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UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Prof.ª Cláudia Regina Pinto Michelli
Prof.ª Erika de Paula Alves
Prof.ª Márcio Moisés Selhorst
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
620.82
S494e Sestrem, Maurício Saturnino.
Ergonomia / Maurício Saturnino Sestrem. Uniasselvi,
2013
135 p. : il.
ISBN 978-85-7830-790-5
I. Ergonomia.
1. Centro Universitário Leonardo da Vinci. 2. Sestrem, Maurício
Saturnino
Maurício Saturnino Sestrem
APRESENTAÇÃO.......................................................................7
CAPÍTULO 1
Fundamentos da Ergonomia....................................................9
CAPÍTULO 2
Características do Organismo Humano.............................27
CAPÍTULO 3
Sistema Homem – Tarefa - Máquina.......................................41
CAPÍTULO 4
Ergonomia Cognitiva..............................................................65
CAPÍTULO 5
Ergonomia do Processo e do Produto...............................79
CAPÍTULO 6
Metodologias de Avaliação Ergonômica...........................107
APRESENTAÇÃO
Escrever sobre esse tema foi um grande e prazeroso desafio. Primeiro,
porque acredito na ideia de que todo conhecimento novo é gerado a partir de um
problema. Quando falamos de ensino e pesquisa, não podemos deixar de lembrar
que são perguntas bem formuladas que movem o processo educativo. Segundo,
porque tive a oportunidade de socializar com vocês muitas das experiências que
vivi como professor de história nas últimas duas décadas.
Bons estudos!!!
O autor.
C APÍTULO 1
Fundamentos da Ergonomia
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Capítulo 1 Fundamentos da Ergonomia
Contextualização
Durante a última década, em quase todos os ramos do setor de produção
e serviços, observou-se um grande esforço para melhorar a produtividade e a
qualidade. Tal processo de reestruturação gerou uma experiência prática a qual
demonstra claramente que a produtividade e a qualidade estão diretamente
relacionadas com o projeto das condições de trabalho. Uma medida econômica
direta da produtividade e os custos do absentismo por doença estão relacionados
com as condições de trabalho. Assim, deveria ser possível aumentar a
produtividade e a qualidade, bem como evitar o absentismo, destinando mais
atenção à concepção das condições de trabalho.
Importante:
Conceitos de Ergonomia
De acordo com Moraes e Mont’Alvão (2010), a expressão
ergonomia é formada pela aglutinação dos vocábulos gregos ergo
(trabalho) e nomos (normas, regras). O termo ergonomia teve origem
em 1857, no título de uma das obras do polonês W. Jastrzebowski
(Figura 1): Esboço da Ergonomia ou ciência do trabalho baseada
nas verdadeiras avaliações das ciências da natureza. “Define-se
então a Ergonomia como a ciência de utilização das forças e das
capacidades humanas.” (MORAES; MONT’ALVÃO, 2010, p. 9).
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Capítulo 1 Fundamentos da Ergonomia
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Ergonomia
Objetivos da Ergonomia
De acordo com Laurig e Vedder (1998) é evidente que as vantagens
da ergonomia podem se manifestar de muitas formas diferentes:
As vantagens da
ergonomia podem se na produtividade e na qualidade, na segurança e na saúde, na
manifestar de muitas confiabilidade, na satisfação com o trabalho e no desenvolvimento
formas diferentes: pessoal. Este campo de ação tão amplo se deve ao objetivo básico
na produtividade da ergonomia: conseguir a eficiência em qualquer atividade realizada
e na qualidade, com um objetivo, eficiência no sentido mais amplo de conseguir o
na segurança
resultado desejado sem desperdiçar recursos, sem erros e sem danos
e na saúde, na
confiabilidade, na à pessoa envolvida ou aos demais. Não é eficaz desperdiçar energia
satisfação com ou tempo devido a um projeto inadequado do trabalho, do espaço de
o trabalho e no trabalho, do ambiente ou das condições de trabalho. Também não é
desenvolvimento obter os resultados desejados apesar do projeto inadequado do local
pessoal. de trabalho, ao invés de obtê-los com o apoio de um projeto adequado.
O objetivo da ergonomia é garantir que o ambiente de trabalho esteja em
harmonia com as atividades que realiza o trabalhador. Este objetivo é válido em
si mesmo, mas sua consecução não é fácil por uma série de razões. O usuário
humano é flexível, adaptável e aprende continuamente, mas as diferenças
individuais podem ser muito grandes. Algumas diferenças, tais como as relativas
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Capítulo 1 Fundamentos da Ergonomia
a) Saúde e Segurança
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Ergonomia
b) Produtividade e Eficácia
c) Confiabilidade e Qualidade
Nos sistemas de alta tecnologia (por exemplo: transporte aéreo de
passageiros, refinarias de petróleo ou instalações de geração de energia), a
medida chave é a confiabilidade, mais do que a produtividade. Os controladores
dos ditos sistemas vigiam o rendimento e contribuem para a produtividade e a
segurança, fazendo os ajustes necessários para garantir que as máquinas
automatizadas estejam conectadas e funcionem dentro dos limites estipulados.
