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PGR

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO
DE RISCOS

*********, ** de ********de *****.


PGR

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO......................................3


2. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................4
3. OBJETIVO.............................................................................................................................6
4. CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................................6
3.1. Definições....................................................................................................................................................... 6
3.2. Campo de Aplicação....................................................................................................................................... 7
3.3. Documentos de Referência............................................................................................................................ 7
4. CRITÉRIO DE RISCO E PROCEDIMENTOS.......................................................................8
4.1. Estratégia e Metodologia de Ação................................................................................................................. 8
4.2. Antecipações dos Riscos............................................................................................................................... 8
4.3. Reconhecimento e quantificação dos Riscos.......................................................................................... 8
4.3.1. Revisão dos Riscos............................................................................................................................. 9
4.3.2. Identificação dos Riscos...................................................................................................................... 9
4.4. Planejamento............................................................................................................................................... 13
4.4.1. Antecipação e Reconhecimento dos Riscos......................................................................................... 13
4.4.2. Avaliação Quantitativa.......................................................................................................................... 13
4.4.3. Prioridade e Meta de Avaliação e Controle........................................................................................... 14
4.4.4. Implantação de Medidas de Controle.................................................................................................... 14
4.5. Registros...................................................................................................................................................... 15
4.6. Monitoramento Periódico das Avaliações do Programa...............................................................................15
4.7. Medidas Técnicas Adotadas para Proteção Coletiva...................................................................................15
4.8. Estabelecimento de Metas e Prioridades..................................................................................................... 16
4.8.1. Metas.................................................................................................................................................... 16
4.8.2. Prioridades............................................................................................................................................ 16
5. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE RISCO.........................................................................17
6. PLANO DE AÇÃO A EMERGÊNCIA..................................................................................27
7. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES E INCIDENTES...........................................................27
8. CAPACITAÇÕES E TREINAMENTOS...............................................................................28
9. MEDIDAS DE CONTROLES DE RISCOS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS.................29
9.1.1. Medidas Coletivas (EPC)...................................................................................................................... 29
9.1.2. Equipamento de Proteção Individual (EPI)........................................................................................... 30
10. PLANO DE AÇÃO...............................................................................................................32
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................34
12. RESPONSÁBILIDADES.....................................................................................................34
13. ANEXOS..............................................................................................................................35
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PGR

1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

RAZÃO SOCIAL SUPERMERCADO MARRECAS


LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO
Rua Ipiranga 600 Sala 15
ENDEREÇO  
CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF
87036-280 Pq. Industrial II Marilândia PR

CNPJ 13.978.541/0001-87
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
63.02-3-00 - Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS
77.39-0-99 - Aluguel de outras máquinas e equipamentos comerciais e industriais não especificados anteriormente, sem
operador
59.11-1-99 - Atividades de produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão não especificadas
anteriormente
62.01-5-01 - Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda
CNAE 58.11-5-00 - Edição de livros
59.11-1-01 - Estúdios cinematográficos
74.20-0-04 - Filmagem de festas e eventos
90.01-9-04 - Produção de espetáculos circenses, de marionetes e similares
90.01-9-03 - Produção de espetáculos de dança
59.11-1-02 - Produção de filmes para publicidade
90.01-9-02 - Produção musical
90.01-9-01 - Produção teatral
62.09-1-00 - Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação
GRAU DE
03
RISCO
GRUPO C-4
PGR

2. INTRODUÇÃO

O G.R.O (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais) está regulamentado pela NR1 (PORTARIA


Nº 6.730, DE 9 DE MARÇO DE 2020) que tem como objetivo estabelecer as disposições
gerais, o campo de aplicação, os termos e as definições comuns às Normas
Regulamentadoras - NR relativas à segurança e saúde no trabalho, assim como as diretrizes,
os requisitos para o gerenciamento de riscos ocupacionais e as medidas de prevenção em
Segurança e Saúde no Trabalho - SST.

Cabe ao empregador:

Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no


trabalho;

Informar aos trabalhadores quanto aos riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho,
as medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir tais riscos, os
resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os
próprios trabalhadores forem submetidos e os resultados das avaliações ambientais realizadas
nos locais de trabalho;

Elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos
trabalhadores;

Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais
e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;

Determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença


relacionada ao trabalho, incluindo a análise de suas causas;

Disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e saúde no


trabalho; e

Implementar medidas de prevenção, ouvindo os trabalhadores, de acordo com a seguinte


ordem de prioridade:
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a) Eliminação dos fatores de risco;

b) Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva;

c) Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de


organização do trabalho; e

d) Adoção de medidas de proteção individual.

Cabe ao trabalhador:

Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho,


inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;

Submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;

Colaborar com a organização na aplicação das NR; e

Usar o(s) equipamento(s) de proteção individual fornecido(s) pelo empregador.

Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto nas


alíneas do subitem anterior.

O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de trabalho
onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde, informando
imediatamente ao seu superior hierárquico.

Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá ser exigida a
volta dos trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas corretivas.

Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em alteração de
risco, deve receber informações sobre:

a. Os riscos ocupacionais que existem ou que possam originar-se nos locais de trabalho;

b. Os meios para prevenir e controlar tais riscos;

c. As medidas adotadas pela organização;


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d. Os procedimentos a serem adotados em situação de emergência; e

e. Os procedimentos a serem adotados, em conformidade com os subitens 1.4.3 e 1.4.3.1.

