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NR 1
PGR/GRO
Janeiro de 2024
3.1 OBJETIVO
3.3 RESPONSABILIDADES
GEOMAX SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA cumpridora de requisitos legais, vem através de este
Documento Base, implantar o seu PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos, conforme preconiza a Lei
nº 6514 de 22 de dezembro de 1977 e a Portaria n.º 6730 de 12 de Março de 2020 que traz a redação da
Norma Regulamentadora 01 – NR 01.
A reavaliação deste PGR é de responsabilidade da Empresa, que se compromete dar continuidade ao
programa supracitado, implementando e assegurando o cumprimento das medidas de controle que se
fizerem necessárias, de acordo com o cronograma (plano de ações) estabelecido, bem como seu
monitoramento contínuo.
GEOMAX SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA promoverá uma análise global deste PGR, anualmente ou
sempre que necessário, mesmo porque a NR-01 não cita a validade deste PGR, para reavaliação de seu
desenvolvimento e a realização dos ajustes, estabelecendo novas metas e prioridades.
Empregador
Assumir responsabilidade no que se refere às medidas técnicas e operacionais, que devem ser
implantadas para atender as exigências registradas no presente documento (PGR) constantes na NR-
01;
Esclarecer que os resultados obtidos no presente levantamento e as recomendações citadas neste
documento implicam parecer essencialmente técnicos e científicos das condições de Segurança,
Higiene e Medicina do Trabalho, constatados durante a avaliação de cada cargo/local de trabalho na
ocasião em que exerciam suas atividades laborais.
Segurança do Trabalho
Empregados
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes ou representante no caso de a empresa não ter a
obrigatoriedade de constutuir CIPA
O presente programa foi elaborado com base na antecipação, reconhecimento e avaliação dos perigos
conforme os RISCOS ambientais existentes nas atividades dos empregados da Empresa, levando em
consideração os diversos locais de trabalho. Esses dados foram realizados por profissionais do Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT Terceirizado e inseridos
no inventário de riscos deste PGR.
O controle desses perigos conforme os riscos ambientais foi inserido para GERENCIAMENTO DOS RISCOS
OCUPACIONAIS na PLANILHA DE AÇÃO também conhecida como PLANILHA DE GERENCIAMENTO DE
RISCOS.
Como suporte técnico para o reconhecimento dos riscos foram consideradas as constatações provenientes
do exercício dos trabalhos que estão sendo realizados nas instalações / áreas / setores da GEOMAX
SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA informações prestadas pelos profissionais da empresa.
4.1 Antecipação
A antecipação visa identificar perigos, riscos potenciais. As informações que deverão ser consideradas
para a elaboração ou revisão do PGR são originadas de:
Projetos de novas instalações: Projeto Conceitual, a Engenharia, com apoio das áreas de
Segurança do Trabalho, deverá avaliar, dentro das estratégias de segurança e de saúde, quais os riscos
ambientais que estão previstos no projeto, prevendo, se possível, medidas de redução e controle já na
fase do projeto, bem como os recursos necessários para monitoramento das exposições. Estes riscos
deverão ser incorporados na revisão do PGR quando da conclusão do projeto.
Modificações de projetos: A área de Segurança do Trabalho deve avaliar os novos riscos
ambientais se estão previstos, ou se ocorreram a eliminação dos mesmos. Estas alterações deverão ser
incorporadas na revisão do PGR quando da conclusão da modificação.
Manipulação de novos produtos químicos: Todo produto novo para ser armazenado deverá ter
como base as informações sobre a toxicologia e suas especificações de segurança contidas na FISPQ
do produto. Se após a análise crítica das áreas envolvidas forem favoráveis para a manipulação e
armazenamento do referido produto, deverá ser feita avaliação ambiental.
O reconhecimento dos perigos riscos ambientais é realizado através de inspeções / auditorias nas
diversas áreas / locais da Empresa; ocasião em que são consolidadas as constatações técnicas, levando
em consideração as percepções que os trabalhadores têm do processo produtivo e riscos ambientais;
informações / registros realizados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, quando
houver, bem como tudo que venha a contribuir como suporte técnico para o enriquecimento do
reconhecimento.
O reconhecimento visa o registro / avaliação das possíveis interferências na saúde / integridade física
do trabalhador em razão da relação entre exposição e riscos ambientais oriundos da área / setor como
um todo, somado aos riscos provenientes das atividades realizadas pelo trabalhador no seu posto/local
de trabalho.