Todos esses sistemas se encontram num estado de segurança máxima quando
estão inativos ou quando funcionam dentro das condições de funcionamento
projetadas e são mais perigosos quando se movem entre estados de equilíbrio,
por exemplo, durante a decolagem de um avião ou quando se detém um sistema
em processamento. Uma alta confiabilidade é uma característica chave não só
por motivos de segurança, como também porque uma interrupção ou parada não
planejada é de custo muito elevado. A confiabilidade é fácil de medir depois de
obtido o resultado, mas é muito difícil de se prever, a menos que se utilize como
referência os resultados obtidos anteriormente em sistemas análogos. Quando
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Capítulo 1 Fundamentos da Ergonomia
algo não está bem, o erro humano é invariavelmente uma causa que contribui,
mas nem sempre significa que se trata de um erro do controlador.
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Ergonomia
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Capítulo 1 Fundamentos da Ergonomia
Desenvolvimento da Ergonomia
Há um século aproximadamente passaram a ser reconhecidas as condições
d e trabalho intoleráveis quanto à saúde e à segurança. Também era indispensável
a aprovação de leis que impusessem os limites permitidos para preservação das
condições de saúde e segurança do trabalhador. Considera-se como o começo da
ergonomia o estabelecimento e determinação desses limites.
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Ergonomia
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Capítulo 1 Fundamentos da Ergonomia
Atividades de Estudos:
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Ergonomia
Algumas Considerações
Este capítulo objetivou fornecer um conhecimento básico do significado, dos
objetivos e da trajetória do desenvolvimento da Ergonomia.
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Capítulo 1 Fundamentos da Ergonomia
Referências
ABERGO – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA. O que é
ergonomia? Disponível em: <http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_
que_e_ergonomia>. Acesso em: 18 mar. 2013.
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Ergonomia
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C APÍTULO 2
Características do Organismo
Humano
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Capítulo 2 Características do Organismo Humano
Contextualização
Uma parte da ciência que trata das características físicas do organismo
humano é a antropometria. A antropometria é um ramo fundamental da antropologia
física. Trata o aspecto quantitativo. Existe um amplo conjunto de teorias e práticas
dedicadas à definição dos métodos e variáveis para relacionar os objetivos dos
diferentes campos de aplicação. No campo da saúde e segurança do trabalho e
da ergonomia os sistemas antropométricos se relacionam principalmente com a
estrutura, composição e constituição corporal, bem como com as dimensões do
corpo humano em relação às dimensões do lugar de trabalho, das máquinas, do
ambiente de trabalho e da roupa.
Variáveis Antropométricas
As variáveis
Uma variável antropométrica, segundo Masali (1998), é uma antropométricas
característica do organismo que pode ser quantificada, definida, são principalmente
tipificada e expressada numa unidade de medida. As variáveis lineares medidas lineares,
como a altura ou
são definidas geralmente como pontos de referência que podem ser
a distância em
situados em pontos específicos do organismo humano. relação ao ponto de
referência, com o
Os pontos de referência costumam ser de dois tipos: esquelético- sujeito sentado ou
anatômicos, que podem ser localizados e acompanhados apalpando de pé numa postura
as proeminências ósseas através da pele; referências virtuais, que tipificada; larguras,
como as distâncias
são definidas como máximas e mínimas distâncias utilizando um
entre pontos de
paquímetro. referência bilaterais;
longitudes, como a
As variáveis antropométricas têm componentes tanto genéticos distância entre dois
como do meio ambiente e podem ser utilizadas para definir a variação pontos de referência
individual ou da população. A escolha das variáveis deve relacionar- distintos; medidas
curvas, ou arcos,
se com o objetivo específico da investigação e ser tipificada com
como a distância
outro tipo de investigações no mesmo campo, já que o número de sobre a superfície
variáveis descrito na literatura é extremamente grande. As variáveis do corpo entre dois
antropométricas são principalmente medidas lineares, como a pontos de referência;
altura ou a distância em relação ao ponto de referência, com o perímetros, como
sujeito sentado ou de pé numa postura tipificada; larguras, como as medidas de curvas
fechadas ao redor
distâncias entre pontos de referência bilaterais; longitudes, como a
de superfícies
distância entre dois pontos de referência distintos; medidas curvas, ou corporais,
arcos, como a distância sobre a superfície do corpo entre dois pontos geralmente
de referência; perímetros, como medidas de curvas fechadas ao redor referindo-se a pelo
de superfícies corporais, geralmente referindo-se a pelo menos um menos um ponto de
ponto de referência ou a uma altura definida. referência ou a uma
altura definida.
