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PPRA

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE
RISCOS AMBIENTAIS NR – 9

RV
RADDAR VEÍCULOS
TRANSPORTES E LOCAÇÃO

R.E.O. RAMOS
07.119.104/0001-69

Porto Velho – RO

Novembro /2016
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
PPRA - NR-09
Sumário
1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA .......................................................................................... 3
2 - INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 4
3 - OBJETIVOS DO PPRA ............................................................................................................ 5
3.1 - DIRETRIZES BÁSICAS.................................................................................................... 5
3.2 - CONCEITOS BÁSICOS .................................................................................................... 5
4 - AGENTES FÍSICOS ................................................................................................................. 6
4.1 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO .................................................................. 6
4.1.2 - EFEITOS DO RUÍDO ..................................................................................................... 6
4.2 - EXEMPLOS DE EFEITOS À SAÚDE DOS TRABALHADORES ORIUNDOS DOS
RISCOS AMBIENTAIS ............................................................................................................. 7
4.4 - AGENTES BIOLÓGICOS ............................................................................................. 8
4.4.1 - RISCO BIOLÓGICO................................................................................................... 8
5 - METODOLOGIAS DE AÇÃO ................................................................................................. 8
5.1 - GRAUS DE RISCO............................................................................................................ 9
5.2 - METAS DO PROGRAMA ................................................................................................ 9
5.3 - DOCUMENTOS BASE ................................................................................................... 10
5.3.1 - CONSIDERAÇÃO SOBRE O DOCUMENTO BASE ............................................ 10
5.3.2 - ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES ........................................................... 10
5.3.3 - PRIORIDADES ......................................................................................................... 11
5.3.4 - ESTRATÉGIA ........................................................................................................... 11
5.3.5 - METODOLOGIA DE AÇÃO ................................................................................... 12
5.3.6 - FASE DE RECONHECIMENTO ............................................................................. 12
5.3.7 - FASE DE AVALIAÇÃO .......................................................................................... 12
5.3.8 - CONTROLE DE RISCOS ......................................................................................... 12
5.3.9 - PRESTADORES DE SERVIÇOS ............................................................................. 13
5.3.10 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ............................................... 13
5.3.11 - MONITORAMENTO.............................................................................................. 13
5.3.12 - REGISTRO E MANUTENÇÃO DE DADOS ........................................................ 13
5.3.13 - DIVULGAÇÃO ....................................................................................................... 14
5.3.14 - CRONOGRAMA .................................................................................................... 14
5.6 - TRANSPORTE DE TRABALHADORES PARA FRENTES DE TRABALHO ........... 14
5.7 - PRIMEIROS SOCORROS ................................................................................................... 15
5.7.1 - ORIENTAÇÕES GERAIS ........................................................................................ 16
5.8 - PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA ....................................................................... 16
5.8.1 - TELEFONES DE EMERGÊNCIA A SEREM ACIONADOS:. .............................. 18
6 - RECONHENCIMENTO AMBIENTAL ................................................................................. 19
7 - ANÁLISES PRELIMINARES DOS RISCOS AMBIENTAIS .............................................. 21
- RISCOS QUÍMICOS.............................................................................................................. 21
- RISCOS BIOLÓGICOS ......................................................................................................... 21
8 - PROTEÇÃO INDIVIDUAL ................................................................................................... 22
9 - ANÁLISES QUANTITATIVAS DE RISCOS AMBIENTAIS ............................................. 22
10 - CRONOGRAMA DE TRABALHO E TREINAMENTOS 2016/17 .................................... 23
11 - COMENTÁRIOS FINAIS..................................................................................................... 24

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
PPRA - NR-09

1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA:
 Razão Social: R.E.O RAMOS -ME

 Endereço: JACY PARANÁ, 3366.

 Bairro: NOVA PORTO VELHO

 CIDADE: PORTO VELHO

 ESTADO: RONDÔNIA

 CEP.: 76.820-025

 FONE: (0xx69) 3224-3505 * CEL: (0xx69) 99258-9383

 CNPJ: 07.119.104/0001-69

 CÓDIGO DE ATIVIDADE: 45.11-1-02 -

 GRAU DE RISCO: 01

 ATIVIDADE PRINCIPAL: COMERCIO A VAREJO DE AUTOMOVEIS,


CAMIONETAS E UTILITARIOS USADOS.

 OUTRAS ATIVIDADES: TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS,


SOB-REGIME DE FRETAMENTO, MUNICIPAL.
LOCAÇÃO DE AUTOMÓVEIS SEM CONDUTOR, TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO
DE PASSAGEIROS, SOB REGIME DE FRETAMENTO, INTERMUNICIPAL,
INTERESTADUAL E INTERNACIONAL

 OBRA: TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DE TURISMO E ESCOLAR

 ENDEREÇO DA OBRA: MUNICIPIO DE PORTO VELHO, ENDEREÇOS


DIVERSIFICADOS.

 CIDADE: PORTO VELHO– RO

 NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS INICIAL: 20

 RESPONSAVEL PELAS INFORMAÇÕES: RUI ELISEU OLIVEIRA RAMOS –


PROPRIETÁRIO

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2 - INTRODUÇÃO

A nova visão da prevenção de risco de acidentes e doenças ocupacionais face ao atual


processo de globalização e a introdução de novas tecnologias e a complexidade crescente dos
riscos e seus efeitos é que além do simples cumprimento da legislação vigente, é necessário
desenvolvermos integralmente a prevenção objetivando a melhoria da qualidade de vida.

