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PPRA- NR 9

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS


AMBIENTAIS

R3A SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO LTDA-ME

VIGÊNCIA: Agosto de 2014 à Julho de 2015


PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

PPRA
R3A SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO LTDA-ME N0: PPRA-RN-001 REVISÃO: 00

DATA DE EMISSÃO: 16/08/14 DATA DE REVISÃO: 16/07/15

VIGÊNCIA: JULHO À JUNHO 2015

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Índice
1. Identificação da Empresa...................................................................................................................... ...... 3
2. Introdução.......................................................................................................................................................3
3. Estrutura do PPRA..........................................................................................................................................4
4. Conceitos Gerais do PPRA............................................................................................................................5
5. Objetivo............................................................................................................................................................5
6. Normas Regulamentadoras...........................................................................................................................6
7. Definições..................................................................................................................................................... 11
8. Características Operacionais......................................................................................................................13
8.1 Recursos Humanos................................................................................................................................ 13
8.2 Organização do trabalho......................................................................................................................... 14
8.3 Horário de trabalho................................................................................................................................. 15
9. Qualificação dos responsáveis..................................................................................................................15
9.1 Dirigente da empresa.............................................................................................................................. 15
9.2 Equipe de elaboração do PPRA............................................................................................................. 15
10. Informações adicionais relevantes.......................................................................................................... 15
10.1 Política de saúde.................................................................................................................................. 15
11. Estrategia e Metodologia.......................................................................................................................... 15
12. Responsabilidades................................................................................................................................... 16
13. Recursos Humanos e Materiais............................................................................................................... 17
13.1. Periodicidade,classificação e forma de monitoramento de agentes....................................................17
13.1.1 Antecipação e Reconhecimento de Riscos........................................................................................ 17
13.1.2 Avaliação Quantitativa - Monitoramento............................................................................................ 17
13.3 Periodicidade de avaliação do desenvolvimento do PPRA...................................................................19
13.4 Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados.....................................................................20
14. Cronograma de elaboração do PPRA......................................................................................................20
15. Relatório de definição e classificação de riscos ambientais................................................................21
15.1 Definições............................................................................................................................................. 21
15.2 Classificação dos riscos ambientais .................................................................................................... 21
16. Medidas de controle..................................................................................................................................23
16.1 Aspectos fundamentais......................................................................................................................... 23
16.2 Aspectos técnicos / legais..................................................................................................................... 24
16.3 Programa de treinamento..................................................................................................................... 24
16..4 Documentação de referencia............................................................................................................... 24
17. Quadro de EPI por função.........................................................................................................................27
18. Planejamento anual de treinamentos.......................................................................................................28
19. Planilha de reconhecimento de riscos ambientais por GHE................................................................. 29
20. Grupo homogenio de exposição aos agentes ambientais.................................................................... 34
21. Avaliação quantitativa / qualitativa............................................................................................................35
22. Recomendações das medidas de controle...............................................................................................35
23. Comentarios sobre pontos importantes...................................................................................................36
24. Integração com a CIPA...............................................................................................................................36
25. Referencia....................................................................................................................................................37
ANEXO................................................................................................................................................................38

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APRESENTAÇÃO

O trabalho é essencial para o desenvolvimento de uma sociedade e atender as necessidades básicas


da humanidade. Todos os ramos de atividades industriais, comerciais, etc., processam e modificam matérias
primas para a produção de artigos necessários para a vida diária, resultando, infelizmente, em operações que
geram riscos ambientais, de maior ou menor gravidade, para a saúde física e mental do homem e o meio
ambiente.

Essas atividades não necessariamente precisam estar com prejuízos para a saúde e o bem estar dos
trabalhadores e comunidades adjacentes. Tais atividades podem, e devem ser compatíveis e controladas de tal
forma a serem “ambientalmente seguras” para um contínuo desenvolvimento.

Tais riscos ambientais provêm de agente químicos, físicos e biológicos que se apresentam sob várias
formas, respectivamente: substâncias que possam penetrar no organismo por via respiratória, absorção pela
pele ou ingestão; formas de energia como ruído, vibração, altas e baixas temperaturas, etc.; bactérias, fungos,
parasitas, vírus, entre outros.

Ainda hoje em todo o mundo esses agentes concorrem para o acontecimento de um número aceitável
de acidentes de trabalho, doenças profissionais, mortes, bem como, em determinadas atividades, efeitos
indesejáveis ao meio ambiente.

Em contrapartida, elaborou-se o presente Programa, de natureza multidisciplinar que inclui, dentre


outras, ações planejadas de reconhecimento, intervenções, avaliações e controle dos riscos ambientais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, visando à preservação da saúde e da integridade
física dos trabalhadores e do meio ambiente.

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: R3A SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO LTDA-ME

CNPJ: 10.652.936/0001-50

CNAE: 4120-4

Grau de risco: “3”.

Atividade: Construções de edifícios.

Nº de empregados previstos: 16

Endereço: Av. Ernani Amaral Peixoto, 455, sala 404 – Centro – Niterói – RJ

2. INTRODUÇÃO

A Norma Regulamentadora nº 09 (NR-9), texto aprovado pela Portaria nº 25 de 29/12/1994 (Lei nº


6.514, de 22 de dezembro de 1994), que estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA visa à prevenção da saúde e da integridade dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de
riscos ambientais de trabalho, existentes na empresa, que podem ser identificados e mensurados, definindo
ações para atenuá-los, extingui-los ou mantê-los sob controle. Estes riscos podem ser identificados através de
agentes físicos, químicos e biológicos especificados à seguir.

Agentes Físicos: Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos
os trabalhadores, tais como, ruído, vibração, pressões anormais, temperaturas extremas, radiação ionizante,
radiação não ionizante, bem como infra-som e ultra-som.

Agentes Químicos: Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores,
ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através
da pele ou por ingestão.

Agentes Biológicos: Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,
vírus, entre outros.

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Este programa constitui-se numa ferramenta de extrema importância para a segurança e saúde dos
empregados, devendo estar articulado com as demais NR, proporcionando identificar as medidas de proteção
ao trabalhador a serem implementadas e também serve de base para a elaboração do Programa de Controle
Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, obrigatório pela NR 7.

O trabalho de revisão do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é de responsabilidade


da empresa Med Prev Rio, realizado pelo Técnico de Segurança do Trabalho, Sr. Eduardo Nascimento.

Este PPRA, uma vez revisado, será válido pelo prazo de 01 (Um) ano, quando então deverá
novamente reavaliado.

