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OCUPACIONAIS
2. INTRODUÇÃO
O Gerenciamento de Riscos – GRO constitui de uma série de ações a serem tomadas para prevenir e
gerenciar melhor os riscos ocupacionais, é regulamentado através da Norma Regulamentadora NR- 01,
Portaria 3214 de 08 de junho de 1978, com redação atualizada pela Portaria 6.730 de 12 de Março de
2020. O GRO funciona como um guarda-chuva, que traz os mandamentos gerais, constituído por
ações que serão descritas, ou seja, concretizadas no PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos.
O Programa de Gerenciamento de Riscos será composto por dois documentos principais: inventário de
riscos e plano de ações.
No inventário estão documentadas todas as informações sobre os riscos envolvidos nas atividades da
empresa, com detalhes sobre o ambiente de trabalho, os processos e as atividades realizadas.
Este Documento Base tem o objetivo estabelecer as diretrizes para o Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais (GRO) e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho – SST.
Ele tem um objetivo bem claro, ou seja, eliminar, mitigar ou neutralizar os riscos que foram detectados
no inventário.
5. DEFINIÇÕES
Perigo (hazard) – Fonte com potencial para causar lesão ou doença. Podem incluir fontes com potencial
para causar danos ou situações perigosas, ou circunstâncias com potencial de exposição que leve a lesões
e doenças.
Classificação de riscos – Processo global de estimar a magnitude do risco e de decisão sobre se o risco
é ou não tolerável; ou, Processo de avaliação de riscos provenientes de perigos, ou seja, interpretação
em termos de importância para fins de prevenção.
Riscos Físicos – Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
Riscos Químicos – Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo
organismo através da pele ou por ingestão.
Nível de Ação – Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas (monitoramento periódico,
informação aos trabalhadores e controle médico) de forma a minimizar a probabilidade de que as
exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição.
A Metodologia adotada neste programa para a identificação de perigos e para a avaliação dos riscos
obedeceu ao diagrama abaixo:
Foram definidas metodologias distintas para avaliação dos riscos ambientais (físicos, químicos e
biológicos), acidentes (mecânicos) e ergonômicos. Os riscos ambientais e de acidentes foram avaliados
numa mesma matriz, ao passo que os ergonômicos foram mensurados em uma matriz específica.
Entrevista com o trabalhador e aplicação formulário semiestruturado e/ou check list com intuito de
entender a dinâmica do trabalho e exigências da tarefa (o que ele faz, como faz e por que faz), como
forma de identificação dos aspectos organizacionais e administrativos (normas de produção; exigência
de tempo; ritmo de trabalho, etc.), na identificação dos riscos inerentes ao processo e/ou atividade, bem
como queixas de distúrbios dolorosos que apontem condições inadequadas na execução das suas
atividades.
A identificação dos perigos foi feita por atividade, com participação do trabalhador executante e
observação sistemática da execução das tarefas.
A etapa de identificação dos perigos foi facilitada pela descrição prévia das atividades e da construção
da matriz de risco.
A avaliação do risco associado a um determinado perigo ou situação perigosa acontece em dois estágios.
Primeiro, avalia-se a probabilidade de acontecer o dano e/ou o acidente decorrente da interação de
alguma pessoa com aquele perigo e em seguida avalia-se severidade da consequência deste dano e/ou
acidente que porventura venha ocorrer associado ao perigo em questão. Conforme já conceituado, o
risco é a combinação da probabilidade de ocorrência do evento perigoso ou exposição perigosa
relacionada ao trabalho e da gravidade da lesão e doença que pode ser causada pelo evento ou exposição.
Assim, caso os atributos “probabilidade” e “severidade” forem expressos com um indicador numérico,
pode- se definir que, matematicamente, o risco é o produto da probabilidade pela severidade. Portanto,
o risco é expresso por um valor numérico resultante do produto do valor representado pela probabilidade
por aquele representado pela severidade (R = S x P).
A avaliação da Classificação de Risco é realizada para cada GSE em relação a cada agente de risco e
Atividade no Inventário de Riscos, possibilitando conhecer em função do risco da exposição qual a
consequência para a saúde. A classificação de Risco é obtida relacionando-se as informações
anteriormente obtidas pela interação da Probabilidade x Severidade do dano, conforme a Matriz de Risco
utilizada pela GV Clínicas.
9.1 - Definição dos critérios de avaliação qualitativa da severidade dos riscos ocupacionais.
Tabela 1 - Estimativa da Severidade do dano decorrente de exposição a agentes biológicos, em função dos grupos de risco
em biossegurança.
9.2 - Definição dos critérios de avaliação qualitativa da probabilidade dos riscos ocupacionais.
