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Chimoio
Outubro, 2023
José Manuel Tomás Ginja
Chimoio
Outubro, 2023
Índice
1. Introdução....................................................................................................................... 4
1.1. Objectivos ................................................................................................................... 4
1.1.1. Geral........................................................................................................................ 4
1.1.2. Específicos............................................................................................................... 4
1.2. Metodologia ................................................................................................................ 5
1.2.1. Pesquisa bibliográfica .............................................................................................. 5
2. Fundamentação teórica ................................................................................................... 6
2.1. Ergonomia ................................................................................................................... 6
2.2. Riscos ergonómicos..................................................................................................... 7
2.2.1. Tipos de riscos ergonómicos existentes na UP.......................................................... 8
2.3. Ergonomia nos postos de trabalho administrativos ....................................................... 9
2.4. Doenças devido à falta de ergonomia......................................................................... 12
2.5.1. Dort ou Ler ............................................................................................................ 13
2.5.2. Dores nas costas e no pescoço ................................................................................ 14
2.5.3. Fadiga .................................................................................................................... 16
2.5.4. A visão no trabalho ................................................................................................ 16
2.5.5. A postura no trabalho informatizado ...................................................................... 17
2.6. Prevenção dos riscos ergonômicos no trabalho .......................................................... 18
3. Conclusão ..................................................................................................................... 19
4. Referências bibliográficas ............................................................................................. 20
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1. Introdução
A ergonomia desempenha um papel crucial na promoção do bem-estar dos trabalhadores
e na prevenção de lesões relacionadas ao trabalho. Os riscos ergonômicos representam um
conjunto de fatores que podem afetar a saúde e o desempenho dos funcionários, e este trabalho
examinará esses riscos em detalhes.
Os riscos ergonómicos podem ser encontrados em uma variedade de ambientes de
trabalho, incluindo escritórios, locais de produção, serviços de saúde e muito mais. Eles
englobam fatores como postura inadequada, movimentos repetitivos, esforço excessivo,
vibrações, levantamento de cargas pesadas e iluminação inapropriada. Esses riscos não apenas
podem causar desconforto e lesões, mas também afetar negativamente a produtividade e a
qualidade do trabalho.
Esta introdução aos riscos ergonómicos destaca a importância de reconhecer, avaliar e
mitigar esses riscos nos locais de trabalho. Empresas e organizações que priorizam a ergonomia
não apenas protegem a saúde e o bem-estar de seus funcionários, mas também podem aumentar
a eficiência operacional, reduzir custos relacionados a licenças médicas e melhorar a satisfação
dos trabalhadores.
Portanto, compreender e gerenciar os riscos ergonômicos é uma parte fundamental da
gestão de segurança ocupacional e do bem-estar dos funcionários em qualquer setor. Neste
contexto, a ergonomia desempenha um papel vital na criação de ambientes de trabalho seguros
e eficazes que beneficiam tanto os trabalhadores quanto as organizações.
Este trabalho divide-se em três partes, sendo a primeira parte é referente a parte
introdutória; A segunda parte contempla a parte relativa ao desenvolvimento do trabalho, e a
terceira parte como último atende a parte da conclusão e referências bibliográficas.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Analisar os tipos de riscos ergonómicos existentes na UP.
1.1.2. Específicos
Definir os riscos ergonómicos;
Descrever os diferentes tipos de riscos ergonómicos que existem nos ambientes de
trabalho;
Explicar como esses riscos afectam a saúde física e mental dos trabalhadores.
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1.2. Metodologia
O método é o conjunto das actividades sistemáticas e racionais que, com maior
segurança e economia, permite alcançar o objectivo, conhecimentos validos e
verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as
decisões do cientista. (Lakatos & Marconi, 2003)
2. Fundamentação teórica
2.1. Ergonomia
Segundo Bresolin (2019) o termo ergonomia vem do grego, sendo “ergon” referente ao
trabalho e “nomos” referente a regras. Sendo assim, para Dul e Weerdmeester (2012, citado por
Bresolin, 2019) a ergonomia é a ciência que estuda adaptações e melhorias nos projectos, nas
máquinas, nos equipamentos e nos processos, visando o bem-estar, a segurança, o conforto e a
eficácia nas tarefas ou processos executados.