As informações podem ser comunicadas aos trabalhadores em treinamentos ou em diálogos


de segurança. Uma boa dica é utilizar documentos físicos ou eletrônicos para auxiliar
compreensão do tema.

3. OBJETIVO

O Programa de Gerenciamento de Riscos tem como objetivo prevenir e controlar a ocorrência


de acidentes e desencadeamentos de doenças que possam ocorrer durante as atividades
laborais da empresa **********************************************.

Desta forma, os princípios básicos deste programa estão relacionados com a melhoria da
segurança nas atividades de implantação, a diminuição das condições propícias a ocorrência
de acidentes e a segurança dos colaboradores, da circunvizinhança, do meio ambiente, e dos
equipamentos.

4. CONSIDERAÇÕES GERAIS

3.1. Definições

ACIDENTE: Evento específico não planejado e indesejável, ou uma sequência de eventos que
resulta em morte, doença, lesão, dano ou outra perda.

ATIVIDADE: Operação ou conjunto de operações realizadas nas diversas áreas do


Empreendimento

DANO: Consequência/ severidade causada pela ocorrência do perigo.

EMERGÊNCIA: Toda ocorrência anormal, que foge ao controle de um processo, sistema ou


atividade da qual possam resultar danos a pessoas, ao meio ambiente, a equipamentos ou ao
patrimônio próprio ou de terceiros, envolvendo atividades ou instalações industriais.

EPC: Equipamento de proteção coletiva.

EPI: Equipamento de proteção individual.


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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS: Processo de reconhecimento que um risco existe e de


definição de suas características.

QUASE ACIDENTE: Evento não planejado que tem o potencial de levar a um acidente.

PERIGO: Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos em termos de lesão,
doença, dano à propriedade, dano ao meio ambiente ou uma combinação destes.

PROCESSO: Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transforma insumos


(entradas) em produtos (saídas). Atividade de operação ou conjunto de operações, realizadas
nas diversas áreas, que tenham alguma interação com a Segurança ou com a Saúde das
pessoas.

RISCO: Combinação da probabilidade de ocorrência e da consequência/severidade


(magnitude do dano) de um determinado evento perigoso

SITUAÇÃO EMERGENCIAL: Situação não planejada e não desejada, porém previsível,


associada a eventos.

3.2. Campo de Aplicação

Este programa contempla as instalações, os processos de trabalho e as respectivas atividades


e operações desenvolvidas na unidade da empresa ******************************. Buscando-se
executá-lo dentro da melhor técnica, foram considerados os riscos de origem física, química,
biológica, ergonômica e acidental, quando presentes e de significativa expressão.

3.3. Documentos de Referência

(Preencher conforme características e realidade da empresa, conforme exemplos abaixo.)

NR-06: Equipamento de Proteção Individual.

POP HSE 01 2022: Investigação de Acidentes e Incidentes.

NR-17: Ergonomia.

NR-18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.


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4. CRITÉRIO DE RISCO E PROCEDIMENTOS

4.1. Estratégia e Metodologia de Ação

O PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos será executado nas etapas abaixo:

1. Antecipação e identificação de fatores de risco;


2. Revisão dos Riscos;
3. Avaliação dos fatores de risco e da exposição dos trabalhadores;
4. Estabelecimento de prioridades, metas e cronograma;
5. Acompanhamento das medidas de controle implementadas;
6. Monitorização da exposição aos fatores de riscos;
7. Divulgação, registro e manutenção dos dados;
8. Registros;
9. Plano de Ação de Emergências.
10. Investigação de Incidentes.

4.2. Antecipações dos Riscos

Esta fase consiste na análise prévia de todo e qualquer projeto de ampliação e/ou modificação
do processo produtivo ou instalações do empreendimento, a fim de se identificar os riscos
potenciais que poderão ser somados ao ambiente laboral e introduzir medidas de proteção
para seu controle ou eliminação.

Poderá ser evidenciada através de Análises de Risco das Tarefas – ART, Procedimentos
Operacionais – PO’s, Permissões de Trabalho – PT e/ou Permissões de Trabalho Especiais –
PTE e Mapa de Risco elaborado pela CIPA, quando houver.

4.3. Reconhecimento e quantificação dos Riscos

Consiste no levantamento das Áreas/Postos de Trabalho, com a finalidade de identificar os


métodos e processos de trabalho em questão, as operações de rotina, intermitentes e
eventuais, situações e horários críticos, os agentes ambientais existentes e a exposição dos
funcionários a estes agentes, a existência de proteções individuais e coletivas, a adequação
destes equipamentos de proteção e a interação dessas variáveis com os agentes ambientais
verificados.
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4.3.1. Revisão dos Riscos

A Identificação de Perigos, Avaliação e Controle de Riscos à Segurança e Saúde no Trabalho é


revisado sempre que:

 For alterada o levantamento de algum processo e/ou atividade necessários para execução
do seu escopo de trabalho (com impacto na referida identificação) ou a criticidade dos
processos;

 For alterada a legislação e/ou outros requisitos de Saúde e Segurança no Trabalho


aplicáveis às atividades da obra com impacto na referida identificação;

 For necessário para atualizações em geral.