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Ergonomia
Amostragem e Análise
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Capítulo 2 Características do Organismo Humano
Antropometria Dinâmica
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Ergonomia
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Capítulo 2 Características do Organismo Humano
Enfoques daCargaMentaldeTrabalho
Um dos conceitos inerentes às características psicológicas do organismo e à
ergonomia é o conceito da carga mental do trabalho. O conceito de carga mental
de trabalho (CMT), de acordo com Hacker (1998), está adquirindo cada vez mais
importância, já que as tecnologias modernas, semiautomáticas e informatizadas
podem impor maiores exigências quanto às capacidades mentais humanas ou
de processamento da informação, tanto nas tarefas administrativas como de
fabricação. Desse modo, especialmente no campo da análise do trabalho, da
avaliação dos requisitos para um cargo determinado e do projeto deste cargo, o
conceito de carga mental de trabalho está adquirido mais importância do que a
análise da carga física de trabalho tradicional.
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Ergonomia
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Capítulo 2 Características do Organismo Humano
Doenças Ocupacionais
Helfenstein Júnior (1999) recomenda considerar LER (lesões por esforços
repetitivos) ou DORT (Distúrbios Ósteos-musculares relacionados ao
Helfenstein Júnior
trabalho) qualquer distúrbio que seja relacionado ao trabalho.
(1999) recomenda
considerar LER
Embora, segundo Santos (2004), os pesquisadores das LER/ (lesões por esforços
DORT crerem ser ainda desconhecido o fator etiológico ou a causa repetitivos) ou
atribuída a este conjunto de doenças, pois demonstraram que DORT (Distúrbios
não existe relação entre a incidência da doença e a repetição do Ósteos-musculares
relacionados ao
movimento. Um indivíduo fisicamente preparado e condicionado, que
trabalho) qualquer
tem um comportamento e uma postura correta durante sua jornada de distúrbio que seja
trabalho, com descansos dentro de intervalos regulares, pode realizar, relacionado ao
sem nenhum dano, todas as suas tarefas. De maneira resumida, trabalho.
podem ser relacionados os fatores etiológicos inerentes às LER/
DORT como sendo:
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Ergonomia
Atividades de estudos:
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Capítulo 2 Características do Organismo Humano
Algumas Considerações
Este capítulo apresentou como objetivo a provisão de conhecimento inerente
aos principais aspectos da aplicabilidade da antropometria ou da parte da ciência
que trata das características físicas do organismo humano na ergonomia.
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Ergonomia
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Capítulo 2 Características do Organismo Humano
Referências
HACKER, Winfried. Enciclopedia de Salud y Seguridad en el Trabajo: Carga
mental de trabajo. 4. ed. Madrid: Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales -
Subdirección General de Publicaciones, 1998.
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Ergonomia
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C APÍTULO 3
Sistema Homem – Tarefa -
Máquina
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Capítulo 3 Sistema Homem – Tarefa - Máquina
Contextualização
Moraes e Mont’Alvão (2010), ao abordarem o sistema homem-tarefa-
máquina, salientam a necessidade de conceituarmos sistema para o entendimento
da Ergonomia. Segundo as autoras, a estrutura conceitual formal da Ergonomia foi
possível mediante a aplicação do conceito de sistemas no contexto da Ergonomia.
“No contexto da Ergonomia, o conceito de sistema significa que o desempenho
humano no trabalho só pode ser corretamente conceituado em termos do todo
organizado e que, para o desempenho do trabalho, este todo organizado é o
sistema homem-máquina.” (MORAES; MONT’ALVÃO, 2010, p. 21).
Enfoque Sistêmico
A Ergonomia adota o enfoque sistêmico no seu desenvolvimento. O enfoque sistêmico
O enfoque sistêmico é uma técnica conveniente para entender os é uma técnica
processos dinâmicos que caracterizam as organizações sociais. conveniente
Pois, mediante a ampliação da visão dos problemas organizacionais para entender os
processos dinâmicos
na análise de seus processos, permite encontrar os meios mais
que caracterizam
adequados para resolver os problemas que enfrenta em sua as organizações
administração, na busca da conquista de seus objetivos num meio sociais.
ambiente de evolução constante.
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Ergonomia
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Ergonomia
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Ergonomia
Ergonomia Organizacional
Muitas empresas investem pesadas somas de dinheiro em sistemas
automatizados de produção, mas, ao mesmo tempo, não aproveitam ao máximo
seus recursos humanos, recursos cujo valor pode aumentar significativamente
após investir na sua formação.
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Capítulo 3 Sistema Homem – Tarefa - Máquina
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Ergonomia
uma noite. Até esse momento, a pessoa vai acumulando o déficit de sono. Uma
situação parecida acontece com as pessoas que viajam entre diferenças de fuso
horário.