Assim sendo, Bezerra (2015) a ergonomia é a interacção entre o homem e o trabalho,
ou seja, é o modo com que o homem se relaciona com o ambiente físico e com os métodos
utilizados para projectar e controlar o trabalho nesse ambiente. A ergonomia pesquisa as
características físicas, psicofisiológicas e sociais no trabalho, incluindo o sexo, a idade, a
motivação, o salário, a comunicação, a luz, os ruídos, a disposição mobiliária e muitos outros
factores.
Uma definição concisa da Ergonomia é a seguinte:
“Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e
ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e
psicologia na solução dos problemas surgidos desses relacionamentos”. (Ergonomics
Research Society)
não apenas como consumo energético num posto de trabalho, mas algo que coloca em jogo
aspetos estéticos, morais e racionais decorrentes da vida das pessoas (Jastrezebowski, 1857,
referido em Rebelo, 2017, citado por Miguel, 2019).
A ergonomia intervirá nos seguintes domínios:
Os limites físicos do homem: postura, esforços musculares;
Exigências quanto aos dispositivos de comando;
Exigências quanto às informações a prestar ao operador;
Influência do ambiente físico;
Aspetos psicossociais.
Alguns exemplos do que os riscos ergonómicos podem causar: Lesão por Esforço
Repetitivo (LER), Distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT), dores musculares,
alteração do sono, doenças nervosas, cansaço físico, diabetes, taquicardia, tensão, ansiedade,
problemas de coluna, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), etc.
O ambiente de trabalho deve se definir como um ambiente saudável e livre de riscos,
acidentes, doenças e/ou sofrimetos, visto que pode interferir severamente na estabilidade de
saúde daquele profissional, muitas vezes gerando tais riscos degenerativos, levando ao
desgaste, sofrimento no convívio de trabalho, desconforto, falta de atenção e fadiga (Castelo et
al., 2018).
Em resumo, podemos dizer que, esses riscos podem ser categorizados em três principais
domínios:
1. Riscos Físicos
Postura inadequada: Posições de trabalho que forçam os trabalhadores a adotar posturas
desconfortáveis ou não naturais, como ficar em pé por longos períodos ou dobrar-se
frequentemente.
Movimentos repetitivos: Atividades que envolvem movimentos repetitivos, como
digitação contínua, podem levar a lesões por esforço repetitivo (LER).
2. Riscos Cognitivos
Carga mental excessiva: Tarefas que exigem concentração extrema ou tomada de
decisões constantes podem resultar em fadiga mental e erros.
Falta de clareza nas instruções: Instruções ambíguas ou complexas podem levar a mal-
entendidos e erros.
3. Riscos Organizacionais
Jornadas de trabalho longas: Horas de trabalho excessivas e falta de pausas podem
aumentar a fadiga e diminuir o desempenho.
Pressão por produtividade: Expectativas irrealistas de produtividade podem incentivar
o trabalho apressado e aumentar o estresse.
membros superiores são as zonas onde se apura o maior número de queixas assim como lesões,
normalmente estas lesões não aparecem de um momento para o outro, desenvolvem-se
ao longo do tempo.
A actividade de trabalho num escritório pode ser muito distinta de trabalhador para
trabalhador de acordo com a profissão e as exigências das tarefas que tem que realizar.
Segundo Rebelo (2017) podemos, no entanto, registar algumas tarefas que são comuns
à maior parte dos trabalhadores:
A introdução de dados, onde o trabalhador olha predominantemente para o documento,
olhando de realce para o ecrã. Durante quase todo o tempo de trabalho interage com o
teclado introduzindo os dados. A postura estática sentada é uma constante, sendo que o
trabalho é repetitivo, logo o grau de satisfação demonstrado pelos trabalhadores é baixo.
O trabalho de administração é caracterizado por várias tarefas que o trabalhador tem de
realizar. Neste caso é o olhar para o ecrã, interagindo-se com o teclado, documentos e
dossiers que possam estar sobre a secretária/mesa de trabalho. Ainda que se continue a
verificar posturas estáticas, estas são mantidas por períodos de tempo curtos.
Segundo Miguel (2019) a organização do trabalho envolve as tarefas que os
trabalhadores têm de fazer, os horários de trabalho e as pausas permitidas. No posto de trabalho,
os aspetos físicos, são a cadeira, a secretária, o computador, periféricos (rato, teclado, entre
outros) e o software utilizado. Finalmente, o trabalhador com capacidade e limitações, que lhe
permitirão responder às condições da organização determinado espaço físico e ambiental.
A ergonomia, parte do estudo introduzido desta situação para diagnosticar eventuais
problemas para o trabalhador e para o sistema de trabalho, fornecendo medidas concretas para
minimizar ou eliminar os problemas.
