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A M VERTICAL

FORMAS E FERRAGENS LTDA

PROGRAMA DE PREVENÇÃO
DE RISCOS AMBIENTAIS

PPRA
2021

SET/2021-AGO/2022
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
RAZÃO SOCIAL: A M VERTICAL FORMAS E FERRAGENS LTDA

NOME FANTASIA: A M VERTICAL

CNPJ: 43.061.250/0001-44

ENDEREÇO R 18 QD 0001 LOTE 0007

BAIRRO: SETOR COLINAS

CIDADE: JATAI

ESTADO: GOIÁS

CEP: 75.807-160

TELEFONE: (64) 9 9223-4557 / (64) 9 9109-5446

CNAE PRINCIPAL: 43.99-1-03

ATIVIDADE PRINCIPAL OBRAS DE ALVENARIA

ATIVIDADE SECUNDÁRIA 43.21-5-00 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICA

43.22-3-01 INSTALAÇÕES HIDRAULICAS SANITÁRIAS E DE GÁS

43.30-4-02 INSTALAÇÃO DE PORTAS, JANELAS, TETOS, DIVISÓRIAS E ARMÁRIOS EMBUTIDOS DE


QUALQUER MATERIAL

GRAU DE RISCO: 03
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

AVALIADOR RESPONSÁVEL:

Nome: Régis Nunes do Prado - Técnico em Segurança do Trabalho Registro: 0022970/GO

Empresa: PROSEG SEGURANÇA DO TRABALHO CNPJ : 35.881.855/0001-53


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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

ÍNDICE
1 – APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................................................... 04
2 – DAS RESPONSABILIDADES ....................................................................................................................................................... 04
3 – DESENVOLVIMENTO................................................................................................................................................................... 05
3.1 – ESTUDO DOS RISCOS AMBIENTAIS ...................................................................................................................................... 05
3.1.1 – RISCOS FÍSICOS.................................................................................................................................................................... 07
3.1.2 – RISCOS QUÍMICOS ................................................................................................................................................................ 07
3.1.3 – RISCOS BIOLÓGICOS ........................................................................................................................................................... 08
3.1.4 – RISCOS ERGONÔMICOS ...................................................................................................................................................... 09
3.1.5 – RISCO DE ACIDENTES .......................................................................................................................................................... 09
3.2 – ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PPRA ................................................................................................................................... 10
3.2.1 – ANTECIPAÇÃO ...................................................................................................................................................................... 10
3.2.2 – RECONHECIMENTO .............................................................................................................................................................. 11
3.2.3 – AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................................................... 11
............................................................................................................................................................................................................
3.2.3.1 – AVALIAÇÃO QUALITATIVA ............................................................................................................................................... 11
3.2.3.2 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA ............................................................................................................................................. 11
3.2.3.3 – CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO ............................................................................................................................... 12
3.2.4 – MEDIDAS DE CONTROLE ..................................................................................................................................................... 12
3.2.4.1 – MEDIDAS DE CARÁTER COLETIVA (EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC) ........................................ 13
3.2.4.2 – MEDIDAS DE CARÁTER ADMINISTRATIVO ..................................................................................................................... 13
3.2.4.3 – MEDIDAS DE CARÁTER INDIVIDUAL (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI) ....................................... 13
3.3 – ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO ............................................................................................................................ 15
3.4 – FORMAS DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS ............................................................................ 16
3.5 – PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA ............................................................. 16
3.6 – MEDIÇÃO DOS RISCOS .......................................................................................................................................................... 16
3.6.1 – EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................................ 16
3.6.2 – TABELAS DOS ÍNDICES DE RUÍDO E CALOR ................................................................................................................... 17
4 – ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E CONTROLE DOS RISCOS ....................................................................................... 20
3.7.1 – PLANILHAS COM RECONHECIMENTO DOS RISCOS ........................................................................................................ 20
3.7.2 – CRONOGRAMA DE PLANEJAMENTO ANUAL DE ATIVIDADES ....................................................................................... 31
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................................................................... 33
5 – RESPONSABILIDADES ............................................................................................................................................................... 37

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1 – APRESENTAÇÃO

O presente Documento base demonstra as ações da A M VERTICAL FORMAS E FERRAGENS LTDA


construtora no período de setembro de 2021 a Agosto de 2022, no sentido de dar cumprimento ao disposto
na Portaria nº 3.214 de 08/06/1978 – MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, em sua Norma
Regulamentadora NR-9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA é um programa com caráter de prevenção,


rastreamento e diagnóstico precoce dos riscos relacionados ao trabalho, visando à preservação da saúde e
da integridade dos colaboradores, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais.

A NR-9 do MTE trata da obrigatoriedade da elaboração e implementação do PPRA e ainda estabelece os


parâmetros mínimos e as diretrizes gerais a serem observados na execução do Programa, o qual deve
articular-se com todas as Normas Regulamentadoras, sendo de maior importância a NR-7 – “Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional” – PCMSO.

2 – DAS RESPONSABILIDADES
Do Coordenador Geral: Manter registro de dados técnicos e administrativos relativos ao desenvolvimento
do PPRA, por um período mínimo de 20 anos, possibilitando livre acesso aos colaboradores interessados
ou seus representantes e às autoridades competentes.

Informar aos colaboradores sobre os riscos ambientais levantados e identificados no PPRA e os meios
disponíveis para prevenir ou eliminar tais riscos, possibilitando a apresentação de propostas de melhorias
de condições de trabalho por parte dos colaboradores.

Adquirir o EPI (Equipamento de Proteção Individual), adequado ao risco de cada atividade, exigindo seu uso,
fornecer aos colaboradores somente EPI aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
Segurança e Saúde do Trabalho, orientar e treinar os mesmos sobre o uso adequado guarda e conservação
do EPI, substituir imediatamente quando danificado ou extraviado, responsabilizar-se pela higienização e
manutenção periódica dos EPI.

Assegurar a implantação das medidas preventivas propostas neste Programa e das demais medidas que se
fizerem necessárias no decorrer do ano de vigência do programa, permitir a interrupção das atividades
quando for observada a existência de risco grave e iminente aos colaboradores.

Dos Colaboradores: Colaborar nos levantamentos do PPRA, na execução das ações e no cumprimento do
cronograma do planejamento anual de atividades, utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina e
responsabilizar-se pela guarda e conservação dos EPI, Comunicar ao empregador qualquer alteração que
o torne impróprio para o uso, cumprir as determinações do empregador, sobre o uso adequado do EPI e
demais procedimentos a serem tomados no sentido de prevenir acidentes e doenças ocupacionais.

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3 – DESENVOLVIMENTO
O PPRA é um programa elaborado por profissionais da área de Segurança do Trabalho, sendo desenvolvido
e executado pela empresa por meio de um planejamento anual, com a elaboração de um cronograma de
ações. O programa subdivide-se nas etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.

3.1 – ESTUDOS DOS RISCOS AMBIENTAIS


Este programa destina-se à prevenção de riscos ambientais. Portanto, para um melhor entendimento das
etapas da elaboração do PPRA é necessário o conhecimento destes riscos, com base na legislação vigente,
bem como de suas principais consequências ao organismo.

A Norma Regulamentadora NR-9, que trata do PPRA, considera como riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos, existentes no ambiente de trabalho, os quais em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, poderão causar danos à saúde do trabalhador.