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Capítulo 3 Sistema Homem – Tarefa - Máquina
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Ergonomia
Arranjo Físico
O estudo do arranjo físico ou layout em qualquer local de trabalho é de
importância indiscutível, pois disso depende o bem-estar e, consequentemente, o
melhor rendimento das pessoas. Uma boa disposição de móveis e equipamentos
faculta maior eficiência aos fluxos de trabalho e uma melhoria na própria aparência
do local.
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Capítulo 3 Sistema Homem – Tarefa - Máquina
Norma Regulamentadora 17 -
Ergonomia
A Norma
No desenvolvimento da tecnologia e na sua aplicabilidade Regulamentadora 17
aos locais de trabalho, devem-se considerar algumas condições (NR 17) – Ergonomia
para a prevenção de riscos de lesões provocados pelo exercício preconiza que
do trabalho. A Norma Regulamentadora 17 (NR 17) – Ergonomia deverá se permitir
preconiza que deverá se permitir a adaptação das condições de a adaptação
das condições
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores,
de trabalho às
buscando proporcionar eficiência num ambiente de máximo conforto características
e segurança. psicofisiológicas
dos trabalhadores,
As Normas Regulamentadoras (NR) relativas à Segurança e buscando
Medicina do Trabalho estabelecem os quesitos a serem adotados com proporcionar
eficiência num
ênfase na prevenção da saúde do trabalhador e do risco de acidente
ambiente de
de trabalho. Foram aprovadas pela Portaria nº 3.214 (de 8/6/1978), máximo conforto e
conforme art. 200 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. segurança.
De acordo com a NR -17, deve-se projetar o local de trabalho de tal forma que
atenda as seguintes condições relativas ao levantamento, transporte e descarga
individual de materiais:
–– tipo de atividade;
–– distância requerida dos olhos ao campo de trabalho;
–– altura do assento.
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Capítulo 3 Sistema Homem – Tarefa - Máquina
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Ergonomia
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Capítulo 3 Sistema Homem – Tarefa - Máquina
Atividade de Estudos:
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Ergonomia
_______________________________________________________
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Capítulo 3 Sistema Homem – Tarefa - Máquina
Algumas Considerações
Entender o significado de sistema no contexto da Ergonomia, descrever a
consequência de se trabalhar com a privação do sono, explicar a razão para se
considerar menor a qualidade do sono diurno e listar os principais aspectos do
arranjo físico do local de trabalho para o atendimento da NR 17 – Ergonomia
foram os objetivos deste capítulo.
as empresas ou instituições.
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Ergonomia
Referências
BRASIL. Manuais de legislação atlas: segurança e medicina do trabalho. 70.
ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2012.
KATZ, Daniel; KAHN, Robert Louis. Psicologia social das organizações. 3. ed.
São Paulo: Atlas, 1987.
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C APÍTULO 4
Ergonomia Cognitiva
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Capítulo 4 Ergonomia Cognitiva
Contextualização
Um dos aspectos relevantes da ergonomia cognitiva, hoje, refere-se a
interface humano-computador (IHC), que é a disciplina que se dedica ao estudo
da maneira como as pessoas se comportam ao utilizar sistemas de computador.
Seu objetivo é adaptar os sistemas que fazem uso das novas tecnologias ao modo
como as pessoas devem utilizá-los. (CYBIS; BETIOL; FAUST, 2007).
Num sentido mais específico, a IHC é uma parte da ergonomia, pois seu
objetivo final é melhorar a experiência das pessoas, mas não podemos descartar
que seja uma disciplina do âmbito da comunicação. Trata de melhorar a
comunicação entre as pessoas e as novas tecnologias e, por outro lado, é evidente
que tem um alto componente tecnológico, pois são os sistemas informatizados
que devem ser estudados e adaptados às necessidades dos usuários.
Inteligência no Trabalho
De acordo com Sanders (1998) ao se projetar um equipamento é muito
importante levar em consideração que um trabalhador tem determinadas
limitações e capacidades para processar a informação. Estas capacidades
e limitações são de natureza muito variada e podem ser detectadas em níveis
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Ergonomia
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Capítulo 4 Ergonomia Cognitiva
Limitiações Sensoriais
Sanders (1998) esclarece que a primeira categoria dos limites no processo
da informação é a sensorial. Sua importância no processo é evidente, uma vez
que quando os sinais de informação se aproximam da região a ser percebida,
o processo se torna menos confiável. Esta afirmação parece ser óbvia, mas os
problemas sensoriais nem sempre são considerados nos projetos. Por exemplo,
os caracteres alfanuméricos dos cartazes e sinalizações informativos deveriam
ser suficientemente grandes para que se possa distinguir a uma distância
adequada, dependendo sempre da ação que se esteja realizando. A legibilidade,
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Ergonomia
As informações das telas dos computadores são outros exemplos nos quais
os limites sensoriais de tamanho, contraste e quantidade de informação têm um
papel importante. Todas as regras do estudo da IHC e projeto de uma interface
têm sua origem nos seguintes princípios (NIELSEN apud CYBIS; BETIOL; FAUST,
2007):
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Capítulo 4 Ergonomia Cognitiva
71
Ergonomia
Dispositivos de Informação
Trataremos de alguns dos principais critérios ergonômicos considerados por
Bastien e Scapin (1993), citado por Cybis; Betiol e Faust (2007), para minimizar
problemas ergonômicos do software interativo, relacionados com os dispositivos
de informação direcionados à facilidade para entender uma aplicação ou produto
de software.
