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05/01/2024, 06:59 Descomplica | Ergonomia

Introdução à ergonomia

I ntrodução

A seguir, serão apresentados os principais conceitos e aplicações da


ergonomia, compreendendo sua importância histórica, científica e
das abordagens práticas, direcionadas para a transformação das
situações de trabalho.

Objetivos da aula

• Apresentar e discutir os pilares conceituais e científicos da ergonomia.

• Entender as classificações e abordagens utilizadas.

• Compreender a interação entre os sistemas homem-máquina e


homem-tarefa.

Resumo

A ergonomia é uma ciência prática que busca compreender o trabalho


para transformá-lo, partindo de construções coletivas acerca das
demandas de saúde e/ou produtividade, envolvendo todos os atores que
fazem parte em cada situação de trabalho.

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Os primeiros relatos da ergonomia remetem aos primórdios da civilização,


com o cientista polonês Wojciech Jastrzebowski, formalizando os
primeiros pilares em 1857, descrevendo-a como uma “ciência do trabalho,
entendendo esforços, pensamento, relacionamento e dedicação”.

Neste primeiro momento, o impulsionador de destaque da área foi o


período pós-revolução industrial, uma vez que os processos produtivos
passaram de uma forma muito artesanal para uma produção em larga
escala, com jornadas longas, ambientes insalubres e as mais variadas
formas de agressão à saúde.

Conforme as pessoas começam a adoecer e ausentar-se do trabalho, os


níveis de produtividade caem, obrigando as empresas, órgãos
reguladores e os próprios trabalhadores a estabelecerem limites para o
trabalho humano em termos de esforço, exposição química, física, entre
outros.

No entanto, o maior destaque na evolução da ergonomia surge no


período da segunda guerra mundial, momento em que houve a
necessidade de se pensar em estratégias diferentes para criação de
roupas, equipamentos e armas, que pudessem ser mais bem
manuseadas, com pesos reduzidos, adaptados às necessidades dos
indivíduos.

Vale destacar que, esse ponto é fundamental para a aplicação da


ergonomia atualmente, em razão da premissa de adaptar as condições
de trabalho às pessoas e não ao contrário (as pessoas se adequarem ao
trabalho), é objeto dos profissionais que atuam diretamente no diagnóstico
e melhoria das situações de trabalho.

Em 2020, a Associação Internacional de Ergonomia (IEA) publicou a


definição mais atual até então do que é ergonomia ou fatores humanos:

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Ergonomia (ou fatores humanos) é a disciplina científica


preocupada com a compreensão das interações entre
humanos e outros elementos de um sistema, e a profissão
que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar a
fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral do
sistema (IEA, 2020).

O termo “fatores humanos” aparece da definição como um sinônimo para


ergonomia de forma a contemplar a escola do Human Factors de
influência americana e que tem objetivos muito ligados aos métodos
quantitativos, como ferramentas e métodos de avaliação, projetos,
medidas.

Junto com a escola Francofônica, de origem francesa e belga, que é mais


direcionada para a atividade real das pessoas, formam os dois principais
pilares da ergonomia como ciência.

A escola francofônica foi muito importante e influente para estabelecer um


conceito muito empregado na prática do dia a dia dos profissionais da
área que é chamado de ergonomia situada.

Toda atividade de trabalho compreende uma série de exigências físicas,


cognitivas e organizacionais, sendo impossível identificar “apenas” um
fator de risco. As necessidades (e oportunidades) de melhoria surgem
sempre de um conjunto de ações que representam o trabalho em sua
maior amplitude, como demonstrado na Figura 1.

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Figura 1 - Ergonomia Situada

É importante compreender que as atividades de trabalho possuem


exigências diversas, por exemplo, um trabalhador em uma linha de
produção de um abatedouro de frangos, que é uma atividade
reconhecidamente repetitiva.

Em um primeiro olhar, o profissional tenderá a classificar apenas o risco


relacionado à repetitividade, pois em sua observação ele poderá constatar
os movimentos rápidos, cíclicos, e por consequência, repetitivos.

Entretanto, ao ampliar esse olhar, novas questões podem surgir, exigindo


uma maior reflexão com base na ergonomia situada:

• Será que essa repetição de movimentos acontece o dia todo? Qual a


exposição na jornada de trabalho? 🡪 Fator Organizacional

• Existe algum rodízio/mudança de atividade? E pausas? 🡪 Fator


Organizacional

• Qual o impacto do ambiente frio sobre o organismo? 🡪 Fator Físico

• O ambiente tem ruído elevado? 🡪 Fator Físico

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• As pessoas gostam do seu trabalho e sentem-se recompensadas ao


final do dia? 🡪 Fator Cognitivo

• Receberam treinamento adequado para execução da função? – Fator


Cognitivo

Todos os pontos acima são exemplos de questionamentos que o


profissional de ergonomia deve fazer durante sua avaliação, e não focar
apenas em um aspecto do trabalho, super ou subestimando determinado
fator de risco presente na situação.

Uma das formas mais utilizadas em ergonomia para compreender todos


os fatores presentes em uma situação de trabalho, é caracterizar o
sistema homem-máquina e o sistema homem-tarefa.

Também chamado de Sistema-Homem-Tarefa-Máquina (SHTM), é um


conceito importante para determinar todas as entradas (inputs) e saídas
(outputs) do sistema de trabalho, envolvendo os trabalhadores, a empresa
e, principalmente, a atividade em si, conforme observado na Figura 2.

Figura 2 - Sistema Homem Tarefa Máquina (SHTM)

É possível notar que a atividade de trabalho sempre deverá estar no


centro das avaliações, como agregador das condições pessoais dos

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indivíduos (por exemplo, experiência, formação, condições de saúde) e


das exigências formais da empresa (processos, equipamentos,
ferramentas).

A ergonomia tende a ser muito efetiva quando os resultados produzidos


por uma melhoria das condições de trabalho refletem diretamente na
satisfação e bem-estar dos indivíduos, ao mesmo tempo que gera ganhos
em produtividade para a empresa.

A prática nos mostra que ambientes mais saudáveis tendem a ser mais
produtivos!

