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Gestão em Logística

Disciplina: Logística Empresarial


Ministrante: Babington A. Jaworski.
 Graduado em Eng. Têxtil – UEM (2001)
 Especialista em Gestão Empresarial e Gestão Estratégica– UNESPAR
(2010)/ FGV (2010)
 Professor de PCP e Gestão Industrial – 2003 a 2008
 Gestor Industrial e Qualidade – 2001 até o presente momento.
Programa da Disciplina
Tendo como objetivos promover o desenvolvimento de habilidades específicas de
gerenciamento logístico, tanto para o planejamento de cenários quanto para a
execução prática das atividades requeridas; Consolidar as competências
necessárias para o gestor logístico, em especial para as atividades de
transporte, recepção e destinação do transporte rodoviário e marítimo.
Trabalhar com exercícios práticos e fixação de conteúdo dos principais
modais de transporte (marítimo, aéreo e rodoviário), com utilização de vídeos
específicos sobre a temática, o conteúdo trabalhado é composto por:
 Conceitos e Atividades
 A Estratégia Logística e o Planejamento
 Conceito de Custo Total
 Adiamento ou Postponement
 Ciclo da Vida do Produto
 Embalagem do Produto
 Logística de Serviços ao Cliente
 Tempo de Ciclo do Produto (TC)
 Fundamentos de Transporte
Referências
• Alvarenga, A.C. e Novaes, A.G. “Logística Aplicada: Suprimentos e Distribuição Física”. Editora Edgard Blucher.
• Novaes, A. G. “Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação”. Editora
Campus.
• Novaes, A. G. e Valente, A. e Passaglia, E. “Gerenciamento de Transportes e Frotas”. Editora Pioneira. Silva, A. T.
“Economia e mercados: elementos de economia”, Editora Atlas
• BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. 1 ed. São Paulo: Atlas, 1993.
• FLEURY, Paulo Fernando. Wanke, Peter. Figueiredo, Kleber Fossati. Logística empresarial: a perspectiva brasileira
São Paulo: Atlas, 2000.
• HARRISON, Alan; HOEK, Remko Van. Estratégia e gerenciamento de logística. São Paulo: Futura, 2003.
• BALLOU, Ronald H.. (1995) - Logística Empresarial. Transportes, Administração de Materiais e Distribuição Física.
Editora Atlas, São Paulo;
• BOWERSOX, D. e Closs, D. - Logística Empresarial: O Processo de Integração da Cadeia de Suprimentos. São Paulo:
Atlas: 2001;
• CORRÊA, Joary. Gerência econômica de estoque e compras. 4.ed. Rio de Janeiro: FGV, 1979.
• BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e Logística
Empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001.
• CHOPRA, Sunil. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Prentice Hall, 2003
• ASLOG. Glossário Logístico. Aslog: São Paulo, 2004
• Alvarenga, Antonio Carlos. Logística Aplicada: Suprimento e distribuição física. São Paulo: Edgard Blucher, 2000.
LOGÍSTICA
Fluxos Logísticos
Fluxos de suprimento
Atendimento ao cliente
Redução do lead time (tempo de operação)
Fluxo de materiais, fluxos informativos (que
tem duplo sentido de direção) e fluxo
financeiro.
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Conceituações da Logística;
Verbo Loger - alojar; Aquisição, movimentação,
armazenamento, produção e distribuição de
produtos e serviços até seu cliente final.

Suprimento Físico + Logística da Produção +


Distribuição Física = Logística Empresarial
LOGÍSTICA
Atividades Primárias e Atividades de Apoio na
Logística;
Transportes, manutenção dos estoques e
processamento dos pedidos são atividades primárias

Armazenagem, manuseio de materiais, embalagens


de proteção, obtenção (suprimentos), programação
do produto e manutenção da informação, são
atividades de apoio.
Limite imposto
pelo Mercado
LUCRO

CIF CIF

MP MP

MOD MOD
ADEQUAÇÃO DOS CUSTOS

Lucro CIF
O que
O que
antigamente era
MP chamado de
“piso” hoje é
chamado de
MOD
“teto” e não pode
ser mudado
A LOGÍSTICA
COMO SISTEMA Quais são os
sistemas que
podemos
O que é
melhorar?
um
Sistema?
Interface da Logística Urbana com a própria cidade
Interface da Logística Urbana com a própria cidade
Interface da Logística Urbana com a própria cidade

Custos com Desapropriação para Melhorias


Aula do dia....13....

Vamos começar bem tranqüilos: Como


acertar o nível de serviço logístico?

