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Aula 16

Ergonomia e Psicologia do Trabalho

Eixo Temático 4 - Segurança e Saúde do


Trabalhador e da Trabalhadora para Bloco 4...

Prof. Nicole Rodrigues de Oliveira


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Aula 16: Ergonomia e Psicologia do Trabalh...

Sumário
.......................................................................................................................................................................................

BIOMECÂNICA E FISIOLOGIA DO TRABALHO................................................................................................. 3

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO......................................................................................................... 5

ASPECTOS COGNITIVOS E PSICOSSOCIAIS.................................................................................................... 15

A PSICOPATOLOGIA DO TRABALHO.............................................................................................................. 22

PROCESSO DE TRABALHO E ADOECIMENTO................................................................................................. 26

SOFRIMENTO E PRAZER NO TRABALHO........................................................................................................ 28

ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO............................................................................................ 32

LISTA DE QUESTÕES..................................................................................................................................... 34

GABARITO.................................................................................................................................................... 46

QUESTÕES COMENTADAS............................................................................................................................ 48

RESUMO DIRECIONADO................................................................................................................................ 68

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Biomecânica e fisiologia do trabalho

Biomecânica
A biomecânica é uma área multidisciplinar que combina princípios da biologia e da mecânica para estudar o
movimento e a estrutura dos sistemas biológicos. Ela abrange uma ampla gama de aplicações, incluindo a
análise do movimento humano, o design de equipamentos médicos e esportivos, a prevenção de lesões, a
ergonomia, entre outros.
Na biomecânica do movimento humano, por exemplo, os pesquisadores analisam como os músculos, ossos,
articulações e outros tecidos interagem para produzir movimento. Isso pode incluir o estudo da cinemática
(movimento sem levar em conta as forças envolvidas) e da cinética (o estudo das forças que causam ou modificam o
movimento) de atividades humanas como caminhar, correr, levantar objetos, entre outras. As principais divisões da
biomecânica incluem:
1. Biomecânica do movimento humano: Esta área estuda o movimento humano, analisando os padrões de
movimento, a cinemática (movimento sem considerar as forças envolvidas), a cinética (as forças que causam ou
modificam o movimento) e a dinâmica (a relação entre as forças e o movimento) dos movimentos corporais. Ela
também investiga os mecanismos subjacentes aos movimentos, como a ativação muscular, a coordenação
neuromuscular e a biomecânica articular.
2. Biomecânica ortopédica: Esta área se concentra no estudo dos ossos, articulações e tecidos moles do sistema
musculoesquelético, visando compreender lesões, doenças e distúrbios musculoesqueléticos. Ela investiga a
biomecânica das lesões, o impacto das cargas e movimentos repetitivos nas articulações, e o desenvolvimento de
dispositivos médicos, como próteses e órteses, para tratamento e reabilitação.
3. Biomecânica esportiva: Esta área se concentra na análise do desempenho humano em atividades esportivas e de
exercícios físicos. Ela investiga a biomecânica dos movimentos específicos de cada modalidade esportiva, incluindo
técnicas de movimento, eficiência biomecânica, prevenção de lesões e otimização do desempenho atlético.
4. Biomecânica ocupacional: Esta área se preocupa com a interação entre os trabalhadores e seu ambiente de
trabalho, com ênfase na prevenção de lesões musculoesqueléticas e no projeto de ambientes de trabalho seguros e
ergonômicos. Ela investiga os efeitos biomecânicos das atividades ocupacionais, posturas de trabalho, ferramentas e
equipamentos, com o objetivo de melhorar a saúde, segurança e produtividade no local de trabalho.

Biomecânica Ocupacional
A biomecânica ocupacional é uma disciplina essencial na gestão da saúde ocupacional, pois se dedica ao estudo dos
movimentos relacionados a cada tarefa realizada no ambiente de trabalho. Essa ciência é de natureza ampla, pois
reconhece que cada atividade laboral exige movimentos físicos distintos. Uma das contribuições mais importantes da
biomecânica ocupacional é a sua capacidade de desenvolver novos conhecimentos para mitigar problemas como má
postura, que é um dos principais fatores geradores de doenças e dores entre os trabalhadores.
Quando aplicada adequadamente, auxilia os trabalhadores a serem mais eficientes, saudáveis e alertas em seu dia a dia
laboral. Ela conta com o apoio de equipamentos que descrevem o movimento de diferentes segmentos do corpo e as
forças que atuam sobre eles, utilizando os princípios da física e da engenharia. Quando integrada a um programa de
ergonomia e medicina preventiva, ela pode trazer benefícios significativos tanto para os empregadores quanto para os
empregados, tais como a redução do número e da gravidade de lesões e doenças relacionadas ao trabalho, o aumento
da produtividade e a diminuição do absenteísmo.

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Não é apenas o trabalho braçal que pode afetar a saúde dos trabalhadores, pois passar longos períodos sentado em
frente ao computador também pode resultar em diversos problemas de saúde devido à má postura. Problemas como
dores na coluna, nas articulações, fadiga e outros podem ser mitigados com a aplicação da biomecânica
ocupacional, que busca corrigir posturas inadequadas e promover um ambiente de trabalho mais saudável e
seguro para todos.

Fisiologia do Trabalho
A fisiologia do trabalho é um campo de estudo que se concentra nas respostas fisiológicas do corpo humano ao
trabalho e às demandas físicas e mentais associadas a ele. Envolve uma compreensão das funções do corpo
humano durante a atividade laboral, incluindo os sistemas cardiovascular, respiratório, muscular, nervoso e endócrino.
Algumas áreas específicas de estudo na fisiologia do trabalho incluem:
1. Fisiologia do esforço físico: Isso envolve entender como o corpo responde ao esforço físico durante o trabalho,
incluindo a regulação da temperatura corporal, consumo de oxigênio, frequência cardíaca, pressão arterial e
metabolismo energético.
2. Ergonomia: A ergonomia é o estudo do design do local de trabalho e dos equipamentos para garantir que sejam
seguros e eficientes para os trabalhadores. A fisiologia desempenha um papel fundamental na ergonomia, pois ajuda a
determinar os limites físicos e cognitivos dos trabalhadores.
3. Fadiga e recuperação: Compreender como o trabalho afeta a fadiga física e mental dos trabalhadores, bem como
os mecanismos de recuperação e descanso adequados, é crucial para otimizar o desempenho e a saúde no local de
trabalho.
4. Saúde ocupacional: A fisiologia do trabalho também está relacionada à saúde ocupacional, incluindo a prevenção
de lesões musculoesqueléticas, doenças relacionadas ao trabalho e promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores.
5. Estresse no trabalho: O estresse é uma resposta fisiológica do corpo a demandas percebidas como desafiadoras ou
ameaçadoras. Compreender como o estresse afeta o corpo e as estratégias para gerenciá-lo é essencial para promover
um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
No geral, a fisiologia do trabalho fornece uma base científica para a concepção de ambientes de trabalho seguros e
saudáveis, otimizando o desempenho humano e minimizando os riscos de lesões e doenças ocupacionais.

Características Psicofisiológicas
As características psicofisiológicas abrangem todo o conhecimento relacionado ao funcionamento do ser humano. A
compreensão total do homem ainda não foi alcançada. No entanto, todas as descobertas dos diversos campos do
conhecimento devem ser aplicadas para melhorar as condições de trabalho. Algumas características psicofisiológicas
do ser humano incluem:
1. Preferência por escolher livremente sua postura, adaptando-a conforme as demandas da tarefa e o estado de seu
meio interno.
2.Predileção por utilizar alternadamente toda a musculatura corporal, em vez de se limitar a determinados segmentos
do corpo.
3.Baixa tolerância a tarefas fragmentadas com tempo limitado para execução e ainda menos tolerância quando esse
tempo é imposto por máquinas, gerência, clientes ou colegas de trabalho. Em outras palavras, prefere estabelecer sua
própria cadência de trabalho.

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Análise ergonômica do trabalho.


Ergonomia
A história da ergonomia revela uma preocupação antiga com a adaptação do trabalho às condições humanas, mesmo
que oficialmente tenha surgido no século XX. Desde a pré-história, o ser humano tem buscado soluções para adequar
tarefas e atividades às suas capacidades e necessidades. Os ancestrais pré-históricos já perceberam a importância de
adaptar armas para garantir a sobrevivência, facilitando a caça e a defesa. Além disso, desenvolveram objetos,
utensílios e ferramentas para modificar o ambiente ao seu redor de maneira a facilitar suas atividades diárias.
Embora tenha uma tradição antiga, o termo "ergonomia" foi utilizado pela primeira vez em 1857, pelo polonês
Wojciech Jarstembowsky. A partir desse momento, o conceito começou a ser explorado não apenas no ambiente
de trabalho, mas também em atividades rotineiras, esportivas e de lazer. Assim, a ergonomia tornou-se uma
disciplina fundamental para promover o bem-estar e a eficiência em diversas áreas da vida humana.
A Ergonomia engloba um conjunto de disciplinas que analisam a interação entre seres humanos e máquinas no
ambiente de trabalho. Seu principal propósito é desenvolver e aplicar técnicas que adaptem o ambiente de
trabalho às necessidades humanas, visando promover o bem-estar dos trabalhadores e, consequentemente,
aumentar sua produtividade.
Segundo a Ergonomics Research Society, a Ergonomia consiste na análise do vínculo entre o indivíduo e suas
atividades laborais, os equipamentos utilizados e o ambiente circundante, com ênfase na aplicação dos
princípios da anatomia, fisiologia e psicologia para resolver os desafios decorrentes dessa interação.
O principal objetivo da ergonomia é aumentar o conforto, a saúde e a segurança do trabalhador, visando prevenir
acidentes, corrigir erros e reduzir riscos. Através da análise da postura, dos movimentos corporais, dos
equipamentos utilizados e dos fatores físicos do ambiente de trabalho, a ergonomia busca promover a integração
perfeita entre as capacidades e limitações do trabalhador, suas condições de trabalho e a eficiência do sistema
produtivo.
A ergonomia também influencia os horários de trabalho e sua organização, com foco na humanização das
relações dentro da empresa. Ela busca adaptar as máquinas ao operador para facilitar seu manuseio e reduzir o
esforço físico excessivo durante as tarefas. Além disso, influência nas Lesões por esforço repetitivo (LER) comuns
em ambientes de trabalho inadequadamente projetados. Por isso, a implementação de soluções ergonômicas pode
prevenir essas lesões e melhorar significativamente a satisfação, eficácia e eficiência dos trabalhadores. Existem
diferentes tipos de ergonomia que abordam aspectos específicos relacionados ao ambiente de trabalho:
1.Ergonomia Física: estuda a relação entre a anatomia do ser humano, sua fisiologia, biomecânica e antropometria
com as atividades físicas realizadas no trabalho. Envolve questões como posturas adequadas, manuseio de materiais,
movimentos repetitivos e distúrbios musculoesqueléticos. Um exemplo seria analisar se a cadeira utilizada favorece
uma postura correta ou se a movimentação para manipular e levantar determinado objeto é adequada ou prejudicial.
2. Ergonomia Organizacional: Este tipo de ergonomia considera o clima organizacional, a cultura, os processos e as
políticas da empresa. Trata as pessoas como partes inerentes do sistema e aborda aspectos como trabalho em grupo,
gestão de qualidade, processos comunicativos e projetos participativos. Exemplos de aplicação incluem feedbacks de
equipe e programas para promover maior interação entre setores.
3. Ergonomia Cognitiva: Envolve processos mentais, como raciocínio e memória, utilizados pelos trabalhadores na
realização de suas funções, e sua influência na interação com outros fatores. Trata de aspectos como tomadas de
decisão, confiabilidade humana, estresse profissional, carga mental e interação homem-máquina. Intervenções neste
campo incluem ações de treinamento e desenvolvimento dos funcionários, como programas para promover a saúde
mental e reduzir o estresse no trabalho.

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NR 17 - Ergonomia
Esta Norma Regulamentadora tem como objetivo estabelecer diretrizes e requisitos para a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, visando proporcionar conforto,
segurança, saúde e desempenho eficiente no exercício de suas atividades laborais. As condições de trabalho abrangem
diversos aspectos, incluindo o levantamento, transporte e descarga de materiais, o mobiliário dos postos de
trabalho, o uso de máquinas, equipamentos e ferramentas manuais, o conforto ambiental e a organização do
trabalho.
O campo de aplicação desta Norma se estende a todas as situações de trabalho relacionadas às condições
mencionadas anteriormente, abrangendo as organizações e órgãos públicos da administração direta e indireta, bem
como os órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público que tenham empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além disso, nos termos previstos em lei, as disposições desta NR também se
aplicam a outras relações jurídicas.

Riscos Ergonômicos
Riscos ergonômicos referem-se às condições ou situações presentes no ambiente de trabalho que podem causar
danos à saúde ou ao bem-estar dos trabalhadores devido à inadequação entre as demandas do trabalho e as
capacidades físicas, cognitivas e emocionais dos indivíduos. Esses riscos estão relacionados principalmente à forma
como as tarefas são executadas, ao design dos equipamentos e mobiliários, ao layout do ambiente de trabalho e à
organização das atividades laborais. Vamos ver alguns exemplos para facilitar a compreensão:
1. Posturas inadequadas: Realização de atividades laborais em posições desconfortáveis ou que geram sobrecarga em
determinadas partes do corpo, como posturas prolongadas em pé, agachamentos ou torções frequentes.

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2. Movimentos repetitivos: Execução contínua de movimentos similares ao longo do tempo, como digitação,
levantamento de peso ou operação de máquinas, que podem causar lesões por esforço repetitivo (LER) ou distúrbios
musculoesqueléticos (DORT).
3. Esforços físicos excessivos: Realização de atividades que exigem força muscular excessiva, como levantamento,
transporte ou manipulação de cargas pesadas, sem o suporte adequado, o que pode levar a lesões musculares,
articulares ou na coluna vertebral.
4. Ambiente de trabalho inadequado: Condições ambientais desfavoráveis, como iluminação inadequada,
temperatura extrema, ruído excessivo ou falta de ventilação, que podem causar fadiga, desconforto e irritabilidade nos
trabalhadores.
5. Exigências cognitivas excessivas: Realização de tarefas que demandam alta concentração, atenção prolongada,
tomada rápida de decisões ou processamento mental intenso, sem os intervalos adequados de descanso, o que pode
levar a estresse, fadiga mental e erros.

Esses riscos ergonômicos podem resultar em diversos problemas de saúde ocupacional, como lesões
musculoesqueléticas, fadiga, estresse, distúrbios do sono, problemas circulatórios, dores crônicas e outros transtornos
físicos e mentais. Portanto, é essencial identificar, avaliar e controlar esses riscos no ambiente de trabalho para garantir
a segurança, saúde e bem-estar dos trabalhadores.

Avaliação das Situações de Trabalho


A avaliação ergonômica preliminar das situações de trabalho é uma etapa fundamental para subsidiar a implementação
das medidas de prevenção e adequações necessárias, conforme estabelecido na NR 17. Essa avaliação deve ser
realizada pela organização e visa adaptar as atividades laborais às características psicofisiológicas dos
trabalhadores. Para realizar essa avaliação, podem ser empregadas abordagens qualitativas, semiquantitativas,
quantitativas ou uma combinação delas, dependendo do nível de risco e dos requisitos legais. O objetivo é identificar os
perigos presentes nas situações de trabalho e fornecer informações relevantes para o planejamento das medidas
preventivas necessárias.
A avaliação ergonômica preliminar pode ser integrada às etapas do processo de identificação de perigos e avaliação de
riscos descrito na NR 01. Dessa forma, a organização pode incorporar a avaliação ergonômica como parte de seu
sistema de gestão de segurança e saúde no trabalho. É importante destacar que a avaliação ergonômica preliminar das
situações de trabalho deve ser devidamente registrada pela organização, garantindo a documentação adequada das
medidas adotadas e fornecendo um histórico útil para futuras análises e revisões.

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Primeiramente, a AET deve iniciar com a análise da demanda e, quando necessário, a reformulação do
problema, visando garantir que todas as questões relevantes sejam consideradas adequadamente. Em seguida,
realiza-se uma análise minuciosa do funcionamento da organização, dos processos, das situações de trabalho e
das atividades desempenhadas pelos trabalhadores. É fundamental também a descrição e justificativa para
definição de métodos, técnicas e ferramentas adequados para a análise, sem estar restrita à utilização de
métodos específicos, buscando-se sempre a aplicação mais eficiente e relevante para cada situação.
Posteriormente, estabelece-se um diagnóstico completo das condições de trabalho analisadas, identificando os
pontos de melhoria e as áreas de risco ergonomicamente relevantes. Com base nisso, são elaboradas
recomendações específicas para cada situação de trabalho avaliada, visando promover a segurança, saúde e bem-estar
dos trabalhadores. Após a implementação das recomendações, é necessário realizar a restituição dos resultados
obtidos, validando e, se necessário, revisando as intervenções realizadas, com a participação ativa dos trabalhadores,
garantindo assim a eficácia das medidas adotadas.
Os resultados da avaliação ergonômica preliminar e da AET devem integrar o inventário de riscos do Programa
de Gerenciamento de Riscos (PGR), e devem ser previstos planos de ação para as medidas de prevenção e
adequações necessárias. O relatório da AET, quando realizada, deve ficar disponível na organização pelo prazo de 20
anos, e é fundamental que os empregados sejam ouvidos durante todo o processo de avaliação ergonômica preliminar
e da AET, garantindo sua participação ativa e contribuição para a identificação e resolução dos problemas ergonômicos
no ambiente de trabalho.
Em atividades com sobrecarga muscular estática ou dinâmica, é imperativo adotar medidas técnicas,
organizacionais e administrativas, com base em avaliação ergonômica preliminar ou na Análise Ergonômica do
Trabalho (AET), visando eliminar ou reduzir essas sobrecargas. Medidas de prevenção devem ser implementadas
para evitar que trabalhadores realizem de forma contínua e repetitiva posturas extremas, movimentos bruscos, uso
excessivo de força, frequência excessiva de movimentos ou exposição a vibrações, conforme avaliação ergonômica ou

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AET. Tais medidas preventivas podem incluir pausas, alternância de atividades, alteração na execução da tarefa e
outras soluções técnicas recomendadas pela avaliação ergonômica preliminar ou AET.