4.3.2. Identificação dos Riscos

A identificação de perigos, avaliação de riscos e definição de controles é realizado conforme o


levantamento dos processos e atividades necessários para execução do seu escopo de
trabalho.

O responsável pela Segurança do Trabalho conduzirá o processo de identificação de todos os


perigos existentes para os processos e atividades identificados, levando em consideração as
particularidades de cada frente de serviço.

Este processo deve ser realizado previamente ao início das atividades, por meio de reuniões
entre o Responsável pela Segurança do Trabalho e o(s) responsável (eis) pela execução da
atividade avaliada (aquele que tem o conhecimento do método de trabalho), incluindo terceiros,
a fim de que seja possível identificar os métodos executivos, tecnologias, ferramentas,
equipamentos, materiais, tipo de mão-de-obra, cronograma e demais particularidades sobre a
atividade.

A identificação de perigos deve considerar não apenas eventuais danos a funcionários


próprios, mas também a fornecedores (de bens ou serviços) e demais pessoas que
eventualmente possam acessar a Unidade. Deve-se também considerar os perigos de origem
externa ao trabalho e que possam gerar acidentes ou doenças ocupacionais.
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A equipe responsável deve avaliar o risco de cada atividade ou tarefa em função da gravidade
do dano identificado e sua probabilidade de ocorrência. Para tal classificação, deve-se utilizar
as tabelas a seguir.

Tabela 1: Probabilidade de ocorrência do Dano

Critérios para a Probabilidade (P) do possível dano


CATEGORIA Perfil de exposição qualitativo Perfil de exposição quantitativo
Contato com o agente e/ou a baixas Exposição estimada abaixo de 50% do
1 Pouco exposto concentrações/exposições Limite de Exposição Ocupacional
Moderadamente Contato frequente ou contato raro e/ou a Exposição estimada entre 50% e 100%
2 exposto altas concentrações/exposições do Limite de Exposição Ocupacional
Contato frequente com o agente e/ou a Exposição estimada acima de 100% do
3 Muito exposto altas concentrações/exposições Limite de Exposição Ocupacional
Contato frequente com o agente e/ou a
altas concentrações/exposições muito Exposição estimada acima de 200% do
4 Altamente exposto altas Limite de Exposição Ocupacional

NOTA: Ao considerar a probabilidade, é levado em consideração os equipamentos e controles


existentes (inclusive a utilização de EPI e EPC).
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Tabela 1: Gravidade do Dano

Gravidade Possível consequência da Exemplo para critérios genéricos


Índice de gravidade do exposição
dano

1 Leve Lesão ou doença leve, com Ferimentos leves, irritações leves que
efeitos reversíveis. não implique em afastamento.

2 Moderado Lesão ou doença, com efeitos Ferimentos, irritações, doenças que não
reversíveis. implique em afastamento superior a 15
dias.

3 Significativo Lesão ou doença com efeitos PAIR, danos ao sistema nervoso central,
irreversíveis lesões com sequelas, lesões ou
doenças que implique em afastamento
de longa duração ou em limitações da
capacidade funcional

4 Muito significativo Lesão ou doença incapacitante Perda de membros ou órgãos que


incapacitem definitivamente para o
trabalho, lesões múltiplas que resultem
em morte, doenças progressivas
potencialmente fatais tais como
pneumoconiose fibrogênica, câncer, etc.

Após a classificação de cada perigo em termos de gravidade do dano identificado e


probabilidade de ocorrência, devem-se definir os riscos, a partir das combinações
apresentadas na tabela a seguir:
PGR

Tabela 3: Avaliação de Riscos

RISCO – Gravidade do dano X Probabilidade de ocorrência

Altamente
Exposto Médio Alto Alto Crítico
(4)
Probabilidade (P)

Muito Exposto
Baixo Médio Alto Alto
(3)

Moderadamente
Exposto Baixo Médio Médio Alto
(2)

Pouco Exposto
Irrelevante Baixo Baixo Médio
(1)

Muito
Leve Moderado Significativo Significativo
(1) (2) (3) (4)

Gravidade (G)

Assim, é definido as ações de controle dos riscos, esta fase constitui-se na execução das
medidas de controle das etapas anteriores, de acordo com a meta e as prioridades
estabelecidas.
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Tais ações podem ser:

Práticas ou procedimentos;

AÇÕES DE CONTROLE Plano de Ação do PCMAT, do PGR, da AET e do PCMSO.

Treinamentos Específicos.

AÇÕES DE MELHORIA Estabelecimento de Objetivos e Metas.

O monitoramento dos agentes ambientais consiste em avaliação sistemática (quantitativa)


desses agentes, em periodicidade determinada pela gradação de risco recebida por este
agente, através de relatórios de avaliações ambioentais.

Independentemente do grau de risco avaliado para cada perigo, o responsável pela execução
da atividade deve garantir que sejam atendidos todos os requisitos legais e contratuais
aplicáveis ao país/mercado.

4.4. Planejamento

4.4.1. Antecipação e Reconhecimento dos Riscos

Foram objetos da análise as instalações, os métodos e processos de trabalho, bem como as


possíveis modificações, visando a identificação dos riscos, das fontes geradoras e possíveis
danos à saúde relacionados aos riscos, a caracterização das atividades e do tipo da exposição
e a obtenção de dados existentes na empresa indicativos de possível comprometimento à
saúde decorrente do trabalho.

