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Discentes:Cecilia
Docente:
dr. Milton Fernando Mucuanga
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1. Introdução
O investimento no capital humano é sem dúvida a riqueza das organizações de sucesso. Pois
investem no bem-estar e na saúde dos funcionários, o que resulta no aumento da produtividade,
melhoria do desempenho e satisfação de todos os envolvidos nos processos, e esses resultados
são alcançados por uma análise ergonómica do trabalho bem realizada. A análise ergonómica do
trabalho é a ferramenta que permite aos gestores avaliarem a situação real dos postos de trabalho,
identificando possíveis causas e legislações com problemas organizacionais.
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2. Definição de conceitos
Análise
É um estudo detalhado sobre algo, podendo ser aplicado em diferentes áreas do conhecimento,
como forma de observar minuciosamente determinado tema.
Ergonomia
É a ciência que estuda a relação do trabalhador com o seu meio de trabalho (Castelo e Villela,
2005).
Trabalho
Qual actividade física ou intelectual, realizada pelo ser Humano, cujo objectivo é fazer,
transformar ou obter algo (Carmo, s/d).
Segundo Simões trata-se de uma avaliação (quantitativa e qualitativa) dos riscos ergonómicos
presentes nas máquinas, equipamentos, postos de trabalho e na execução da actividade
profissional.
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Assim sendo, estudos ergonómicos vem ganhando espaço dentro das organizações, pois um
trabalho preventivo é menos oneroso financeiramente para as empresas, do que correctivo, pois
um colaborador afastado, proporciona um ónus financeiro sem a contra prestação de serviços.
Nesse sentido, os trabalhos ergonómicos iniciam nos departamentos ou postos de trabalho onde
há maior incidência de acidentes de trabalho, afastamentos, doenças, absenteísmos e até mesmo
rotatividade de empregados (Pesamosca, s/d).
Embora autores estudam a ergonomia há bastante tempo, Guérin; et.al. (2001) citado por
Pesamosca (s/d), têm-se destacado mais recentemente, pela utilização de uma metodologia
bastante interessante. Eles não ficam atrelados a apenas ferramentas de ergonomia, pois além
destas, também avaliam outros factores, tais como: colocar em um mesmo pano, vários
problemas, seja de natureza física, espaço físico, actividade cognitiva, entre outros.
O objectivo da análise ergonómica tendo em conta essas duas perspectivas é desenvolver postos
de trabalho que reduzam as exigências biomecânicas, colocando o operador em uma postura
adequada de trabalho, os objectos ao alcance dos movimentos corporais e facilidade de
percepção de informações.
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dimensão dos problemas apresentados, bem como elaborar um plano de intervenção para abordá-
los (Pesamosca, s/d).
Macleod (2003) citado por Pesamosca (s/d), diz que o caminho a seguir com o desenvolvimento
prático e aplicação de métodos ergonómicos é através de uma melhor antecipação e apreciação
de alterações ao trabalho humano que serão efetuadas através da introdução de novas tecnologias
para o trabalho. O desenvolvimento de métodos adequados de ergonomia ou a cuidadosa
adaptação dos métodos existentes devem utilizar métodos quantitativos e qualitativos, além de
orientações.
Para Guérin; et.al. (2001) citado por Pesamosca (s/d), a análise da actividade tem um espectro
mais amplo daquele que as meras ferramentas de ergonomia trazem. Estas não conseguem trazer
a descrição das actividades, tampouco sua compreensão. Dessa forma não evidenciam as
interações entre os diferentes componentes, colocando em um mesmo plano, problemas de
dimensões físicas, de constrangimento de tempo, de iluminação, actividade.
Na ergonomia diversas ferramentas têm sido utilizadas para melhorar a adaptação do trabalho ao
homem. A análise do posto de trabalho e de como o homem interage nesse ambiente são factores
que vem sendo discutidos por pesquisadores há muito tempo.
Esta é feita na perspectiva da detecção das causas de uma ou varias anomalias e das
modificações a implementar relativamente a situação critica.
Observação sistemática
Que pode ser através da filmagem em vídeo, ou da presença do observador no local (Castelo e
Villena, 2005).
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Através da observação o ergonomista deverá analisar o funcionamento da empresa, verificar as
relações entre os constrangimentos da situação do trabalho, a actividade desenvolvida pelos
operadores e as consequências dessa actividade para a saúde e para a produção. A partir disso
poderá fazer um pré-diagnóstico e depois um plano de observação onde procurará verificar suas
hipóteses (Guérin; et.al. 2001 citado por Pesamosca, s/d).
A partir das observações e das entrevistas com os operadores poderá então, estar em condições
de formular um diagnóstico local de utilidade à empresa (Guérin; et.al. 2001 citado por
Pesamosca, s/d).
Pehkonen, et.al. (2009) afirmam que o processo de intervenção ergonómica participativa pode
ser avaliado através de questionários, entrevistas em grupo e foco diário de pesquisa.
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também uma classe de condições de trabalho, namedidaem que determinam a conduta do
operário. Ascondições de trabalho podem ser estudadas em referência a diferentes sistemas
(sistema técnicoe-lementar, homem-máquina, organização, etc). a sua influencia avaliar-se-a
pelas modificações que forem introduzidas na actividades, no estado do trabalhador ou na sua
produtividade(Castillo & Villena, 2005).