A avaliação dos riscos ambientais é realizada após a Antecipação e Reconhecimento do agente (perigo),
da fonte geradora, do Grupo Homogêneo ou Similar de Exposição, da função e atividade desses, das
medidas de controle existentes e das medidas de controle propostas. Somente o resultado das avaliações
devem ser inseridos no Inventário de Riscos deste PGR conforme NR-9 item 9.4.3.
GRO - TABELA 1
Levantamento Preliminar de Perigos / Antes do início do funcionamento;
Antecipação Nas mudanças e introdução de novos processos.
Identificação de Perigos Identificação das fontes ou circunstâncias;
Indicação do grupo exposto.
Análise de Riscos; Seleção de técnicas de análise;
Gradação da severidade e probabilidade;
Avaliação de Riscos; Indicação do nível de risco (experiência/percepção);
Tomada de decisão técnica/econômica/legal/ética.
Controle de Riscos Exigências legais e atender classificação dos riscos;
Quando houver evidências de associação.
Monitoramento Desempenho das medidas de prevenção;
Acompanhamento da saúde ocupacional.
GRO - TABELA 2
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PERIGOS / ANTECIPAÇÃO
Identificação de Perigos
Análise de Riscos INVENTÁRIO DE RISCOS
Avaliação de Riscos PGR
Controle de Riscos
PLANO DE AÇÃO
Monitoramento
GRO - TABELA 3
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PERIGOS / ANTECIPAÇÃO SGSST
Identificação de Perigos
Análise de Riscos
ISO 31010 ISO 45001
Avaliação de Riscos ISO
Controle de Riscos 31000
Monitoramento
GRO - TABELA 4
EXEMPLO DE HIERARQUIA DAS MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES OU RECOMENDADAS
EMISSÃO (FONTE) TRANSMISSÃO (MEIO) EXPOSIÇÃO (RECEPTOR)
• Seleção de tecnologias limpas e • Ventilação industrial • Educação, treinamento e
seguras • Isolamento (enclausuramento / comunicação de riscos
• Substituição de materiais barreiras) • Equipamentos de Proteção
(banimento) • Layout e organização do trabalho Individual (EPI)
• Substituição/modificação de • Armazenamento e rotulagem • Monitoramento da saúde
processos e equipamentos • Sinais e avisos ocupacional
• Métodos úmidos • Áreas restritas • Limitação da exposição
• Manutenção / proteção de máquinas • Monitoramento e Sistemas de (isolamento, rodízio)
e equipamentos alarme
EXPOSIÇÃO (E)
Nível Classificação Descrição
Exposição acontece pelo menos uma vez por ano por um período curto de tempo ou
1 Esporádica
nunca acontece.
2 Pouco frequente Exposição acontece algumas vezes por mês.
Exposição acontece várias vezes por semana ou várias vezes por dia por períodos
3 Ocasional
curtos (< 60 min.).
Exposição ocorre várias vezes por dia por períodos não prolongados (< 120 min.
4 Frequente
seguidos).
Exposição por períodos diários ou várias vezes por dia por períodos prolongados (>
5 Contínua
120min. seguidos).
PROBABILIDADE (P)
Nível Classificação Descrição Frequência
Probabilidade de 1 ocorrência até uma vez em cada 50
1 Improvável (P ≤ 1 ocorrência /50 anos)
anos
(1 ocorrência /50 anos < P
2 Remoto Probabilidade de 1 ocorrência em cada 5 anos
≤ 1 ocorrência /5 anos)
(1 ocorrência /5 anos < P ≤
3 Ocasional Probabilidade de 1 ocorrência em cada ano
1 ocorrência /ano)
(1 ocorrência /ano < P ≤ 1
4 Provável Probabilidade de 1 ocorrência em cada mês
ocorrência /mês)
Probabilidade de ocorrência mais do que uma vez por
5 Frequente (P > 1 ocorrência /mês )
mês
GRAVIDADE (G)
Nível Classificação Descrição
Danos pessoais ligeiros ou sem danos, mal estar passageiro, pequenas lesões sem
1 Negligenciável
qualquer tipo de incapacidade. (Sem baixa)
Danos ou doenças ocupacionais menores com ou sem incapacidade temporária sem
2 Marginal assistência médica especializada, primeiro socorro. (Lesões ou doenças até 10 dias de
baixa)
Danos ou doenças ocupacionais de média gravidade, requerendo assistência médica e
3 Moderado baixa com duração superior a 10 dias. (Lesões ou doenças suscetíveis de provocar baixa
de duração compreendida entre 11 e 60 dias)
Danos ou doenças ocupacionais graves, lesões com incapacidade temporária ou parcial
4 Grave permanente, internamento hospitalar. (Incapacidade parcial permanente, ou lesões ou
doenças suscetíveis de provocar baixa de duração superior a 60 dias)
