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PPRA

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

CASTANHEIRA SERVIÇOS E COMÉRCIO

DE PLANTAS E FLORES NATURAIS LTDA

MANAUS/AM
2021
OCUPACIONAL

PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

VIGÊNCIA: Junho de 2021 a Junho de 2022

Empresa: CASTANHEIRA SERVIÇOS E COMÉRCIO DE PLANTAS E FLORES NATURAIS LTDA

Responsável Técnico:
Leiriane Andrade de Matos
Engenheira de Segurança do Trabalho
CREA: 29180 D/ AM
SUMÁRIO

1. CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA .............................................................. 5


2. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 6
3. OBJETIVO ...................................................................................................... 6
4. CONSTITUIÇÃO DA CIPA .............................................................................. 6
5. CONSTITUIÇÃO DO SESMT .......................................................................... 7
6. CONCEITOS BÁSICOS .................................................................................. 7
7. ESTRUTURA DO PROGAMA ......................................................................... 8
7.1 Planejamento Anual ......................................................................................... 8
7.2 Estratégias e Metodologia de Ação .................................................................. 8
8. DESENVOLVIMENTO DO PPRA.................................................................... 8
8.1-Antecipação dos Riscos ................................................................................... 8
8.2 Reconhecimento dos Riscos Ambientais ......................................................... 8
8.3 Avaliação Quantitativa dos Riscos ................................................................... 9
9. RECURSOS NECESSÁRIOS........................................................................ 10
9.1 Recursos Humanos ....................................................................................... 10
9.2-Recursos Materiais ........................................................................................ 10
9.3-Agentes Químicos .......................................................................................... 22
9.4 Agentes Biológicos ......................................................................................... 22
9.5 Físico - Umidade ............................................................................................ 22
9.6-Físico - Frio .................................................................................................... 22
9.7-Físico - Radiações Ionizantes ........................................................................ 22
9.8-Físico - Radiações Não Ionizantes ................................................................. 22
9.9-Físico – Vibrações ......................................................................................... 23
10. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PPRA....................................... 23
10.1-Estabelecimento de Prioridades e Metas da Avaliação e Controle ............... 23
10.2-Avaliação dos riscos e da Exposição dos Trabalhadores ............................. 23
11. MEDIDAS DE CONTROLE ........................................................................... 24
11.1 Medidas de Proteção Coletiva ...................................................................... 24
12. MONITORAMENTO ...................................................................................... 25
13. REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS ................................................. 26

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
13.1-Informação ................................................................................................... 26
14. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES ................................................... 26
14.1-São Responsabilidades da Direção da Empresa ......................................... 26
14.2-São Responsabilidades dos Funcionários:................................................... 27
14.3 São Responsabilidades dos Prestadores de Serviços Terceirizados: ........... 27
15. DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................. 29
ANEXO A - RELAÇÃO SETOR X FUNÇÃO X POSTO DE TRABALHO ............. 30
ANEXO B – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES SETOR X FUNÇÃO ..................... 31
ANEXO C - MONITORAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS .............................. 32
ANEXO D - AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DE RISCO ...... 33
ANEXO E - TABELA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI ...........36
ANEXO F CRONOGRAMA DE AÇÕES .............................................................. 37
ANEXO G- CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO .................................................. 38
RESPONSABILIDADE TÉCNICA ..........................................................................

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
1. CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

IDENTIFICAÇÃO
Empresa: CASTANHEIRA SERVICOS E COMERCIO DE PLANTAS E
FLORES NATURAIS LTDA
CNPJ/CEI: 31.595.773/0001-91
Atividade Atividades técnicas relacionadas à engenharia e arquitetura não
Empresa: especificadas anteriormente
Atividades paisagísticas
Grau Risco: 1
CNAE: 71.19-7
81.30-3
Endereço: Rua Colina Oliveira, S/N
Bairro: Parque Riachuelo
Cidade: MANAUS UF: AM
Telefone: (92) 98139-8861 / 99516-4022
Emial / Site: castanheiraviveirodeplantas@gmail.com

Nº TOTAL DE FUNCIONÁRIOS
Homens Maiores: 13
Homens Menores: 0
Mulheres Maiores: 0
Mulheres 0
Menores:
TOTAL: 13

PERÍODOS DE TRABALHO
Segunda-feira a sexta-feira 07:00 as 17:00h com intervalo 1 hora

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
2. INTRODUÇÃO

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA é parte integrante do


conjunto mais amplo das iniciativas da Empresa no campo de preservação da
saúde e da integridade física dos trabalhadores, devendo estar articulado com as
demais Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, em particular com o
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO. Este programa foi
elaborado de acordo com as diretrizes da Norma Regulamentadora - NR 09,
Portaria - 3214 de 08/06/1978 do MTE.

3. OBJETIVO

Garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro para seus


colaboradores, fornecendo parâmetros legais e técnicos considerando a
preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo
em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
Promover a melhoria permanente dos ambientes de trabalho, visando criar
condições favoráveis ao desempenho das atividades profissionais, pavimentando o
caminho para atingir a excelência em qualidade e produtividade.
Difundir a mentalidade prevencionista entre todos os níveis hierárquicos da
empresa, gerando o comprometimento das pessoas envolvidas, com a aplicação,
manutenção e melhoria das medidas de controle dos agentes ambientais.
Em consonância, o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – deverá estar baseado nas informações contidas no PPRA, ou seja, o
reconhecimento e avaliação dos riscos que servirão de base para a reavaliação e
implantação de novas ações no PCMSO.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
4. CONSTITUIÇÃO DA CIPA

De acordo com o “Quadro I” da NR – 05, que vem tratar do dimensionamento


da CIPA, feito de acordo com a quantidade de funcionários e CNAE, concluiu-se
que, a empresa tem a obrigatoriedade de constituir a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA). Sendo 01 (Um) efetivo e 01 (Um) suplente
indicados pelo empregador e 01 (Um) efetivo e 01 (Um) suplente eleitos pelos
empregados.

5. CONSTITUIÇÃO DO SESMT

De acordo com o “Quadro II” da NR – 04, que vem tratar do dimensionamento


do SESMT, feito de acordo com a quantidade de funcionários, e grau de risco,
concluiu-se que, a empresa não tem a obrigatoriedade de constituir o SESMT
(Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho).