4.4.2. Avaliação Quantitativa

Deverá ser realizada para: comprovar o controle ou a inexistência, de determinado risco


ambiental; dimensionar a exposição dos trabalhadores; subsidiar o equacionamento das
medidas de controle; monitorar a eficácia das medidas implementadas.

Há de se levar em conta que a legislação estabelece que os limites de tolerância a serem


adotados serão estabelecidos na NR-15.
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Na ausência de parâmetros desta norma os limites de exposição ocupacional poderão ser


adotados aquelas que venham a ser estabelecidas em negociação coletiva, desde que não
ultrapasse a legislação brasileira. Conclui-se que a avaliação quantitativa não se limita somente
aos agentes ambientais estabelecidos na NR-15.

Podem ser adotadas normas de avaliação da FUNDACENTRO ou NIOSH (National Institut for
Ocupational Safety on Health), ABNT (Associação Brasileira de Norma Técnicas) e outros,
inclusive as metodologias utilizadas nas medições químicas, foram observados critérios não
brasileiros.

4.4.3. Prioridade e Meta de Avaliação e Controle

Já concluído as fases de reconhecimento e avaliação qualitativas dos riscos, a necessidades


de adoção de melhorias ou manutenção das medidas de controle/prioridade já existentes são
vitais para a melhoria do ambiente de trabalho, para tanto será mencionado um Cronograma de
Atividades e Medidas Preventivas propostas no final do PGR. Estas ações estão solicitadas e
mapeadas suas prioridades de acordo com as respectivas datas estabelecidas no cronograma
de ação.

4.4.4. Implantação de Medidas de Controle

Deverão ser adotadas medidas necessárias e suficientes para a eliminação, minimização do


controle dos riscos sempre que for verificada pelo menos uma das situações: constatação, na
fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde; superação dos limites de nível de ação;
superação dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, ou na ausência destes, os da
ACGIH; caracterização de nexo causal entre danos à saúde e a situação de trabalho, através
de exames médicos.

4.4.5. Monitoramento dos Riscos Ambientais

Para monitoramento da exposição dos trabalhos e das medidas de controle, deverão ser feitas
avaliações sistemáticas e repetitivas da exposição a um dado risco, visando a introdução ou a
modificação das medidas de controle, sempre que necessário.
PGR

4.5. Registros

Todos os dados serão mantidos arquivados durante no mínimo 5 anos, constituindo-se num
banco de dados, com o histórico administrativo e técnico. A manutenção será feita através de:
uma avaliação periódica para verificar o andamento dos trabalhos e o cumprimento das metas
estipuladas no cronograma; será efetuado o monitoramento periódico para avaliar a eficácia do
programa e as medidas de controle implantadas; controle médico onde os resultados dos
exames também serão instrumentos para avaliar a eficácia do programa. Além disso, todos os
dados deverão estar à disposição dos empregados, seus representantes legais e órgãos
competentes.

As informações sobre o PGR, Avaliações Quantitativas e demais que se fizerem necessárias


durante o período de execução da obra serão divulgadas aos trabalhadores através dos meios
de comunicação da empresa:
 Quadro de Gestão à Vista;
 Diálogos de Saúde e Segurança;
 Intranet;
 Blitz informativa;
 Campanhas de Segurança.

4.6. Monitoramento Periódico das Avaliações do Programa

O PGR deverá ser avaliado anualmente, a fim de verificar o atendimento das prioridades
estabelecidas e o cumprimento do cronograma fixado, bem como as condições laborais de
nossos funcionários.

4.7. Medidas Técnicas Adotadas para Proteção Coletiva

O estudo, desenvolvimento e implantação das medidas coletivas deverão obedecer à seguinte


hierarquia:

 Medidas que eliminem ou reduzem a utilização ou formação dos agentes prejudiciais à


saúde (controle na fonte);
 Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de
trabalho (controle na trajetória);
 Medidas que reduzam os níveis de concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
PGR

Com base nesses dados, o Consórcio estudará a viabilidade técnica de implantação dessas
medidas de proteção. Toda adoção de medidas deverá ser procedida de um estudo mais
profundo da viabilidade técnica e econômica, bem como a avaliação repetitiva dos agentes nos
locais de trabalho.

4.8. Estabelecimento de Metas e Prioridades

4.8.1. Metas

Eliminar ou minimizar os riscos de acidentes e doenças ocupacionais, através de ações


gerenciais, para que o ambiente de trabalho esteja em níveis compatíveis com os limites de
tolerâncias da NR-15 da Portaria MTb n.º 3.214 e enquadrado plenamente nos preceitos da
NR-18 da mesma portaria.

4.8.2. Prioridades

Reconhecer os riscos ambientais, existentes no ambiente de trabalho;

Efetuar avaliação quantitativa dos agentes ambientais reconhecidos para cada cargo/função;

Implantar medidas de controle dos agentes ambientais, para redução ou eliminação dos riscos
potenciais existentes;

Fazer avaliação periódica do programa, visando o monitoramento da exposição dos


trabalhadores e das medidas de controle.