Levantamento, transporte e descarga individual de cargas


A salvaguarda da saúde e segurança do trabalhador é prioridade, sendo terminantemente proibida a exigência ou
admissão do transporte manual de cargas cujo peso possa comprometer sua integridade física. Adicionalmente, a
carga suportada deve ser reduzida em situações que envolvam trabalhadoras mulheres e trabalhadores menores, em
conformidade com as atividades permitidas por lei, assegurando condições específicas para esses grupos.
Para o levantamento, manuseio e transporte individual e NÃO eventual de cargas, é imperativo que os locais
designados para a pega e depósito das cargas sejam meticulosamente organizados, considerando os resultados da
avaliação ergonômica preliminar ou da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). A organização deve ser orientada de
modo a evitar que o trabalhador seja submetido a flexões, extensões, rotações excessivas do tronco, e a outros
posicionamentos e movimentações forçadas e nocivas dos segmentos corporais.
Adicionalmente, é essencial que as cargas e equipamentos sejam posicionados o mais próximo possível do trabalhador,
garantindo espaços adequados para os pés. Essa disposição visa facilitar o alcance, impedir interferências nos
movimentos e prevenir potenciais riscos, contribuindo assim para a segurança e bem-estar do trabalhador durante a
realização dessas atividades.

Fica expressamente proibido o levantamento não eventual de cargas que possa comprometer a segurança e
saúde do trabalhador quando a distância de alcance horizontal da pega for superior a 60 cm em relação ao
corpo, visando prevenir sobrecargas prejudiciais.
Quanto ao transporte e descarga de materiais por meio de impulsão ou tração de vagonetes, carros de mão ou outros
aparelhos mecânicos, é imprescindível considerar cuidados específicos. A carga, a frequência, a técnica de pega e a
distância percorrida devem ser criteriosamente observadas, evitando comprometer a saúde ou segurança do
trabalhador. Essas diretrizes visam garantir práticas seguras e ergonômicas no manuseio de cargas e materiais.

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Na movimentação e transporte manual não eventual de cargas, é imprescindível a implementação de medidas


preventivas, adotando uma ou mais das seguintes diretrizes:
1.Implantar Meios Técnicos Facilitadores: A utilização de meios técnicos facilitadores, como equipamentos
ergonômicos e tecnologias auxiliares, contribui para tornar o processo de movimentação mais eficiente e seguro.
2.Adequar o Peso e o Tamanho da Carga: É fundamental ajustar o peso e as dimensões da carga de maneira a evitar o
aumento do esforço físico do trabalhador, garantindo assim a segurança e preservação da saúde.
3.Limitar Duração, Frequência e Número de Movimentos: A limitação da duração, frequência e quantidade de
movimentos realizados pelos trabalhadores é uma medida preventiva que visa evitar sobrecargas e reduzir o risco de
lesões.
4.Reduzir Distâncias a Percorrer com Cargas: Quando aplicável, a redução das distâncias a percorrer com cargas
contribui para minimizar a fadiga e prevenir possíveis impactos negativos na saúde dos trabalhadores.
5.Efetuar Alternância com Outras Atividades ou Pausas: A introdução de alternância com outras atividades ou a
adoção de pausas regulares, com intervalos não superiores a duas horas, é essencial para promover a recuperação
física e evitar a exaustão.
Além disso, todo trabalhador designado para o transporte manual não eventual de cargas deve receber orientação
detalhada quanto aos métodos adequados de levantamento, carregamento e deposição de cargas. Essa orientação visa
não apenas a eficiência operacional, mas, acima de tudo, a segurança e a preservação da saúde do trabalhador
envolvido nesse tipo de atividade laboral. O levantamento, transporte e descarga individual de cargas, estabelecido
nesta NR 17, não é aplicável às atividades de levantamento, transporte e movimentação de pessoas.

Mobiliário dos Postos de Trabalho


No contexto da NR 17, no mobiliário do posto de trabalho é imperativo que o conjunto apresente regulagens em um
ou mais de seus elementos, de forma a permitir a adaptação às características antropométricas do conjunto dos
trabalhadores envolvidos, bem como à natureza específica do trabalho a ser desenvolvido. Essa personalização
visa assegurar que o mobiliário seja ergonomicamente compatível com a diversidade de biotipos dos colaboradores,
promovendo conforto e prevenindo possíveis desconfortos físicos.
Além disso, sempre que possível, o posto de trabalho deve ser projetado ou adaptado para facilitar a alternância
entre as posições de pé e sentada. A alternância dessas posições é uma prática ergonômica que contribui para a
prevenção de problemas de saúde relacionados à postura prolongada em uma única posição. Ao propiciar essa
flexibilidade, o ambiente de trabalho promove a circulação sanguínea, reduz a fadiga muscular e minimiza os impactos
negativos sobre a saúde musculoesquelética dos trabalhadores. Assim, a consideração cuidadosa desses aspectos
ergonômicos não apenas atende aos requisitos normativos, mas também representa um compromisso com a saúde e o
conforto dos colaboradores, influenciando positivamente a qualidade do trabalho realizado.

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Para a realização de trabalhos manuais, é fundamental que os planos de trabalho proporcionem condições favoráveis à
postura, visualização e operação dos trabalhadores, atendendo a requisitos mínimos específicos:
1.Características Dimensionais Adequadas: Os planos de trabalho devem possuir características dimensionais que
permitam o posicionamento e movimentação dos segmentos corporais de forma a não comprometer a saúde, evitando
amplitudes articulares excessivas ou posturas nocivas durante a execução das atividades.
2.Altura e Superfície Compatíveis: A altura e as características da superfície de trabalho devem ser compatíveis com
o tipo de atividade, garantindo uma distância adequada dos olhos ao campo de trabalho e considerando a altura do
assento, proporcionando assim condições ergonômicas para a execução das tarefas.
3. Área de Trabalho Acessível e Visível: A área de trabalho deve estar situada dentro da zona de alcance manual e ser
de fácil visualização pelo trabalhador, promovendo eficiência e evitando movimentos excessivos.
4. Para o Trabalho Sentado: deve haver espaço suficiente para as pernas e pés na base do plano de trabalho,
permitindo que o trabalhador se aproxime do ponto de operação e possa posicionar completamente a região plantar.
Se necessário, o uso de apoio para os pés.
5.Para o Trabalho em Pé: Para o trabalho na posição em pé, é essencial dispor de espaço adequado para os pés na
base do plano de trabalho, permitindo que o trabalhador se aproxime ao máximo do ponto de operação e possa
posicionar completamente a região plantar.
Ademais, para atividades em que os trabalhadores necessitem realizar suas tarefas em pé, é recomendada a
disponibilidade de assentos com encosto para descanso, posicionados em locais estratégicos para serem
utilizados durante as pausas. É importante ressaltar que esses assentos previstos para descanso estão dispensados do
atendimento dos requisitos mínimos que veremos mais a diante. Reconhecendo a sua finalidade específica como
suporte para pausas e momentos de descanso.

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A área de trabalho dentro da zona de alcance máximo pode ser utilizada para ações que não prejudiquem a segurança
e a saúde do trabalhador, seja em situações eventuais ou conforme indicado em Análise Ergonômica do Trabalho
(AET). Para a adaptação do mobiliário às dimensões antropométricas do trabalhador, o uso de apoio para os pés é
permitido sempre que o trabalhador não consiga manter a planta dos pés completamente apoiada no piso. Os
pedais e comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que facilitem o alcance.
Os assentos empregados nos postos de trabalho devem cumprir requisitos mínimos essenciais, visando proporcionar
conforto e ergonomia aos trabalhadores, conforme estabelecido pela norma. Estes requisitos são:
1.Altura Ajustável: Os assentos devem ter altura ajustável, adequando-se à estatura do trabalhador e à natureza
específica da função exercida.
2.Sistemas de Ajustes e Manuseio Acessíveis: Devem possuir sistemas de ajustes e manuseio acessíveis, facilitando a
adaptação do assento às preferências e necessidades individuais dos usuários.
3.Características de Pouca ou Nenhuma Conformação na Base: A base do assento deve apresentar características
de pouca ou nenhuma conformação, assegurando uma superfície plana para promover uma distribuição equitativa do
peso e evitar pontos de pressão desconfortáveis.

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4.Borda Frontal Arredondada: A borda frontal do assento deve ser arredondada, minimizando o desconforto nas
áreas posteriores das coxas e proporcionando maior conforto durante a utilização prolongada.
5. Encosto Adaptado à Região Lombar: O encosto do assento deve possuir uma forma adaptada ao corpo,
especialmente projetada para oferecer suporte à região lombar, contribuindo assim para a prevenção de desconfortos
e possíveis lesões nessa área.

Trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais


O trabalho envolvendo máquinas e equipamentos deve estar em conformidade com a Norma Regulamentadora nº 12 -
Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, integrando-se às demais disposições contidas na NR17. Os
fabricantes de máquinas e equipamentos desempenham um papel crucial, sendo responsáveis por projetar e construir
componentes como monitores de vídeo, sinais e comandos, seguindo as orientações da NR 12. O intuito é
proporcionar uma interação clara e precisa com o operador, minimizando possibilidades de erros de interpretação ou
retorno inadequado de informações, conforme destacado no item 12.9.2 da NR 12. A localização e posicionamento do
painel de controle e dos comandos devem ser estrategicamente planejados para facilitar o acesso, o manuseio seguro e
a visibilidade das informações do processo.
No que tange aos equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo, é
fundamental que permitam ajustes conforme as tarefas a serem executadas. A mobilidade desses
equipamentos deve ser suficiente para possibilitar o ajuste da tela à iluminação do ambiente, protegendo-a
contra reflexos e proporcionando corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador. Em atividades que envolvem o
uso não eventual de computadores portáteis em postos de trabalho, é necessário prever formas de adaptação do
teclado, do mouse ou da tela para ajustar-se às características antropométricas do trabalhador e à natureza das tarefas
a serem executadas.

Adicionalmente, os equipamentos e ferramentas manuais que possuam pesos e formas de utilização capazes de
comprometer a segurança ou saúde dos trabalhadores devem ser dotados de dispositivo de sustentação. A concepção

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das ferramentas manuais, em conformidade com os princípios estabelecidos na NR 17 e considerando aspectos


específicos, deve contemplar:
1. Facilidade de Uso e Manuseio: As ferramentas manuais devem ser projetadas levando em consideração a facilidade
de uso e manuseio pelos trabalhadores. Essa abordagem busca garantir que as ferramentas sejam ergonomicamente
adaptadas, promovendo eficiência nas atividades desempenhadas.
2. Prevenção de Compressão na Palma da Mão e Dedos: A concepção das ferramentas deve evitar a compressão da
palma da mão ou de um ou mais dedos em arestas ou quinas vivas. Essa precaução visa mitigar o risco de lesões nas
mãos dos trabalhadores durante a utilização das ferramentas manuais, contribuindo para a preservação da saúde e
segurança no ambiente de trabalho.

Além disso, a organização responsável deve realizar a seleção criteriosa das ferramentas manuais, considerando
o tipo, formato e textura da empunhadura. Essa escolha deve ser adequada à natureza específica da tarefa a ser
executada e ao eventual uso de luvas pelos trabalhadores. A correta seleção das ferramentas e de seus atributos
ergonômicos contribui para a prevenção de desconfortos, lesões e otimização do desempenho laboral, promovendo
assim um ambiente de trabalho mais seguro e saudável. Alternativamente, outras medidas preventivas devem ser
adotadas, conforme indicado pela avaliação ergonômica preliminar ou pela Análise Ergonômica do Trabalho (AET),
visando assegurar um ambiente laboral seguro e saudável.

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Aspectos cognitivos e psicossociais.

A organização do trabalho refere-se à maneira como as atividades laborais são estruturadas e coordenadas
dentro de uma empresa ou ambiente de trabalho. Envolve a alocação eficiente de recursos, a definição de
responsabilidades, a gestão do tempo, a comunicação e a busca por métodos que otimizem a produtividade e a
satisfação dos trabalhadores. Essa dimensão organizacional desempenha um papel crucial em diversos aspectos, desde
o desempenho individual até o alcance dos objetivos empresariais. Veja alguns pontos-chave relacionados à
organização do trabalho que são importantes para sua prova:
1. Atribuições e Responsabilidades: Uma organização eficaz do trabalho começa pela clara definição das atribuições
e responsabilidades de cada função. Isso proporciona aos funcionários uma compreensão sólida de suas tarefas,
facilitando a execução de suas atividades.
2. Comunicação Eficaz: A comunicação é essencial para o bom funcionamento de uma organização. Estruturas
organizacionais bem-sucedidas incentivam a comunicação aberta e transparente, garantindo que as informações
fluam eficientemente entre os diversos níveis hierárquicos e departamentos.
3. Trabalho em Equipe: A promoção do trabalho em equipe é fundamental. Organizações bem-sucedidas
reconhecem a importância da colaboração entre os membros da equipe para alcançar metas comuns. Isso envolve o
estabelecimento de estruturas que incentivem a cooperação e a sinergia.
4. Liderança e Orientação: A liderança desempenha um papel crucial na organização do trabalho. Líderes eficazes
orientam suas equipes, inspiram motivação e fornecem direção clara. Eles também estão atentos às necessidades dos
colaboradores, promovendo um ambiente de trabalho positivo.
5. Gestão do Tempo: A gestão eficaz do tempo é essencial para maximizar a produtividade. Isso envolve a alocação
cuidadosa de recursos temporais, estabelecimento de prazos realistas e implementação de estratégias para minimizar
interrupções no fluxo de trabalho.
6. Saúde e Bem-Estar: Organizações preocupadas com o bem-estar de seus funcionários consideram aspectos como
ergonomia, pausas adequadas, e a promoção de um ambiente que favoreça a saúde física e mental dos trabalhadores.
7. Adaptação a Mudanças: Em um ambiente dinâmico, a capacidade de adaptação é vital. Organizações eficazes do
trabalho estão abertas a mudanças e inovações, ajustando suas estruturas conforme necessário para se manterem
competitivas e responderem às demandas do mercado.
8. Cultura Organizacional: A cultura organizacional desempenha um papel importante na organização do trabalho.
Uma cultura que valoriza a integridade, o respeito e a colaboração cria um ambiente propício ao crescimento e à
realização pessoal.

No âmbito da NR 17, a organização do trabalho deve ser meticulosamente planejada. As Pausas devem ser
cuidadosamente planejadas, respeitando requisitos mínimos para garantir sua eficácia. É fundamental que essas
pausas não resultem no aumento da cadência individual do trabalhador, preservando assim a qualidade de
execução das tarefas. Além disso, para maximizar seus benefícios, as pausas devem ser usufruídas fora dos postos
de trabalho, proporcionando aos trabalhadores um momento de descanso e desconexão.
No contexto da prevenção de riscos ocupacionais, é essencial que as medidas adotadas sejam abrangentes,
incorporando duas ou mais das seguintes opções:
1. Primeiramente, a implementação de pausas se destaca como uma estratégia fundamental, permitindo a recuperação
psicofisiológica dos trabalhadores; é importante notar que essas pausas devem ser integralmente consideradas como

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tempo de trabalho efetivo.


2. A introdução da alternância de atividades surge como uma abordagem eficaz, possibilitando a variação de posturas,
grupos musculares utilizados ou o ritmo de trabalho, contribuindo assim para a redução de sobrecargas físicas e
mentais.
3. Incluir a alteração na forma de execução ou organização da tarefa, visando otimizar os processos e minimizar riscos
ergonômicos. Adicionalmente, a implementação de outras medidas técnicas, conforme recomendado na avaliação
ergonômica preliminar ou na Análise Ergonômica do Trabalho (AET), oferece uma abordagem personalizada para
atender às necessidades específicas do ambiente laboral.

Em situações em que não é possível adotar alteração da forma de execução ou organização da tarefa ou outras
medidas técnicas aplicáveis recomendadas na AET (Análise Ergonomica do Trabalho), torna-se imperativo a
adoção obrigatória de pausas e alternância de atividades. Este direcionamento visa assegurar a implementação de
práticas que promovam a saúde e bem-estar dos trabalhadores, contribuindo para um ambiente de trabalho mais
seguro e equilibrado.
A saída dos postos de trabalho para atender às necessidades fisiológicas é uma consideração essencial e
adotada de maneira imperativa na NR 24 (Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho).
Independentemente da fruição das pausas, garantir que os trabalhadores tenham acesso irrestrito à saída para atender
suas necessidades fisiológicas é crucial para o bem-estar e a dignidade no ambiente de trabalho.
No que diz respeito aos sistemas de avaliação de desempenho, é importante que considerem as repercussões na saúde
dos trabalhadores. A qualidade e segurança do trabalho realizado não devem ser comprometidas em busca de metas
de produtividade. A avaliação de desempenho deve ser holística, reconhecendo não apenas a eficiência, mas também a
saúde física e mental dos colaboradores.

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A concepção dos postos de trabalho desempenha um papel central na organização laboral. Deve incorporar fatores
organizacionais e ambientais, levando em consideração a natureza específica das tarefas desempenhadas. Além disso,
os postos de trabalho devem facilitar a alternância de posturas, promovendo uma ergonomia que contribua para a
prevenção de lesões e a manutenção da saúde dos trabalhadores.