O Anexo IV da NR-5, que trata do Mapa de Risco, classifica como Riscos Ambientais/ Ocupacionais: os
riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.

São eles:
TABELA I
Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos, de acordo com a sua Natureza e a
Padronização das Cores Correspondentes.
Fonte: Anexo à Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE
VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL
Riscos Riscos
Riscos Químicos Riscos Ergonômicos Riscos de Acidentes
Físicos Biológicos
Ruídos Poeiras Vírus Esforço Físico Intenso Arranjo físico inadequado
Levantamento e
Máquinas e equipamentos
Vibrações Fumos Bactérias transporte manual de
sem proteção
peso
Radiações Exigência de postura Ferramentas inadequadas ou
Névoas Protozoários
ionizantes inadequada defeituosas
Radiações não Controle rígido de
Neblinas Fungos Iluminação inadequada
ionizantes produtividade
Imposição de ritmos
Frio Gases Parasitas Eletricidade
excessivos
Trabalho em turno e Probabilidade de incêndio ou
Calor Vapores Bacilos
noturno explosão
Substâncias,
compostas ou Jornadas de trabalho
Pressões anormais - Armazenamento inadequado
produtos químicos prolongadas
em geral
Monotonia e
Umidade - - Animais peçonhentos
repetitividade
Outras situações Outras situações de risco que
- - - causadoras de stress poderão contribuir para a
físico e/ou psíquico ocorrência de acidentes

Observando-se a grande importância do estudo e controle dos riscos ergonômicos e de acidentes na


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conservação da saúde e integridade do colaborador/trabalhador, verifica-se a necessidade de analisá-los


por ocasião da execução do PPRA, mesmo que estes não estejam previstos na NR-9.

Os efeitos que os riscos ambientais podem causar ao organismo humano dependem de diversos fatores
como sua natureza e concentração/intensidade no ambiente, o tempo e o tipo de exposição, as medidas de
controle existentes e sua eficácia e ainda a susceptibilidade individual do colaborador/trabalhador, que
determina uma maior ou menor predisposição do organismo ao efeito nocivo do agente.

3.1.1 - Riscos Físicos


A NR-9 considera como agentes físicos as diversas formas de energia a que os colaboradores estão
expostos como o ruído, as vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (calor e frio), radiações
ionizantes, radiações não ionizantes, bem como infrassom e ultrassom.
São alguns efeitos dos Riscos Físicos:
TABELA II
GRUPO 1 – Riscos Físicos
Riscos Consequências
Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problemas
Ruído
do aparelho digestivo, taquicardia, perda auditiva, perigo de infarto.
Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, prostração térmica, choque térmico, fadiga
Calor
térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão, entre outros.
Radiações
Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho.
Ionizantes
Pressões
Dores de cabeça, náusea, embolia, perigo de morte.
Anormais
Radiações Não
Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos.
Ionizantes

Cansaço, irritação, dores nos membros, dores da coluna, doença do movimento, artrite, problemas
Vibrações
digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias etc.
Frio Cãibras, choque térmico, falta de coordenação, entre outros.
Umidade Doenças do aparelho respiratório, doenças da pele, doenças circulatórias, quedas.
Fonte: ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas. 3ª Edição, Rio de Janeiro, 2002.

3.1.2 - Riscos Químicos

Segundo a NR-9, agentes químicos são “as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que,
pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da
pele ou por ingestão”.
Dentre os efeitos que os riscos químicos podem produzir no organismo estão:
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TABELA III
GRUPO 2 – Riscos Químicos
Riscos Consequências
Poeiras Minerais (sílica, Silicose (quartzo), asbestose (amianto), pneumoconiose dos minérios de carvão
asbesto, carvão mineral) (mineral)
Poeiras Vegetais (algodão,
Bissinose (algodão), bagaçose (cana de açúcar).
bagaço de cana de açúcar)
Poeiras Alcalinas (calcário) Doença pulmonar obstrutiva crônica, enfisema pulmonar.
Podem interagir com outros agentes prejudiciais presentes no ambiente de trabalho,
Poeiras Incômodas
aumentando a sua nocividade.
Doença pulmonar obstrutiva, febre de fumos metálicos, intoxicação específica de acordo
Fumos Metálicos
com o metal.
Ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda cáustica, cloro – irritação das vias aéreas
superiores.
Hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de
Névoas, Gases e Vapores. carbono – dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte.
Butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno, benzeno, tolueno,
álcoois, percloroetileno, xileno – ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos
diversos órgãos, ao sistema formador do sangue.
Fonte: ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas. 3ª Edição, Rio de Janeiro,2002.

Ainda pode-se citar como riscos dos agentes químicos, o de provocar incêndio e explosão, queimaduras,
alergias, entre outros.

3.1.3 - Riscos Biológicos

A NR-9 classifica como agentes biológicos as bactérias, os fungos, os bacilos, os parasitas, os protozoários,
os vírus, entre outros.

TABELA IV
GRUPO 3 – Riscos Biológicos
Riscos Consequências

Bacilos, bactérias, fungos, protozoários, parasitas, Tuberculose, intoxicação alimentar, brucelose, malária, febre
vírus. amarela.

Fonte: ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas. 3ª Edição, Rio de Janeiro, 2002.

Os agentes biológicos podem causar o surgimento de diversas outras doenças como: alergias, Síndrome
da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, Hepatite entre outras.

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3.1.4 - Riscos Ergonômicos


Estes riscos estão relacionados ao processo produtivo, à organização do trabalho e às tarefas executadas
em situações inadequadas tais como postura incorreta, altura inadequada de cadeira e mesas, trabalhos
repetitivos, trabalho em turno e noturno, entre outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico
que se tornem agentes potenciais de acidentes e/ ou de doenças ocupacionais.

TABELA V

GRUPO 4 – Riscos Ergonômicos


Riscos Consequências
Cansaço, dores musculares, fraqueza, hipertensão arterial, úlcera
Trabalho Físico Pesado, Posturas
duodenal, doenças do sistema nervoso, alterações do ritmo normal de
Incorretas e Posições Incômodas.
sono, acidentes, problemas de coluna etc.

Cansaço, dores musculares, fraqueza, alterações do sono, da libido e da


Ritmos Excessivos, monotonia,
vida social com reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão
trabalho em turnos, jornada prolongada,
arterial, taquicardia, angina, infarto, diabetes, asma, doenças nervosas,
Conflitos, ansiedade,
doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera etc.), tensão, ansiedade,
Responsabilidade.
medo etc.

Fonte: ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas. 3ª Edição, Rio de Janeiro, 2002.

3.1.5 - Riscos de Acidentes

Abrangem situações adversas no local de trabalho que vão desde a utilização improvisada, inadequada ou
defeituosa de ferramentas, máquinas e equipamentos, até questões de arranjo físico. Consistem também
nas situações provenientes de aspectos comportamentais individuais ou coletivos, sejam eles ligados à
administração do local ou diretamente aos colaboradores, como falta de treinamento específico para a
execução de determinada atividade, falta de adaptação ao cargo/função, falta de planejamento das
atividades a serem executadas etc.

TABELA VI

Grupo 5 – Riscos de Acidentes


Riscos Consequências

Arranjo físico deficiente Acidente, desgaste físico excessivo

Máquinas sem proteção Acidentes graves

Curto-circuito, choque elétrico, incêndio, queimaduras,


Instalações elétricas inadequadas
acidentes fatais.

