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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE


FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
CURSO DE LICENCIATURA EM PSICOLOGIA DAS ORGANIZACÕES

ERGONOMIIA E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Análise Ergonómica do Trabalho

Discentes:Cecilia

Docente:
dr. Milton Fernando Mucuanga

Maputo, Abril de 2022

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1. Introdução
O investimento no capital humano é sem dúvida a riqueza das organizações de sucesso. Pois
investem no bem-estar e na saúde dos funcionários, o que resulta no aumento da produtividade,
melhoria do desempenho e satisfação de todos os envolvidos nos processos, e esses resultados
são alcançados por uma análise ergonómica do trabalho bem realizada. A análise ergonómica do
trabalho é a ferramenta que permite aos gestores avaliarem a situação real dos postos de trabalho,
identificando possíveis causas e legislações com problemas organizacionais.

O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de Ergonomia e Qualidade de Vida no Trabalho,


e versa sobre o tema análise ergonómica do trabalho, com este mesmo trabalho o grupo pretende
alcançar os seguintes objectivos:

1.1. Objectivos do trabalho

1.1.1. Objectivo geral

 Distinguir as diferentes fases da Análise Ergonómica do trabalho.

1.1.2. Objectivos específicos

 Definir os conceitos inerentes ao tema;


 Caracterizar a analise ergonomico do trabalho
 Descrver as fases da Análise Ergonómica do trabalho;
 Explicar a importancia da Análise Ergonómica do trabalho.

Para a elaboração do trabalho, o grupo recorreu a revisão bibliográfica, em obras e artigos


electrónicos devidamente referenciados ao longo do trabalho e por fim uma discussão
intragrupal. O trabalho está estruturado da seguinte forma, a presente introdução, de seguida
segue o desenvolvimento do trabalho (definição de conceitos; surgimento da analise ergonómica
do trabalho; objectivos da analise ergonómica do trabalho, metodologia da analise ergonómica
do trabalho; as fases da Análise Ergonómica do trabalho; importância da analise ergonómica do
trabalho e por fim os benefícios da analise ergonómica do trabalho) a conclusão e as referências
bibliográficas.

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2. Definição de conceitos
Análise

É um estudo detalhado sobre algo, podendo ser aplicado em diferentes áreas do conhecimento,
como forma de observar minuciosamente determinado tema.

Ergonomia

É a ciência que estuda a relação do trabalhador com o seu meio de trabalho (Castelo e Villela,
2005).

Trabalho

Qual actividade física ou intelectual, realizada pelo ser Humano, cujo objectivo é fazer,
transformar ou obter algo (Carmo, s/d).

Análise ergonómica do trabalho

Segundo Simões trata-se de uma avaliação (quantitativa e qualitativa) dos riscos ergonómicos
presentes nas máquinas, equipamentos, postos de trabalho e na execução da actividade
profissional.

De acordo com a CIDMED (2017), a análise ergonómica do trabalho consiste no estudo


detalhado para sugerir melhorias que atendam às necessidades da empresa quanto à prevenção da
saúde física e mental do trabalhador com foco na segurança, condições de trabalho e
produtividade, visando proporcionar-lhes qualidade de vida.

3. Análise ergonómica do trabalho


É importante estudar não só a tarefa e o trabalhador separadamente, mas também o próprio
trabalho, para que se possam construir soluções ergonómicas e desenvolver, deste modo, uma
contribuição específica para as ciências do Homem no trabalho (Castelo e Villela, 2005).

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Assim sendo, estudos ergonómicos vem ganhando espaço dentro das organizações, pois um
trabalho preventivo é menos oneroso financeiramente para as empresas, do que correctivo, pois
um colaborador afastado, proporciona um ónus financeiro sem a contra prestação de serviços.
Nesse sentido, os trabalhos ergonómicos iniciam nos departamentos ou postos de trabalho onde
há maior incidência de acidentes de trabalho, afastamentos, doenças, absenteísmos e até mesmo
rotatividade de empregados (Pesamosca, s/d).

Embora autores estudam a ergonomia há bastante tempo, Guérin; et.al. (2001) citado por
Pesamosca (s/d), têm-se destacado mais recentemente, pela utilização de uma metodologia
bastante interessante. Eles não ficam atrelados a apenas ferramentas de ergonomia, pois além
destas, também avaliam outros factores, tais como: colocar em um mesmo pano, vários
problemas, seja de natureza física, espaço físico, actividade cognitiva, entre outros.

Objectivo da análise ergonómica do trabalho


De acordo com CIDMED (2017), o objectivo da análise ergonómica do trabalho é a adaptação da
actividade ao trabalhador e a melhoria das práticas do trabalhador na saúde, conforto e
segurança.