A Prioridade levará em consideração as condições de risco ACEITÁVEL, MODERADO,


SUBSTANCIAL E INACEITAVEL.
PGR

5. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE RISCO

Setor: Injetora de Plástico


GHE: 01
Total de trabalhadores expostos: 3
Fase: ( ) Levantamento preliminar (x) Reconhecimento
Descrição do ambiente: Edificação em alvenaria; parede revistada com cerâmica; piso cerâmico; com aproximadamente 20m²; com iluminação artificial; ventilação
natural; com duas portas de acesso; possui máquinas tais como: injetora e ferramentaria em geral.
Função: Descrição da Função:
Operador de Injetora Operar a injetora de plástico, manter o controle de qualidade do produto e realizar ajustes na máquina
Auxiliar de produção Auxiliar o operador da injetora, transportar o produto final, manter organizado o setor.

Inventário de Riscos
Engenheira de Segurança do
Relatório de avaliação de riscos
Última Revisão: 09/03/2022 Fonte Documental: Responsável Técnico: Daniele Teixeira Título/Registro Conselho: Trabalho
ocupacionais
CREA/PR 000986525
Fontes ou
Nº Funcionários Perigo ou Fator de Priorização do
GHE Cargo (s) Setor Lesões ou Agravos Circunstâncias Controles Existentes Exposição P G PXG
Expostos Risco Risco
(causas)

Operador de Injetora;
01 Injetora de Plástico 3 Ruído Perda auditiva Emissão da injetora Protetor tipo concha NEN 88dB(A) 3 3 9 Alto
Auxiliar de Produção

Operador de Injetora;
01 Injetora de Plástico 3 Calor Perda auditiva Emissão da injetora Protetor tipo concha 26,39 IBUTG 2 2 4 Médio
Auxiliar de Produção
PGR

Medidas de Prevenção Indicadas – Fator de risco: Calor

 Monitoramento periódico da exposição, que consiste em uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição dos trabalhadores, visando a um
acompanhamento dos níveis de exposição e das medidas de controle para identificar a necessidade de introdução de novas medidas ou
modificação das já existentes;
 Disponibilização de água e sais minerais para reposição adequada da perda pelo suor, segundo orientação médica;
 Treinamento e informação aos trabalhadores;
 Controle médico, envolvendo exames médicos admissionais e periódicos, com foco na exposição ao calor, visando à determinação e ao
monitoramento da aptidão física e à manutenção de um histórico ocupacional;
 Permissão para interromper o trabalho quando o trabalhador sentir extremo desconforto ao calor ou identificar sinais de alerta ou condições de
risco à sua saúde;
 Melhorar o sistema de exaustão da coifa.
Medidas Corretivas Indicadas - Fator de risco: Calor

 Modificação do processo ou da operação de trabalho, tais como, redução da temperatura ou da emissividade das fontes de calor, mecanização ou
automatização do processo;
 Utilização de barreiras refletoras ou absorventes;
 Adequação da ventilação;
 Redução da umidade relativa do ar;
 Alternância de operações que geram exposições a níveis mais elevados de calor com outras que não apresentem exposições ou impliquem
exposições a menores níveis, resultando na redução da exposição horária;
PGR

 Reorganização de bancadas e postos de trabalho;


 Alteração das rotinas ou dos procedimentos de trabalho;
 Introdução de pausas;
 Disponibilização de locais climatizados ou termicamente mais amenos para recuperação térmica;

Medidas de Prevenção Indicadas – Fator de risco: Ruído

 Gerenciamento audiológico e controle médico;


 Monitoramento periódico da exposição;
 Orientação aos trabalhadores e demais envolvidos nas ações de controle quanto aos riscos decorrentes da exposição ao ruído e à utilização
adequada dos equipamentos de trabalho;
 Adoção de procedimentos e métodos de trabalho alternativos que permitam reduzir a exposição ao ruído.
Medidas Corretivas Indicadas - Fator de risco: Ruído

 Medidas de controle coletivo;


 Redução do tempo e da intensidade de exposição diária;
 Alternância de atividades ou operações que gerem exposições a níveis mais elevados de ruído com outras que não apresentem exposições ou
impliquem exposições a menores níveis;
 Gestão e uso de equipamentos de proteção auditiva. Alteração das rotinas ou dos procedimentos de trabalho.
PGR

Setor: Injetora de Plástico


GHE: 02
Total de trabalhadores expostos: 2
Fase: ( ) Levantamento preliminar (x) Reconhecimento
Descrição do ambiente: Ambiente a céu aberto.

Função: Descrição da Função:


Auxiliar de serviços gerais Com instrumental desobstruir canos de água em vias públicas.
Encarregado de serviço Auxiliar no fornecimento de material e ferramentas.