Portanto, é importante a eliminação do risco, sua avaliação, seu controle na origem, adaptação
do trabalho ao homem, organização do trabalho e prioridade da proteção coletiva sobre a
individual, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

A Lei n.º 6514 de 22 de Dezembro de 1997 aprovada pela Portaria nº 3.214 de 08 de Junho de
1978 estabeleceu a obrigatoriedade de elaboração pelas empresas do Programa de Prevenção
de Risco Ambientais (PPRA), configurando-se no principal avanço do texto da NR-09, que trata
das Condições de Trabalho.

A implementação do PPRA permite um efetivo gerenciamento do ambiente de trabalho, do


processo produtivo e de orientação aos trabalhadores reduzindo-se assim o número de
acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

Inúmeras atividades peculiares fazem parte de cada atividade econômica envolvendo uma
variedade de riscos, razão pela quais as medidas preventivas são mais difíceis e complexas.

Destacamos como exemplo a questão da elevada rotatividade e a conseqüência da pouca


qualificação da mão de obra bem como a participação de empregadores.

Se de um modo geral os programas de segurança neste segmento ou em outros segmentos


industriais tem como prioridade a prevenção dos acidentes graves e fatais relacionados com a
falta de conhecimento e o descaso.

É importante considerarmos também as questões ambientais, ergonômicas e educacionais


bem como os problemas de saúde existentes, além dos documentos integrantes do programa
previsto na NR–09, item 9.2.1, tais como:

 Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e


cronograma;
 Estratégia e metodologia de ação;
 Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

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3 - OBJETIVOS DO PPRA
O PPRA deve contemplar as exigências contidas na NR-9 - Programa de Prevenção e
Riscos Ambientais, ou seja, incluir as seguintes etapas:

a) Antecipação e reconhecimento dos riscos.


b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle.
c) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores.
d) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia.
e) Monitoramento da exposição aos riscos.
f) Registro e divulgação de dados.

3.1 - DIRETRIZES BÁSICAS

Primeira: O presente PPRA e parte integrante do conjunto mais amplo das


iniciativas da empresa no campo da preservação da qualidade de vida no ambiente
de trabalho. Sendo suas ações desenvolvidas sob responsabilidade do empregador,
com a participação dos trabalhadores;

Segunda: A abrangência e a profundidade do programa dependerão das


características dos riscos ambientais e das necessidades de controle, e o seu
desenvolvimento será avaliado pelo menos uma vez ao ano;

Terceira: Este documento, suas alterações e complementações ficaram a


disposição do órgão fiscalizador.

3.2 - CONCEITOS BÁSICOS

Para fins deste programa de acordo com a NR-9 considera-se risco


ambiental aqueles existentes no ambiente de trabalho, originados de agentes
físicos, químicos ou biológicos, capazes de causar agravos à saúde do
trabalhador, em função:

 Da natureza, concentração ou intensidade do agente.


 Do tempo de exposição do trabalhador
 Da hipersensibilidade do trabalhador

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4 - AGENTES FÍSICOS
Consideram-se agentes físicos os diversos fenômenos físicos a que possam
estar expostos os trabalhadores, em sua atividade laboral, tais como: ruído, vibrações,
pressões anormais, calor, frio, radiações ionizantes, radiações não ionizantes,
infrassom e ultrassom.

4.1 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO

NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL


85 8 HORAS
86 7 HORAS
87 6 HORAS
88 5 HORAS
89 4 HORAS E 30 MINUTOS
90 4 HORAS
91 3 HORAS E 30 MINUTOS
92 3 HORAS
93 2 HORAS
94 2 HORAS E 40 MINUTOS
95 2 HORAS E 15 MINUTOS
96 1 HORA
98 1 HORA E 45 MINUTOS
100 1 HORA E 15 MINUTOS
102 45 MINUTOS
104 35 MINUTOS
105 30 MINUTOS
106 25 MINUTOS
108 20 MINUTOS
110 15 MINUTOS
112 10 MINUTOS
114 8 MINUTOS
115 5 MINUTOS
Tabela 1: Portaria 3214/78 - NR 15, anexo I do MTE.

4.1.2 - EFEITOS DO RUÍDO

Os efeitos do ruído vão desde uma ou mais alterações passageiras, até graves
efeitos irreversíveis ao aparelho auditivo.

O controle médico deve ser feito por meio de exame audiométrico pré-admissional
e periódico, para diagnóstico precoce da lesão auditiva, visando, portanto, impedir que a
exposição continue por mais alguns anos e acabe por resultar numa surdez total.

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4.2 - EXEMPLOS DE EFEITOS À SAÚDE DOS TRABALHADORES ORIUNDOS DOS


RISCOS AMBIENTAIS:

- RISCOS FÍSICOS (Quando houver)