1. Pesquisa de Mercado
2. Saber as preferências dos
clientes
3. Conhecer as condições da
negociação
Elementos que
compõem o nível de
serviço:
Pré-Transação
Transação
Pós-Transação
FORMAS DE ADIAMENTO (Postponement)

Um produto,
várias embalagens Uma base, várias tonalidades
MELHORES NÍVEIS DE SERVIÇO CUSTAM MAIS
CARO, EM UMA PROPORÇÃO MAIOR DO QUE A
RENTABILIDADE GERADA PELA
COMERCIALIZAÇÃO
•Até quanto é rentável?
•Até quanto o cliente está disposto
a pagar?

Estas são
questões-chave
que devemos
saber a todo
custo
EXEMPLO: REMÉDIOS
As necessidades, normalmente, não são as mesmas.
Saiba o que o cliente quer e trabalhe essas
definições em conjunto.
Consolidação e sua importância
Na medida do possível, abra suas planilhas para os
clientes importantes.
Deixe sempre claro que rapidez, segurança, lotes
menores, diversificação de pontos de entrega,
trajetos diferenciados, custam mais caro e que
você tem que agregar estes custos à prestação de
serviços.
Já ouviram isso?

FÁCIL, NÉ?

Aumente o
LUCRO e
diminua o
CUSTO
A LOGÍSTICA DE
SUPRIMENTOS

Minha Empresa

COMO EU SOU Meus Fornecedores


COMO CLIENTE?
O que eu quero dos
meus fornecedores
é o mesmo que
ofereço aos meus
clientes?
O que compramos?
Matérias-Primas, embalagens,
componentes, insumos, peças de
reposição. Tudo o que usamos
para converter em produção ou
para auxiliar no processo de
conversão.
COMPRAR
Registrar no
Estoque

TRANSPORTAR
ESTOCAR PARA
UTILIZAÇÃO IMEDIATA
OU FUTURA
Quando nós damos importância para uma boa
Administração de Materiais?

Quando não a tenho para atender


as minhas necessidades !
Custos para
manter os
Custos para
estoques
fazer os
pedidos

Trabalho com bastante estoque e tenho um


ótimo armazém ou depósito
Custos para
fazer os
pedidos
Custos para
manter os
estoques

Faço vários pedidos pequenos, trabalho com


pouco estoque (estoque de segurança) e tenho
ótimos fornecedores
TER O MATERIAL CERTO, NA HORA CERTA,
EM CONDIÇÕES PLENAS DE SER UTILIZADO
E COM BAIXO CUSTO.

Na época da inflação não


fazia muita diferença,
pois as aplicações
financeiras compensavam
a falta de uma boa
Administração.
Já são mais de 15 anos
com a inflação baixinha...
E o que eu faço? Tenho
material destinado para
estoque ou somente o
material necessário para a
produção?
•Como escolher meus fornecedores?
•O Excel pode ajudar a fazer as contas de cada um,
mas somente a percepção, o comprometimento e o
desejo de crescer conjuntamente vão ajudar realmente.
•PARCEIROS ORGANIZACIONAIS
COMPREI.
DEVO ESTOCAR OU TRABALHAR COM
OS MATERIAIS.
DEVO CONHECER BEM:

•RELAÇÃO PESO - VOLUME (DENSIDADE)


•RELAÇÃO VALOR - PESO
•SUBSTITUBILIDADE
•RISCOS (PERICULOSIDADE)
PARA QUE SERVE A EMBALAGEM NA
LOGÍSTICA?
• facilitar manuseio e armazenagem;
• promover melhor utilização dos
equipamentos de transporte;
• proteger os produtos;
• promover sua venda;
• alterar a densidade do produto;
• facilitar seu uso;
• prover valor de reutilização para o
consumidor.
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA DOS
PRODUTOS
Qual é sua principal finalidade?
Movimentar, estocar e processar os pedidos de
produtos finais das empresas.
- Trabalhar
com menos
estoques, para
ter menor
custo de
armazenagem;
- Agilizar
manuseio e
distribuição
dos produtos
Na Distribuição Física podemos vender para USUÁRIOS
FINAIS ou para USUÁRIOS INTERMEDIÁRIOS

NÃO SOU EU !!!


