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FUNÇÕES DO TÉCNICO DE

LOGÍSTICA
Práticas de Logística e Supply Chain

Realizado por:
Bruno Rocha
Isabel Lima
João Silva
Marina Felício
Conteúdo
Introdução ........................................................................................................................ 3
Logística ............................................................................................................................ 3
Logística directa ............................................................................................................ 4
Logística reversa ........................................................................................................... 4
Funções do técnico de logística ........................................................................................ 4
Gestão de Stocks .............................................................................................................. 5
O que é a gestão de stock? ........................................................................................... 5
A importância da gestão do stock................................................................................. 5
Princípios da gestão de stock ........................................................................................ 5
Previsão da procura................................................................................................... 5
Monitorização ........................................................................................................... 6
Qualidade .................................................................................................................. 6
Movimentação de Stocks .......................................................................................... 7
Expedição ...................................................................................................................... 7
Planeamento das entregas ........................................................................................ 7
Consolidação e organização da mercadoria ............................................................. 7
Comprovativo da documentação e acondicionamento ............................................ 8
Carregar a mercadoria .............................................................................................. 8
Transporte..................................................................................................................... 9
Picking ......................................................................................................................... 10
O que é o picking? ................................................................................................... 10
Actividade de picking .............................................................................................. 10
Metodologias de picking ......................................................................................... 10
Tecnologias associadas à logística .................................................................................. 12
Sistemas presentes ..................................................................................................... 12
Warehouse Management Solutions (WMS) ........................................................... 12
Transport Management Systems (TMS) ................................................................. 13
Distribution Management Solutions (DMS) ............................................................ 14
Warehouse Control System (WCS).......................................................................... 14
Inventory Management System (IMS) .................................................................... 15

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Tecnologia RFID........................................................................................................... 15
Supply chain .................................................................................................................... 16
Conclusão........................................................................................................................ 17

2
Introdução
O Técnico de Logística assegura o adequado funcionamento das actividades logísticas
da empresa, contribuindo para a optimização dos fluxos de informação, serviços,
matérias-primas, bem como produtos acabados, tendo em conta as normas de
qualidade, higiene, segurança e ambiente no trabalho.

Principais funções:

• Analisar as necessidades da organização, de forma a implementar as soluções


logísticas mais adequadas aos objectivos, estratégias e recursos da empresa;
• Coordenar e supervisionar as actividades de recepção, preparação de
encomendas, armazenagem e expedição, de acordo com as normas de
qualidade, higiene, segurança e ambiente e as relações de trabalho;
• Assegurar a gestão de stocks;
• Coordenar e executar operações de movimentação, manobra e operação de
empilhadores de acordo com as regras e normas estabelecidas;
• Apoiar o serviço de assistência a clientes, prestando as informações necessárias
e adequando o serviço logístico às necessidades do cliente;
• Elaborar relatórios da sua actividade, organizando e sistematizando a
informação técnica referente à sua área de intervenção.

Logística
O processo de globalização da economia impôs às empresas, independentemente do
seu tamanho ou segmento, uma nova postura que permitisse atender às necessidades
de clientes, cada vez mais exigentes. O esforço das empresas tem como ponto comum
a tarefa de entregar o produto certo, nas quantidades necessárias, na hora certa, no
local correcto, em perfeitas condições e ao menor custo.

A logística consegue, através de suas melhores práticas, alcançar níveis de serviços


compatíveis às expectativas dos clientes.

Nos próximos tópicos, abordar-se-á alguns dos requisitos que, no nosso entender, são
necessários para que um técnico de logística seja consciente, multifacetado e capaz de
abraçar as inúmeras necessidades da logística.

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Logística directa
Está associada à produção e distribuição de produtos, serviços e informações do
fornecedor para o cliente final.

Logística reversa
Consiste no reaproveitamento da matéria-prima, reciclagem, e retorno de produtos
pós-consumo, pós-venda, do cliente final para o fornecedor. Os custos são mais difíceis
de calcular e o seu retorno financeiro é a médio e longo prazo.

A reciclagem e o reaproveitamento são praticas que contribuem para a conservação


do meio ambiente, sendo uma forma simples de preservar o planeta e os seus
benefícios são ambientais, económicos e sociais.

Figura 1 - Este fluxo começa com a aquisição da matéria-prima e finaliza com a venda do
produto

Entende-se, desta forma, que o técnico de logística fica responsável pela


implementação de práticas que sejam sustentáveis, quer no plano financeiro como a
nível ambiental.