Agente Efeito Observação

Taquicardia, aumento da pulsação,


cansaço, irritação, prostração térmica,
perturbações das funções digestivas,
Calor hipertensão, podendo ocorrer vaso
dilatação sangüínea, sudorese e distúrbio
nos mecanismos circulatório, nervoso e
termo-regulação.
Cansaço, irritação, dores de cabeça,
aumento da pressão arterial, problemas
do aparelho digestivo, taquicardia, perigo
Ruído de infarto, surdez temporária, perda
auditiva permanente, ações sobre o
sistema nervoso cardiovascular e
alterações endócrinas.
OBS: O processo de solda a arco com
Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e
eletrodo metálico coberto cobre o
em outros órgãos.
espectro que vai da faixa IV-C de
No processo de soldagem, podem ocorrer
comprimento de onda ate a faixa UV-C.
(Radiação não dores fortes após 5 a 6 horas de
Não há evidencias de danos aos olhos
ionizante) exposição ao arco e esta condição
causados por raios IV provenientes das
desaparece em 24 horas. Eritema da pela
soldagens a arco. A condição aguda
ou envermelhamento pode ser provocado
conhecida como “olho de arco”, “areia no
pela exposição à UV-C e UV-B.
olho”, “queimadura por luz” é causada
pela exposição à radiação na faixa UV-B.
Radiação Alterações Celulares, câncer, fadiga,
Ionizante problemas visuais.
Hipotermia, câimbras, choque térmico,
Frio
falta de coordenação.
Cansaço, irritação, dores nos membros,
dores na coluna, doença do movimento,
Vibrações artrite, problemas digestivos, lesões
ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões
circulatórias.
Tabela 2: Riscos Físicos

4.3 - AGENTES QUÍMICOS

Consideram-se agentes químicos as substâncias, os compostos ou


produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de
poeira, névoas, neblinas, gazes e vapores, ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo por via cutânea ou
por ingestão.

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4.4 - AGENTES BIOLÓGICOS

Considera – se agentes biológicos às condições de trabalho onde há riscos de


contaminação por germes perigosos para a saúde tais como: Vírus, bactérias,
protozoários, fungos, parasitas, bacilos.

4.4.1 - RISCO BIOLÓGICO

Por ser tratar de uma região endêmica não podemos desconsiderá o risco
biológico a que toda a equipe está sujeita em conseqüência da exposição a agentes
patógenos e que poderão resultar em infecção e doença.

Existem uma grande quantidade e variedade de potenciais riscos biológicos


nesta região, tais como:

Linfecção por ingestão de patógenos através de água ou de alimentos


contaminados (parasitoses intestinais, gastroenterites, cólera); infecção por inalação
(histoplasmose, criptococose, tuberculose); infecção por via percutânea, ou seja, por
inoculação (tétano, micoses profundas), seja por penetração (leptospirose,
esquistossomose) ou através de picadas de vetores (arboviroses, malária,
tripanosomíases, leishmanioses, filarioses, etc).

5 - METODOLOGIAS DE AÇÃO

O presente programa incluirá as seguintes etapas:

1º Reconhecimento dos Riscos;

2º Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;

3º Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;

4º Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;

5º Monitoramento da exposição aos riscos;

6º Registro e divulgação dos dados.

O reconhecimento dos riscos ambientais conterá os seguintes itens, quando


aplicáveis:

1º A sua identificação;

2º A determinação e localização das possíveis fontes geradoras;

3º Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no


ambiente de trabalho;

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4º Identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;

5º Caracterização das atividades e tipo de exposição;

6º A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível


comprometimento da saúde decorrente do trabalho;

5.1 - GRAUS DE RISCO

Para efeito deste trabalho, adotamos as seguintes definições para os graus


de riscos, que podem ser classificados em cinco níveis conforme a sua
categoria:
GRAU
DE CATEGORIA SIGNIFICADO
RISCO
Fatores do ambiente ou elementos materiais que não
0 Insignificante constituem nenhum incômodo e nem risco para a saúde
ou integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
1 Baixo constituem um incômodo sem ser uma fonte de risco para
a saúde ou integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
2 Moderado constituem um incômodo podendo ser de baixo risco para
a saúde ou integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
3 Alto ou Sério constituem um risco para a saúde e integridade física do
trabalhador, cujos valores ou importâncias estão
notavelmente próximos dos limites regulamentares.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que
4 Muito Alto ou constituem um risco para a saúde e integridade física do
Crítico trabalhador, com uma probabilidade de acidente ou
doença, elevada.
Tabela 4: Graus de Risco.
5.2 - METAS DO PROGRAMA
A Administração irá proporcionar todas as atividades mecânicas e físicas,
necessárias para segurança e saúde das pessoas que trabalham nesta empresa,
observando-se os mais elevados padrões de prevenção de riscos ambientais, que irá
incluir:
 Providências quanto à eliminação ou minimização na maior extensão possível
dos riscos ambientais;

 Condução de inspeções periódicas para encontrar, eliminar ou controlar riscos à


saúde e segurança, assim como condições e práticas de trabalhos inseguros, para
estar completamente em conformidade com a lei;

 Treinamento para todos os empregados em boas práticas de meio ambiente,


saúde e segurança no trabalho;

 Desenvolvimento e execução de regras de saúde e segurança;

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 Investigação imediata e completa de todos os acidentes ou doenças
ocupacionais para encontrar a causa e corrigir o problema de forma que não ocorra
novamente;

 Oferecer subsídios e orientações aos funcionários que fazem parte da CIPA bem
como os demais, nas atividades educativas e preventivas, para uma participação mais
eficaz.

5.3 - DOCUMENTOS BASE

5.3.1 - CONSIDERAÇÃO SOBRE O DOCUMENTO BASE

O referido documento é específico da empresa R.E.O.RAMOS – ME (RADDAR


VEÍCULOS) , e será descrito conforme estabelece o Item 9.2 da NR-9, a saber:

• Planejamento anual, com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;


• Estratégia e metodologia de ação, forma de registro, manutenção e divulgação
de dados;
• Periodicidade e forma de avaliação do seu desenvolvimento.