6. CONCEITOS BÁSICOS

Para melhor compreensão do conteúdo do PPRA, estão definidos, a seguir,


alguns conceitos básicos:
Agentes Físicos- Diversas formas de energias a que possam estar expostos
os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações não ionizantes, radiações ionizantes, infrassom e ultrassom.
Agentes Químicos- Substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeira, fumos, neblinas,
gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter
contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Agentes Biológicos- Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,
entre outros.
Risco de Acidente- É a situação imprevista indesejável, instantânea ou não
relacionada no exercício do trabalho que provoca lesão pessoal ou de que decorre
risco próximo ou remoto desta lesão.
Risco Ergonômico- É o esforço físico, levantamento de peso, postura
inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade,
imposição de rotina intensa.
Risco Potencial- Probabilidade de ocorrência de algum evento indesejado, no
caso, danos à saúde. Não há evidência concreta de que o problema esteja
ocorrendo.
Risco Evidente- Apesar de ainda não ter sido realizada avaliação quantitativa,
há fortes indícios e evidências de que o dano esteja ocorrendo.

7. ESTRUTURA DO PROGAMA
A Estrutura do PPRA é mostrada a seguir:

7.1 Planejamento Anual


O planejamento anual das atividades do PPRA será executado conforme
planilha apresentada no Anexo F.

7.2 Estratégias e Metodologia de Ação

Para a implantação e desenvolvimento do PPRA serão adotadas as seguintes


atividades:
 Conhecimento das atividades desenvolvidas e processos de trabalho.
 Definição de Estratégia de amostragem e metodologia a ser aplicada para
avaliação de cada um dos agentes identificados.
 A implementação do PPRA deverá ser acompanhada de divulgação e
disposição de informações.

8. DESENVOLVIMENTO DO PPRA

8.1 Antecipação dos Riscos

Todos os projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou


de modificações nos processos já existentes, deverão ser analisados conjuntamente
pelas áreas envolvidas e pelo SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho, visando identificar os riscos potenciais e
introduzir medidas de proteção para a sua redução ou eliminação.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
8.2 Reconhecimento dos Riscos Ambientais

Com a finalidade de identificar riscos potenciais a saúde, torna-se necessário


seguir as seguintes etapas para o reconhecimento dos riscos ambientais:
 Identificação dos riscos;
a) Determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
b) Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos
agentes no ambiente de trabalho;
c) Identificação das funções e determinação do número de trabalhadores
expostos;
d) Caracterização das atividades e o tipo de exposição
e) Obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível
comprometimento da saúde decorrente do trabalho;
f) Determinar os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos
identificadosdisponíveis na literatura técnica;
g) Descrição das medidas de controle existentes.

Resultado da Antecipação e Reconhecimento dos Riscos estão apresentados


no Anexo B e C.

8.3 Avaliação Quantitativa dos Riscos

A avaliação quantitativa será realizada sempre que necessária para:

 Comprovar o controle de exposição ou a inexistência dos riscos


identificadosna etapa de reconhecimento;
 Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
 Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

O Resultado da Avaliação Quantitativa dos Riscos Ambientais está apresentado no


Anexo C.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
9. RECURSOS NECESSÁRIOS

9.1 Recursos Humanos

RECURSOS
ATIVIDADES PREVISTAS
HUMANOS

Definição de diretrizes que irão nortear o programa; Análise e


aprovação preliminar do programa e suas consequentes necessidades
de revisão ajustes, promovendo encaminhamento do mesmo para
Responsabilidade de
aprovação definitiva em nível da gerência; Decisões de natureza
Desenvolver as
especial que, p força da avaliação ou do desenvolvimento do programa,
Atividades de Saúde e
imponham decisão em caráter mais imediato; Coordenação das
Segurança do Trabalho
atividade Verificação da aplicação correta das metodologias e
estratégias de amostragem; Comunicação entre os diversos setores da
empresa, contato com fornecedores de equipamentos e acessórios;

Avaliações dos diversos agentes de risco; Orientações de caráter geral;


Definição de metodologias, análise de casos, treinamentos e demais
Consultoria Especializada
atividades em apoio ao programa.

9.2-Recursos Materiais

9.2.1-Níveis de Pressão Sonora

Os níveis de ruído CONTÍNUO ou INTERMITENTE são medidos em decibéis


- dB com o instrumento de medição devidamente calibrado, operando no circuito de
compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras foram efetuadas
próximas ao ouvido do trabalhador. Usado como critério de interpretação a
comparação dos níveis de pressão sonora, obtidos nos locais de trabalho, com os
níveis máximos estabelecidos pela Legislação Brasileira (anexo nº 1 da NR-15 da
Portaria 3214/78 do MTB.), em função do tempo de exposição.
A Legislação Brasileira considera como prejudiciais à saúde as atividades que

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
implicam em exposições a níveis de ruído acima dos Limites de Tolerância fixados
nos anexos nº 1 e nº 2 da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTB de 08.06.197.

Na realização das avaliações de ruído foi utilizado o seguinte instrumento:

INSTRUMENTO MODELO/MARCA
DECIBELÍMETRO DIGITAL * DEC - 460 / INSTRUTHERM

(*) - Instrumento calibrado com Padrão Calibrador de Nível sonoro EC 031 com certificado
de número 1676007.

INSTRUMENTO MODELO/MARCA
TERMÔMETRO DE GLOBO DIGITAL* ITWTG – 2000 / INSTRUTEMP

(*) - Instrumento calibrado com Padrão – EC 089 com certificado de número 16762007,
conforme Certificado de Calibração

9.2.2-Níveis de Exposição ao Calor

A avaliação quantitativa do calor deverá ser realizada com base na


metodologia e procedimentos descritos na Norma de Higiene Ocupacional - NHO 06.
Os aparelhos a serem utilizados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido
natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum. As medições devem
ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo
mais atingida. Em função do índice obtido, será utilizado como parâmetro o Anexo 3
da NR-09 e a NHO 6.
A NHO 6, tem por objetivo o estabelecimento de critérios e procedimentos
para avaliação da exposição ocupacional ao calor que implique sobrecarga térmica
ao trabalhador, resultando em risco potencial de dano à sua saúde. Se aplica à
exposição ocupacional ao calor em ambientes internos ou externos, com ou sem
carga solar direta, em quaisquer situações de trabalho que possam trazer danos à
saúde dos trabalhadores, não estando, no entanto, voltada para a caracterização de
conforto térmico.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Para os fins desta norma, adotam-se as seguintes definições:
 Aclimatização: adaptação fisiológica decorrente de exposições sucessivas e
graduais ao calor que visa reduzir a sobrecarga fisiológica causada pelo
estresse térmico.