As dimensões dos espaços de trabalho e circulação são componentes críticos para assegurar um ambiente físico
adequado. Devem ser dimensionadas de forma a permitir a movimentação livre dos trabalhadores, evitando a
sobrecarga e esforços excessivos. Além disso, a concepção desses espaços deve eliminar a necessidade de adotar
posturas extremas, contribuindo para a prevenção de problemas ergonômicos.
No âmbito das responsabilidades dos superiores hierárquicos diretos dos trabalhadores, é crucial orientá-los a adotar
práticas que promovam um ambiente de trabalho saudável e eficiente. Em primeiro lugar, deve-se enfatizar a
importância de facilitar a compreensão das atribuições e responsabilidades de cada função, promovendo clareza e

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transparência nas expectativas profissionais. Além disso, é essencial que esses líderes mantenham canais de diálogo
abertos, proporcionando um ambiente propício para que os trabalhadores possam esclarecer dúvidas relacionadas ao
exercício de suas atividades, fortalecendo, assim, a comunicação eficaz.
A promoção do trabalho em equipe é uma prioridade, destacando a necessidade de estimular a colaboração entre os
membros da equipe. Reconhecer a importância da cooperação é essencial para o alcance eficaz dos objetivos
organizacionais. Por último, mas não menos importante, os superiores hierárquicos devem se empenhar em cultivar
um ambiente que promova um tratamento justo e respeitoso nas relações pessoais no local de trabalho. Essa
abordagem contribui para um ambiente saudável, inclusivo e que valoriza a dignidade e o respeito mútuo.
Em conjunto, a implementação dessas diretrizes não apenas aprimora a eficiência operacional, mas também promove
ativamente a saúde e segurança dos trabalhadores. Ao criar ambientes de trabalho equilibrados e produtivos, as
organizações demonstram um compromisso essencial com o bem-estar de sua força de trabalho. Além disso, a norma
apresenta pontos específicos que a organização deve levar em consideração, elas são muito cobradas em provas:
1. Normas de Produção: referem-se a diretrizes, regulamentos ou critérios estabelecidos por uma organização para
orientar e padronizar os processos de produção. Elas são projetadas para garantir a eficiência, qualidade e consistência
na fabricação de produtos ou na prestação de serviços. Essas normas são elaboradas com o objetivo de atingir metas
específicas relacionadas ao desempenho, segurança, qualidade e conformidade com regulamentações. Algumas
características das normas de produção incluem:
a) Padronização: As normas estabelecem padrões e procedimentos uniformes para as atividades de produção. Isso
visa garantir que as tarefas sejam executadas de maneira consistente em toda a organização.
b) Eficiência: Ao definir processos claros e otimizados, as normas de produção visam aumentar a eficiência
operacional. Isso pode envolver a definição de tempos de ciclo, utilização eficiente de recursos e redução de
desperdícios.
c) Qualidade: Um dos principais objetivos das normas de produção é garantir a qualidade dos produtos ou serviços.
Isso pode incluir especificações técnicas, métodos de controle de qualidade e critérios de aceitação.
d) Segurança: Muitas normas de produção incorporam diretrizes de segurança para proteger os trabalhadores,
equipamentos e o meio ambiente. Isso pode abranger desde o uso de equipamentos de proteção individual até a
implementação de procedimentos seguros.
e) Conformidade: As normas frequentemente refletem requisitos legais e regulamentares. Isso assegura que a
produção esteja em conformidade com as leis e normas aplicáveis ao setor.
f) Melhoria Contínua: Algumas normas incluem elementos que promovem a melhoria contínua. Isso pode envolver a
implementação de sistemas de gestão da qualidade, como o ISO 9001, que incentivam a avaliação constante e o
aprimoramento dos processos.
g) Documentação: As normas de produção geralmente exigem a documentação adequada dos procedimentos,
registros e resultados. Isso não apenas fornece uma base para a conformidade, mas também suporta auditorias
internas e externas.
h) Treinamento: A implementação de normas muitas vezes requer treinamento adequado para garantir que os
funcionários compreendam e sigam os procedimentos estabelecidos.

2. Modo Operatório: refere-se à maneira específica como uma determinada operação ou atividade é executada. Ele
descreve os procedimentos, métodos e etapas detalhadas necessárias para realizar uma tarefa ou alcançar um objetivo
específico. O modo operatório é crucial em diversos contextos, desde a produção industrial até procedimentos
médicos, pesquisa científica e várias outras áreas. As características relacionadas ao modo operatório são:
a) Procedimentos e Etapas: O modo operatório descreve os procedimentos específicos e as etapas sequenciais que
devem ser seguidas para realizar uma atividade ou operação. Ele fornece uma visão detalhada de como executar uma
tarefa de maneira eficiente e segura.

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b) Padronização: é uma característica chave do modo operatório. Ao estabelecer um modo operatório padronizado,
as organizações buscam garantir consistência na execução de tarefas, promovendo eficiência e qualidade.
c) Especificidades da Atividade: O modo operatório leva em consideração as características específicas da atividade
em questão. Isso pode incluir detalhes técnicos, requisitos de segurança, tempo estimado para conclusão e outras
variáveis relevantes.
d) Eficiência: Ao definir um modo operatório eficiente, as organizações buscam maximizar a produtividade e
minimizar o desperdício de recursos. Isso pode envolver a identificação de processos mais rápidos, a escolha de
ferramentas apropriadas e a otimização geral das operações.
e) Qualidade: O modo operatório está diretamente relacionado à qualidade do resultado. Ele define os padrões e as
práticas que devem ser seguidos para garantir que o produto ou serviço atenda aos requisitos de qualidade
estabelecidos.
f) Segurança: é uma consideração fundamental no modo operatório, especialmente em ambientes industriais e em
atividades que envolvem riscos. Procedimentos seguros são incorporados para proteger os trabalhadores, os
equipamentos e o meio ambiente.

3. Exigência de Tempo: refere-se aos aspectos relacionados ao tempo e à cadência na execução de tarefas durante as
atividades laborais. Esses elementos são cruciais para a organização do trabalho e têm impacto direto no desempenho
dos trabalhadores, na eficiência operacional e, em alguns casos, na saúde e bem-estar dos colaboradores. Veja alguns
pontos importantes a serem considerados em relação a essa exigência de tempo:
a) Definição de Prazos: A exigência de tempo muitas vezes implica na definição de prazos para a conclusão de tarefas
específicas. Isso pode variar dependendo do tipo de trabalho e das metas organizacionais.
b) Gestão do Tempo: A gestão eficaz do tempo é essencial para atender às exigências operacionais. Isso envolve a
alocação adequada de recursos temporais para diferentes tarefas, evitando atrasos e otimizando a produtividade.

4. Ritmo de Trabalho: refere-se à cadência, velocidade ou frequência com que as tarefas e atividades são realizadas
durante o expediente de trabalho. Esse aspecto é uma componente significativa da organização do trabalho e pode ter
impacto considerável tanto no desempenho individual quanto no funcionamento geral de uma organização. Veja como
o ritmo de trabalho pode funcionar:
a) Velocidade de Execução: O ritmo de trabalho está relacionado à rapidez com que as tarefas são concluídas. Pode
variar de acordo com a natureza da atividade, a complexidade da tarefa e os padrões estabelecidos pela organização.
b) Ajustes de Ritmo: Em alguns ambientes de trabalho, é necessário ajustar o ritmo conforme as demandas. Picos de
trabalho ou prazos apertados podem exigir um ritmo mais acelerado, enquanto períodos menos intensos podem
permitir um ritmo mais constante.
c) Produtividade: O ritmo de trabalho está diretamente ligado à produtividade. Um ritmo equilibrado e sustentável
pode resultar em uma produção eficiente, enquanto um ritmo excessivamente acelerado pode levar a erros e fadiga.
d) Ergonomia e Saúde Ocupacional: Uma gestão inadequada do ritmo de trabalho pode impactar a ergonomia e a
saúde ocupacional. Trabalhar em um ritmo constante e acelerado por longos períodos pode contribuir para lesões
musculares, estresse e fadiga.

5. Conteúdo das tarefas e os instrumentos e meios técnicos disponíveis: referem-se a dois elementos essenciais na
organização do trabalho. A natureza e complexidade das atividades a serem realizadas e os recursos técnicos
disponíveis para executar essas tarefas desempenham papéis cruciais na eficiência, segurança e qualidade do trabalho.
No caso do conteúdo das tarefas refere-se à natureza intrínseca das atividades que os trabalhadores devem realizar.
Isso inclui a descrição detalhada das responsabilidades, procedimentos e metas associadas a cada função. Em relação a

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Complexidade e Variedade podem envolver tarefas rotineiras, enquanto outras exigem habilidades especializadas ou a
capacidade de lidar com desafios variados. Os Instrumentos e Meios Técnicos refere-se aos equipamentos, ferramentas
e tecnologias disponíveis para realizar as tarefas. Isso inclui desde máquinas industriais até softwares específicos e
qualquer outro recurso técnico necessário. Esses instrumentos devem ser adequados às tarefas a serem executadas.
Escolher os recursos certos garante eficiência e evita a sobrecarga desnecessária dos trabalhadores.

6. Os aspectos cognitivos que possam comprometer a segurança e a saúde do trabalhador: referem-se aos
elementos relacionados à função mental e aos processos de pensamento que podem ter impacto na segurança e no
bem-estar dos trabalhadores. Esses aspectos cognitivos desempenham um papel crítico na execução de tarefas
complexas e na capacidade de lidar com ambientes de trabalho desafiadores, veja alguns importantes:
a) Atenção e Concentração: Trabalhadores precisam manter níveis adequados de atenção e concentração para
realizar suas tarefas de forma segura. Distrações, falta de foco ou fadiga podem comprometer esses aspectos
cognitivos.
b) Tomada de Decisão: A capacidade de tomar decisões rápidas e eficazes é crucial, especialmente em ambientes de
trabalho dinâmicos. Aspectos cognitivos, como a capacidade de avaliar situações rapidamente, desempenham um
papel vital na tomada de decisões seguras.
c) Memória de Trabalho: A memória de trabalho, que envolve reter e manipular informações temporárias, é essencial
para a realização de tarefas complexas. Dificuldades nesse aspecto cognitivo podem impactar a eficiência e a
segurança no trabalho.
d) Processamento de Informações: A habilidade de processar informações de maneira eficiente é crucial para a
resolução de problemas e a execução de tarefas. Dificuldades no processamento cognitivo podem resultar em erros e
acidentes.
e) Raciocínio Lógico: A capacidade de raciocínio lógico é importante para abordar desafios e resolver problemas
complexos. Trabalhadores precisam ser capazes de analisar situações de forma racional para garantir a segurança.
f) Adaptabilidade Cognitiva: Ambientes de trabalho dinâmicos exigem uma adaptabilidade cognitiva, ou seja, a
capacidade de ajustar pensamentos e estratégias de acordo com as mudanças nas circunstâncias.
g) Resistência ao Estresse: Aspectos cognitivos também influenciam a capacidade de lidar com o estresse.
Trabalhadores que enfrentam pressões constantes podem ter sua saúde mental e física comprometida se não
conseguirem gerenciar adequadamente esses fatores.
h) Compreensão de Riscos: A compreensão clara dos riscos associados a determinadas tarefas é fundamental.
Aspectos cognitivos desempenham um papel na avaliação e na compreensão desses riscos, contribuindo para a
segurança no trabalho.
i) Treinamento em Saúde Mental: Reconhecer a importância dos aspectos cognitivos na saúde mental é
fundamental. Programas de treinamento em saúde mental podem ajudar os trabalhadores a desenvolverem estratégias
para lidar com estresses e desafios cognitivos.

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A psicopatologia do trabalho
O que é a Psicopatologia?
A Psicopatologia engloba o domínio do conhecimento dedicado à investigação da essência dos transtornos mentais,
abordando suas origens, as alterações estruturais e funcionais associadas a eles, e as diversas formas de manifestação.
Vale destacar que qualquer expressão sintomática está relacionada a uma ampla gama de distúrbios ou transtornos
mentais, tornando a psicopatologia um campo abrangente de estudo nesse contexto. Ao considerar a aplicação da
psicopatologia no âmbito profissional, isso implica compreender as anormalidades psíquicas humanas de
maneira mais ampla.
Ela busca compreender de maneira descritiva as anormalidades psíquicas do ser humano, analisando não apenas o
comportamento, mas também os gestos e formas de autoexpressão dos indivíduos afetados. Além disso, inclui a
consideração dos relatos e autodescrições fornecidos pelos próprios enfermos como parte integral da investigação
dessas condições mentais. Essa abordagem holística visa capturar e analisar de forma abrangente as diferentes facetas
das experiências psíquicas anormais, proporcionando uma compreensão mais profunda desses fenômenos.
Está achando complicado? Vamos dar um passo atrás e observar a origem da palavra para entendermos melhor. A
palavra "Psicopatologia" possui origens linguísticas que destacam elementos essenciais para compreender seu
significado:
1. Psyché refere-se ao "alento", "sopro de vida" e "alma", implicando na dimensão mais íntima e vital do ser humano.

2. Páthos abrange significados como "doença", "paixão", "sentimento" e "sofrimento", sinalizando a conexão intrínseca
entre estados emocionais intensos e o campo da psicopatologia.
3. Logos representa "pensamento", "palavra", "fala", "discurso" e "razão", enfatizando a abordagem intelectual e
discursiva envolvida no estudo dessas condições.
Observa-se, desde a etimologia, que a Psicopatologia ensina a investigar de que maneira as paixões e os sofrimentos
humanos impactam nas questões psíquicas. A interseção desses elementos revela a riqueza conceitual e a
profundidade do entendimento que a Psicopatologia busca sobre a interação complexa entre a mente, as emoções e as
experiências humanas.
No cenário histórico, a emergência dos manicômios (atualmente substituídos por hospitais psiquiátricos) representa
um período em que os indivíduos com doenças mentais eram frequentemente excluídos e marginalizados da
sociedade, muitas vezes esquecidos em instituições destinadas à sua reclusão. Isto porquê na época não possuíam a
preocupação em entender as causas dos transtornos, então eles retiravam as pessoas do convívio social. Com o
progresso das pesquisas científicas e o desenvolvimento da psicopatologia como disciplina, houve uma transformação
na percepção e abordagem dos transtornos mentais. Esse avanço contribuiu significativamente para a redução dos
estigmas e preconceitos associados às condições psiquiátricas. À medida que a compreensão científica da
complexidade psíquica humana avança, surge uma maior empatia e aceitação da diversidade de experiências mentais.
Atualmente, a tendência é substituir abordagens segregacionistas por práticas mais inclusivas e humanizadas no
tratamento de transtornos mentais. O enfoque está cada vez mais voltado para intervenções terapêuticas, apoio social
e compreensão das diversas nuances que envolvem a saúde mental, contribuindo para a construção de uma sociedade
mais inclusiva e compassiva em relação às questões psíquicas.
A ciência classifica as Psicopatologias em alguns grupos, vamos ver os que costumam mais cair na prova. Fique
tranquilo, você verá que os nomes das abordagens são bem intuitivos.

Psicopatologia quanto à Noção de Ser Humano


A abordagem do Médico Naturalista tem como base uma noção de ser humano centrada no corpo e na biologia.
Nessa perspectiva, o adoecimento mental é interpretado como um mau funcionamento, desregulação ou disfunção

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de alguma parte do cérebro. Essa visão é profundamente influenciada pela tradição médica naturalista que
predominou por um longo período. Contudo, atualmente, observa-se uma tendência para visões mais abrangentes que
ultrapassam essa tradição, buscando compreender o ser humano de forma mais holística e integrativa.
Por outro lado, a abordagem Existencial considera o ser humano em sua existência singular, levando em conta não
apenas aspectos naturais e biológicos, mas também sociais e históricos. Aqui, a construção do ser é influenciada
pelas experiências particulares nas relações com os outros e com o ambiente. O transtorno mental é compreendido não
apenas como uma disfunção biológica ou psicológica, mas como um modo particular de existência, muitas vezes
caracterizado por sofrimento. Essa abordagem enfoca tanto os aspectos biológicos quanto os sociais e históricos na
análise das experiências humanas, buscando uma compreensão mais completa e integrada do ser humano e de seus
transtornos mentais.

Psicopatologia quanto à Fundamentação Teórica


As abordagens psicopatológicas mais comuns, oferecem uma perspectiva única sobre a natureza e o tratamento dos
transtornos mentais, contribuindo para uma compreensão mais ampla e holística da psicopatologia. Muitas vezes há
sobreposição entre elas na prática clínica, veja as mais comuns para sua prova:
1. Abordagem Psicodinâmica: Baseada nas teorias psicanalíticas de Freud e seus seguidores, esta abordagem enfatiza
o papel do inconsciente, dos conflitos internos e da história de vida na formação de sintomas psicopatológicos. A
psicodinâmica busca entender os processos mentais subjacentes por meio da análise das defesas psicológicas, dos
mecanismos de enfrentamento e dos estágios do desenvolvimento psicossexual.
2.Abordagem Comportamental: Fundamentada nos princípios do behaviorismo, esta abordagem concentra-se no
estudo do comportamento observável e mensurável. Ela examina como comportamentos disfuncionais são aprendidos
e mantidos através de reforço, punição e condicionamento. Intervenções comportamentais frequentemente visam
modificar padrões de comportamento através de técnicas como dessensibilização sistemática e terapia cognitivo-
comportamental.
3.Abordagem Cognitiva: Esta abordagem centra-se nos processos cognitivos, como pensamentos, crenças e
interpretações, e como eles influenciam o comportamento e o bem-estar mental. Baseada em teorias da psicologia
cognitiva, ela examina como distorções cognitivas podem contribuir para a manifestação de sintomas
psicopatológicos, e intervém através da identificação e modificação desses padrões de pensamento disfuncionais.
4.Abordagem Humanista-Existencial: Fundamentada nas ideias de humanistas como Carl Rogers e
existencialistas como Viktor Frankl, esta abordagem enfatiza a importância da experiência subjetiva e do
crescimento pessoal na compreensão da psicopatologia. Ela considera o sofrimento mental como resultado de
questões existenciais, como a busca de sentido e a autenticidade, e enfoca o potencial humano para a auto-realização e
a transformação pessoal.
5. Abordagem Biológica: Esta abordagem busca entender os transtornos mentais em termos de processos biológicos,
como desequilíbrios químicos no cérebro, disfunções genéticas e alterações neuroanatômicas. Ela se baseia em
evidências de neurociência e psicofarmacologia para compreender a etiologia e o tratamento dos transtornos mentais.
Desde os tempos de Aristóteles, a questão da classificação tem sido intrinsecamente ligada à definição e, por
conseguinte, à identificação do que difere e se opõe a ela. Seguindo a linha aristotélica, o problema da classificação
envolve a busca pela unidade e pela variedade dos fatos e conhecimentos produzidos sobre eles.