5 Crítico Morte ou incapacidade total permanente.
O risco será definido pela probabilidade e severidade, em seu ponto de cruzamento na matriz. Usaremos
da AIHA adaptada para realizarmos o cruzamento dos riscos.
GRADAÇÃO DA SEVERIDADE | NR 01
Estimativa do Risco: severidade da consequência | AIHA
Índice Descritor Definição
1 Leve Lesões leves sem necessidade de atenção médica, incômodos ou mal-estar.
2 Menor Lesão ou doença séria reversível.
3 Moderado Lesão ou doenças críticas irreversíveis que podem limitar a capacidade funcional.
4 Maior Lesão ou doença incapacitante ou mortal.
5 Extrema Mortes ou incapacidades múltiplas (>10).
Os níveis de severidade então estão relacionados ao nível de consequência e gravidade da lesão ou dano,
caso ocorra. Em 5 níveis, é possível ir de lesão leve/insignificante até lesão severa/fatal.
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE | NR 01
Estimativa Qualitativa: Categorias de exposição efetiva
(sem considerar o EPI) | AIHA
Índice Categoria Descrição
Exposições < 10% LEO (Limite de Exposição
1 Exposição a níveis muito baixos.
Ocupacional)
2 Exposição baixa Exposições >10% e < 50% LEO
3 Exposição moderada Exposições > 50% e < 100% LEO
4 Exposição excessiva Exposições > 100% a 500% LEO
5 Exposição muito excessiva Exposições superiores a 5 x LEO
LEO = (Limite de Exposição Ocupacional)
A avaliação da Classificação de Risco é realizada para cada GSE em relação a cada agente de risco E
Atividade no Inventário de Riscos, possibilitando conhecer, em função do risco da exposição qual a consequência
para a saúde. A classificação de Risco é obtida relacionando-se as informações anteriormente obtidas pela
interação da Probabilidade x Severidade do Risco, conforme a Matriz de Risco apresentada na abaixo:
A Matriz de Risco utilizada em nosso PGR é uma matriz no formato 5x5, baseada nas estimativas de gradações
de Severidade e Probabilidade da AIHA - American Industrial Hygiene Association, AS/NZS 4360 e European
Comission (recomendadas pela Fundacentro). Esta matriz funciona para avaliações qualitativas e quantitativas,
pois as tabelas de gradações sugeridas possuem as estimativas adequadas para ambos os tipos de avaliações.
Os métodos de controle são classificados de acordo com o nível do risco e grau de certeza da estimativa da
avaliação. Os níveis de risco mais altos devem ter prioridade na ação de controle. A ação de controle é
classificada de acordo com a estimativa, que pode ser: certa (0); incerta (1) e altamente incerta (2).
Para a determinação das avaliações quantitativas das exposições dos GSE, deverão ser consideradas
as atividades que apresentem Grau de Exposição ao risco Alto e Muito Alto. A não existência destes graus implica
na determinação de graus considerados Moderados, Baixo e Muito Baixo, com o objetivo de obter dados
estatísticos e subsidiar a necessidade de avaliações futuras.
Serão priorizadas as atividades onde existe contato direto com os agentes mais agressivos, e que
possuem Limite de Exposição Ocupacional para curta duração (STEL), Valor Teto (VT) e dos agentes que estão
presentes em altas concentrações sem que haja controles eficazes de exposição.
Definir e planejar a estratégia de quantificação dos riscos, com base nos dados e informações
coletadas anteriormente relativas às atividades e frequências, se existirem.
A quantificação da concentração ou intensidade deve ser feita com equipamentos e instrumentos
calibrados e compatíveis aos riscos identificados e utilizando técnicas e metodologias validadas e reconhecidas.