 Ciclo de exposição: conjunto de situações térmicas ao qual o trabalhador é


submetido, conjugado às diversas atividades físicas por ele desenvolvidas,
em uma sequência definida.
 Grupo de exposição similar (GES): corresponde a um grupo de
trabalhadores que experimentam exposição semelhante, levando em consideração
as condições térmicas e as atividades físicas desenvolvidas, de forma que o
resultado fornecido pela avaliação da exposição de parte do grupo seja
representativo da exposição de todos que compõem o mesmo grupo.
 Índice de bulbo úmido termômetro de globo (IBUTG): índice
utilizado para avaliação da exposição ocupacional ao calor que leva em
consideração temperatura, velocidade e umidade do ar e calor radiante.
 Índice de bulbo úmido termômetro de globo médio (IBUTG): média
ponderada no tempo dos diversos valores de IBUTG obtidos em um intervalo de 60
minutos corridos.
 Limite de exposição ocupacional: valor máximo de IBUTG
relacionado à taxa metabólica média (M). Representa as condições sob as quais se
acredita que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente,
durantetoda a sua vida de trabalho, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde.
 Nível de ação: valor acima do qual devem ser adotadas ações
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de as exposições causarem
danos à saúde do trabalhador. Esse valor corresponde ao limite de exposição
ocupacional ao calor para trabalhadores não aclimatizados.
 Ponto de medição: ponto físico escolhido para posicionamento do
dispositivo de medição onde serão obtidas as leituras representativas da situação
térmicaobjeto de avaliação.
 Situação térmica: cada parte do ciclo de exposição na qual as
condições do ambiente que interferem na carga térmica a que o trabalhador está
exposto podem ser consideradas estáveis.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
 Taxa metabólica (M): quantidade de energia por unidade de tempo
produzida no interior do corpo humano que leva em consideração a atividade física
exercida.
 Taxa metabólica média (M): média ponderada no tempo das taxas
metabólicas obtidas em um intervalo de 60 minutos corridos.

 Valor teto: valor de IBUTG relacionado a uma taxa metabólica que


define condições extremas nas quais o trabalhador não é mais capaz de manter o
equilíbrio térmico, implicando aumento da temperatura central de 1°C em menos de
15 minutos.
A aclimatização requer a realização de atividades físicas e exposições
sucessivas e graduais ao calor, dentro de um plano, que deve ser estruturado e
implementado sob supervisão médica, para que, de forma progressiva, o trabalhador
atinja as condições de sobrecarga térmica similares àquelas previstas para a sua
rotina normal de trabalho.
A aclimatização deve ser específica para o nível de sobrecarga térmica a que
o trabalhador será submetido e, consequentemente, para a qual deverá estar
adaptado.
São considerados não aclimatizados os trabalhadores:
 Que iniciarem atividades que impliquem exposição ocupacional ao calor;
 Que passarem a exercer atividades que impliquem exposição ocupacional
aocalor mais críticas do que aquelas a que estavam expostos anteriormente;
 Que, mesmo já anteriormente aclimatizados, tenham se afastado da
condiçãode exposição por mais de 7 (sete) dias;
 Que tiverem exposições eventuais ou periódicas em atividades nas quais
nãoestão expostos diariamente.
Para exposições ocupacionais abaixo ou igual ao nível de ação, não é
necessária a aclimatização. Neste caso, o trabalhador não aclimatizado pode
assumir de imediato a rotina normal de trabalho.
Para exposições acima do nível de ação, deve ser realizado um plano de
aclimatização gradual. Neste caso, o trabalhador inicia suas atividades cumprindo
um regime de trabalho mais ameno, que deve ter como ponto de partida os valores

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
do nível de ação, sendo a sua exposição elevada progressivamente até atingir a
condição da exposição ocupacional existente na rotina de trabalho (condição real).
Trabalhadores já aclimatizados que passarem a exercer atividades que
impliquem condições de exposição mais severas deverão ser submetidos à
aclimatização adicional.
O plano de aclimatização deve ser elaborado a critério médico em função
das condições ambientais, individuais e da taxa de metabolismo relativa à rotina de
trabalho. A avaliação de calor deve ser feita de forma a caracterizar a exposição de
todos os trabalhadores considerados no estudo. Para tanto, identificando-se grupos
de trabalhadores que apresentem iguais características de exposição – isto é, que
pertençam ao mesmo Grupo de Exposição Similar (GES) –, não será obrigatória a
avaliação de todos os trabalhadores. Havendo dúvidas quanto à possibilidade de
redução do número de trabalhadores a serem avaliados, a abordagem deve
considerar necessariamente a totalidade dos expostos no grupo considerado.
O conjunto de medições deve ser representativo das condições reais de
exposição ocupacional do grupo de trabalhadores objeto do estudo. Desta forma, a
avaliação deve cobrir todas as condições habituais – operacionais e ambientais –
que envolvem o trabalhador no exercício de suas funções. Para que as medições
sejam representativas da exposição ocupacional, é importante que o período de
amostragem seja adequadamente escolhido de forma a considerar os 60 minutos
corridos de exposição que correspondam à condição de sobrecarga térmica mais
desfavorável. Tal situação somente é identificada mediante análise conjunta do par
de variáveis “condições térmicas do ambiente” e “atividades físicas desenvolvidas
pelo trabalhador”, e nunca por meio da análise isolada de cada uma delas.

9.2.3 Medidas preventivas e corretivas

Deve ser ressaltado que, mesmo que as exposições sejam consideradas


aceitáveis, a adoção de medidas corretivas que reduzam os níveis de exposição, se
disponíveis ou viáveis, deve ser considerada prática positiva, uma vez que melhora
as condições de trabalho e minimiza os riscos de danos à saúde.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Medidas preventivas, Devem incluir:

 Monitoramento periódico da exposição, que consiste em uma avaliação


sistemática e repetitiva da exposição dos trabalhadores, visando a um
acompanhamento dos níveis de exposição e das medidas de controle para
identificar a necessidade de introdução de novas medidas ou modificação das já
existentes;
 Disponibilização de água e sais minerais para reposição adequada da
perda pelo suor, segundo orientação médica;
 Treinamento e informação aos trabalhadores;
 Controle médico, envolvendo exames médicos admissionais e periódicos,
com foco na exposição ao calor, visando à determinação e ao monitoramento da
aptidão física e à manutenção de um histórico ocupacional;
 Permissão para interromper o trabalho quando o trabalhador sentir
extremo desconforto ao calor ou identificar sinais de alerta ou condições de risco à
suasaúde.
Nos programas de treinamento, os trabalhadores devem ser informados e
orientados sobre:
 Riscos decorrentes da exposição ao calor;
 Aclimatização, hidratação e pausas no trabalho;
 Reconhecimento dos sinais e dos sintomas decorrentes da exposição;
condutas a serem adotadas em situações de emergência;
 Necessidade de comunicar a seus superiores quaisquer situações de risco
esinais de sintomas relacionados à exposição ao calor;
 Cuidados e procedimentos recomendáveis para redução da sobrecarga
fisiológica;
 Eventuais limitações de proteção das medidas de controle, sua importância
eseu uso correto;
Outros fatores não ocupacionais agravantes da exposição, tais como, uso de
medicação, consumo de bebidas alcoólicas drogas;
 Doenças que possam limitar o trabalho sob condições de
sobrecarga térmica,tais como, doenças cardiovasculares, hipertensão
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
arterial, diabetes e obesidade.
As medidas de caráter preventivo descritas neste subitem não excluem outras
medidas que possam ser consideradas necessárias ou recomendáveis em função
das particularidades de cada situação e de cada trabalhador exposto.

