteemaravilhosa.com.br. Acesso
em: 28/4/2020.
98
REFERÊNCIAS
ROSE, Nikolas. “Inventando nossos eus”. In.: SILVA, Tomaz Tadeu. (Org.). Nunca
fomos humanos. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. pp. 137-204.
https://pbs.twimg.com/media/DU5oLj7XUAAvcms.jpg.
https://i.ytimg.com/vi/_bFeXpblWAQ/hqdefault.jpg.
99