Você está na página 1de 39

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

NR 1
PGR/GRO

GEOMAX SERVIÇOS DE ENGENHARIA


LTDA

Janeiro de 2024

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


1
ÍNDICE
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.................................................................................................. 3
2. CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES .......................................................................................... 3
3. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4
3.1 OBJETIVO ............................................................................................................................ 4
3.2 TERMOS E DEFINIÇÕES ..................................................................................................... 4
4. ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS. .................... 8
4.1 Antecipação .......................................................................................................................... 8
4.2 Reconhecimento dos Perigos Riscos Ambientais .................................................................. 8
4.3 Avaliação dos Riscos Ambientais .......................................................................................... 8
5. PLANILHA DE ELABORAÇÃO DE AVALIAÇÃO PRELIMINAR DOS PERIGOS EXISTENTES
NOS AMBIENTES DE TRABALHO DA EMPRESA, EXECUÇÃO E MONITORAMENTO CONFORME
PLANO DE AÇÃO ............................................................................................................................... 9
Matriz de Risco do PGR ................................................................................................................. 11
6. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS AMBIENTAIS ....................................................... 13
6.1 Objetivos e Critérios ............................................................................................................ 13
6.1.1 Critérios para amostragem dos Agentes Químicos .......................................................... 13
6.2 Critérios para amostragem do Agente Físico (Ruído) .......................................................... 13
6.3 Critérios para amostragem do Agente Físico (Vibração)...................................................... 13
6.4 Interpretação dos Resultados NOTAS: ................................................................................ 14
6.5 Medidas de Controle ........................................................................................................... 14
6.6 Níveis de Ação .................................................................................................................... 14
6.7 Priorização das Medidas de Controle .................................................................................. 14
6.8 Treinamentos sobre as Medidas de Controle ...................................................................... 15
6.9 Eficácia das Medidas de Controle ....................................................................................... 16
6.10 Registro, Manutenção e Divulgação dos dados do PGR ..................................................... 16
Registro ......................................................................................................................................... 16
Divulgação ..................................................................................................................................... 16
7. INVENTÁRIO DE RISCOS DO PGR .......................................................................................... 17
8. PLANO DE AÇÃO DO PGR ....................................................................................................... 23
9. RESPONSABILIDADES ............................................................................................................. 25
9.1 Responsável pela elaboração/revisão/validação/aprovação do PGR: ................................. 25
ANEXO I – FICHA DE EPI MODELO ................................................................................................ 26
ANEXO II – COMUNICADO TÉCNICO - Atividades com Motocicleta................................................ 27
ANEXO III – CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO .............................................................................. 28
ANEXO IV - NR-18 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
.......................................................................................................................................................... 30
ANEXO V NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE .............. 36

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


2
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
RAZÃO SOCIAL: GEOMAX SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA
CNPJ: 23.793.928/0001-76
ENDEREÇO DA EMPRESA: Rua Cancio Gomes, nº 187, Bairro Floresta, Porto Alegre/RS
ENDEREÇO DA OBRA: Rua Dr. Vale, nº 455, Bairro Moinhos de Vento, Porto Alegre/RS
EMAIL: Administrativo@geomax.net.br
TELEFONE: 51 40612919 / 3217-4000

2. CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES


CNAE: 43.91-6-00
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA: Obras de Fundações
GRAU DE RISCO: IV
CIPA (NR 5): De acordo com o Quadro I da NR 5 - grau de riscos 4 de 30 a 50 funcionários - a
empresa deve constituir Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio– CIPAA,
dimensionada com 2 membros efetivos e 1 membro suplente - De forma paritária, ou seja, 2 efetivos e
1 suplente designados pela empresa e 2 efetivos e 1 suplente eleitos pelos funcionários.
QUADRO FUNCIONAL TOTAL DA EMPRESA: 31
QUADRO FUNCIONAL NA OBRA: 4

REVISÃO DO PGR CONFORME NECESSIDADE OU MUDANÇA DE LEIAUTE, PROCESSO E MATERIAS


PRIMAS

REVISÃO MOTIVO DA REVISÃO DO DATA


PGR
01 EMISSÃO INICIAL Janeiro de 2024

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


3
3. INTRODUÇÃO

O documento base do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) se insere no contexto da Política de


Gestão da GEOMAX SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA. buscando a melhoria contínua do ambiente de
trabalho e a preservação da saúde dos seus colaboradores e contratados. Está estruturado conforme
disposto na NR-1, Portaria 3214 de 08 de junho de 1978, com redação atualizada pela Portaria 6.730 de 09
de Março de 2020.

3.1 OBJETIVO

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) visa estabelecer as disposições gerais, o campo de


aplicação, os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas à segurança e
saúde no trabalho.
Este Documento Base tem o objetivo estabelecer as diretrizes para o Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais (GRO) e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho
(SST).

3.2 TERMOS E DEFINIÇÕES

Risco (Perigos) Ambiental ou Ocupacional: Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à


saúde causados por um evento perigoso, exposição à agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho
e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde.
Agentes Físicos: Qualquer forma de energia que, em função de sua natureza, intensidade e exposição, são
capazes de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes.
Agentes Químicos: Substâncias químicas por si só ou em misturas quer que sejam em seu estado natural,
quer sejam produzidas, utilizadas ou geradas no processo de trabalho, que em função de sua natureza,
concentração e exposição são capazes de causar lesões ou agravos à saúde do trabalhador. Exemplos:
fumos de cádmio, poeira mineral contendo sílica cristalina, vapores de tolueno, névoas de ácido sulfúrico e
outros.
Agentes Biológicos: Microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em função de
sua natureza e do tipo de exposição são capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.
Exemplos: bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T humana, príon agente de doença de
Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides immitis.
Agentes Ergômicos: São classificados como agentes ergonômicos todas as condições e os fatores de
trabalho inadequados para o colaborador, ou seja, aqueles que não atendem satisfatoriamente às condições
físicas e psicológicas do profissional para que ele desempenhe suas tarefas.
Agentes Mecânicos/Acidentes: Riscos mecânicos são aqueles que ocorrem em situações que podem
levar a acidentes como resultado das condições do local de trabalho. Em geral, resultam da ausência de
uma adequada organização do ambiente laboral e de medidas preventivas de segurança. Da mesma forma,
o uso de tecnologia ou ferramentas inadequadas para determinada atividade, principalmente na utilização
de equipamentos e máquinas, pode criar circunstâncias de riscos mecânicos. Essas condições podem dar-
se em qualquer segmento ou ramo de atividade.
Limite de Tolerância – LT (NR-15 / Brasil): A concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada
com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a
sua vida laboral.
Limite de Exposição - Média Ponderada pelo tempo – TLV-TWA1 (Threshold Limit Value / Time
Weighted Average – ACGIH - EUA): A concentração média ponderada pelo tempo para uma jornada
normal de 8h diárias e 40h semanais, para a qual a maioria dos trabalhadores pode estar repetidamente
exposta, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos a sua saúde.
Limite de Exposição - Curta Duração – TLV-STEL (Threshold Limit Value-Short Term Exposure
ACGIH - EUA): A concentração máxima a que os trabalhadores podem estar expostos continuamente por
um período curto, de até 15 minutos, sem sofrer irritação, lesão tissular crônica ou irreversível, narcose em
grau suficiente para aumentar a predisposição a acidentes, impedir auto-salvamento ou reduzir
significativamente a eficiência no trabalho, desde que não sejam permitidas mais de 4 exposições diárias,
com pelo menos 60 minutos de intervalo entre os períodos de exposição e também que não seja excedido o
TLV-TWA.
Limite de Exposição - Valor Teto (NR-15 / Brasil), TLV-C (Threshold Limit Value – Ceiling – ACGIH - EUA):
Concentração que não deverá ser excedida durante nenhum momento de exposição na jornada.
IDLH: Concentração máxima imediatamente perigosa para a vida ou saúde, da qual o trabalhador poderá
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1
4
escapar, dentro de 30 minutos, sem sintomas graves nem efeitos irreversíveis para a saúde
(NIOSH/OSHA/EUA).
Mobilidade: Percentual de tempo de permanência nos diversos locais durante a rotina de trabalho, em
relação ao número de horas trabalhado.
Nível de Ação: Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas (monitoramento periódico,
informação aos trabalhadores e controle médico) de forma a minimizar a probabilidade de que as
exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. Para agentes químicos corresponde
a metade dos limites de exposição ocupacional (NR-15, ACGIH, acordos coletivos) e para o ruído a dose de
0,5 (superior a 50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6.
Grupos Similares de Exposição - GSE: Grupos de trabalhadores que experimentam exposição
semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação de qualquer membro do grupo seja
representativo do grupo como um todo.
NR-15: Norma Regulamentadora no 15 - Portaria 3214.
ACGIH: American Conference of Governamental Industrial Hygiene.
NIOSH: National Institute for Occupational Safety and Health.
AIHA: American Industrial Hygiene Association.
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
OSHA: Occupational Safety and Health Administration.

3.3 RESPONSABILIDADES

GEOMAX SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA cumpridora de requisitos legais, vem através de este
Documento Base, implantar o seu PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos, conforme preconiza a Lei
nº 6514 de 22 de dezembro de 1977 e a Portaria n.º 6730 de 12 de Março de 2020 que traz a redação da
Norma Regulamentadora 01 – NR 01.
A reavaliação deste PGR é de responsabilidade da Empresa, que se compromete dar continuidade ao
programa supracitado, implementando e assegurando o cumprimento das medidas de controle que se
fizerem necessárias, de acordo com o cronograma (plano de ações) estabelecido, bem como seu
monitoramento contínuo.

GEOMAX SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA promoverá uma análise global deste PGR, anualmente ou
sempre que necessário, mesmo porque a NR-01 não cita a validade deste PGR, para reavaliação de seu
desenvolvimento e a realização dos ajustes, estabelecendo novas metas e prioridades.