9.2.4 Medidas corretivas

Entre as diversas medidas corretivas, podem ser citadas:

 Modificação do processo ou da operação de trabalho, tais como, redução


da temperatura ou da emissividade das fontes de calor, mecanização ou
automatização do processo;
 Utilização de barreiras refletoras ou absorventes;
 Adequação da ventilação;
 Redução da umidade relativa do ar;
 Alternância de operações que geram exposições a níveis mais elevados
de calor com outras que não apresentem exposições ou impliquem exposições a
menores níveis, resultando na redução da exposição horária;

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
QUADRO 1 - Nível de ação para trabalhadores aclimatizado

100 31,7 183 28,0 334 24,3


101 31,6 186 27,9 340 24,2
103 31,5 189 27,8 345 24,1
105 31,4 192 27,7 351 24,0
106 31,3 195 27,6 357 23,9
108 31,2 198 27,5 363 23,8
110 31,1 201 27,4 369 23,7
112 31,0 205 27,3 375 23,6
114 30,9 208 27,2 381 23,5
115 30,8 212 27,1 387 23,4
117 30,7 215 27,0 394 23,3
119 30,6 219 26,9 400 23,2
121 30,5 222 26,8 407 23,1
123 30,4 226 26,7 414 23,0
125 30,3 230 26,6 420 22,9
127 30,2 233 26,5 427 22,8
129 30,1 237 26,4 434 22,7
132 30,0 241 26,3 442 22,6
134 29,9 245 26,2 449 22,5
136 29,8 249 26,1 456 22,4
138 29,7 253 26,0 464 22,3
140 29,6 257 25,9 479 22,1
143 29,5 262 25,8 487 22,0
145 29,4 266 25,7 495 21,9
148 29,3 270 25,6 503 21,8
150 29,2 275 25,5 511 21,7
152 29,1 279 25,4 520 21,6
155 29,0 284 25,3 528 21,5
158 28,9 289 25,2 537 21,4
160 28,8 293 25,1 546 21,3

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
163 28,7 298 25,0 555 21,2
165 28,6 303 24,9 564 21,1
168 28,5 308 24,8 573 21,0
171 28,4 313 24,7 583 20,9
174 28,3 318 24,6 593 20,8
177 28,2 324 24,5 602 20,7
180 28,1 329 24,4

QUADRO 2 - Limite de exposição ocupacional ao calor para trabalhadores aclimatizados.

100 33,7 186 30,6 346 27,5


102 33,6 189 30,5 353 27,4

104 33,5 193 30,4 360 27,3

106 33,4 197 30,3 367 27,2

108 33,3 201 30,2 374 27,1


110 33,2 205 30,1 382 27,0
112 33,1 209 30,0 390 26,9
115 33,0 214 29,9 398 26,8
117 32,9 218 29,8 406 26,7
119 32,8 222 29,7 414 26,6
122 32,7 227 29,6 422 26,5
124 32,6 231 29,5 431 26,4
127 32,5 236 29,4 440 26,3
129 32,4 241 29,3 448 26,2
132 32,3 246 29,2 458 26,1
135 32,2 251 29,1 467 26,0
137 32,1 256 29,0 476 25,9
140 32,0 261 28,9 486 25,8
143 31,9 266 28,8 496 25,7
146 31,8 272 28,7 506 25,6
149 31,7 277 28,6 516 25,5
152 31,6 283 28,5 526 25,4

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
155 31,5 289 28,4 537 25,3
158 31,4 294 28,3 548 25,2
161 31,3 300 28,2 559 25,1
165 31,2 306 28,1 570 25,0
168 31,1 313 28,0 582 24,9
171 31,0 319 27,9 594 24,8
175 30,9 325 27,8 606 24,7
178 30,8 332 27,7
182 30,7 339 27,6
Quadro 2- Os limites estabelecidos são válidos apenas para trabalhadores com uso de vestimentas que não
incrementem ajuste de IBUTG médio, conforme correções previstas no Quadro 4 deste anexo.

QUADRO 3 - Taxa Metabólica por tipo de atividade:

Atividade Taxa Metabólica(W)


Sentado
Em repouso 100
Trabalho leve com as mãos 126
Trabalho moderado com as mãos 153
Trabalho pesado com os braços 171
Trabalho leve com um braço 162
Trabalho moderado com um braço 198
Trabalho pesado com um braço 234
Trabalho leve com dois braços 216
Trabalho moderado com dois braços 252
Trabalho pesado com dois braços 288
Trabalho leve com braços e pernas 324
Trabalho moderado com braços e pernas 441
Trabalho pesado com braços e pernas 603
Em pé, agachado ou ajoelhado
Em repouso 126
Trabalho leve com as mãos 153
Trabalho moderado com as mãos 180
Trabalho pesado com as mãos 198

19
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Trabalho leve com um braço 189
Trabalho moderado com um braço 225
Trabalho pesado com um braço 261
Trabalho leve com dois braços 243
Trabalho moderado com dois braços 279
Trabalho pesado com dois braços 315
Trabalho leve com o corpo 351
Trabalho moderado com o corpo 468
Trabalho pesado com o corpo 630
Em pé, movimento
Andando no plano
1. Sem carga
2 km/h 198
3 km/h 252
4 km/h 297
5 km/h 360
2. Com carga 20 kg
10 kg, 4 km/h 333
30 kg, 4 km/h 450
Correndo no plano
9 km/h 787
12 km/h 873
15 km/h 990
Subindo rampa
1. Sem carga
com 5° de inclinação, 4 km/h 324
· com 15° de inclinação, 3 km/h 378
· com 25° de inclinação, 3 km/h 540
2. Com carga de 20 kg
· com 15° de inclinação, 4 km/h 486
· com 25° de inclinação, 4 km/h 738
Descendo rampa (5 km/h) sem carga
· com 5° de inclinação 243
20
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
· com 15° de inclinação 252
· com 25° de inclinação 324
Subindo escada (80 degraus por minutos - altura do degrau de 0,17 m)
· Sem carga 522
· Com carga (20 kg) 648
Descendo escada (80 degraus por minuto - altura do degrau de 0,17 m)
· Sem carga 279
· Com carga (20 kg) 400
Trabalho moderado de braços (ex.: varrer,
320
trabalho em almoxarifado)
Trabalho moderado de levantar ou empurrar 349
Trabalho de empurrar carrinhos de mão, no
391
mesmo plano, com carga
Trabalho de carregar pesos ou com movimentos
vigorosos com os braços (ex.: trabalho com 495
foice)
Trabalho pesado de levantar, empurrar ou
arrastar pesos (ex.: remoção com pá, 524
abertura de valas)