Tabela 3 - Estimativa do índice de probabilidade da ocorrência de dano em função da gradação qualitativa e/ou quantitativa
da exposição a agentes ambientais (adaptado AIHA, 2015).
A Matriz de Risco foi desenvolvida tendo como parâmetros os critérios da AIHA (2015) e BS 8800:
Anexo D – com algumas adaptações.
O gerenciamento de riscos é um processo contínuo e iterativo, logo serão feitas avaliações ambientais
anuais ou até com menor prazo (a critério do profissional de Segurança do Trabalho) sempre que o
agente agressivo estiver em níveis:
Essa avaliação irá pontuar o desenvolvimento das medidas propostas, avaliar se as medidas propostas e
concluídas surtiram o resultado esperado, remarcar ações que porventura não estiver sido concluídas, e
propor ações de segurança para o ano seguinte.
O histórico das atualizações, melhorias implementadas na linha do tempo, deve ser mantido por um
período mínimo de 20 anos, considerando o disposto em normatização específica.
O registro de dados deve estar disponível aos trabalhadores interessados, seus representantes e às
autoridades competentes.
O presente trabalho é um processo dinâmico e contínuo. A cada nova situação ou fatos serão anexados
documentos e numerados na sequência de acordo com a data de entrada.
Todos os funcionários submetidos aos agentes ambientais serão informados, através de palestra e/ou
treinamentos, sobre as formas de se proteger de tais agentes e quais os cuidados a serem adotados no
seu dia a dia de trabalho.
O PGR ficará disponível a todos e alocado no estabelecimento a que se refere. E deve sempre estar
disponível para consulta de qualquer interessado.
A análise dos acidentes deve ser realizada para evitar a reincidência do evento, devendo ter início logo
após a ocorrência do fato. Quanto menor for o tempo entre o acidente e a investigação, maiores e
melhores serão as informações obtidas a fim de estabelecer as devidas recomendações para evitar a
reincidência.
A comunicação de acidente do trabalho deverá ser realizada imediatamente após o evento ter ocorrido.
O objetivo do PRE é identificar e preparar as diversas áreas quanto às ações básicas a serem
empreendidas por ocasião de ocorrências de incidentes, acidentes e situações de emergência com
probabilidade de causar danos a pessoas, comunidade, ao meio ambiente e a propriedade.
Basilio Automoveis, é uma empresa destinado a vendas, aluguel ou acordo financeiros de veículos.
A empresa conta atualmente com um quadro de 11 (onze) funcionários distribuídos em funções, Auxiliar
administrativo, Consultor(A) de vendas, Lavador de veículos e Serviços gerais.
A empresa funciona de uma forma que facilita/ajuda as pessoas a terem o veículo desejado, desde o
contato com o vendedor e a área administrativa, até a compra do veículo.
Mas quando há um acordo entre o vendedor/consultor de vendas e o cliente (troca de veículos), o veiculo
do cliente passa por uma vistoria onde o próprio vendedor acompanha o cliente até o local da vistoria,
se for preciso, o vendedor leva o cliente com o próprio carro da empresa.
Logo após a vistoria do veículo, o veículo é levado para o setor Lavador, ali o veículo será tratado
conforme a demanda da empresa.
E logo após o veículo ser tratado pelo o setor Lavador, o veículo é levado para o pátio de apresentações.
Nenhum.
Nenhum.
Nenhum.
Não aplicável.
Atendimento ao público.
Nenhum.
Nenhum.
Nenhum.
Não aplicável.
Nenhum.
Nenhum.
Nenhum
Nenhum.
Não aplicável.
Atendimento ao público.
Nenhum.
Nenhum.
Nenhum.
Não aplicável.
Cronograma
Avaliação do
Setor Função / GSE Objetivo Ações/etapas Responsável início e Acompanhamento
resultado
término
Elaborar Ordens de
Serviço sobre
Até:
segurança Data e registro das
Empresa Setembro /
e saúde no trabalho, ações.
2024
Atendimento às dando ciência aos
Geral -
exigências legais. trabalhadores.
Realizar treinamento Antes do
de trabalhador
Empresa Registro do treinamento.
segurança - EPI NR- assumir a
06. função
Desenvolver o POP -
Procedimento
Operacional Padrão
Até: Junho / Data e registro da ação.
para Empresa
Padronizar as tarefas 2024
todas tarefas
realizadas no cotidiano,
realizadas
Geral - visando evitar acidentes
pelos trabalhadores.
do
Implantar e
trabalho.
Implementar
Até: Julho /
o uso do procedimento Empresa Data e registro da ação.
2024
operacional padrão
para
Este programa foi elaborado pela equipe técnica da GV Clínicas Medicina do Trabalho, sob a
responsabilidade do engenheiro(a) de segurança do trabalho abaixo assinado.