Empregador

 Assumir responsabilidade no que se refere às medidas técnicas e operacionais, que devem ser
implantadas para atender as exigências registradas no presente documento (PGR) constantes na NR-
01;
 Esclarecer que os resultados obtidos no presente levantamento e as recomendações citadas neste
documento implicam parecer essencialmente técnicos e científicos das condições de Segurança,
Higiene e Medicina do Trabalho, constatados durante a avaliação de cada cargo/local de trabalho na
ocasião em que exerciam suas atividades laborais.

Diretor da empresa (Proprietário) ou responsável legal

 Estabelecer, implementar e assegurar recursos para o cumprimento do PGR conforme preconiza a


legislação.

Coordenador Geral do PGR

 Coordenar a implantação e desenvolvimento do PGR;


 Rever informações sobre o controle do programa;
 Delegar responsabilidade e autoridade;
 Elaborar os orçamentos anuais do Programa, alocando recursos financeiros necessários à execução
do Relatório Anual de Atividades.

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


5
Supervisores e Líderes quando houver.

 Supervisionar os trabalhadores para assegurar que os procedimentos corretos de trabalho estão


sendo observados;
 Assegurar que os equipamentos e máquinas estão em perfeito estado de funcionamento;
 Garantir a ordem e limpeza de seu setor/área de trabalho;
 Comunicar informações sobre os riscos ambientais e procedimentos de controle adotados;
 Consultar os trabalhadores sobre questões de segurança e saúde e orientá-los quando necessário;
 Manter a área de Segurança Industrial informada das questões de segurança e saúde do seu
setor/área;
 Colaborar com a CIPA ou representante no caso de a empresa não precisar constituir CIPA, na
investigação de acidentes ou doenças e na adoção de medidas preventivas.

Segurança do Trabalho

 Assessorar a empresa no desenvolvimento e implantação do PGR;


 Realizar anualmente junto com a administração da Empresa e a CIPA com seus membros a
reavaliação do PGR;
 Manter registros de toda documentação relativa ao programa;
 Assegurar que todos os trabalhadores recebam treinamento adequado para as funções que
desempenham ou venham a desempenhar relativos ao escopo do PGR presentes no inventário de
riscos;
 Manter a integridade dos equipamentos de Segurança e Higiene Ocupacional no que se refere à
manutenção, calibração e guarda;
 Prever e manter disponíveis os recursos financeiros para a execução das atividades deste programa,
seja por recursos próprios ou de terceiros;
 Divulgar os dados e resultados relativos ao programa.

Empregados

 Colaborar e participar na implantação do PGR, como agentes de melhoria, com permanente


vigilância as Condições de Segurança e Saúde nos Ambientes de Trabalho;
 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos previstos no PGR;
 Cumprir as Normas de Segurança e Saúde Ocupacional, visando seu bem-estar físico e mental;
 Comunicar o responsável imediato, todas as ocorrências de condições inseguras encontradas, que
possam implicar riscos à saúde;
 Cooperar com a CIPA na prevenção de acidentes;
 Utilizar obrigatoriamente o Equipamento de Proteção Individual - EPI, onde sinalizado e quando
julgar necessário;
 Estar ciente sobre a implementação do PGR e os resultados das avaliações;
 Participar do processo de identificação de situações de risco e proposição de medidas de controle
através do diálogo contínuo com seus Líderes, Área de Segurança/Higiene e membros da CIPA;
 Participar da etapa de reconhecimento de riscos quanto a priorização de ações, através do Mapa de
Riscos, elaborado pela CIPA;
 Estar ciente dos riscos relacionados com suas atividades, através das integrações e durante os
treinamentos recebidos, bem como através de orientações de seus Líderes e atualizações periódicas
do PGR.

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes ou representante no caso de a empresa não ter a
obrigatoriedade de constutuir CIPA

 Acompanhar e avaliar o desempenho deste programa;


 Zelar pelo cumprimento das medidas preventivas e corretivas;
 Manter uma cópia atualizada do Relatório Anual de Atividades no livro Ata;
 Estar ciente das informações contidas no PGR para desenvolver o Mapa de Risco da Empresa e
demais atividades prevencionistas que a legislação (NR – 5) determina.

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


6
3.4 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

 Inventário de Riscos do PGR


 Matriz de Riscos do PGR
 Plano de Ação no Gerenciamento de Riscos

3.5 ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

O presente programa foi elaborado com base na antecipação, reconhecimento e avaliação dos perigos
conforme os RISCOS ambientais existentes nas atividades dos empregados da Empresa, levando em
consideração os diversos locais de trabalho. Esses dados foram realizados por profissionais do Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT Terceirizado e inseridos
no inventário de riscos deste PGR.
O controle desses perigos conforme os riscos ambientais foi inserido para GERENCIAMENTO DOS RISCOS
OCUPACIONAIS na PLANILHA DE AÇÃO também conhecida como PLANILHA DE GERENCIAMENTO DE
RISCOS.
Como suporte técnico para o reconhecimento dos riscos foram consideradas as constatações provenientes
do exercício dos trabalhos que estão sendo realizados nas instalações / áreas / setores da GEOMAX
SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA informações prestadas pelos profissionais da empresa.

A estratégia tem como finalidade alcançar os seguintes objetivos:

 Reconhecimento dos Perigos conforme os Riscos Ambientais - referente ao processo de trabalho


executado e a condição de exposição dos funcionários;
 Avaliação quantitativa – Com base na NR-9 item 9.4.2, sempre que se constate a possibilidade de
o trabalhador estar submetido à exposição ao agente de risco, cujo limite de tolerância possa estar
superior ao previsto na legislação;
 Interpretação dos resultados - avaliação e julgamento profissional com proposição de medidas de
controle;
 A metodologia aplicada será a da legislação atualizada das Normas Regulamentadoras – NR do
Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, Lei 6514 de 22 de dezembro de 1977, onde se encontram
estabelecidos os parâmetros mínimos e diretrizes gerais, as quais foram aplicadas neste PGR.
 Com base na NR-9 item 9.6.1.1, na ausência de limites de tolerância previstos na NR-15 e seus
anexos ou quando necessário, serão utilizados “Critérios Técnicos“ adotados pela American Conference
of Governamental Hygienist (ACGIH) tomando como base os limites de tolerância (TLV – TWA, TLV –
STEL e TLV – C) adotados por essa Associação.

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


7
4. ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS.

4.1 Antecipação

A antecipação visa identificar perigos, riscos potenciais. As informações que deverão ser consideradas
para a elaboração ou revisão do PGR são originadas de:
 Projetos de novas instalações: Projeto Conceitual, a Engenharia, com apoio das áreas de
Segurança do Trabalho, deverá avaliar, dentro das estratégias de segurança e de saúde, quais os riscos
ambientais que estão previstos no projeto, prevendo, se possível, medidas de redução e controle já na
fase do projeto, bem como os recursos necessários para monitoramento das exposições. Estes riscos
deverão ser incorporados na revisão do PGR quando da conclusão do projeto.
 Modificações de projetos: A área de Segurança do Trabalho deve avaliar os novos riscos
ambientais se estão previstos, ou se ocorreram a eliminação dos mesmos. Estas alterações deverão ser
incorporadas na revisão do PGR quando da conclusão da modificação.
 Manipulação de novos produtos químicos: Todo produto novo para ser armazenado deverá ter
como base as informações sobre a toxicologia e suas especificações de segurança contidas na FISPQ
do produto. Se após a análise crítica das áreas envolvidas forem favoráveis para a manipulação e
armazenamento do referido produto, deverá ser feita avaliação ambiental.

4.2 Reconhecimento dos Perigos Riscos Ambientais

O reconhecimento dos perigos riscos ambientais é realizado através de inspeções / auditorias nas
diversas áreas / locais da Empresa; ocasião em que são consolidadas as constatações técnicas, levando
em consideração as percepções que os trabalhadores têm do processo produtivo e riscos ambientais;
informações / registros realizados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, quando
houver, bem como tudo que venha a contribuir como suporte técnico para o enriquecimento do
reconhecimento.
O reconhecimento visa o registro / avaliação das possíveis interferências na saúde / integridade física
do trabalhador em razão da relação entre exposição e riscos ambientais oriundos da área / setor como
um todo, somado aos riscos provenientes das atividades realizadas pelo trabalhador no seu posto/local
de trabalho.

4.3 Avaliação dos Riscos Ambientais

A avaliação dos riscos ambientais é realizada após a Antecipação e Reconhecimento do agente (perigo),
da fonte geradora, do Grupo Homogêneo ou Similar de Exposição, da função e atividade desses, das
medidas de controle existentes e das medidas de controle propostas. Somente o resultado das avaliações
devem ser inseridos no Inventário de Riscos deste PGR conforme NR-9 item 9.4.3.

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


8
5. PLANILHA DE ELABORAÇÃO DE AVALIAÇÃO PRELIMINAR DOS
PERIGOS EXISTENTES NOS AMBIENTES DE TRABALHO DA EMPRESA,
EXECUÇÃO E MONITORAMENTO CONFORME PLANO DE AÇÃO

Objetivo – Selecionar ferramentas para elaboração dos Programas, Laudos, Treinamentos


/Capacitações, monitoramentos das ações e dos trabalhadores quanto aos perigos e riscos a que
estão ou possam estar expostos nos ambientes de trabalho da organização.

GRO - TABELA 1
Levantamento Preliminar de Perigos / Antes do início do funcionamento;
Antecipação Nas mudanças e introdução de novos processos.
Identificação de Perigos Identificação das fontes ou circunstâncias;
Indicação do grupo exposto.
Análise de Riscos; Seleção de técnicas de análise;
Gradação da severidade e probabilidade;
Avaliação de Riscos; Indicação do nível de risco (experiência/percepção);
Tomada de decisão técnica/econômica/legal/ética.
Controle de Riscos Exigências legais e atender classificação dos riscos;
Quando houver evidências de associação.
Monitoramento Desempenho das medidas de prevenção;
Acompanhamento da saúde ocupacional.