O Documento Base representa o compromisso da Administração na


elaboração, implementação, desenvolvimento e manutenção do PPRA, com base no
estabelecimento formal da política e objetivos da empresa em relação à preservação
da saúde, prevenção de riscos ocupacionais e proteção ao meio ambiente.

O referido documento e suas alterações serão apresentados e discutidos com


a administração da empresa, ficando à disposição das autoridades competentes.

5.3.2 - ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

Conforme descrito na NR-9, devem ser especificadas as responsabilidades da


empresa para com o programa. As principais responsabilidades são:

RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR

• Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como


atividade permanente na empresa;
• Informar aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente, sobre os
riscos ambientais em seus locais de trabalho e sobre as formas adequadas
de se prevenir de tais riscos;
• Garantir aos trabalhadores a interrupção imediata de suas atividades, com
a comunicação do fato ao superior hierárquico, em caso de situação de
risco grave e eminente ou de agravos à saúde por agentes ambientais;
• Executar ações integradas com outros empregadores, caso realizarem
simultaneamente atividades no mesmo local, visando a proteção de todos
os trabalhadores expostos a riscos ambientais;
• Incentivar a participação dos trabalhadores que podem contribuir na
elaboração do PPRA e no desenvolvimento de suas ações;
• Levar em consideração o Mapa de Riscos, para fins de planejamento e
execução do PPRA, em todas as suas fases.

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RESPONSABILIDADES DOS EMPREGADOS

• Colaborar e participar da implantação e execução do PPRA;


• Seguir as orientações recebidas no treinamento do PPRA;
• Informar aos seus superiores hierárquicos às ocorrências que, ao seu
julgamento, possam implicar em riscos a saúde dos trabalhadores;
• Apresentar propostas e se empenhar em receber informações e
orientações como forma de prevenção aos riscos ambientais identificados
no PPRA.
• Relatar acidentes ocorridos ao seu supervisor, encarregado ou gerente;
• Usar máquinas, equipamentos e materiais, somente se autorizado e
habilitado para tal função;
• Seguir os procedimentos de sua tarefa conforme treinamento recebido;
• Cooperar com a CIPA (Quando houver) na execução de suas tarefas;
• Utilizar Equipamentos de Proteção Individual quando necessário;

SESMT - conforme Norma Regulamentadora 4, deve se aplicar os


conhecimentos de engenharia de segurança e medicina do trabalho ao ambiente
de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos,
de modo a reduzir, até eliminar, os riscos ali existentes à segurança e a saúde do
trabalhador. É o órgão responsável pela elaboração de programas e projetos que
visam à redução dos riscos, pelo cumprimento das normas de segurança, pelo
acompanhamento em atividades perigosas e, entre diversas outras atribuições,
assessorar a CIPA na divulgação para os trabalhadores do conteúdo do PPRA,
treinando-os e estimulando-os para o uso correto dos EPI (s) adequados contra
os diferentes tipos de riscos ambientais (SIPAT, DDS, Etc.). Deverá o SESMT
ajudar a CIPA na elaboração do mapa de riscos, na elaboração e execução da
SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes), entre outros trabalhos, pois
possui um conhecimento técnico mais aprofundado do assunto.

5.3.3 - PRIORIDADES

As prioridades serão definidas após a constatação das situações de riscos, nas


fases de antecipação, reconhecimento, avaliação ou na implantação das medidas de
controle.
Estas prioridades poderão ser técnicas, econômicas ou por prazo de realização.
Prioridades Técnicas - Levar em consideração as condições de riscos graves,
críticos, moderado e leve.
Prioridades Econômicas – Levar em consideração a capacidade e a
disponibilidade de recursos financeiros da empresa e sua política de
investimento.
As prioridades por prazos de realização devem conjugar as condições de riscos
das prioridades técnicas e os valores das econômicas.

5.3.4 - ESTRATÉGIA

Na definição da estratégia deverão ser escolhidos e indicados os nomes dos


responsáveis pelo envolvimento/comprometimento das pessoas, fazendo a ligação

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entre as chefias e os trabalhadores para o desenvolvimento do processo e
conseqüente alocação de recursos e materiais necessários.

5.3.5 - METODOLOGIA DE AÇÃO

Descrever previamente as diversas técnicas a serem aplicadas na execução das


diferentes ações nas etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e aplicação de
Medidas de Controle bem como seu monitoramento.

5.3.6 - FASE DE RECONHECIMENTO

Consulta de dados existentes na empresa, tais como: levantamentos ambientais


anteriores, mapas de riscos, análise de acidentes, análise de riscos, controles médicos:
• Levantamento de todas as funções e do número de trabalhadores
existentes;
• Inspeção em todos os locais de trabalho para identificação dos agentes;

5.3.7 - FASE DE AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada com base na Norma Regulamentadoras – NR- 15 da


Portaria 3.214/78, da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SST, do
Ministério do Trabalho, ou em outras normas desde que permitida pela legislação
brasileira.

5.3.8 - CONTROLE DE RISCOS

Devendo sempre priorizar o controle de riscos na fonte, em oposição à adoção


de programas exclusivamente administrativos.

Quando este controle na fonte não for possível por motivos técnicos, financeiros
ou outros estes devem ser explicitados em anexo a este documento e serão adotados
e não soluções localizadas.

