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COLÉGIO MADRUGADA

RÉPUBLICA DE ANGOLA

INSTITUTO POLITÉCNICO PRIVADO CARMUN

INTEGRAÇÃO DA ERGONOMIA NO LOCAL DE TRABALHO:


UM ESTUDO A SER FEITO NO BENFICA

LUANDA

2024

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AUTOR: Marcos Pedro da Cunha Ngola N-15
PROFESSORA: Iracelma Gomes

INTEGRAÇÃO DA ERGONOMIA NO LOCAL DE TRABALHO:


UM ESTUDO A SER FEITO NO BENFICA

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“ Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros,
uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros. ”
Augusto cury

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais, por incentivar, apoiar com toda atenção e compreensão.
A todos que contribuíram de qualquer forma para conclusão do mesmo.

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AGRADECIMENTO

Agradeço a professora da cadeira de Informática Aplicada que atráves das suas aulas e
ensinamentos permitiu-me concluir este trabalho, agradeço também aos meus pais pelo
incentivo.

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RESUMO

Este trabalho alude sobre A Integração da Ergonomia no local de trabalho, no qual


ergonomia tem por propósito, conforme determinados procedimentos, referentes a sua
utilização, a possibilidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas nos mais diferentes
ambientes, essencialmente em residências e locais de trabalho. O principal objectivo deste
trabalho é apresentar todos conhecimentos na área ergonômica e suas respectivas
aplicações, de modo a possibilitar o desenvolvimento de avaliações ergonômicas nos diversos
ambientes de trabalho. O trabalho visa identificar as propostas para melhoria, como a
implantação de um estudo ergonômico dentro do ambiente de trabalho das pessoas à
correta utilização do posto de trabalho, no qual as contribuições da ergonomia possam
direcionar o bem-estar e a saúde dos trabalhadores.

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ABSTRACT

This work alludes to the Integration of Ergonomics in the workplace, in which ergonomics
has as its purpose, according to certain procedures, referring to its use, the possibility of
improving people's quality of life in the most different environments, essentially in homes
and places of work. The main objective of this work is to present all knowledge in the
ergonomic area and its respective applications, in order to enable the development of
ergonomic assessments in different work environments. The work aims to identify proposals
for improvement, such as the implementation of an ergonomic study within people's work
environment and the correct use of the workstation, in which the contributions of ergonomics
can direct the well-being and health of workers.

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SUMÁRIO

1-INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 09
2-ERGONOMIA ..................................................................................................................... 10
3-AS ERGONOMIAS CONTEMPORÂNEAS ......................................................................... 11
4-ERGONOMIA E SUAS APLICAÇÕES…………………………………………………………………………………..12
5-INTEGRAÇÃO DA ERGONOMIA E ARQUITETURA NA CONCEPÇÃO DE ESPAÇOS DE
TRABALHO ........................................................................................................................ 14
6-CONCLUSÃO……………………………………………………………………………………………………………………15

6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………………………………………..…16

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1-INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda sobre Integração da Ergonomia no local de trabalho partindo


desta prima defino que Ergonomia é o conjunto de regras e procedimentos que estudam a
organização do ambiente de trabalho e as interações entre o homem, as máquinas e
equipamentos. Tendo em conta elaboramos a seguinte:
Pergunta de Partida: Como pode ser integrado a ergonomia no local de trabalho?
H1- Se, então for integrado no local de trabalho de uma empresa a ergonomia vai
estabilizar processos menos agressivos e focar mais em oferecer boas condições de
trabalho. A ideia é evitar sobrecarga ao profissional, projetando estruturas e esquemas de
atuação focados em produtividade, mas com qualidade de atuação para evitar qualquer
problema usando equipamentos adequados, boa iluminação, etc;
H2- Se, então for integrado no ambiente de trabalho de uma fábrica será necessário
adequar o mobiliário, a ventilação, a iluminação, a temperatura, a sinalização e os ruídos
dos postos de trabalho; conscientizar e treinar os funcionários para exercerem suas
atividades por meio de técnicas ergonômicas que favoreçam o bem-estar durante
o trabalho.
Para tais efeitos formulou-se os objectivos da investigação:
Objectivo Geral:
- Analisar a Importância da Ergonomia no ambiente de trabalho da empresa.
Objectivo Especifíco:
- Compreender o conceito da Ergonomia.
- Analisar a influência da Ergonomia na concepção de espaços de trabalho.
Justificativa:
O tema foi escolhido para aprender sobre Ergonomia as vantagens e desvantangens no
ambiente de trabalho. O tema abordado está relacionado com a motivação e as necessidades
fisiológicas do funcionário, buscando possíveis sintomas corporais, fadiga, estresse e possíveis
alterações da saúde no posto de trabalho.