Funções do técnico de logística


As principais funções do técnico de logística são:

• Gestão de Stocks
• Expedição
• Transporte
• Picking

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Gestão de Stocks
O técnico tem como função colaborar na gestão de stocks, em função dos objectivos
estipulados, tendo em atenção os custos envolvidos e o nível de serviço ao cliente.

O que é a gestão de stock?


Gestão de stocks é uma área da administração das empresas, pois o desempenho
nesta área tem reflexos imediatos nos resultados comerciais e financeiros da empresa.

• quanto encomendar
• quando encomendar
• quantidade de stock de segurança que se deve manter para que cada artigo
assegure um nível de serviço satisfatório para o cliente.

A gestão de stock representa ainda a capacidade de organização de uma determinada


empresa, face ao controlo dos produtos para satisfazer a procura. Supervisionar o
fluxo das vendas faz parte dessa gestão, desde o processo de entrada, até o momento
da sua saída (compra, venda ou utilização).

O gestor de stock também precisa de garantir as melhores condições de negociação e


logística. Estar atento à gestão de fornecedores e informar-se das entregas é essencial,
tal como estar atento às possíveis perdas (vencimento, por exemplo), para evitar
prejuízos.

A importância da gestão do stock


O ideal é manter o fluxo de entrada quase que idêntico ao fluxo de saída, para evitar
tanto a falta de stock como o excesso. Tendo em conta a variedade de factores que
podem influenciar a tomada de decisões, o responsável pela gestão de stock deve
estudar e conhecer o mercado em que está inserido.

Princípios da gestão de stock


Existem três princípios básicos — previsão da procura, monitorização e qualidade —
que devem ser considerados para a gestão dos produtos e materiais em stock. Estes
princípios garantem que o fluxo funciona em conformidade, evitando perdas e
paralisações das actividades de produção ou serviços relacionados.

Previsão da procura
A antecipação da procura por determinado produto permite aos responsáveis pela
gestão de stock, o poder de negociação pois ficam com tempo para fazer pesquisas,
procurar pelas melhores condições e escolher a melhor relação custo-benefício para o
negócio. Afinal de contas, compras de última hora normalmente geram prejuízos
financeiros e atrapalham a logística.

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Monitorização
A monitorização pode ser feita de várias formas — da mais tradicional, por meio de um
livro de inventário, até à forma mais tecnológica, via software. O ideal é acompanhar a
evolução e as inovações de mercado. Por isso, indica-se a utilização de softwares de
gestão de stock, capazes de planear e gerir compras de material em tempo útil.

Qualidade
No que diz respeito ao controlo de stock, a qualidade referida é sobre o local de
armazenamento dos produtos e/ou materiais para a empresa. É claro que a qualidade
do produto é muito importante, mas mantê-lo num local adequado e em boas
condições garante que não haja prejuízos. Materiais desperdiçados ou danificados
devido às condições de armazenamento e stock representam défices negativos.

Os 5 erros mais comuns na gestão de stock:

1. Não fazer o controlo de stocks;


2. Acumular produtos que não são vendidos;
3. Comprar mais do que é preciso;
4. Deixar que os itens mais procurados;
5. Não usar as ferramentas tecnológicas.

O último dos erros mais comuns da gestão de stock é o não acompanhamento dos
prazos de validade, bem como o estado de conservação dos produtos que podem
perecer ou deteriorar em condições adversas.

Crie um esquema ou fluxo onde seja possível acompanhar todos os itens que estão
próximos do prazo de validade. Desta forma, é possível priorizar o seu uso ou então
criar estratégias de vendas específicas, tais como promoções e ofertas para que ele
seja comprado. Evita-se o prejuízo e falhas no sistema.

Atenção: Apesar de não ser algo possível de planear, é preciso considerar algumas
situações infelizes e que geram rupturas no stock. É o caso de roubo de mercadorias,
seja por parte de um cliente mal-intencionado ou colaboradores. Daí a necessidade de
realização de inventários periódicos, para ter a certeza que esse tipo de situação não
ocorreu.

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Movimentação de Stocks
Stock Inicial - Definir o stock inicial do artigo. Deve ser usado quando se cria o artigo
no sistema, para indicar a quantidade existente inicialmente.

Entrada de stock - Permite registar entradas de stocks.

Saída de stock – Permite registar as saídas de stocks.

Transferência de armazém – Quando há uma transferência de quantidades de stocks


de um armazém para outro.