Como aplicar na prática o que aprendeu

Existem diversas formas de atuação para os profissionais de ergonomia,


em todas as áreas do conhecimento.

Para os profissionais que irão atuar com foco voltado aos processos, é
fundamental o conhecimento das metodologias de avaliação, além da
avaliação dos riscos presentes nos ambientes de trabalho.

Se você busca uma atuação mais voltada para os projetos, deverá focar
nas questões de usabilidade, nas dimensões e como os indivíduos
utilizarão determinado produto/máquina/equipamento.

Independentemente de onde (e como) você pretende se especializar, não


se esqueça que uma boa análise do SHTM permitirá executar boas
ações, com foco nas pessoas, na empresa e principalmente na atividade
executada.

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Conteúdo bônus

Tópicos avançados

Para ampliar o conhecimento sugiro a leitura do e-book “Guia para o


ergonomista iniciante”. É gratuito, basta fazer o download.

Link: https://topergonomia.com.br/produto/livro-guia-ergonomista-iniciante

Neste e-book são apresentados em maior profundidade os principais


conceitos e aplicações da ergonomia, fundamentação legal, formas de
atuação, entre muitos outros.

Referência Bibliográfica

GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a


prática da ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, 2001.

GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho

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Ergonomia no Trabalho

I ntrodução

Vamos entender como a ergonomia pode ser de fato aplicada no dia


a dia das empresas e profissionais, observando os aspectos que
impactam diretamente nas questões de saúde, segurança e
produtividade.

Objetivos da aula

• Reconhecer as principais formas de atuação em ergonomia.

• Identificar métodos e ferramentas aplicadas nas avaliações.

• Compreender os fatores de risco ligados à postura e ao trabalho


remoto.

• Entender como classificar os riscos em ergonomia.

Resumo

Você já deve ter percebido que a ergonomia possui uma atuação ampla
que pode impactar diretamente nas questões de saúde e produtividade,
com grande poder de transformação das situações de trabalho.

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Entretanto, podemos melhorar esse entendimento pontuando de forma


prática, algumas formas de atuação frequentemente associadas aos
profissionais de ergonomia:

- Análises: a elaboração de relatórios de análise ergonômica é um dos


principais instrumentos de trabalho dos profissionais. A Análise
Ergonômica do Trabalho (AET) é inclusive requisito obrigatório no
atendimento à norma regulamentadora número 17 (NR 17) que trata
especificamente da ergonomia;

- Intervenções: nenhum relatório será efetivo sem que haja uma


implementação das ações propostas. Traçar um plano de ação após a
conclusão de uma AET é requisito obrigatório para uma efetiva
transformação das situações de trabalho;

- Gestão e controle: as pessoas sempre serão pontos chave em qualquer


ação dentro do ambiente de trabalho. Escolher, treinar e municiar os
membros de uma equipe é um fator decisivo para o sucesso de qualquer
programa de ergonomia, saúde e segurança do trabalho;

- Projetos: nem sempre os projetos contemplam as questões


ergonômicas em sua concepção e acabam gerando situações que
posteriormente precisarão ser adequadas. Sempre que os requisitos
ergonômicos forem incluídos nos projetos, melhor serão os impactos em
sua implementação;

- Perícias e promoção da saúde: não são áreas específicas da ergonomia,


mas são demandadas frequentemente aos profissionais de saúde e
segurança do trabalho. As perícias em geral surgem de ações judiciais,
normalmente relacionadas às doenças ocupacionais, com necessidade
de comprovação ou descaracterização do nexo causal. As ações de
promoção de saúde buscam justamente evitar essa problemática,

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desenvolvendo programas, por exemplo, exercícios laborais, orientação e


treinamentos, saúde em geral.

Para que as ações em ergonomia sejam colocadas em prática, os


profissionais podem (e devem) escolher métodos adequados à realidade
do local em que estão, personalizando sua atuação conforme as
demandas existentes naquele momento.

Muitas ferramentas de gestão podem ser adaptadas ao uso da segurança


do trabalho, como o ciclo PDCA, os planos de ação com 5W2H, diagrama
de causa e efeito, entre outras.

Na ergonomia, especificamente, temos bons métodos que podem ser


utilizados como auxílio no diagnóstico de determinado fator de risco, como
a utilização das ISOs 11.226, a série 11.228 e ferramentas diversas para
avaliação de movimentos repetitivos, esforços físicos, cognitivos,
posturas.

Esses métodos ainda serão abordados com maior profundidade, mas


neste momento precisamos começar a entender um pouco mais sobre os
riscos a que estamos nos referindo.

Um dos itens mais presentes nas avaliações em ergonomia e que mais


salta aos olhos dos profissionais são as posturas adotadas nos ambientes
de trabalho. Posturas inadequadas podem gerar importantes desconfortos
e lesões aos trabalhadores.

Mas será que existe uma postura certa ou errada?

A resposta é não! Ela sempre será avaliada como adequada ou


inadequada dentro do contexto em que se encontra, na realidade aplicada
àquele momento da avaliação.

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De modo geral, uma boa postura é aquela que permite um bom arranjo
das diversas partes corporais e, por consequência, uma má postura não
permite, pois causa um desarranjo.

De modo geral, os trabalhadores adotarão 3 tipos de posturas nas


atividades de trabalho:

1- Sentado: na posição sentada o corpo se mantém mais relaxado


que na posição em pé. Porém, não é uma posição preparada para
execução de força como na posição em pé, exigindo maior esforço
geral. Podemos ainda observar um aumento de pressão nos discos
vertebrais da coluna, causando dores na coluna lombar e/ou cervical;

2- Em pé parado: trabalhar em pé parado (como em uma linha de


produção) dificulta o retorno venoso do sangue que passa pelos
membros inferiores, pois não há contração efetiva da musculatura da
região. Essa condição pode gerar desconforto na região das pernas
e da coluna lombar, sendo uma posição de trabalho mais
desgastante que as demais;

3- Em pé em movimento: talvez a melhor maneira de proporcionar


alternância de posição seja com uma atividade em pé e em
movimento. É uma postura que permite maiores ajustes corporais,
desde que o nível de deslocamento em pé não exija gastos
energéticos aumentados (por exemplo, grandes deslocamentos,
subir e descer escadas com grande frequência, entre outros).