GRO - TABELA 2
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PERIGOS / ANTECIPAÇÃO
Identificação de Perigos
Análise de Riscos INVENTÁRIO DE RISCOS
Avaliação de Riscos PGR
Controle de Riscos
PLANO DE AÇÃO
Monitoramento

GRO - TABELA 3
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PERIGOS / ANTECIPAÇÃO SGSST
Identificação de Perigos
Análise de Riscos
ISO 31010 ISO 45001
Avaliação de Riscos ISO
Controle de Riscos 31000
Monitoramento

GRO - TABELA 4
EXEMPLO DE HIERARQUIA DAS MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES OU RECOMENDADAS
EMISSÃO (FONTE) TRANSMISSÃO (MEIO) EXPOSIÇÃO (RECEPTOR)
• Seleção de tecnologias limpas e • Ventilação industrial • Educação, treinamento e
seguras • Isolamento (enclausuramento / comunicação de riscos
• Substituição de materiais barreiras) • Equipamentos de Proteção
(banimento) • Layout e organização do trabalho Individual (EPI)
• Substituição/modificação de • Armazenamento e rotulagem • Monitoramento da saúde
processos e equipamentos • Sinais e avisos ocupacional
• Métodos úmidos • Áreas restritas • Limitação da exposição
• Manutenção / proteção de máquinas • Monitoramento e Sistemas de (isolamento, rodízio)
e equipamentos alarme

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


9
TABELA DE AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE PERIGOS, EXPOSIÇÃO E PROBABILIDADE POR SETOR,
FUNÇÃO E Nº DE FUNCIONÁRIOS.

EXPOSIÇÃO (E)
Nível Classificação Descrição
Exposição acontece pelo menos uma vez por ano por um período curto de tempo ou
1 Esporádica
nunca acontece.
2 Pouco frequente Exposição acontece algumas vezes por mês.
Exposição acontece várias vezes por semana ou várias vezes por dia por períodos
3 Ocasional
curtos (< 60 min.).
Exposição ocorre várias vezes por dia por períodos não prolongados (< 120 min.
4 Frequente
seguidos).
Exposição por períodos diários ou várias vezes por dia por períodos prolongados (>
5 Contínua
120min. seguidos).

PROBABILIDADE (P)
Nível Classificação Descrição Frequência
Probabilidade de 1 ocorrência até uma vez em cada 50
1 Improvável (P ≤ 1 ocorrência /50 anos)
anos
(1 ocorrência /50 anos < P
2 Remoto Probabilidade de 1 ocorrência em cada 5 anos
≤ 1 ocorrência /5 anos)
(1 ocorrência /5 anos < P ≤
3 Ocasional Probabilidade de 1 ocorrência em cada ano
1 ocorrência /ano)
(1 ocorrência /ano < P ≤ 1
4 Provável Probabilidade de 1 ocorrência em cada mês
ocorrência /mês)
Probabilidade de ocorrência mais do que uma vez por
5 Frequente (P > 1 ocorrência /mês )
mês

GRAVIDADE (G)
Nível Classificação Descrição
Danos pessoais ligeiros ou sem danos, mal estar passageiro, pequenas lesões sem
1 Negligenciável
qualquer tipo de incapacidade. (Sem baixa)
Danos ou doenças ocupacionais menores com ou sem incapacidade temporária sem
2 Marginal assistência médica especializada, primeiro socorro. (Lesões ou doenças até 10 dias de
baixa)
Danos ou doenças ocupacionais de média gravidade, requerendo assistência médica e
3 Moderado baixa com duração superior a 10 dias. (Lesões ou doenças suscetíveis de provocar baixa
de duração compreendida entre 11 e 60 dias)
Danos ou doenças ocupacionais graves, lesões com incapacidade temporária ou parcial
4 Grave permanente, internamento hospitalar. (Incapacidade parcial permanente, ou lesões ou
doenças suscetíveis de provocar baixa de duração superior a 60 dias)
5 Crítico Morte ou incapacidade total permanente.

GRADAÇÃO DE SEVERIDADE E PROBABILIDADE

O risco será definido pela probabilidade e severidade, em seu ponto de cruzamento na matriz. Usaremos
da AIHA adaptada para realizarmos o cruzamento dos riscos.
GRADAÇÃO DA SEVERIDADE | NR 01
Estimativa do Risco: severidade da consequência | AIHA
Índice Descritor Definição
1 Leve Lesões leves sem necessidade de atenção médica, incômodos ou mal-estar.
2 Menor Lesão ou doença séria reversível.
3 Moderado Lesão ou doenças críticas irreversíveis que podem limitar a capacidade funcional.
4 Maior Lesão ou doença incapacitante ou mortal.
5 Extrema Mortes ou incapacidades múltiplas (>10).
Os níveis de severidade então estão relacionados ao nível de consequência e gravidade da lesão ou dano,
caso ocorra. Em 5 níveis, é possível ir de lesão leve/insignificante até lesão severa/fatal.

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


10
Vejamos uma estimativa de probabilidade a seguir:

GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE | NR 01
Estimativa Qualitativa: Categorias de exposição efetiva
(sem considerar o EPI) | AIHA
Índice Categoria Descrição
Exposições < 10% LEO (Limite de Exposição
1 Exposição a níveis muito baixos.
Ocupacional)
2 Exposição baixa Exposições >10% e < 50% LEO
3 Exposição moderada Exposições > 50% e < 100% LEO
4 Exposição excessiva Exposições > 100% a 500% LEO
5 Exposição muito excessiva Exposições superiores a 5 x LEO
LEO = (Limite de Exposição Ocupacional)

Matriz de Risco do PGR

A avaliação da Classificação de Risco é realizada para cada GSE em relação a cada agente de risco E
Atividade no Inventário de Riscos, possibilitando conhecer, em função do risco da exposição qual a consequência
para a saúde. A classificação de Risco é obtida relacionando-se as informações anteriormente obtidas pela
interação da Probabilidade x Severidade do Risco, conforme a Matriz de Risco apresentada na abaixo:

MATRIZ DE RISCO - ESQUEMA 5X5

Matriz de Risco Qualitativa SEVERIDADE


Leve =1 Menor=2 Moderada= 3 Maior = 4 Extrema = 5
Muito Provável = 5
Provável = 4
PROBABILIDADE Possível = 3
Pouco Provável = 2
Raro = 1

Legenda Nível do Risco


1-3 Trivial
4-6 Tolerável
7-9 Moderado
10 - 14 Substancial
15 - 25 Intolerável

A Matriz de Risco utilizada em nosso PGR é uma matriz no formato 5x5, baseada nas estimativas de gradações
de Severidade e Probabilidade da AIHA - American Industrial Hygiene Association, AS/NZS 4360 e European
Comission (recomendadas pela Fundacentro). Esta matriz funciona para avaliações qualitativas e quantitativas,
pois as tabelas de gradações sugeridas possuem as estimativas adequadas para ambos os tipos de avaliações.

MÉTODOS DE CONTROLE E AÇÃO

Os métodos de controle são classificados de acordo com o nível do risco e grau de certeza da estimativa da
avaliação. Os níveis de risco mais altos devem ter prioridade na ação de controle. A ação de controle é
classificada de acordo com a estimativa, que pode ser: certa (0); incerta (1) e altamente incerta (2).

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


11
Esta classificação padrão dos métodos de controle funciona apenas para o Inventário de Riscos e não deve ser
adotada como método único para o Plano de Ação. Contudo, como as ações de controle serão feitas baseadas
no inventário, estas classificações servem para definir a prioridade das ações.

METODOS DE CONTROLE E AÇÕES


Níveis de Risco ESTIMATIVA
(ordem de 0 Certa 1 incerta 2 Altamente Incerta
Prioridade)
Ação Imediata ou Controle e informação Controle e informação adicional
1º Intolerável
Interrupção da Atividade adicional necessários. necessários.
Controle necessária Controle e informação Controle e informação adicional
2º Substancial
adicional necessários. necessários.
Controle adicional/se Informação adicional Informação adicional necessária
3º Moderado
possível/viável necessária
Nenhum controle adicional Informação adicional Informação adicional necessária
4º Tolerável
necessário necessária
Nenhuma ação necessária Nenhuma informação Nenhuma informação adicional
5º Trivial
adicional é necessária é necessária

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


12
6. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS AMBIENTAIS

6.1 Objetivos e Critérios

O objetivo das determinações quantitativas é o de dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o


equacionamento das medidas de controle. Estas avaliações devem ser planejadas conforme cronograma e
critérios estabelecidos do PGR, segundo os critérios:

 Para a determinação das avaliações quantitativas das exposições dos GSE, deverão ser consideradas
as atividades que apresentem Grau de Exposição ao risco Alto e Muito Alto. A não existência destes graus implica
na determinação de graus considerados Moderados, Baixo e Muito Baixo, com o objetivo de obter dados
estatísticos e subsidiar a necessidade de avaliações futuras.
 Serão priorizadas as atividades onde existe contato direto com os agentes mais agressivos, e que
possuem Limite de Exposição Ocupacional para curta duração (STEL), Valor Teto (VT) e dos agentes que estão
presentes em altas concentrações sem que haja controles eficazes de exposição.

A avaliação deverá considerar as seguintes atividades:

 Definir e planejar a estratégia de quantificação dos riscos, com base nos dados e informações
coletadas anteriormente relativas às atividades e frequências, se existirem.
 A quantificação da concentração ou intensidade deve ser feita com equipamentos e instrumentos
calibrados e compatíveis aos riscos identificados e utilizando técnicas e metodologias validadas e reconhecidas.

6.1.1 Critérios para amostragem dos Agentes Químicos

Os métodos para coleta de amostras e determinação analítica dos agentes químicos, sempre que possível,
devem ser baseadas nas NHO’s da Fundacentro, NIOSH ou OSHA.
O número de amostragens deve ser representativo e que permita um tratamento estatístico dos valores.

6.2 Critérios para amostragem do Agente Físico (Ruído)

A dose e o nível de pressão sonora deverão ser obtidos através de utilização de dosímetro de ruído e medidor de
pressão sonora, adotando-se:

 Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do MTE;


 As metodologias e os procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO.

O colaborador portador do dosímetro de ruído deverá ser conscientizado quanto ao não desvio de sua rotina de
trabalho para que não haja alterações no resultado real da exposição.