Para Maxipas (s/d), o objectivo da análise ergonómica do trabalho é analisar as condições de


trabalho dos sectores administrativos e produtivos da empresa sob os aspectos da ergonomia e
das condições ambientais, visando fornecer subsídios para a empresa programar mudanças em
sua organização e método de trabalho, no sentido de diminuir os riscos da ocorrência de
acidentes do trabalho.

O objectivo da análise ergonómica tendo em conta essas duas perspectivas é desenvolver postos
de trabalho que reduzam as exigências biomecânicas, colocando o operador em uma postura
adequada de trabalho, os objectos ao alcance dos movimentos corporais e facilidade de
percepção de informações.

Metodologia da análise ergonómica do trabalho


A análise ergonómica parte da identificação de um problema que justifique um estudo, buscando
acções ergonómicas para a solução destes. A sua análise permite compreender a natureza e a

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dimensão dos problemas apresentados, bem como elaborar um plano de intervenção para abordá-
los (Pesamosca, s/d).

Macleod (2003) citado por Pesamosca (s/d), diz que o caminho a seguir com o desenvolvimento
prático e aplicação de métodos ergonómicos é através de uma melhor antecipação e apreciação
de alterações ao trabalho humano que serão efetuadas através da introdução de novas tecnologias
para o trabalho. O desenvolvimento de métodos adequados de ergonomia ou a cuidadosa
adaptação dos métodos existentes devem utilizar métodos quantitativos e qualitativos, além de
orientações.

Para Guérin; et.al. (2001) citado por Pesamosca (s/d), a análise da actividade tem um espectro
mais amplo daquele que as meras ferramentas de ergonomia trazem. Estas não conseguem trazer
a descrição das actividades, tampouco sua compreensão. Dessa forma não evidenciam as
interações entre os diferentes componentes, colocando em um mesmo plano, problemas de
dimensões físicas, de constrangimento de tempo, de iluminação, actividade.

Na ergonomia diversas ferramentas têm sido utilizadas para melhorar a adaptação do trabalho ao
homem. A análise do posto de trabalho e de como o homem interage nesse ambiente são factores
que vem sendo discutidos por pesquisadores há muito tempo.

Os métodos que são empregues na análise ergonómica do trabalho são:

Análise da actividade de trabalho

Esta é feita na perspectiva da detecção das causas de uma ou varias anomalias e das
modificações a implementar relativamente a situação critica.

Observação sistemática

Que pode ser através da filmagem em vídeo, ou da presença do observador no local (Castelo e
Villena, 2005).

A observação sistemática visa colectar dados a cerca da tarefa, o operador, as características


técnicas, as aplicações, as condições operacionais e as condições ambientais (Iida, 2000 citado
por Pesamosca, s/d).

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Através da observação o ergonomista deverá analisar o funcionamento da empresa, verificar as
relações entre os constrangimentos da situação do trabalho, a actividade desenvolvida pelos
operadores e as consequências dessa actividade para a saúde e para a produção. A partir disso
poderá fazer um pré-diagnóstico e depois um plano de observação onde procurará verificar suas
hipóteses (Guérin; et.al. 2001 citado por Pesamosca, s/d).

A observação tem a desvantagem de os dados de alguma forma serem manipulados quando o


operador descobre que está ser observado, por esta razão que os especialistas da AET
complementam a observação dos comportamentos com uma abordagem diferente: a
Autoconfrontação- que se baseia numa entrevista que limita-se somente aos pedidos de
esclarecimentos dos factos observados para os quais o ergonomista não encontra a causa (Castelo
e Villela, 2005).

Em princípio a entrevista de confrontação e evita qualquer juízo de valor, qualquer noção de


desobediência as informações, qualquer procedimento errado. As questões são colocadas a partir
daquilo que o ergonomista tem anotado ou gravado (Castelo e Villela, 2005).

A partir das observações e das entrevistas com os operadores poderá então, estar em condições
de formular um diagnóstico local de utilidade à empresa (Guérin; et.al. 2001 citado por
Pesamosca, s/d).

Pehkonen, et.al. (2009) afirmam que o processo de intervenção ergonómica participativa pode
ser avaliado através de questionários, entrevistas em grupo e foco diário de pesquisa.