Com a mudança cada vez mais evidente das formas de trabalho, essas
questões posturais, dentre outras, devem ser observadas em um aspecto
mais amplo, permitindo ambientes mais seguros e produtivos, inclusive
quando este trabalho está sendo desenvolvido remotamente.

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Como uma das grandes novidades dos tempos modernos, o trabalho veio
para ficar, com adoção de muitas empresas para esta modalidade e
gerando novos desafios para os profissionais de saúde e segurança do
trabalho.

Sempre que possível, devemos levar as demandas de prevenção


existentes na empresa para dentro das casas dos trabalhadores,
entendendo suas necessidades tecnológicas, do ambiente, as relações
com os colegas e tudo mais que envolve sua atividade.

Alguns cuidados devem ser tomados quando falamos de adequar um


trabalho remoto, pois da mesma forma que a lei se aplica aos ambientes
da empresa, também se aplica ao trabalho remoto, quando se trata de
prevenção às doenças do trabalho.

Não só posturas desses trabalhadores devem ser observadas pelos


profissionais de ergonomia, como se existe iluminação adequada no
ambiente, se o mobiliário atende, acesso à sistema, internet, entre outros.

Além disso, as pessoas precisam ser orientadas no uso dos


equipamentos, posições de trabalho, ajustes de mobiliário, bem como ser
acompanhadas nas questões que envolvem saúde e bem-estar.

Vale a pena destacar que, o conceito de risco ergonômico está cada vez
mais presente no dia a dia dos profissionais de segurança do trabalho,
ganhando contornos importantes e estratégicos para a organização. Isso
porque a reformulação da NR 01 buscou muitos conceitos e aplicações
dos sistemas de gestão, como a ISO 45001.

Em uma avaliação de riscos, o profissional deverá percorrer um caminho


que destacará quais são os perigos que se apresentam em cada situação
de trabalho, quais são as fontes geradoras desses perigos, os efeitos

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potenciais (possíveis danos) à saúde das pessoas, para determinar a


magnitude do risco na atividade ou função.

Nem todo perigo se traduzirá em um risco alto. Devemos entender um


perigo como uma fonte ou situação potencial, que se materializada pode
causar algum dano em termos de lesões, doenças, danos aos
equipamentos, ao processo, entre outros.

A legislação não impõe uma única forma de avaliação dos riscos, citando
a possibilidade de avaliações qualitativas, quantitativas ou uma
combinação destas.

É comum encontrarmos matrizes de risco que envolvem a gradação da


probabilidade do acontecimento de um perigo, em termos de exposição
ou histórico e a gradação da severidade do dano, caso ele aconteça.

A seguir, na figura 1, temos um exemplo de matriz de risco com 3 níveis


para a probabilidade e 3 níveis para a severidade, gerando um escore da
magnitude em 5 níveis que vai de trivial a intolerável, adaptada da ISO
45001.

Figura 1 - Matriz de risco adaptada da ISO 45001

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Esse conceito ainda será abordado com mais profundidade no decorrer


do nosso curso, mas é importante que você comece a se familiarizar com
esse tipo de aplicação de matriz.

Como aplicar na prática o que aprendeu

Conforme demonstrado em aula, temos algumas formas de identificar os


fatores de risco e sistematizar as informações, classificando cada perigo e
avaliando o grau de risco.

É importante sempre estruturar a rotina de avaliação para que possa ser


aplicada em qualquer tipo de empresa e para todos os setores da mesma
forma, adaptando apenas as particularidades de cada tarefa.

Existem algumas matrizes de risco descritas na literatura, do tipo 3x3, 4x4,


5x5, qualitativas, quantitativas. No exemplo apresentado em aula, o
modelo é citado na ISO 45001 (extraído da BS 8800, norma britânica) e
pode ser aplicado em todas as situações.

Pratique com o modelo, identificando os perigos, as fontes geradoras,


possíveis danos aos trabalhadores e classificando os riscos. Quanto mais
treinado o olhar estiver, mais fácil ficará a sistematização e aplicação da
matriz de risco.

Conteúdo bônus

Tópicos avançados

Como finalizamos o conteúdo falando sobre identificação de riscos,


aplicação das matrizes e estruturação dos resultados, sugiro que você

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assista um conteúdo específico sobre essa temática aplicada à


ergonomia.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=Ozl_BPjH8vE

Neste vídeo eu comento a importância de que a NR 17 esteja plenamente


ligada à NR 01 e como estruturar sua avaliação de riscos desta forma.

Referência Bibliográfica

BRASIL. Norma Regulamentadora Nº. 01 – Disposições gerais e


gerenciamento de riscos ocupacionais. Brasília, 2020. Disponível em:
< https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-
especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/normas-regulamentadoras/nr-01-atualizada-2020.pdf >. Acesso
em 23/09/2022

BRASIL. Norma Regulamentadora Nº. 17 – Ergonomia. Brasília, 2021.


Disponível em: < https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-
br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-
trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-
regulamentadoras/nr-17-atualizada-2021.pdf >. Acesso em 23/09/2022

ISO 45001:2018. Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança


Ocupacional - Requisitos com Orientação para Uso. ABNT, Mai. 2018.
47 p.

PEGATIN, T.O. Guia para o ergonomista iniciante. 2020. Disponível


em: < https://topergonomia.com.br/produto/livro-guia-ergonomista-iniciante
>. Acesso em 23/09/2022

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Fisiologia Humana na Ergonomia

I ntrodução

O corpo humano é uma máquina quase perfeita, capaz de executar


movimentos com perfeição, adaptar-se às condições mais adversas
e evoluir conforme o ambiente que se encontra. Entretanto, como toda
máquina, existem alguns limites, que se ultrapassados podem causar
perturbações ao nosso organismo.

Neste módulo, você entenderá um pouco mais sobre o funcionamento da


nossa máquina, ou seja, a fisiologia humana, e como as situações de
trabalho que se apresentam no dia a dia podem afetar positivamente ou
negativamente nosso organismo.