Os valores encontrados deverão estar em conformidade com os limites de tolerância estabelecidos e o tempo de
exposição dos trabalhadores.

6.3 Critérios para amostragem do Agente Físico (Vibração)

Deverão ser obtidas informações técnicas e administrativas relacionadas aos veículos, às máquinas e aos
equipamentos, às operações e demais parâmetros (ambientais, de processos de trabalho etc.) envolvidos nas
condições de trabalho avaliadas. Tais informações serão coletadas através de observações de campo,
necessárias para a identificação dos grupos de exposição similar e para a caracterização da exposição dos
trabalhadores com base no critério utilizado.
Os sistemas de medição devem ser compostos basicamente de medidores integradores e de transdutores
(incluindo acelerômetros de assento) do tipo triaxial. Esses transdutores serão posicionados nos pontos de
medição.
Para fins de elaboração do PGR, respeitando-se o contido no item 9.6.1.1. da NR-9, uma vez que não há limites
estabelecidos no anexo nº 8 da NR-15, tampouco pela norma ISO 5349, a solução é a utilização dos limites da
ACGIH.

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


13
6.4 Interpretação dos Resultados NOTAS:

Para qualquer agente de risco, cujo monitoramento seja realizado com mais de 1 amostra, caso os resultados
obtidos apresentem um desvio padrão elevado, recomenda-se nova avaliação quantitativa, com maior número de
amostragens, e realização de tratamento estatístico por meio de “Média Ponderada”. O resultado do tratamento
estatístico será considerado como “representativo” do risco de exposição para o respectivo GSE.
Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente confirme o resultado obtido na matriz de Análise
Qualitativa do ano vigente, permanece como válida a priorização definida na Planilhas de Avaliação Qualitativa do
presente documento.
Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente seja diferente do resultado obtido na matriz de Análise
Qualitativa do ano vigente, permanece como válido o resultado obtido nos Monitoramentos Ambientais realizados
(resultado real).
O resultado das avaliações quantitativas devem ser inseridos no inventário de riscos do PGR

6.5 Medidas de Controle

As Medidas de Controle devem ser adotadas para a eliminação, a minimização ou o controle dos perigos e dos
riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
 Identificação, na fase de antecipação, de perigo de um risco potencial à saúde;
 Constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
 Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os
valores dos limites previstos na norma de referência;
 Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo entre danos observados na
saúde e a situação de trabalho. Neste caso, as medidas de controle devem ser discutidas pelas áreas
de engenharia, segurança e serviço médico e incorporadas ao Plano Anual de Atividades.
Quando os valores de exposição apresentar resultados acima dos Níveis de Ação, as medidas de controle devem
ser sistemáticas de forma a reduzir as exposições.

6.6 Níveis de Ação

Agentes químicos: metade dos limites de exposição ocupacional (NR-15, ACGIH, NIOSH, OSHA, ou acordos
coletivos).
Vibração: O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços
corresponde a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 2,5 m/s². O limite de
exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a um valor de aceleração resultante de
exposição normalizada (aren) de 5 m/s².
Ruído: a dose de 0,5 (superior a 50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6.
As medidas de controle devem ser, sempre que possíveis, medidas de engenharia e não depender de instrução,
disciplina ou vontade do colaborador.

6.7 Priorização das Medidas de Controle

Sempre que possível, as medidas de controle de caráter coletivo devem ser priorizadas obedecendo a seguinte
hierarquia:
 Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
 Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
 Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.

Seguem exemplos de algumas medidas de controle:

 Substituição do agente agressivo;


 Mudança ou alteração do processo ou operação;
 Enclausuramento da fonte;
 Segregação do processo ou operação;
 Modificação de projetos;
 Limitação do tempo de exposição;
 Utilização de equipamento de proteção individual.

Caso medidas de controle coletivo não possam ser implementadas de imediato por motivos técnicos ou financeiros,
uma justificativa deve ser registrada no Plano Anual de Atividades e medidas de contingenciamento devem ser
estudadas. Neste caso o uso de Equipamento de Proteção Individual

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


14
pode ser adotado desde que a seleção do EPI seja tecnicamente adequada ao risco a que o colaborador está
exposta e a atividade exercida.

Responsabilidades do empregador conforme NR-6:


6.5.1 da NR-06 - Cabe à organização, quanto ao EPI:
a) adquirir somente o aprovado pelo órgão de âmbito nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
b) orientar e treinar o empregado;
c) fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas situações previstas no subitem 1.5.5.1.2 da Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01) -
Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, observada a hierarquia das medidas de
prevenção;
d) registrar o seu fornecimento ao empregado, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico, inclusive, por sistema biométrico;
e) exigir seu uso;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica, quando aplicáveis esses
procedimentos, em conformidade com as informações fornecidas pelo fabricante ou
importador;
g) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; e
h) comunicar ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho qualquer irregularidade observada.

Responsabilidades do trabalhador conforme NR-6:


6.6.1 da NR-06 - Cabe ao trabalhador, quanto ao EPI:
a) usar o fornecido pela organização, observado o disposto no item 6.5.2;
b) utilizar apenas para a finalidade a que se destina;
c) responsabilizar-se pela limpeza, guarda e conservação;
d) comunicar à organização quando extraviado, danificado ou qualquer alteração que o torne
impróprio para uso; e
e) cumprir as determinações da organização sobre o uso adequado.

6.8 Treinamentos sobre as Medidas de Controle

Todos os colaboradores devem receber treinamentos sobre as Medidas de Controle adotadas e ações
preventivas quanto a perigos, riscos potenciais que possam ser evidenciados. Os treinamentos devem ser
devidamente registrados.

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


15
6.9 Eficácia das Medidas de Controle

Critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das Medidas de Controle devem ser estabelecidos podendo
contemplar:
 Auditorias nos processos;
 Inspeções da CIPA;
 Inspeções SEGURANÇA;
 Vigilância de monitoramento do agente ambiental;
 Avaliação dos resultados dos exames médicos previstos no PCMSO.
 As medidas de controle e seu gerenciamento serão inseridas no Plano de Ação do PGR representado
pela planilha de gerenciamento de ações.

6.10 Registro, Manutenção e Divulgação dos dados do PGR


Revisões do desenvolvimento do PGR
O PGR deve ser revisado e atualizado sempre que houver alguma alteração nas instalações ou processos da
empresa, ou dentro da periodicidade máxima de 2 (dois) anos, cabendo ao setor de Segurança do Trabalho
realizar inclusões / atualizações, se entender pertinente.

Registro

O histórico das atualizações do PGR deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou pelo período
estabelecido em normatização específica – NR-1.5.7.3.3.1.
O Documento Base deve ser apresentado à CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes durante uma
de suas reuniões, devendo sua cópia ser anexada ao livro de atas desta comissão.
O registro de dados deve estar sempre disponível para os trabalhadores interessados ou seus representantes e
para as autoridades competentes.

Divulgação

Os dados registrados estarão disponíveis aos empregados e interessados através de disponibilização de cópia, a
qual deve ter uma folha para registro de conhecimento e ser rubricada pelos empregados e interessados, que
tomarão conhecimento.
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras, entretanto, as mais comuns são:
 Treinamentos específicos;
 Reuniões setoriais;
 Reuniões de CIPA;
 Boletins e jornais internos;
 Programa de integração de novos empregados;
 Palestras avulsas.

NOTA 1: Os registros gerados após as divulgações / treinamentos permanecerão disponíveis para consulta nos
arquivos de Segurança do Trabalho.

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


16
7. INVENTÁRIO DE RISCOS DO PGR

Antecipação, Reconhecimento e Avaliação dos perigos e classificação dos Riscos


CARGO : Auxiliar de Produçao / SETOR: Canteiro de Obras
ATIVIDADES DA FUNÇÃO
Compreende com maior ou menor perfeição técnica a auxiliar os colaboradores no trabalho executado.
FUNCIONÁRIOS Ativo(s): 2
Possíveis
Descrição Fonte Intensidade/ Classificação da lesões ou Nível de Medidas de controle e ações
Tipo EPC Administrativa EPI Severidade Probabilidade
Do perigo geradora Concentração exposição agravos à risco recomendadas
saúde
Exposição à Trabalho Problemas
EPI Recoendado: Luvas anti-
Físico Vibração realizado com 1,079 - NHO 10 Frequente NA Treinamento NA musculo 3 2 Tolerável
vibração
Localizada Perfuratriz esqueleticos
Trabalho
realizado com Stress,
EPIS Recomendados: protetor
Físico Ruído furadeira 96,18 NEN - NHO 01 Frequente NA Treinamento 33835 irritabilidade e 3 2 Tolerável
auricular
martelete, perda auditiva.
parafusadeira
Radiação Trabalho a Eritema, EPI Recomendado: Protetor
Físico Qualitativo Frequente NA Treinamento Utilizado 3 2 Tolerável
Não Ionizante céu aberto. queimaduras. Solar.
Trabalho
realizado com Stress,
EPI Recomendados: protetor
Físico Ruido furadeira 93,59 - NR15 Frequente NA Treinamento. 33835 irritabilidade e 3 2 Tolerável
auricular
martelete, perda auditiva.
parafusadeira
Trabalho
realizado com
policorte,
Cortes de
Mecâ parafusadeira 20660 EPI Recomendado: Luvas anti-
Cortes Qualitativo Frequente NA Treinamento dimensões 3 2 Tolerável
nico , serra ,14628 cortes
variadas.
manual,
ferramentas
manuais
Transporte de Traumas
Mecâ Quedas de 31469 EPIS Recomendados: calçado de
ferramentas e Qualitativo Frequente NA Treinamento cutâneos e 3 2 Tolerável
nico Objetos ,17015 segurança
materiais musculares.
Conjuntivite,
Partículas Trabalho com
Mecâ lesões de EPIS Recomendados: óculos de
Sólidas no cortes de Qualitativo Ocasional NA Treinamento 11268 3 2 Tolerável
nico córnea e proteção
Globo Ocular peças
esclerótica.
EPIS Recomendados: Capacete
Entorses,
Trabalho 8304 com jugular, Botinas de
Mecâ Quedas de fraturas,
realizado em Qualitativo Frequente NA Treinamento ,37455 3 3 Moderado Segurança, Óculos, Luvas, Cinto
nico Altura traumas
altura ,35509 de Segurança tipo paraquedista e
diversos.
talabarte.
Traumas,
Mecâ Esmagament escoriações,
Perfuratriz. Qualitativo Frequente NA Treinamento. NA 2 2 Tolerável Treinamento para NR12.
nico o lacerações e
fraturas.
Painel de luz
Queimaduras, EPIS Recomendados: luvas anti
Mecâ Choque para ligar a
Qualitativo Frequente NA Treinamento. 37455 alterações 2 2 Tolerável choque, calçado de segurança de
nico Elétrico central de
cardiológicas. borracha.
injeção.