3.1. Análise das condições do trabalho

Segundo Castillo e Villena(2005, p:145), condições de trabalho é o conjunto de factores que


determinam o comportamento do trabalhador. Sendo que esses factores são essencialmente
constituídos em primeiro lugar pelas exigências impostas ao trabalhador tais como objectivos
como critérios de avaliação (fabricar determinado produto com determinadas qualidades), e em
segundo lugar pelas condições de execução do trabalho (meios técnicos utilizáveis, ambientes
físicos).

As características individuais do operador humano (físicas, de personalidade, de nível intelectual


e de conhecimentos, formação anterior, entreoutras). Estas características constituem, portanto,

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também uma classe de condições de trabalho, namedidaem que determinam a conduta do
operário. Ascondições de trabalho podem ser estudadas em referência a diferentes sistemas
(sistema técnicoe-lementar, homem-máquina, organização, etc). a sua influencia avaliar-se-a
pelas modificações que forem introduzidas na actividades, no estado do trabalhador ou na sua
produtividade(Castillo & Villena, 2005).

3.2. Análise dos comportamentos dos operatórios

A forma como o operador (trabalhador) responde às exigências do trabalho, depende, também,


das próprias características do mesmo. Estas características podem ser: características
biográficas, características físicas gerais, capacidades sensoriais, motoras e cognitivas e
personalidade e interesses.

Características biográficas

As informações relativas à vida do sujeito, em particular as actividades profissionais que ele ja


executou, podem ajudar a compreender ou prever como o operador poderá responder as
exigências relativas ao trabalho. Quanto mais qualificado for um cargo, mais informativo será o
conhecimento do curriculum vitae: a idade, a formação e o passado profissional estão entre as
variáveis essenciais. Assim, um operário que, durante longos anos, trabalhou no mesmo tipo de
tarefa, tem um comportamento, e as suas possibilidades de adaptação vão se reduzindo, tendendo
a recorrer a métodos que usava habitualmente e que o impedem, frequentemente, de descobrir
novos procedimentos mais eficazes (Castillo & Villena, 2005).

Características físicas gerais

De acordo com Castillo e Villena (2005), o estudo físico do indivíduo, a sua saúde, a sua
integridade sensorial e motora são, por vezes, determinantes essenciais do trabalho. Em casos
extremos, há incapacidades que poderão impedir o acesso a determinadas categorias de emprego,
ou seja, ja se foi estabelecido grelhas que indicam as incapacidades com as quais determinadas
profissões são incompatíveis.

Um outro factor é a fadiga, que é uma consequência da actividade e o estado que resulta para o
indivíduo, que por sua vez irá condicionar as características da actividade, ou seja, estado
desenvolvido por uma actividade prolongada. Este estado tem efeitos na produtividade como o

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alargamento e maior dispersão dos tempos de reacção e de movimento e diminuição da precisão
(idem).

Quando as condições de recuperação não se cumprem, o estado de fadiga pode tornar-se


patológico e conduzir ao esgotamento ou à perturbações não reversíveis, por exemplo, quando
maus horários de trabalho (desencontrados ou descontínuos) são acompanhados de um sono de
duração insuficiente e/ou de má qualidade ou quando se acumulam diferentes tipos de trabalho,
por exemplo, profissional, doméstico, entre outros (idem).

Capacidades sensoriais, motoras e cognitivas

De acordo com Castillo e Villena (2005), o operador, no decorrer do seu trabalho, recebe
informações sensorias, que as trata e elabora respostas. Assim, pode-se dizer que a eficácia do
trabalho e a carga que ele representa para o operador dependerão das características da recepção,
do tratamento e das respostas, ou seja, do nível das capacidades sensoriais, cognitivas e motoras
do operador.

Portanto, as pesquisas de psicofisiologia e de psicologia experimental trazem soluções onde


conhecendo as exigências do trabalho, poderão ser previstos determinados traços da actividade
do operador ou, também, poderão ser adaptadas determinadas características da situação a fim de
se obter o comportamento desejável.

Para os órgãos sensorias, pode-se dispor a variação da actividade visual em função da


iluminação, a curva de adaptação ao escurecimento, os limiares da percepção. No domínio
motor, conhecem-se as propriedades do funcionamento das respostas motoras (tempo de reação,
tempo de movimento em função da amplitude, da precisão, entre outros). No domínio sensório-
motor, conhecem-se também as propriedades do seu funcionamento, como por exemplo, as
tarefas de perseguição. No plano cognitivo, conhecem-se a forma como armazena as
informações, como utiliza a informação nova para modificar as representações, quais as
propriedades destas representações, entre outras (idem).