Nenhuma medida de controle quer seja coletiva ou individual, pode ser


considerada sem que um treinamento seja ministrado aos trabalhadores contemplando,
no mínimo, esclarecimentos sobre sua finalidade e utilização bem como os
procedimentos e mecanismos que assegurem sua eficiência. Devem ser detectadas
inclusive as possíveis limitações à proteção quanto ao risco envolvido.

Ordem de prioridades das medidas de controle:

• Medidas de caráter coletivo;


• Medidas Administrativas;
• Medidas de caráter individual.

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5.3.9 - PRESTADORES DE SERVIÇOS:

Todos prestadores de serviços ou terceiros deverão se adequar aos programas


de segurança e saúde do trabalho, seguindo as recomendações contidas nos mesmos.
Neste programa estão incluso os subempreiteiros, e/ou prestadores de serviços.
Lembrando sempre que devem ser acompanhadas as funções contidas no programa e
suas recomendações, não ultrapassando o número de colaboradores citados. Caso
contrário, a empresa deverá constituir um SESMET próprio ou cobrar de seus
subempreiteiros e/ou prestadores de serviços o enquadramento nas normas
regulamentadoras NRs.

5.3.10 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

Em cumprimento a Norma Regulamentadora NR 06, a empresa fornece aos


seus empregados terceirizados ou não gratuitamente e em perfeito estado de
conservação os EPIs adequado aos riscos existentes nas seguintes circunstâncias:

 Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou


não oferecerem completa proteção ao trabalhador;
 Para atender situações de emergência.

Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, o empregador fornece


EPIs, tais como: Protetor solar, repelente, protetor auditivo, capacete, Óculos de
Segurança, Calçados de Segurança, Uniformes, etc. Todos testados e aprovados
com CA (Certificado de Aprovação).

5.3.11 - MONITORAMENTO

Depois da implantação de cada medida de controle deverá ser feita nova


avaliação para verificar a eficácia das ações implantadas.
Periodicamente, em intervalo nunca superior a um ano, deverão ser realizadas
novas avaliações ambientais, bem como acompanhamento dos registros médicos
(PCMSO), para verificação da situação de controle dos agentes físicos, químicos e
biológicos no ambiente de trabalho.

5.3.12 - REGISTRO E MANUTENÇÃO DE DADOS

O registro e manutenção dos dados são fundamentais para que, no futuro, se


conheça o histórico do PPRA. Deverá ser estabelecida uma sistemática para registro e
manutenção desses dados. A sistemática deverá levar em conta que os dados terão
que ser guardados por, no mínimo 20 anos e que deverão estar disponíveis para
fiscalização do Ministério do Trabalho.

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5.3.13 - DIVULGAÇÃO:

A divulgação poderá ser feita de forma mais conveniente, a saber:

• Treinamentos específicos;
• Reuniões setoriais;
• Reuniões da CIPA (Quando Houver);
• Boletins/Jornais internos;
• Quadro de Avisos;
• Palestras avulsas;
• SIPAT;
• Programa de Integração de Novos Funcionários;
• Outros meios.

5.3.14 - CRONOGRAMA:

Deverá ser elaborado um cronograma indicando a previsão/realização das


diversas fases do PPRA com os respectivos prazos, determinando os responsáveis
pelo cumprimento de cada etapa do programa.
As medidas de controle deverão ser contempladas em cronogramas específicos
respeitando a particularidade de cada um.
Os cronogramas de monitoramento deverão acompanhar os de medidas de
controle, além das datas de monitoramento geral.

5.6 - TRANSPORTE DE TRABALHADORES PARA FRENTES DE TRABALHO


O transporte dos funcionários até as frentes de serviços deverá ser feito da
seguinte forma:

• O transporte de trabalhadores deve ser feito através de meio de transporte


(ônibus) normatizado pelas entidades competentes (Policia Rodoviária) e adequados
às características do percurso;
• Deverá ter autorização prévia da autoridade competente, devendo o condutor
mantê-la no veiculo durante todo percurso;
• Os veículos devem conter todos os itens de segurança em plenas condições de
uso;
• A condução do veiculo deve ser feita por condutor habilitado para o transporte
coletivo de passageiros;
• E proibido carona nos caminhões de transporte. Para colaboradores e/ou
qualquer pessoa para frente de serviço.

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5.7 - PRIMEIROS SOCORROS

Todo estabelecimento deverá manter em local de fácil acesso, uma caixa de


primeiros socorros composta dos itens abaixo relacionados:

MATERIAL / MEDICAMENTO ORIENTAÇÃO PARA USO


Água Boricada 3% - 1fr. / 100ml Lavar olhos
Lanterna de pupila; Verificar dilatação de pupila
Algodão – 1 pte. / 25 g. Limpar, secar ferimentos.
Atadura de Crepe de 3 e 10 cm – 3 un. Imobilizar membro ou fixar curativos
Cada
Band-Aid ( jumbo e normal ) – 1 cx. Cada Pequenos e médios curativos
Esparadrapo (largo) – 1 un. Imobilização ou fixação de curativos
Álcool iodado a 2% Limpeza ferimentos e feridas infectadas
Furacin pomada - 1 tubo Queimaduras de pele ( moderadas)
Compressa de gases esterilizada, Limpeza e curativo / lavagem ocular
embrulhada separadamente
Hirudoid pomada – 1 tubo Aplicar em hematomas
Luvas descartáveis nos. 7 e 8 – 3 pares Evitar contaminação do atendente e atendido
cada
Soro fisiológico 0,9% - 2 fr. / 250 ml Lavagem queimadura / ocular
Tampão oftálmico – 6 un. “tampar” olho com lesão
Cotonetes Limpeza de feridas e usado para passa
medicamentos
Cataflan emugel 1 tubo Para contusão leves
Tesoura de ponta romba. Para corte de materiais
Sabão anti-séptico Para limpeza de ferimentos
Tesoura para vestis Corte de roupas quando necessário
Maca rígida de madeira Transporte de acidentados
Tala moldável aramada tamanho COM Imobilização de acidentados
REGULAGEM
Colar cervical REGULAVEL Imobilização de acidentados
Tabela 6: Itens de Primeiros Socorros.