Matéria-prima sem especificação Acidentes, doenças profissionais, queda da qualidade de

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produção.

Ferramentas inadequadas Acidentes, principalmente nos membros superiores.

Falta de EPI ou inadequado ao risco Acidentes, doenças profissionais.

Transporte de materiais e equipamentos sem as devidas


Acidentes
precauções

Edificações com defeitos de construção.

Exemplo: piso com desníveis, escadas fora de


especificação, ausência de saídas de emergência, Quedas, acidentes.
mezaninos sem proteção, passagens sem a altura
necessária.

Falta de sinalização das saídas de emergência, da


localização de escadas e caminhos de fuga, alarmes, Ações desorganizadas nas emergências, acidentes.
extintores de incêndio.

Armazenagem e manuseio inadequado de gases e


líquidos inflamáveis, curtos-circuitos, sobrecargas de Incêndios, Explosões.
redes elétricas.

Fonte: ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas. 3ª Edição, Rio de Janeiro, 2002.

3.2 - ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PPRA

3.2.1 – Antecipação
Consiste no estudo, em fase de projeto, da implantação de novas instalações, métodos e/ou processos de
trabalho, bem como das modificações dos já existentes, com a finalidade de identificar os riscos potenciais,
implantando medidas de controle de modo a reduzi-los ou eliminá-los.

3.2.2 – Reconhecimento
Consiste no levantamento de dados por meio de visitas técnicas aos locais de trabalho, nas quais se observa
os riscos existentes, a fonte geradora dos mesmos, o número de colaboradores expostos, o tempo de
exposição, o tipo de exposição, o meio de propagação dos riscos no ambiente de trabalho, a caracterização
das atividades executadas, as diferentes etapas dos processos de trabalho, a existência de medidas
preventivas e sua eficácia. É importante que nesta etapa sejam observadas também as condições do
ambiente na Unidade, por exemplo, a existência de ruído, calor, vibrações, animais peçonhentos, entre
outros provenientes de edificações e terrenos vizinhos.
Obs.: Quaisquer outras situações que não foram informadas ou detectadas no período de levantamento de
dados e que venham a contribuir para o surgimento ou agravamento de situação de risco poderão provocar
alteração do cronograma de ações do PPRA, como ação a ser corrigida pela unidade.
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3.2.3 – Avaliação
Consiste na análise dos riscos, observando-se o potencial dos mesmos de produzirem efeitos danosos à
saúde dos colaboradores. Esta avaliação poderá ser Qualitativa ou Quantitativa, de acordo com o tipo de
risco observado e o tipo de atividade exercida.

3.2.3.1 - Avaliação Qualitativa


Feita por meio da observação visual no local de trabalho, analisando-se os riscos que não podem ser
mensurados, inerentes às atividades desenvolvidas pelos colaboradores.
Ex.: Riscos Biológicos, Ergonômicos etc.

3.2.3.2 – Avaliação Quantitativa


Além da inspeção no local de trabalho, observando-se as atividades desenvolvidas, devem-se analisar os
riscos considerados mensuráveis através de medições com o uso de instrumentos apropriados. A Norma
Regulamentadora NR-15 do MTE – “Atividades e Operações Insalubres” dispõem sobre os Limites de
Tolerância – LT e o conceitua como “a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a
natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua
vida laboral”.
A NR-15 dispõe em seus anexos sobre os instrumentos e os procedimentos que deverão ser utilizados e
seguidos para realização das medições. Acrescenta ainda, sobre a necessidade de se observar o nível de
ação, que segundo a NR- 9 é o “valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a
minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição.
As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos colaboradores e o
controle médico”.
Ex.: Riscos Físicos (Ruído, Calor), Riscos de Acidentes (Iluminação Inadequada) etc.

3.2.3.3 – Caracterização da Exposição


A exposição dos colaboradores aos riscos pode ser caracterizada como permanente intermitente e/ou
eventual, da seguinte forma:
Permanente: especifica o tempo resultante de trabalho contínuo e obrigatório de exigência firmada
constante no contrato de trabalho com exposição aos agentes.
Intermitente: especifica o tempo que pára e recomeça por intervalos, com exposição aos agentes.
Eventual: especifica a eventualidade do tempo resultante do trabalho com exposição aos agentes.
Obs.: As avaliações que constam neste documento por si só, não caracterizam insalubridade.

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3.2.4 – Medidas de Controle


Esta etapa consiste na aplicação de medidas específicas de segurança, de modo a reduzir os efeitos dos
riscos no organismo dos colaboradores ou até mesmo eliminá-los.

A implantação das Medidas de Controle deve ser acompanhada da realização de treinamento dos
colaboradores quanto aos procedimentos que assegurem a eficiência das medidas implantadas, devendo
os mesmos serem informados sobre as eventuais limitações de proteção que tais dispositivos ofereçam.

Para a eliminação ou minimização dos riscos serão adotadas medidas de caráter coletivo (Equipamentos de
Proteção Coletiva - EPC), administrativo e individual (Equipamentos de Proteção Individual - EPI)
respectivamente, de acordo com a necessidade. O uso de EPC deve ser priorizado uma vez que melhora o
ambiente de trabalho como um todo enquanto que o EPI protege apenas o colaborador.

3.2.4.1 – Medidas de Caráter Coletivo (Equipamento de Proteção Coletiva – EPC)

São medidas adotadas que priorizam o controle na fonte ou na trajetória do risco, como por exemplo:

1. Substituição de matéria-prima;
2. Alteração/ modificação do processo produtivo;
3. Enclausuramento/confinamento/ isolamento da fonte ou do colaborador;
4. Sistema de ventilação geral diluidora e/ ou exaustor (ex.: insuflar ar novo e retirar ar contaminado dos
ambientes);
5. Sistemas de Proteção contra queda;
6. Sistema de Combate a incêndio (ex.: hidrante, extintor, etc.)
7. Sinalizações.

3.2.4.2 – Medidas de Caráter Administrativo

São exemplos de medidas de caráter administrativo:

1. Treinamentos, campanhas, palestras e utilização da Ordem de Serviço de Segurança - OS;

2. Inserção de pausas durante a execução das atividades,

3. Rodízio de colaboradores, redução de jornada de trabalho,

4. Segregação (ex.: máquina barulhenta funcionando após o expediente ou em local afastado);

5. Adequação do ritmo de trabalho;

6. Funcionamento de máquinas em períodos com menor número de colaboradores expostos;

7. Ordem e limpeza.

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8. Implantação de ginástica laboral

9. Fazer cumprir o que determina as NR’s.

3.2.4.3 – Medidas de Caráter Individual (Equipamento de Proteção Individual – EPI)

São todos os dispositivos ou produtos de uso individual utilizado para proteger o colaborador da ação dos
riscos existentes no ambiente de trabalho ou minimizar os danos causados à saúde dos colaboradores.