Psicopatologia quanto ao Método


Pode ser de duas maneiras: abordagem fundamental e operacional. A abordagem fundamental se concentra nos
fundamentos conceituais que abrangem tanto a tradição médica quanto as tradições das humanidades, como a
literária, artística e outras áreas. Nessa perspectiva, há uma ênfase na noção de doença mental como "páthos" (lembra
da etimologia?), um sofrimento-paixão, que vai além da tradição médica clássica. A abordagem fundamental incorpora
elementos de diversas áreas para uma compreensão mais abrangente do transtorno mental.
Por outro lado, a abordagem operacional não questiona a natureza da doença ou sintoma, nem os fundamentos
filosóficos subjacentes. Os transtornos mentais são formulados com base na utilidade pragmática, seja para fins

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clínicos ou de pesquisa. Esse modelo é adotado por modernas classificações, como o Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) e a Classificação Internacional de Doenças (CID-11). No âmbito da
saúde mental contemporânea, o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), desenvolvido pela
Associação Psiquiátrica Americana (APA), desempenha um papel crucial. O DSM-5 define um Transtorno Mental como
uma síndrome caracterizada por uma perturbação clinicamente significativa na cognição, regulação emocional ou
comportamento de um indivíduo, refletindo uma disfunção nos processos psicológicos, biológicos ou de
desenvolvimento subjacentes ao funcionamento mental.
Sua primeira versão foi lançada em 1952, inicialmente como um suporte ao tratamento de traumas e doenças mentais
que afligiam os veteranos da Segunda Guerra Mundial. Ao longo das revisões subsequentes, o DSM-5, publicado em
2013, tornou-se um guia fundamental para profissionais de saúde mental. Apresentando categorias nosológicas, busca
padronizar os critérios diagnósticos para diversas desordens que afetam a mente e as emoções. Com mais de 300
condições psíquicas mapeadas e categorizadas em transtornos ou síndromes, o DSM-5 desempenha um papel
crucial na compreensão e no tratamento de uma ampla gama de condições mentais

Psicopatologia quanto à Observação e Avaliação


O exame psíquico, conduzido por um Psiquiatra em diferentes contextos, é essencial para avaliar o estado mental
atual do paciente e fornece informações cruciais para o desenvolvimento de hipóteses explicativas, diagnóstico,
prognóstico e definição da conduta médica. Durante esse processo, várias funções psíquicas são observadas e
avaliadas para obter uma compreensão abrangente da condição do paciente.
A avaliação começa com a análise da consciência do paciente, avaliando seu nível de percepção em relação ao
ambiente e a si mesmo. Em seguida, observa-se a apresentação do paciente, incluindo sua postura, comportamento e
aparência física, para obter pistas sobre seu estado emocional e psicológico (quem já assistiu séries policiais sabe que o
corpo comunica muito o estado emocional da pessoa). A orientação do paciente em relação ao tempo, espaço e
pessoa também é verificada para avaliar sua orientação no contexto.
Uma análise mais profunda é realizada em relação ao pensamento do paciente, incluindo a organização e o conteúdo
de seus pensamentos, seguida pela avaliação de sua sensopercepção, atenção e memória. A psicomotricidade é
observada para avaliar a coordenação motora e os movimentos do paciente, enquanto sua atitude em relação ao
ambiente e às pessoas oferece insights adicionais sobre seu estado emocional.
A avaliação da afetividade e do humor do paciente ajuda a entender seu estado emocional geral, enquanto a
observação examina sua vontade e capacidade de tomar decisões. Além disso, verifica-se o pragmatismo do paciente,
sua capacidade de lidar com tarefas práticas do dia a dia, e sua capacidade de avaliar criticamente sua própria condição
de saúde mental. Nessa hora, você já vai começar a identificar alguma pessoa próxima a você com alguns traços que
remete a uma ansiedade, inquietação.
Essa análise detalhada das funções psíquicas proporciona uma compreensão abrangente do estado mental do
indivíduo, permitindo um diagnóstico preciso e a elaboração de estratégias de tratamento adequadas para promover
sua saúde mental e bem-estar. Estamos vivendo uma era com aumento exponencial de casos de psicopatologia, e a
melhor forma de identificar se há ou não alguma alteração é procurando um profissional ao invés de se auto-
diagnosticar.
A Psicopatologia concentra-se na estrutura e forma de manifestação de cada função psíquica, dando importância
secundária aos conteúdos, os quais estão vinculados à pessoa avaliada. A análise é conduzida de maneira isolada para
cada função psíquica do paciente, culminando na formulação do todo psíquico. Isso abrange elementos como
consciência, apresentação, humor, afeto, pensamento, entre outros, proporcionando uma compreensão
abrangente e detalhada da condição psíquica do indivíduo.

Psicopatologia no Trabalho
A Psicopatologia do Trabalho surge como uma área de estudo crucial, especialmente após a Segunda Guerra Mundial
na França, onde identificou três vertentes de adoecimento influenciadas pelo trabalho. Primeiramente, o trabalho é
reconhecido como uma causa direta do sofrimento psíquico, resultando em consequências graves, como o estresse
ocupacional crônico. Em segundo lugar, o trabalho pode desencadear doenças quando associado a outros fatores,

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como o assédio moral. Por fim, o trabalho pode agravar condições já existentes, despertando ou intensificando
sintomas em indivíduos que já vivenciam sofrimento psíquico, como depressão ou transtornos de ansiedade.
Com a chegada da inteligência artificial e a contínua evolução tecnológica no século XXI, o ambiente de trabalho
enfrenta mudanças extremas e modernização contínua. Essa rápida evolução exige uma adaptação constante por
parte dos trabalhadores, destacando a importância da saúde mental no ambiente profissional. A relação entre a
organização do trabalho e a saúde mental é explorada pela Psicodinâmica do Trabalho, que reconhece que o ambiente
laboral pode ser tanto um fator causal quanto constitutivo de psicopatologias.
A Psicodinâmica do Trabalho é um campo de estudo que se concentra nas interações entre o trabalho e a psique
humana, especialmente no que diz respeito aos aspectos emocionais, cognitivos e comportamentais dos
trabalhadores. No cerne da Psicodinâmica do Trabalho está a ideia de que o trabalho desempenha um papel
fundamental na construção da identidade e no bem-estar psicológico dos indivíduos. Essa abordagem considera uma
série de fatores, incluindo a organização do trabalho, as relações interpessoais no ambiente de trabalho, a
autonomia e o controle sobre as tarefas, o estresse e a pressão associados às demandas laborais, entre outros. A
Psicodinâmica do Trabalho também examina como os conflitos, as frustrações e as experiências negativas no trabalho
podem afetar a saúde mental dos trabalhadores e levar ao surgimento de sintomas psicopatológicos.

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Processo de trabalho e adoecimento


Processo de Trabalho
O processo de trabalho pode influenciar significativamente o adoecimento dos trabalhadores. Cargas excessivas,
pressão por prazos e metas, falta de controle sobre o trabalho e ambientes físicos inadequados podem contribuir para
o estresse, a exaustão e problemas de saúde mental. Para prevenir o adoecimento relacionado ao trabalho, é essencial
que as organizações promovam uma cultura de apoio, ofereçam recursos para lidar com o estresse e a sobrecarga
de trabalho, e incentivem o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. O processo de trabalho desempenha um papel
crucial no bem-estar dos trabalhadores e pode influenciar significativamente o adoecimento físico e mental, veja
algumas maneiras de influenciar o adoecimento do trabalhador:
1.Cargas de trabalho excessivas: Cargas de trabalho excessivas, seja em termos de quantidade de trabalho ou
intensidade, podem levar à exaustão física e mental, aumentando o risco de problemas de saúde, como estresse,
ansiedade e burnout.
2. Pressão por prazos e metas: Expectativas irrealistas de cumprimento de prazos e metas podem criar um ambiente
de trabalho estressante e desgastante, aumentando o risco de ansiedade, depressão e outros problemas de saúde
mental.
3.Falta de controle e autonomia: Trabalhadores que têm pouco controle sobre seu trabalho ou pouca autonomia
para tomar decisões podem se sentir desvalorizados e desmotivados, o que pode afetar negativamente sua saúde
mental.
4. Ambiente de trabalho físico inadequado: Condições de trabalho precárias, como falta de segurança no local de
trabalho, má ergonomia ou exposição a substâncias nocivas, podem aumentar o risco de lesões físicas e problemas de
saúde ocupacional.
5. Assédio e discriminação: Um ambiente de trabalho hostil, marcado por assédio, discriminação ou bullying, pode ter
sérios efeitos negativos na saúde mental dos trabalhadores, levando ao estresse, ansiedade, depressão e outros
problemas psicológicos.
6. Insegurança no emprego: A falta de estabilidade no emprego, incluindo a ameaça de demissão ou a insegurança em
relação ao futuro profissional, pode causar ansiedade e estresse crônicos, afetando a saúde mental dos trabalhadores.
7. Falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal: Quando os trabalhadores enfrentam longas horas de trabalho,
incluindo horas extras não remuneradas, ou quando são incapazes de separar o trabalho da vida pessoal devido à falta
de limites claros, isso pode levar a estresse crônico, falta de sono e problemas de relacionamento, contribuindo para o
adoecimento físico e mental.
8. Estilo de gestão inadequado: Um estilo de gestão autoritário, microgerenciamento excessivo ou falta de apoio por
parte dos supervisores pode minar a confiança dos trabalhadores, reduzir a motivação e aumentar o estresse no
trabalho, resultando em problemas de saúde mental como ansiedade e depressão.
9. Falta de reconhecimento e recompensa: Quando os trabalhadores não são reconhecidos pelo seu trabalho duro e
não recebem recompensas adequadas, seja financeira ou em termos de elogios e oportunidades de desenvolvimento
profissional, isso pode levar a sentimentos de desvalorização e desmotivação, impactando negativamente sua saúde
mental.
10. Falta de oportunidades de crescimento profissional: A ausência de oportunidades de avanço na carreira ou de
desenvolvimento profissional pode levar à estagnação e ao desinteresse no trabalho, aumentando o risco de
insatisfação no trabalho e problemas de saúde mental.
11. Políticas organizacionais inadequadas: Políticas organizacionais que não são sensíveis às necessidades dos
trabalhadores, como falta de licença médica remunerada, ausência de apoio para problemas de saúde mental ou

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cultura de culpa e punição em relação a erros no trabalho, podem desencorajar os trabalhadores a buscar ajuda
quando necessário, resultando em consequências adversas para sua saúde física e mental.

Adoecimento
O ambiente de trabalho é o lugar que o trabalhador passa boa parte de sua vida. Por isto é muito importante que os
gestores se preocupem com o ambiente organizacional e assuma posturas para manter sua equipe acolhida e motivada
para o trabalho. Para prevenir o adoecimento relacionado ao trabalho, é recomendado que os empregadores adotem
medidas para promover um ambiente de trabalho saudável e seguro. Isso pode incluir oferecer treinamento em saúde e
segurança ocupacional, promover uma cultura organizacional de apoio e respeito, fornecer recursos para lidar com o
estresse e a sobrecarga de trabalho e garantir que as políticas de recursos humanos sejam justas e transparentes. Além
disso, os trabalhadores devem ser incentivados a buscar apoio quando necessário e a fazer uso de recursos disponíveis
para proteger sua saúde física e mental.

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Sofrimento e Prazer no Trabalho


O sofrimento no trabalho pode ser causado por uma série de fatores, incluindo carga excessiva de trabalho, pressão
intensa, falta de reconhecimento, conflitos interpessoais, ambiente de trabalho tóxico, falta de autonomia e
desequilíbrio entre vida pessoal e profissional. Esse sofrimento pode levar ao estresse, ansiedade, depressão e
esgotamento profissional, afetando negativamente o bem-estar físico e emocional dos trabalhadores. Por outro lado,
o prazer no trabalho está relacionado a aspectos como realização pessoal, satisfação profissional, senso de propósito,
reconhecimento, autonomia, relações positivas no ambiente de trabalho e equilíbrio entre desafios e habilidades.
Quando os trabalhadores experimentam prazer em suas atividades laborais, estão mais motivados, engajados e
produtivos, contribuindo para um clima organizacional saudável e positivo.
É importante reconhecer que o sofrimento e o prazer no trabalho não são necessariamente opostos, mas podem
coexistir em diferentes graus para cada indivíduo e em diferentes momentos. Por exemplo, um projeto desafiador
pode gerar estresse, mas também proporcionar um senso de realização quando concluído com sucesso. Da mesma
forma, um ambiente de trabalho colaborativo pode trazer satisfação, mesmo diante de desafios.
Uma pesquisa realizada em março de 2021 sobre a saúde dos colaboradores das empresas brasileiras revelou
preocupantes índices de problemas financeiros, obesidade, assédio moral, assédio sexual, depressão e abuso de álcool
entre os trabalhadores. O estudo, conduzido pela Healthtech HSPW, que acompanha a saúde abrangente dos
colaboradores em diversas empresas, coletou dados de 1.000 inscritos na plataforma da empresa, com o intuito de
avaliar aspectos relacionados à saúde física, mental, financeira e organizacional.
Para realizar essa análise, foram utilizadas informações da malha geográfica do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), bem como dados públicos provenientes do Anuário Estatístico da Previdência Social (AEPS),
Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho (AEAT), Sistema Único de Benefícios (SUB) e Sistema Nacional de
Agravos de Notificação (SINAN). Os resultados obtidos por meio de questionários online revelaram que 53% dos
colaboradores enfrentam dificuldades financeiras, 33% estão lutando contra a obesidade, 7% sofrem de depressão,
7% abusam do álcool e 1,4% têm pensamentos suicidas.
De acordo com os dados fornecidos pela HSPW, mais da metade (53%) dos colaboradores pesquisados relataram
enfrentar problemas financeiros. Essa abordagem foi adotada para compreender o vínculo direto entre a situação
financeira e a saúde mental e física de uma pessoa. Um estudo realizado por pesquisadores das universidades do
Arizona e da Virgínia, nos EUA, destacou o efeito negativo do descontrole financeiro na saúde das pessoas. Dos 3.121
participantes do estudo, 82,5% relataram problemas de saúde resultantes de suas preocupações financeiras. A
falta de estabilidade financeira frequentemente leva a sentimentos de angústia, estresse, baixa qualidade de sono,
pressão alta, hipertensão e dificuldade em acessar tratamentos médicos adequados.

Depressão no Ambiente do Trabalho


A depressão, além de ser uma das principais causas de afastamento do trabalho, gera custos substanciais para as
empresas, especialmente ao elevar os gastos com planos de saúde. Um estudo da London School of Economics and
Political Science em 2016 estimou que a depressão custa mais de R$ 78 bilhões anuais em produtividade perdida nas
empresas brasileiras, resultando do presenteísmo e absenteísmo. Um dado alarmante é que 14 a cada 1.000
colaboradores pesquisados pela HSPW manifestaram ideações suicidas. Essa situação exige atenção e ações
preventivas, uma vez que a ideação suicida pode ter origens em diversos fatores de risco.
A depressão no trabalho tem diversos impactos significativos. Primeiramente, os indivíduos com depressão enfrentam
dificuldades de concentração, tomada de decisões e realização de tarefas, levando a um declínio no desempenho e
aumento de erros. Além disso, a depressão pode causar ausências frequentes devido a licenças médicas e falta de
motivação, resultando no "presenteísmo", onde os funcionários estão fisicamente presentes, mas não conseguem se
envolver eficazmente nas atividades.
As relações interpessoais são prejudicadas, levando a conflitos com colegas, dificuldades em trabalhar em equipe e
isolamento. Um ambiente de trabalho que não lida adequadamente com a depressão pode criar um clima

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organizacional negativo, causando desmotivação geral e baixa moral. Além disso, a falta de tratamento da depressão
pode levar a riscos de saúde mental em cascata, como ansiedade e estresse crônico. Abordar a depressão no ambiente
de trabalho envolve estratégias para oferecer apoio e recursos aos funcionários que enfrentam essa condição. Algumas
abordagens eficazes incluem:
1. Conscientização e Educação: Educar os funcionários e os gestores sobre a depressão é fundamental. Isso ajuda a
reduzir o estigma associado à doença e promove um ambiente onde as pessoas se sentem confortáveis em buscar
ajuda.
2. Programas de Bem-Estar Mental: As organizações podem implementar programas de bem-estar mental que
ofereçam recursos, palestras, workshops e atividades relacionadas à saúde mental.
3. Apoio Gerencial: Gestores devem ser treinados para reconhecer sinais de depressão entre seus subordinados. Eles
também devem ser capazes de fornecer suporte e encaminhar os funcionários para acompanhamento apropriado.
4. Ambientes Flexíveis: Oferecer flexibilidade no trabalho, como horários alternativos ou trabalho remoto, pode
ajudar a reduzir o estresse e facilitar a recuperação de indivíduos com depressão.
5. Programas de Aconselhamento e Psicoterapia: Fornecer acesso a serviços de aconselhamento e psicoterapia
pode ser uma maneira eficaz de tratar a depressão no local de trabalho.
6. Promoção de um Ambiente de Apoio: Promover uma cultura organizacional que enfatiza a empatia, a abertura e o
apoio mútuo podem ajudar a reduzir o estigma e encorajar os funcionários a procurarem ajuda quando necessário.
7. Avaliações de Saúde Mental: Implementar avaliações regulares de saúde mental pode ajudar a identificar
problemas precocemente e direcionar recursos adequados para os funcionários.
8. Acesso a Recursos Externos: Fornecer informações sobre recursos externos, como profissionais de saúde mental,
linhas de apoio e grupos de apoio, pode ser fundamental para os funcionários que precisam de ajuda.
A depressão no ambiente de trabalho é uma realidade que não deve ser ignorada. Promover a conscientização,
implementar estratégias de apoio e criar um ambiente de trabalho que valoriza a saúde mental são passos essenciais
para lidar com essa questão de maneira eficaz. A abordagem proativa para a depressão não só beneficia os indivíduos
afetados, mas também contribui para a criação de um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

O álcool e drogas nos locais de trabalho


Certas pesquisas apontam para uma possível conexão entre o consumo de álcool e drogas e as condições de trabalho,
trazendo à tona uma complexa relação entre esses fatores e o ambiente profissional. Pressões sociais voltadas ao uso
de álcool ou substâncias ilícitas no contexto laboral podem influenciar o comportamento dos trabalhadores nesse
sentido. Além disso, situações que envolvem viagens frequentes e o afastamento das interações sociais e pessoais
habituais podem também contribuir para tais comportamentos.
O estresse no ambiente de trabalho emerge como outro elemento relevante. Ambientes profissionais marcados por
elevados níveis de estresse podem incitar o consumo de álcool e drogas como uma forma de enfrentamento. Da
mesma maneira, a instabilidade no emprego, como é o caso de trabalhos precários ou o medo constante do
desemprego, pode desencadear um comportamento de recorrer a substâncias para lidar com a ansiedade e a pressão.
O cenário de monotonia laboral também merece destaque, pois tarefas repetitivas e pouco estimulantes podem levar
os indivíduos a buscarem formas de alívio, como o consumo de substâncias. Além disso, trabalhar em turnos
irregulares ou noturnos pode impactar os ritmos biológicos naturais, o que pode influenciar no consumo de álcool e
drogas como forma de adaptação. Uma situação que envolve mudanças frequentes de local, colegas e chefias
também pode ter um papel nesse contexto. As incertezas decorrentes de tais mudanças podem motivar alguns
indivíduos a recorrerem a substâncias como uma forma de lidar com a instabilidade.
É relevante destacar que essas relações são influenciadas por variáveis como cultura, indústria e tipo de trabalho, o que
significa que as abordagens para lidar com essas questões devem ser cuidadosamente adaptadas a cada contexto
específico. O desenvolvimento de estratégias eficazes para lidar com o consumo de álcool e drogas no ambiente de
trabalho deve levar em consideração todas essas nuances.