E com seis ou sete
canais, podemos
estruturar as
chamadas CADEIAS
DE DISTRIBUIÇÃO.
São eles:
Na Distribuição Física podemos vender para USUÁRIOS
FINAIS ou para USUÁRIOS INTERMEDIÁRIOS

Fábrica - Consumidor
Fábrica - Centro de
Distribuição -
Consumidor
Fábrica - Atacado -
Consumidor
Na Distribuição Física podemos vender para USUÁRIOS
FINAIS ou para USUÁRIOS INTERMEDIÁRIOS

Fábrica - Varejista -
Consumidor
Fábrica - Atacadista -
Varejista -
Consumidor
Na Distribuição Física podemos vender para USUÁRIOS
FINAIS ou para USUÁRIOS INTERMEDIÁRIOS

Fábrica - Centro de
Distribuição -
Atacadista - Varejista -
Consumidor
Fábrica - Operador
Logístico - Consumidor
Na Distribuição Física podemos vender para USUÁRIOS
FINAIS ou para USUÁRIOS INTERMEDIÁRIOS

Fábrica - Operador
Logístico - Atacadista -
Varejista -
Consumidor
Venda por Catálogo ou
por Correspondência
Tudo bem, mas eu tenho
Qual algumas perguntas
transporte eu utilizo para
movimentarpráticas:
os materiais a partir da
fábrica? E a partir do armazém?
Qual o tipo de controle que eu uso?
Qual deve ser a localização dos meus
depósitos? E suas capacidades?
Como eu organizo meus pedidos?
Qual o nível de serviço que eu devo
providenciar para cada produto?
Estratégico: feito pela alta
Administração, deve definir como será o
sistema de produção - seu desenho básico

Tático: feito pela média gerência, explana


como utilizar os recursos em um
planejamento de curto prazo

Operacional: feito pelo pessoal da


supervisão e visa descrever as operações
para fazer as mercadorias fluírem
Não podemos deixar de analisar as
interações entre os diversos custos
presentes. Se o Custo de Pedido for
analisado sem a correta análise do
Custo de Manutenção de Estoques,
todo o trabalho vai por água abaixo.

O conceito de custo total é a soma


do Custo de Estocagem, do Custo
de Transporte e do Custo de
Processamento do Pedido,
devendo ser dimensionado
corretamente para otimizar os
resultados esperados
Pedido Armazém

Cliente Entrega do
Pedido Fábrica

Entrega dos itens faltantes


CICLO DE PEDIDO
Transmissão do Pedido: formada pela Consolidação e
Transmissão do Pedido ao Depósito;
Processamento e Montagem do Pedido: preparação do
manifesto, liberação do crédito, montagem do pedido no
depósito;
Tempo para Aquisição de Estoque: se houverem itens faltantes,
devem ser providenciados da fábrica, o que demanda certo
tempo adicional;
Tempo de Entrega: contado a partir do depósito, somado com o
tempo adicional da entrega da fábrica (se houver); engloba o
processamento da entrega do cliente.
Se ocorrerem atrasos
imprevistos, prepare-se...
Tenha sempre muito tato
com os clientes. A culpa,
normalmente, não é deles.

Tenha calma e agradeça


que o cliente reclamou. Ele
poderia simplesmente ter
parado de procurar sua
empresa, o que é muito
pior que uma reclamação
LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Este é o
caminho
COMO ENFRENTAR O DESCONHECIDO?

COMO VENCER O CONCORRENTE?

COMO MANTER A TRANQUILIDADE?

COMO NÃO TER QUE EXIGIR MAIS DOS


MEUS COLABORADORES?
“Todas as cachoeiras, por
maiores que sejam, são
compostas por pequenas
gotas”
Pensamento Budista

“O movimento estimula o
movimento, num ciclo
contínuo”
O que são?
São compostos
por quais
componentes?
Por que eu devo
utilizar
Depósitos ou
Armazéns?
Onde vou localizar meus
Depósitos e Armazéns?
Leis de
Zoneamento

Atitude da
comunidade e do
governo local

Custos para
desenvolver e
conformar o local

Custos de construção
Disponibilidade de
acesso a serviços de
transporte

Potencial para
expansão

Disponibilidade,
salários, ambiente e
produtividade da mão-
de-obra local
Taxas relativas ao
local e à operação do
armazém

Segurança do local
(fogo, furto,
inundação)

Valor promocional do
local escolhido

Taxas de seguro e financiamentos


Congestionamentos de
tráfego nas redondezas
Como dimensionar o
tamanho necessário para
o armazém?
O armazém é próprio ou
é alugado?
1. Armazenagem
Quais são as 2. Consolidação
verdadeiras
3. Desconsolidação
funções de um
armazém? 4. Agrupamento
Espaço Físico Aluguel de
Próprio Facilidades