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


Mecâ Desmoronam Terreno Traumas e
Qualitativo Frequente NA Treinamento. NA 2 2 Tolerável Treinamento para NR18.
nico ento desnivelado. lesões
Álcalis
Quími Trânsito pela Dermatites e EPI Recomendado: Máscara
Cáusticos Qualitativo Ocasional NA Treinamento 10578 3 2 Tolerável
co obra pneumonites. PFF2
(cimento)
Óleo Diesel, Abasteciment
Irritação da EPI Recomendado: Luvas
Quími Como o do
Qualitativo Frequente NA Treinamento 35954 pele e lesões 3 2 Tolerável nitrilicas e creme de proteção
co Hidrocarbonet compressor
cutâneas (luvas quimica).
os Totais de ar.
Lubrificação Irritação da EPI Recomendado: Luvas
Quími
Graxas das roscas do Qualitativo Frequente NA Treinamento. 35954 pele e lesões 3 2 Tolerável nitrilicas e creme de proteção
co
compressor cutâneas (luvas quimica).
Quími Dermatites e EPI Recomendado: Respirador
Poeiras Cimento Qualitativo Frequente NA Treinamento. Utilizado 3 2 Tolerável
co pneumonites. com filtro ou máscara PFF2
Biológ
- - - - - - - - - - - -
ico
Ergon
- - - - - - - - - - - -
ômico

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


CARGO : Operador de Máquina da Construção Civil / SETOR: Canteiro de Obras
ATIVIDADES DA FUNÇÃO
Compreende com maior ou menor perfeição técnica operar máquinas e equipamentos da construção civil e auxiliar no gerenciamento da equipe de trabalho na obra.
FUNCIONÁRIOS Ativo(s): 1
Possíveis
Descrição Fonte Intensidade/ Classificação da lesões ou Nível de Medidas de controle e ações
Tipo EPC Administrativa EPI Severidade Probabilidade
Do perigo geradora Concentração exposição agravos à risco recomendadas
saúde
Exposição à Trabalho Problemas
EPI Recoendado: Luvas anti-
Físico Vibração realizado com 1,079 - NHO 10 Frequente NA Treinamento NA musculo 3 2 Tolerável
vibração
Localizada Perfuratriz esqueleticos
Trabalho
realizado com Stress,
EPIS Recomendados: protetor
Físico Ruído furadeira 96,18 NEN - NHO 01 Frequente NA Treinamento 33835 irritabilidade e 3 2 Tolerável
auricular
martelete, perda auditiva.
parafusadeira
Radiação Trabalho a Eritema, EPI Recomendado: Protetor
Físico Qualitativo - Frequente NA Treinamento Utilizado 3 2 Tolerável
Não Ionizante céu aberto. queimaduras. Solar.
Trabalho
realizado com Stress,
EPI Recomendados: protetor
Físico Ruido furadeira 93,59 NEN - NR15 Frequente NA Treinamento. 33835 irritabilidade e 3 2 Tolerável
auricular
martelete, perda auditiva.
parafusadeira
Trabalho
realizado com
policorte,
Cortes de
Mecâ parafusadeira 20660 EPI Recomendado: Luvas anti-
Cortes Qualitativo - Frequente NA Treinamento dimensões 3 2 Tolerável
nico , serra ,14628 cortes
variadas.
manual,
ferramentas
manuais
Transporte de Traumas
Mecâ Quedas de 31469 EPIS Recomendados: calçado de
ferramentas e Qualitativo - Frequente NA Treinamento cutâneos e 3 2 Tolerável
nico Objetos ,17015 segurança
materiais musculares.
Conjuntivite,
Partículas Trabalho com
Mecâ lesões de EPIS Recomendados: óculos de
Sólidas no cortes de Qualitativo - Ocasional NA Treinamento 11268 3 2 Tolerável
nico córnea e proteção
Globo Ocular peças
esclerótica.
EPIS Recomendados: Capacete
Entorses,
Trabalho 8304 com jugular, Botinas de
Mecâ Quedas de fraturas,
realizado em Qualitativo - Frequente NA Treinamento ,37455 3 3 Moderado Segurança, Óculos, Luvas, Cinto
nico Altura traumas
altura ,35509 de Segurança tipo paraquedista e
diversos.
talabarte.
Traumas,
Mecâ Esmagament escoriações,
Perfuratriz. Qualitativo - Frequente NA Treinamento. NA 2 2 Tolerável Treinamento para NR12.
nico o lacerações e
fraturas.
Painel de luz
Queimaduras, EPIS Recomendados: luvas anti
Mecâ Choque para ligar a
Qualitativo - Frequente NA Treinamento. 37455 alterações 2 2 Tolerável choque, calçado de segurança de
nico Elétrico central de
cardiológicas. borracha.
injeção.
Mecâ Desmoronam Terreno Traumas e
Qualitativo - Frequente NA Treinamento. NA 2 2 Tolerável Treinamento para NR18.
nico ento desnivelado. lesões
Álcalis
Quími Trânsito pela Dermatites e EPI Recomendado: Máscara
Cáusticos Qualitativo - Ocasional NA Treinamento 10578 3 2 Tolerável
co obra pneumonites. PFF2
(cimento)
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1
Óleo Diesel, Abasteciment
Irritação da EPI Recomendado: Luvas
Quími Como o do
Qualitativo - Frequente NA Treinamento 35954 pele e lesões 3 2 Tolerável nitrilicas e creme de proteção
co Hidrocarbonet compressor
cutâneas (luvas quimica).
os Totais de ar.
Lubrificação Irritação da EPI Recomendado: Luvas
Quími
Graxas das roscas do Qualitativo - Frequente NA Treinamento. 35954 pele e lesões 3 2 Tolerável nitrilicas e creme de proteção
co
compressor cutâneas (luvas quimica).
Quími Dermatites e EPI Recomendado: Respirador
Poeiras Cimento Qualitativo - Frequente NA Treinamento. Utilizado 3 2 Tolerável
co pneumonites. com filtro ou máscara PFF2
Biológ
- - - - - - - - - - - -
ico
Ergon
- - - - - - - - - - - -
ômico

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


CARGO : Operador Injetador II / SETOR: Canteiro de Obras
ATIVIDADES DA FUNÇÃO
Compreende com maior ou menor perfeição técnica em confeccionar e injetar argamassa com auxílio da central de mistura.
FUNCIONÁRIOS Ativo(s): 1
Possíveis
Descrição Fonte Intensidade/ Classificação da lesões ou Nível de Medidas de controle e ações
Tipo EPC Administrativa EPI Severidade Probabilidade
Do perigo geradora Concentração exposição agravos à risco recomendadas
saúde
Exposição à Trabalho Problemas
EPI Recoendado: Luvas anti-
Físico Vibração realizado com 1,079 - NHO 10 Frequente NA Treinamento NA musculo 3 2 Tolerável
vibração
Localizada Perfuratriz esqueleticos
Trabalho
realizado com Stress,
EPIS Recomendados: protetor
Físico Ruído furadeira 96,18 NEN - NHO 01 Frequente NA Treinamento 33835 irritabilidade e 3 2 Tolerável
auricular
martelete, perda auditiva.
parafusadeira
Radiação Trabalho a Eritema, EPI Recomendado: Protetor
Físico Qualitativo Frequente NA Treinamento Utilizado 3 2 Tolerável
Não Ionizante céu aberto. queimaduras. Solar.
Trabalho
realizado com Stress,
EPI Recomendados: protetor
Físico Ruido furadeira 93,59 - NR15 Frequente NA Treinamento. 33835 irritabilidade e 3 2 Tolerável
auricular
martelete, perda auditiva.
parafusadeira
Trabalho
realizado com
policorte,
Cortes de
Mecâ parafusadeira 20660 EPI Recomendado: Luvas anti-
Cortes Qualitativo Frequente NA Treinamento dimensões 3 2 Tolerável
nico , serra ,14628 cortes
variadas.
manual,
ferramentas
manuais
Transporte de Traumas
Mecâ Quedas de 31469 EPIS Recomendados: calçado de
ferramentas e Qualitativo Frequente NA Treinamento cutâneos e 3 2 Tolerável
nico Objetos ,17015 segurança
materiais musculares.
Conjuntivite,
Partículas Trabalho com
Mecâ lesões de EPIS Recomendados: óculos de
Sólidas no cortes de Qualitativo Ocasional NA Treinamento 11268 3 2 Tolerável
nico córnea e proteção
Globo Ocular peças
esclerótica.
EPIS Recomendados: Capacete
Entorses,
Trabalho 8304 com jugular, Botinas de
Mecâ Quedas de fraturas,
realizado em Qualitativo Frequente NA Treinamento ,37455 3 3 Moderado Segurança, Óculos, Luvas, Cinto
nico Altura traumas
altura ,35509 de Segurança tipo paraquedista e
diversos.
talabarte.
Traumas,
Mecâ Esmagament escoriações,
Perfuratriz. Qualitativo Frequente NA Treinamento. NA 2 2 Tolerável Treinamento para NR12.
nico o lacerações e
fraturas.
Painel de luz
Queimaduras, EPIS Recomendados: luvas anti
Mecâ Choque para ligar a
Qualitativo Frequente NA Treinamento. 37455 alterações 2 2 Tolerável choque, calçado de segurança de
nico Elétrico central de
cardiológicas. borracha.
injeção.
Mecâ Desmoronam Terreno Traumas e
Qualitativo Frequente NA Treinamento. NA 2 2 Tolerável Treinamento para NR18.
nico ento desnivelado. lesões
Álcalis
Quími Trânsito pela Dermatites e EPI Recomendado: Máscara
Cáusticos Qualitativo Ocasional NA Treinamento 10578 3 2 Tolerável
co obra pneumonites. PFF2
(cimento)
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1
Óleo Diesel, Abasteciment
Irritação da EPI Recomendado: Luvas
Quími Como o do
Qualitativo Frequente NA Treinamento 35954 pele e lesões 3 2 Tolerável nitrilicas e creme de proteção
co Hidrocarbonet compressor
cutâneas (luvas quimica).
os Totais de ar.
Lubrificação Irritação da EPI Recomendado: Luvas
Quími
Graxas das roscas do Qualitativo Frequente NA Treinamento. 35954 pele e lesões 3 2 Tolerável nitrilicas e creme de proteção
co
compressor cutâneas (luvas quimica).
Quími Dermatites e EPI Recomendado: Respirador
Poeiras Cimento Qualitativo Frequente NA Treinamento. Utilizado 3 2 Tolerável
co pneumonites. com filtro ou máscara PFF2
Biológ
- - - - - - - - - - - -
ico
Ergon
- - - - - - - - - - - -
ômico