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Os empregadores têm o direito de estabelecer regras e regulamentos internos relacionados com o consumo de álcool e
drogas no local de trabalho, desde que estejam de acordo com a legislação e regulamentação vigente. Essas regras
podem incluir políticas de teste de detecção de substâncias psicoativas, restrições ao consumo de álcool durante
o horário de trabalho, entre outras. Eles também têm o direito e a obrigação de oferecer programas de prevenção,
assistência, tratamento e reintegração para os trabalhadores que enfrentam problemas relacionados ao consumo de
álcool e drogas. Esses programas devem ser desenvolvidos em colaboração com especialistas em saúde e devem
respeitar a confidencialidade e privacidade dos trabalhadores.
Os trabalhadores têm a responsabilidade de cumprir as regras e regulamentos estabelecidos pelo empregador
relacionados com o consumo de álcool e drogas no local de trabalho. Eles têm o direito de um ambiente de trabalho
seguro e saudável, livre de riscos decorrentes do consumo abusivo de álcool e drogas por parte de colegas de trabalho.
Também têm o direito de participar em programas de prevenção, assistência e tratamento relacionados com o
consumo de álcool e drogas, caso enfrentem problemas nessa área. A confidencialidade e a privacidade dos
trabalhadores devem ser respeitadas nesses casos.
As organizações de trabalhadores devem colaborar com os empregadores e as autoridades competentes para
desenvolver políticas e programas eficazes relacionados com o consumo de álcool e drogas no local de trabalho.
Também têm o papel de promover a conscientização e a educação dos trabalhadores sobre os riscos do consumo
abusivo de álcool e drogas, bem como sobre os programas de prevenção e assistência disponíveis. Elas devem
garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados em relação a questões de confidencialidade e privacidade
no contexto de programas de prevenção e tratamento. As obrigações e direitos gerais dos trabalhadores e dos seus
representantes em relação a questões de álcool e drogas no local de trabalho são os seguintes:
1. Respeito pelas Leis e Regulamentos: Os trabalhadores devem cumprir as leis e regulamentos existentes
relacionados com questões de álcool e drogas no local de trabalho.
2. Colaboração na Prevenção de Acidentes: Os trabalhadores e os seus representantes devem colaborar com os
empregadores na prevenção de acidentes de trabalho causados pelo consumo excessivo de álcool ou abuso de drogas.
3. Manutenção da Segurança e Saúde: Os colaboradores têm a responsabilidade de auxiliar os empregadores na
manutenção de um ambiente de trabalho seguro e saudável. Devem identificar condições que possam contribuir para
problemas relacionados com álcool e drogas e propor medidas corretivas.
4. Participação no Desenvolvimento de Políticas: A colaboração é essencial na elaboração de uma política no local
de trabalho relacionada com álcool e drogas.
5. Cumprimento de Diretivas: Os funcionários devem obedecer às diretivas e regulamentos estabelecidos pelo
empregador no que diz respeito a álcool e drogas. Devem contribuir ativamente para o desenvolvimento dessas
diretivas através de consulta e negociação, quando exigido por lei ou acordos coletivos.
6. Participação em Programas: Os empregados são incentivados a participar em programas de prevenção de álcool e
drogas estabelecidos pelo empregador. Devem estar ativamente envolvidos no desenvolvimento desses programas
através de consulta e negociação, conforme exigido por lei ou acordos coletivos.
7. Assistência aos Necessitados: Os trabalhadores devem prestar assistência às pessoas com problemas relacionados
com álcool e drogas, ajudando-as a procurar a reabilitação necessária.
8. Respeito pela Privacidade: Os trabalhadores e os seus representantes têm o direito à privacidade, e qualquer
envolvimento na sua vida privada relacionada com álcool ou drogas deve ser razoável e justificado.
9. Acesso a Serviços Profissionais: Os funcionários devem ter a oportunidade de consultar e utilizar os serviços de
profissionais competentes para o desenvolvimento e implementação de políticas relacionadas com álcool e drogas,
respeitando a integridade desses profissionais.
É importante que empregadores identifiquem as condições de trabalho associadas a problemas de álcool e drogas,
adotando medidas preventivas; não apoiem comportamentos que encorajem o consumo excessivo; evitem expor
trabalhadores reabilitados a situações semelhantes às anteriores; considerem restrições ao álcool após consulta aos
trabalhadores, garantindo disponibilidade de opções sem álcool; sigam a legislação sobre drogas lícitas e ilícitas;
proíbam a remuneração com bebidas ou drogas; enfatizem programas informativos e educacionais.

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Assédio Moral no Ambiente de Trabalho


O assédio moral no ambiente de trabalho é um problema sério que afeta a saúde e bem-estar dos profissionais, bem
como a eficácia das organizações. Ele pode ser classificado de acordo com sua abrangência e tipo, cada um
caracterizado por diferentes comportamentos e dinâmicas de agressão. O assédio moral interpessoal ocorre de
maneira individual e direta, com o objetivo de prejudicar ou eliminar um profissional da equipe. Já o assédio moral
institucional se refere à situação em que a própria organização tolera ou incentiva tais comportamentos, tornando-se,
assim, cúmplice desses atos. As modalidades de assédio moral no trabalho são:

1. Vertical descendente: O assédio moral descendente ocorre quando uma pessoa em posição hierárquica superior,
como um chefe ou supervisor, exerce pressão, humilhação ou comportamentos constrangedores em relação a um
subordinado. Isso pode afetar a autoestima e o bem-estar emocional do trabalhador, criando um ambiente de trabalho
negativo.

2. Vertical Ascendente: O assédio moral ascendente ocorre quando um subordinado assedia moralmente uma pessoa
em posição hierárquica superior. Embora menos comum, isso pode acontecer e causar desconforto e problemas
dentro da equipe ou organização.

3. Horizontal: O assédio moral horizontal envolve colegas de trabalho no mesmo nível hierárquico. Pode incluir a
disseminação de rumores, exclusão social, insultos e comportamentos hostis entre colegas. Esse tipo de assédio pode
prejudicar o ambiente de trabalho e criar tensões interpessoais.

As atitudes que caracterizam o assédio moral são variadas e incluem retirar a autonomia do colaborador, sobrecarregá-
lo com tarefas humilhantes, disseminar rumores prejudiciais, impor punições vexatórias e muito mais. No entanto, é
importante notar que situações isoladas podem causar dano moral, mas o assédio moral requer repetição prolongada
e intenção de prejudicar emocionalmente a vítima. As causas do assédio moral estão relacionadas a fatores
econômicos, culturais e emocionais, como abuso de poder, busca excessiva por metas, cultura autoritária e rivalidade
no ambiente de trabalho.

As consequências do assédio moral são diversas e afetam tanto os indivíduos assediados quanto as organizações. Elas
vão desde problemas físicos e psicológicos, como dores, depressão, estresse, até redução da produtividade, aumento
de erros, rotatividade de pessoal e exposição negativa da marca. É importante esclarecer o que não é considerado
assédio moral, como exigências profissionais razoáveis, aumento do volume de trabalho em períodos específicos e uso
de mecanismos tecnológicos de controle para monitorar a presença dos colaboradores. Veja como se classifica o
assédio moral no ambiente de trabalho:

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Para prevenir o assédio moral, a informação é crucial. Incentivar a participação dos colaboradores, promover palestras
e oficinas sobre o assunto, estabelecer códigos de ética e oferecer apoio psicológico são algumas das medidas
recomendadas. Além disso, é essencial criar canais de denúncia e garantir que práticas administrativas e gerenciais
sejam aplicadas de forma justa e respeitosa.

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Lista de Questões
1. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2023

De acordo com a NR 17 – Ergonomia –, as organizações devem realizar a Análise Ergonômica do Trabalho (AET)
quando
a) ocorrer uma mudança na gestão de riscos da empresa.

b) um novo funcionário for contratado para um cargo específico.

c) forem identificadas inadequações ou insuficiência das ações adotadas.

d) houver um acidente de trabalho, independentemente das causas por que ocorreu.

e) a empresa não se enquadrar como microempreendedor individual, independentemente do seu grau de risco.

2. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2023

A NR 17 – Ergonomia – define alguns requisitos para os assentos utilizados nos postos de trabalho. Um desses
requisitos é que, nas empresas em que os trabalhadores exercem suas atividades em pé, devem, obrigatoriamente, ser
colocados assentos com
a) borda frontal arredondada.

b) sistemas de ajustes e manuseio acessíveis.

c) encosto com forma adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

d) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida.

e) encosto para descanso em locais que possam ser utilizados pelos trabalhadores durante as pausas.

3. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2023

A NR 17 – Ergonomia – visa estabelecer as diretrizes e os requisitos que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto, segurança, saúde e
desempenho eficiente no trabalho. Segundo essa norma, devem integrar o inventário de riscos do Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR) os seguintes documentos relativos aos riscos ergonômicos:
a) resultados da avaliação ergonômica preliminar e a revisão, quando for o caso, da identificação dos perigos e da
avaliação dos riscos, conforme indicado pela Análise Ergonômica do Trabalho (AET).

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b) resultados do acompanhamento de saúde dos trabalhadores, nos termos do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSO).
c) medidas de prevenção e adequações decorrentes da avaliação ergonômica preliminar, atendido o previsto na NR 17,
e as recomendações da Análise Ergonômica do Trabalho (AET).
d) conteúdo das tarefas e os instrumentos e meios técnicos disponíveis, além da descrição dos aspectos cognitivos que
possam comprometer a segurança e a saúde do trabalhador.
e) conteúdo das tarefas e os instrumentos e meios técnicos disponíveis, além dos resultados do acompanhamento de
saúde dos trabalhadores, nos termos do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

4. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2023

A NR 17 visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores. Desse modo, a organização do trabalho deve adotar medidas de controle da
temperatura, da velocidade do ar e da umidade, com a finalidade de proporcionar conforto. De acordo com essa
norma, qual é o índice de temperatura efetiva para o bom desenvolvimento das atividades laborais?
a) Entre 25°C e 28°C

b) Entre 28°C e 30°C

c) Entre 17°C e 20°C

d) Entre 18°C e 25°C

e) Entre 22°C e 28°C

5. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2023

A NR 17 – Ergonomia – estabelece que as organizações devem adotar medidas para proporcionar condições de
conforto nos ambientes de trabalho onde são executadas atividades que exijam manutenção da solicitação intelectual
e atenção constantes.
De acordo com essa norma, quais são essas medidas?

a) Disponibilizar ambiente apropriado para relaxamento e eventual consumo de café, chá e pequenos lanches pelos
trabalhadores.
b) Preparar, disponibilizar e manter restaurante climatizado nos locais de trabalho.

c) Manter elevadores de passageiros, com programa de manutenção preventiva conduzida por pessoal qualificado, nas
instalações onde houver mais de dois pavimentos.
d) Disponibilizar transporte a todos os trabalhadores nos percursos de ida e de retorno dos locais de trabalho.

e) Promover o conforto acústico e térmico nos ambientes de trabalho, além de iluminação adequada.

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6. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2023

A NR 17 – Ergonomia – estabelece os parâmetros para a adaptação das condições de trabalho às características


psicofisiológicas dos trabalhadores. Com relação ao levantamento, ao manuseio e ao transporte individual e não
eventual de cargas, NÃO está estabelecido nessa norma que
a) meios técnicos facilitadores sejam implantados.

b) uma das medidas de prevenção a ser adotada é limitar a duração, a frequência e o número de movimentos a serem
efetuados pelos trabalhadores.
c) uma das medidas de prevenção a ser adotada é a alternância com outras atividades ou pausas suficientes entre
períodos não ser superior a três horas.
d) as cargas e os equipamentos devem ser posicionados o mais próximo possível do trabalhador, resguardando espaços
suficientes para os pés, de maneira a facilitar o alcance, e a não atrapalhar os movimentos ou a ocasionar outros riscos.
e) a carga suportada deve ser reduzida quando se tratar de trabalhadora mulher e de trabalhador menor nas atividades
permitidas por lei.

7. CESGRANRIO - ELETRONUCLEAR - 2022

Segundo a NR 17 (Ergonomia), a organização deve realizar Análise Ergonômica do Trabalho – AET – EXCETO quando
for(em)
a) observada a necessidade de uma avaliação mais aprofundada da situação.

b) indicada causa relacionada às condições de trabalho na análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos
termos do Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR.
c) sugerida pelo acompanhamento de saúde dos trabalhadores, nos termos do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO.
d) solicitada pelo sindicato de classe do trabalhador, após a constatação de doenças ocupacionais nos trabalhadores.

e) identificadas inadequações ou insuficiência das ações adotadas.

8. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2018

A análise ergonômica do trabalho, feita por um profissional capacitado para tal, é responsabilidade do

a) sindicato

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b) empregado

c) empregador

d) enfermeiro do trabalho

e) engenheiro de segurança

9. CESGRANRIO - Petrobras - 2018

O Ministério do Trabalho e Emprego possui várias normas regulamentadoras (NR) e portarias.

A legislação que trata especialmente do tema Ergonomia é a

a) Portaria nº 1.293, de 28/12/2017

b) Portaria nº 1.510, de 21/08/2009

c) NR 7

d) NR 17

e) NR 20

10. CESGRANRIO - Petrobras - 2017

Para os efeitos da Norma Regulamentadora no 17, referente à Ergonomia, requisitos técnicos tais como as normas de
produção, o modo operatório, a exigência de tempo, a determinação do conteúdo de tempo, o ritmo de trabalho e o
conteúdo das tarefas constituem parâmetros necessários e obrigatórios quando se avalia a(o)
a) linha de produção

b) duração do trabalho

c) natureza do trabalho

d) organização do trabalho

e) tipo de trabalho

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11. CESGRANRIO - BASA - 2015

Nos termos da NR 17 do Ministério do Trabalho, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), além
de atender à NR 07, deve necessariamente reconhecer e registrar os riscos identificados na análise
a) geral

b) mercadológica

c) ergonômica

d) fronteiriça

e) estrutural

12. CESGRANRIO - Liquigás Distribuidora SA - 2014

Quando o trabalho for executado por um indivíduo sentado, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para
essa posição. Em relação ao mobiliário, o requisito necessário para que o trabalho sentado atenda satisfatoriamente à
NR 17 é o seguinte:
a) a cadeira deve ter rodízios e ter altura fixa.

b) a borda frontal do assento deve ser quadrada.

c) ter a área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador.

d) ter o encosto com forma adaptada ao corpo para proteção da região craniana.

e) os mobiliários devem ser projetados sem regulagem para permitir menor custo e gerar maior produtividade.

13. CESGRANRIO - BB - 2014

As análises ergonômicas do trabalho devem contemplar alguns aspectos para atender à NR 17. Na avaliação da
organização do trabalho, é(são) aspecto(s) que se encontra(m) fora das prescrições da NR 17:
a) trabalho real e trabalho prescrito

b) descrição da produção em relação ao tempo alocado para as tarefas

c) variações diárias, semanais e mensais da carga de atendimento, incluindo variações sazonais e intercorrências
técnico-operacionais mais frequentes
d) número de ciclos de trabalho e sua descrição, incluindo trabalho em turnos e trabalho noturno

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e) normatização genérica da produção, do ritmo de trabalho e do conteúdo das tarefas executadas

14. CESGRANRIO - PETROBRAS- 2014

A organização do trabalho, segundo a NR 17 (Ergonomia), deve ser adequada à natureza do trabalho a ser realizado e
às características psicofisiológicas dos trabalhadores, entre as quais se encontra(m)
a) a capacidade intelectual

b) a capacitação psicológica

c) as normas de produção

d) as condições físicas

e) o trabalho em equipe

15. CESGRANRIO - PETROBRAS- 2014

Atualmente, as divisões da Ergonomia se constituem em física, cognitiva e organizacional. Cada uma dessas divisões
tem especificidades. A necessidade de mudança e de proposições está vinculada ao olhar do ergonomista que verifica
as possibilidades de transformação, sempre com base na modelagem da atividade. Um profissional que estiver
desenvolvendo um trabalho específico na área de ergonomia cognitiva deverá levar em consideração os seguintes
aspectos:
a) fisiologia, percepção e confiabilidade

b) fisiologia, confiabilidade e raciocínio

c) percepção, fisiologia e memória

d) percepção, raciocínio e memória

e) raciocínio, memória e confiabilidade

16. CESGRANRIO - BB- 2014

Posturas prolongadas e movimentos repetitivos são fatigantes, podendo produzir, a longo prazo, lesões nos músculos
e nas articulações mais solicitadas. Isso pode ser prevenido, adotando-se um sistema de trabalho com alternância de
posturas ou tarefas, como, por exemplo, alternar a posição sentada por aquelas em pé e andando ou, ainda, promover

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rodízios periódicos entre dois postos de trabalho, entre trabalhadores que executam movimentos repetitivos em suas
tarefas, desde que a dinâmica de movimentos exigida nesses postos seja de natureza diversa.
Essa alternância de posturas e movimentos, que pode ser promovida no âmbito da organização do trabalho, recebe a
denominação técnica de
a) Desorganização de movimentos

b) Desorganização postural

c) Harmonização de movimentos

d) Flexibilidade postural

e) Sincronismo postural

17. CESGRANRIO - BB- 2014

De acordo com a NR 17 do Ministério do Trabalho, para que os assentos utilizados nos postos de trabalho atendam aos
requisitos mínimos de conforto, eles devem apresentar
a) borda frontal quadrada

b) altura única independente da estatura do trabalhador

c) formatação de base, segundo o critério do empregador

d) encosto com forma para proteção da região cervical

e) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento

18. CESGRANRIO - BB- 2014

A organização do trabalho, para efeitos da aplicação da NR 17, deve levar em consideração, entre outros fatores, o
ritmo de trabalho.
Ritmo de trabalho é definido como a(o)

a) quantidade de normas escritas ou não para realizar a tarefa.

b) maneira como as cadências dos movimentos são ajustadas ou arranjadas.

c) maneira como as atividades ou os trabalhos devem ser executados.

d) volume de trabalho a ser produzido em determinado tempo.

e) volume de trabalho gasto para realizar uma atividade.

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19. CESGRANRIO - Liquigás Distribuidora SA - 2014

A NR 17 trata da ergonomia no trabalho. Nessa norma são recomendadas as condições ambientais de conforto para os
locais em que são executadas atividades que exigem solicitação intelectual e atenção constantes. Os parâmetros
previstos para as condições de conforto nesses locais estão relacionados com
a) altura dos assentos, mobiliário, umidade relativa do ar e níveis de ruído.

b) altura dos assentos, ruído, cor das paredes e índice de temperatura efetiva.

c) iluminação , mobiliário, velocidade do ar e cor das paredes.

d) iluminação, índice de temperatura efetiva, umidade relativa do ar e mobiliário.

e) velocidade do ar, níveis de ruído, índice de temperatura efetiva e umidade relativa do ar.