Na adoção dos EPI’s deverão ser observadas as recomendações mencionadas na NR 6 - “Equipamento de


Proteção Individual” do MTE, em seu subitem “6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes
do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,

c) para atender a situações de emergência”

Pode-se citar como exemplos de EPI, conforme o disposto na NR-6:

PARTE DO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
CORPO
Capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio, capacete para proteção
contra choques elétricos, capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos,
Proteção da Cabeça Capuz ou balaclava, capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem
térmica, capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra respingos de produtos
químicos, capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes.
Proteção dos Olhos Óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes, óculos para proteção
e face dos olhos contra luminosidade intensa.
Protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes, protetor facial
para proteção dos olhos contra luminosidade intensa, protetor facial para proteção da face
Protetor Facial
contra riscos de origem térmica, máscara de solda para proteção dos olhos e face contra
impactos de partículas volantes.
protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2, protetor auditivo de inserção
para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao
Proteção auditiva
estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2, protetor auditivo semi-auricular para proteção do
sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15,
Anexos n.º 1 e 2.
Peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas
Proteção
e fumos, Peça com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das
respiratória
vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e
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vapores.
Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica, Vestimentas para
proteção do tronco contra riscos de origem mecânica, Vestimentas para proteção do tronco
contra riscos de origem química, Vestimentas para proteção do tronco contra umidade
Proteção do tronco
proveniente de operações com uso de água.

luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes, luvas para proteção
das mãos contra agentes cortantes e perfurantes, luvas para proteção das mãos contra
choques elétricos, luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos, luvas para
proteção das mãos contra agentes biológicos, luvas para proteção das mãos contra agentes
químicos, luvas para proteção das mãos contra vibrações, luvas para proteção contra
Proteção dos
umidade proveniente de operações com uso de água, creme protetor de segurança para
membros
proteção dos membros superiores contra agentes químicos, manga para proteção do braço
superiores
e do antebraço contra choques elétricos, manga para proteção do braço e do antebraço
contra agentes abrasivos e escoriantes, manga para proteção do braço e do antebraço contra
agentes cortantes e perfurantes, manga para proteção do braço e do antebraço contra
umidade proveniente de operações com uso de água, manga para proteção do braço e do
antebraço contra agentes térmicos.
Calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos, calçado para
proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica, calçado para proteção
Membros Inferiores dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes, calçado para proteção dos pés e pernas
contra umidade proveniente de operações com uso de água, calçado para proteção dos pés
e pernas contra respingos de produtos químicos.
Proteção Contra
Cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda
quedas com
em trabalhos em altura, Dispositivo trava-queda.
diferença de nível
Fonte: ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas. 3ª Edição, Rio de Janeiro, 2002.

3.3 – ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

A estratégia mais recomendada para a elaboração do PPRA é a de dividir a empresa em pequenas áreas,
observando-se o tipo, a intensidade/ concentração dos riscos e a localização das fontes geradoras. Uma
planta baixa do local auxilia a delimitar as áreas. Outra estratégia recomendada é utilizar, quando existir, um
mapa de risco previamente preparado pelo SESMT/CIPA, com informações básicas como os tipos de riscos
ambientais (químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes) observados pelos colaboradores e o
número de pessoas expostas aos mesmos.
A metodologia de ação consiste na realização de visitas às áreas de trabalho utilizando um check list de
verificação para orientar a busca dos riscos ambientais, determinando a intensidade, o tipo de agente, o
tempo de exposição e a quantidade de colaboradores expostos.
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A verificação da eficácia das medidas implantadas ocorrerá por meio de inspeções periódicas aos diversos
setores da Unidade.

3.4 – FORMAS DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS.

Os resultados obtidos durante as avaliações e as medidas de controle a serem adotadas, serão tabulados
em planilhas e arquivados na empresa, conforme recomendado pela NR 9, por um período de 20 (vinte)
anos, permitindo seu acesso livre aos demais colaboradores da empresa, a seus representantes e às
autoridades competentes. A manutenção e a divulgação dos dados também são de responsabilidade da
empresa e, visando a criação de um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.

3.5 – PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

Anualmente será realizada uma análise global do PPRA na qual se avaliará seu desenvolvimento, propondo
os ajustes que forem necessários e estabelecendo novas metas e prioridades.
Periodicamente serão realizadas inspeções para avaliar o cumprimento e eficácia das medidas preventivas
adotadas, as quais serão definidas de acordo com os riscos observados.

4 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO

4.1- SEGURANÇA PARA SERVIÇOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA OBRA

As instalações elétricas durante a construção compreendem basicamente:

- Instalação padrão de medidor;

- Montagem do quadro geral de energia para obra;

- Montagem dos quadros de distribuição de energia;

- Instalação dos dispositivos de proteção: disjuntores, chaves blindadas, chaves magnéticas e outros;

- Aterramentos elétricos de quadros (Geral e de distribuição), equipamentos elétricos quando houver


(elevador, grua, minigrua, serra circular, betoneira, policorte, etc) chuveiros e outros;

- Construção das redes de distribuição interna da obra;

- Construção das fiações de alimentação dso pontos de consumo e de iluminação;

- Instalação de quadros de tomadas com dispositivos de proteção para uso dos equipamentos móveis, ao
longo dos pavimentos e na obra;

- Aquisição de quadro de tomadas (Robô elétrico) para serviços;

- Manutenção dos serviços relativos ás instalações elétricas do canteiro;

14
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

- Outras instalações elétricas provisórias.

As execuções das instalações elétricas temporárias e definitivas devem atender ao disposto na Norma
Regulamentadora NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

4.1 – Profissionais
A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador qualificado ou
capacitado (eletricista) e a supervisão por profissional legalmente habilitada (engenheiro), as instalações
elétricas temporárias devem ser executadas e mantidas conforme projeto elétrico elaborado por profissional
legalmente habilitado, os serviços em instalações devem ser realizados por trabalhadores autorizados
conforme a NR 10.

OBS: A empresa deverá manter no canteiro de obras a documentação comprobatória da qualificação,


habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados (referentes a
trabalhos com eletricidades).

4.2 – RISCOS MAIS FRENQUENTES

- Instalações mal projetadas e dimensionadas;

- Contatos acidentais por falta de barreiras adequadas;

- Falta de aterramento ou aterramento inadequado;

- Utilização de equipamentos elétricos danificados;

- Falta ou deficiência dos isolamentos dos fios e cabos;

- Falta de utilização de EPI e ferramentas inadequadas;

- Ligações inadequadas sem a utilização de plugues e tomadas;

- Utilização de materiais de baixa qualidade;

- Rompimento de fiações aéreas por veículos e equipamentos;

- Ligações erradas de equipamentos;

- Falta de sinalização e orientação;

- Execução de manutenção e circuitos elétricos energizados;

- Quedas de materiais e pessoas por obstrução em passagens e circulações pelos condutores;

- Incêndio ou explosões devido a curto circuito ou má conservação das instalações;

- Acidentes provocados por equipamentos ou aparelhos deixados ligados no momento da religação de


chaves após uma interrupção;

15
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

3.7 – RECONHECIMENTO E CONTROLE DOS RISCOS

3.7.1 – Planilhas com Reconhecimento dos Riscos

FUNÇÃO: ARMADOR FUNCIONÁRIOS EXPOSTOS: 0 SETOR: ARMAÇÃO/OBRA


DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Armador é o profissional responsável por realizar armações e estruturas de concreto e de corpos de prova, corte e dobra de ferragens diversas, de tamanhos
variados, montagem e aplicação de armações de fundações, pilares e vigas, dentro de padrões de segurança e qualidade exigidos.