Os métodos para coleta de amostras e determinação analítica dos agentes químicos, sempre que possível,
devem ser baseadas nas NHO’s da Fundacentro, NIOSH ou OSHA.
O número de amostragens deve ser representativo e que permita um tratamento estatístico dos valores.
A dose e o nível de pressão sonora deverão ser obtidos através de utilização de dosímetro de ruído e medidor de
pressão sonora, adotando-se:
O colaborador portador do dosímetro de ruído deverá ser conscientizado quanto ao não desvio de sua rotina de
trabalho para que não haja alterações no resultado real da exposição.
Os valores encontrados deverão estar em conformidade com os limites de tolerância estabelecidos e o tempo de
exposição dos trabalhadores.
Deverão ser obtidas informações técnicas e administrativas relacionadas aos veículos, às máquinas e aos
equipamentos, às operações e demais parâmetros (ambientais, de processos de trabalho etc.) envolvidos nas
condições de trabalho avaliadas. Tais informações serão coletadas através de observações de campo,
necessárias para a identificação dos grupos de exposição similar e para a caracterização da exposição dos
trabalhadores com base no critério utilizado.
Os sistemas de medição devem ser compostos basicamente de medidores integradores e de transdutores
(incluindo acelerômetros de assento) do tipo triaxial. Esses transdutores serão posicionados nos pontos de
medição.
Para fins de elaboração do PGR, respeitando-se o contido no item 9.6.1.1. da NR-9, uma vez que não há limites
estabelecidos no anexo nº 8 da NR-15, tampouco pela norma ISO 5349, a solução é a utilização dos limites da
ACGIH.
Para qualquer agente de risco, cujo monitoramento seja realizado com mais de 1 amostra, caso os resultados
obtidos apresentem um desvio padrão elevado, recomenda-se nova avaliação quantitativa, com maior número de
amostragens, e realização de tratamento estatístico por meio de “Média Ponderada”. O resultado do tratamento
estatístico será considerado como “representativo” do risco de exposição para o respectivo GSE.
Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente confirme o resultado obtido na matriz de Análise
Qualitativa do ano vigente, permanece como válida a priorização definida na Planilhas de Avaliação Qualitativa do
presente documento.
Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente seja diferente do resultado obtido na matriz de Análise
Qualitativa do ano vigente, permanece como válido o resultado obtido nos Monitoramentos Ambientais realizados
(resultado real).
O resultado das avaliações quantitativas devem ser inseridos no inventário de riscos do PGR
As Medidas de Controle devem ser adotadas para a eliminação, a minimização ou o controle dos perigos e dos
riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
Identificação, na fase de antecipação, de perigo de um risco potencial à saúde;
Constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os
valores dos limites previstos na norma de referência;
Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo entre danos observados na
saúde e a situação de trabalho. Neste caso, as medidas de controle devem ser discutidas pelas áreas
de engenharia, segurança e serviço médico e incorporadas ao Plano Anual de Atividades.
Quando os valores de exposição apresentar resultados acima dos Níveis de Ação, as medidas de controle devem
ser sistemáticas de forma a reduzir as exposições.
Agentes químicos: metade dos limites de exposição ocupacional (NR-15, ACGIH, NIOSH, OSHA, ou acordos
coletivos).
Vibração: O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços
corresponde a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 2,5 m/s². O limite de
exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a um valor de aceleração resultante de
exposição normalizada (aren) de 5 m/s².
Ruído: a dose de 0,5 (superior a 50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6.
As medidas de controle devem ser, sempre que possíveis, medidas de engenharia e não depender de instrução,
disciplina ou vontade do colaborador.
Sempre que possível, as medidas de controle de caráter coletivo devem ser priorizadas obedecendo a seguinte
hierarquia:
Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
Caso medidas de controle coletivo não possam ser implementadas de imediato por motivos técnicos ou financeiros,
uma justificativa deve ser registrada no Plano Anual de Atividades e medidas de contingenciamento devem ser
estudadas. Neste caso o uso de Equipamento de Proteção Individual
Todos os colaboradores devem receber treinamentos sobre as Medidas de Controle adotadas e ações
preventivas quanto a perigos, riscos potenciais que possam ser evidenciados. Os treinamentos devem ser
devidamente registrados.
Critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das Medidas de Controle devem ser estabelecidos podendo
contemplar:
Auditorias nos processos;
Inspeções da CIPA;
Inspeções SEGURANÇA;
Vigilância de monitoramento do agente ambiental;
Avaliação dos resultados dos exames médicos previstos no PCMSO.