Objetivos da aula

• Compreender os aspectos humanos relacionados ao trabalho.

• Aplicar os conceitos de tempos e movimentos nos estudos


ergonômicos.

• Entender os impactos do trabalho noturno aos trabalhadores..

• Relacionar os aspectos biomecânicos às características do trabalho.

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Resumo

O funcionamento do corpo humano se assemelha muito ao


funcionamento de uma máquina, com engrenagens, forças aplicadas,
padrões, entre outros.

É claro que a comparação é apenas didática, pois nosso organismo é


complexo e cada indivíduo possui uma capacidade própria, características
que o diferem, potencialidades diversas.

Porém, quando tratamos de fisiologia e biomecânica, precisamos delimitar


alguns fatores para que possamos compreender algumas questões
práticas que são objeto de estudo na ergonomia.

Existem, basicamente, dois tipos de atividade muscular, em qualquer


atividade humana: o trabalho estático e o trabalho dinâmico.

No trabalho muscular estático não observamos movimento de amplitude,


não há deslocamento das partes corporais e por consequência os
músculos se contraem continuadamente para manter a sustentação de
um objeto, de uma postura, entre outros. Um exemplo muito simples é
observado quando seguramos uma caixa com as mãos – não
movimentamos as mãos, mas os músculos precisam atuar
continuamente para segurar o objeto.

Uma consequência para o organismo é que ao realizar esse tipo de


contração, o músculo não oxigena adequadamente, gasta muito mais
reservas do que recupera, tendo como resultado uma fadiga mais rápida.

Os combustíveis mais importantes para o funcionamento adequado do


músculo são oxigênio e nutrientes, que são consumidos e repostos a
cada contração muscular.

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Portanto, já podemos imaginar que o trabalho dinâmico terá maiores


benefícios para prevenção da fadiga, do desconforto e do próprio
funcionamento muscular.

Mas vale lembrar que somos parecidos com máquinas, não as máquinas
em si!

Quando o trabalho dinâmico acontece de forma excessiva, como


observado em algumas atividades extremamente repetitivas ou sem
descanso, os músculos podem exaurir suas reservas, fadigando e/ou
apresentando “falhas” de funcionamento, como no desenvolvimento de
lesões inflamatórias.

O estudo de tempos e movimentos pode contribuir para um diagnóstico e


intervenções assertivas quando tratamos do trabalho dinâmico. Podemos
identificar nas atividades de trabalho, por exemplo, os tempos necessários
para cada ciclo de trabalho, padrões de movimentos repetitivos, tempos
de execução e de recuperação.

Os tempos de recuperação podem agir de uma forma muito importante


na prevenção de doenças ocupacionais relacionadas à repetição de
movimentos, aos esforços aplicados. Toda vez que o organismo tem
tempo hábil para se recuperar de um esforço momentâneo, as reservas
energéticas se equilibram, evitando que os limites humanos sejam
ultrapassados, fator gerador das doenças relacionadas ao trabalho na
ergonomia.

Os movimentos não são os únicos fatores que impactam diretamente na


condição de saúde dos trabalhadores e abaixo estão descritas algumas
condições que devem despertar a atenção do profissional de ergonomia:

- Trabalho noturno: nosso relógio biológico historicamente foi projetado


para estar desperto durante o dia e repousar durante a noite, com

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algumas variações de acordo com as características individuais, idade e


estado geral do indivíduo. Isso é chamado de ritmo circadiano, sendo
muito importante para equilibrar nossas reservas energéticas e
proporcionar uma vida saudável. Alguns trabalhadores conseguem
adaptar seu ritmo circadiano para o trabalho noturno, outros não. O
ergonomista precisa estar atento para esta condição, visto que esses
trabalhadores que não conseguem adaptar seu ritmo circadiano estarão
mais suscetíveis às doenças ocupacionais e aos acidentes de trabalho;

- Nível de esforço: com o passar dos anos e o processo natural de


envelhecimento, nosso corpo tende a mudar alguns padrões, pois
perdemos progressivamente água e massa muscular, alteramos o
condicionamento físico, memória, entre outros. O nível de esforço em
uma atividade deve sempre ser observado no contexto da ergonomia
situada, já abordada previamente. Homens e mulheres possuem
capacidade de força distinta, pessoas acima de 60 anos podem
desempenhar um grau de força 30% menor que indivíduos mais jovens. A
aplicação de forças deve sempre ser observada em conjunto com outros
fatores como posturas inadequadas, movimentos estáticos ou dinâmicos,
frequência em ocorrem;

- Movimentação manual de cargas (MMC): a MMC é um fator de risco


presente em muitas empresas e uma das principais variáveis que levam
ao afastamento dos trabalhadores. Apesar da CLT permitir um peso de
60kg para homens, o ergonomista deve utilizar métodos específicos para
avaliar adequadamente a capacidade de MMC em cada situação, como
por exemplo os limites da ISO 11.228-1, que tem como valor máximo o
peso de 25kg para homens jovens. Os trabalhadores devem sempre ser
orientados sobre como proceder na MMC, preservando a coluna
vertebral, utilizando músculos acessórios, mantendo as cargas próximas
ao corpo e sempre que possível, utilizando dispositivos auxiliares;

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- Layout / Dimensões: a correta disposição de máquinas, equipamentos,


bancadas e do mobiliário em geral podem proporcionar conforto e
segurança aos trabalhadores. Áreas de alcance, posições de trabalho,
espaços, acessos devem ser projetadas de acordo com as capacidades
dos indivíduos, de preferência com a participação dos trabalhadores e
com base na execução das tarefas.

O entendimento do funcionamento humano no trabalho tem papel


fundamental nas avaliações ergonômicas de qualidade, com foco no
diagnóstico e resolução dos problemas.

Sempre busque relacionar os achados de forma abrangente, utilizando a


ergonomia situada para elencar as questões físicas, cognitivas e
organizacionais para elaborar um relatório capaz de contemplar as
necessidades das empresas e dos trabalhadores.