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO:


Geralmente trabalho a céu abeto ou central de armação, proveniente de bancadas de tamanhos variados, proteção contra intempéries de telhado com telhas
de fibrocimento, estrutura de madeira, local geralmente aberto e bem ventilado. Iluminação natural e artificial, ventilação natural.
AVALIAÇÕES DOS RISCOS AMBIENTAIS
RUÍDO (dBA) ILUMINÂNCIA (LUX) CALOR (IBUTG)
Medido (Variável) Padrão Medido Padrão Medido Padrão
78 - 95 85 - - - -
Equipamento Utilizado Equipamento Utilizado Equipamento Utilizado
Decibelímetro Instrutherm DEC-400 -
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
TÉCNICA
RISCOS FREQUÊNCIA AGENTE DE EXPOSIÇÃO FONTES CAUSADORAS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
UTILIZADA

FÍSICO Ruído de máquinas equipamentos


Eventual Ruído Quantitativa Perda auditiva
de outros setores
QUÍMICO Poeiras metálicas Corte de vergalhões e ferros
Intermitente Quantitativa Problemas respiratórios
diversos
BIOLÓGICO N/A N/A N/A N/A N/A
ERGONÔMICO Dores nas costas, fadiga, má
Continuo Postura Inadequada Trabalho muito tempo em pé Qualitativa
circulação
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

ACIDENTE Queda de mesmo e


diferente nível, projeção Tropeções, escorregões, uso de Lesões, cortes, perfurações e/ou
Intermitente Qualitativa
de partículas nos olhos e ferramentas manuais para corte irritações oculares
face

DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE


- Manter inspeções de segurança nos ambientes de trabalho pela CIPA / SESMT;
- Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas;
- Manter o local de trabalho limpo e organizado;
- Ordem de serviço, treinamento de integração, diálogo diário de segurança;
- Manter o fornecimento, treinamento, registro de entrega e controle dos certificados de aprovação (CA’s) e exigência do uso dos seguintes EPI’s;
- Use seus EPIs apenas para a finalidade a que se destinam e mantenha-os sob sua guarda e conservação;
- Exames médicos pré-admissionais (NR-07);
- Exame médico periódico (NR-07).

EPI - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDIAL E MEDIDAS ADICIONAIS


EPC - EQUIPAMENTOS DE Treinamento Uso Protocolo de Eficaz?
PROTEÇÃO COLETIVA EPI Entrega
CA Sim Não Sim Não Sim Não
- Extintor; Uniforme padrão Não X X X
- Sinalização de segurança. Bota de segurança Sim X X X
Capacete com jugular Sim X X X
Óculos de proteção com lente incolor ou cinza Sim X X X
Protetor facial incolor Sim X X X
Protetor auditivo tipo plug/concha Sim X X X
Luva vaqueta mista Sim X X X

2
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

FUNÇÃO: CARPINTEIRO FUNCIONÁRIOS EXPOSTOS: 02 SETOR: OBRA


DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Executar as atividades de carpintaria no canteiro de obras.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO:
Ambiente diversos com diferentes níveis de piso, iluminação natural e artificial com ventilação natural.
AVALIAÇÕES DOS RISCOS AMBIENTAIS
RUÍDO (dBA) ILUMINÂNCIA (LUX) CALOR (IBUTG)
Medido Padrão Medido Padrão Medido Padrão
77 - 86 85 - 300-500 - -
Equipamento Utilizado Equipamento Utilizado Equipamento Utilizado
Decibelímetro AK824 - -
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
TÉCNICA
RISCOS FREQUÊNCIA AGENTE DE EXPOSIÇÃO FONTES CAUSADORAS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
UTILIZADA

Habitual Radiação não Ionizante Exposição a raios solar Qualitativa Vermelhidão da pele,
FÍSICO queimadura, câncer de pele.
Intermitente Ruído Quantitativa Alteração temporária do limiar
Ruído da serra circular de auditivo.
bancada e outros equipamentos
QUÍMICO Habitual Poeira Poeiras geradas por corte de Qualitativa Problemas respiratórios.
madeira e outros materiais
BIOLÓGICO N/A N/A N/A N/A N/A
Fadiga e enfraquecimentos de
Eventual Postura Inadequada Posto de trabalho desfavorável Qualitativa certas regiões do corpo.
Levantamento e
ERGONÔMICO Habitual transporte manual de peso Transporte manual de madeiras, Qualitativa Dores lombares
cargas.

3
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

Escorregões, tropeções, Arranjo físico inadequado,


Eventual quedas, atropelamentos. tráfego de veículos do canteiro de Qualitativa Lesões, fraturas
obras;

Queda de mesmo e Situações de risco que pode


Eventual diferente nível contribuir para ocorrência de Qualitativa Múltiplas lesões
acidentes

Quedas e colapsos de materiais,


peças e elementos estruturais de
Eventual Queda de objetos madeira desde os níveis Qualitativa Entalamentos ou esmagamentos
superiores, com o resultado de por objetos
ACIDENTE pancadas ou esmagamento dos
trabalhadores que se encontram
nos níveis inferiores.

Contato das mãos e outras partes


Cortes com máquinas e do corpo do trabalhador com a Qualitativa Lesões na mãos e no corpo,
Eventual ferramentas portáteis superfície dentada do disco e amputação
todas aquelas lesões derivadas do
manuseamento de máquinas e
ferramentas portáteis.

Incluem as lesões no rosto, nos


Projeção de fragmentos Operações de corte, serragem, Qualitativa olhos e nas restantes partes do
Eventual ou partículas perfuração e lixagem. corpo, produzidas pela projeção
Ao cravar pontas, pregos e de pontas, pregos e outros.
agrafos de forma manual e
mecânica.

4
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE


- Manter inspeções de segurança nos ambientes de trabalho pela CIPA / SESMT;
- Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas;
- Manter o local de trabalho limpo e organizado;
- Ordem de serviço, treinamento de integração, diálogo diário de segurança;
- Manter o fornecimento, treinamento, registro de entrega e controle dos certificados de aprovação (CA’s) e exigência do uso dos seguintes EPI’s;
- Use seus EPIs apenas para a finalidade a que se destinam e mantenha-os sob sua guarda e conservação;
- Exames médicos pré-admissionais (NR-07);
- Exame médico periódico (NR-07);
- Capacitação e treinamento adequado sobre a NR-35 (Trabalho em altura);
- Treinamento e utilização adequada dos EPI - equipamentos de proteção individual e EPC - equipamentos de proteção coletiva;
- Operador qualificado nos termos da NR 18;
- Capacitação e treinamento adequado sobre técnicas de levantamento e transporte manual de peso;
- Limitação do tempo de exposição (regime de trabalho/descanso; revezamento de pessoal e reestudo ergonômico dos procedimentos).

LEGISLAÇÃO: LEVANTAMENTO E TRANSPORTE DE PESO – ARTIGO 198/390 DA CLT


Art. 198 - É de 60 kg o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho
do menor e da mulher.
Decreto nº 67.339, de 05/10/70 (limite de peso).
§ único - Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou
quaisquer outros aparelhos mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos do empregado
serviços superiores às suas forças.
Art. 390 - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 quilos, para o
trabalho contínuo, ou 25 quilos, para o trabalho ocasional.
§ único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de
mão ou quaisquer aparelhos mecânicos.