20. CESGRANRIO - Petrobras - 2012

Uma das formas de abuso de poder no ambiente de trabalho mais em evidência é o assédio sexual. O assédio sexual se
define como:
a) qualquer relação, afetiva ou sexual, estabelecida entre funcionários de cargos hierarquicamente distintos.

b) qualquer proposta de caráter sexual dirigida a uma pessoa hierarquicamente inferior, desde que não seja respondida
positivamente.
c) qualquer proposta de caráter sexual dirigida a uma pessoa hierarquicamente inferior, desde que não seja respondida
positivamente.
d) um comportamento de natureza sexual que, por chantagem ou intimidação, cria um ambiente de trabalho
desfavorável e interfere no desempenho de uma pessoa.
e) a insistência na demanda de caráter sexual, reiteradamente negada por uma mulher a um homem no ambiente de
trabalho.

21. CESGRANRIO - Petrobras - 2012

Dentre as formas práticas de que uma organização de trabalho dispõe para prevenir a ocorrência de perturbações
relativas ao estresse, figura a(o)
a) redefinição do cargo do colaborador, tornando-o responsável por outros trabalhadores.

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b) capacitação permanente, que aumenta os níveis de autoeficácia, minimizando o estresse.

c) diminuição da autonomia do trabalhador, uma vez que atividades repetitivas e monótonas são menos estressantes.

d) estabelecimento de remuneração por produtividade.

e) incentivo a atividades físicas, pois o exercício regular reduz a propensão à fadiga e aumenta a tolerância à frustração.

22. CESGRANRIO - Petrobras - 2012

Diversos estudos avaliam a correlação entre características pessoais, interpessoais e organizacionais e a ocorrência de
perturbações relacionadas ao estresse. A literatura sobre o tema indica que:
a) namoros no ambiente de trabalho minimizam a ocorrência de perturbações relativas ao estresse.

b) a personalidade tipo B é mais propensa às doenças relacionadas ao estresse.

c) a exigência de controle das manifestações emocionais favorece perturbações relativas ao estresse.

d) o trabalho em turnos, por oposição a horários fixos durante o dia, favorece o estresse, caso não respeite o intervalo
de 12 horas entre jornadas.
e) os níveis de estresse não se modificam em relação aos níveis socioeconômicos, mantendo-se estáveis em todas as
classes sociais.

23. CESGRANRIO - Petrobras - 2012

A associação entre o adoecimento psíquico e o mundo laboral é tema de uma série de pesquisas no campo da
psicologia. Do ponto de vista psicodinâmico, um trabalho que promove o equilíbrio psíquico se caracteriza por
a) distinguir-se pela inexistência de fatores produtores de angústia, associada à ausência de ameaças à integridade
física, e pela percepção de justiça na relação entre o custo do trabalho e a remuneração.
b) distinguir-se pela ausência de regularidade, repetitividade e monotonia das tarefas, associada à possibilidade de
escolher o seu modo operatório e modificá-lo de acordo com as circunstâncias pessoais e do trabalho.
c) produzir o equilíbrio do ponto de vista fisiológico, entendido como a variação normal das substâncias corporais em
torno de valores fixos.
d) produzir satisfação das necessidades materiais e sociais, e por promover o reconhecimento pessoal do trabalhador e
permitir o crescimento pessoal e profissional.
e) oferecer um campo de ação em que o trabalhador possa concretizar suas aspirações, suas ideias, exercer sua
imaginação e dar vazão a seu desejo, adaptando seu trabalho aos seus estados corporal e psicológico.

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24. CESGRANRIO - Petrobras - 2012

Uma notícia publicada em 17/09/2011 informa que cinco professores tunisianos tentaram suicídio por enforcamento
devido ao desemprego. A perspectiva sócio-histórica nos permite pensar tal acontecimento a partir de uma
interpretação da relação do homem com seu trabalho. Essa interpretação indica que
a) a vida humana é, nas sociedades do norte da África, muito menos valorizada que a produtividade humana.

b) a ocupação laboral vale como um dos componentes fundamentais e imprescindíveis da identidade do homem, daí o
desemprego levar a atitudes drásticas.
c) a importância dada ao trabalho, no tempo atual e na sociedade ocidental, é maior que em qualquer outro momento
da história, devido às pressões do capitalismo e do consumo.
d) o valor dado ao impacto social dos atos desses homens é maior que o valor dado à própria vida, por isso o suicídio
opera como um protesto, o que é característico de sociedades mediterrâneas.
e) tais professores se estruturam, em termos de psicopatologia, de forma obsessivo-compulsiva, que os torna
vulneráveis aos impulsos suicidas diante da frustração de seus desejos.

25. CESGRANRIO - BNDES - 2009

Quando o indivíduo desenvolve seu trabalho, seu corpo vai-se modelando às exigências e necessidades mentais, físicas
e de relacionamento de cada função. Diante de tais exigências, ocorrem várias manifestações, com forte carga
emocional levando a problemas graves, dentre eles a Síndrome de Burnout. Nese contexto, a Síndrome de Burnout é
definida como
a) estado de exaustão total decorrente de esforço excessivo e contínuo.

b) medo contínuo da perda do emprego e sentimento de perseguição

c) falta de ânimo, descrença na vida e uma profunda sensação de abandono

d) desgaste de energia física ou mental, que pode ser recuperada por meio de repouso

e) estado de medo intenso, repentino, acompanhado de imobilidade e sudorese

26. CESGRANRIO - Petrobrás REFAP - 2007

Indicadores de situação estressante podem ser detectados no indivíduo, nos grupos e nas organizações. Três
indicadores que permitem o diagnóstico dessa situação em grupo são:
a) greves, atrasos constantes nos prazos e absenteísmo.

b) competição não saudável, grande dependência do líder e perda de tempo com discussões inúteis.

c) grande nível de tensão, altas taxas de doenças e sabotagem.

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d) sobrecarga voluntária de trabalho, irritabilidade constante e grande dependência do líder.

e) vínculos empobrecidos, alta rotatividade de funcionários e insegurança nas decisões.

27. CESGRANRIO - Petrobrás REFAP - 2007

Alcoolismo e abuso de drogas no local de trabalho constituem, hoje em dia, problemas dos mais relevantes
enfrentados pelas grandes corporações, tendo em vista as implicações na deterioração do desempenho, no
absenteísmo e em acidentes de trabalho. Ao enfrentar esse desafio, um psicólogo comprometido com o modo
psicossocial de atuação nas práticas de saúde mental deverá:
a) considerar o funcionário como portador de um problema mental.

b) reconhecer a implicação da família e do ambiente de trabalho no problema.

c) empenhar-se no sentido de convencer o funcionário a participar dos "Alcoólicos Anônimos".

d) levar em conta que o funcionário encontra-se doente, inclusive em relação ao trabalho.

e) estruturar seu plano de trabalho tendo o funcionário como centro do problema.

28. CESPE/CEBRASPE - CAU- 2024

O assédio moral no trabalho é caracterizado pela prática de qualquer conduta abusiva que atente contra a dignidade ou
integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.

29. FGV - PC SC - 2024

Existem aspectos da organização do trabalho que merecem atenção do psicólogo pois podem gerar efeitos deletérios
sobre a saúde mental dos trabalhadores e repercutir na qualidade da vida familiar e social do trabalhador.
Assinale a opção que apresenta apenas fatores de promoção da saúde do trabalhador.

a) Pressão por resultados e ergonomia cognitiva.

b) Respeito aos direitos no trabalho e estímulo à capacitação dos trabalhadores.

c) Incremento do absenteísmo e programas de gestão de segurança e saúde.

d) Práticas de assédio moral e excesso de horas-extras.

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e) Sobrecarga de trabalho e horários irregulares.

30. FGV - Câmara de São Paulo - 2024

Em 2023 a síndrome de Burnout foi acrescentada à lista de doenças relacionadas ao trabalho do Ministério da Saúde.

Esse transtorno emocional é o causado pela(o)

a) exaustão extrema.

b) ansiedade recorrente.

c) dificuldade de interação.

d) depressão ocupacional.

e) transtorno de adaptação.

31. IGEDUC - Prefeitura de Triunfo - 2023

O diagnóstico da depressão é clínico, feito pelo médico após coleta completa da história do paciente e realização de um
exame do estado mental. Não existe exames laboratoriais específicos para diagnosticar depressão.

32. IGEDUC - Prefeitura de Triunfo - 2023

Promover um ambiente de trabalho onde prevaleçam a gentileza, a cooperação e a solidariedade são essencial para o
desenvolvimento de relações humanas saudáveis. Gestos de gentileza e atitudes cooperativas fortalecem os vínculos
entre os integrantes das equipes, estimulando um ambiente de colaboração e apoio mútuo, o que se reflete na
satisfação e produtividade dos colaboradores.

33. IBFC - HU UNIFAP - 2022

Sobre o assédio no ambiente de trabalho, assinale a alternativa incorreta.

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a) São atitudes que podem caracterizar assédio moral: deterioração proposital das condições de trabalho e isolamento

b) Os tipos de assédio moral no trabalho são: vertical, horizontal, transversal e ascendente

c) Diferentemente de situações de conflito simples, no assédio moral, há o objetivo de prejudicar a situação do


trabalhador na organização, podendo levar ao desligamento
d) O assédio moral vertical é aquele praticado pelo chefe sobre o subordinado

e) Evitar a comunicação direta, dirigindo-se ao trabalhador apenas por e-mail, bilhetes ou terceiros e outras formas de
comunicação indireta caracteriza assédio moral

Gabarito
1.C

2.E

3.A

4.D

5.E

6.C

7.D

8.C

9.D

10.D

11.C

12.C

13.E

14.C

15.D

16.D

17.E

18. B

19.E

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20.D

21.E

22.C

23.E

24.B

25.A

26.B

27.B

28.Certo

29.B

30.A

31.Certo

32.Certo

33.B

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Questões Comentadas
1. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2023

De acordo com a NR 17 – Ergonomia –, as organizações devem realizar a Análise Ergonômica do Trabalho (AET)
quando
a) ocorrer uma mudança na gestão de riscos da empresa.

b) um novo funcionário for contratado para um cargo específico.

c) forem identificadas inadequações ou insuficiência das ações adotadas.

d) houver um acidente de trabalho, independentemente das causas por que ocorreu.

e) a empresa não se enquadrar como microempreendedor individual, independentemente do seu grau de risco.

Comentário:

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é uma ferramenta importante no contexto da NR 17, que trata das diretrizes
para a ergonomia nas atividades laborais. A realização da AET é fundamental quando são identificadas inadequações
ou insuficiência das ações adotadas pela empresa em relação às condições ergonômicas. Isso pode ocorrer em
situações como mudanças nos processos de trabalho, introdução de novas tecnologias, alterações nas instalações,
entre outros fatores que possam impactar a ergonomia no ambiente laboral.
Gabarito: alternativa “C”

2. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2023

A NR 17 – Ergonomia – define alguns requisitos para os assentos utilizados nos postos de trabalho. Um desses
requisitos é que, nas empresas em que os trabalhadores exercem suas atividades em pé, devem, obrigatoriamente, ser
colocados assentos com
a) borda frontal arredondada.

b) sistemas de ajustes e manuseio acessíveis.

c) encosto com forma adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

d) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida.

e) encosto para descanso em locais que possam ser utilizados pelos trabalhadores durante as pausas.

Comentário:

Para atividades em que os trabalhadores necessitem realizar suas tarefas em pé, é recomendada a disponibilidade de
assentos com encosto para descanso, posicionados em locais estratégicos para serem utilizados durante as pausas. É
importante ressaltar que esses assentos previstos para descanso estão dispensados do atendimento dos requisitos
mínimos que vimos em nossa aula. Reconhecendo a sua finalidade específica como suporte para pausas e momentos
de descanso.

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Gabarito: alternativa “e”

3. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2023

A NR 17 – Ergonomia – visa estabelecer as diretrizes e os requisitos que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto, segurança, saúde e
desempenho eficiente no trabalho. Segundo essa norma, devem integrar o inventário de riscos do Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR) os seguintes documentos relativos aos riscos ergonômicos:
a) resultados da avaliação ergonômica preliminar e a revisão, quando for o caso, da identificação dos perigos e da
avaliação dos riscos, conforme indicado pela Análise Ergonômica do Trabalho (AET).
b) resultados do acompanhamento de saúde dos trabalhadores, nos termos do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSO).
c) medidas de prevenção e adequações decorrentes da avaliação ergonômica preliminar, atendido o previsto na NR 17,
e as recomendações da Análise Ergonômica do Trabalho (AET).
d) conteúdo das tarefas e os instrumentos e meios técnicos disponíveis, além da descrição dos aspectos cognitivos que
possam comprometer a segurança e a saúde do trabalhador.
e) conteúdo das tarefas e os instrumentos e meios técnicos disponíveis, além dos resultados do acompanhamento de
saúde dos trabalhadores, nos termos do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
Comentário:

Em relação ao inventário de riscos a NR 17 - Ergonomia, afirma que os documentos que devem integrar este inventário
são os Resultados da avaliação ergonômica preliminar e a revisão, quando for o caso, da identificação dos perigos e da
avaliação dos riscos, conforme indicado pela Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Assim, a norma destaca a
importância dos resultados da avaliação ergonômica preliminar, bem como a revisão da identificação dos perigos e
avaliação dos riscos conforme indicado pela Análise Ergonômica do Trabalho (AET), para compor o inventário de riscos
no contexto da NR 17.
Gabarito: alternativa “a”

4. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2023

A NR 17 visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores. Desse modo, a organização do trabalho deve adotar medidas de controle da
temperatura, da velocidade do ar e da umidade, com a finalidade de proporcionar conforto. De acordo com essa
norma, qual é o índice de temperatura efetiva para o bom desenvolvimento das atividades laborais?
a) Entre 25°C e 28°C

b) Entre 28°C e 30°C

c) Entre 17°C e 20°C

d) Entre 18°C e 25°C

e) Entre 22°C e 28°C

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Comentário:

No que diz respeito à temperatura, a NR 17 estabelece que a faixa de índice de temperatura efetiva para o bom
desenvolvimento das atividades laborais deve situar-se entre 18°C e 25°C. Manter a temperatura dentro dessa faixa é
fundamental para evitar desconfortos térmicos, como frio excessivo ou calor em demasia, que podem afetar
negativamente o bem-estar e a produtividade dos trabalhadores. Além da temperatura, a norma também destaca a
importância de controlar a velocidade do ar e a umidade no ambiente de trabalho. Essas medidas visam criar condições
ideais para o conforto térmico, levando em consideração as atividades desempenhadas, o vestuário utilizado e as
características individuais dos trabalhadores.
Gabarito: alternativa “d”

5. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2023

A NR 17 – Ergonomia – estabelece que as organizações devem adotar medidas para proporcionar condições de
conforto nos ambientes de trabalho onde são executadas atividades que exijam manutenção da solicitação intelectual
e atenção constantes.
De acordo com essa norma, quais são essas medidas?

a) Disponibilizar ambiente apropriado para relaxamento e eventual consumo de café, chá e pequenos lanches pelos
trabalhadores.
b) Preparar, disponibilizar e manter restaurante climatizado nos locais de trabalho.

c) Manter elevadores de passageiros, com programa de manutenção preventiva conduzida por pessoal qualificado, nas
instalações onde houver mais de dois pavimentos.
d) Disponibilizar transporte a todos os trabalhadores nos percursos de ida e de retorno dos locais de trabalho.

e) Promover o conforto acústico e térmico nos ambientes de trabalho, além de iluminação adequada.

Comentário:

No contexto de atividades que demandam manutenção da solicitação intelectual e atenção constantes, a norma
destaca a importância de medidas específicas para garantir um ambiente propício ao bom desempenho e à saúde dos
colaboradores. Enfatiza a necessidade de promover o conforto acústico e térmico, além de iluminação adequada.
Reduzir o nível de ruído nos ambientes de trabalho é crucial para minimizar distrações e promover um espaço mais
tranquilo, favorecendo a concentração em tarefas que exigem atenção intelectual constante. Manter uma temperatura
agradável nos locais de trabalho é essencial para evitar desconforto, fadiga e problemas de saúde relacionados ao calor
ou frio excessivos. Isso contribui para o bem-estar dos trabalhadores e impacta positivamente na produtividade. Uma
iluminação apropriada é fundamental para atividades que exigem concentração visual. Ambientes bem iluminados
reduzem a fadiga ocular, melhoram a percepção e evitam problemas de visão, influenciando diretamente o
desempenho e a segurança dos trabalhadores.
Gabarito: alternativa “e”

6. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2023

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A NR 17 – Ergonomia – estabelece os parâmetros para a adaptação das condições de trabalho às características


psicofisiológicas dos trabalhadores. Com relação ao levantamento, ao manuseio e ao transporte individual e não
eventual de cargas, NÃO está estabelecido nessa norma que
a) meios técnicos facilitadores sejam implantados.

b) uma das medidas de prevenção a ser adotada é limitar a duração, a frequência e o número de movimentos a serem
efetuados pelos trabalhadores.
c) uma das medidas de prevenção a ser adotada é a alternância com outras atividades ou pausas suficientes entre
períodos não ser superior a três horas.
d) as cargas e os equipamentos devem ser posicionados o mais próximo possível do trabalhador, resguardando espaços
suficientes para os pés, de maneira a facilitar o alcance, e a não atrapalhar os movimentos ou a ocasionar outros riscos.
e) a carga suportada deve ser reduzida quando se tratar de trabalhadora mulher e de trabalhador menor nas atividades
permitidas por lei.
Comentário:

a) Certo. A NR 17 destaca a importância de utilizar meios técnicos facilitadores, como equipamentos adequados, para
reduzir o esforço físico dos trabalhadores no manuseio de cargas.
b) Certo. A norma orienta a limitação da duração, frequência e número de movimentos no manuseio de cargas como
medida preventiva para reduzir o risco de lesões.
c) Errado. Há um erro nesta afirmação. A NR 17, na verdade, preconiza que pode-se efetuar a alternância com outras
atividades ou pausas suficientes, entre períodos não superiores a duas horas.
d) Certo. A norma destaca a importância de posicionar cargas e equipamentos de maneira a facilitar o alcance, sem
prejudicar os movimentos e evitando riscos.
e) Certo. A NR 17 estabelece que a carga suportada deve ser reduzida para trabalhadoras mulheres e trabalhadores
menores nas atividades permitidas por lei, visando garantir a segurança e saúde no trabalho.
Gabarito: alternativa “c”

7. CESGRANRIO - ELETRONUCLEAR - 2022

Segundo a NR 17 (Ergonomia), a organização deve realizar Análise Ergonômica do Trabalho – AET – EXCETO quando
for(em)
a) observada a necessidade de uma avaliação mais aprofundada da situação.

b) indicada causa relacionada às condições de trabalho na análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos
termos do Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR.
c) sugerida pelo acompanhamento de saúde dos trabalhadores, nos termos do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO.
d) solicitada pelo sindicato de classe do trabalhador, após a constatação de doenças ocupacionais nos trabalhadores.

e) identificadas inadequações ou insuficiência das ações adotadas.