QUADRO 4 - Incrementos de ajuste do IBUTG médio para alguns tipos devestimentas*:

Tipo de roupa Adição ao


IBUTG [°C]
Uniforme de trabalho (calça e camisa de manga comprida) 0
Macacão de tecido 0
Macacão de polipropileno SMS (Spun-Melt-Spun) 0,5
Macacão de poliolefina 2
Vestimenta ou macacão forrado (tecido duplo) 3
Avental longo de manga comprida impermeável ao vapor 4
Macacão impermeável ao vapor 10
Macacão impermeável ao vapor sobreposto á roupa de trabalho 12
QUADRO 4*Vestimentas com capuz devem ter seu valor acrescido em 1°C

21
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
9.3 Agentes Químicos

Para efeito de esclarecimento, neste risco foram realizadas avaliações


qualitativas. Reconhecimento e inspeção realizada no local de trabalho de acordo
com os parâmetros da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTB.

9.4 Agentes Biológicos

Para efeito de esclarecimento, neste risco foram realizadas avaliações


qualitativas. Reconhecimento e inspeção realizados no local de trabalho (avaliação
qualitativa) de acordo com o anexo 14 da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTB, e
conforme recomendações da ACGIH e o bom senso.

9.5 Físico - Umidade

Para efeito de esclarecimento, neste risco foram realizadas avaliações


quantitativas. Reconhecimento e inspeção realizados no local de trabalho de acordo
com o anexo 10 da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTB.

9.6-Físico - Frio

Para efeito de esclarecimento, neste risco foram realizadas avaliações


quantitativas. Reconhecimento e inspeção realizados no local de trabalho de acordo
com o anexo 09 da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTB.

9.7 Físico - Radiações Ionizantes

Para efeito de esclarecimento, neste risco foram realizadas avaliações


qualitativas. Reconhecimento e inspeção realizados no local de trabalho de acordo
com as normas do CNEN 1988.

9.8-Físico - Radiações Não Ionizantes

Para efeito de esclarecimento, neste risco foram realizadas avaliações


qualitativas. Reconhecimento e inspeção realizados no local de trabalho de acordo
com as recomendações da ACGIH.

22
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
9.9 Físico – Vibrações

Para efeito de esclarecimento, neste risco foram realizadas avaliações


qualitativas. Reconhecimento e inspeção realizados no local de trabalho de acordo
com o Anexo I da NR-09, NHO 09 (Vibração de Corpo Inteiro) e NHO 10 (Vibração
de mãos e braços).

10. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PPRA

 O PPRA, após as etapas de antecipação e avaliação dosriscos, deverá


ter inclusos os seguintes itens:
 Implantação de medidas de controle e avaliação da sua eficácia.
 Monitoramento da exposição aos riscos.
 Registro e divulgação dos dados.

10.1 Estabelecimento de Prioridades e Metas da Avaliação e Controle

As prioridades serão definidas com base nos efeitos tóxicos / danosos dos
agentes de risco, na frequência de exposição e na quantidade de trabalhadores
expostos, conforme quantitativos e qualitativos.

10.2-Avaliação dos riscos e da Exposição dos Trabalhadores

Para a realização das avaliações quantitativas serão utilizadas metodologias


de reconhecimento nacional e/ou internacional. Para a avaliação dos agentes físicos
serão usadas metodologias específicas definidas pela Fundacentro (NHO) e NR-15
da Portaria 3214/78.

10.2.1 Estrutura do PPRA

Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e


cronograma;

 Estratégia e metodologia de ação;


 Forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

23
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
10.2.2 Número de Avaliações

As amostragens STEL serão realizadas para as atividades mais críticas. O


número varia de acordo com a quantidade e atividades específicas para cada agente
químico. A quantidade de avaliações TWA será definida por grupos homogêneos.

11. MEDIDAS DE CONTROLE

As medidas de controle serão adotadas para minimizar ou controlar os


riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes
situações:
 Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde ou
ao meioambiente;
 Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;
 Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na ACGIH –
American Conference of Governmnetal Industrial Hygiene, ou aqueles que
venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que
mais rígidos que os anteriormente citados;
a) Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o
nexo causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de
trabalho a que eles ficam expostos.

11.1 Medidas de Proteção Coletiva

O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção


coletiva deverá obedecer a seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de
agentes prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes
no ambiente de trabalho;
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentesno
ambiente de trabalho.
A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de
treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
24
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.
Quando comprovado a inviabilidade técnica da adoção de medidas de
proteção coletiva e quando estas não forem suficientes ou se fizerem presentes na
fase do estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar e
emergencial, deverão ser adotadas as medidas, obedecendo à seguinte hierarquia.

a) Medidas de caráter administrativo e de organização de trabalho.


b) Utilização de Equipamento de Proteção Individual – EPI.

11.1.2 Utilização de EPI

A utilização do EPI deve envolver, no mínimo:

 Seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está


exposto conforme a atividade exercida, considerando-se a eficiência
necessária para o controle da exposição e o conforto segundo avaliação do
trabalhador usuário.
 Programa de treinamento dos trabalhadores quanto a sua correta utilização e
orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece.
 Estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento,
o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição
do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente
estabelecidas.
 Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a
respectiva identificação dos EPI´s utilizados para os riscos ambientais.

12. MONITORAMENTO

Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de


controle, devem ser realizadas avaliações sistemáticas e repetitivas da exposição a
um dado risco, visando à introdução ou modificação das medidas de controle sempre
que necessário.

25
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
13. REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

Deverá ser mantido um registro de dados, impresso ou digital, estruturado


de forma a constituir um arquivo técnico e administrativo do desenvolvimento do
PPRA. Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos, a contar
da emissão, que estará sempre disponível aos seus trabalhadores, representantes
e autoridades competentes. A divulgação dos dados poderá ser através de DDSs,
cartazes, reuniões da CIPA, por ocasião da SIPAT e quadros de avisos.
O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser
apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a
NR-05, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta Comissão.