As medidas de controle e seu gerenciamento serão inseridas no Plano de Ação do PGR representado
pela planilha de gerenciamento de ações.
Registro
O histórico das atualizações do PGR deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou pelo período
estabelecido em normatização específica – NR-1.5.7.3.3.1.
O Documento Base deve ser apresentado à CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes durante uma
de suas reuniões, devendo sua cópia ser anexada ao livro de atas desta comissão.
O registro de dados deve estar sempre disponível para os trabalhadores interessados ou seus representantes e
para as autoridades competentes.
Divulgação
Os dados registrados estarão disponíveis aos empregados e interessados através de disponibilização de cópia, a
qual deve ter uma folha para registro de conhecimento e ser rubricada pelos empregados e interessados, que
tomarão conhecimento.
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras, entretanto, as mais comuns são:
Treinamentos específicos;
Reuniões setoriais;
Reuniões de CIPA;
Boletins e jornais internos;
Programa de integração de novos empregados;
Palestras avulsas.
NOTA 1: Os registros gerados após as divulgações / treinamentos permanecerão disponíveis para consulta nos
arquivos de Segurança do Trabalho.
Legenda do Risco
Trivial
Tolerável
Moderado
Substancial
Intolerável
NOME:
NOME:
- Proprietário
DATA:
10/01/2024
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ANEXO I – FICHA DE EPI MODELO
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ANEXO II – COMUNICADO TÉCNICO - Atividades com Motocicleta
Em decorrência de decisão judicial, proferida por meio de acórdão da 5ª Turma do Tribunal Regional
Federal da 1ª Região, transitado em julgado, proferido em sede da ação 0018311-63.2017.4.01.3400, foi
declarada a nulidade da Portaria MTE n. º 1.565/2014, sendo determinado reinício do procedimento para
aprovação de nova regulamentação. Por consequência disso, deixou de viger de igual forma o ANEXO 5 da
NR 16 que traçava os parâmetros técnicos para enquadramento de periculosidade nas atividades que
envolviam o uso em motocicletas.
Nesse sentido, algumas considerações são importantes:
1) O art. 193 § 4o da CLT determina que ‘’São também consideradas perigosas as atividades de
trabalhador em motocicleta.’’;
2) O caput do mesmo artigo, entretanto, determina que as atividades periculosas são aquelas que, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do
trabalhador;
3) Por ter sido a regulamentação exigida no caput declarada nula, abriu-se espaço para discussão sobre
a continuidade da obrigatoriedade do adicional de periculosidade para esses profissionais, havendo
posições conflitantes sobre o tema até que nova portaria seja aprovada.
Por entender que a obrigação em relação ao pagamento da periculosidade para essas atividades tem
fundamento direto do art. 193, § 4o da CLT e que a regulamentação superveniente provavelmente trará
disposições semelhantes às que existiam através da Portaria MTE n. º 1.565/2014 , a Ômega Serviços
Médicos recomenda que qualquer alteração em relação às práticas já adotadas seja previamente avaliada
em consulta jurídica com profissionais de confiança da empresa para que assim seja possível ter um
panorama dos riscos envolvidos, assim como a verificação de que não há convenção coletiva que regule a
temática para o ramo empresarial cabível.
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ANEXO III – CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO
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ANEXO IV - NR-18 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO
ANDAIMES
a) ser projetados por profissionais legalmente habilitados, de acordo com as normas técnicas nacionais
vigentes;
b) ser fabricados por empresas regularmente inscritas no respectivo conselho de classe;
c) ser acompanhados de manuais de instrução, em língua portuguesa, fornecidos pelo fabricante,
importador ou locador;
d) possuir sistema de proteção contra quedas em todo o perímetro, conforme subitem 18.9.4.1 ou
18.9.4.2 desta NR, com exceção do lado da face de trabalho;
e) possuir sistema de acesso ao andaime e aos postos de trabalho, de maneira segura, quando
superiores a 0,4 m (quarenta centímetros) de altura.
18.12.2 A montagem de andaimes deve ser executada conforme projeto elaborado por profissional
legalmente habilitado.
18.12.2.1 No caso de andaime simplesmente apoiado construído em torre única com altura inferior a 4
(quatro) vezes a menor dimensão da base de apoio, fica dispensado o projeto de montagem, devendo,
nesse caso, ser montado de acordo com o manual de instrução.