Inventário de Riscos

Engenheira de Segurança do
Relatório de avaliação de riscos
Última Revisão: 09/03/2022 Fonte Documental: Responsável Técnico: Daniele Teixeira Título/Registro Conselho: Trabalho
ocupacionais
CREA/PR 000986525
Fontes ou
Nº Funcionários Perigo ou Fator de Priorização do
GHE Cargo (s) Setor Lesões ou Agravos Circunstâncias Controles Existentes Exposição P G PXG
Expostos Risco Risco
(causas)

Auxiliar de Serviços
02 Gerais; Manutenção Externa 2 Água dos canos Paroníquia Água dos canos Não há Umidade 2 2 4 Médio
Encarregado de Serviço

Auxiliar de Serviços Exaustão pelo calor,


26,39 acima do
02 Gerais; Manutenção Externa 2 Natural - sol prostração térmica por Natural - sol Não há 2 2 4 Médio
nível de ação
Encarregado de Serviço desidratação

Auxiliar de Serviços Verificar os


Córnea e cristalino -
02 Gerais; Manutenção Externa 2 Ultra violeta do sol Ultra violeta do sol Óculos de proteção valores pela 2 2 4 Médio
lesão
Encarregado de Serviço ACGIH
PGR

Medidas de Prevenção Indicadas – Fator de risco: Umidade

 Uso de EPIs (atender os subitens do item 6.6.1. da NR 06).


Medidas Corretivas Indicadas - Fator de risco: Umidade

 -
Medidas de Prevenção Indicadas – Fator de risco: Calor

 Monitoramento periódico da exposição, que consiste em uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição dos trabalhadores, visando a um
acompanhamento dos níveis de exposição e das medidas de controle para identificar a necessidade de introdução de novas medidas ou
modificação das já existentes;
 Disponibilização de água e sais minerais para reposição adequada da perda pelo suor, segundo orientação médica;
 Treinamento e informação aos trabalhadores;
 Controle médico, envolvendo exames médicos admissionais e periódicos, com foco na exposição ao calor, visando à determinação e ao
monitoramento da aptidão física e à manutenção de um histórico ocupacional;
 Permissão para interromper o trabalho quando o trabalhador sentir extremo desconforto ao calor ou identificar sinais de alerta ou condições de
risco à sua saúde;
 Melhorar o sistema de exaustão da coifa.
Medidas Corretivas Indicadas - Fator de risco: Calor

 Modificação do processo ou da operação de trabalho, tais como, redução da temperatura ou da emissividade das fontes de calor, mecanização ou
automatização do processo;
 Utilização de barreiras refletoras ou absorventes;
PGR

 Adequação da ventilação;
 Redução da umidade relativa do ar;
 Alternância de operações que geram exposições a níveis mais elevados de calor com outras que não apresentem exposições ou impliquem
exposições a menores níveis, resultando na redução da exposição horária;
 Reorganização de bancadas e postos de trabalho;
 Alteração das rotinas ou dos procedimentos de trabalho;
 Introdução de pausas;
 Disponibilização de locais climatizados ou termicamente mais amenos para recuperação térmica.
PGR

Setor: Injetora de Plástico


GHE: 03
Total de trabalhadores expostos: 3
Fase: ( ) Levantamento preliminar (x) Reconhecimento
Descrição do ambiente:

Função: Descrição da Função:


Operador de empilhadeira
Auxiliar de depósito

Inventário de Riscos

Engenheira de Segurança do
Relatório de avaliação de riscos
Última Revisão: 09/03/2022 Fonte Documental: Responsável Técnico: Daniele Teixeira Título/Registro Conselho: Trabalho
ocupacionais
CREA/PR 000986525
Fontes ou
Nº Funcionários Perigo ou Fator de Priorização do
GHE Cargo (s) Setor Lesões ou Agravos Circunstâncias Controles Existentes Exposição P G PXG
Expostos Risco Risco
(causas)

Operador de Emissão da Protetor auditivo de


03 Expedição 3 Ruído Perda auditiva NEN 86dB(A) 1 3 3 Baixo
Empilhadeira empilhadeira inserção

Exaustão pelo calor,


Operador de Calor radiante do 26,39 acima do
03 Expedição 3 Calor prostração térmica por Sistema de exaustão 2 2 4 Médio
Empilhadeira telhado nível de ação
desidratação
VDVR (m/s1,75):
Operador de Ósteo musculo Assento da
03 Expedição 3 Vibração Não há 19 3 2 6 Médio
Empilhadeira esquelético empilhadeira
AREN: 2,1
PGR

Medidas de Prevenção Indicadas – Fator de risco: Calor

 Monitoramento periódico da exposição, que consiste em uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição dos trabalhadores, visando a um
acompanhamento dos níveis de exposição e das medidas de controle para identificar a necessidade de introdução de novas medidas ou
modificação das já existentes;
 Disponibilização de água e sais minerais para reposição adequada da perda pelo suor, segundo orientação médica;
 Treinamento e informação aos trabalhadores;
 Controle médico, envolvendo exames médicos admissionais e periódicos, com foco na exposição ao calor, visando à determinação e ao
monitoramento da aptidão física e à manutenção de um histórico ocupacional;
 Permissão para interromper o trabalho quando o trabalhador sentir extremo desconforto ao calor ou identificar sinais de alerta ou condições de
risco à sua saúde;
 Melhorar o sistema de exaustão da coifa.
Medidas Corretivas Indicadas - Fator de risco: Calor

 Modificação do processo ou da operação de trabalho, tais como, redução da temperatura ou da emissividade das fontes de calor, mecanização ou
automatização do processo;
 Utilização de barreiras refletoras ou absorventes;
 Adequação da ventilação;
 Redução da umidade relativa do ar;
 Alternância de operações que geram exposições a níveis mais elevados de calor com outras que não apresentem exposições ou impliquem
exposições a menores níveis, resultando na redução da exposição horária;
PGR