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5.7.1 - ORIENTAÇÕES GERAIS:

Primeiros Socorros: Até que a vítima seja encaminhada para atendimento.


a. De gravidade leve: pequenas lesões pérfuro-cortantes, contundentes ou escoriações.
b. Lesões de maior gravidade: na ausência de profissional habilitado, acionar serviço
profissional especializado.

Curativos para Ferimentos:


1. Lavar local (pele) ferido com água e sabão; limpar com gazes e Fisohex;
2. Secar local com gazes;
3. Aplicar o Povidine e fazer o curativo com gazes e esparadrapo (se necessário com
crepe);
4. Quando ferimento sujo (areia, terra, ferrugem, e outros produtos) lavar com Soro
fisiológico, secar e aplicar água oxigenada;

MANTER ESTE MATERIAL IDENTIFICADOS, EM LOCAL DE FÁCIL ACESSO E DE


CONHECIMENTO DE TODOS.

5.8 - PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Recomendações gerais:

Em caso da ocorrência de acidente, com a necessidade de remoção e tendo a


vitima condições de ser transportada por veiculo (ambulância) da empresa, deverá a
mesma ser encaminhada pela unidade local para centro de atendimento especializado,
caso não haja está condição deverá ser chamada às unidades de primeiros socorros
mais próximas do local, encaminhando o acidentado ao hospital. Segue fluxogramas
nas paginas seguintes.

Acidente de baixa gravidade: (pequenas escoriações, contusões)

Encaminhar a vítima para a enfermaria do canteiro de obras, onde se encontrará


o material de primeiros socorros e funcionário treinado para o devido atendimento.

Acidente de média / alta gravidade:

Atendimento básico
• Comunicar ao Corpo de Bombeiro;
• Prestar os primeiros socorros á vitima;
• Comunicar ao setor de Segurança e Saúde do trabalho ou ao
departamento de Recursos Humano da empresa;
• Preencher a CAT - Comunicado de Acidente do Trabalho;

Sem óbito:
• Isolar a área do acidente, evitando a ocorrência de outros acidentes e o
desvio de evidências que possam ajudar na investigação;
• Comunicar ao corpo de Bombeiro;
• Encaminhar ao hospital mais próximo ou pronto socorro.

Com Óbito:

16
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
PPRA - NR-09
• Isolar a área do acidente, evitando a ocorrência de outros acidentes e o
desvio de evidências que possam ajudar na investigação;
• Comunicar ao Corpo de Bombeiro, Polícia Militar ou Polícia Rodoviária
Federal;
• Não mexer no local até a liberação dos órgãos competentes;
• Comunicar a D.R.T. através da CAT.
Fluxograma de procedimento em caso de emergência: Acidente

Acidente ou incidente

Encarregado/ Acionar socorro (enfermaria Enfermeiro / ou


Engenheiro do canteiro de obras). socorrista.

Atendimento e avaliação da
Veiculo (ambulância) para vitima
locomoção da vitima ao
Acionar corpo de hospital.
bombeiro em
Média e alta Baixa
PVH.
gravidade gravidade

Encaminha ao
Encaminhamento ao P.S.
ambulatório para os
João Paulo II
primeiros socorros.
Comunicado de a
ocorrência a INTT

Téc. Seg. Trab. Após atendimento, dispensar


Tomar as medidas necessárias para o para recuperação em sua
melhor atendimento a vitima residência.
(incluído documentações pertinentes).

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
PPRA - NR-09
5.8.1 - TELEFONES DE EMERGÊNCIA A SEREM ACIONADOS:.

Gerente Administrativo Sr. Rui Eliseu Oliveira Ramos. CELULAR 69-9258-9383.


HOSPITAL JOÃO PAULO ll. Que deverá ser comunicado previamente o
encaminhamento ao mesmo pelo FONE: 69-3216-5782.

HOSPITAL CEMETRON – Rua Guaporé nº 415 – Bairro: Lagoa Fone: 3216-5410

OUTROS:
Busca e salvamento – 3225-2303

Corpo de Bombeiro – 193

Disque Denúncia – 181

Policia Federal – 194

SAMU – 192

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PPRA - NR-09
6 - RECONHENCIMENTO AMBIENTAL