Comentário:

A NR 17 NÃO menciona a realização da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) quando solicitada pelo sindicato de
classe do trabalhador, após a constatação de doenças ocupacionais.

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Gabarito: alternativa “d”

8. CESGRANRIO - TRANSPETRO - 2018

A análise ergonômica do trabalho, feita por um profissional capacitado para tal, é responsabilidade do

a) sindicato

b) empregado

c) empregador

d) enfermeiro do trabalho

e) engenheiro de segurança

Comentário:

A análise ergonômica do trabalho, conforme estabelecido pela NR 17 - Ergonomia, é de responsabilidade do


empregador. É dever do empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, contando com a participação dos
trabalhadores ou seus representantes, de acordo com as diretrizes da NR 17. Este processo visa avaliar e adaptar as
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, proporcionando ambientes mais seguros,
saudáveis e adequados ao desempenho eficiente das atividades laborais.
Gabarito: alternativa “C”

9. CESGRANRIO - Petrobras - 2018

O Ministério do Trabalho e Emprego possui várias normas regulamentadoras (NR) e portarias.

A legislação que trata especialmente do tema Ergonomia é a

a) Portaria nº 1.293, de 28/12/2017

b) Portaria nº 1.510, de 21/08/2009

c) NR 7

d) NR 17

e) NR 20

Comentário:

A NR 17 é a Norma Regulamentadora que aborda especificamente o tema Ergonomia. Ela estabelece parâmetros e
diretrizes para adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, visando
proporcionar conforto, segurança e desempenho eficiente no trabalho.
Gabarito: alternativa “d”

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10. CESGRANRIO - Petrobras - 2017

Para os efeitos da Norma Regulamentadora no 17, referente à Ergonomia, requisitos técnicos tais como as normas de
produção, o modo operatório, a exigência de tempo, a determinação do conteúdo de tempo, o ritmo de trabalho e o
conteúdo das tarefas constituem parâmetros necessários e obrigatórios quando se avalia a(o)
a) linha de produção

b) duração do trabalho

c) natureza do trabalho

d) organização do trabalho

e) tipo de trabalho

Comentário:

Para os efeitos da Norma Regulamentadora nº 17, referente à Ergonomia, requisitos técnicos como as normas de
produção, modo operatório, exigência de tempo, determinação do conteúdo de tempo, ritmo de trabalho e conteúdo
das tarefas constituem parâmetros necessários e obrigatórios quando se avalia a Organização do trabalho.
Gabarito: alternativa “d”

11. CESGRANRIO - BASA - 2015

Nos termos da NR 17 do Ministério do Trabalho, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), além
de atender à NR 07, deve necessariamente reconhecer e registrar os riscos identificados na análise
a) geral

b) mercadológica

c) ergonômica

d) fronteiriça

e) estrutural

Comentário:

Nos termos da NR 17 do Ministério do Trabalho, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), além
de atender à NR 07, deve necessariamente reconhecer e registrar os riscos identificados na análise
ergonômica.Portanto, a opção correta é a letra C. O PCMSO, além de atender aos requisitos da NR 07, deve reconhecer
e registrar os riscos ergonômicos identificados na análise ergonômica do trabalho (AET) para garantir a saúde e a
segurança dos trabalhadores no que se refere às condições ergonômicas do ambiente laboral.
Gabarito: alternativa “c”

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12. CESGRANRIO - Liquigás Distribuidora SA - 2014

Quando o trabalho for executado por um indivíduo sentado, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para
essa posição. Em relação ao mobiliário, o requisito necessário para que o trabalho sentado atenda satisfatoriamente à
NR 17 é o seguinte:
a) a cadeira deve ter rodízios e ter altura fixa.

b) a borda frontal do assento deve ser quadrada.

c) ter a área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador.

d) ter o encosto com forma adaptada ao corpo para proteção da região craniana.

e) os mobiliários devem ser projetados sem regulagem para permitir menor custo e gerar maior produtividade.

Comentário:

O requisito destacado na letra C, que sugere ter a área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador, está
diretamente relacionado aos princípios ergonômicos. A disposição dos elementos da área de trabalho deve ser
planejada de modo a permitir que o trabalhador alcance facilmente os objetos e ferramentas necessários para realizar
suas tarefas. É essencial que o trabalhador tenha uma visão clara e desobstruída da área de trabalho. Isso não apenas
facilita a execução das tarefas, mas também contribui para a prevenção de fadiga visual e desconforto. Além da
disposição dos elementos, o design do mobiliário, incluindo a cadeira e a mesa de trabalho, deve ser ergonomicamente
adequado. Isso envolve considerações como altura ajustável para se adequar à estatura do trabalhador, forma
adaptada ao corpo para o encosto da cadeira, e outros ajustes que proporcionem conforto durante longos períodos de
trabalho.
Gabarito: alternativa “c”

13. CESGRANRIO - BB - 2014

As análises ergonômicas do trabalho devem contemplar alguns aspectos para atender à NR 17. Na avaliação da
organização do trabalho, é(são) aspecto(s) que se encontra(m) fora das prescrições da NR 17:
a) trabalho real e trabalho prescrito

b) descrição da produção em relação ao tempo alocado para as tarefas

c) variações diárias, semanais e mensais da carga de atendimento, incluindo variações sazonais e intercorrências
técnico-operacionais mais frequentes
d) número de ciclos de trabalho e sua descrição, incluindo trabalho em turnos e trabalho noturno

e) normatização genérica da produção, do ritmo de trabalho e do conteúdo das tarefas executadas

Comentário:

A NR 17 estabelece diretrizes específicas para a análise ergonômica do trabalho, e a normatização da produção, do


ritmo de trabalho e do conteúdo das tarefas executadas não atende aos critérios detalhados e específicos que a norma
preconiza. A análise ergonômica deve abordar aspectos mais concretos e detalhados para avaliar adequadamente a
organização do trabalho e propor melhorias.

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Gabarito: alternativa “e”

14. CESGRANRIO - PETROBRAS- 2014

A organização do trabalho, segundo a NR 17 (Ergonomia), deve ser adequada à natureza do trabalho a ser realizado e
às características psicofisiológicas dos trabalhadores, entre as quais se encontra(m)
a) a capacidade intelectual

b) a capacitação psicológica

c) as normas de produção

d) as condições físicas

e) o trabalho em equipe

Comentário:

As normas de produção são uma das características que a organização deve levar em consideração para as
características psicofisiológicas dos trabalhadores, segundo a NR 17. Elas devem ser consideradas ao adequar a
organização do trabalho, garantindo que as demandas estejam alinhadas com a capacidade dos trabalhadores.
Gabarito: alternativa “c”

15. CESGRANRIO - PETROBRAS- 2014

Atualmente, as divisões da Ergonomia se constituem em física, cognitiva e organizacional. Cada uma dessas divisões
tem especificidades. A necessidade de mudança e de proposições está vinculada ao olhar do ergonomista que verifica
as possibilidades de transformação, sempre com base na modelagem da atividade. Um profissional que estiver
desenvolvendo um trabalho específico na área de ergonomia cognitiva deverá levar em consideração os seguintes
aspectos:
a) fisiologia, percepção e confiabilidade

b) fisiologia, confiabilidade e raciocínio

c) percepção, fisiologia e memória

d) percepção, raciocínio e memória

e) raciocínio, memória e confiabilidade

Comentário:

A ergonomia cognitiva lida com os processos mentais e perceptivos envolvidos no desempenho de uma tarefa.
Portanto, a compreensão do raciocínio e memória são fundamentais para a análise e aprimoramento da interação entre
o trabalhador e seu ambiente de trabalho.
Gabarito: alternativa “d”

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16. CESGRANRIO - BB- 2014

Posturas prolongadas e movimentos repetitivos são fatigantes, podendo produzir, a longo prazo, lesões nos músculos
e nas articulações mais solicitadas. Isso pode ser prevenido, adotando-se um sistema de trabalho com alternância de
posturas ou tarefas, como, por exemplo, alternar a posição sentada por aquelas em pé e andando ou, ainda, promover
rodízios periódicos entre dois postos de trabalho, entre trabalhadores que executam movimentos repetitivos em suas
tarefas, desde que a dinâmica de movimentos exigida nesses postos seja de natureza diversa.
Essa alternância de posturas e movimentos, que pode ser promovida no âmbito da organização do trabalho, recebe a
denominação técnica de
a) Desorganização de movimentos

b) Desorganização postural

c) Harmonização de movimentos

d) Flexibilidade postural

e) Sincronismo postural

Comentário:

A flexibilidade postural é um conceito chave na ergonomia, especialmente quando se trata de prevenir lesões e fadiga
associadas ao trabalho. Ela refere-se à capacidade de variar posturas e movimentos durante o desempenho de
atividades laborais. Ao promover a alternância entre posturas sentadas, em pé, caminhando, e a realização de
diferentes tarefas, a flexibilidade postural contribui para a redução do estresse repetitivo em músculos e articulações
específicos. Além dos benefícios físicos, a flexibilidade postural pode melhorar a atenção e o desempenho cognitivo,
uma vez que a alternância de atividades ajuda a manter o trabalhador mais alerta e engajado em suas tarefas.
No contexto organizacional, estratégias que promovem a flexibilidade postural incluem a implementação de pausas
programadas, a oferta de opções de trabalho em pé ou com suporte ergonômico, e a promoção de rodízio entre
diferentes postos de trabalho. Essas práticas não apenas contribuem para a saúde e bem-estar dos trabalhadores, mas
também podem resultar em ambientes de trabalho mais produtivos e eficientes.
Gabarito: alternativa “d”

17. CESGRANRIO - BB- 2014

De acordo com a NR 17 do Ministério do Trabalho, para que os assentos utilizados nos postos de trabalho atendam aos
requisitos mínimos de conforto, eles devem apresentar
a) borda frontal quadrada

b) altura única independente da estatura do trabalhador

c) formatação de base, segundo o critério do empregador

d) encosto com forma para proteção da região cervical

e) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento

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Comentários:

Para os ASSENTOS utilizados nos postos de trabalho atendam aos requisitos mínimos de conforto, eles devem
apresentar:

A NR 17 destaca a importância de que a base do assento tenha características de pouca ou nenhuma conformação,
para proporcionar maior conforto e não prejudicar a circulação sanguínea.
Gabarito: alternativa “e”

18. CESGRANRIO - BB- 2014

A organização do trabalho, para efeitos da aplicação da NR 17, deve levar em consideração, entre outros fatores, o
ritmo de trabalho.
Ritmo de trabalho é definido como a(o)

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a) quantidade de normas escritas ou não para realizar a tarefa.

b) maneira como as cadências dos movimentos são ajustadas ou arranjadas.

c) maneira como as atividades ou os trabalhos devem ser executados.

d) volume de trabalho a ser produzido em determinado tempo.

e) volume de trabalho gasto para realizar uma atividade.

Comentários:

O ritmo de trabalho, conforme definido na NR 17, refere-se à maneira como as cadências dos movimentos são
ajustadas ou arranjadas durante a execução das atividades laborais. Esses ajustes das Cadências referem-se à
velocidade e regularidade com que os movimentos são realizados durante a execução de uma tarefa. Uma cadência
excessivamente rápida ou irregular pode aumentar o risco de lesões, estresse físico e fadiga. Por outro lado, uma
cadência bem ajustada pode contribuir para a eficiência, conforto e segurança no ambiente de trabalho.
Gabarito: alternativa “b”

19. CESGRANRIO - Liquigás Distribuidora SA - 2014

A NR 17 trata da ergonomia no trabalho. Nessa norma são recomendadas as condições ambientais de conforto para os
locais em que são executadas atividades que exigem solicitação intelectual e atenção constantes. Os parâmetros
previstos para as condições de conforto nesses locais estão relacionados com
a) altura dos assentos, mobiliário, umidade relativa do ar e níveis de ruído.

b) altura dos assentos, ruído, cor das paredes e índice de temperatura efetiva.

c) iluminação , mobiliário, velocidade do ar e cor das paredes.

d) iluminação, índice de temperatura efetiva, umidade relativa do ar e mobiliário.

e) velocidade do ar, níveis de ruído, índice de temperatura efetiva e umidade relativa do ar.

Comentários:

A velocidade do ar, níveis de ruído, índice de temperatura efetiva e umidade relativa do ar são fundamentais para
garantir condições ambientais de conforto nos locais de trabalho, especialmente onde são executadas atividades que
demandam solicitação intelectual e atenção constante, como preconizado pela NR 17. Um ambiente com ventilação
adequada, evitando correntes de ar excessivas, contribui para o conforto térmico e o bem-estar dos trabalhadores. A
exposição a níveis elevados de ruído pode ser prejudicial à saúde auditiva e afetar a concentração e a atenção.
Gabarito: alternativa “e”

20. CESGRANRIO - Petrobras - 2012

Uma das formas de abuso de poder no ambiente de trabalho mais em evidência é o assédio sexual. O assédio sexual se
define como:

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a) qualquer relação, afetiva ou sexual, estabelecida entre funcionários de cargos hierarquicamente distintos.

b) qualquer proposta de caráter sexual dirigida a uma pessoa hierarquicamente inferior, desde que não seja respondida
positivamente.
c) qualquer proposta de caráter sexual dirigida a uma pessoa hierarquicamente inferior, desde que não seja respondida
positivamente.
d) um comportamento de natureza sexual que, por chantagem ou intimidação, cria um ambiente de trabalho
desfavorável e interfere no desempenho de uma pessoa.
e) a insistência na demanda de caráter sexual, reiteradamente negada por uma mulher a um homem no ambiente de
trabalho.
Comentário:

O assédio sexual é uma forma de abuso de poder no ambiente de trabalho que envolve comportamentos de natureza
sexual, geralmente caracterizados por chantagem, intimidação ou insistência indesejada. Vamos analisar cada opção:
a) Errada. Esta opção não define claramente o assédio sexual e parece confundir o assédio com qualquer relação
afetiva ou sexual entre funcionários de diferentes níveis hierárquicos, o que não necessariamente constitui assédio
sexual.
b) Errada. Esta opção também não define adequadamente o assédio sexual. Ela aborda uma proposta sexual
direcionada a uma pessoa hierarquicamente inferior, mas não necessariamente caracteriza o assédio sexual como uma
situação em que a proposta não é respondida positivamente.
c) Errada. Essa opção é idêntica à opção B, portanto não é uma escolha válida.

d) Certa. Esta opção define o assédio sexual de maneira mais precisa, descrevendo-o como um comportamento de
natureza sexual que cria um ambiente de trabalho desfavorável e interfere no desempenho da vítima, muitas vezes
utilizando chantagem ou intimidação.
e) Errada. Esta opção também não oferece uma definição precisa de assédio sexual. Ela se concentra na insistência de
uma demanda sexual negada repetidamente por uma mulher a um homem, o que não abrange todas as formas de
assédio sexual e limita a questão a uma configuração específica de gênero.
Gabarito: alternativa “d”

21. CESGRANRIO - Petrobras - 2012

Dentre as formas práticas de que uma organização de trabalho dispõe para prevenir a ocorrência de perturbações
relativas ao estresse, figura a(o)
a) redefinição do cargo do colaborador, tornando-o responsável por outros trabalhadores.

b) capacitação permanente, que aumenta os níveis de autoeficácia, minimizando o estresse.

c) diminuição da autonomia do trabalhador, uma vez que atividades repetitivas e monótonas são menos estressantes.

d) estabelecimento de remuneração por produtividade.

e) incentivo a atividades físicas, pois o exercício regular reduz a propensão à fadiga e aumenta a tolerância à frustração.

Comentário:

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a) Errada. Redefinição do cargo do colaborador, tornando-o responsável por outros trabalhadores, não é uma prática
eficaz para prevenir o estresse. Na verdade, aumentar a carga de responsabilidades pode levar a mais estresse e
sobrecarga emocional.
b) Errada. Quando os colaboradores se sentem mais capazes e confiantes em lidar com suas tarefas, estão menos
propensos a experimentar estresse relacionado ao trabalho. Porém, a Capacitação permanente, visando aumenta os
níveis de autoeficácia, pode gerar estresse, não sendo uma medida eficaz.
c) Errada. Diminuição da autonomia do trabalhador não é uma prática recomendada para prevenir o estresse.
Atividades repetitivas e monótonas podem levar à diminuição da motivação e ao aumento do estresse no longo prazo.
d) Errada. O Estabelecimento de remuneração por produtividade pode ter efeitos mistos na prevenção do estresse.
Embora possa motivar os colaboradores a atingirem metas, também pode criar pressão excessiva e competição
interna, aumentando o estresse.
e) Certa. Incentivo a atividades físicas, pois o exercício regular reduz a propensão à fadiga e aumenta a tolerância à
frustração, é uma medida eficaz. O exercício físico regular tem sido associado a uma melhoria significativa na saúde
mental, reduzindo os sintomas de estresse e promovendo o bem-estar geral.
Gabarito: alternativa “e”

22. CESGRANRIO - Petrobras - 2012

Diversos estudos avaliam a correlação entre características pessoais, interpessoais e organizacionais e a ocorrência de
perturbações relacionadas ao estresse. A literatura sobre o tema indica que:
a) namoros no ambiente de trabalho minimizam a ocorrência de perturbações relativas ao estresse.

b) a personalidade tipo B é mais propensa às doenças relacionadas ao estresse.

c) a exigência de controle das manifestações emocionais favorece perturbações relativas ao estresse.

d) o trabalho em turnos, por oposição a horários fixos durante o dia, favorece o estresse, caso não respeite o intervalo
de 12 horas entre jornadas.
e) os níveis de estresse não se modificam em relação aos níveis socioeconômicos, mantendo-se estáveis em todas as
classes sociais.
Comentário:

a) Errada. Na verdade, relacionamentos românticos no ambiente de trabalho podem ou não criar situações
complicadas, mas no podemos afirmar que são características pessoais, interpessoais e organizacionais e a ocorrência
de perturbações relacionadas ao estresse.
b) Errada. De acordo com a literatura sobre o tema, a personalidade tipo A, caracterizada por traços como
competitividade, impaciência e urgência, é geralmente associada a um maior risco de desenvolver doenças
relacionadas ao estresse, enquanto a personalidade tipo B, mais calma e relaxada, pode ser menos propensa a tais
problemas.
c) Certa. A exigência de suprimir ou controlar constantemente as emoções no ambiente de trabalho pode levar a uma
sobrecarga emocional e aumentar o estresse, contribuindo para perturbações relacionadas ao estresse.
d)Errada. A Interjornada refere-se ao intervalo entre duas jornadas de trabalho consecutivas.A Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT) estabelece que deve haver um intervalo mínimo de 11 horas consecutivas entre o término de uma
jornada de trabalho e o início da jornada seguinte. Esse intervalo é essencial para garantir a saúde e segurança dos