Expedição
A expedição de mercadorias é o destino final dos produtos que estão nas instalações
de armazenagem. O processo de expedição é composto pelos seguintes processos:

Planeamento das entregas


A expedição de mercadorias não é uma acção isolada em relação às restantes
operações do armazém, por isso o planeamento desempenha um papel
revelador. Organizar a expedição de mercadorias diariamente significa:

• Saber quais são e confirmar os pedidos que serão preparados e enviados no


dia.
• Ordenar a lista de pedidos a preparar.
• Atribuir os pedidos às transportadoras e indicar as faixas horárias de recolha da
mercadoria.
• Programar a ocupação das cais de carga.
• Prever o espaço necessário na área de armazenagem temporária junto às
expedições.

Consolidação e organização da mercadoria


Em ocasiões anteriores incluímos essa etapa no processo de picking ou preparação de
pedidos. No entanto, devido à sua localização no armazém e à sua proximidade
também podemos considerar que faz parte do processo global de expedição de
mercadorias.

A consolidação da mercadoria consiste em combinar e agrupar mercadorias


provenientes das diferentes áreas de picking ou do armazém para sua posterior
expedição. Normalmente, dentro da própria área de expedição do armazém se reserva
um espaço adjacente destinado a essa tarefa.

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Evidentemente, a consolidação de mercadorias depende em grande parte da ordem de
recolha seguida. Se o picking for executado com uma sequência desordenada, existe o
risco de as mercadorias ficarem paradas na expedição à espera das demais referências
que completem o pedido.

Comprovativo da documentação e acondicionamento


A expedição de mercadorias representa o último contacto do produto com o armazém:
é aqui onde se faz a verificação da documentação final. Dessa forma é possível evitar
erros e garantir que o cliente receba o que pediu.

Para tal, é preciso conferir os diferentes documentos associados (recebimento do


pedido, ordem de picking, nota de entrega, rota, carta de porte, etc…) e verificar se os
produtos requisitados são os que estão na palete ou pacote. Toda essa informação é
confirmada pelo Sistema de Gestão de Armazém.

Além disso, também se comprova se a pesagem e a volumetria do pedido estão de


acordo com os requisitos das transportadoras e, finalmente, realiza-se
a etiquetagem. Por outro lado, a mercadoria termina de ser embalada ou empacotada
em caixas ou paletes, incluindo sua cintagem e enfardamento.

Outras tarefas que podem ocorrer nessa etapa de expedição de mercadorias é


a personalização dos envios (por exemplo: embrulhá-los em papel de presente no
caso de alguns e-commerce) ou a montagem de kits e packs (muito comum com
produtos em promoção).

Carregar a mercadoria
Com tudo em ordem, antes de proceder à transferência dos pedidos para o camião
correspondente, é preciso executar uma série de etapas:

• Verificar se o reboque que está à espera é o correcto.


• Colocar a mercadoria no camião equilibrando as cargas. Além disso, o reboque
deve estar fixo de uma forma segura nas cais de carga. Para a realização dessa
etapa costuma-se utilizar equipamentos de movimentação, tais como porta
paletes ou empilhadores. Trata-se de uma tarefa que deve ser realizada com
extremo cuidado.
• Entregar a documentação à transportadora para sua assinatura.

Nesse ponto é necessário considerar que o processo de carga e descarga


envolve riscos para os operadores, uma vez que podem ocorrer quedas,
aprisionamento de pessoas ou acidentes relacionados aos equipamentos de
movimentação.

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Transporte
Outra das funções do técnico de logística é o transporte. Ele representa a maior parte
dos custos dessa área nas empresas, cerca de 60%. O transporte tem um papel
fundamental na relação com o cliente, pois deve atendê-lo dentro do prazo
estabelecido. Sendo assim, é a etapa final e faz a ligação entre a empresa e o
consumidor.

Existem cinco formas de realizar esse transporte: ferroviário, rodoviário, aéreo,


marítimo e, mais recentemente, por drones. Cada uma vai ter suas particularidades e
poderá ser mais ou menos adequada de acordo com o objectivo.

Em Portugal existem várias empresas que asseguram esse mesmo transporte tais
como a DHL, Garland, DPD (Chronopost), MRW, FedEx, UPS, CTT, etc…

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Picking

O que é o picking?
O picking, também conhecido por order picking (separação e preparação de pedidos),
consiste na recolha em armazém de certos produtos (podendo ser diferentes em
categoria e quantidades), face a pedido de um cliente, de forma a satisfazer o mesmo.