Como aplicar na prática o que aprendeu

A atuação do profissional de ergonomia tem se tornado cada vez mais


necessária com a integração das questões de SST nas empresas,
principalmente dando voz às verbalizações dos trabalhadores durante as
avaliações ergonômicas.

Uma dica valiosa para estabelecer qualquer diagnóstico é conversar com


os trabalhadores e colher diretamente com quem realiza a atividade, quais
são as principais dificuldades.

O que observamos na prática profissional é que os melhores diagnósticos


e principalmente as melhores recomendações de melhoria partem
diretamente dos trabalhadores, resolvendo de fato aquilo que é mais
importante e gera mais desconforto.

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Conteúdo bônus

Tópicos avançados

Existem diversas formas de coletar dados para entender a atividade


humana no trabalho, como registros em planilhas, fotos, filmagens,
observação direta.

Sempre que possível, opte por registrar as atividades de trabalho em foto


e vídeo, para uma avaliação mais detalhada com uso de um software e
utilização das evidências nos relatórios de análise ergonômica.

Vou deixar abaixo uma aula com um software gratuito que possui ótima
aplicabilidade em ergonomia e permite uma avaliação detalhada dos
movimentos realizados e posicionamentos corporais.

https://www.youtube.com/watch?v=AxTx6Cl4kO0

Referência Bibliográfica

https://aulas.descomplica.com.br/pos/pos-graduacao-em-engenharia-de-seguranca-do-trabalho-1592af/turma/ergonomia-c17dc2/aula/fisiologia-… 6/7
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GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho


ao homem. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998

IIDA, I; BUARQUE, L. Ergonomia: Projeto e Produção. 3 ed. São Paulo:


Blucher, 2016.

Ir para questão

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Fatores ergonômicos

I ntrodução

O ambiente de trabalho pode apresentar características sonoras,


térmicas e de iluminância de impacto direto na atividade dos
trabalhadores. Uma boa condição ambiental pode não só trazer conforto e
segurança como também proporcionar maior produtividade para a
empresa, que deve sempre prover ambientes que atendam às
necessidades das tarefas e contribua para os aspectos cognitivos do
trabalho.

Neste módulo, vamos ver algumas questões práticas e legais que devem
ser observadas pelos profissionais de ergonomia

Objetivos da aula

• Avaliar os efeitos do ambiente térmico, sonoro e de iluminação.

• Entender os impactos dos fatores ambientais sobre o organismo.

• Compreender os aspectos cognitivos e da carga mental.

Resumo

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Existe uma diferença importante e fundamental nas avaliações ambientais


com foco na ergonomia para as demais normas regulamentadoras: os
parâmetros de conforto.

As avaliações de ruído e de temperatura são descritas na NR 17, mas


aparecem também na NR 09 e NR 15. Desta forma, como podemos
diferenciar as avaliações?

Sobre a NR 17, esses fatores serão aplicados apenas nas seguintes


condições:

“17.8.4 Nos locais de trabalho em ambientes internos onde são


executadas atividades que exijam manutenção da solicitação intelectual e
atenção constantes, devem ser adotadas medidas de conforto acústico e
de conforto térmico” (NR 17).

A norma explicita que apenas nas situações de solicitação intelectual e


atenção constantes é que devemos aplicar os valores estabelecidos na
NR 17, respectivamente, de até 65 dB para ruído e entre 18 e 25 graus
Celsius para temperatura.

Esse recorte é importante para diferenciar das avaliações do limite de


tolerância, estabelecidos, principalmente, na NR 09, que tem como
objetivo definir limites máximos de exposição para prevenção de doenças
ocupacionais.

Mais uma vez é importante reforçar a necessidade de um trabalho


integrado pelos profissionais de SST na empresa, de modo a elaborar
documentos que “conversam” entre si, não gerando dados conflitantes,
especialmente com valores objetivos como das medições ambientais.

Na Figura 1, podemos entender melhor como proceder com a avaliação


ambiental para que os dados sejam unificados e adequados às

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05/01/2024, 07:16 Descomplica

necessidades de cada situação de trabalho.

Figura 1 - Fluxo de informações na avaliação


ambiental

Neste fluxo de informações é possível notar que tudo começa com uma
etapa de reconhecimento, justamente para identificar em que
setores/funções dever-se-á prosseguir com avaliações qualitativas e
quantitativas.

Atividades operacionais em geral, serão enquadradas na imensa maioria


das vezes nas avaliações da NR 09 e 15, estabelecendo limites de
exposição que irão prevenir as doenças ocupacionais.

Tarefas administrativas, de controle, inspeção que exigem atenção


constante ou atividade intelectual predominante, deverão ter valores mais
adequados para ruído e temperatura de modo a não interferir diretamente
na carga de trabalho.

A exceção desta regra é a iluminação, tratada exclusivamente na NR 17 e


aplicada para todos os setores da empresa. Inclusive, com a revisão da
norma, o profissional deve avaliar a iluminação com base na norma de
higiene ocupacional número 11 da Fundacentro (NHO 11), citada na NR
17.

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Na Tabela 1, listamos os principais pontos da NR 17 em relação aos


fatores ambientais e as consequências ao organismo decorrentes da
exposição do trabalhador.

Fonte: Adaptado da NR 17 (2022) e Grandjean (1998).

Como observado na tabela, as possíveis consequências envolvem


algumas questões físicas e várias questões cognitivas.

Nosso cérebro (encéfalo) funciona como um computador central, que


controla diversas atividades simultaneamente, utilizando recursos como
memorização, atenção, concentração e percepção.

As exigências mentais estão cada vez mais presentes nos ambientes de


trabalho e devem ser consideradas sempre que o ergonomista julgar
necessário uma avaliação mais aprofundada.

Estabelecer um diagnóstico relativo à carga mental não é tarefa das mais


simples, sendo fundamental a participação dos trabalhadores, de modo a
verbalizar as situações mais importantes que podem acarretar agravos à
saúde.

Além de uma avaliação adequada, o profissional de SST deve sempre


buscar uma correta hierarquia para eliminação ou controle dos riscos,

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como por exemplo a sequência sugerida na ISO 45001 e replicada pela


NR 01:

1. Eliminação do perigo (risco).

2. Substituição.

3. Controles de engenharia (p.ex.: equipamentos de proteção


coletiva).