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PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

EPI - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDIAL E MEDIDAS ADICIONAIS


EPC - EQUIPAMENTOS DE Treinamento Uso Protocolo de Eficaz?
PROTEÇÃO COLETIVA EPI Entrega
CA Sim Não Sim Não Sim Não
- Extintor; Uniforme padrão Não X X X
- Sinalização de segurança; Bota de segurança com biqueira de polipropileno Sim X X X
- Linha de vida. Capacete com jugular Sim X X X
Óculos de proteção com lente incolor ou cinza Sim X X X
Protetor auricular tipo plugue ou concha Sim X X X
Luva de segurança de vaqueta/malha pigmentada Sim X X X
Protetor facial incolor. Sim X X X
Avental de raspa Sim X X X
Máscara respiratória descartável Sim X X X
Protetor solar Não X X X
Touca árabe Sim X X X
Acima de 2 metros usar: Sim X X X
Cinto de segurança paraquedista + talabarte de serviço +
talabarte “Y” de 55 mm ou 110 mm.

6
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

FUNÇÃO: PEDREIRO FUNCIONÁRIOS EXPOSTOS: 01 SETOR: OBRA


DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Realizar atividades de produção no canteiro de obra de acordo com as diretrizes de atividades que lhe forem estipuladas. Zelar por sua segurança
utilizando os equipamentos de proteção individual.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO:
Ambiente diversos com diferentes níveis de piso, iluminação natural e artificial com ventilação natural.
AVALIAÇÕES DOS RISCOS AMBIENTAIS
RUÍDO (dBA) ILUMINÂNCIA (LUX) CALOR (IBUTG)
Medido Padrão Medido Padrão Medido Padrão
77 - 86 85 - 300-500 - -
Equipamento Utilizado Equipamento Utilizado Equipamento Utilizado
Decibelímetro AK824 - -
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
TÉCNICA
RISCOS FREQUÊNCIA AGENTE DE EXPOSIÇÃO FONTES CAUSADORAS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
UTILIZADA

Eventual Radiação não Ionizante Exposição a raios solar Qualitativa Vermelhidão da pele,
FÍSICO queimadura, câncer de pele.
Intermitente Ruído Máquinas e equipamentos Quantitativa Alteração temporária do limiar
auditivo.
Poeiras geradas pó de cimento, Problemas respiratórios.
Habitual Poeira movimentação no canteiro de Qualitativa
QUÍMICO obras.
Habitual Substâncias Compostas, Cimento e argamassa Qualitativa Dermatites
Produtos Químicos.
BIOLÓGICO N/A N/A N/A N/A N/A

7
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

Fadiga e enfraquecimentos de
ERGONÔMICO Eventual Postura Inadequada Posto de trabalho desfavorável Qualitativa certas regiões do corpo.
Levantamento e
Habitual transporte manual de peso Carregamento de massa de Qualitativa Dores lombares
cimento e outros materiais

Arranjo físico, obstrução,


Trabalho em altura.
Eventual Queda de material/objetos Quedas e colapsos de materiais, Qualitativa Entalamentos ou esmagamentos
sobre pessoas; peças e elementos estruturais de por objetos, Pequenos ferimentos,
madeira desde os níveis Múltiplas lesões
superiores, com o resultado de
pancadas ou esmagamento dos
trabalhadores que se encontram
nos níveis inferiores.
ACIDENTE Incluem as lesões no rosto, nos
Projeção de partículas nos olhos e nas restantes partes do
Eventual olhos/face; Respingos de produtos nos olhos, Qualitativa corpo, produzidas pela projeção
projeção de partículas voláteis de pontas, pregos e outros.

Eventual Ferramentas Inadequadas Utilização inadequada das Qualitativa Pancadas e cortes nas mãos e
e Defeituosas; ferramentas; outras partes do corpo.
Utilização de ferramentas Lesões oculares por projeção de
defeituosas; fragmentos ou de partículas.
Entorses por movimentos ou
esforços violentos.

8
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

Polias e partes móveis sem


Máquinas e proteção Qualitativa Ferimentos do punho e da mão,
ACIDENTE Eventual Equipamentos sem Máquinas sem proteção coletiva. fraturas e traumatismo
Proteção; Máquinas que tiveram sensores
bloqueados pelos operadores.

Queda de mesmo e Situações de risco que pode


ACIDENTE Eventual diferente nível contribuir para ocorrência de Qualitativa Múltiplas lesões
acidentes

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PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE


- Manter inspeções de segurança nos ambientes de trabalho pela CIPA / SESMT;
- Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas;
- Manter o local de trabalho limpo e organizado;
- Ordem de serviço, treinamento de integração, diálogo diário de segurança;
- Manter o fornecimento, treinamento, registro de entrega e controle dos certificados de aprovação (CA’s) e exigência do uso dos seguintes EPI’s;
- Use seus EPIs apenas para a finalidade a que se destinam e mantenha-os sob sua guarda e conservação;
- Exames médicos pré-admissionais (NR-07);
- Exame médico periódico (NR-07);
- Capacitação e treinamento adequado sobre a NR-35 (Trabalho em altura);
- Treinamento e utilização adequada dos EPI - equipamentos de proteção individual e EPC - equipamentos de proteção coletiva;
- Capacitação e treinamento adequado sobre técnicas de levantamento e transporte manual de peso;
- Limitação do tempo de exposição (regime de trabalho/descanso, revezamento de pessoal e reestudo ergonômico dos procedimentos).

LEGISLAÇÃO: LEVANTAMENTO E TRANSPORTE DE PESO – ARTIGO 198/390 DA CLT


Art. 198 - É de 60 kg o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho
do menor e da mulher.
Decreto nº 67.339, de 05/10/70 (limite de peso).
§ único - Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou
quaisquer outros aparelhos mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos do empregado
serviços superiores às suas forças.
Art. 390 - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 quilos, para o
trabalho contínuo, ou 25 quilos, para o trabalho ocasional.
§ único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de
mão ou quaisquer aparelhos mecânicos.

10
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

EPI - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDIAL E MEDIDAS ADICIONAIS


EPC - EQUIPAMENTOS DE Treinamento Uso Protocolo de Eficaz?
PROTEÇÃO COLETIVA EPI Entrega
CA Sim Não Sim Não Sim Não
- Extintor; Uniforme padrão Não X X X
- Sinalização de segurança; Bota de segurança com biqueira de polipropileno Sim X X X
- Linha de vida. Capacete com jugular Sim X X X
Óculos de proteção com lente incolor ou cinza Sim X X X
Protetor auricular tipo plugue ou concha Sim X X X
Luva de segurança de vaqueta e ou látex Sim X X X
Protetor facial incolor Sim X X X
Máscara respiratória descartável Sim X X X
Protetor solar Não X X X
Touca árabe Sim X X X
Bota de PVC Sim X X X
Creme protetor contra agentes abrasivos Sim X X X
Acima de 2 metros usar: Sim X X X
Cinto de segurança paraquedista + talabarte de serviço +
talabarte “Y” de 55 mm ou 110 mm.