 Reorganização de bancadas e postos de trabalho;


 Alteração das rotinas ou dos procedimentos de trabalho;
 Introdução de pausas;
 Disponibilização de locais climatizados ou termicamente mais amenos para recuperação térmica.
Medidas de Prevenção Indicadas – Fator de risco: Ruído

 Gerenciamento audiológico e controle médico;


 Monitoramento periódico da exposição;
 Orientação aos trabalhadores e demais envolvidos nas ações de controle quanto aos riscos decorrentes da exposição ao ruído e à utilização
adequada dos equipamentos de trabalho;
 Adoção de procedimentos e métodos de trabalho alternativos que permitam reduzir a exposição ao ruído.
Medidas Corretivas Indicadas - Fator de risco: Ruído

 Medidas de controle coletivo;


 Redução do tempo e da intensidade de exposição diária;
 Alternância de atividades ou operações que gerem exposições a níveis mais elevados de ruído com outras que não apresentem exposições ou
impliquem exposições a menores níveis;
 Gestão e uso de equipamentos de proteção auditiva.
Medidas de Prevenção Indicadas – Fator de risco: Vibração

 Monitoramento periódico da exposição;


 Informação e orientação aos trabalhadores,
 Controle médico.
PGR

Medidas Corretivas Indicadas - Fator de risco: Vibração

 modificação do processo ou da operação de trabalho, podendo envolver: o reprojeto de plataformas de trabalho; a reformulação, a reorganização
ou a alteração das rotinas ou dos procedimentos de trabalho; a adequação de veículos utilizados, especialmente pela adoção de assentos
antivibratórios; a melhoria das condições e das características dos pisos e pavimentos utilizados para circulação das máquinas e dos veículos;
 Manutenção de veículos e máquinas, envolvendo especialmente os sistemas de suspensão e amortecimento, assento do operador, calibração de
pneus, alinhamento e balanceamento, troca de componentes defeituosos ou desgastados de forma a mantê-los em bom estado de conservação;
 Redução do tempo de exposição diária;
 Alternância de atividades ou operações que geram exposições a níveis mais elevados de vibração com outras que não apresentem exposições ou
impliquem exposições a menores níveis, resultando na redução da exposição diária.
PGR

6. PLANO DE AÇÃO A EMERGÊNCIA

O objetivo do Plano de Atendimento a Emergência é estabelecer procedimentos, definir


responsabilidades e deveres de todos os envolvidos, (equipe de emergência, funcionários,
fornecedores e subcontratadas), quando da ocorrência de situações de emergência, visando o
pronto atendimento de forma organizada e eficaz, anulando ou minimizando suas
consequências às pessoas, propriedade, máquinas, equipamentos, matérias primas e ao meio
ambiente.

O Plano de Ação de Emergência é um documento voltado ao estabelecimento das ações


necessárias para o desencadeamento de ações emergenciais em caso de ocorrências durante
as obras.

As ações de emergência existentes estão descritas no


*************************************(descrever procedimento adotado na empresa)

7. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES E INCIDENTES

A empresa****************************estabelecerá procedimento específico para a gestão dos


acidentes e quase acidentes de segurança do trabalho para registrar, investigar e analisá-los a
fim de:

 Determinar deficiências de Saúde e Segurança do Trabalho subjacentes e outros fatores


que possam estar causando ou contribuindo para a ocorrência de incidentes;
 Identificar a necessidade de ações corretivas;
 Identificar e gerir os riscos;
 Identificar oportunidades para a melhoria contínua;
 Comunicar os resultados de tais investigações.

Ao tomar conhecimento de um acidente, a Unidade deve imediatamente iniciar as providências


referentes ao PAE – Plano de Atendimento a Emergências, quando necessário e, em seguida,
coletar dados e evidências.
PGR

No caso de acidente fatal ou com graves consequências, devem ser garantidas as ações de
isolamento da área e preservação das características do local, até que as autoridades
competentes cheguem para colher evidências.

Máquinas, equipamentos, ferramentas e quaisquer outros objetos do cenário do acidente não


poderão ser removidos do local, exceto na necessidade de remoção da vítima ou na
possibilidade de ocorrência de outros acidentes.

A liberação da área e o reinício das atividades devem ficar condicionados à liberação pelas
autoridades competentes ou pelo Responsável pela Segurança do Trabalho.

Os requisitos deste procedimento aplicam-se também a todos os funcionários de empresa


subcontratada que envolva fornecimento de mão-de-obra (desde que a serviço da Unidade).

***Caso a empresa possua procedimento de investigação de acidentes citá-lo ou


descrevê-lo aqui***

8. CAPACITAÇÕES E TREINAMENTOS

Tipo de treinamento/capacitação: (Tabela 29 do Anexo 02 da NDE 01/2018 – Tabelas)

Número de trabalhadores:

Setor/função: (se for específico)

Data da realização:

Data do treinamento periódico:

OBS.: Treinamento eventual deve ocorrer quando:

a) Houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho que


impliquem em alteração dos riscos ocupacionais
b) Na ocorrência de acidente grave ou fatal, que indique a necessidade de novo
treinamento ou
c) Após retorno de afastamento do trabalho por período superior a 180 dias
PGR

9. MEDIDAS DE CONTROLES DE RISCOS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS

A Empresa ******* deverá adotar todas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação
ou redução dos riscos ambientais. As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for
atingido o nível de ação, incluindo o monitoramento periódico, informando aos trabalhadores e
mantendo o controle médico necessário.