4. Controles administrativos (pausas, rodízios, outros).

5. Equipamentos de proteção individual.

Aplicando essa hierarquia é possível sempre identificar a causa raiz,


buscando eliminar o problema e alternativamente criando estratégias
enquanto o perigo ainda estiver presente nos ambientes de trabalho.

Como aplicar na prática o que aprendeu

A dica de ouro para uma correta avaliação dos fatores ergonômicos é


iniciar sempre com uma boa avaliação qualitativa.

Reconhecer a presença dos fatores de risco, como eles se apresentam,


de que forma impactam os trabalhadores é o primeiro passo para definir
corretamente os locais em que devemos aprofundar nossas análises e/ou
aplicar métodos quantitativos.

Conteúdo bônus

Tópicos avançados
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05/01/2024, 07:16 Descomplica

De todos os itens apresentados, sem dúvida o que demanda mais


conhecimento do profissional de ergonomia é a avaliação de iluminação,
atendendo a NHO 11.

Para que você possa entender mais sobre a dinâmica de avaliação,


sugiro que baixe gratuitamente a NHO 11 e o e-book “Como avaliar a
iluminação com a NHO 11”

• https://heitorborbasolucoes.com.br/wp-content/uploads/2019/09/A-nova-
NHO-11-da-FUNDACENTRO.pdf

• https://topergonomia.com.br/produto/como-avaliar-a-iluminacao-nr-17-
nho-11

Além disso, deixo o link de uma aula completa sobre análise preliminar de
iluminação em atendimento à NHO 11:

• https://www.youtube.com/watch?v=zu8kLbbZHpI

Referência Bibliográfica

BRASIL. Norma Regulamentadora Nº. 17 – Ergonomia. Brasília, 2021.


Disponível em: < https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-
br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-
trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-
regulamentadoras/nr-17-atualizada-2021.pdf >. Acesso em 23/09/2022

FUNDACENTRO, NHO 11. Avaliação dos níveis de iluminamento em


ambientes internos de trabalho. São Paulo: FUNDACENTRO, 2018,
64p.

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GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho


ao homem. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

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05/01/2024, 07:17 Descomplica

Aspectos Legais da Ergonomia

I ntrodução

Uma das coisas que é fato para todos os profissionais que atuam em
SST: a lei precisa ser cumprida!

Hoje, vamos passar pelos aspectos legais, mas sempre traçando um


paralelo com a atividade prática do profissional.

Objetivos da aula

• Apresentar a NR 17 como norteadora da área de ergonomia.

• Entender os requisitos gerais e específicos da norma.

• Compreender os métodos para atender aos requisitos legais.

Resumo

Em janeiro de 2022, entrou em vigor o texto revisado da NR 17, que


trouxe mudanças importantes na dinâmica de aplicação dos requisitos
ergonômicos.

De modo geral, existem duas formas principais para aplicação da norma


nas empresas:

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05/01/2024, 07:17 Descomplica

1- Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP): com objetivo de integrar o


levantamento preliminar de perigos e riscos ao Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR), inclusive com a possibilidade de
ser contemplada nos procedimentos da NR 01. Na NR 17 - item
17.3.1 e subitens descrevem os requisitos para elaboração da AEP.

2- Análise Ergonômica do Trabalho (AET): deve ser elaborada


quando houver necessidade de uma avaliação mais profunda, na
insuficiência das ações já propostas nos planos de ação ou quando
sugerida em programas, como o PGR (NR 1) e/ou PCMSO (NR 7).
No item 17.3.2 estão descritos os requisitos.

Independente da forma de aplicação (AEP ou AET), é necessário que o


profissional contemple os itens específicos listados na Tabela 1:

Fonte: adaptado da NR 17 (2022)


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05/01/2024, 07:17 Descomplica

Interessante destacar que a NR 17 não limita um método ou forma de


aplicação única para a norma, apenas aponta diretrizes que irão conduzir
as avaliações e permite que o profissional aplique avaliações qualitativas,
quantitativas ou ambas.

Na AEP, o foco principal será mapear os perigos/riscos, de forma a


integrar todas as situações existentes na empresa no documento do
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

Como sugestão, apresentamos aqui um modelo de avaliação de riscos


com uma matriz de risco abordada previamente e que para integrar ao
PGR deverá ter alguns requisitos do item 1.5.4.3.1 da NR 01:

- Descrição dos perigos

- Possíveis agravos à saúde

- Identificação das fontes

- Identificação dos grupos expostos

O profissional poderá (deverá) complementar sua análise estabelecendo


um nível de risco, meios de controle disponíveis e propor ações para os
problemas identificados.

Sempre que a situação precisar de um aprofundamento no diagnóstico ou


nas recomendações de melhoria, devemos partir para a AET.

As etapas da AET são descritas no item 17.3.3 da NR 17 e


compreendem:

- Análise da demanda: entendimento do porquê é necessária uma


avaliação, os motivos geradores como notificações, afastamentos,
doenças ocupacionais, entre outros;

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05/01/2024, 07:17 Descomplica

- Análise do funcionamento da organização, processos, situações de


trabalho e da atividade: é o coração do documento, com descrição das
atividades realizadas pelas pessoas, normas de produção, registros e
evidências, aplicação dos métodos qualitativos e quantitativos, entre
outros;

- Justificativa dos métodos: necessário que os métodos empregados


tenham relevância e estejam em consonância com as normas;

- Estabelecimento do diagnóstico: em toda AET é preciso que o


profissional aponte se na atividade há ou não risco ergonômico. Uma AET
sem diagnóstico é como você ir ao médico e sair sem saber se está
doente ou não;

- Recomendações: documento geralmente complementar, comumente


denominado plano de ação. Sempre que um problema for identificado e
diagnosticado é preciso criar uma ação de melhoria, seja de forma a
atacar a fonte ou reduzir a exposição/danos possíveis;

- Validação e revisão: sempre que uma intervenção for efetuada é


necessário que haja uma revisão do documento e validação da eficácia
das ações. Com a revisão da NR 17 é recomendável sempre atualizar o
documento em consonância com a NR 1 (PGR).