Actividade de picking
Embora a actividade do picking reduza substancialmente o tempo de ciclo de pedido
(tempo que vai desde o pedido do cliente até a entrega dos produtos colhidos em
armazém o mesmo), este tem um acréscimo substancial, cerca de 30% a 40%
(dependendo do tipo de armazenagem) do custo de mão-de-obra do armazém.
Através do uso de sistemas de controle e monitoramento que suportem os níveis de
serviço, esta actividade deve ser bastante flexível de forma a assegurar uma operação
de qualidade face ao progressivo aumento das necessidades e exigências dos clientes.

Metodologias de picking
Existem cinco estratégias de organização:

• picking discreto
• picking por zona
• picking por lote
• picking por onda
• bucket brigades

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Picking Discreto
É o método mais simples, pois o colaborador fica responsável por satisfazer um pedido
de cada vez. O picking discreto tem margem de erro muito baixa e é muito fácil de
organizar, porém, é um método um pouco menos produtivo devido à quantidade de
deslocações que o operário irá realizar até terminar o pedido de encomenda.

Picking por Zona


Semelhante ao picking discreto, no entanto utiliza colaboradores específicos para cada
família de produtos do armazém.

Ao receber o pedido de encomenda, o colaborador só recolhe os produtos


pertencentes ao seu sector. Os produtos restantes serão recolhidos pelos
colaboradores da respectiva secção.

A vantagem deste método é o nível de especialização que cada elemento tem dentro
do seu sector, no entanto, peca por necessitar de um maior número de colaboradores
e também pela maior margem de erro.

Picking por Lote


O picking por lote é a estratégia em que o colaborador prepara o mesmo produto e
serve em simultâneo vários pedidos. Reduz as deslocações ao armazém e rentabiliza o
tempo da operação, no entanto a possibilidade de engano na separação dos produtos
aumenta a margem de erro.

Picking por Onda


Neste método cada colaborador é encarregue de um tipo de produto. É semelhante ao
picking discreto uma vez que os colaboradores recolhem a soma da quantidade de
cada produto pedido, mas é feito de forma planeada. Pode também ser fundida com
outros métodos de picking.

Bucket Brigades
Bucket brigades é uma nova estratégia de picking que foi desenvolvida com intenção
de autobalancear as linhas de produção da empresa. O autobalanceamento é realizado
com base no aumento ou na diminuição das taxas de pedido, que serão menores
quando os colaboradores forem terminando os pedidos.

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O técnico de logística é responsável pela satisfação dos pedidos e utiliza os vários
sistemas de picking disponíveis de forma a rentabilizar o tempo para a preparação
dessas mesmas encomendas.

Tecnologias associadas à logística


Sistemas presentes
As tecnologias que encontramos na logística ao nível de:

• Armazéns – WMS (Warehouse Management Systems)


• Transportes – TMS (Transport Management Systems)
• Distribuição – DMS (Distribution Management Systems)
• Qualidade – WCS (Warehouse Control System)
• Inventário – IMS (Inventory Management System)

Warehouse Management Solutions (WMS)


O WMS é uma solução de gestão de armazéns que optimiza as operações logísticas em
ambiente indoor e responde a necessidades como gestão de artigos,
acompanhamento de operações, gestão de terceiros, gestão de encomendas, gestão
de rotas, recepção, expedição e devoluções. Todas as actividades de armazém – desde
a arrumação ao picking, passando pela (re)embalagem, inventário até à transferência
entre armazéns.

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Aqui estão algumas das coisas que podem ser feitas com o WMS:

• Receber mercadorias.
• Organizar o trabalho da equipa de logística.
• Manter uma boa rastreabilidade dos stocks.
• Armazenar os produtos de forma coerente.
• Ter uma boa visão das tarefas realizadas pelos operadores de logística.
• Reduzir o uso e o desperdício de papel.
• Administrar o processo de preparação de pedidos.
• Controlar o envio das mercadorias.
• Melhorar o serviço ao cliente.
• Analisar os resultados e criar relatórios.

Transport Management Systems (TMS)


Este tipo de sistema é considerado um subconjunto na gestão logística da rede de
distribuição e trata do planeamento, execução e optimização da transferência física
dos produtos da loja virtual para o consumidor final.

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O transporte tem um grande peso nos custos logísticos de uma loja. Obtendo um bom
TMS, é possível analisar quais são as principais despesas associadas a essa parte da
logística, bem como avaliar quais podem ser as maiores ineficiências logísticas neste
processo. Nesse sentido, é possível cortar custos, mantendo (ou melhorando) a
qualidade dos serviços logísticos.