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PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

FUNÇÃO: SERVENTE FUNCIONÁRIOS EXPOSTOS: 01 SETOR: OBRA


DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Realizar atividades de produção no canteiro de obra de acordo com as diretrizes de atividades que lhe forem estipuladas. Auxiliar os pedreiros e demais
profissionais no canteiro de obra, zelar por sua segurança utilizando os equipamentos de proteção individual.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE
TRABALHO:
Ambiente diversos com diferentes níveis de piso, iluminação natural e artificial com ventilação natural.
AVALIAÇÕES DOS RISCOS AMBIENTAIS
RUÍDO ILUMINÂNCIA (LUX) CALOR (IBUTG)
(dBA)
Medid Padrão Medido Padrão Medido Padrão
o
77 - 85 - 300-500 - -
86
Equipamento Utilizado Equipamento Utilizado Equipamento Utilizado
Decibelímetro AK824 - -
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
TÉCNICA
RISCOS FREQUÊNCIA AGENTE DE EXPOSIÇÃO FONTES CAUSADORAS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
UTILIZADA

Eventual Radiação não Ionizante Exposição a raios solar Qualitativa Vermelhidão da pele,
FÍSICO queimadura, câncer de pele.
Intermitente Ruído Máquinas e equipamentos Quantitativa Alteração temporária do limiar
auditivo.
Habitual Poeira Poeiras geradas por corte de Problemas respiratórios.
madeira e outros materiais Qualitativa
QUÍMICO
Eventual Substâncias compostas e Contato com produtos químicos: Qualitativa Dermatites
produtos químicos cimento, argamassa.

BIOLÓGICO N/A N/A N/A N/A N/A

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PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

Fadiga e enfraquecimentos de
ERGONÔMIC Eventual Postura Inadequada Posto de trabalho desfavorável Qualitativa certas regiões do corpo.
O

ERGONÔMICO Habitual Levantamento manual de Carregamento de massas, blocos. Qualitativa Dores lombares
peso tijolos

Arranjo físico, obstrução,


Trabalho em altura.
Eventual Queda de material/objetos Quedas e colapsos de materiais, Qualitativa Entalamentos ou esmagamentos
sobre pessoas; peças e elementos estruturais de por objetos, Pequenos ferimentos,
madeira desde os níveis Múltiplas lesões
superiores, com o resultado de
pancadas ou esmagamento dos
trabalhadores que se encontram
nos níveis inferiores.
ACIDENTE Incluem as lesões no rosto, nos
Projeção de partículas nos olhos e nas restantes partes do
Eventual olhos/face; Respingos de produtos nos olhos, Qualitativa corpo, produzidas pela projeção
projeção de partículas voláteis de pontas, pregos e outros.

Eventual Ferramentas Inadequadas Utilização inadequada das Qualitativa Pancadas e cortes nas mãos e
e Defeituosas; ferramentas; outras partes do corpo.
Utilização de ferramentas Lesões oculares por projeção de
defeituosas; fragmentos ou de partículas.
Entorses por movimentos ou
esforços violentos.

13
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

Polias e partes móveis sem


Máquinas e proteção Qualitativa Ferimentos do punho e da mão,
ACIDENTE Eventual Equipamentos sem Máquinas sem proteção coletiva. fraturas e traumatismo
Proteção; Máquinas que tiveram sensores
bloqueados pelos operadores.

Queda de mesmo e Situações de risco que pode


ACIDENTE Eventual diferente nível contribuir para ocorrência de Qualitativa Múltiplas lesões
acidentes

DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE

14
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

- Manter inspeções de segurança nos ambientes de trabalho pela CIPA / SESMT;


- Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas;
- Manter o local de trabalho limpo e organizado;
- Ordem de serviço, treinamento de integração, diálogo diário de segurança;
- Manter o fornecimento, treinamento, registro de entrega e controle dos certificados de aprovação (CA’s) e exigência do uso dos seguintes EPI’s;
- Use seus EPIs apenas para a finalidade a que se destinam e mantenha-os sob sua guarda e conservação;
- Exames médicos pré-admissionais (NR-07);
- Exame médico periódico (NR-07);
- Capacitação e treinamento adequado sobre técnicas de levantamento e transporte manual de peso;
- Limitação do tempo de exposição (regime de trabalho/descanso, revezamento de pessoal e reestudo ergonômico dos procedimentos);
- Treinamento e utilização adequada dos EPI - equipamentos de proteção individual e EPC - equipamentos de proteção coletiva.

LEGISLAÇÃO: LEVANTAMENTO E TRANSPORTE DE PESO – ARTIGO 198/390 DA CLT


Art. 198 - É de 60 kg o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho
do menor e da mulher.
Decreto nº 67.339, de 05/10/70 (limite de peso).
§ único - Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou
quaisquer outros aparelhos mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos do empregado
serviços superiores às suas forças.
Art. 390 - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 quilos, para o
trabalho contínuo, ou 25 quilos, para o trabalho ocasional.
§ único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de
mão ou quaisquer aparelhos mecânicos.

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PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

FUNÇÃO: GESSEIRO FUNCIONÁRIOS EXPOSTOS: 01 SETOR: OBRA


DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Preparam ferramentas, equipamentos, materiais e selecionam peças de acordo com oprojeto de decoração. fabricam e recompõem placas, peças e
superfícies de gesso. reves tem tetos e paredes e rebaixam tetos com placas de painéis e gesso. realizam decoraçõescom peças de gesso e montam
paredes divisórias com blocos e painéis de gesso.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE
TRABALHO:
Ambiente diversos com diferentes níveis de piso, iluminação natural e artificial com ventilação natural.
AVALIAÇÕES DOS RISCOS AMBIENTAIS
RUÍDO ILUMINÂNCIA (LUX) CALOR (IBUTG)
(dBA)
Medid Padrão Medido Padrão Medido Padrão
o
77- 85 85 - 300-500 - -
Equipamento Utilizado Equipamento Utilizado Equipamento Utilizado
Decibelímetro AK824 - -
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
TÉCNICA
RISCOS FREQUÊNCIA AGENTE DE EXPOSIÇÃO FONTES CAUSADORAS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
UTILIZADA

Intermitente Ruído Máquinas e equipamentos Quantitativa Alteração temporária do


FÍSICO limiar auditivo.

Habitual Poeira Poeiras geradas por corte de Problemas respiratórios.


gesso e outros materiais Qualitativa
QUÍMICO
Eventual Substâncias compostas e Contato com produtos químicos Qualitativa Dermatites
produtos químicos

BIOLÓGICO N/A N/A N/A N/A N/A

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PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

Fadiga e enfraquecimentos de
ERGONÔMIC Eventual Postura Inadequada Posto de trabalho desfavorável Qualitativa certas regiões do corpo.
O

ERGONÔMICO Habitual Levantamento manual de Carregamento de placas, baldes e Qualitativa Dores lombares
peso ferramentas

Arranjo físico, obstrução,


Trabalho em altura.
Eventual Queda de material/objetos Quedas e colapsos de materiais, Qualitativa Entalamentos ou esmagamentos
sobre pessoas; peças e elementos estruturais de por objetos, Pequenos ferimentos,
madeira desde os níveis Múltiplas lesões
superiores, com o resultado de
pancadas ou esmagamento dos
trabalhadores que se encontram
nos níveis inferiores.
ACIDENTE Incluem as lesões no rosto, nos
Projeção de partículas nos olhos e nas restantes partes do
Eventual olhos/face; Respingos de produtos nos olhos, Qualitativa corpo, produzidas pela projeção
projeção de partículas voláteis de pontas e outros.

Eventual Ferramentas Inadequadas Utilização inadequada das Qualitativa Pancadas e cortes nas mãos e
e Defeituosas; ferramentas; outras partes do corpo.
Utilização de ferramentas Lesões oculares por projeção de
defeituosas; fragmentos ou de partículas.
Entorses por movimentos ou
esforços violentos.

17
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

Polias e partes móveis sem


Máquinas e proteção Qualitativa Ferimentos do punho e da mão,
ACIDENTE Eventual Equipamentos sem Máquinas sem proteção coletiva. fraturas e traumatismo
Proteção; Máquinas que tiveram sensores
bloqueados pelos operadores.