Na aula, apresentamos um modelo para o fluxo de informações que


permite incluir no relatório de AET as avaliações qualitativas, quantitativas
e a aplicação de métodos específicos, como ISOs, Niosh, Rula, Reba e
outras ferramentas.

Como aplicar na prática o que aprendeu

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É hora de colocar a mão na massa!

Só conseguimos aperfeiçoar nossa atuação em ergonomia quando


entramos no campo de batalha, elaboramos os primeiros relatórios,
diagnósticos e propomos soluções para os problemas identificados.

Desta forma, procure elaborar os primeiros relatórios de AEP e AET com


base nos conteúdos abordados e comece a entender de fato como aplicar
a ergonomia nos ambientes de trabalho!

Conteúdo bônus

Tópicos avançados

Para auxiliar nesta jornada, deixo na sequência dois vídeos que podem
auxiliar os iniciantes a entender a relação AEP e AET, e como iniciar a
elaboração das análises em ergonomia.

Principal objetivo de uma AEP:

• https://www.youtube.com/watch?v=61Wd4eJv9iw

Roteiro de ergonomia para AEP e AET:

• https://www.youtube.com/watch?v=STdjaANoFmU

Referência Bibliográfica

BRASIL. Norma Regulamentadora Nº. 01 – Disposições gerais e


gerenciamento de riscos ocupacionais. Brasília, 2020. Disponível em:
https://aulas.descomplica.com.br/pos/pos-graduacao-em-engenharia-de-seguranca-do-trabalho-1592af/turma/ergonomia-c17dc2/aula/aspectos-l… 5/6
05/01/2024, 07:17 Descomplica

< https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-
especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/normas-regulamentadoras/nr-01-atualizada-2020.pdf >. Acesso
em 23/09/2022

BRASIL. Norma Regulamentadora Nº. 17 – Ergonomia. Brasília, 2021.


Disponível em: < https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-
br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-
trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-
regulamentadoras/nr-17-atualizada-2021.pdf >. Acesso em 23/09/2022

GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a


prática da ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, 2001.

Ir para questão

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05/01/2024, 07:17 Descomplica | Ergonomia

Gerenciamento de um projeto de
ergonomia do trabalho

I ntrodução

A melhor forma de avaliar a eficácia das ações em SST é analisando


os resultados gerados pelas medidas/soluções propostas. Gerenciar
as ações em ergonomia é tão importante quanto elaborar um diagnóstico
assertivo ou elaborar um plano de ação que atenda às necessidades da
empresa e dos trabalhadores.

Discutiremos como o profissional de ergonomia pode implementar a


gestão na empresa, com ações práticas e alinhar suas práticas com a
estratégia da empresa.

Objetivos da aula

• Elaborar as bases para um projeto de gestão.

• Identificar a importância de indicadores de acompanhamento.

• Entender como implementar na prática um programa de ergonomia.

Resumo

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05/01/2024, 07:17 Descomplica | Ergonomia

Quando ouvimos a palavra projeto, é comum já associarmos com algo


complexo, difícil, trabalhoso – historicamente passamos por momentos
com esses conceitos que nos remetem essa ideia.

Porém, na prática, o que se observa é que quanto mais simples for um


programa de ergonomia maior a chance de sucesso, pois o foco é sempre
voltado para a aplicação prática.

Aqui, cabe fazer um recorte didático, pois nós temos dois grandes
momentos fundamentais na atuação dos profissionais de ergonomia: o
diagnóstico que será elaborado na AEP/AET e a implementação das
sugestões de melhoria, normalmente vinculada a um plano de ação.

Quando passamos para a gestão, estamos falando de incluir todas as


ações dentro de um planejamento que possa direcionar tudo isso,
determinando responsabilidades pelas implementações, quando devemos
realizar novos diagnósticos, se as ações têm surtido efeito, entre outros.

Com as mudanças na legislação, é fundamental que as ações de SST


estejam cada vez mais integradas, não só entre si (para profissionais da
área), mas para além da segurança do trabalho, envolvendo questões
estratégicas da empresa.

Existem algumas formas de tornar o programa de ergonomia mais


alinhado com as demais estratégias adotadas na empresa, mas uma das
mais empregadas nas empresas é utilizar o método PDCA para condução
de projetos de melhoria.

O PDCA é uma metodologia que se popularizou a partir de aplicações nos


Estados Unidos e Japão, mas que ganhou o mundo todo pela
possibilidade de fácil adaptação em qualquer área.

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05/01/2024, 07:17 Descomplica | Ergonomia

A sigla PDCA é a união de 4 ações (Plan = Planejar, Do = Executar,


Check = Checar, Act = Ação corretiva ou de manutenção da melhoria) que
formam um ciclo de melhoria, permitindo que cada vez que um giro na
roda acontece, alguma ação seja executada, padronizada ou corrigida.
Observe a figura 1 abaixo:

Figura 1 - Ciclo PDCA

Fazendo um rápido paralelo com os assuntos tratados na ergonomia


teremos a seguinte composição dentro do ciclo PDCA:

• Plan: na etapa de planejamento teremos o desenvolvimento da


AEP/AET e a criação do plano de ação. É uma etapa fundamental que
será responsável por produzir o diagnóstico e propor as ações de
melhoria;

• Do: implementar as medidas. Tão importante quanto elaborar um


diagnóstico é colocar em prática as medidas de correção, seja de
mudança de layout, treinamentos, mudança de equipamentos, entre
outros. Quanto mais envolvidos os trabalhadores, maiores as chances
de sucesso na execução;
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• Check: validação das ações. Inclusive, esta é uma etapa presente na


NR 17, que só poderá ser desenvolvida caso as melhorias tenham sido
implementadas. Normalmente é uma dupla avaliação: a empresa avalia
os impactos das mudanças com foco na operação e os trabalhadores
com base na redução de desconforto, melhoria do posto e outros;

• Act: Caso os resultados tenham sido satisfatórios pode-se padronizar


determinado procedimento, layout, ferramenta ou qualquer outra
condição que tenha sido implementada. Muitas vezes o resultado não é
o esperado. Neste caso, deve-se propor novas ações e iniciar um novo
ciclo do PDCA

Contudo, o que de fato podemos/devemos avaliar?