Os critérios
ergonômicos Os critérios ergonômicos inerentes aos dispositivos de informação
inerentes aos destinados à compreensão do software são: a compatibilidade,
dispositivos a legibilidade, a condução e assistência ao usuário, o feedback
de informação
imediato, o significado de códigos e denominações, o fornecimento ou
destinados à
compreensão do disponibilização de ajuda necessária. Estes apresentam as seguintes
software são: a características básicas:
compatibilidade,
a legibilidade, • Compatibilidade: trata do estabelecimento ou busca de uma
a condução adequada relação entre as características do usuário e a organização
e assistência
das entradas, saídas e diálogo de cada aplicação. Por exemplo, os
ao usuário, o
feedback imediato, diálogos deverão refletir as estruturas de dados ou de organização
o significado que o usuário percebe naturalmente.
de códigos e
denominações, o • Legibilidade: denotam as características relativas à leitura e
fornecimento ou interpretação da informação apresentada na tela. Por exemplo, as
disponibilização de
mensagens e os títulos.
ajuda necessária.
• Condução e assistência ao usuário: refere-se às opções disponibilizadas
para facilitar a realização de operações de entrada e, junto com elas, aquelas
outras facilidades pelas quais se oferece ao usuário as diferentes alternativas
quando várias ações são possíveis. Um exemplo seria visualizar as unidades
de medida de cada valor que tenha que ser disponibilizado ou a indicação de
como deverão ser fornecidos os dados que devem estar num determinado
formato.
• Feedback imediato: tem relação com a resposta que o sistema oferece às
ações que realiza o usuário. Um exemplo desse critério são aquelas situações
de acesso pelo usuário nas quais após digitar o login ou nome do usuário e
no momento de digitar a senha, por ser um dado confidencial ou que deverá
estar oculto, o próprio sistema altera o estilo de apresentação e mostra na
tela apenas símbolos como, por exemplo, asteriscos.
• Significado de códigos e denominações: implica que deve existir uma
correspondência entre cada termo e o símbolo correspondente. Por exemplo,
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Capítulo 4 Ergonomia Cognitiva
Dispositivos de Controle
É o desejável para a Este grupo de critérios é o desejável para a facilidade ao operar
facilidade ao operar com o software. Nesse contexto, temos associados os seguintes:
com o software.
disponibilidade de ações do usuário de forma explícita, controle
Nesse contexto,
temos associados do usuário, consideração da experiência que possa adquirir ou ter
os seguintes: o usuário, a flexibilidade do software e a gestão dos erros. Com as
disponibilidade de seguintes ênfases:
ações do usuário
de forma explícita, • Disposição de ações ao usuário de forma explícita: realça a
controle do usuário,
associação entre o processamento que realiza o software e as ações
consideração da
experiência que que o usuário realiza com ele. Por exemplo, a necessidade de que
possa adquirir ou o usuário pressione a tecla Enter para iniciar um processamento que
ter o usuário, a desencadeie uma atualização ou uma impressão é uma recomendação
flexibilidade do nesse sentido.
software e a gestão
dos erros.
• Controle do usuário: refere-se ao fato de que aos usuários deverá
ser disponibilizado o controle do processamento que se está realizando com o
software. A disponibilidade de um botão com uma opção como CANCELAR, que
ofereça a possibilidade de desconsiderar qualquer mudança feita pelo usuário e
restaurar o estado anterior, é um exemplo de aplicação desse critério.
• Flexibilidade e experiência do usuário: são os critérios pelos quais se
consideram as recomendações que conduzem às facilidades de adaptabilidade
e de adaptação de um software. A primeira característica seria inerente ao
próprio software, ou seja, a adaptação seria realizada ou seria sugerida ao
usuário pelo próprio software automaticamente. A experiência do usuário, ao
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Capítulo 4 Ergonomia Cognitiva
Atividade de Estudos:
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Ergonomia
Algumas Considerações
Conhecer os principais aspectos inerentes à Ergonomia Cognitiva, saber as
variáveis a se considerar para a melhoria das condições de trabalho na utilização
da interface humano-computador para avaliar e propor medidas de controle de
riscos são os objetivos deste nosso estudo.