13.1-Informação

Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e


receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos
ambientais identificados na execução do PPRA.
Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais
de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos.

14. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

14.1 São Responsabilidades da Direção da Empresa

 Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do


PPRA comoatividade permanente.
 Desenvolvimento do PPRA.
 Garantir a elaboração e efetiva implementação do PPRA, bem
como zelarpela sua eficiência.
 Custear, sem ônus para os funcionários, todos os procedimentos
relacionados no programa – PPRA.
 Verificar, assinar e pôr em prática o PPRA elaborado.

26
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
14.2 São Responsabilidades dos Funcionários:
 Colaborar e participar na implementação e execução do PPRA.
 Seguir as normas de Segurança e Saúde no Trabalho, bem como as
determinações sobre prevenção de acidentes do trabalho ou doenças
ocupacionais.
 Usar nos casos indicados no PPRA os Equipamentos de Proteção Individual
– EPI’s, que serão fornecidos gratuitamente pelo empregador.
 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do
PPRA.
 Informar ao seu superior hierárquico direto, ocorrências que a seu julgamento
possam implicar em riscos à sua saúde e/ou integridade física.
 Colaborar com o empregador na aplicação das demais Normas
Regulamentadoras –NR´s.
 Submeter-se às regras de disciplina da empresa.

14.3 São Responsabilidades dos Prestadores de Serviços Terceirizados:

 Implementar junto a seus funcionários os padrões definidos neste programa.


 Considerando-se a responsabilidade da empresa frente aos funcionários por
ela contratadas, estas devem apresentar cópias dos seus respectivos
PPRA’s, PCMSO's e APR's.
 Submeter-se às regras de disciplina da empresa.
 Estabelecer as diretrizes de segurança e saúde ocupacional da empresa para
projetos e obras visando atender aos requisitos legais, manter a integridade
física das pessoas e especialmente padronizar as ações durante todos os
projetos e obras.

14.3.1-Documentos Obrigatórios aos Prestadores de Serviços Terceirizados:

 Política de segurança da empresa, APR, PPRA, PCMSO.


 Permissão para trabalhos de risco – PTR, bloqueio de energia, exigências
mínimas de segurança para prestadores de serviços, segurança do trabalho
no controle de produtos químico, segurança na montagem, uso e liberação de

27
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
andaimes, registro e análise de acidentes do trabalho – unidades remotas.
 Plano de ação emergencial.
 Dossiê de segurança com todas as fichas funcionais dos prestadores de
serviços terceirizados, em caso de serviços com energia, os cursos de NR-10
e SEP, conforme estabelece a norma regulamentadora.
 A empresa contratante deve fiscalizar e exigir documentos que fazem parte
deste programa contendo todas as recomendações de segurança e saúde
ocupacional. Para isso todas as recomendações deverão estar contempladas
no contrato existente entre contratante e contratadas.

28
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
15. DISPOSIÇÕES FINAIS

Declaramos que fica sob nossa responsabilidade somente a elaboração desse


documento, sendo que a implantação e implementação das medidas contidas no
Cronograma de Ações (anexado a este) é de inteira responsabilidade do
empregador.

Elaborado por:

Leiriane Andrade de Matos


Engenheira de Segurança do Trabalho
CREA: 29180 D/AM

RESPONSÁVEL PELA EMPRESA

Declaro que estou ciente da responsabilidade de realizar análise crítica dos itens
descritos no Cronograma de Ações, assim como implantar e programar ações
necessárias para melhoria da qualidade de vida do trabalhador.

Edson Paulo da Silva Marcelo Renan de Oliveira Teles


Diretor Operacional Diretor Administrativo

29
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
ANEXO A - RELAÇÃO SETOR X FUNÇÃO X POSTO DE TRABALHO

SETOR: ADMINISTRATIVO

DIRETOR ADMINISTRATIVO

DIRETOR OPERACIONAL

DIRETOR TÉCNICO

SETOR: OPERACIONAL

AJUDANTE DE PRODUÇÃO FLORESTAL

ENGENHEIRO CIVIL

SOLDADOR

PEDREIRO

SERVENTE

ARMADOR

30
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
ANEXO B – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES SETOR X FUNÇÃO

SETOR ADMINISTRATIVO

FUNÇÃO DIRETOR ADMINISTRATIVO


Administração de pessoal, administração de negócios, comunicação
com clientes, administração financeira, responsabilidade técnica em
serviços florestais, realização de planejamento, execução e elaboração
de inventários florestais, elaboração e execução de planos de
Descrição das Atividades: recuperação de áreas degradadas, elaboração de mapas cartográficos,
gerenciamento de produção florestal, gerenciamento de produção de
mudas, etc.

FUNÇÃO DIRETOR OPERACIONAL


administração logística e operacional, responsabilidade técnica em
serviços ambientais, execução de planos de recuperação de áreas
Descrição das Atividades: degradadas, realização de outorga de poços artesianos,
gerenciamento de produção florestal, gerenciamento de transporte e
logística, etc.

FUNÇÃO DIRETOR TÉCNICO


Descrição das atividades: Responsabilidade técnica em serviços
florestais, realização de planejamento, execução e elaboração de
inventários florestais, elaboração e execução de planos de
Descrição das Atividades: recuperação de áreas degradadas, gerenciamento de produção
florestal, gerenciamento de produção de mudas, etc.

SETOR OPERACIONAL

FUNÇÃO AJUDANTE DE PRODUÇÃO FLORESTAL

Produção de mudas, coleta de sementes, execução de plantios


florestais, limpeza de área com utilização de máquinas(
Descrição das Atividades: motosserra,roçadeira,motopoda e perfurador de solo) coveamento,
adubação e plantio de mudas.

31
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
FUNÇÃO ENGENHEIRO CIVIL

Executar e fiscalizar obras e serviços técnicos; conduzir equipe de


instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção. Elaborar
projetos, assessorando e supervisionando a sua realização. Orientar e
Descrição das Atividades:
controlar processo de produção ou serviço de manutenção. Projetar
instalações e sistemas.

FUNÇÃO PEDREIRO

Executar trabalhos em alvenaria, concreto e outros materiais, guiando-


se por desenhos, esquemas e especificações, utilizando processos e
instrumentos pertinentes ao ofício para construir, reformar ou reparar
Descrição das Atividades: prédios e obras similares, Assenta tijolos, ladrilhos, alvenarias e
materiais afins. constroi alicerces, levanta paredes, muros e
construções similares.