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


8. PLANO DE AÇÃO DO PGR
Gradação
Onde? Quem? Quando? De risco de cada
N° O Quê? (Ação) Por quê? (Objetivo) Como? Status Prazo
(Setor/GHE/Função) (Responsável) (Implementado) medida a ser
implementada
Atendimento a NR 17 – Em todas as funções e Dando orientação aos
Para minimizar o risco
Treinamento e orientação trabalhadores que trabalhadores sobre a postura < 6 (seis)
1 de dor nas costas e Empregador Janeiro de 2024 Em andamento Tolerável
quanto a postura correta realizam trabalhos que correta em realizar as meses
braços
em realizar as atividades exija postura incômoda atividades
Ministrando treinamento
Para evitar acidentes
Minimizar o perigo de quando a prevenção de
como quedas, Nas obras onde são
2 queda de mesmo nível ao Empregador acidentes, uso de calçado de Janeiro de 2024 Em andamento Tolerável Imediato
traumatismos e realizadas as atividades
circular pela obra segurança com solado
entorses
antiderrapante
Atendimento a NR 06 –
Realizar a compra dos EPIs
Entrega dos EPIs e Para garantir a
recomendados com certificado
registro de entrega integridade física dos Em todas as funções e
de aprovação (CA)
3 .Treinamento e trabalhadores e a trabalhadores que Empregador Janeiro de 2024 Em andamento Tolerável Imediato
Treinamento periodico dos
fiscalização para o uso sáude no trabalho dos utilizem EPIs
colaboradores para o uso e
Guarda e conservação dos mesmos
conservação dos EPIs
EPIs
Realizar a compra dos EPIs
Para garantir a
Atendimento a NR 35 – recomendados com certificado
integridade física dos Em todas as funções e
Trabalho em Altura de aprovação (CA)
4 trabalhadores e a trabalhadores que Empregador Janeiro de 2024 Em andamento Tolerável Imediato
Elaborar procedimento Treinamento periodico dos
sáude no trabalho dos utilizem EPIs
para trabalhos em altura colaboradores para o uso e
mesmos
conservação dos EPIs
Operacional (todas as Realizar e manter os
Atendimento a NR 12 –
funções que utilizarem treinamentos em dia sobre
5 Treinamento para Atendimento a NR 12 Empregador Janeiro de 2024 Em andamento Tolerável Imediato
máquinas e operação de máquinas
operação de máquinas
equipamentos) conforme NR 12
Orientando os trabalhadores e
Realizar processo de
informando sobre os perigos,
integração de funcionários Sempre que
Para cumprir os Operacional e riscos a que possam estar
6 na admissão com Empregador houver Admissão Em andamento Tolerável Imediato
requisitos da NR 01 Administrativo expostos e sobre as normas de
aplicação de OS da de funcionários
segurança implementadas na
atividade
empresa
Orientando os trabalhadores e
Elaborar Procedimento
informando sobre os perigos,
Operacional de como agir
riscos a que possam estar Sempre que
em casos de emergência Para cumprir os Operacional e
7 Empregador expostos e sobre as normas de houver Admissão Em andamento Tolerável Imediato
(incidentes, acidentes) e requisitos da NR 01 Administrativo
segurança implementadas na de funcionários
treinar os funcionários
empresa, e como agir em caso
neste procedimento
de acidentes
Disponibilizar aos
funcionários para Treinar funcionários referente a Sempre que
Para cumprir os Operacional e
8 consultas, às FISPQ’s dos Empregador todos os assuntos presentes houver Admissão Em andamento Tolerável Imediato
requisitos da NR 01 Administrativo
produtos químicos nas FISPQ’s de funcionários
utilizados nos processo

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


Gradação
Onde? Quem? Quando? De risco de cada
N° O Quê? (Ação) Por quê? (Objetivo) Como? Status Prazo
(Setor/GHE/Função) (Responsável) (Implementado) medida a ser
implementada
Para garantir a
Para todos os
Atendimento a NR 18 – integridade física dos Realizar e manter os Quando realizar
colaboradores que Proprietário da
9 Construção Civíl trabalhadores e a treinamentos em dia sobre atividades em Em andamento Tolerável Imediato
acessarem canteiros de empresa
Treinamento de NR 18 sáude no trabalho dos construção civíl NR 18 canteiros de obra
obra nos clientes
mesmos
Contratando um profissional
Elaborar Programa de Para cumprir os
10 Operacional Empregador habilitado para desenvolver o Janeiro de 2024 Em andamento Moderado Imediato
Controle Auditivo (PCA) requisitos da NR 7
programa.
Elaborar Programa de Contratando um profissional
Para cumprir requisitos
11 Proteção Respiratória Operacional Empregador habilitado para desenvolver o Janeiro de 2024 Em andamento Tolerável Imediato
da NHO08
(PPR) programa.
Realizando a quantificação do
Realizar dosimetria de
12 Para cumprir a NR 15 Operacional Empregador ruído pelo menos 70% da Janeiro de 2024 Em andamento Moderado Imediato
ruído (na obra)
jornada de trabalho.
Realizando a dosagem química
Realizar dosimetria de
13 Para cumprir a NR 15 Operacional Empregador dos agentes utilizados pela Janeiro de 2024 Em andamento Moderado Imediato
químicos
empresa.
Antes dos
trabalhadores
executarem
Realizar treinamento básico de atividades
Atendimento a NR 10 –
NR 10 – em caso de contato com
14 segurança em instalações Para cumprir a NR 10 Operacional Empregador Janeiro de 2024 Em andamento Moderado
com alta tensão, realizar curso eletricidade
e serviços em eletricidade
complementar para SEP. ou entrar em
zonas
controladas –
IMEDIATO
Antes dos
trabalhadores
executarem
atividades
Atendimento a NR 10 –
Para cumprir a NR 10, Realizar treinamento e com
15 Treinamento de Primeiros Operacional Empregador Janeiro de 2024 Em andamento Moderado
item 10.12.2 Primeiros Socorros eletricidade
Socorros
ou entrar em
zonas
controladas –
IMEDIATO

(Controle dos Riscos Ocupacionais)

Legenda do Risco
Trivial
Tolerável
Moderado
Substancial
Intolerável

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos - NR 1


9. RESPONSABILIDADES

9.1 Responsável pela elaboração/revisão/validação/aprovação do PGR:

NOME:

Danieli Tegner Jacoby


Técnica em Segurança do Trabalho
Registro MTE. RS/002544
ASSINATURA: DATA:

DANIELI Assinado de forma


digital por DANIELI 10/01/2024
TEGNER TEGNER
JACOBY:055592730
JACOBY:05 07
Dados: 2024.01.10
559273007 11:09:26 -03'00'
NOME:

Fernando Cauduro Salatino


Médico do Trabalho
CREMERS 12665 / RQE 367
ASSINATURA: DATA:

FERNANDO Assinado de forma 10/01/2024


CAUDURO digital por FERNANDO
CAUDURO
SALATINO:36 SALATINO:36721638053
Dados: 2024.01.10
721638053 11:10:16 -03'00'

9.2 Responsáveis pela Validação / Aprovação do PGR

NOME:

- Proprietário
DATA:

10/01/2024

P G R – P r o g r a ma d e G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s - N R 1
25
ANEXO I – FICHA DE EPI MODELO

P G R – P r o g r a ma d e G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s - N R 1
26
ANEXO II – COMUNICADO TÉCNICO - Atividades com Motocicleta

Em decorrência de decisão judicial, proferida por meio de acórdão da 5ª Turma do Tribunal Regional
Federal da 1ª Região, transitado em julgado, proferido em sede da ação 0018311-63.2017.4.01.3400, foi
declarada a nulidade da Portaria MTE n. º 1.565/2014, sendo determinado reinício do procedimento para
aprovação de nova regulamentação. Por consequência disso, deixou de viger de igual forma o ANEXO 5 da
NR 16 que traçava os parâmetros técnicos para enquadramento de periculosidade nas atividades que
envolviam o uso em motocicletas.
Nesse sentido, algumas considerações são importantes:
1) O art. 193 § 4o da CLT determina que ‘’São também consideradas perigosas as atividades de
trabalhador em motocicleta.’’;
2) O caput do mesmo artigo, entretanto, determina que as atividades periculosas são aquelas que, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do
trabalhador;
3) Por ter sido a regulamentação exigida no caput declarada nula, abriu-se espaço para discussão sobre
a continuidade da obrigatoriedade do adicional de periculosidade para esses profissionais, havendo
posições conflitantes sobre o tema até que nova portaria seja aprovada.
Por entender que a obrigação em relação ao pagamento da periculosidade para essas atividades tem
fundamento direto do art. 193, § 4o da CLT e que a regulamentação superveniente provavelmente trará
disposições semelhantes às que existiam através da Portaria MTE n. º 1.565/2014 , a Ômega Serviços
Médicos recomenda que qualquer alteração em relação às práticas já adotadas seja previamente avaliada
em consulta jurídica com profissionais de confiança da empresa para que assim seja possível ter um
panorama dos riscos envolvidos, assim como a verificação de que não há convenção coletiva que regule a
temática para o ramo empresarial cabível.