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Capítulo 4 Ergonomia Cognitiva
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Ergonomia
Referências
CYBIS, Walter Otto; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Ergonomia e
usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec, 2007.
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C APÍTULO 5
Ergonomia do Processo e do
Produto
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Capítulo 5 Ergonomia do Processo e do Produto
Contextualização
De acordo com Quaresma (2013), para eliminar as diferenças existentes
entre as disciplinas Design e Ergonomia surgiu o conceito de Ergodesign há mais
de duas décadas. Este conceito, segundo Yap (apud QUARESMA, 2013), foi
desenvolvido para interligar e melhorar, em termos de eficiência, a interação entre
o Design e a Ergonomia. Atualmente, o conceito apresenta-se incluído em outros
conceitos, como, por exemplo, em engenharia da usabilidade, cujo tema principal
é: o usuário e seu relacionamento com uma interface qualquer.
Esse princípio sugere que as necessidades das futuras gerações devem ser
consideradas, ao mesmo tempo em que se tenta resolver os requisitos da geração
atual. A produção e os sistemas econômicos de hoje acabam comprometendo
as habilidades das gerações futuras em satisfazer as suas necessidades,
caso estejam usando mais recursos do que o planeta é capaz de regenerar. O
profissional de design industrial e os engenheiros, no passado, fizeram muito
pouco em relação às questões de sustentabilidade.
81
Ergonomia
tamanho das grandes cidades e assim por diante. Essa abordagem estuda os
sistemas ao nível dos indivíduos para entender como seu comportamento pode
ser estruturado na direção dos objetivos desejados.
Ergodesign
A engenharia da usabilidade é uma metodologia que proporciona a maneira
organizada de se proceder para que se possa conseguir usabilidade no projeto
de interfaces do usuário durante o desenvolvimento de um produto interativo.
A metodologia para desenvolver um produto de software interativo sob os
parâmetros do modelo de ciclo de vida da engenharia de usabilidade é constituída
pelas seguintes etapas: projeto de interface, processo de análise contextual e a
concepção e modelagem de interfaces.
Projeto de Interface
a) Análise de Requisitos
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Capítulo 5 Ergonomia do Processo e do Produto
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Ergonomia
Instalação:
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Capítulo 5 Ergonomia do Processo e do Produto
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Ergonomia
b) Técnicas de Especificação
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Capítulo 5 Ergonomia do Processo e do Produto
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Ergonomia
Medições de Eficácia
Medições de Eficiência
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Capítulo 5 Ergonomia do Processo e do Produto
91
Ergonomia
Deve-se esclarecer que poderá haver fichas que não estarão associadas
a nenhum dos grupos. No entanto, é necessário que se peça aos usuários um
esforço no sentido de buscar o agrupamento do maior número de fichas. Aos
usuários será solicitado que designem um nome para as pilhas e apresentem
uma associação entre elas, colocando-as mais próximas na mesa. Deverão ser
anotadas ou fotografadas todas as situações apresentadas pelos usuários.
A análise dos dados pode ser a identificação da pilha que for mais ou menos
92
Capítulo 5 Ergonomia do Processo e do Produto
Nos casos em que não houver a uniformidade entre as pilhas montadas pelos
usuários, “torna-se necessária uma análise estatística como a apresentada no site
usabilityNet (www.usabilitynet.org).” (CYBIS; BETIOL; FAUST, 2007, p. 150).
Diagramas de Afinidade
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Ergonomia
b) Técnicas de Concepção
Maquetagem
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Capítulo 5 Ergonomia do Processo e do Produto
Projeto e Teste das Telas: nesta etapa é desenhada cada tela especificada
no item anterior e realizam-se os testes de validação com a participação dos
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Ergonomia
Prototipagem Rápida
Cybis, Betiol e Faust Com a utilização de softwares específicos, que simulam o sistema
(2007) indicam final, é possível visualizar e operar o futuro sistema no contexto definido.
a possibilidade
“Eles proporcionam oportunidades de feedback mais fidedigno sobre
de se usar o
Microsoft Office problemas e vantagens da interface em desenvolvimento.” (CYBIS;
PowerPoint na falta BETIOL; FAUST, 2007, p. 155).Cybis, Betiol e Faust (2007) indicam a
de uma ferramenta possibilidade de se usar o Microsoft Office PowerPoint na falta de uma
especializada. ferramenta especializada.