É recomendável criar indicadores conforme a realidade de cada empresa,


considerando seu tamanho, área de atuação, complexidade dos
problemas, dentre vários outros fatores.

Entretanto, podemos ter alguns indicadores-chave que podem nortear o


início do programa:

• Afastamentos / turnover: é sempre importante acompanhar o


quantitativo de pessoas que se afastam do trabalho por alguma
condição musculoesquelética, cognitiva ou outra que tenha relação
direta com a atividade desenvolvida;

• Números ambulatoriais: caso a empresa tenha uma equipe de saúde,


vale muito a pena incluir alguns dados no acompanhamento e nas
consultas para formar um histórico na empresa, por exemplo,
setores/funções que mais procuram ambulatório, mapeamento de dor
corporal, casos mais frequentes, entre outros.

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• Recomendações x Implementações: talvez o indicador que pode refletir


se a empresa de fato quer mudar as condições de trabalho é cruzar o
número de ações propostas com o quantitativo que foi de fato
implementado. É crucial que as ações sejam implementadas para que
o programa tenha sucesso e este indicador pode auxiliar nesse sentido;

• Fragilidade legal: como não podemos nos furtar dos requisitos legais é
sempre importante fazer um levantamento das situações de trabalho
que ainda podem gerar passivos trabalhistas, que podem gerar nexo
com doenças ocupacionais e mapear essas questões;

• Satisfação / desconforto: podemos sempre acompanhar o grau de


satisfação / desconforto dos trabalhadores (com foco na ergonomia)
para identificar novas situações de melhoria.

E como transformar uma AET (um laudo) em um Programa de Gestão?

O ideal seria que toda AET evoluísse para um programa de gestão,


implementando as ações, acompanhando e validando, de forma viva e
dinâmica. Na prática nem sempre isso acontece.

Talvez o primeiro passo para o sucesso de um programa seja conseguir


apoio de 3 figuras fundamentais na empresa: (1) alta direção, (2)
lideranças setoriais e (3) trabalhadores.

É necessário que a alta direção “compre” a ideia de ter um programa de


melhoria contínua (e não só de custos) e, posteriormente, seja
disseminado por toda empresa, com apoio de supervisores/líderes de
setor e principalmente dos trabalhadores.

E aqui, teremos um recorte importante que difere enormemente a


implementação em grandes empresas para as pequenas empresas:

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• Grandes empresas: provavelmente você trabalhará com equipes,


chamadas em ergonomia de Comitês de Ergonomia (Coergos). Essas
pessoas precisarão estar alinhadas ao projeto, com liberdade de
atuação e com foco nos resultados (investimento x retorno).

• Pequenas empresas: normalmente apenas uma pessoa que conduz o


programa, geralmente o profissional de SST. O foco nas pequenas
empresas normalmente será direcionado para o atendimento das
questões legais e evitar o surgimento das doenças ocupacionais.

De forma geral, cada programa pode e deve ser personalizado de acordo


com as necessidades de cada empresa (veja o exemplo prático que
apresentamos em aula, de uma montadora).

Quanto mais simples e direto for o programa, melhor tendem a ser os


resultados, mais fácil o entendimento de todos os envolvidos e melhor a
visibilidade para acompanhamento dos gestores.

Como aplicar na prática o que aprendeu

Uma das formas mais fáceis de criar um plano de ação é utilizar a


metodologia 5W2H, de forma a estruturar todos os requisitos de cada
setor/posto, definir responsabilidades, investimentos, entre outros.

Elabore seus primeiros planos de ação com base em uma análise que
você tenha realizado (ou mesmo que ainda não tenha), baseado também
nesta metodologia e comece a entender como devemos estruturar a
ferramenta.

Vou dar uma colher de chá e deixar uma aula abordando a aplicação da
metodologia nas ações de ergonomia:

https://aulas.descomplica.com.br/pos/pos-graduacao-em-engenharia-de-seguranca-do-trabalho-1592af/turma/ergonomia-c17dc2/aula/gerenciam… 6/8
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• Plano de ação: https://www.youtube.com/watch?v=76mRK0rO8n0

Conteúdo bônus

Tópicos avançados

Como citado no texto, uma das estratégias que se mostram mais efetivas
na implementação e condução de um programa de ergonomia são os
Coergos.

Em nossa prática profissional percebemos que existem muitos detalhes


que podem ser pilares fundamentais para o sucesso ou insucesso dos
programas.

Sendo assim, vou deixar dois links que podem auxiliar nesta jornada
como profissional de ergonomia: um falando tudo sobre os Coergos e o
outro é uma playlist sensacional com aulas práticas para o seu dia a dia.

Coergos: https://www.youtube.com/watch?v=76mRK0rO8n0

Playlist: https://www.youtube.com/playlist?
list=PLy192OSgBGREX_bjCheTq0jksMrvEVfko

Referência Bibliográfica

BRASIL. Norma Regulamentadora Nº. 01 – Disposições gerais e


gerenciamento de riscos ocupacionais. Brasília, 2020. Disponível em:

https://aulas.descomplica.com.br/pos/pos-graduacao-em-engenharia-de-seguranca-do-trabalho-1592af/turma/ergonomia-c17dc2/aula/gerenciam… 7/8
05/01/2024, 07:17 Descomplica | Ergonomia

< https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-
especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/normas-regulamentadoras/nr-01-atualizada-2020.pdf >. Acesso
em 23/09/2022

BRASIL. Norma Regulamentadora Nº. 17 – Ergonomia. Brasília, 2021.


Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-
br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-
trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-
regulamentadoras/nr-17-atualizada-2021.pdf. Acesso em 23/09/2022

GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a


prática da ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, 2001.

Ir para questão

https://aulas.descomplica.com.br/pos/pos-graduacao-em-engenharia-de-seguranca-do-trabalho-1592af/turma/ergonomia-c17dc2/aula/gerenciam… 8/8

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