As medias de prevenção devem ser implantadas, ouvindo os trabalhadores, de acordo com a


seguinte ordem de prioridade:

a) Eliminação dos fatores de risco;

b) Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva;

c) Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de


organização do trabalho; e

d) Adoção de medidas de proteção individual.

9.1.1. Medidas Coletivas (EPC)

Manutenção preventiva: Deverá ser realizada manutenções preventivas periódicas nas


máquinas e equipamentos como forma de evitar o ruído e vibração excessivos e outras
situações que possam ocasionar danos aos trabalhadores.

Placas de sinalizações e advertências: Deverá ser implantado placas de sinalização e


advertência nas áreas, com o objetivo de alertar a todos os trabalhadores sobre os riscos
existentes na área, como ruído, exposição solar etc.

Medidas Administrativas e de organização do trabalho: As medidas administrativas ou de


organização do trabalho sugeridas são as seguintes:
PGR

Controle médico: A realização de exames médicos admissionais, periódicos ou de retorno ao


trabalho serão uma forma de controlarmos o andamento da saúde ocupacional dos nossos
funcionários.

Limitação no tempo de exposição: Para reduzir a intensidade da exposição ao agente para


valores abaixo do Limite de Tolerância sugerimos a limitação do tempo de exposição dos
empregados e/ou pausas periódicas.

Inspeções de segurança: A inspeção de segurança é uma forma de acompanhar a efetiva


aplicação e eficiência das medidas utilizadas como a adoção das proteções coletivas
implantadas, verificar se as pausas no trabalho que estiverem determinadas conforme
resultado dos laudos estão sendo cumpridas, se todos os funcionários utilizam os EPI´s
durante toda a realização das suas atividades etc. Estas inspeções serão realizadas no local
de trabalho pelos Técnicos de Segurança e também podem ter a participação dos Cipeiros,
Engenheiros, Supervisores etc.

Avaliação quantitativa dos agentes: Deverá ser realizado avaliações quantitativas dos agentes
identificados com o objetivo de comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos
identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores e
subsidiar o equacionamento das medidas de controle implantadas.

Treinamentos: Todos os funcionários admitidos e contratados deverão receber treinamento


admissional relacionados as Normas Regulamentadoras, Consolidação das Leis do Trabalho,
periódico e específico com o objetivo de informar aos trabalhadores os riscos aos quais
poderão estar expostos, bem como as medidas de proteções utilizadas para eliminação ou
redução dos mesmos.

9.1.2. Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Uso de EPI: O fornecimento do equipamento de proteção individual deverá ser fornecido já no


momento da contratação do funcionário.

Selecionar o EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à


atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao
risco e o conforto, segundo avaliação do empregado usuário;
PGR

Estabelecer programa de treinamento na admissão e periódico dos empregados quanto à


correta utilização de cada tipo de EPI e orientar sobre as suas limitações de proteção;

Estabelecer normas e procedimentos para promover e controlar o fornecimento, o uso, a


guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição dos EPI, visando garantir
as condições de proteção originalmente estabelecidas;

Caracterizar as funções e atividades dos empregados, identificando-as com os respectivos


EPI’s recomendados e utilizados para proteção contra os agentes de riscos ambientais. Esta
caracterização se dará na ficha de controle de EPI’s e Uniformes.
PGR

10. PLANO DE AÇÃO

Cronograma com ações prevencionistas com o objetivo de eliminar, neutralizar e/ou amenizar as condições de riscos de acidentes, e saúde
abrangendo os riscos identificados nas fases de “Antecipação e Reconhecimento de Riscos”.

Plano de Ação 5W 2H
N
º O QUE POR QUE ONDE COMO QUEM QUANDO STATUS
             

             

             

N O QUE POR QUE ONDE COMO QUEM QUANDO STATUS


PGR

º
             

             

             

6
PGR

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O conhecimento e a percepção que os funcionários têm do processo de trabalho e dos riscos


ambientais presentes, são considerados para fins de planejamento e execução do PGR em
todas as suas fases.

O empregador deverá garantir que os funcionários, na ocorrência de grave e iminente risco a


sua saúde ou integridade física, possam interromper de imediato as suas atividades,
comunicando o fato ao gestor hierárquico direto para as devidas providências.

Este PGR está estruturado para a prevenção de exposição aos agentes físicos, químicos e
biológicos para cada atividade a ser desenvolvida, possibilitando as medições necessárias e
tomada de ações preventivas. Contém todas as funções e número de funcionários na Unidade.

12. RESPONSÁBILIDADES

______________________________________
Representante legal da empresa

______________________________________
Responsável técnico
Carlos Lemos
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA/PR ************
PGR

13. ANEXOS

ANEXO I – Inventário de Risco;

ANEXO II – Relatório de Avaliação de Riscos Ambientais;

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