3. ESTRUTURA DO PPRA

Documento-Base do PPRA: Esta primeira etapa consiste basicamente na implantação do PPRA, que é o
apronto deste Documento-base, contendo a descrição das fases do Programa, os conceitos adotados e o
Planejamento de Metas e Ações, que descreve os compromissos assumidos pela empresa, até que ocorra
uma avaliação de riscos e/ou uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização
dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.

Avaliação de Riscos do PPRA: Consiste basicamente nas avaliações quantitativas dos riscos ambientais,
contendo: a identificação do setor, o número de trabalhadores, as funções, os agentes de risco, a identificação
e localização das possíveis fontes geradoras, dos meios de propagação, o número de horas de exposição aos
agentes de risco para cada função, os possíveis danos à saúde relacionados ao risco ambiental identificado,
bem como a descrição das medidas de controle já existentes e as medidas de controle recomendadas. As
medidas de controle visam eliminar ou reduzir os riscos ambientais a índices que não comprometam a saúde
física e mental do trabalhador, devendo ser apresentadas e discutidas na Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA. A implementação das medidas de controle deve ser acompanhada e monitorada. Para isso,
a empresa deve designar um responsável por tal tarefa, e que deverá estar formalmente identificada e
qualificada.

Análise Global do PPRA: Nesta etapa, será realizado um novo reconhecimento de riscos, conforme já descrito,
para corroborar a efetividade das medidas de controle já implementadas, considerando os dados obtidos nas
Avaliações de Riscos Ambientais realizadas e no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional previsto

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na NR-7. A partir desta análise será elaborado um novo Planejamento de Metas e Ações criando, desta forma,
mais um ciclo no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

4. CONCEITOS GERAIS DO PPRA

Fundamentação Legal:

Legislação ordinária: Art. 176 a 178, Art. 200 da CLT; Art. 7, Inc. XXII da Constituição Federal de 1988.

Documentos Complementares: Capítulo V do Título II da CLT - Segurança e Medicina do Trabalho;

Decreto 93.413/86: Convenção OIT 148 - Proteção dos trabalhadores contra os riscos profissionais devido à
contaminação do ar, ao ruído e às vibrações no local de trabalho;

Decreto 1254/94: Convenção da OIT 155 - Segurança e saúde dos trabalhadores e meio ambiente de
Trabalho;

Portaria 25/94 que alterou o texto da NR-9: riscos ambientais - e criou o PPRA.

Obrigatoriedade: Na forma do disposto na NR-9, a obrigatoriedade se estabelece a todos os estabelecimentos


que possuam trabalhadores empregados, independentemente do número existente no quadro de profissionais.

Abrangência e Profundidade: As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento
da empresa, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e
necessidades de controle. Se não forem identificados riscos nas fases de antecipação ou de reconhecimento,
o PPRA poderá resumir-se a estas fases e ao registro e divulgação dos dados.

Acesso ao Documento-Base: Cópia deste documento, assim como dos subsequentes desdobramentos, ficará
à disposição dos empregados interessados, assim como da fiscalização do trabalho.

5. OBJETIVO

Garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro para seus colaboradores, visando à preservação
da saúde e integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente
controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,

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atendendo também a Norma Regulamentadora NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –


PPRA, em todos os seus itens.

Este documento também terá a função de adequar a empresa às novas exigências da NR 32, Norma
específica para trabalhos em estabelecimentos de Saúde. Tem também por objetivo avaliar as atividades
desenvolvidas pelos empregados no exercício de todas as suas funções e ou atividades, determinando se os
mesmos se expõem a agente nocivos, com potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a integridade física,
em conformidade com os parâmetros estabelecidos pela legislação previdenciária vigente para fins de
aposentadoria especial.

Meta:

 Eliminar ou minimizar a níveis compatíveis com limites de tolerância da NR-15 da portaria 3214/78 do
Ministério de Trabalho e na falta deste outras legislações internacionais.
 Prevenir os danos ocupacionais através da melhoria no ambiente de trabalho, devendo as condições de
segurança, salubridade e preservação do meio, através deste programa específico, serem caracterizadas
por ações com processo permanente.

6. NORMAS REGULAMENTADORAS

Abaixo um resumo das principais normas que foram consultadas para a elaboração deste PPRA e, que
sempre deverão ser observadas e consultadas para desempenho das atividades com segurança e saúde no
trabalho.

NR-01 Disposições Gerais


Dispõe a primeira Norma Regulamentadora elencada na Portaria 3.214/78, sobre a obrigatoriedade das
empresas privadas e públicas em geral, que possuem empregados regidos pela Consolidação Trabalhista, ao
cumprimento dos preceitos legais e regulamentares relativos à segurança e medicina do trabalho,
estabelecendo as obrigações que são exigidas do empregador e do empregado e, dos órgãos de fiscalização
competentes (Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST, em âmbito nacional e, Delegacia
Regional do Trabalho - DRT, em âmbito estadual).

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NR-02 Inspeção Prévia


Esta Norma Regulamentadora estabelece a obrigatoriedade de todo o estabelecimento novo
encaminhar ao órgão regional do MTE, uma declaração das instalações ou, solicitar deste mesmo órgão, que
realize uma inspeção prévia, para fins de obtenção do CAI - Certificado de Aprovação de Instalações.

A inspeção prévia e a declaração de instalações são exigidas para assegurar que o estabelecimento
inicie suas atividades livres de riscos de acidentes e/ou doenças do trabalho. O não cumprimento das
exigências previstas na NR-02 impede o início do funcionamento das atividades do estabelecimento novo.

NR-03 Embargo ou Interdição


Trata a Norma Regulamentadora em questão do ato de embargo ou de interdição, medidas promovidas
pelo órgão competente do MTE que importam na paralisação total ou parcial da obra ou do estabelecimento,
setor de serviço, máquina ou equipamento, sempre que, através de laudo técnico, vier demonstrada a
existência de grave e iminente risco ao trabalhador, considerada assim, toda condição ambiental de trabalho
que possa causar acidente ou doença profissional com lesão grave à sua integridade física (do trabalhador).

NR-04 Serviço Especializado em Engenharia de Segurança


Segundo o preceito contido na NR em questão, as empresas que possuam empregados regidos pela
CLT, deverão manter ou não, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho, na forma estabelecida, considerando a graduação do risco da atividade principal da empresa e o
número total de empregados existentes, conforme demonstrativos constantes no quadro II*,que integram a
referida Norma (NR-04).