FUNÇÃO SOLDADOR

Unir e cortar peças de ligas metálicas usando processos de soldagem e


corte tais como eletrodo revestido, tig, mig, mag, oxigás, arco
Descrição das Atividades: submerso, brasagem, plasma. Preparar equipamentos, acessórios,
consumíveis de soldagem e corte e peças a serem soldadas

FUNÇÃO SERVENTE

Carrega e descarrega materiais de construção, prepara canteiros de


obras e limpa áreas de trabalho. Faz pequenas manutenções nos
Descrição das Atividades: equipamentos, limpa máquinas e ferramentas, verifica condições de
uso e repara eventuais defeitos mecânicos nas mesmas

FUNÇÃO ARMADOR

O Armador é responsável pela montagem de toda a estrutura de ferro


que mais tarde receberá os materiais da obra, como, por exemplo,
Descrição das Atividades:
concreto e cimento. Além disso, ele deve estar atento não só a

32
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
construção do que é o verdadeiro esqueleto da obra, mas, também, às
normas técnicas e de segurança em todo o processo. Ele é
responsável não apenas pela estrutura das lajes, mas de vigas, pilares
e outros tipos de fundação de todo o projeto.

33
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
ANEXO C-MONITORAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS

Setor: ADMINISTRAÇÃO Função: Diretor Administrativo


Risco de Risco
Posto de Trabalho Risco Biológico Risco Físico Risco Químico
Acidente Ergonômico

ADMINISTRAÇÃO N/A N/A N/A N/A N/A

Setor: ADMINISTRAÇÃO Função: Diretor Operacional


Risco de Risco
Posto de Trabalho Risco Biológico Risco Físico Risco Químico
Acidente Ergonômico

ADMINISTRAÇÃO N/A N/A N/A N/A N/A

Setor: ADMINISTRAÇÃO Função: Diretor Técnico


Risco de Risco
Posto de Trabalho Risco Biológico Risco Físico Risco Químico
Acidente Ergonômico

ADMINISTRAÇÃO N/A N/A N/A N/A N/A

Setor: OPERACIONAL Função: Ajudante de produção florestal


Risco de Risco
Posto de Trabalho Risco Biológico Risco Físico Risco Químico
Acidente Ergonômico
QUEDA, ANIMAIS
VIVEIRO E PRODUÇÃO DE MUDAS PEÇONHENTO, N/A N/A Calor e Ruído N/A
CORTE

Setor: OPERACIONAL Função: Engenheiro civil


Risco de Risco
Posto de Trabalho Risco Biológico Risco Físico Risco Químico
Acidente Ergonômico

CANTEIRO DE OBRA N/A N/A N/A Calor e Ruído N/A

Setor: OPERACIONAL Função: Pedreiro


Risco de Risco
Posto de Trabalho Risco Biológico Risco Físico Risco Químico
Acidente Ergonômico

CALOR
CANTEIRO DE OBRA N/A
RUÍDO
N/A N/A N/A
VIBRAÇÃO

34
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Setor: OPERACIONAL Função: Servente
Risco de Risco
Posto de Trabalho Risco Biológico Risco Físico Risco Químico
Acidente Ergonômico

CALOR
CANTEIRO DE OBRA N/A RUÍDO
N/A N/A N/A

Setor: OPERACIONAL Função: Soldador


Risco de Risco
Posto de Trabalho Risco Biológico Risco Físico Risco Químico
Acidente Ergonômico

CALOR
CANTEIRO DE OBRA N/A
RUÍDO
N/A N/A Fumos de solda

Setor: OPERACIONAL Função: Apontador


Risco de Risco
Posto de Trabalho Risco Biológico Risco Físico Risco Químico
Acidente Ergonômico

CALOR
CANTEIRO DE OBRA N/A RUÍDO
N/A N/A N/A

35
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
ANEXO D - AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DE RISCO

SETOR: ADMINISTRATICO
FUNÇÃO: DIRETOR ADMINISTRATIVO; DIRETOR TÉCNICO; DIRETOR
OPERACIONAL

RISCO: FÍSICO - CALOR

01 - Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho


Regime Trabalho:
intermitente
Tipo Atividade: SENTADO, MOVIMENTOS MODERADOS COM BRAÇOS
Tx Metab Local Desc: N/A Limite de Tolerância: 30,1 a 30,5 °C
Duração Trabalho: 45 minutos trabalho e 15 minutos de descanço Taxa Metabolismo: 125
Carga Solar(t): SIM Carga Solar(d): N/A
Tempo Trabalho: N/A
IBUTG: 23,9°C IBUTG(t): N/A IBUTG(d): N/A
TBN(t): N/A TG(t): N/A TBS(t): N/A
TBN(d): N/A TG(d): N/A TBS(d): N/A
Fonte Geradora: AMBIENTE AREJADO SEM FONTE GERADORA DE CALOR
Técnica Utilizada: TERMÔMETRO DE GLOBO
RISCO: FÍSICO - RUÍDO
Ruído de Impacto: NÃO
Intensidade | Concentração: 55,4 dB (A) Exposição: EVENTUAL
Tempo Exposição: 08:00 Limite Tolerância: 85
PERDA AUDITIVA, DANOS IRREVERSÍVEIS AO APARELHO AUDITIVO DO
Efeito: COLABORADOR CASO NÃO SEJAM RESPEITADOS OS LIMITES DE TOLERÂNCIA
DESCRITOS NO ANEXO I DA NR 15
Fonte Geradora: PROCESSO DE TRABALHO E RUÍDOS DE FUNDO
Técnica Utilizada: DECIBELIMETRIA