Queda de mesmo e Situações de risco que pode


ACIDENTE Eventual diferente nível contribuir para ocorrência de Qualitativa Múltiplas lesões
acidentes

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PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.

DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE

- Manter inspeções de segurança nos ambientes de trabalho pela CIPA / SESMT;


- Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas;
- Manter o local de trabalho limpo e organizado;
- Ordem de serviço, treinamento de integração, diálogo diário de segurança;
- Manter o fornecimento, treinamento, registro de entrega e controle dos certificados de aprovação (CA’s) e exigência do uso dos seguintes EPI’s;
- Use seus EPIs apenas para a finalidade a que se destinam e mantenha-os sob sua guarda e conservação;
- Exames médicos pré-admissionais (NR-07);
- Exame médico periódico (NR-07);
- Capacitação e treinamento adequado sobre técnicas de levantamento e transporte manual de peso;
- Limitação do tempo de exposição (regime de trabalho/descanso, revezamento de pessoal e reestudo ergonômico dos procedimentos);
- Treinamento e utilização adequada dos EPI - equipamentos de proteção individual e EPC - equipamentos de proteção coletiva.

LEGISLAÇÃO: LEVANTAMENTO E TRANSPORTE DE PESO – ARTIGO 198/390 DA CLT


Art. 198 - É de 60 kg o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho
do menor e da mulher.
Decreto nº 67.339, de 05/10/70 (limite de peso).
§ único - Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou
quaisquer outros aparelhos mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos do empregado
serviços superiores às suas forças.
Art. 390 - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 quilos, para o
trabalho contínuo, ou 25 quilos, para o trabalho ocasional.
§ único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de
mão ou quaisquer aparelhos mecânicos.

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EPI - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDIAL E MEDIDAS ADICIONAIS


EPC - EQUIPAMENTOS DE Treinamento Uso Protocolo de Eficaz?
PROTEÇÃO COLETIVA EPI Entrega
CA Sim Não Sim Não Sim Não
- Extintor; Uniforme padrão Não X X X
- Sinalização de segurança; Bota de segurança com biqueira de polipropileno Sim X X X
- Linha de vida. Capacete com jugular Sim X X X
Óculos de proteção com lente incolor ou cinza Sim X X X
Protetor auricular tipo plugue ou concha Sim X X X
Luva de segurança de vaqueta e ou látex Sim X X X
Máscara respiratória descartável Sim X X X
Protetor solar Não X X X

Acima de 2 metros usar: Sim X X X


Cinto de segurança paraquedista + talabarte de serviço +
talabarte “Y” de 55 mm ou 110 mm.

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3.7.2 - Planejamento Anual


O PPRA deve possuir em sua estrutura, conforme recomenda a NR-9, um planejamento anual com
estabelecimento de metas, prioridades e cronograma.
Para o cumprimento do planejamento anual deve-se ter um responsável pela coordenação das ações. Em
todas as fases serão necessários colaboradores, principalmente as pessoas envolvidas nos processos e
os técnicos que atuam na área, os quais são responsáveis pelo fornecimento das informações relativas ao
PPRA.

3.7.3 - Planejamento Anual de Atividades – Cronograma


O cronograma a seguir apresenta as etapas necessárias para o cumprimento das ações de planejamento,
elaboração, medição, controle, divulgação e treinamento.
Cronograma de Ações é de Responsabilidade da Top Construtora (Diretoria, Supervisão, Encarregados
tendo como colaboradores o SESMT, a CIPA)

3.7.4 - Planejamento Anual de Atividades


CRONOGRAMA DE AÇÕES

20
2021
Atividades/ Ações
22
SET OUT NOV DEZ JAB FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO

Avaliação dos riscos. X

Discussão dos levantamentos do PPRA. X

Reavaliação do PPRA. X X X

Treinamento para designando de CIPA X

Apresentação do PPRA para a CIPA. Quando houver, na primeira reunião ordinária.

Treinamento de integração para novos X X X X X X X X X X X X


colaboradores e empresas contratadas.
Manter o controle de vacinação dos X X X X X X X X X X X X
Colaboradores.
Registrar os acidentes do trabalho em X X X X X X X X X X X X
formulários próprios.
Treinamento – principio a combate de X
incêndio.
Treinamento - noção de primeiros socorros. X
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3.8.0 – RESPONSABILIDADES
3.8.1 - EXECUÇÃO E CUMPRIMENTO DO PROGRAMA

Fica estabelecido que os diretores são os responsáveis por estabelecer e assegurar o cumprimento do Programa
de Prevenção dos Riscos Ambientais, bem como, de prover e dispor dos recursos e apoiar a execução do programa
para que as propostas de resolução de problemas possam ser desempenhadas dentro das metas propostas

3.9.0 – INFORMAÇÕES GERAIS


Os colaboradores terão todo o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim
de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados no PPRA.
Os gestores deverão informar aos trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos
ambientais que possam originar nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir, limitar
ou minimizar tais riscos.
A CIPA terá a sua disposição uma cópia deste Programa, discutindo-o em suas reuniões, fazendo
propostas e auxiliando na sua execução.

4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Certificamos que todas as informações constantes neste Programa foram levantadas por meio de visita
técnica. Em seguida foram analisadas pelo profissional que o elaborou. O atendimento e execução das
orientações nele contidas são de responsabilidade dos Diretores da Empresa

Esperamos com este trabalho contribuir não só para o cumprimento das exigências legais, como também
para o crescimento, o desenvolvimento e a proteção da saúde dos colaboradores que desenvolvem suas
atividades laborais nesta Empresa.

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5 – RESPONSABILIDADES

5.1 – Pela elaboração e desenvolvimento do Documento Base do PPRA.

_________________________________

PROSEG SEGURANÇA DO TRABALHO

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5.2 – Pelo estabelecimento, desenvolvimento e garantia do cumprimento do PPRA

_________________________________
A M VERTICAL FORMAS E FERRAGENS LTDA
Sócio 1

_________________________________
A M VERTICAL FORMAS E FERRAGENS LTDA
Sócio 2
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6 – REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas. 3ª Edição, Rio de


Janeiro, 2002;

Manuais de Legislação Atlas, 82ª Edição – Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo,
2019.

7 – ANEXOS

Ficha de Controle de Equipamento de Proteção Individual – EPI.


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FICHA DE CONTROLE DE FORNECIMENTO


DE EPI / TERMO DE COMPROMISSO

NOME: MATRÍCULA:
ENDEREÇO:
BAIRRO: CEP: TELEFONE:
FUNÇÃO: SETOR: TURNO: DATA DE ADMISSÃO:
DATA QUANT. DESCRIÇÃO EPI C.A DATA DEV. SESMT ASSINATURA FUNCIONARO
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DATA QUANT. DESCRIÇÃO EPI C.A DATA DEV. SESMT ASSINATURA FUNCIONARO

TERMO DE COMPROMISSO
Comprometo-me a usar os Equipamentos de Proteção Individual acima fornecidos, seguindo as instruções recebidas do Serviço de Segurança e Medicina do
Trabalho da Top Construtora. Responsabilizo-me também, pela sua guarda e conservação, ressarcindo o seu valor, caso de extravio ou danificação dolosa dos
mesmos.

LOCAL: ___________________ ,_____de ____________de_____ _________________________________


Assinatura

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