Ecoergonomia
O desenvolvimento sustentável visa alcançar o crescimento econômico, a
preservação do meio ambiente e a melhoria das condições sociais. O modelo
econômico dominante atual degrada o meio ambiente, dá pouca importância à
diversidade cultural e incentiva uma forma de vida insustentável num processo de
globalização (GALANO apud RODRIGUEZ RAMIREZ, 2013). Rodriguez Ramirez
(2013) ressalta que muitos profissionais de diversas disciplinas estão tomando
medidas direcionadas ao desenvolvimento sustentável. Os esforços em todo
o mundo, tais como o primeiro dia da Terra (1970), a Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (1972), a Conferência das Nações Unidas
sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (1992), a Cúpula Mundial sobre
o Desenvolvimento Sustentável (2002) ou o Protocolo de Kyoto têm produzido
diretrizes específicas para promover modificações em nossas sociedades. As
soluções podem ser tanto políticas quanto tecnológicas, como as mudanças na
engenharia, porém a criatividade pode ser uma arma poderosa para permitir que
as empresas ofereçam, ainda mais, a satisfação das necessidades, com menos
recursos, menos energia, etc. (KAZAZIAN apud RODRIGUEZ RAMIREZ, 2013).
O projetista precisa trabalhar com profissionais de todas as outras disciplinas
envolvidas no desenvolvimento de produtos, principalmente de engenharia, para
alcançar soluções integradas.
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Capítulo 5 Ergonomia do Processo e do Produto
as pessoas interagem com eles como do que as pessoas fazem com eles após
o término da sua vida útil. Os produtos podem ser desenvolvidos para serem
favoráveis ao meio ambiente e/ou incentivarem comportamentos socialmente
conscientes dos usuários. Isso pode ser conseguido através de princípios de
usabilidade e do conceito de ecoergonomia. (RODRIGUEZ RAMIREZ, 2013).
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Ergonomia
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Capítulo 5 Ergonomia do Processo e do Produto
99
Ergonomia
informações sobre o tempo gasto no banho. A ideia por trás dessa solução é que
quando as pessoas sabem o tempo gasto no banho, podem, em seguida, tomar
uma decisão ambientalmente consciente para torná-lo mais rápido.
Atividades de Estudos:
100
Capítulo 5 Ergonomia do Processo e do Produto
101
Ergonomia
102
Capítulo 5 Ergonomia do Processo e do Produto
Algumas Considerações
Este capítulo teve como objetivo fornecer informações relativas às principais
bases conceituais metodológicas que envolvem a Ergodesign e aos conceitos
de Ecoergonomia na melhoria das condições de saúde e segurança no trabalho,
de acordo com as características psicofisiológicas das pessoas na busca do
desenvolvimento sustentável. Nele percebemos que:
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Ergonomia
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Capítulo 5 Ergonomia do Processo e do Produto
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Ergonomia
Referências
CYBIS, Walter Otto; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Ergonomia e
usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec, 2007.
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C APÍTULO 6
Metodologias de Avaliação
Ergonômica
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Capítulo 6 Metodologias de Avaliação Ergonômica
Contextualização
A ergonomia busca solucionar os principais problemas nos ambiente de
trabalho relativos aos erros de execução e às lesões dos trabalhadores. Esses
problemas estão inter-relacionados com o arranjo físico do local de trabalho. Dos
elementos do ambiente de trabalho a que menos atenção se dispensa tem sido a
execução do trabalho, a qual é diretamente influenciada pelo projeto dos controles,
displays visuais e/ou tácteis e dos equipamentos com sensores auditivos. As
consequências de projetos mal desenvolvidos desses dispositivos vão desde um
maior número de horas em treinamentos até um alto índice de retrabalho.
A fadiga física faz parte de qualquer trabalho, sem se considerar que pode
ser, também, uma das consequências do alto gasto metabólico de energia, que
poderá resultar num baixo rendimento do trabalhador, além de comprometer
sua saúde. Esse é um fator do ambiente de trabalho ao qual não se dá muita
importância ao se omitir das listas de verificação e da maioria dos métodos de
avaliação.
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Ergonomia
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Capítulo 6 Metodologias de Avaliação Ergonômica
trabalho também pode ser utilizado para definir os efeitos do trabalho sobre o
trabalhador, e não meramente como um dispositivo técnico em que o indivíduo
é apenas um dos elementos do sistema. O desempenho das tarefas resulta
nas demandas envolvendo a recepção da informação, o processamento das
informações e a atividade motora.
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Ergonomia
- a organização do trabalho;
- a frequência;
- a postura;
- a força;
- o tempo de trabalho;
- o tempo destinado à pausa e
- inclusive se durante o dia o trabalhador executa outras tarefas.