Características biográficas
De acordo com Castillo e Villena (2005), o estudo físico do indivíduo, a sua saúde, a sua
integridade sensorial e motora são, por vezes, determinantes essenciais do trabalho. Em casos
extremos, há incapacidades que poderão impedir o acesso a determinadas categorias de emprego,
ou seja, ja se foi estabelecido grelhas que indicam as incapacidades com as quais determinadas
profissões são incompatíveis.
Um outro factor é a fadiga, que é uma consequência da actividade e o estado que resulta para o
indivíduo, que por sua vez irá condicionar as características da actividade, ou seja, estado
desenvolvido por uma actividade prolongada. Este estado tem efeitos na produtividade como o
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alargamento e maior dispersão dos tempos de reacção e de movimento e diminuição da precisão
(idem).
De acordo com Castillo e Villena (2005), o operador, no decorrer do seu trabalho, recebe
informações sensorias, que as trata e elabora respostas. Assim, pode-se dizer que a eficácia do
trabalho e a carga que ele representa para o operador dependerão das características da recepção,
do tratamento e das respostas, ou seja, do nível das capacidades sensoriais, cognitivas e motoras
do operador.
Personalidade e interesses
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e as capacidades exigidas não garante que o indivíduo venha a ser um trabalhador eficaz, um
empregado satisfeito ou um colega de trabalho respeitado. As características da personalidade
podem determinar o êxito ou o fracasso em qualquer tipo de trabalho. Os seus interesses, a
imagem que faz do seu próprio trabalho, as atitudes que toma em relação a si próprio, as
satisfações que obtém, constituem outro conjunto de variáveis que também condiciona o
comportamento (idem).
A análise da tarefa refere-se ao trabalho prescrito do trabalhador, ou seja, aquilo que ele deveria
realizar e quais as condições ambientais, técnicas e organizacionais necessárias para esta
realização, pode ser determinada por meio de entrevistas com os gestores das empresas e com os
operadores, além da análise da organização do trabalho e das características do posto de trabalho.
Por sua vez, a análise das actividades compreende aquilo que é realmente realizado pelo
trabalhador, isto é, procura verificar como o posto de trabalho é efetivamente utilizado. E essa
análise pode ser feita por meio da observação constante do ambiente de trabalho e das ações
realizadas pelo operador. Quanto maior a distância entre o trabalho prescrito e o trabalho real,
maior a possibilidade de problemas serem encontrados.
Com relação ao diagnóstico, esse deve ser proposto ao final de uma análise da actividade, na
qual é papel do ergonomista estabelecer um diagnóstico local com relação às situações
observadas, além de também proporcionar um diagnóstico geral, contendo aspectos do
funcionamento global de uma organização (Guérin et al., 2001).
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proporcionar aos trabalhadores melhores condições futuras em termos de saúde, segurança e
produtividade, independente de sua actividade laboral. A AET é considerada um processo
sistêmico em que os determinantes de uma tarefa são múltiplos, com diferentes imagens
É importante reconhecer que as empresas investem em ergonomia. Várias são as razões, pois
além do projecto de retorno sobre o investimento, inclui a obrigação ética de fornecer um
ambiente de trabalho seguro, de conformidade regulamentar, mantendo-se competitiva no
mercado para os funcionários mais talentosos e de acordo com a negociação colectiva (Hughes
(2009) citado por Pesamosca s/d).
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Com a correcta aplicação da AET, é possível melhorar o local de trabalho e as funções
realizadas, garantindo que os funcionários continuem por um período maior em suas funções,
baixando os custos, melhorando os resultados e compensando os investimentos (Helth care,
2017).
Para além desses benefícios a análise ergonómica do trabalho pode trazer outros como:
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Redução nos custos de produção (CIDMED, 2017).
6. Conclusão
Feito o trabalho o grupo conclui que a análise ergonómica do trabalho, constitui uma ferramenta
que permite fazer o estudo detalhado das condições e do próprio trabalhador (como ele se
comporta com as maquinas), visando sugerir melhoria do ambiente de trabalho que podem
comprometer o bom funcionamento da organização. A análise ergonómica do trabalho surge da
necessidade de criação de uma ferramenta para melhorar as condições de trabalho. O objectivo
da análise ergonómica do trabalho é desenvolver postos de trabalho que reduzam as exigências
biomecânicas, colocando o operador em uma postura adequada de trabalho, a adequação do
próprio ambiente de trabalho, para facilitar a execução das actividades laborais, bem como
contribuir na manutenção da qualidade de vida do próprio trabalhador.
A análise ergonómica do trabalho tem como principal método de pesquisa a análise da actividade
de trabalho, mas também emprega outros métodos, é o caso da observação, da autoconfrontação,
a entrevista, o questionário, estes métodos ajudam no levantamento de possíveis problemas que
podem prejudicar a actividade labora, bem como prejudicar a própria organização.
A análise ergonómica do trabalho torna-se importante porque ajuda a diminuir a ausência dos
funcionários na empresa, através da identificação daquelas tarefas, actividades, equipamentos e
locais que mais causam riscos aos trabalhadores, podendo resultar em afastamentos, problemas
de saúde, desmotivação profissional entre os membros das empresas e pedidos de despedimento,
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um dos benefícios da analise ergonómica do trabalho é melhorar o local de trabalho e as funções
realizadas, garantindo que os funcionários continuem por um período maior em suas funções,
baixando os custos, melhorando os resultados e compensando os investimentos. Com isso podem
subestimar os resultados da análise ergonómica do trabalho, para a concepção dos modelos do
operador.
7. Referências bibliográficas
Carmo, P. S. do. (s/d). O trabalho na economia global. Editora Moderna
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