NR-05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA


Segundo as revisões desta Norma, primeiro deverá ser verificado qual sua atividade econômica
(Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE) e posteriormente o enquadramento do respectivo
Grupo com o número médio de funcionários do estabelecimento. Isto feito ficará determinado se há ou não
necessidade de organizar e manter em funcionamento uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -
CIPA, composta de representantes do empregador e dos empregados.

NR-06 Equipamento de Proteção Individual


A empresa deverá fornecer para os funcionários somente EPI homologados pelo MTE, ou seja, todos
os equipamentos fornecidos devem possuir Certificado de Aprovação.

O fornecimento do EPI é obrigatório, eis que, em alguns locais de trabalho, não é possível adotar
medidas de proteção coletiva. Com isto, os EPI foram adotados para proteção contra os riscos de acidentes
e/ou doenças profissionais do trabalho, durante o período em que as medidas de proteção coletivas (se

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possível) estiverem sendo implantadas ou para atender situações de emergência. A empresa deverá fornecer
os EPI aos empregados gratuitamente e, em estado de funcionamento e conservação.

A comprovação do fornecimento deve ser feita através de um "Recibo de EPI", onde deve constar a
relação dos EPI entregues ao empregado, a data da entrega, orientações sobre a obrigatoriedade e o modo de
uso e informações sobre as sanções impostas no caso do não uso, devidamente assinado pelo empregado,
atestando o efetivo recebimento dos mesmos.

NR-07 Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional


Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte do empregador, do Programa
de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores.

NR-09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Estabelece a norma, em foco, a obrigatoriedade de elaboração e implementação por parte de todos os


empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais - PPRA. Devem constituir objeto do PPRA os riscos ambientais, agentes físicos, químicos e
biológicos existentes no ambiente do trabalho e que possam causar danos a saúde do trabalhador.

NR-11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais


Dispõe sobre os critérios de segurança para a movimentação, transporte, armazenagem e manuseio de
materiais, máquinas e equipamentos e das áreas de trabalho onde são instalados. Desta forma temos:

· as áreas reservadas para corredores e armazenamento de materiais deverão ser demarcadas com faixas
pintadas no piso com a cor branca;

· os poços dos elevadores deverão ser cercados e isolados com material resistente. As portas de acesso ao
mesmo deverão conter sistema de bloqueio de abertura nos vários pavimentos, a fim de evitar que algum
funcionário abra a mesma quando na ausência deste elevador no pavimento em questão;

· deverão ser instaladas nos elevadores, placas indicando a carga máxima admissível nos mesmos;

· o operador de empilhadeira e de outros equipamentos de movimentação de materiais motorizados, deverá


possuir curso de treinamento específico para tal, com diploma e crachá diferenciado dos demais, sendo que a
cada ano o funcionário deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador;

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· os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga,


guindastes, monta-cargas, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores
de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de
resistência e segurança, e conservados em perfeitas condições de trabalho;

· em todo equipamento será indicada, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida;

· as empilhadeiras e outros equipamentos de movimentação de materiais deverão possuir sinal sonoro de


advertência, quando do seu deslocamento;

· o armazenamento de material não deverá obstruir os equipamentos de combate a incêndio (extintores,


hidrantes, caixas de mangueiras, etc.), bem como saídas de emergência.

NR-12 Máquinas e Equipamentos


Dispõe sobre os critérios de segurança para a instalação de máquinas e equipamentos e das áreas de
trabalho onde são instalados.

Desta forma temos:

· armazenagem e manuseio de materiais, máquinas e equipamentos e das áreas de trabalho onde são
instalados. Desta forma temos:

· as mesas de trabalho bem como o ponto de operação das prensas ou de outros equipamentos devem estar
na altura e posição adequadas para evitar a fadiga dos funcionários;

· os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeção somente devem ser executados por pessoas devidamente
credenciadas (mecânicos e eletricistas da manutenção), sendo expressamente proibido que os funcionários
que trabalhem em tais máquinas efetuem qualquer tipo de reparo emergencial.

NR-17 Ergonomia
Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer os parâmetros que possibilitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de forma a proporcionar o máximo
de conforto, segurança e desempenho eficiente. Trata dos aspectos que envolvam o levantamento, transporte
e descarga de materiais, o mobiliário, os equipamentos, as condições ambientais do posto de trabalho e a
própria organização do mesmo. A empresa deverá, dentro de suas possibilidades, efetuar um Programa
Ergonômico dos postos de trabalho em que haja esforços e condições que prejudiquem a saúde do
trabalhador.

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Por outro lado, quanto à iluminação, sabemos que o Anexo 04 da NR-15 foi revogado pela Portaria
3.751 de 23/11/90, sendo que passou para esta NR, baseando-se na NBR-5413 da ABNT.

NR-21 Trabalho a Céu Aberto


Esta Norma Regulamentadora define as medidas especiais que devem ser exigidas nos trabalhos
realizados a céu aberto, visando proteger a saúde e integridade física do trabalhador.

NR-23 Proteção Contra Incêndios


Esta Norma Regulamentadora define medidas e critérios que determinarão o enquadramento,
instalação, identificação, manuseio e operacionalidade dos dispositivos de combate contra incêndios. Requer-
se a adequação desta norma para a obtenção do certificado de habite-se e na ocasião em que é realizado o
seguro das instalações.

NR-24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

Esta Norma Regulamentadora determina critérios quantitativos e qualitativos para que exista conforto e
higiene nos locais de trabalho para os trabalhadores.

A empresa deverá atender as normas, nos aspectos apresentados abaixo:

· instalações sanitárias;

· vestiários;

· refeitórios;

· cozinhas;

· alojamento;

· por ocasião das refeições;

· disposições gerais.

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NR-26 Sinalização de Segurança


SINALIZAÇÃO COLORIDA DE SEGURANÇA

A empresa deverá adotar as cores padrão para sinalização de segurança, conforme preceitua esta NR,
tais como: tubulações de ar comprimido, água potável, inflamáveis, produtos químicos e outros, delimitação de
corredores e áreas de circulação, equipamentos de combate a incêndios, proteções de partes móveis em
máquinas, partes de punção, etc.

ROTULAGEM PREVENTIVA DE PRODUTOS QUÍMICOS

A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo as normas previstas
nesta NR.

Para tal, a empresa deve possuir um levantamento de todos os produtos químicos utilizados na mesma
e efetuar a sua rotulagem de forma que estes sejam breves, precisos, redigidos em termos simples e de fácil
compreensão.

