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Universidade Jean Piaget de ANGOLA

Criado pelo Decreto N.º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001.

Faculdade de Ciências da Saúde

ANÁLISE ERGONÓMICA DO
TRABALHO

NEUROPSICOLOGIA E ERGONOMIA
Análise Ergonómica do Trabalho
• A análise ergonómica do trabalho busca a
avaliação de aspectos e parâmetros
relacionados à organização e duração da
jornada de trabalho, função, ciclo da tarefa,
número e qualidade de movimentos,
pausas, posturas, tipo de ferramenta,
equipamentos e às condições globais de
trabalho, podendo contribuir para a
melhoria das situações de trabalho.
• A AET, sigla
para Análise Ergonômica
do Trabalho, consiste em
em conjunto de técnicas
que têm como o objectivo
identificar erros na
relação do homem com
seu instrumento de
trabalho e corrigi-los, para
que essa relação seja o
menos nociva possível
para a saúde do
trabalhador.
• Essa ferramenta permite analisar e
identificar os riscos ergonômicos que os
equipamentos utilizados na realização das
actividades podem oferecer. Assim como a
forma como são utilizadas e para medir os
impactos que seu uso, esforço e repouso
causam, directa ou indirectamente, nos
funcionários em sua rotina de trabalho.
• Além de identificar aquelas tarefas, atividades,
equipamentos e locais que mais causam riscos aos
trabalhadores, avalia-se também:

O ambiente e o impacto que cada elemento, desde


a iluminação até a temperatura e os ruídos, pode
causar, prejudicando e até adoecendo os funcionários;
 Condução e manipulação de materiais e tarefas
que exijam esforço excessivo muscular — seja
dinâmica ou estática de um ou vários membros do
corpo;

 Impactos psicológicos, como a influência no nível


de exaustão mental que essas actividades podem
desencadear.

 As estruturas organizacionais que envolvem as


comunicações, o trabalho realizado em grupo, os
projectos participativos, o trabalho, etc, a fim de
adaptar os processos da empresa para preservar a
saúde e o bem-estar do trabalhador.
FLUXOGRAMA DA ANÁLISE
ERGONÔMICA DO TRABALHO

Justificativa e
Etapa da tarefa ou
• Comportamento Plano de
Análise
problemas no • Relacionamento Diagnóstic
o melhoria e
Tarefa
operação do actividad
ambiente
demanda de
trabalhador e físico, cognitivo e
trabalho emocional agir no risco
BENEFÍCIOS
Aumento da produtividade, devido tanto à satisfação dos
funcionários quanto à funcionalidade e melhoria dos
processos;

Redução e eliminação de multas trabalhistas ou ações


movidas por funcionários que tiveram problemas de saúde
decorrentes de suas actividades e postos de trabalho;

Diminui a rotatividade de trabalhadores, tornando positivo


o investimento feito em cada funcionário, pois contratar,
registar, treinar e desenvolver colaboradores requer grande
investimento financeiro, de tempo e de esforço.
 Redução no número de atrasos e faltas;

 ~Elevação dos padrões de qualidade e de


segurança do trabalho adoptado pela empresa;

 Aumento do engajamento — o funcionário se


sente respeitado e amparado e seu empenho e
envolvimento com a empresa se desenvolvem
• Visto a importância e os benefícios da análise
ergonómica, é necessário que a AET seja
aplicada aplicada o quanto antes e, para isso,
existem ferramentas que aceleram essa análise
e o diagnóstico de situações prejudiciais ao
trabalhador.
1. PDSA: Ferramenta muito utilizada na
resolução de problemas críticos, que afectam o
desempenho de qualquer projecto ou serviço.
Plan (panejamento) – identificação das
demandas;
Do (execução) – análise das demandas;

Study (estudo) – definição das acções;

Action (acção) – implementação das acções.


2 . Moore e Garg: Índice de esforço que analisa a
possibilidade dos trabalhadores desenvolverem
doença músculo-esqueléticas da parte distal dos
membros superiores (mãos, punhos, antebraços e
ombro), ao executar suas funções, devido aos
movimentos repetitivos, considerando os seguintes
aspectos:

intensidade e duração do esforço;


postura da mão e do punho;
velocidade do trabalho;
duração da tarefa;
ciclo de trabalho.
3. RULA (Rapid Upper Limb Assessment):
Ferramenta que permite uma análise postural rápida,
focando na realização de actividades estáticas ou
repetitivas, sendo idealmente aplicado em
colaboradores de escritório e actividades que
requerem maior esforço dos membros superiores.
Assim, classifica riscos de lesões músculo-
esqueléticas dos membros superiores ligadas ao
trabalho e o nível de exposição a factores de risco,
sendo analisados em três estágios:
1.identificação da postura de trabalho;
2.aplicação de sistema de escore;
3.aplicação de escala de níveis de risco.
4. Cheklist de Couto
• É uma avaliação simplificada do factor
biomecânico, no risco para distúrbios músculo-
esqueléticos relacionados ao trabalho.
• Metodologia

O método Hudson Couto é composto por 12


cheklist, estes questionários abordam as análises
das condições dos trabalhadores e dos postos de
trabalho.

Tem como principal objectivo combater e corrigir


as possíveis ocorrências de LER/DORT.

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