O planeamento adequado do espaço de um posto de trabalho administrativo é tão
importante como o tipo de mobiliário e equipamentos que utilizamos.
Actualmente, as empresas têm vindo a estabelecer políticas económicas que passam pela
redução do espaço. Este procedimento, tem provocado problemas graves aos trabalhadores,
manifestados essencialmente pelo aumento dos problemas musculosqueléticos, por distúrbios
psicológicos e pela diminuição da produtividade. De modo a evitar o aparecimento destes
problemas aconselham-se as seguintes recomendações (Rebelo, 2017):
Um trabalhador sentado em frente a um computador, deve ter um espaço livre e
desimpedido à sua volta de um 1,8 m2;
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Os corredores de ligação entre postos de trabalho devem ter uma largura mínima de
75 centímetros;
Os corredores principais, que dão acesso a saídas de emergência, devem ter uma largura
mínima de 200 centímetros;
Os corredores secundários, que fazem a ligação entre grupos de trabalho, devem ter uma
largura mínima de 120 centímetros;
Os trabalhadores que necessitam de comunicar com frequência entre si, devem estar
colocados lado a lado.
2.5.3. Estresse
O estresse segundo Pires (2001, p. 81, citado por Silva, 2005), “é constituído por um
conjunto de respostas, específicas e/ou generalizadas do nosso organismo, diante de estímulos
externos ou internos, concretos ou imaginários, que são percebidos como pressões – ameaças
ou desafios – e que exigem a entrada em ação de mecanismos propiciando meios adequados de
reação e preservando nossa integridade, nosso equilíbrio e nossa vida”.
Cada vez mais, as pessoas se colocam como estressadas no seu ambiente de trabalho e
quase sempre está associada a sensações de desconforto. O fenómeno do estresse pode ter
consequências tanto negativas como positivas, sendo que situações de extrema alegria também
podem gerar estresse, assim como a tristeza e a dor. (Mendes, 2002, p. 187, citado por Silva,
2005)
O estresse ocupacional é um novo campo de estudo que surgiu com o aparecimento de
doenças vinculadas ao estresse no trabalho, e pode ser visto como consequência relações
complexas entre condições do trabalho, condições externas ao trabalho e características do
trabalho. (Mendes, 2002, p. 190, citado por Silva, 2005)
Os usuários de computadores de acordo com Sellers (1995, p. 80, citado por Silva,
2005), enfrentam ainda outras fontes de estresse:
a monotonia da digitação, as horas de olhar fixo à tela;
a falta de interação social;
a falta de movimento físico;
a falta de autonomia, independência e controle sobre o trabalho efetuado;
a monitoração tecnológica desenvolvida para seguir eletronicamente o trabalho em
computador e enviar as informações aos supervisores.
Cada pessoa reage de forma diferente ao stress, pois o nível de tensão apropriado para
uma pessoa, pode não ser apropriado para a outra. O ideal é encontrar um equilíbrio saudável
entre a tensão positiva, a motivante e a sobre carga de tensão. Para prevenir a sobre carga,
começa-se prestando a atenção aos sintomas e tomando providencias para reduzir o stress e
relaxar. (Sellers, 1995, p. 81, citado por Silva, 2005)
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2.5.4. Fadiga
Existem vários tipos de fadiga, mas todas podem ser compreendidas como a diminuição
reversível da capacidade funcional de um órgão ou sistema a partir do seu uso acima de certos
limites. Entre os tipos estão as fadigas visuais e auditivas, a fadiga muscular, fadiga simples ou
generalizada e a fadiga crónica e mental. Todas desempenham praticamente os mesmos
sintomas como o cansaço, a desmotivação, irritabilidade, a falta de atenção e disposição.
Quando o corpo não esta bem, não responde às adaptações do ambiente, essas reações tendem
a aparecer ocorrendo à diminuição do desempenho dentro da organização.
De acordo com Sellers (1995, p. 7, citado por Silva, 2005), “a fadiga ocular é a queixa
mais frequente dos usuários de computadores. Quanto mais tempo ficar diante de um
computador mais será a chance de desgaste dos olhos, com uma inadequada iluminação, mas
condições do monitor, uma leve dor de cabeça e alguns sintomas de estresse”.