Personalidade e interesses

As características da personalidade têm também suas repercussões no trabalho, quer se trate da


escolha da actividade quer das modalidades da mesma. Ter o nível intelectual, os conhecimentos

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e as capacidades exigidas não garante que o indivíduo venha a ser um trabalhador eficaz, um
empregado satisfeito ou um colega de trabalho respeitado. As características da personalidade
podem determinar o êxito ou o fracasso em qualquer tipo de trabalho. Os seus interesses, a
imagem que faz do seu próprio trabalho, as atitudes que toma em relação a si próprio, as
satisfações que obtém, constituem outro conjunto de variáveis que também condiciona o
comportamento (idem).

3.3. Análise da tarefa descrição e diagnóstico

A análise da tarefa refere-se ao trabalho prescrito do trabalhador, ou seja, aquilo que ele deveria
realizar e quais as condições ambientais, técnicas e organizacionais necessárias para esta
realização, pode ser determinada por meio de entrevistas com os gestores das empresas e com os
operadores, além da análise da organização do trabalho e das características do posto de trabalho.

Por sua vez, a análise das actividades compreende aquilo que é realmente realizado pelo
trabalhador, isto é, procura verificar como o posto de trabalho é efetivamente utilizado. E essa
análise pode ser feita por meio da observação constante do ambiente de trabalho e das ações
realizadas pelo operador. Quanto maior a distância entre o trabalho prescrito e o trabalho real,
maior a possibilidade de problemas serem encontrados.

Analisar uma actividade de trabalho é relacionar o desempenho do trabalhador, quando o mesmo


está realizando uma tarefa, isto é, como o trabalhador procede para realizar o que lhe foi
proposto. Assim, as actividades buscam estabelecer uma interdependência entre os componentes
de uma situação de trabalho, e desta maneira unificá-la, ou seja, por em acção e estabelecer as
dimensões técnicas, econômicas e sociais do trabalho (Guérin et al., 2001).

Com relação ao diagnóstico, esse deve ser proposto ao final de uma análise da actividade, na
qual é papel do ergonomista estabelecer um diagnóstico local com relação às situações
observadas, além de também proporcionar um diagnóstico geral, contendo aspectos do
funcionamento global de uma organização (Guérin et al., 2001).

Posteriormente à elaboração do diagnóstico, o próximo passo é a realização das recomendações


que visam auxiliar na concepção das transformações no trabalho (Abrahão et al., 2009). Tais
transformações devem ter como base uma ação ergonômica, realizada no presente, mas que vise

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proporcionar aos trabalhadores melhores condições futuras em termos de saúde, segurança e
produtividade, independente de sua actividade laboral. A AET é considerada um processo
sistêmico em que os determinantes de uma tarefa são múltiplos, com diferentes imagens

4. Importância da análise ergonómica do trabalho

É importante reconhecer que as empresas investem em ergonomia. Várias são as razões, pois
além do projecto de retorno sobre o investimento, inclui a obrigação ética de fornecer um
ambiente de trabalho seguro, de conformidade regulamentar, mantendo-se competitiva no
mercado para os funcionários mais talentosos e de acordo com a negociação colectiva (Hughes
(2009) citado por Pesamosca s/d).

A análise ergonómica do trabalho permite buscar, identificar, averiguar e aferir perfeitamente as


funções e objectivos usados por todo profissional em seu local de trabalho, assim como medir os
impactos que a utilização, esforço repouso interferem directamente ou indirectamente os
funcionários em sua rotina de trabalho (Helth care, 2017).

Através da análise ergonómica do trabalho, são vistos os riscos ergonómicos que os


equipamentos utilizados na realização das actividades podem oferecer, assim como a forma
como elas são utilizadas; se avalia também o ambiente, o impacto que cada elemento, desde
iluminação até a temperatura, pode causar, prejudicando e ate acendendo os funcionários (Helth
care, 2017).

A análise ergonómica do trabalho ajuda a diminuir a ausência dos funcionários na empresa,


através da identificação daquelas tarefas, actividades, equipamentos e locais que mais causam
riscos aos trabalhadores, podendo resultar em afastamentos, problemas de saúde, desmotivação
profissional entre os membros das empresas e pedidos de despedimento (Helth care, 2017).

5. Benefícios da análise ergonómica do trabalho


A análise ergonómica do trabalho influencia no aumento e no retorno sobre o investimento feito
em cada funcionário, há melhora do desempenho das funções (Helth care, 2017).

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Com a correcta aplicação da AET, é possível melhorar o local de trabalho e as funções
realizadas, garantindo que os funcionários continuem por um período maior em suas funções,
baixando os custos, melhorando os resultados e compensando os investimentos (Helth care,
2017).