NR-28 Fiscalização e Penalidades


Essa norma trata da ação fiscalizadora dos Agentes de Inspeção do Trabalho do MTE nas empresas,
visando à garantia do cumprimento das disposições legais e regulamentares vigentes, relativas à segurança e
saúde do trabalhador, e da aplicação das penalidades previstas para cada caso, de conformidade com o
disposto no quadro de gradação das multas e no quadro de classificação das infrações (Anexos I e II
integrantes da NR-28).

NR-35 Trabalho em Altura


A NR 35 fala sobre trabalho em altura com os requisitos mínimos e as medidas de proteção para
trabalhador, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma de garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direto ou indiretamente, nas atividades acima de 2,00M de altura onde
traga risco de queda. Cabendo ao empregador a responsabilidade em garantir a implementação das medidas
de proteção e assegurar a realização da análise de risco e a avaliação prévia das condições no local de
trabalho em altura; e treinando e capacitando o trabalhador com aulas praticas e teóricas sendo ministrado por
um instrutor capacitado ,ao termino do treinamento será emitido o certificado de qualificação sendo consignada
no registro do empregado.

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E cabem ao trabalhador cumprir as disposições legais, inclusive os procedimentos expedidos pelo


empregador, podendo interromper as atividades quando constatar evidência de risco grave e iminente para sua
segurança. Os equipamentos de proteção individual e acessórios e sistema de ancoragem que devem ser
especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência devendo ser fazer a inspeção rotineira de todos
os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, quando constatar defeito, degradação deformações devem ser
inutilizados e descartados. Em caso de emergência e salvamento, o empregador deve disponibilizar equipe de
emergências, os responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitados a executar
o resgate, prestar os primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a
desempenhar.

7. DEFINIÇÕES

 CIPA – Comissão Interna de Prevenção e Acidentes

 Db - Decibel

 NR – Norma Regulamentadora

 PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

 Higiene do Trabalho: É a ciência e arte dedicadas à antecipação, reconhecimento. Avaliação e


controle de fatores e riscos ambientais originados nos postos de trabalho e instalações físicas que
podem causar enfermidade, prejuízos para a saúde ou bem-estar dos trabalhadores, também tendo
em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral.

 Riscos Ambientais: São os agentes físicos, químicos ou biológicos presentes nos ambientes de
trabalho capazes de produzir danos à saúde, quando superados os respectivos limites de tolerância.

 Perigo: Fonte ou situação potencialmente capaz de causar perdas em termos de danos à saúde,
prejuízos à propriedade, prejuízos ao ambiente do local de trabalho ou uma combinação entre eles.

 Risco: Combinação da frequência, ou probabilidade, e da(s) consequência(s) da ocorrência de uma


situação de perigo específica.

 Agentes de Riscos Ambientais: Agentes químicos, físicos ou biológicos, que possam trazer ou
ocasionar danos à saúde do trabalhador e/ou aos ambientes de trabalho, em função de sua natureza,
concentração, intensidade e tempo de exposição.

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 Agentes Biológicos: Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas,


protozoários, vírus, entre outros. De um modo geral os agente biológicos causam doenças e
desequilíbrios orgânicos. São transmitidos, de um modo geral, pelos chamados vetores biológicos
(moscas, mosquitos, ratos, entre outros), ou por contato direto com material orgânico infectado.

 Agentes Físicos: Consideram-se agentes físicos os diversos fenômenos físicos a que possam estar
expostos os trabalhadores, em sua atividade laboral, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, infra-som e ultra-som.

 Agentes Químicos: Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que


possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases e vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou serem
absorvidas pelo organismo através da pele ou por ingestão.

 Avaliação do risco: Todo o processo de estimação da magnitude dos riscos e de decisão a respeito
da capacidade de se tolerar ou não tais riscos.

 Área: Espaço físico utilizado pelo empreendimento, destinado a realização de suas atividades.

 Avaliação Qualitativa: Este método consiste em verificar criteriosamente o uso de determinados


agentes de risco (físicos, químicos e ou biológicos), que não possuam limites de tolerância na
legislação brasileira, mas que são contemplados na NR 15 – Atividades e Operações Insalubres,
fazendo-o através de pesquisas, desde que identificada a sua presença em inspeção técnica realizada
no ambiente de trabalho, seja ele físico, químico ou biológico, com possibilidades de agredir o
organismo do trabalhador exposto, levando em consideração principalmente: as condições do
ambiente de trabalho; as condições e tempo de exposição ou contato com o agente; a composição e
agressividade do agente.

 Avaliação Quantitativa: Desenvolvida através de medições técnicas, mediante a utilização de


instrumentação específica, cujos os resultados são avaliados e comparados a parâmetros definidos na
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres, em seus Anexos 01. Ruído Contínuo e Intermitente; 02.
Ruído de Impacto; 03. Limites de Tolerância para Exposição ao Calor; 05. Radiações Ionizantes; 07.
Radiações Não Ionizantes; 08. Vibrações; 11. Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada
por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho; 12. Limites de Tolerância para poeiras
minerais, ou em Normas internacionais.

 Colaborador: Funcionário / parceiro ou sub contratado do empreendimento.

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 Dose de Ruído: Parâmetro utilizado para caracterização da exposição ocupacional ao ruído, expresso
em porcentagem de energia sonora, tendo por referência o valor máximo da energia sonora admitida,
definida com base em parâmetros preestabelecidos (q- incremento de duplicação de dose, CR –
critério de referência e NLI – nível limiar de integração).

 Grupo Similar de Exposição (GSE): Corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam


exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de parte do
grupo represente a exposição de todos os trabalhadores que compõem o mesmo grupo. Até
recentemente denominado de Grupo Homogêneo de Esposição ao Risco (GHER), é a base para a
avaliação detalhada da exposição do empregado. Na sua forma conceitual, um GHER é um grupo de
trabalhadores com idênticas probabilidades de exposição a um determinado agente.

 Higiene Ocupacional: Ciência e arte dedicadas a prevenção, reconhecimento, avaliação e controle


dos fatores ambientais ou tensões emanadas ou provocadas pelo local de trabalho, que possam
ocasionar enfermidades, destruir a saúde e o bem estar, ou criar algum mal estar significativo entre os
trabalhadores ou cidadãos da comunidade (definição A.I.H.A. – American Industrial Hygienists
Association – Associação Americana de Higienistas Industriais).

 Limite de Tolerância ou TLV (Threshold Values Limits) – Valores de Limite de Exposição):


Corresponde a uma concentração ou intensidade média de um agente químico, físico ou biológico
presente no ambiente de trabalho, que representa condições para as quais se pode presumir com
certa segurança, que quase todos os trabalhadores possam estar expostos a esse ambiente, em um
determinado intervalo de tempo, sem que ocorra a manifestação de um efeito adverso em seu
organismo.

8. CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS

8.1. Recursos Humanos

 Pintor

 Ajudante

 Encarregado

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8.2. Organização do Trabalho

Os empregados estão assim distribuídos:

N° DE EMPREGADOS FUNÇÃO

16

- Pintor

- Ajudante

- Encarregado

8.3. Horário de Trabalho

Os horários de trabalho estão estabelecidos distintamente e de acordo com as necessidades


operacionais das frentes de serviços, outrossim, em interface ao comtemplado nos Capítulos e Artigos da CLT
– Consolidação das Leis do Trabalho perfazendo um total de 44 (quarenta e quatro) horas semanais.

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9. QUALIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS

9.1. Dirigente da Empresa

9.2. Equipe de elaboração do PPRA

 Alexandre Passos Fernandes – Técnico de Segurança

10. INFORMAÇÕES ADICIONAIS RELEVANTES

10.1. Política de Saúde

 Os empregados se beneficiam de atendimento médico hospitalar.

 Elaboração e implementação do PCMSO – Programa de Controle Médico Ocupacional.

11. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA

Na Antecipação: Envolve uma análise dos ambientes de trabalho, visando à introdução de sistemas de
controle durante as fases de projeto, instalação, ampliação, modificação ou substituição de equipamentos
ou processos, ou no caso de novas instalações;

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No Reconhecimento: Envolve a identificação dos riscos ambientais que podem influenciar a saúde dos
trabalhadores. Para isso, faz-se necessário um estudo sobre as matérias-primas, produtos e subprodutos,
métodos e procedimentos de rotina, processos produtivos, instalações e equipamentos existentes. É a
primeira avaliação qualitativa do ambiente de trabalho;

Na Avaliação: Envolve a avaliação quantitativa dos riscos ambientais, através de medições de curto ou longo
prazo nos ambientes de trabalho e a comparação, entre outras considerações, com os limites de
tolerância.

No Controle: Deve ser dimensionado levando-se em consideração os recursos técnicos e financeiros da


empresa, sendo preferencialmente recomendados os controles de engenharia, ou seja, na fonte do risco,
caso não seja possível, este controle deve ser no meio de propagação do risco e, em último caso, no
trabalhador.

12. RESPONSABILIDADES

As principais responsabilidades desta empregadora, em relação ao PPRA, são:

 Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da


empresa;
 Informar aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente sobre possibilidade de riscos
ambientais em seus locais de trabalho e sobre as formas adequadas como preveni-los;
 Garantir a interrupção imediata das atividades, com a comunicação do fato ao superior hierárquico, em
caso de risco grave e iminente ou, de agravos à saúde por agentes ambientais;
 Incentivar a participação dos empregados na elaboração e desenvolvimento deste programa.

Principais Responsabilidades do PCMSO, em relação ao PPRA:

 Informar as alterações biológicas ocorridas com os trabalhadores;


 Contribuir com informações técnicas sobre os riscos à saúde que possam ser causados pela exposição
aos agentes de risco;

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 Desenvolvimento de ações médicas previstas na NR-7

Principais Responsabilidades dos funcionários em relação ao PPRA:

 Colaborar e participar da implantação e execução do PPRA;


 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos e orientações;
 Informar a seus superiores as ocorrências que a seu ver possam implicar em riscos à saúde;
 Apresentar propostas e empenhar-se em receber informações, como forma de preservação de riscos
ambientais.

13. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

Dentre as atividades previstas constam análise e aprovação preliminar do PPRA, com as


consequentes necessidades de revisão e ajustes, promovendo e encaminhando o mesmo para aprovação
definitiva pela gerência.

Ao responsável técnico se atribuem decisões de natureza especial que por força da avaliação ou do
desenvolvimento do programa, imponham decisão do caráter mais imediato.
Através da consultoria especializada realizou-se: avaliação dos agentes de risco; orientações de caráter geral;
definição da metodologia e demais atividades do PPRA.

13.1. Periodicidade, classificação e forma de monitoramento de agentes

13.1.1. Antecipação e Reconhecimento de Riscos

Análise das condições de trabalho no processo produtivo, visando identificar os riscos potenciais e
sugerir medidas de proteção para a sua redução ou, eliminação.

13.1.2. Avaliação Quantitativa – Monitoramento

 Equipamentos Utilizados no Monitoramento

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DECIBELÍMETRO DIGITAL

RUÍDO - A legislação brasileira considera como prejudicial à saúde, as atividades que implicam em
exposições a níveis de ruído contínuo ou intermitente acima dos limites de tolerância fixada na tabela abaixo.

A norma Regulamentadora NR-15, anexo 1 da portaria 3.214 de 08 de junho de 1978, do Ministério


do Trabalho, estabelece, critério de tempos máximos de exposição, para ouvidos nus, em função do nível de
pressão sonora incidente.

Para fins de aplicação dos limites de tolerância é considerado ruído contínuo ou intermitente o ruído
que não é de impacto. Ruído de impacto é o que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1
(um) segundo, a intervalos superiores a 1(um) segundo.

Os "Limites de Tolerância" relacionam níveis de pressão sonora com tempos de exposição e


representam as condições sob as quais a maioria dos trabalhadores pode ficar continuamente exposta, durante
toda sua vida laboral, sem sofrer efeitos adversos a sua capacidade de ouvir e compreender uma conversação
normal.

As exposições máximas permissíveis referem-se ao termo total de exposição a um mesmo nível por
dia de trabalho, quer a exposição seja contínua ou composta de vários períodos de curta exposição.

TABELA I

Limites de Tolerância para ruído contínuo ou intermitente

NÍVEL MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA NÍVEL DE MÁXIMA EXPOSIÇÃO


DE PERMISSÍVEL RUÍDO dB(A) DIÁRIA PERMISSÍVEL
RUÍDO
dB(A)

85 8 horas 1 hora e 15 minutos


98
86 7 horas 1 hora
100
87 6 horas 45 minutos
102

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88 5 horas 35 minutos
104
89 4 horas e 30 minutos 30 minutos
105
90 4 horas 25 minutos
106
91 3 horas e 30 minutos 20 minutos
108
92 3 horas 15 minutos
110
93 2 horas e 40 minutos 10 minutos
112
94 2 horas e 15 minutos 08 minutos
114
95 2 horas 07 minutos
115
96 1 hora e 45 minutos

(*) Não é permitido exposição a níveis acima de 85 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente
protegidos.

Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário aos estabelecidos na tabela I, será
considerada a máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente superior.

Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para fins de aplicação de Limites de Tolerância, o
ruído que não seja ruído de impacto.

Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de
nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As
leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no
quadro deste anexo.

Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição
diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.

Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos.

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A consideração técnica para avaliação da exposição é apresentada a seguir.

Quadro - Consideração técnica sobre a exposição.

Consideração técnica da exposição Situação de exposição

Abaixo de 50% do L.T. Aceitável

50% > L.T. < 100% De atenção

Acima de 100% do L.T. Crítica

Muito acima do L.T. ou IPVS De emergência

13.3. Periodicidade de avaliação do desenvolvimento do PPRA

O PPRA deverá ser analisado em reunião de Análise Crítica, com a presença do responsável pelos
Recursos Humanos, Presidente da CIPA ou designado e o responsável técnico pelo desenvolvimento do
PPRA, dando-se o nome da Ata de Análise Global.

13.4. Forma do registro, manutenção e divulgação dos dados

O registro e manutenção dos dados permitirão a formação do histórico do PPRA.


A sistemática adotada consistirá em registros anuais, compilados em encadernações, repetindo-se o
Documento Base ou suas atualizações a cada desdobramento realizado. Poderá vir a ser arquivado de modo
informatizado.

Independentemente da forma adotada, ou que venha a ser adotada, o acesso será assegurado aos
colaboradores, ao PCMSO e às autoridades do órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego.

Na forma do disposto na NR-9 PT 25/94 SSST o arquivo dos dados do PPRA deverá ser mantido por,
no mínimo, vinte anos.

A divulgação deverá ser feita da maneira mais conveniente e prática, como por exemplo: em
treinamentos, reuniões, boletins, circulares, quadros de avisos, palestras, na integração de novos
colaboradores ou, por outros meios.

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14. CRONOGRAMA DE ELABORAÇÃO DO PPRA

2014- 2015
ETAPAS

AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

Elaboração de Documento Base X

Antecipação, reconhecimento, avaliação


X
de registros e formalização.

Monitoramento, elaboração e entrega à


empresa do documento contendo o
resultado das avaliações quantitativas e X X
respectivas recomendações, bem como
o cronograma das metas e ações.

Implementação das medidas de


X X X X X X
controles recomendadas

Visita a empresa para realização da X X

análise global do PPRA, elaboração e

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entrega do respectivo documento

15. RELATÓRIO DE DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

15.1. Definições

Ao realizar o reconhecimento de riscos ambientais e o seu competente registro dentro do PPRA, algumas
necessidades são claras e, dentre o mínimo a ser informado temos o cumprimento da NR -9 – item 9.3.3:

 Cargo(s): relação dos cargos respectivos pertencentes ao quadro funcional de empregados da


empresa no estabelecimento, contrato, frente de serviços, etc, em tela;

 Risco(s): é o risco ambiental identificado na antecipação ou no reconhecimento.

 Categorias de Riscos: categorias definidas em função das consequências (efeitos), que definirão
prioridades básicas do PPRA em termos de controle.

 Agente(s)/fonte(s) geradora(s): especifica a causa da presença do risco ou a fonte que o produz,


inclui também a trajetória se houver.

 Tipo(s) de exposição(ões): de acordo com as condições in loco, percepção do profissional que


executa o reconhecimento e as definidas abaixo no Anexo i.

 Probabilidade(s) de efeito(s) à saúde: queixas existentes, indicadores biológicos de exposição ou


alterações de saúde existentes relacionados ao agente conhecido de acordo com literatura técnica.

 Medidas de controle existentes: especifica as medidas de controle existentes: fornecimento e uso


de EPC, EPI, etc.

15.2. Classificação dos riscos ambientais

 Categorias de Riscos – Definições

 As definições para as categorias e os exemplos dados são meramente ilustrativos para facilitar sua
compreensão.

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 O critério da escolha, no caso de dúvida entre duas categorias selecionou-se a mais alta (condições
de pior caso).

a) Irrelevante – I

 Para situações não avaliados

 Quando o agente não representa risco potencial de dano à saúde nas condições usuais, descritas
em literatura técnica, ou pode representar apenas desconforto e não de risco;

 Para situações avaliadas

 Quando o agente foi identificado, mas é quantitativamente desprezível frente aos critérios técnicos;

 Quando o agente se encontra sob controle técnico e abaixo do nível de ação – 9.3.6.

b) De Atenção – A

 Para situações não avaliadas

 Quando o agente representa um risco moderado à saúde, nas condições usuais, descritas em
literatura técnica, não causando efeitos agudos.

 Quando o agente não possui LT – Limite de Tolerância valor – teto, e o valor de LT média
ponderada é consideravelmente alta.

 Quando não há queixas aparentemente relacionadas com o agente.

 Para situações avaliadas

 A exposição se encontra sob controle técnico e acima do nível de ação, porém abaixo do limite
de tolerância.

c) Crítica – C

 Para situações não avaliadas

 Quando o agente pode causar efeitos agudos / possui LT muito baixas;

 Quando as práticas operacionais / condições ambientais indicam aparente descontrole de


exposição.

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 Quando há possibilidade de deficiência de oxigênio.

 Quando não há proteção cutânea específica no manuseio de substâncias com notação – pele;
NR -15.

 Quando há queixas específicas / indicadores biológicos de exposição excedidos.

 Para situações avaliadas

 a exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do LT – média ponderada,
porém abaixo do valor máximo ou valor-veto.

d) Emergencial – E

 Para situações não avaliadas

 Quando envolve exposição a carcinogênicos

 Nas situações aparentes de risco grave e iminente

 Quando há risco aparente de deficiência de oxigênio

 Quando o agente possui efeitos agudos, baixos LT e IDLH (concentração imediatamente


perigosa à vida/saúde) e as práticas operacionais / situações ambientais indicam aparente
descontrole de exposição.

 Quando as queixas são específicas e frequentes, com indicadores biológicos de exposição


excedidos (vide PCMSO).

 Quando há exposição cutânea severa a substância com notação-pele.

 Para situações avaliadas

 A exposição não se encontra sob controle técnico está acima do valor teto-valor máximo
/VDLH.

16. MEDIDAS DE CONTROLE

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 O presente relatório visa dar cumprimento a Prioridade da Meta: Medidas de Controle previsto no
Cronograma Geral de Planejamento – Anual como também, em atendimento aos itens, subitens e
alíneas 9.3.5. das medidas de controle NR-9.