18.12.3 As torres de andaimes, quando não estaiadas ou não fixadas à estrutura, não podem exceder,
em altura, 4 (quatro) vezes a menor dimensão da base de apoio.
18.12.4 Os andaimes devem possuir registro formal de liberação de uso assinado por profissional
qualificado em segurança do trabalho ou pelo responsável pela frente de trabalho ou da obra.
18.12.5 A superfície de trabalho do andaime deve ser resistente, ter forração completa, ser
antiderrapante, nivelada e possuir travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe.
18.12.7 O andaime tubular deve possuir montantes e painéis fixados com travamento contra o
desencaixe acidental.
a) utilizar andaime construído com estrutura de madeira, exceto quando da impossibilidade técnica de
utilização de andaimes metálicos;
b) retirar ou anular qualquer dispositivo de segurança do andaime;
c) utilizar escadas e outros meios sobre o piso de trabalho do andaime, para atingir lugares mais altos.
18.12.9 O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais no andaime deve ser escolhido
de modo a não comprometer a sua estabilidade e a segurança do trabalhador.
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18.12.10 A manutenção do andaime deve ser feita por trabalhador capacitado, sob supervisão e
responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado, obedecendo às especificações técnicas
do fabricante.
18.12.11 É proibido trabalhar em plataforma de trabalho sobre cavaletes que possuam altura superior a
1,5 m (um metro e cinquenta centímetros) e largura inferior a 0,9 m (noventa centímetros).
18.12.12 Nas edificações com altura igual ou superior a 12 m (doze metros), a partir do nível do térreo,
devem ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos e de cabos de segurança
para o uso de SPIQ, a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de
fachadas.
18.12.12.3 A ancoragem deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis:
a) ser apoiado em sapatas sobre base rígida e nivelada capazes de resistir aos esforços solicitantes e
às cargas transmitidas, com ajustes que permitam o nivelamento;
b) ser fixado, quando necessário, à estrutura da construção ou edificação, por meio de amarração, de
modo a resistir aos esforços a que estará sujeito.
18.12.14 O acesso ao andaime simplesmente apoiado, cujo piso de trabalho esteja situado a mais de 1
m (um metro) de altura, deve ser feito por meio de escadas, observando-se ao menos uma das
seguintes alternativas:
a) utilizar escada de mão, incorporada ou acoplada aos painéis, com largura mínima de 0,4 m
(quarenta centímetros) e distância uniforme entre os degraus compreendida entre 0,25 m (vinte e cinco
centímetros) e 0,3 m (trinta centímetros);
b) utilizar escada para uso coletivo, incorporada interna ou externamente ao andaime, com largura
mínima de 0,6 m (sessenta centímetros), corrimão e degraus antiderrapantes.
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18.12.15 O andaime simplesmente apoiado, quando montado nas fachadas das edificações, deve ser
externamente revestido por tela, de modo a impedir a projeção e queda de materiais.
18.12.15.1 O entelamento deve ser feito desde a primeira plataforma de trabalho até 2 m (dois metros)
acima da última.
a) ser apoiado sobre superfície capaz de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas;
b) ser utilizado somente sobre superfície horizontal plana, que permita a sua segura movimentação;
c) possuir travas, de modo a evitar deslocamentos acidentais.
18.12.17 É proibido o deslocamento das estruturas do andaime com trabalhadores sobre os mesmos.
ANDAIME SUSPENSO
18.12.20 É proibida a utilização do andaime suspenso com enrolamento de cabo no seu corpo.
18.12.21.1 A placa de identificação do andaime suspenso deve ser fixada em local de fácil visualização
e conter a identificação do fabricante e a capacidade de carga em peso e número de ocupantes.
18.12.26 O andaime suspenso com acionamento manual deve possuir piso de trabalho com
comprimento máximo de 8 m (oito metros).
18.12.27 Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação, é obrigatório o uso de um
cabo de aço de segurança adicional, ligado a um dispositivo de bloqueio mecânico automático,
observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento. Andaime suspenso motorizado
a) ser realizada por trabalhadores capacitados quanto ao carregamento e posicionamento dos materiais
no equipamento;
b) ser realizada por trabalhadores protegidos por SPIQ independente da plataforma ou do dispositivo
de ancoragem definido pelo fabricante;
c) ter a área de trabalho sob o equipamento sinalizada e com acesso controlado;
d) ser realizada, no percurso vertical, sem interferências no seu deslocamento.