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2-ERGONOMIA

O surgimento da ergonomia
Cada vez mais percebe o Administrador a importância da adaptação do homem, às suas
características e restrições, valores e limitações, buscando tornar as tarefas menos
mecanicistas e ao mesmo tempo, mais produtivas.
Segundo Verdussen (1978, p.1), “o aceleramento do processo de industrialização, com suas
implicações técnicas, econômicas e sociais, modificou, a partir do início deste século, a
mentalidade empresarial, até em tão marcada por um completo alheamento ao problema
homem”. Foi justamente na Revolução Industrial que houve a substituição do trabalho
humano pelo trabalho das máquinas. Com isso a mão-de-obra foi dividida e cada pessoa se
especializava em alguma tarefa.
Era preciso administradores para organizar o que era produzido, para liderar e coordenar
os esforços humanos e para garantir que o trabalho estava sendo feito da forma correta.
(FIALHO, 1997, p.38).
Em função disso surge a Administração Científica fundada por Taylor que pretendia mostrar
a the-one-best-way. Os princípios básicos da organização taylorista eram: estudo dos tempos
e movimentos; pessoas certas para as tarefas; supervisão recompensa e punição, divisão do
trabalho e especialização do operário (FIALHO, 1997, p.35). Esta expressão em inglês, quer
dizer na essência da organização, para determinar a melhor maneira de executar o trabalho,
e essa maneira é baseada no estudo dos tempos e movimentos.
Ergonomia, antes de mais nada, é uma atitude profissional que se agrega à prática de uma
profissão definida. Neste sentido é possível falar de um médico ergonomista, de um psicólogo
ergonomista, de um designer ergonomista e assim por diante. Esta atitude profissional advém
da própria definição estabelecida pela Associação Brasileira de Ergonomia, com base num
debate mundial:
“ A Ergonomia objetiva modificar os sistemas de trabalho para adequar a atividade nele
existentes às características, habilidades e limitações das pessoas com vistas ao seu
desempenho eficiente, confortável e seguro (ABERGO, 2000). “
Esta definição que coloca finalidades - modificar os sistemas de trabalho - propósitos -
adequar a atividade às características, habilidades e limitações das pessoas - e critérios -
eficiência, conforto e segurança - necessita ser complementada por uma outra, que
estabeleça qual a tecnologia a que a Ergonomia está referida ou que possua um referente de
suas finalidades, propósitos e critérios. Esta tecnologia é a tecnologia de realização2 de
interfaces3 entre as pessoas eos sistemas, melhor dizendo, estabelecendo uma relação de
adequação entre os aspectos humanos presentes na atividade de trabalho e os demais
componentes dos sistemas de produção : tecnologia física, meio-ambiente, softwares,
conteúdo do trabalho e organização.

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3-AS ERGONOMIAS CONTEMPORÂNEAS