36
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
SETOR: OPERACIONAL
FUNÇÃO: AJUDANTE DE PRODUÇÃO FLORESTAL

RISCO: ACIDENTES
Tipo de Risco: ANIMAIS PEÇONHENTOS, QUEDA, CORTE COM EQUIPAMENTO DE TRABALHO.
Efeito EDEMA LOCAL, INCHAÇO, NECROSE, MORTE.
Intensidade |
QUALITATIVO Exposição: INTERMITENTE
Concentração:
Fonte Geradora Mata nas redondezas do local de trabalho, MOTOSERRA
Técnica Utilizada: AVALIAÇÃO QUALITATIVA
RISCO: FÍSICO
Tipo de Risco: RADIAÇÃO IONIZANTE
A exposição continuada sem o uso de EPI`s adequados pode levar a formação de catarata e
Efeito
danos a visão, pode ocorrer insolação e até câncer de pele.
Limite Tolerância N/A Qtd: N/A Unid Med: N/A
Intensidade |
N/A Exposição: EVENTUAL
Concentração:
Fonte Geradora: RADIAÇÃO SOLAR (TRABALHO EM ÁREA ABERTA)
Técnica Utilizada: AVALIAÇÃO QUALITATIVA
RISCO: FÍSICO - RUÍDO
Ruído de Impacto: NÃO
Intensidade | Concentração: 81,0 dB (A) Exposição: EVENTUAL
Tempo Exposição: 08:00 Limite Tolerância 85
PERDA AUDITIVA, DANOS IRREVERSÍVEIS AO APARELHO AUDITIVO DO
Efeito: COLABORADOR CASO SEJAM ULTRAPASSADOS OS LIMITES DE TOLERÂNCIA
DESCRITOS NO ANEXO I DA NR 15
Fonte Geradora: RUÍDOS DE DE EQUIPAMENTOS DE TRABALHO
Técnica Utilizada: DECIBELIMETRIA
RISCO: FÍSICO - CALOR
01 - Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho
Regime Trabalho:
intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço.
DE PÉ, TRABALHO MODERADO COM MOVIMENTAÇÃO DO CORPO INTEIRO
Tipo Atividade:

Tx Metab Local Desc: N/A Limite de Tolerância: N/A


Duração Trabalho: Trabalho contínuo Taxa Metabolismo: N/A
Carga Solar(t): SIM Carga Solar(d): N/A
IBUTG: IBUTG(t): N/A IBUTG(d): N/A
TBN(t): TG(t): TBS(t):
TBN(d): TG(d): TBS(d):
Fonte Geradora: AMBIENTE COM INCIDÊNCIA DE RAIOS SOLARES.

37
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
SETOR: OPERACIONAL
FUNÇÃO: ENGENHEIRO CIVIL, PEDREIRO,SERVENTE,APONTADOR

RISCO: FÍSICO
Tipo de Risco: RADIAÇÃO IONIZANTE
A exposição continuada sem o uso de EPI`s adequados pode levar a formação de catarata e
Efeito
danos a visão, pode ocorrer insolação e até câncer de pele.
Limite Tolerância N/A Qtd: N/A Unid Med: N/A
Intensidade |
N/A Exposição: EVENTUAL
Concentração:
Fonte Geradora: RADIAÇÃO SOLAR (TRABALHO EM ÁREA ABERTA)
Técnica Utilizada: AVALIAÇÃO QUALITATIVA
RISCO: FÍSICO - RUÍDO
Ruído de Impacto: NÃO
Intensidade | Concentração: 81,0 dB (A) Exposição: EVENTUAL
Tempo Exposição: 08:00 Limite Tolerância 85
PERDA AUDITIVA, DANOS IRREVERSÍVEIS AO APARELHO AUDITIVO DO
Efeito: COLABORADOR CASO SEJAM ULTRAPASSADOS OS LIMITES DE TOLERÂNCIA
DESCRITOS NO ANEXO I DA NR 15
Fonte Geradora: RUÍDOS DE DE EQUIPAMENTOS DE TRABALHO
Técnica Utilizada: DECIBELIMETRIA
RISCO: FÍSICO - CALOR
01 - Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho
Regime Trabalho:
intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço.
DE PÉ, TRABALHO MODERADO COM MOVIMENTAÇÃO DO CORPO INTEIRO
Tipo Atividade:

Tx Metab Local Desc: N/A Limite de Tolerância: N/A


Duração Trabalho: Trabalho contínuo Taxa Metabolismo: N/A
Carga Solar(t): SIM Carga Solar(d): N/A
IBUTG: IBUTG(t): N/A IBUTG(d): N/A
TBN(t): TG(t): TBS(t):
TBN(d): TG(d): TBS(d):
Fonte Geradora: AMBIENTE COM INCIDÊNCIA DE RAIOS SOLARES.

OBSERVAÇÃO: O trabalho a céu aberto expõe os colaboradores à diversos riscos


ambientais para exercer as tarefas da jornada de trabalho. Por isso, o Ministério do
Trabalho estabeleceu algumas medidas de segurança para garantir a saúde e integridade
física dos trabalhadores.

38
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Existem diversos fatores capazes de prejudicar a saúde dos trabalhadores quando
são sujeitados a trabalho a céu aberto. A NR 21 determina a obrigatoriedade da existência
de abrigos para proteger os trabalhadores contra eventuais catástrofes, temporais,
alagamentos e qualquer situação extrema das condições climáticas.

ANEXO E-TABELA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL –EPI

EPI CA SITUAÇÃO

Bota - tipo B 40872


Existente

Bota - tipo B 27300 Existente

Calça Tipo C 360° 300431 Existente

Capacete Classe B Existente


29792
Cinturão de Segurança Com
35509 Existente
Talabarte e Trava-Queda
Protetor auditivo
29176 Existente
Tipo abafador

Oculos de proteção 15649 Existente

Luvas de proteção 11409 Existente

Máscara de Solda 6135 Existente

Vestimenta ISENTO Existente

Avental de Raspa 19224 Existente

Mangote de raspa 16073 Existente

39
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
ANEXO F CRONOGRAMA DE AÇÕES

PERÍODO

MAR-22
AGO-21

NOV-21
OUT-21

ABR-22

MAI-22
JUN-21

DEZ-21

JAN-22
SET-21

FEV-22
METAS JUL-21
PRIORIDADE

Renovação do PPRA X B

Elaborar Mapa de Risco X B

Palestras sobre
Prevenção de Acidentes X B
e uso de EPI

X
Treinamento da NR35 X B

Palestra sobre combate a


incêndio e procedimentos
em caso de emergência X B
(NR-23)

COMENTÁRIOS: Após a implementação das medidas de controle realizar avaliação para verificação
da eficácia da tomada de ação. Apresentar uma pasta com todas as evidências (fotos, registro de
treinamentos entre outros) que atendam a este cronograma conforme estabelece a NR - 09 no sub-
item (9.2.1.1).
PRIORIDADES:
A-Excedendo os limites de tolerância estabelecidos na NR-15/Quantidade de acidentes elevada em um
ano.
B-Dentro ou próximo ao nível de ação/Situações potenciais de acidentes.
C-Dentro dos limites estabelecidos/Risco de acidente controlado.

40
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
ANEXO G- CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO

41
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
RESPONSABILIDADE TÉCNICA

_
Leiriane Andrade de Matos
Eng.ª de Segurança do Trabalho
CREA 29180D/AM

42
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
CERTIFICADO DE CAPACITAÇÃO DO PROFISSIONAL
LEGALMENTE HABILITADO

43
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
44
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

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