RECONHECIMENTO Função: MOTORISTAS


POSTO DE TRABALHO: Campo DATA:
20/11/2016
TURNOS DE TRABALHO: 44 horas semanais Quant. Func.: 08
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: AGENTES AMBIENTAIS:
Transporte de passageiros possa também, operar Riscos Físicos – Ruído, radiação não
equipamentos, realizar inspeções e reparos ionizante;
basicos em veículos, além de verificar Riscos Ergonômicos – Postura
documentação de veículos. As atividades são inadequada
desenvolvidas em conformidade com normas e Riscos de Acidentes – Outras situações
procedimentos técnicos e de segurança. causadoras de acidentes
Riscos de Quimicos: Poeiras de Sílica
Riscos de Biologicos: Plasmodium
POSSIVEIS DANOS À SAÚDE: FONTE GERADORA:
Físico: Cefaléia, Nervosismo, Náuseas, Ergonomicos: Postura inadequada
Hipertensão arterial e problemas ósseos e outros. Acidente: Trafego de Veiculos e vias
Quimicos: Pneumoconiose devido à inalação de secundarias em estado irregular de
poeiras, Enxaquecas, Etresses. trafegabilidade.
Biológico: Doenças fúngicas (micoses; Viróticas Químico: Poeriras
(Gripe)) malária. Físico: Exposição a raios solares e
Ergonômicos: Afecções da Coluna Vertebral e radiação ultravioleta.
outros Probremas ósteomusculares, anciedade, Biologicos: Area endêmica
tensão, nervosismo, irritabilidade, Hipertensão CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO:
arterial. Habitual /Permanente
Acidentes: Acidentes com Lesões e lacerações.
Descrição do local MEDIDAS PROPOSTAS
- Utilização dos EPIs necessários para a
função: Capacete/ botina de segurança/
O ambiente é composto por paredes de alvenaria
óculos de proteção/ protetor auricular/luva
revestidas por tinta de cor clara, piso de concreto
de vaqueta/máscara para poeira/ camisa
ceramica , os ambientes possui ventilação natural
manga longa/ protetor solar/ repelente/
composta por varias aberturas iluminação artificial
capa de chuva
composta por lâmpadas florescente e iluminação
- Desenvolver programas de prevenção
natural composta por varias aberturas. Possuem
quanto a riscos ergonômicos para todos os
bancadas de apoio. No escritório de
funcionários desta Função.
administração possui central de ar.
- Conscientização de Funcionários
(Palestras), SIPATs, Integração e outros.
Tabela 18: Reconhencimento Motoristas.

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RECONHECIMENTO Função: MONITOR ESCOLAR


POSTO DE TRABALHO: Onibus escolar, escolas municipais, campo. DATA:
20/11/2016
TURNOS DE TRABALHO: 44 horas semanais Quant. Func.: 12
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: AGENTES AMBIENTAIS:
Cuidam da segurança do aluno nas Riscos Físicos – Ruído, radiação não
dependências e proximidades da escola e ionizante;
durante o transporte escolar. Inspecionam o Riscos Ergonômicos – Postura
comportamento dos alunos no ambiente inadequada
escolar e durante o transporte escolar. Riscos de Acidentes – Outras situações
Orientam alunos sobre regras e causadoras de acidentes
procedimentos, regimento escolar, Riscos de Quimicos: Poeiras de Sílica
cumprimento de horários; ouvem reclamações Riscos de Biologicos: Plasmodium
e analisam fatos. Prestam apoio às atividades
acadêmicas; controlam as atividades livres
dos alunos, orientando entrada e saída de
alunos, fiscalizando espaços de recreação,
definindo limites nas atividades livres.
Organizam ambiente escolar e providenciam
manutenção predial.
POSSIVEIS DANOS À SAÚDE: FONTE GERADORA:
Físico: Cefaléia, Nervosismo, Náuseas, Ergonomicos: Postura inadequada
Hipertensão arterial e problemas ósseos e Acidente: Trafego de Veiculos e estrada
outros. secundaria em estado irregular de
Quimicos: Pneumoconiose devido à inalação trafegabilidade.
de poeiras, Enxaquecas, Etresses. Químico: Poeiras
Biológico: Doenças fúngicas (micoses; Físico: Exposição a raios solares e
Viróticas (Gripe)) malária. radiação ultravioleta.
Ergonômicos: Afecções da Coluna Vertebral Biologicos: Area endêmica
e outros Probremas ósteomusculares, CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO:
anciedade, tensão, nervosismo, irritabilidade, Habitual /Permanente
Hipertensão arterial.
Acidentes: Acidentes com Lesões e
lacerações.
Descrição do local MEDIDAS PROPOSTAS
- Utilização dos EPIs necessários para a
função: botina de segurança/ óculos de
proteção/ protetor auricular/ camisa manga
O ambiente é composto de: ônibus escolar longa/ protetor solar/ repelente/ capa de
sem ar condicionado, bastante ventilado, com chuva
saída de emergecia, bancos almofadados e - Desenvolver programas de prevenção
cinto de segurança em todos os bancos. quanto a riscos ergonômicos para todos os
funcionários desta Função.
- Conscientização de Funcionários
(Palestras), SIPATs, Integração e outros.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
PPRA - NR-09

7 - ANÁLISES PRELIMINARES DOS RISCOS AMBIENTAIS


7.1 - RISCOS FÍSICOS

FATOR DE RISCO RUÍDO


Serviços que utilizam: betoneira, serra circular, ferramentas elétricas,
ATIVIDADE
máquinas e equipamentos e outros.
- Surdez temporária;
- Perda auditiva pelo ruído (PAIR);
EFEITO
- Perda auditiva neurossensorial por exposição continua a níveis
elevados de pressão sonora.
CATEGORIA 3 – Efeitos irreversíveis à saúde
- Utilização de protetores auriculares por todos os colaboradores que
MEDIDASDE exercerem atividades utilizando ferramentas;
PREVENÇÃO E - Estabelecer medidas de controle nas fontes geradoras de ruídos,
CONTROLE - Estabelecer medidas organizacionais garantindo o uso do EPI
adequado.