Distribution Management Solutions (DMS)


O DMS é uma solução de gestão da distribuição que automatiza e organiza todos os
processos relacionados com a gestão de pessoas, serviços e tempos. Permite reduzir
substancialmente os custos operacionais com a eliminação de tarefas redundantes,
libertando os distribuidores para um melhor planeamento da agenda e realização das
visitas nos melhores horários/ periodicidade.

Warehouse Control System (WCS)


Um WCS ou Warehouse Control System em inglês, é um software de controle que
permite que os armazéns ou centros de distribuição controlem todas as operações
enviadas pelo WMS relacionadas aos fluxos de actividade. Este sistema (WCS) atribui
aos dispositivos as tarefas que devem ser realizadas e zela pela fluidez e eficácia de
cada uma delas.

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O WCS permite fazer o seguinte:

• Dirigir e manter o controlo dos equipamentos de manuseio.


• Compilar dados em tempo real.
• Sincronizar o trabalho.
• Programar as operações enviadas pelo WMS.
• Ter uma visão exacta das operações com o envio de notificações por e-mail,
SMS, ou outros sistemas, para avisá-lo em tempo real de possíveis problemas
relacionados à execução de tarefas.

Inventory Management System (IMS)


O que é um IMS? É um sistema de software para rastrear o stock, pedidos, vendas e
entregas da empresa, para que a gestão de produtos armazenados e/ou em ruptura de
stock possam ser controlados, e estejam prontos para serem enviados aos
consumidores finais. É usado principalmente para controlar o stock de produtos, por
isso inclui certas acções básicas nesta área, como a monitorização de stock necessário,
pedido de artigos e gestão de armazenamento.

Dessa forma, com um IMS, pode analisar melhor os dados dos seus produtos e tomar
decisões que considere apropriadas com essas informações. Além disso, entre outras
coisas, este tipo de software é capaz de fazer encomendas automáticas de produtos, o
que lhe pode poupar algum tempo.

Tecnologia RFID
Na realização das tarefas controladas pelo WMS, um aspecto de grande importância é
a comunicação entre o sistema de gestão e os colaboradores. A identificação
por radiofrequência (RFID) é uma das principais formas de comunicação num
armazém.

Os técnicos recebem as instruções sobre as tarefas a serem realizadas e a ordem em


que estas devem ser executadas.

A utilização da tecnologia RFID na logística apresenta muitas vantagens:

• Não é necessário papel


As ordens chegam ao terminal informático que os colaboradores carregam
consigo ou quando estão nos equipamentos de movimentação.

• A comunicação entre o servidor informático e esses dispositivos é sem fios,


mediante ondas de rádio emitidas e recebidas pelo equipamento de antenas
disposto estrategicamente no armazém.

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• Através do teclado do terminal (ou voz), os trabalhadores do armazém
confirmam cada operação realizada e, imediatamente, recebem uma nova
ordem.
O sistema é muito ágil evitando que o operário tenha que pensar ou
questionar-se a cada acção, o que permite que possa concentrar-se
unicamente na execução. O resultado é de um excelente rendimento e
praticamente sem erros.

Com a utilização da radiofrequência trabalha-se em tempo real. Ou seja, o sistema de


gestão sabe, automaticamente e a cada segundo, onde está a mercadoria, a sua
quantidade, sob que circunstâncias ou em que processo, etc…

Supply chain
Relação entre supply chain (cadeia de abastecimento) e a logística.

Podemos sintetizar a supply chain como a rede dos elementos envolvidos


(organizações, indivíduos, actividades e recursos) na movimentação de um produto ou
serviço, desde o fornecedor de matérias-primas ao consumidor final.

Ou seja, envolve sectores externos directamente ligados á entrega de um produto ou


serviço que estrategicamente identificam as necessidades no circuito e asseguram as
exigências do mercado.

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Já a logística é o processo de armazenamento e movimentação dos produtos desde o
ponto de origem ao ponto de consumo, bem como a gestão da informação relacionada
com essa movimentação.

Conclusão
Retira-se que a um profissional de logística recai, não só a responsabilidade da gestão
da movimentação dos produtos num determinado local físico.

Ao técnico é pedido a capacidade de análise e optimização das necessidades logísticas


da organização, gestão do fluxo do material e da sua distribuição, de modo a garantir a
conformidade.

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