Segundo Brandimiller (1999, p. 81, citado por Silva, 2005), “a maioria dos sintomas
aparecem no fim da jornada de trabalho ou depois de várias horas de trabalho. Com a fadiga
visual cai o rendimento do trabalho, que fica lento e mais sujeito a erros”. Alguns sintomas
gerais que aparecem são através dos olhos como lacrimejamento, ardência, vermelhidão, olhos
pesados, visão embaçada, dor de cabeça, enjoo e tontura.
Sellers (1995, p. 9, citado por Silva, 2005), mostra algumas dicas para prevenir a fadiga
ocular e evitar o trabalho excessivo dos olhos:
Faça intervalos de quinze minutos ou reestruture seu horário de trabalho para
possibilitar várias tarefas visuais;
Execute que não envolva o uso do computador frequentemente;
Controle as luzes e o monitor em seu ambiente de trabalho isso, alivia a fadiga
muscular;
Faça sempre exames de visão;
Em caso de ressecamento utilize colírios lubrificantes que são contraindicações.
Recomenda Brandimiller (1999, p. 103, citado por Silva, 2005), “que para evitar o
ofuscamento, as luminárias devem esconder as lâmpadas e ser distribuídas de tal forma que sua
luz não incida diretamente nos olhos de quem esta trabalhando”.
Conforme Brandimiller (1999, p. 104, citado por Silva, 2005), “lâmpadas nuas, mesmo
as fluorescentes, e globos com lâmpadas incandescentes são ofuscantes e inadequadas para
trabalho em microcomputador Quando há luminárias fluorescentes fixadas ou embutidas no
teto, a posição ideal da mesa é ficar ao lado ou entre as luminárias. A luminária situada na frente
da mesa pode causar algum ofuscamento e atrás pode causar reflexo na tela e sombras no posto
de trabalho”.
A fadiga visual pode surgir em função de uma iluminação inadequada da posição
incorreta do monitor e/ou documentos. Essa falta de adequação dos instrumentos de trabalho,
além de provocar dores nos olhos pode propiciar dores em outra parte do corpo como pescoço,
costas e nuca. A maioria desses sintomas aparece no fim da jornada de trabalho. (Brandimiller,
1999, p. 81, citado por Silva, 2005)
Segundo Brandimiller (1999, p. 40, citado por Silva, 2005) “qualquer postura do corpo
mantida durante muito tempo acaba tornando-se incomoda. Alguns tipos de serviços
executados em microcomputadores fazem com que o olhar fique prolongamente fixado na tela
do computador ou em documentos. Quem trabalha nesta situação é sério candidato a sintomas
de desconforto e mesmo dor na nuca, distúrbios na coluna serviçal e nos músculos do pescoço”.
No entanto, algumas posições de trabalho tornam-se rapidamente desconfortáveis
porque exigem esforços excessivos de certos músculos, assim como: costas afastadas do
encosto da cadeira, cabeça inclinada para baixo ou para cima, cabeça virada para um dos lados,
corpo inclinado para um dos lados e tronco torcido para um dos lados. (Brandimiller 1999, p.
40, citado por Silva, 2005)
Conforme Brandimiller (1999, p. 129, citado por Silva, 2005), “quando se trabalha
sentado movimenta-se menos o corpo do que quando se trabalha em pé. Essa é a grande
desvantagem do trabalho sentado, pois o corpo precisa de movimento. Por isso, a primeira
condição para o conforto postural é poder mudar de posição enquanto se está trabalhando
sentado”.
3. Conclusão
Após a elaboração do trabalho e a concretização dos objectivos conclui-se que, os riscos
ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde
do trabalhador porque produzem alterações no organismo e estado emocional, comprometendo
sua produtividade, saúde e segurança, tais como: LER/DORT, cansaço físico, dores musculares,
hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do
aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problemas de coluna, etc.
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é
necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade,
conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições
no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento
entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc.
Entre os riscos ergonómicos mais comuns que podemos citar, estão: postura inadequada
durante as atividades, jornada de trabalho prolongada, situação de estresse, levantamento de
peso, esforço físico, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa, trabalhos em
período noturno e controle rígido de produtividade.
Tais riscos ergonômicos no trabalho podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos,
alterando o organismo e o estado emocional dos trabalhadores – o que afeta, obviamente, a sua
saúde, segurança e produtividade.
Para ajudar na prevenção de riscos ergonômicos que podem comprometer a saúde do
trabalhador e suas atividades, é necessário analisar o ambiente, identificando os perigos e
avaliando os riscos associados a eles.
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4. Referências bibliográficas
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