18.12.31 Não é permitido o transporte de pessoas e materiais não vinculados aos serviços em
execução na plataforma de cremalheira.
18.12.32 No caso de utilização de plataforma de chassi móvel, este deve ficar devidamente nivelado,
patolado ou travado no início da montagem das torres verticais de sustentação da plataforma,
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permanecendo dessa forma durante o seu uso e desmontagem.
18.12.33 Os requisitos de segurança e as medidas de prevenção, bem como os meios para a sua
verificação, para as plataformas elevatórias móveis de trabalho destinadas ao posicionamento de
pessoas, juntamente com as suas ferramentas e materiais necessários nos locais de trabalho, devem
atender às normas técnicas nacionais vigentes.
18.12.34 A PEMT deve atender às especificações técnicas do fabricante quanto à aplicação, operação,
manutenção e inspeções periódicas.
18.12.36 A manutenção da PEMT deve ser efetuada por pessoa com capacitação específica para a
marca e modelo do equipamento.
18.12.37 Cabe ao operador, previamente capacitado pelo empregador, realizar a inspeção diária do
local de trabalho onde será utilizada a PEMT.
18.12.38 Antes do uso diário ou no início de cada turno, devem ser realizadas inspeção visual e teste
funcional na PEMT, verificando-se o perfeito ajuste e o funcionamento dos seguintes itens:
a) o uso de pranchas, escadas e outros dispositivos que visem atingir maior altura ou distância sobre a
mesma;
b) a sua utilização como guindaste;
c) a realização de qualquer trabalho sob condições climáticas que exponham trabalhadores a riscos;
d) a operação de equipamento em situações que contrariem as especificações do fabricante quanto à
velocidade do ar, inclinação da plataforma em relação ao solo e proximidade a redes de energia
elétrica;
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e) o transporte de trabalhadores e materiais não relacionados aos serviços em execução.
18.12.41 A PEMT não deve ser operada quando posicionada sobre caminhões, trailers, carros,
veículosflutuantes, estradas de ferro, andaimes ou outros veículos, vias e equipamentos similares,
a menos quetenha sido projetada para este fim.
CADEIRA SUSPENSA
18.12.43 Em qualquer atividade que não seja possível a instalação de andaime ou plataforma de
trabalho, é permitida a utilização de cadeira suspensa.
18.12.44 A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem
visíveis, a razão social do fabricante/importador, o CNPJ e o número de identificação.
18.12.46 A cadeira suspensa deve atender aos requisitos, métodos de ensaios, marcação,
manual de instrução e embalagem de acordo com as normas técnicas nacionais vigentes.
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ANEXO V NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE
10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reenergização,
devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos abaixo: a) retirada das
ferramentas, utensílios e equipamentos; b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não
envolvidos no processo de reenergização; c) remoção do aterramento temporário, da
equipotencialização e das proteções adicionais; d) remoção da sinalização de impedimento de
reenergização; e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas,
substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por profissional
legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que
seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado.
10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de
energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6.
10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança para
trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais
determinações estabelecidas no Anexo III desta NR.
10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa
tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para
operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não advertida.
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10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados mediante
procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo II.
10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de
novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas análises de risco,
desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.
10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação
ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de segurança,
específico em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com
currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo III desta NR.
10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no
Sistema Elétrico de Potência - SEP, não podem ser realizados individualmente.
10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam
com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para data e local,
assinada por superior responsável pela área.
10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a 7 equipe,
responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as
atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as
melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.
10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando
houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.
10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos
em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os
demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço.
10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas
pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.
10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a
abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4.
10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição
consignada no sistema de registro de empregado da empresa.
10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos a exame
de saúde compatível com
P Gas
R atividades
– P r o g r a maa dserem
e G e r edesenvolvidas,
n c i a me n t o d e Rrealizado
i s c o s - Nem
R 1 conformidade com a NR
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7 e registrado em seu prontuário médico.
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das
situações a seguir: a) troca de função ou mudança de empresa; b) retorno de afastamento ao trabalho
ou inatividade, por período superior a três meses; c) modificações significativas nas instalações
elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho.
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