CATEGORIA 2 – Efeitos severos e reversíveis à saúde


- Treinamento;
MEDIDASDE
- Organização do trabalho, como:
PREVENÇÃO E
CONTROLE  Rodízio de trabalhadores;
 Pausa para descanso.
Tabela 22: Riscos Fisicos

- RISCOS QUÍMICOS

RISCOS QUIMICOS APLICÁVEL NA ATIVIDADE POEIRAS MINERAIS

- RISCOS BIOLÓGICOS

FATOR DE RISCO BACILOS ANAERÓBICO (Clostridium tetani)


- Atividades com risco de cortes;
- Perfuração com materiais contaminados e sujos;
- Transmissão por águas putrefatas, pregos enferrujados e sujos;
ATIVIDADE
- Instrumentos de trabalhos sujos e enferrujados;
- Qualquer material perfuro cortante contaminado;
- fezes de animais ou humanos;
EFEITO - Tétano.
CATEGORIA 3 – Efeitos irreversíveis à saúde
- Uso de luvas, botinas com biqueiras de aço e capacetes;
MEDIDASDE
- Vacinação;
PREVENÇÃO E
CONTROLE - Higiene pessoal;
- Orientação quanto aos riscos e ás medidas de preventivas;
Tabela 23: Riscos Biológicos.

GRADUAÇÃO DOS EFEITOS À SAÚDE CONFORME CATEGORIA DO RISCO


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PPRA - NR-09

CATEGORIA DESCRIÇÃO
0 Efeitos reversíveis e pequenos que se originam desconhecimento;
01 Efeitos reversíveis á saúde;
02 Severos e reversíveis á saúde
03 Efeitos irreversíveis á saúde
04 Ameaça á vida, lesão ou doença que provoca a incapacidade.
Tabela 24: Graduação Dos Efeitos À Saúde.

8 - PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
Visa proteger o trabalhador individualmente, amenizar as conseqüências
danosas dos acidentes do trabalho.

PROTEÇÃO INDIVIDUAL

FUNÇÃO EQUIPAMENTO TIPO DE RISCO


Capacete/ botina de segurança/ óculos de
proteção/ protetor auricular/luva de
Físico / Químico / de
MOTORISTA vaqueta/máscara para poeira/ camisa manga
acidente/Biológico
longa/ protetor solar/ repelente/ capa de
chuva.
Tabela 25: Proteção Individual.

9 - ANÁLISES QUANTITATIVAS DE RISCOS AMBIENTAIS


SETOR NPS PONTUAL *NPS IBUTG IBUTG
ENCONTRADO PERMISSÍVEL ENCONTRADO PERMISSÍVEL
Valor Maximo
No interior do No interior do
MOTORISTA encontrado 85 dB (A)
veículo veiculo
73.3 dB (A)
No interior do
No interior do
MONITORA ESCOLAR 73.3 dB (A) 85 dB (A) Veiculo
Veículo

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS DURANTE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA


Ruído: Dosímetro (Modelo DOS-500 / Marca: Instrutherm) N° de Série: 081206981.
Medições realizadas de acordo com NR15 Anexo n.1: Limites de tolerância para ruído
intermitente.
Tabela 26: Análise Quantitativa De Riscos Ambientais.

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10 - CRONOGRAMA DE TRABALHO E TREINAMENTOS-2016/17

PROVIDENCIAS RESPONSÁVEL NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT
A SEREM
TOMADAS
Fornecimento de RH da empresa
X X X X X X X X X X X
EPIs.
Adoção de ficha de RH da empresa
entrega de EPIs.
X X X X X X X X X X X
Treinar funcionário Técnico em X X
quanto a combate segurança do
de principio de trabalho /corpo de
incêndio. bombeiro
Campanhas sobre Técnico de
alcoolismo no seg. trabalho X
trabalho
DDS: Noções Técnico de seg.
sobre higiene do trabalho X
pessoal
Ergonomia no Técnico de seg.
trabalho do trabalho X

DDS: Uso de EPIs Técnico de seg.


do trabalho
x
Tabela 29: Cronograma De Trabalhos e Treinamentos 2016/17.

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PPRA - NR-09

11 - COMENTÁRIOS FINAIS

Este documento é posse da R.E. O. RAMOS –ME (RADDAR VEÍCULOS),


contêm 30( trinta e uma paginas) rubricadas sem rasuras e qualquer alteração só
poderá ser efetuada com autorização do responsável do mesmo.

Com tudo, a responsabilidade técnica do presente documento, que foi revisado


pelo Engenheiro em Segurança do Trabalho Ailton Dias Pacheco, CREA. N.º 3835/D
– RO.

E de inteira responsabilidade da Empresa através do seu setor de engenheria de


segurança e saúde do trabalhador a elaboração, acompanhamento e execução deste
programa.

É fundamental que todas as ações contidas neste programa sejam implantadas


de acordo com o cronograma estabelecido.

Deve-se salientar que o critério previsto na Norma Regulamentadora NR-9, da


Portaria 3.214 /78 objetiva a análise do ambiente sob o ponto de vista Prevencionista
e de Direito de acordo com regime previsto na CLT-Consolidações das Leis
Trabalhistas.

Porto Velho 20 de Novembro de 2016

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