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trabalhadores, permitindo a recuperação física e mental após o desgaste da jornada anterior. Além disso, contribui para
evitar a fadiga excessiva, o estresse crônico e outros problemas de saúde relacionados ao trabalho.
e) Errada. Os níveis de estresse podem variar significativamente de acordo com os diferentes contextos
socioeconômicos e condições de vida, sendo mais altos em grupos socioeconômicos desfavorecidos devido a fatores
como falta de recursos, insegurança financeira e acesso limitado a serviços de saúde.
Gabarito: alternativa “c”

23. CESGRANRIO - Petrobras - 2012

A associação entre o adoecimento psíquico e o mundo laboral é tema de uma série de pesquisas no campo da
psicologia. Do ponto de vista psicodinâmico, um trabalho que promove o equilíbrio psíquico se caracteriza por
a) distinguir-se pela inexistência de fatores produtores de angústia, associada à ausência de ameaças à integridade
física, e pela percepção de justiça na relação entre o custo do trabalho e a remuneração.
b) distinguir-se pela ausência de regularidade, repetitividade e monotonia das tarefas, associada à possibilidade de
escolher o seu modo operatório e modificá-lo de acordo com as circunstâncias pessoais e do trabalho.
c) produzir o equilíbrio do ponto de vista fisiológico, entendido como a variação normal das substâncias corporais em
torno de valores fixos.
d) produzir satisfação das necessidades materiais e sociais, e por promover o reconhecimento pessoal do trabalhador e
permitir o crescimento pessoal e profissional.
e) oferecer um campo de ação em que o trabalhador possa concretizar suas aspirações, suas ideias, exercer sua
imaginação e dar vazão a seu desejo, adaptando seu trabalho aos seus estados corporal e psicológico.
Comentário:

A psicodinâmica do trabalho busca compreender a relação entre o mundo laboral e o adoecimento psíquico,
enfocando como o trabalho pode promover ou prejudicar o equilíbrio psíquico dos trabalhadores. Vamos analisar cada
alternativa:
a) Errada. Esta alternativa destaca a importância de fatores como ausência de ameaças à integridade física e percepção
de justiça na relação entre custo do trabalho e remuneração para promover o equilíbrio psíquico. No entanto, não
aborda aspectos relacionados à natureza do trabalho em si que poderiam contribuir para esse equilíbrio.
b) Errada. Esta alternativa enfatiza a importância da variedade, flexibilidade e autonomia nas tarefas para promover o
equilíbrio psíquico. Oferecer escolha e permitir modificações de acordo com as circunstâncias pessoais e de trabalho
são aspectos relevantes para a saúde psíquica do trabalhador.
c) Errada. Esta alternativa menciona a variação normal das substâncias corporais em torno de valores fixos, o que não
está diretamente relacionado ao equilíbrio psíquico no contexto do trabalho.
d) Errada. Esta alternativa destaca a importância da satisfação das necessidades materiais e sociais, do reconhecimento
pessoal e do crescimento pessoal e profissional para promover o equilíbrio psíquico. São aspectos relevantes, mas a
resposta não aborda diretamente a relação entre a natureza do trabalho e o equilíbrio psíquico.
e) Certa. Esta alternativa destaca a importância de oferecer um campo de ação em que o trabalhador possa concretizar
suas aspirações, exercer sua imaginação e adaptar seu trabalho aos seus estados corporal e psicológico. Esses aspectos
são fundamentais para promover o equilíbrio psíquico, pois reconhecem a importância da realização pessoal e do
ajuste entre as demandas do trabalho e as necessidades individuais do trabalhador.
Gabarito: alternativa “e”

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24. CESGRANRIO - Petrobras - 2012

Uma notícia publicada em 17/09/2011 informa que cinco professores tunisianos tentaram suicídio por enforcamento
devido ao desemprego. A perspectiva sócio-histórica nos permite pensar tal acontecimento a partir de uma
interpretação da relação do homem com seu trabalho. Essa interpretação indica que
a) a vida humana é, nas sociedades do norte da África, muito menos valorizada que a produtividade humana.

b) a ocupação laboral vale como um dos componentes fundamentais e imprescindíveis da identidade do homem, daí o
desemprego levar a atitudes drásticas.
c) a importância dada ao trabalho, no tempo atual e na sociedade ocidental, é maior que em qualquer outro momento
da história, devido às pressões do capitalismo e do consumo.
d) o valor dado ao impacto social dos atos desses homens é maior que o valor dado à própria vida, por isso o suicídio
opera como um protesto, o que é característico de sociedades mediterrâneas.
e) tais professores se estruturam, em termos de psicopatologia, de forma obsessivo-compulsiva, que os torna
vulneráveis aos impulsos suicidas diante da frustração de seus desejos.
Comentário:

a) Errada. Não se pode afirmar que a vida humana seja menos valorizada que a produtividade apenas com base em um
incidente específico. Além disso, o suicídio é um fenômeno complexo que geralmente não pode ser atribuído a uma
única causa.
b) Certa. Esta alternativa reflete uma compreensão mais realista da situação. O desemprego pode ter um impacto
significativo na identidade e autoestima das pessoas, especialmente em sociedades onde o trabalho desempenha um
papel central na vida das pessoas.
c) Errada. Esta alternativa traz uma reflexão válida sobre a importância atribuída ao trabalho na sociedade
contemporânea, especialmente em contextos capitalistas. No entanto, ela se distancia do foco da questão, que trata
especificamente da situação dos professores tunisianos e sua relação com o trabalho.
d) Errada. Esta alternativa sugere que a sociedade valoriza mais o impacto social dos atos dos professores do que o
próprio trabalho em si. Isso pode ser uma interpretação válida em termos de como a sociedade reage aos eventos, mas
não necessariamente aborda diretamente a relação do homem com seu trabalho.
e) Errada. O suicídio raramente é uma escolha puramente individual e quase sempre está ligado a fatores psicossociais,
como estresse, depressão, desesperança e falta de apoio social. Ignorar esses fatores seria uma análise superficial e
inadequada da situação.
Gabarito: alternativa “b”

25. CESGRANRIO - BNDES - 2009

Quando o indivíduo desenvolve seu trabalho, seu corpo vai-se modelando às exigências e necessidades mentais, físicas
e de relacionamento de cada função. Diante de tais exigências, ocorrem várias manifestações, com forte carga
emocional levando a problemas graves, dentre eles a Síndrome de Burnout. Nese contexto, a Síndrome de Burnout é
definida como
a) estado de exaustão total decorrente de esforço excessivo e contínuo.

b) medo contínuo da perda do emprego e sentimento de perseguição

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c) falta de ânimo, descrença na vida e uma profunda sensação de abandono

d) desgaste de energia física ou mental, que pode ser recuperada por meio de repouso

e) estado de medo intenso, repentino, acompanhado de imobilidade e sudorese

Comentário:

A definição correta da Síndrome de Burnout é a de um estado de exaustão física, emocional e mental resultante do
estresse crônico e contínuo relacionado ao trabalho. Os indivíduos afetados experimentam sentimentos de
esgotamento, falta de energia, desgaste emocional e redução do desempenho no trabalho.
Gabarito: alternativa “a”

26. CESGRANRIO - Petrobrás REFAP - 2007

Indicadores de situação estressante podem ser detectados no indivíduo, nos grupos e nas organizações. Três
indicadores que permitem o diagnóstico dessa situação em grupo são:
a) greves, atrasos constantes nos prazos e absenteísmo.

b) competição não saudável, grande dependência do líder e perda de tempo com discussões inúteis.

c) grande nível de tensão, altas taxas de doenças e sabotagem.

d) sobrecarga voluntária de trabalho, irritabilidade constante e grande dependência do líder.

e) vínculos empobrecidos, alta rotatividade de funcionários e insegurança nas decisões.

Comentário:

a) Errada. Esses indicadores estão mais relacionados às consequências de problemas organizacionais ou laborais do
que diretamente à situação estressante em grupo. Embora possam ser resultados de um ambiente estressante, não são
indicadores diretos dessa situação em grupo.
b) Certa. Identifica indicadores claros de uma situação estressante em grupo, como uma competição negativa,
excessiva dependência do líder e desperdício de tempo em interações improdutivas.
c) Errada. Embora um grande nível de tensão e altas taxas de doenças possam ser consequências de um ambiente
estressante em grupo, "sabotagem" não é necessariamente um indicador típico desse contexto. Outros fatores podem
influenciar esse comportamento.
d) Errada. Esta opção identifica alguns indicadores, como sobrecarga de trabalho e irritabilidade constante, que podem
estar presentes em um ambiente estressante em grupo. No entanto, a "sobrecarga voluntária de trabalho" pode não ser
exclusivamente um indicador de estresse em grupo, enquanto a "grande dependência do líder" pode variar
dependendo da dinâmica específica do grupo.
e) Errada. Embora vínculos empobrecidos e alta rotatividade de funcionários possam ser indicadores de um ambiente
de trabalho problemático, "insegurança nas decisões" pode não ser exclusivamente um indicador de estresse em grupo,
já que pode ser influenciado por vários outros fatores organizacionais.
Gabarito: alternativa “b”

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27. CESGRANRIO - Petrobrás REFAP - 2007

Alcoolismo e abuso de drogas no local de trabalho constituem, hoje em dia, problemas dos mais relevantes
enfrentados pelas grandes corporações, tendo em vista as implicações na deterioração do desempenho, no
absenteísmo e em acidentes de trabalho. Ao enfrentar esse desafio, um psicólogo comprometido com o modo
psicossocial de atuação nas práticas de saúde mental deverá:
a) considerar o funcionário como portador de um problema mental.

b) reconhecer a implicação da família e do ambiente de trabalho no problema.

c) empenhar-se no sentido de convencer o funcionário a participar dos "Alcoólicos Anônimos".

d) levar em conta que o funcionário encontra-se doente, inclusive em relação ao trabalho.

e) estruturar seu plano de trabalho tendo o funcionário como centro do problema.

Comentário:

a) Errada. Esta opção não aborda adequadamente a complexidade do alcoolismo e abuso de drogas no local de
trabalho, pois não são exclusivamente problemas mentais. Embora o abuso de substâncias possa estar relacionado a
problemas de saúde mental, sua abordagem vai além disso.
b) Certa. O alcoolismo e o abuso de drogas muitas vezes têm raízes em fatores sociais e ambientais, e um psicólogo
precisa considerar o contexto familiar e do ambiente de trabalho ao lidar com esses problemas.
c) Errada. Embora a participação em programas como Alcoólicos Anônimos possa ser benéfica para algumas pessoas,
essa abordagem pode não ser eficaz para todos os casos. Além disso, é importante considerar outras intervenções e
tratamentos além dos Alcoólicos Anônimos.
d) Errada. Esta opção reconhece que o alcoolismo e o abuso de drogas podem afetar o funcionário em vários aspectos,
incluindo seu desempenho no trabalho. No entanto, foca principalmente na condição de doença do funcionário, sem
considerar adequadamente outros aspectos do problema.
e) Errada. Embora seja importante considerar o funcionário como parte central da intervenção, é igualmente crucial
reconhecer os aspectos contextuais e sistêmicos que contribuem para o problema. Focar apenas no funcionário pode
limitar a eficácia das intervenções.
Gabarito: alternativa “b”

28. CESPE/CEBRASPE - CAU- 2024

O assédio moral no trabalho é caracterizado pela prática de qualquer conduta abusiva que atente contra a dignidade ou
integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.
Comentário:

O assédio moral no trabalho é caracterizado pela prática de condutas abusivas que visam prejudicar a dignidade,
integridade psíquica ou física de uma pessoa no ambiente de trabalho. Essas condutas podem incluir gestos, palavras,
comportamentos, atitudes ou situações que causem constrangimento, humilhação, ameaça ou desconforto à vítima.
Ele pode se manifestar de diversas formas, como insultos, ridicularizações, difamações, isolamento, sobrecarga de
trabalho injustificada, ameaças, entre outros. Geralmente, essas práticas têm o objetivo de desestabilizar
emocionalmente a pessoa afetada, comprometendo seu desempenho profissional e, em alguns casos, levando-a a
abandonar o emprego.

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Gabarito: Certa

29. FGV - PC SC - 2024

Existem aspectos da organização do trabalho que merecem atenção do psicólogo pois podem gerar efeitos deletérios
sobre a saúde mental dos trabalhadores e repercutir na qualidade da vida familiar e social do trabalhador.
Assinale a opção que apresenta apenas fatores de promoção da saúde do trabalhador.

a) Pressão por resultados e ergonomia cognitiva.

b) Respeito aos direitos no trabalho e estímulo à capacitação dos trabalhadores.

c) Incremento do absenteísmo e programas de gestão de segurança e saúde.

d) Práticas de assédio moral e excesso de horas-extras.

e) Sobrecarga de trabalho e horários irregulares.

Comentário:

Garantir que os trabalhadores tenham seus direitos respeitados é crucial para a promoção de um ambiente saudável.
Isso inclui o cumprimento de leis trabalhistas, garantias de condições adequadas de trabalho, como jornada e
remuneração justas, e o respeito à integridade física e psicológica dos colaboradores. Investir na capacitação e
desenvolvimento profissional dos colaboradores é uma prática positiva. Proporcionar oportunidades de aprendizado e
crescimento pode aumentar a satisfação no trabalho, promover o engajamento e contribuir para a saúde mental, pois
os trabalhadores se sentem valorizados e reconhecem seu potencial de crescimento na empresa. Esses elementos estão
alinhados com a ideia de criar um ambiente de trabalho saudável, que considera não apenas as condições físicas, mas
também os aspectos psicológicos e sociais dos trabalhadores. Ao promover o respeito aos direitos e incentivar o
desenvolvimento profissional, a organização contribui para a qualidade de vida dos funcionários e, consequentemente,
para uma melhor integração entre trabalho, família e vida social.
Gabarito: alternativa “b”

30. FGV - Câmara de São Paulo - 2024

Em 2023 a síndrome de Burnout foi acrescentada à lista de doenças relacionadas ao trabalho do Ministério da Saúde.

Esse transtorno emocional é o causado pela(o)

a) exaustão extrema.

b) ansiedade recorrente.

c) dificuldade de interação.

d) depressão ocupacional.

e) transtorno de adaptação.

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Comentário:

A síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, é um transtorno psicológico
associado a condições crônicas de estresse no ambiente de trabalho. Ela foi reconhecida como uma condição de saúde
ocupacional pelo Ministério da Saúde, o que destaca a importância do impacto desse fenômeno na saúde mental dos
trabalhadores.
A exaustão vai além do cansaço físico comum e está relacionada a um esgotamento emocional e mental. Os indivíduos
afetados sentem-se sobrecarregados, exauridos e frequentemente incapazes de lidar com as demandas do trabalho.
Gabarito: alternativa “a”

31. IGEDUC - Prefeitura de Triunfo - 2023

O diagnóstico da depressão é clínico, feito pelo médico após coleta completa da história do paciente e realização de um
exame do estado mental. Não existe exames laboratoriais específicos para diagnosticar depressão.
Comentário:

O diagnóstico da depressão é clínico, sendo feito por um médico com base na avaliação clínica, coleta completa da
história do paciente e exame do estado mental. Não há exames laboratoriais específicos que confirmem o diagnóstico
de depressão. A avaliação clínica é fundamental para identificar os sintomas, a duração e a intensidade dos episódios
depressivos, bem como para descartar outras condições médicas que possam apresentar sintomas semelhantes.
Gabarito: Certa

32. IGEDUC - Prefeitura de Triunfo - 2023

Promover um ambiente de trabalho onde prevaleçam a gentileza, a cooperação e a solidariedade são essencial para o
desenvolvimento de relações humanas saudáveis. Gestos de gentileza e atitudes cooperativas fortalecem os vínculos
entre os integrantes das equipes, estimulando um ambiente de colaboração e apoio mútuo, o que se reflete na
satisfação e produtividade dos colaboradores.
Comentário:

A gentileza e a cooperação são elementos-chave para fortalecer os laços entre os membros da equipe. A empatia e o
respeito mútuo, expressos através de gestos gentis e atitudes colaborativas, ajudam a construir relações mais sólidas.
Um ambiente baseado na cooperação promove a troca de ideias, experiências e conhecimentos. A colaboração efetiva
é essencial para enfrentar desafios, resolver problemas e promover a inovação. A solidariedade entre os membros da
equipe também é crucial em momentos de pressão ou dificuldade.
A gentileza e a cooperação estão associadas a um maior bem-estar psicológico dos colaboradores. Quando as pessoas
se sentem apoiadas e valorizadas, a satisfação no trabalho tende a aumentar. Isso, por sua vez, pode impactar
positivamente a produtividade e a retenção de talentos na organização.
Gabarito: Certa

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33. IBFC - HU UNIFAP - 2022

Sobre o assédio no ambiente de trabalho, assinale a alternativa incorreta.

a) São atitudes que podem caracterizar assédio moral: deterioração proposital das condições de trabalho e isolamento

b) Os tipos de assédio moral no trabalho são: vertical, horizontal, transversal e ascendente

c) Diferentemente de situações de conflito simples, no assédio moral, há o objetivo de prejudicar a situação do


trabalhador na organização, podendo levar ao desligamento
d) O assédio moral vertical é aquele praticado pelo chefe sobre o subordinado

e) Evitar a comunicação direta, dirigindo-se ao trabalhador apenas por e-mail, bilhetes ou terceiros e outras formas de
comunicação indireta caracteriza assédio moral
Comentário:

a) Certa. A deterioração proposital das condições de trabalho e o isolamento são atitudes que podem caracterizar
assédio moral, já que ambas visam prejudicar o trabalhador de maneira repetitiva e prolongada.
b) Errada. Os tipos corretos de assédio moral no trabalho são: vertical descendente, vertical ascendente, horizontal e
misto (ou transversal). A alternativa apresenta tipos que não correspondem aos reconhecidos na literatura sobre o
tema.
c) Certa. O assédio moral difere de conflitos simples, pois envolve um objetivo de prejudicar o trabalhador no ambiente
de trabalho, podendo causar consequências graves, como o desligamento.
d) Certa. O assédio moral vertical é caracterizado por ser praticado por uma pessoa em posição hierárquica superior
sobre um subordinado.
e) Certa. Evitar a comunicação direta e utilizar métodos de comunicação indireta pode ser uma tática de assédio
moral, pois isso pode isolar o trabalhador e prejudicar seu ambiente de trabalho.
Gabarito: alternativa “b”

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Resumo Direcionado

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