P G R – P r o g r a ma d e G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s - N R 1
27
ANEXO III – CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO

P G R – P r o g r a ma d e G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s - N R 1
28
P G R – P r o g r a ma d e G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s - N R 1
29
ANEXO IV - NR-18 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO
ANDAIMES

18.12 Andaime e plataforma de trabalho

18.12.1 Os andaimes devem atender aos seguintes requisitos:

a) ser projetados por profissionais legalmente habilitados, de acordo com as normas técnicas nacionais
vigentes;
b) ser fabricados por empresas regularmente inscritas no respectivo conselho de classe;
c) ser acompanhados de manuais de instrução, em língua portuguesa, fornecidos pelo fabricante,
importador ou locador;
d) possuir sistema de proteção contra quedas em todo o perímetro, conforme subitem 18.9.4.1 ou
18.9.4.2 desta NR, com exceção do lado da face de trabalho;
e) possuir sistema de acesso ao andaime e aos postos de trabalho, de maneira segura, quando
superiores a 0,4 m (quarenta centímetros) de altura.

18.12.2 A montagem de andaimes deve ser executada conforme projeto elaborado por profissional
legalmente habilitado.

18.12.2.1 No caso de andaime simplesmente apoiado construído em torre única com altura inferior a 4
(quatro) vezes a menor dimensão da base de apoio, fica dispensado o projeto de montagem, devendo,
nesse caso, ser montado de acordo com o manual de instrução.

18.12.2.2 Quando da utilização de andaime simplesmente apoiado com a interligação de pisos de


trabalho, independentemente da altura, deve ser elaborado projeto de montagem por profissional
legalmente habilitado.

18.12.3 As torres de andaimes, quando não estaiadas ou não fixadas à estrutura, não podem exceder,
em altura, 4 (quatro) vezes a menor dimensão da base de apoio.

18.12.4 Os andaimes devem possuir registro formal de liberação de uso assinado por profissional
qualificado em segurança do trabalho ou pelo responsável pela frente de trabalho ou da obra.

18.12.5 A superfície de trabalho do andaime deve ser resistente, ter forração completa, ser
antiderrapante, nivelada e possuir travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe.

18.12.6 A atividade de montagem e desmontagem de andaimes deve ser realizada:


a) por trabalhadores capacitados que recebam treinamento específico para o tipo de andaime utilizado;
b) com uso de SPIQ;
c) com ferramentas com amarração que impeçam sua queda acidental;
d) com isolamento e sinalização da área.

18.12.7 O andaime tubular deve possuir montantes e painéis fixados com travamento contra o
desencaixe acidental.

18.12.8 Em relação ao andaime e à plataforma de trabalho, é proibido:

a) utilizar andaime construído com estrutura de madeira, exceto quando da impossibilidade técnica de
utilização de andaimes metálicos;
b) retirar ou anular qualquer dispositivo de segurança do andaime;
c) utilizar escadas e outros meios sobre o piso de trabalho do andaime, para atingir lugares mais altos.

18.12.9 O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais no andaime deve ser escolhido
de modo a não comprometer a sua estabilidade e a segurança do trabalhador.

P G R – P r o g r a ma d e G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s - N R 1
30
18.12.10 A manutenção do andaime deve ser feita por trabalhador capacitado, sob supervisão e
responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado, obedecendo às especificações técnicas
do fabricante.

18.12.11 É proibido trabalhar em plataforma de trabalho sobre cavaletes que possuam altura superior a
1,5 m (um metro e cinquenta centímetros) e largura inferior a 0,9 m (noventa centímetros).

18.12.12 Nas edificações com altura igual ou superior a 12 m (doze metros), a partir do nível do térreo,
devem ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos e de cabos de segurança
para o uso de SPIQ, a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de
fachadas.

18.12.12.1 Os pontos de ancoragem de equipamentos e dos cabos de segurança devem ser


independentes, com exceção das edificações que possuírem projetos específicos para instalação de
equipamentos definitivos para limpeza, manutenção e restauração de fachadas.

18.12.12.2 Os dispositivos de ancoragem devem:

a) estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação;


b) suportar uma carga de trabalho de, no mínimo, 1.500 kgf (mil e quinhentos quilogramas-força);
c) constar do projeto estrutural da edificação;
d) ser constituídos de material resistente às intempéries, como aço inoxidável ou material de
características equivalentes.

18.12.12.2.1 Os ensaios para comprovação da carga mínima do dispositivo de ancoragem devem


atender ao disposto nas normas técnicas nacionais vigentes ou, na sua ausência, às determinações do
fabricante.

18.12.12.3 A ancoragem deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis:

a) razão social do fabricante e o seu CNPJ;


b) modelo ou código do produto;
c) número de fabricação/série;
d) material do qual é constituído;
e) indicação da carga;
f) número máximo de trabalhadores conectados simultaneamente ou força máxima aplicável;
g) pictograma indicando que o usuário deve ler as informações fornecidas pelo fabricante.

ANDAIME SIMPLESMENTE APOIADO

18.12.13 O andaime simplesmente apoiado deve:

a) ser apoiado em sapatas sobre base rígida e nivelada capazes de resistir aos esforços solicitantes e
às cargas transmitidas, com ajustes que permitam o nivelamento;
b) ser fixado, quando necessário, à estrutura da construção ou edificação, por meio de amarração, de
modo a resistir aos esforços a que estará sujeito.

18.12.14 O acesso ao andaime simplesmente apoiado, cujo piso de trabalho esteja situado a mais de 1
m (um metro) de altura, deve ser feito por meio de escadas, observando-se ao menos uma das
seguintes alternativas:

a) utilizar escada de mão, incorporada ou acoplada aos painéis, com largura mínima de 0,4 m
(quarenta centímetros) e distância uniforme entre os degraus compreendida entre 0,25 m (vinte e cinco
centímetros) e 0,3 m (trinta centímetros);
b) utilizar escada para uso coletivo, incorporada interna ou externamente ao andaime, com largura
mínima de 0,6 m (sessenta centímetros), corrimão e degraus antiderrapantes.

P G R – P r o g r a ma d e G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s - N R 1
31
18.12.15 O andaime simplesmente apoiado, quando montado nas fachadas das edificações, deve ser
externamente revestido por tela, de modo a impedir a projeção e queda de materiais.

18.12.15.1 O entelamento deve ser feito desde a primeira plataforma de trabalho até 2 m (dois metros)
acima da última.

18.12.16 O andaime simplesmente apoiado, quando utilizado com rodízios, deve:

a) ser apoiado sobre superfície capaz de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas;
b) ser utilizado somente sobre superfície horizontal plana, que permita a sua segura movimentação;
c) possuir travas, de modo a evitar deslocamentos acidentais.

18.12.17 É proibido o deslocamento das estruturas do andaime com trabalhadores sobre os mesmos.

ANDAIME SUSPENSO

18.12.18 Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos


devem suportar, pelo menos, 3 (três) vezes os esforços solicitantes e ser precedidos de projeto
elaborado por profissional legalmente habilitado.

18.12.19 A sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral de edificação deve ser


precedida de laudo de verificação estrutural sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

18.12.20 É proibida a utilização do andaime suspenso com enrolamento de cabo no seu corpo.

18.12.21 O andaime suspenso deve:

a) possuir placa de identificação;


b) ter garantida a estabilidade durante todo o período de sua utilização, através de procedimentos
operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos para tal fim;
c) possuir, no mínimo, quatro pontos de sustentação independentes;
d) dispor de ponto de ancoragem do SPIQ independente do ponto de ancoragem do andaime;
e) dispor de sistemas de fixação, sustentação e estruturas de apoio, precedidos de projeto elaborado
por profissional legalmente habilitado;
f) ter largura útil da plataforma de trabalho de, no mínimo, 0,65 m (sessenta e cinco centímetros).

18.12.21.1 A placa de identificação do andaime suspenso deve ser fixada em local de fácil visualização
e conter a identificação do fabricante e a capacidade de carga em peso e número de ocupantes.

18.12.22 O sistema de contrapeso, quando utilizado como forma de fixação da estrutura de


sustentação do andaime suspenso, deve:

a) ser invariável quanto à forma e ao peso especificados no projeto;


b) possuir peso conhecido e marcado de forma indelével em cada peça;
c) ser fixado à estrutura de sustentação do andaime;
d) possuir contraventamentos que impeçam seu deslocamento horizontal.

18.12.23 O sistema de suspensão do andaime deve:

a) ser feito por cabos de aço;


b) garantir o seu nivelamento;
c) ser verificado diariamente pelos usuários e pelo responsável pela obra, antes de iniciarem seus
trabalhos.

18.12.23.1 Os usuários e o responsável pela verificação devem receber treinamento e os


procedimentos para a rotina de verificação diária.
18.12.24 Em relação ao andaime suspenso, é proibido:
P G R – P r o g r a ma d e G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s - N R 1
32
a) utilizar trechos em balanço;
b) interligar suas estruturas;
c) utilizá-lo para transporte de pessoas ou materiais que não estejam vinculados aos serviços em
execução.

18.12.25 Os guinchos de cabo passante para acionamento manual devem:

a) ter dispositivo que impeça o retrocesso do sistema de movimentação;


b) ser acionados por meio de manivela ou outro dispositivo, na descida e subida do andaime.

18.12.26 O andaime suspenso com acionamento manual deve possuir piso de trabalho com
comprimento máximo de 8 m (oito metros).