 Apresentar recomendações e estabelecer procedimentos técnicos e administrativos para implantação


de medidas de controle dos riscos ambientais de caráter coletivo e/ou individual de acordo com a
legislação vigente.

16.1. ASPECTOS FUNDAMENTAIS

 Obedecendo ao que prescreve o item supracitado, o controle dos riscos será através do fornecimento e
uso de proteção individual e quando aplicável medida de proteção coletiva ou ações administrativas
tais como:

 Diminuir a exposição do trabalhador.

 Alterar os processos de desenvolvimento de atividades no sentido de se diminuir a


agressividade dos agentes ambientais.

 Adotar proteção coletiva.

16.2. ASPECTOS TÉCNICOS / LEGAIS

Ainda em cumprimento ao subitem 9.3.5.5-NR-9; NR-6 e alíneas recomendamos os seguintes EPI:

 Capacete com carneira e jugular de marca e modelo que atendam no mínimo as seguintes
necessidades para proteção do crânio nos trabalhos sujeitos a:

 Agentes meteorológicos (trabalhos a céu aberto)

 Impactos provenientes de quedas, projeções de objetos ou outros;

 Queimaduras ou choque elétrico;

 Botina de couro com biqueira

 Capa de chuva em PVC

 Luvas de raspa de couro ou vaqueta como médio

 Máscara descartável contra poeiras minerais

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 Protetor auricular tipo concha, acoplado ao capacete ou tipo plug;

 Óculos de proteção contra impactos de partículas volantes.

 Luva PVC

 Bota de borracha

 Creme protetor

16.3. PROGRAMA DE TREINAMENTO

Com a finalidade de garantir o uso correto dos equipamentos de proteção individual, os empregados
deverão receber treinamento e reciclagem periódica, ministrado por profissional qualificado, devendo ser o
treinamento registrado em formulário próprio.

16.4. DOCUMENTAÇÃO REFERÊNCIA

NR – 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI da Portaria 3.214/78 MTE.

A. Definição

Para os fins de aplicação da Norma Regulamentadora – NR-6, item 6.1, considera-se Equipamento de
Proteção Individual – EPI todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

B. Providencias quanto ao:

Fornecimento:

 Em cumprimento ao item 6.6 da NR-6, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento.

 Em seu regime próprio e quando solicitado com antecedência, observando os prazos de


fornecimento, etc., através de correspondência específica, o setor de suprimentos da empresa é o
responsável pelo fornecimento dos EPI.

 Adquirir somente EPI especificados e com C.A. – Certificado de Aprovação – TEM;

 Dirimir dúvidas quanto às especificações, tanto técnicas como de custo.

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 Substituí-los quando ao término de sua vida útil;

 Substituí-los quando da inovação tecnológica;

C. Responsabilidade

 Do Empregador:
 Fornecer, treinar e inspeccionar o uso o EPI especificado, bem como fazer recibo através de
documentos específicos, o fornecimento desses ao empregado;
 Estimular o questionamento do empregado quando:
a) O EPI apresentar falhas no funcionamento, desconforto, etc.
b) Houver modificações do proceso de trabalho, monitorar o ambiente de trabalho

 Do Empregado:
 Obriga-se o empregado quanto ao EPI a:
a) Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
b) Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.

D. Guarda

Os EPI’s devem ser guardados no interior dos armarios individuais, de modo que permitam acesso
somente ao usuario e protegidos contra ações de agentes agressivos e/ou contaminastes.

E. Conservação

Os EPI’s devem ser mantidos em perfeito estado de conservação para isso os empregados e o
responsável hierárquico deve inspeccionar periódicamente o EPI, verificando aspectos de uso, higiene,
queixas, defeitos, guarda, etc.

F. Manutenção e reposição

Se durante a inspeção forem detectados fatores que mereçam observação, tais como: manutenção,
substituição, reparos, etc, providenciá-los junto ao responsável hierárquico da empresa / observar ítem de
fornecimento / assistência técnica.

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G. Garantia da qualidade do EPI

 Adquirir somente EPI especificados e com CA – Certificado de Aprovação – MTE


 Dirimir dúvidas quanto às especificações, tanto técnicas como de custo.
 Substituí-los quando ao término de sua vida útil;
 Substituí-los quando da inovação tecnológica.

17. QUADRO DE EPI POR FUNÇÃO

Botina de
Óculos Mascara
segurança Cinto de Protetor Protetor Creme
FUNÇÕES segurança respiratória Capacete
Biqueira Segurança auricular Solar protetor
incolor PFF1
de resina

Pintor O O E O O O E E

Ajudante O O E O O O E O

Encarregado O O E O O O E E

Legenda:
Uso obrigatório: “O”
Uso eventual: “E”
Não se aplica: “NA”

18. PLANEJAMENTO ANUAL TREINAMENTOS

2014- 2015
ETAPAS
AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

Treinamento
sobre
segurança e X X X X X X X X X X X X

saúde para
novos

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empregados.

Treinamento
Sobre uso
correto de
X X
Equipamento
de Proteção
Individual

Este cronograma constitui o planejamento do PPRA, conforme exigencia da Norma Regulamentadora


NR9, da portaría 3.214/78, do Ministerio do Trabalho e Emprego, e representa o compromisso da empresa no
período indicado, visando à preservação da saúde e integridade de seus empregados.

Em caso de não ser possível o cumprimento do cronograma de metas ou um dos seus itens, a
empresa deberá justificar o motivo, anexando-o a ese documento.

32
19. Planilha de reconhecimento de riscos ambientais por GHE

Via de Atividade e
Cargo de Descrição da Fonte Equipamentos de proteção individual
Setor Agente Risco transmiss tipo de
exposição atividade geradora necessários para a função
ão exposição

Máquinas/
Equipamentos
 Protetor auricular tipo plug
Ambiente  Capacete de Segurança com jugular
Ruído
 Auxilia Físico  Óculos de segurança
Pelo Ar
na pintura, realiza  Protetor solar
lixamentos das  Creme protetor para mãos
estruturas  Calçado de Segurança com biqueira de
metálicas das resina
embarcações e  Respirador Facial PFF1
estruturas  Cinto de Segurança com duplo talabarte
flutuantes, limpeza Habitual e
Produção Ajudante , arrumação, intermitente
Utilização de
limpeza de
Tintas com
tanques de
embarcações solventes,
Produtos
contendo resíduos Lixamento de Contato
QUÍMICO químicos
de óleo, varrição , estruturas com a
em Geral,
retirada de metálicas, pele, Pelo
Poeira
entulho. Limpeza de Ar
metálicas e
tanques
Óleo
contendo
resíduos de
óleo
Via de Atividade e
Cargo de Descrição da Fonte Equipamentos de proteção individual
Setor Agente Risco transmiss tipo de
exposição atividade geradora necessários para a função
ão exposição