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Capítulo 6 Metodologias de Avaliação Ergonômica
a) Repetição:
O risco aumenta à medida que aumenta a frequência dos movimentos e/ou
diminui o tempo do ciclo. Os movimentos repetitivos frequentes acentuam o risco
de distúrbios musculoesqueléticos e podem variar, dependendo do contexto, do
tipo de movimento e das características do indivíduo.
b) Força:
O trabalho deverá envolver a execução de forças suaves, evitando
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Ergonomia
e) Os fatores adicionais:
• Características dos objetos de trabalho (por exemplo, as forças de contato, a
forma, as dimensões, tipo de pega da ferramenta ou objeto, a temperatura dos
objetos);
• Forças de vibração e de impacto;
• Condições ambientais (por exemplo, iluminação, temperatura, ruído);
• Fatores individuais e organizacionais (por exemplo, habilidades, nível de
escolaridade, idade, sexo, problemas de saúde, gravidez).
Técnica Niosh
De acordo com Cañavate Buchón (2013), o Instituto Nacional de Saúde e
Segurança Ocupacional - National Institute for Occupational Safety and
Health (NIOSH), dos Estados Unidos, propôs um método prático para avaliar, sob
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Capítulo 6 Metodologias de Avaliação Ergonômica
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Ergonomia
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Capítulo 6 Metodologias de Avaliação Ergonômica
Figura 26 - Eletrogoniômetro
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Ergonomia
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Capítulo 6 Metodologias de Avaliação Ergonômica
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Strains Index – SI
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Capítulo 6 Metodologias de Avaliação Ergonômica
Check-lists ou Listas de verificação
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Ergonomia
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Capítulo 6 Metodologias de Avaliação Ergonômica
- Apesar de ser dirigido à indústria, não está dirigido parra aplicação para
produção em série;
- É um método aberto. Mesmo que seja definida uma série de itens, existe a
possibilidade de complementar ou suprimir aqueles que o usuário considere
necessários. O método contempla os seguintes itens:
1. Área de trabalho;
2. Atividade física geral;
3. Levantamento de cargas;
4. Posturas de trabalho e movimentos;
5. Risco de acidente;
6. Conteúdo do trabalho;
7. Restrições no trabalho;
8. Comunicação entre trabalhadores e contatos pessoais;
9. Tomada de decisão;
10. Repetitividade do trabalho;
11. Atenção;
12. Iluminação;
13. Ambiente térmico;
14. Ruído;
15. Análise Ergonômica do Posto de Trabalho – Resumo.
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Ergonomia
- Introdução;
- Desenvolvimento;
- Considerações finais e
- Bibliografia.
a) Introdução
A contextualização do cenário geral do relatório é apresentada na introdução,
com a apresentação das justificativas relativas às razões científicas que motivam
a realização do trabalho em questão, “[...] se se trata de alta incidência de lesões,
ou de introdução de nova tecnologia, de notificação dos órgãos de fiscalização [...]
etc.” (COUTO, 1995, p.374 apud LIMA, 2003, p. 49), apresentando, também, uma
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Capítulo 6 Metodologias de Avaliação Ergonômica
b) Desenvolvimento
A primeira parte do desenvolvimento refere-se à descrição da tarefa/
atividade analisada, devendo ser de maneira mais completa e esclarecedora
possível. Nesse sentido, pode-se utilizar de fluxograma representativo do fluxo de
processo, gráficos demonstrativos das operações, etc. Posteriormente, descreve-
se o método científico utilizado para a análise: indicando se adotou uma análise
qualitativa ou quantitativa; se foram realizadas entrevistas e/ou foram feitos os
levantamentos por meio de questionários; se foram feitas observações assistidas,
como, por exemplo, com a utilização e análise prévia de fichas de registro, fotos
e vídeos das tarefas analisadas. Nesta etapa devem ser descritas todas as
atividades efetivamente desenvolvidas.
c) Considerações finais
As conclusões inerentes especificando os problemas verificados, os fatores
causadores e as frequências observadas são apresentados nesta seção do laudo.
Nesta etapa, apresentam-se as recomendações de maneira clara como esclarece
Couto (1995, p.375 apud LIMA, 2003, p. 50):
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Ergonomia
Nesse sentido, Couto (1995 apud LIMA, 2003) enfatiza que, provavelmente,
uma recomendação que promova um aumento da fadiga do trabalhador, que
proporcione uma redução na produtividade e não tenha uma boa aceitação
por parte dos trabalhadores, não será considerada uma boa recomendação
ergonômica.
d) Bibliografia
Lima (2003) enfatiza a necessidade de se incluir, nesta parte do laudo técnico,
uma lista contendo os referenciais utilizados para a fundamentação técnica do
laudo, apesar de ter sido um trabalho realizado dentro de uma empresa e não
tratar-se essencialmente de um laudo acadêmico.
Atividades de Estudos:
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Ergonomia
Algumas Considerações
Buscou-se neste capítulo tratar das informações relativas às principais
técnicas de avaliação ergonômica e às recomendações para a elaboração dos
laudos ergonômico. Desse modo, percebemos que:
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Referências
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