A análise ergonómica pode trazer os seguintes benefícios:

 Redução e eliminação de multas trabalhistas ou acções movidas por funcionários que


tiveram problemas de saúde decorrentes de suas actividades e postos de trabalho;
 Aumento da satisfação interna;
 Reconhecimento por parte dos colaboradores em relação à preocupação da empresa por
eles;
 Elevação dos padrões de qualidade e de segurança do trabalho adotado pela empresa;
 Aumento do engajamento por se sentir respeitado, o funcionário se sente amparado e seu
empenho e envolvimento com a empresa se desenvolvem;
 Aumento da responsabilidade em relação aos resultados, pois há um crescente no
reconhecimento do potencial humano que é sentido por todos (Helth care, 2017).

Para além desses benefícios a análise ergonómica do trabalho pode trazer outros como:

 Manutenção do bem-estar físico e mental dos profissionais, elevando a produtividade e


melhora a auto-estima de cada um;
 Redução de acidentes e doenças em horário de trabalho;
 Melhoria da qualidade técnica nas actividades realizadas;
 Redução do absentismo;
 Diminui o desperdício;
 Promoção de um clima organizacional mais sadio;
 Prevenção de avarias em máquinas e equipamentos;

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 Redução nos custos de produção (CIDMED, 2017).

6. Conclusão
Feito o trabalho o grupo conclui que a análise ergonómica do trabalho, constitui uma ferramenta
que permite fazer o estudo detalhado das condições e do próprio trabalhador (como ele se
comporta com as maquinas), visando sugerir melhoria do ambiente de trabalho que podem
comprometer o bom funcionamento da organização. A análise ergonómica do trabalho surge da
necessidade de criação de uma ferramenta para melhorar as condições de trabalho. O objectivo
da análise ergonómica do trabalho é desenvolver postos de trabalho que reduzam as exigências
biomecânicas, colocando o operador em uma postura adequada de trabalho, a adequação do
próprio ambiente de trabalho, para facilitar a execução das actividades laborais, bem como
contribuir na manutenção da qualidade de vida do próprio trabalhador.

A análise ergonómica do trabalho tem como principal método de pesquisa a análise da actividade
de trabalho, mas também emprega outros métodos, é o caso da observação, da autoconfrontação,
a entrevista, o questionário, estes métodos ajudam no levantamento de possíveis problemas que
podem prejudicar a actividade labora, bem como prejudicar a própria organização.

Concluímos também que o conhecimento da forma como os operadores constroem os problemas


explica os erros e os acidentes melhor do que as modalidades de resolução do próprio problema.
Muitas recomendações ergonómicas podem ser formuladas de forma a facilitar a construção de
problemas. A organização do trabalho, a formação e a luta contra os acidentes são também
benefícios da análise ergonómica do trabalho.

A análise ergonómica do trabalho torna-se importante porque ajuda a diminuir a ausência dos
funcionários na empresa, através da identificação daquelas tarefas, actividades, equipamentos e
locais que mais causam riscos aos trabalhadores, podendo resultar em afastamentos, problemas
de saúde, desmotivação profissional entre os membros das empresas e pedidos de despedimento,

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um dos benefícios da analise ergonómica do trabalho é melhorar o local de trabalho e as funções
realizadas, garantindo que os funcionários continuem por um período maior em suas funções,
baixando os custos, melhorando os resultados e compensando os investimentos. Com isso podem
subestimar os resultados da análise ergonómica do trabalho, para a concepção dos modelos do
operador.

7. Referências bibliográficas
Carmo, P. S. do. (s/d). O trabalho na economia global. Editora Moderna

Castelo, J. J e Villela, J. (2005). Ergonomia: conceitos e métodos. 1a Edição. Lisboa: dinalivros.

CIDMED. (2017). Análise ergonómica do trabalho, qual aimportancia?. Disponível em:


www.cidmed.med.br/noticias/qual-a-importancia-da-analise-ergonomica-do-trabalho/;

Helth care. (2017). O que é análise ergonómica do trabalho. Disponível em:


nucleohelthcare.com.br/blog/2017/01/10/o-que-e-analise-ergonomica-do-trabalho/;

Maxipas. (s/d). Análise ergonómica do trabalho. Disponível em: Maxipas.com.br/serviços/aet-


analise-ergonomica-do-trabalho;

Pesamosca, D. (s/d). Análise ergonómica do trabalho (AET) em uma empresa de confecções:


análise do posto de trabalho de costura.

Simões, D. (2018). O que aet (análise ergonómica do trabalho)?. Disponivel em:


www.engemend.med.br/2018/01/04/oque-e-eat-analise-ergonomica-do-trabalho/.

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