Físico Máquinas/ Pelo Ar


Ruído Equipamentos  Protetor auricular tipo plug
 Capacete de Segurança com jugular
Ambiente  Óculos de segurança
 Protetor solar
 Pintura  Creme protetor para mãos
com pistola em Habitual e  Calçado de Segurança com biqueira de
Produção Pintor embarcações e resina
intermitente
estruturas flutuantes.  Respirador Facial PFF1
 Cinto de Segurança com duplo talabarte

Contato
QUÍMICO Produtos Utilização de com a pele
químicos Tintas com
em Geral solventes Pelo Ar
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

PPRA
R3A SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO LTDA-ME N0: PPRA-RN-001 REVISÃO: 00

DATA DE EMISSÃO: 16/08/14 DATA DE REVISÃO: 16/07/15

Via de Atividade e Equipamentos de proteção


Cargo de Descrição da Fonte
Setor Agente Risco transmiss tipo de individual necessários para a
exposição atividade geradora
ão exposição função

 Protetor auricular tipo plug


Umidade Máquinas/ Contato,  Capacete de Segurança com
Físico
Ruído Equipamentos Pelo Ar jugular
Ambiente,  Óculos de segurança
Hidrojateamen  Protetor solar
 Hidrojate to.  Creme protetor para mãos
amento , pintura de
Habitual e  Calçado de Segurança com
Produção Encarregado embarcações e
intermitente biqueira de resina
estruturas
 Respirador Facial PFF1
flutuantes
Contato  Cinto de Segurança com duplo
Produtos Utilização de com a talabarte
QUÍMICO químicos pele, Pelo
Tintas com
em Geral solventes Ar

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20. GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES AMBIENTAIS

Grupo homogêneo de exposição corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela
avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.

FUNÇÃO AGENTES AMBIENTAIS

Ruído
Pintor
Químico

Ruído
Ajudante
Químico

Ruído
Encarregado
Químico
21. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA / QUALITATIVA

 Após o reconhecimento será realizada Avaliação Quantitativa/Qualitativa dos Riscos Ambientais com o
objetivo de comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de
reconhecimento.

 As avaliações serão realizadas conforme cronograma de desenvolvimento do PPRA.

 As avaliações seguirão padrões e metodologias reconhecidas nacionalmente ou internacionalmente.

 Serão apresentados os instrumentos a serem usados durante as avaliações assim como a metodologia
e o certificado de calibração de cada um, com rastreabilidade pelo INMETRO.

22. RECOMENDAÇÕES DAS MEDIDAS DE CONTROLE

Toda as vezes que a exposição ocupacional ultrapassar o nível de ação deverá ser adotado medida de
controle a fim de eliminar, reduzir e/ou neutralizar os riscos. As medidas de controle deverão seguir a seguinte
ordem de prioridades:

 Medidas que eliminam ou reduzam os agentes prejudiciais à saúde.

 Medidas que previnam a liberação ou disseminação dos agentes;

 Medidas que reduzem os níveis ou a concentração dos agentes;

 Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;

 Utilização dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI.

MEDIDAS DE ORDEM INDIVIDUAL

A utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) observará as disposições da NR-6 da


Portaria 3.214/78 e os seguintes aspectos:

 Seleção do EPI adequado ao risco, considerando-se a eficiência (atestado com Certificado de


Aprovação – CA, do MTE) e o conforto, segundo avaliação do próprio trabalhador;

 Treinamento aos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação quanto às suas limitações;
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 Estabelecimento de normas internas para fornecimento, uso, guarda, higienização, conservação,


manutenção e reposição.

Todo o fornecimento de EPI deverá ser registrado em ficha própria que será datada e assinada pelo
trabalhador.

23. COMENTÁRIOS SOBRE PONTOS IMPORTANTES

 O formato básico configurado para cada empresa, respeitando suas características: atividades
contínuas (industriais) ou não, ou por fases (construção), sazonais, etc.

 As categorias de risco foram utilizados primordialmente para definir Prioridades de ação. Dessa forma,
pode-se ter um sistema coerente de alocação de recursos e definição de Metas, as quais poderão ser
resolvidas a curto, médio longo prazo, segundo a natureza do problema e, observados e monitorados
no PCMSO.

 Observamos que a fase de reconhecimento pode ocorrer com ou sem avaliação ambiental
preexistente.

 Neste documento a empresa se “auto-declara” quanto aos riscos que possui como também, demonstra
o que faz ou fará para controla-los.

 Os riscos ambientais relativos aos cargos/ atividades reconhecidos estão descritos a seguir no
formulário básico apresentado.

24. INTEGRAÇÃO COM A CIPA

O documento base, suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos com a
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR 35,
sendo uma cópia anexada ao livro de ata dessa comissão.

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25. REFERENCIA

Norma Regulamentadora nº9

Publicação D.O.U.

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78

Alterações/Atualizações D.O.U.

Portaria SSST n.º 25, de 29 de dezembro de 1994 30/12/90

Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2014.

Alexandre Passos Fernandes


Téc. Em Segurança do Trabalho
RG/SSST- Nº 000127-9

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ANEXO
Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos, de Acordo com sua Natureza e a padronização das
Cores Correspondentes.

Grupo 1 Grupo2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo5


Verde Marrom
Vermelho Amarelo Azul

Riscos Riscos Riscos Riscos Riscos de


Biológicos
Físicos Químicos Ergonômicos Acidentes

Ruídos Poeiras Virus Esforço físico intenso Arranjo físico inadequado

Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e Máquinas e equipamentos sem


transporte manual de proteção
Radiações Névoas Protozoários peso
ionizantes Ferramentas inadequadas ou
Neblinas Fungos Exigência de postura defeituosas
Radiações não inadequada
ionizantes Gases Parasitas Iluminação inadequada
Controle rígido de
Frio Vapores Bacilos produtividade Eletricidade

Calor Substâncias, Imposição de ritmos Probabilidade de incêndio ou


compostos ou excessivos explosão
Pressões produtos químicos
anormais Trabalho em turno e Armazenamento inadequado
noturno
Umidade Animais peçonhentos
Jornadas de trabalho
prolongadas Outras situações de risco que
poderão contribuir para a
Monotonia e ocorrência de acidentes
  repetitividade
   
Outras situações
  causadoras de stress

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físico e/ou psíquico

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