18.12.27 Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação, é obrigatório o uso de um
cabo de aço de segurança adicional, ligado a um dispositivo de bloqueio mecânico automático,
observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento. Andaime suspenso motorizado

18.12.28 O andaime suspenso motorizado deve dispor de:

a) cabos de alimentação de dupla isolação;


b) plugues/tomadas blindadas;
c) limitador de fim de curso superior e batente;
d) dispositivos que impeçam sua movimentação, quando sua inclinação for superior a 15° (quinze
graus);
e) dispositivo mecânico de emergência. Plataforma de trabalho de cremalheira

18.12.29 A plataforma por cremalheira deve dispor de:

a) cabos de alimentação de dupla isolação;


b) plugues/tomadas blindadas;
c) limites elétricos de percurso inferior e superior;
d) motofreio;
e) freio automático de segurança;
f) botoeira de comando de operação com atuação por pressão contínua;
g) dispositivo mecânico de emergência;
h) capacidade de carga mínima de piso de trabalho e das suas extensões telescópicas de 150 kgf/m²
(cento e cinquenta quilogramas-força por metro quadrado);
i) botão de parada de emergência;
j) sinalização sonora automática na movimentação do equipamento;
k) dispositivo de segurança que garanta o nivelamento do equipamento;
l) dispositivos eletroeletrônicos que impeçam sua movimentação, quando abertos os seus acessos;
m) ancoragem obrigatória a partir de 9 m (nove metros) de altura.

18.12.30 A operação da plataforma de cremalheira deve:

a) ser realizada por trabalhadores capacitados quanto ao carregamento e posicionamento dos materiais
no equipamento;
b) ser realizada por trabalhadores protegidos por SPIQ independente da plataforma ou do dispositivo
de ancoragem definido pelo fabricante;
c) ter a área de trabalho sob o equipamento sinalizada e com acesso controlado;
d) ser realizada, no percurso vertical, sem interferências no seu deslocamento.
18.12.31 Não é permitido o transporte de pessoas e materiais não vinculados aos serviços em
execução na plataforma de cremalheira.

18.12.32 No caso de utilização de plataforma de chassi móvel, este deve ficar devidamente nivelado,
patolado ou travado no início da montagem das torres verticais de sustentação da plataforma,
P G R – P r o g r a ma d e G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s - N R 1
33
permanecendo dessa forma durante o seu uso e desmontagem.

PLATAFORMA ELEVATÓRIA MÓVEL DE TRABALHO - PEMT

18.12.33 Os requisitos de segurança e as medidas de prevenção, bem como os meios para a sua
verificação, para as plataformas elevatórias móveis de trabalho destinadas ao posicionamento de
pessoas, juntamente com as suas ferramentas e materiais necessários nos locais de trabalho, devem
atender às normas técnicas nacionais vigentes.

18.12.34 A PEMT deve atender às especificações técnicas do fabricante quanto à aplicação, operação,
manutenção e inspeções periódicas.

18.12.35 A PEMT deve ser dotada de:


a) dispositivos de segurança que garantam seu perfeito nivelamento no ponto de trabalho, conforme
especificação do fabricante;
b) alça de apoio interno;
c) sistema de proteção contra quedas que atenda às especificações do fabricante ou, na falta destas,
ao disposto na NR-12;
d) botão de parada de emergência;
e) dispositivo de emergência que possibilite baixar o trabalhador e a plataforma até o solo em caso de
pane elétrica, hidráulica ou mecânica;
f) sistema sonoro automático de sinalização acionado durante a subida e a descida;
g) proteção contra choque elétrico;
h) horímetro.

18.12.36 A manutenção da PEMT deve ser efetuada por pessoa com capacitação específica para a
marca e modelo do equipamento.

18.12.37 Cabe ao operador, previamente capacitado pelo empregador, realizar a inspeção diária do
local de trabalho onde será utilizada a PEMT.

18.12.38 Antes do uso diário ou no início de cada turno, devem ser realizadas inspeção visual e teste
funcional na PEMT, verificando-se o perfeito ajuste e o funcionamento dos seguintes itens:

a) controles de operação e de emergência;


b) dispositivos de segurança do equipamento;
c) dispositivos de proteção individual, incluindo proteção contra quedas;
d) sistemas de ar, hidráulico e de combustível;
e) painéis, cabos e chicotes elétricos;
f) pneus e rodas;
g) placas, sinais de aviso e de controle;
h) estabilizadores, eixos expansíveis e estrutura em geral; i) demais itens especificados pelo fabricante.

18.12.39 No uso da PEMT, são vedados:

a) o uso de pranchas, escadas e outros dispositivos que visem atingir maior altura ou distância sobre a
mesma;
b) a sua utilização como guindaste;
c) a realização de qualquer trabalho sob condições climáticas que exponham trabalhadores a riscos;
d) a operação de equipamento em situações que contrariem as especificações do fabricante quanto à
velocidade do ar, inclinação da plataforma em relação ao solo e proximidade a redes de energia
elétrica;

P G R – P r o g r a ma d e G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s - N R 1
34
e) o transporte de trabalhadores e materiais não relacionados aos serviços em execução.

18.12.40 Antes e durante a movimentação da PEMT, o operador deve manter:

a) visão clara do caminho a ser percorrido;


b) distância segura de obstáculos, depressões, rampas e outros fatores de risco, conforme
especificadoem projeto ou ordem de serviço;
c) distância mínima de obstáculos aéreos, conforme especificado em projeto ou ordem de serviço;
d) limitação da velocidade de deslocamento da PEMT, observando as condições da superfície, o
trânsito, a visibilidade, a existência de declives, a localização da equipe e outros fatores de risco
de acidente.

18.12.41 A PEMT não deve ser operada quando posicionada sobre caminhões, trailers, carros,
veículosflutuantes, estradas de ferro, andaimes ou outros veículos, vias e equipamentos similares,
a menos quetenha sido projetada para este fim.

18.12.42 Todos os trabalhadores na PEMT devem utilizar SPIQ conectado em ponto de


ancoragem definido pelo fabricante.

CADEIRA SUSPENSA

18.12.43 Em qualquer atividade que não seja possível a instalação de andaime ou plataforma de
trabalho, é permitida a utilização de cadeira suspensa.

18.12.44 A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem
visíveis, a razão social do fabricante/importador, o CNPJ e o número de identificação.

18.12.45 A cadeira suspensa deve:

a) ter sustentação por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética;


b) dispor de sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de
segurança,quando a sustentação for através de cabo de aço;
c) dispor de sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança,
quando asustentação for através de cabo de fibra sintética;
d) dispor de cinto de segurança para fixar o trabalhador na mesma.

18.12.46 A cadeira suspensa deve atender aos requisitos, métodos de ensaios, marcação,
manual de instrução e embalagem de acordo com as normas técnicas nacionais vigentes.

18.12.47 O trabalhador, quando da utilização da cadeira suspensa, deve dispor de ponto de


ancoragemdo SPIQ independente do ponto de ancoragem da cadeira suspensa.

P G R – P r o g r a ma d e G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s - N R 1
35
ANEXO V NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE

10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS


10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho,
mediante os procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo: a) seccionamento; b)
impedimento de reenergização; c) constatação da ausência de tensão; d) instalação de aterramento
temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; e) proteção dos elementos
energizados existentes na zona controlada (Anexo II); f) instalação da sinalização de impedimento de
reenergização.

10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reenergização,
devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos abaixo: a) retirada das
ferramentas, utensílios e equipamentos; b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não
envolvidos no processo de reenergização; c) remoção do aterramento temporário, da
equipotencialização e das proteções adicionais; d) remoção da sinalização de impedimento de
reenergização; e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.

10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas,
substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por profissional
legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que
seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado.

10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de
energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6.

10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS


10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em corrente
alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por
trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8 desta Norma.

10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança para
trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais
determinações estabelecidas no Anexo III desta NR.
10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa
tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para
operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não advertida.

P G R – P r o g r a ma d e G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s - N R 1
36
10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados mediante
procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo II.

10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de


imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.

10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de
novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas análises de risco,
desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.

10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação
ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.

10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT)


10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão, que
exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme
Anexo II, devem atender ao disposto no item 10.8 desta NR

10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de segurança,
específico em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com
currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo III desta NR.

10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no
Sistema Elétrico de Potência - SEP, não podem ser realizados individualmente.

10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam
com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para data e local,
assinada por superior responsável pela área.

10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a 7 equipe,
responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as
atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as
melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.

10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando
houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.

10.7.7 A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites estabelecidos


como zona de risco, conforme
P G R – Anexo
P r o g r aIIma
desta
d e GNR,
e r e nsomente
c i a me n t opode
d e Rser
i s c orealizada
s - N R 1 mediante a desativação,
37
também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito,
sistema ou equipamento. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 508, de 29 de abril de 2016)

10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da


condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado.

10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes,


destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de
laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e
na ausência desses, anualmente.

10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos
em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os
demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço.

10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES


10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na
área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com
registro no competente conselho de classe.

10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições,


simultaneamente: a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado; e b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.

10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas
pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.

10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais


habilitados, com anuência formal da empresa.

10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a
abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4.

10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição
consignada no sistema de registro de empregado da empresa.

10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos a exame
de saúde compatível com
P Gas
R atividades
– P r o g r a maa dserem
e G e r edesenvolvidas,
n c i a me n t o d e Rrealizado
i s c o s - Nem
R 1 conformidade com a NR
38
7 e registrado em seu prontuário médico.

10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento


específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de
prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo III desta NR.
(Alterado pela Portaria MTPS n.º 508, de 29 de abril de 2016)

10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou


qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e aproveitamento
satisfatórios dos cursos constantes do Anexo III desta NR.

10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das
situações a seguir: a) troca de função ou mudança de empresa; b) retorno de afastamento ao trabalho
ou inatividade, por período superior a três meses; c) modificações significativas nas instalações
elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho.

10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem destinados ao


atendimento das alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da situação que
o motivou.

10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de


acordo com risco envolvido.

10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em


zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR, devem ser instruídos
formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as
precauções cabíveis.

P G R – P r o g r a ma d e G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s - N R 1
39

Você também pode gostar