A definição hoje internacionalmente aceita (ABERGO, 2000) chama a atenção para três
aspectos: o tipo de conhecimento e suas inter-relações, o foco nas mudanças e os critérios da
ação ergonômica. A consideração destes aspectos configura contemporaneamente a
Ergonomia como uma disciplina de síntese entre vários aspectos do conhecimento sobre as
pessoas, a tecnologia e a organização.
Macroergonomia
O ensinamento básico da macroergonomia é que as organizações precisam buscar um
equilíbrio sociotécnico entre pessoas, tecnologias e organização.
A macroergonomia aparece como uma resposta mais ampla da Ergonomia sobretudo nos
Estados Unidos, nos estertores do significativo crescimento da venda de produtos industriais
japoneses no mercado americano. As missões de estudo de Juran e Crosby ao Japão, que
acabou engendrando o hoje conhecido movimento pela Qualidade Total, revelava uma
necessidade maior do que um grande esforço normativo de ajuste dos processos. Sem chegar
a contrariar as demonstrações de Woodward (1974), que mostrara que uma mesma
tecnologia poderia ser enquadrada sob diversas formas organizacionais, os principais autores
desse campo (Brown Jr., 1980, Hendrick, 1991 e Imada, 1991) sustentam que num agente
microeconômico deve-se buscar uma relação de adequação entre a tecnologia e a
organização. Não por acaso o ambiente dessa discussão se dá na Califórnia dos anos 80,
quando da vinda de dois pesquisadores para Berkeley oriundo do Tavistock Institute, um dos
centros formuladores do conceito de sociotécnica.
Antropotecnologia
Antropotecnologia é a combinação de aspectos ergonômicos e macroergonômicos
envolvidos numa transferência de tecnologia.
A construção da noção de antropotecnologia nasce de uma ação ergonômica numa empresa
petrolífera cuja extração de óleo se dava em distintos países e com leis e costumes
diversificados. A empresa encontrava dificuldades para se adequar a este esquema que lhe
impunha uma taxa de emprego autóctone para explorar o óleo. “Não conseguimos sequer
candidatos a emprego que sejam aprovados no exame admissional”, lamentavam seus
dirigentes. E nesta ação ergonômica foi verificada um extremo rigor admissional, o que fazia
com que os vários candidatos a emprego terminassem por serem rejeitados. Ocorria que o
equipamento - importado - exigia um grau de esforço elevado, para o que já seria difícil
generalizar este emprego mesmo nos países de onde advinha a tecnologia. O problema era
apenas minimizado por exemplo nos Estados Unidos ou no Canadá pelo fato desta tecnologia
já se encontrar implantada há tempos. A ação ergonômica, re-estruturando parcialmente a
atividade no derrick e verificando a exigência real de esforço nas ações características do
processo, permitiu a flexibilização das normas de contratação, beneficiando a mão-de-obra
local.

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4-ERGONOMIA E SUAS APLICAÇÕES

Ergonomia no setor de serviços


Empregado para aperfeiçoar o projeto de sistemas de informação através da aplicação da
ergonomia no setor de informática, principalmente em relação ao desenvolvimento de
problemas na saúde física, relacionados à anatomia humana muscular e esquelética, que
ocorrem devido ao uso prolongado e sob condições ergonômicas inadequadas. Neste caso, e
como exemplo, envolvendo posturas incorretas e movimentos repetitivos na área de
informática, pode ser citada a interação homem-computador.

Ergonomia na vida diária


Refere-se às recomendações ergonômicas voltadas a concepção de objetos e equipamentos
eletrodomésticos utilizados no dia-a-dia. Na Figura é possível observar que a altura de balcões
e armários pode influir durante o uso e manuseio de objetos próximos.

Para prevenir dores lombares, é importante que os fabricantes de móveis, designers,


arquitetos e decoradores criem locais de trabalho em que as atividades laborais possam ser
executadas com o dorso vertical, tanto na postura em pé como na sentada (IIDA, 2005). Para
uma pessoa em pé, o alcance máximo dos braços é de 55 cm a partir da articulação dos
ombros. Dessa forma, recomendam-se para o dimensionamento de armários em cozinhas as
seguintes regras:

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- Na de operação com as mãos, a faixa ideal situa-se entre 65 cm a 150cm acima do nível do
piso, fora desta faixa o corpo necessitará realizar movimentos maiores, como inclinar o
dorso.
- Em relação ao alcance máximo para cima, este deve ser de 1,2 vezes a estatura da pessoa,
por exemplo, uma pessoa com 1,50 cm de altura, alcança até 1,80 cm com os braços
esticados.
De acordo com este mesmo autor, os acidentes domésticos são relativamente mais
numerosos que os relacionados ao trânsito ou trabalho. Os acidentes podem ocorrer na
cozinha através de quedas, cortes (facas) e queimaduras, envolvendo os equipamentos da
chamada “linha branca” como fogões, fornos e geladeiras. Mas as maiores causas esta
relacionada às quedas por tropeços, escorregamentos e caídas de nível.
Ergonomia na indústria
Geralmente, nas atividades laborais na indústria, de acordo com Iida (2005), cada
trabalhador tem uma função e local bem definido, utilizando determinadas máquinas e
equipamentos. Neste caso, o trabalhador geralmente recebe treinamento e conta com o
apoio de outros diversos profissionais, tais como, ferramenteiros, profissionais em higiene e
segurança, bombeiros, médicos, etc.
A ergonomia na indústria refere-se à ergonomia utilizada para melhorar as:
• Interfaces dos sistemas seres humanos/tarefas.
• Condições ambientais de trabalho.
• Condições organizacionais de trabalho.

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5-INTEGRAÇÃO DA ERGONOMIA E ARQUITETURA NA CONCEPÇÃO DE
ESPAÇOS DE TRABALHO

São frequentes os casos em que os arquitetos concebem espaços de trabalho sem conhecer
de fato esse trabalho, conforme ressaltado por Tessier e Wallet (1996). Excepcionalmente, o
ergonomista é chamado no momento da definição das necessidades, da elaboração do
programa arquitetônico; por outro lado, não é raro que seja chamado para intervir de
maneira corretiva sobre o espaço já concebido. Mesmo o resultado em ambas as situações
sendo importante para os usuários, as duas disciplinas não podem desenvolver suas teorias e
ações a partir de uma abordagem resultante de correções a posteriori. Arquitetos e
ergonomistas podem trabalhar em parceria, como sugerido por Tessier e Wallet (1996), mas,
uma vez que a intervenção não é necessariamente simultânea nem usando a mesma
linguagem, existem pontos de encontro e deve-se construir modos de cooperação entre os
profissionais.
A concepção jamais parte do nada. Sempre é possível achar situações existentes, das quais
a análise pode esclarecer parcialmente a atividade futura ligada ao novo sistema de produção
(MARTIN, 2000). Geralmente, durante a concepção de um projeto, o trabalho prescrito dos
futuros usuários é considerado como sua atividade futura. Entretanto, isso não se verifica na
prática: o trabalho real é a realização da tarefa, onde os trabalhadores colocam em prática
estratégias para lidar com as variabilidades que não fazem parte das prescrições do trabalho.
A concepção de um projeto deve levar em consideração as situações de funcionamento
normal, assim como as diversas situações típicas que os trabalhadores terão de enfrentar na
atividade real de trabalho. Embora o programa seja necessário ao arquiteto, as necessidades
para o projeto nem sempre são expressas de maneira exaustiva, concreta ou completa pelo
cliente, e também nem sempre são definidas totalmente pelo arquiteto.
A atividade que será desenvolvida no espaço a ser projetado e construído, sendo ela uma
forma de conduta do trabalhador em resposta a um conjunto de tarefas, ainda não existe.
Através do “paradoxo do projeto ergonômico” chega-se à noção da “possível atividade
futura”, onde não é possível analisar essa atividade futura, mas sim tentar prever algumas de
suas características através da análise de situações similares existentes (DANIELLOU, 2005). A
identificação de situações de ação características e a construção de cenários para a atividade
futura permitem levantar questões pertinentes a serem discutidas para definição das
prioridades, o que será determinante nas escolhas dos projetistas. A ergonomia não exclui
que a estética tenha o seu lugar, e a arquitetura não se reduz à concepção de uma caixa vazia
meramente estética. A concepção se dá considerando a colocação do seu espaço interno em
movimento, com homens e mulheres usando esse espaço (TESSIER e WALLET, 1996).

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6-CONCLUSÃO

Desta feita concluí que a ergonomia no local de trabalho é importante porque visa em
propostas de melhorias contribuíndo no bem-estar e na saúde dos trabalhadores de diversos
setores.

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7-REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICAS

https://www2.fag.edu.br/professores/solange/2023.1%20-
%20ERGONOMIA%20E%20ACUSTICA/BIBLIOGRAFIA/A%20ARTICULA%C3%87%C3%83O%20
DA%20ERGONOMIA%20E%20ARQUITETURA.pdf
http://www.ergonomia.ufpr.br/Introducao%20a%20Ergonomia%20Vidal%20CESERG.pdf
https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/8921/1/9950106.pdf
https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/8921/1/9950106.pdf
https://www.seduc.ce.gov.br/wp-
content/uploads/sites/37/2011/01/massoterapia_principios_de_ergonomia.pdf

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