Estoque em Aluguel
Aluguel dedeEspaço
Espaçode
Trânsito deTerceiros
Terceiros

1. Armazém de commodities
2. Armazém para granel 3. Armazém Frigorificado
Espaço Físico Aluguel de
Próprio Facilidades

Estoque em Aluguel de Espaço de


Trânsito Terceiros

4. Armazéns para utilidades domésticas e mobiliário


5. Armazéns de mercadorias em geral
RECEBIMENTO E MANUSEIO DA CARGA

Retirar a carga do “Veículo”

Conferência da Mercadoria

Fazer a triagem, marcando zona,


região ou box de destino
Formas de Estocagem
O que eu devo considerar na hora de proceder
a descarga?
1. O que é a carga, quais são
suas características?
2. Qual é o equipamento e o
melhor pessoal para
descarregar?
3. Onde é o melhor local para
descarregar (já preparado)?
4. Qual é a área destinada
para conferência, triagem e
marcação da carga recebida?
Veio do jeito que eu pedi?
O jeito que eu pedi é o melhor para o
recebimento?
1. TIPOS DE PALLETS
2. TIPOS DE CONTENTORES
3. TIPOS DE CONTÊINERES

O que é DOCA de Recebimento? Pode ser


usada para o Despacho de Mercadorias?
Importância do Correto Planejamento das áreas de
Recebimento e Expedição de Cargas

Recebimento
Expedição Expedição
Recebimento

Planejar é ganhar
tempo e dinheiro
Quais são as vantagens e desvantagens mais comuns
quando se juntam a recepção e a expedição no
mesmo local (na mesma doca)?
Melhor aproveitamento das posições onde os caminhões (ou
outros modais) encostem;
Menores filas de espera, o que reduz o tempo médio e altos
custos;
Separa os fluxos de chegada e de expedição dentro do armazém;

Diminui a extensão das plataformas, pois os fluxos quase nunca


são os mesmos;
Pode gerar incompatibilidade entre alturas de veículos e
plataformas.
Como fazer o Layout das
áreas de recebimento e
expedição?
Como descarregar (ou carregar)
as mercadorias?

Só você conhece suas possibilidades e


suas limitações. Não existe “receita”
pronta. É preciso experimentar
TRANSPORTE NA LOGÍSTICA
 O que é um Sistema de Transportes?
 É o conjunto de atividades, recursos e instalações
necessárias à movimentação de pessoas, bens e serviços.
 Pode ser unimodal (monomodal) ou multimodal
(combinado).
 Na atualidade, como devemos atender bem o cliente, de
acordo com o que ele (o cliente) definiu como seu nível ótimo
de serviço, a tendência é a utilização do sistema multimodal,
ou combinado, visando possibilitar maior segurança, rapidez
e menor custo global pelo produto (ou serviço) transportado.
MODAIS DE TRANSPORTE MAIS
USADOS NO BRASIL E NO MUNDO
Transporte por animais: regiões arenosas,
com serras, pedregulhos, baixo nível de
renda.
Transporte Rodoviário: mais usado no
Brasil na atualidade. Tem vantagens e
desvantagens, como todos os outros.

Transporte Ferroviário: grande capacidade


de carga, com restrições derivadas da malha
implantada em cada região
Transporte Hidroviário ou Marítimo:
usado desde a pré-história (vikings,
fenícios), já tem alternativas de
integração direta.

Transporte Aeroviário: custo


aparentemente mais elevado, vem
crescendo rapidamente

Transporte por Dutos: transporte


contínuo, ideal para regiões de baixa
atividade sísmica. Exemplo: Gasoduto
Brasil - Bolívia
MULTIMODALIDADE
(Combinação de modos de transporte)
É a utilização de mais de um modal de transporte com o
mesmo conhecimento de frete. Ideal para importações e
Exportações.

Diferenças entre
TRANSFERÊNCIA
É o deslocamento de produtos entre um
Transferência e
ponto de origem e um ponto de consumo.
Distribuição ou
Entrega: Cheguei
MULTIMODALIDADE
(Combinação de modos de transporte)
É a utilização de mais de um modal de transporte com o
mesmo conhecimento de frete. Ideal para importações e
Exportações.
DISTRIBUIÇÃO (OU ENTREGA)
Diferenças entre É o deslocamento de produtos a partir de
Transferência e um único ponto da rede, que serve vários
Distribuição ou destinos em uma única viagem (ou vice-
versa), ou ainda que recolhe em vários
Entrega: locais de partida e entrega para vários
clientes finais ou intermediários.
O Transporte e o Meio Externo

Sempre CUIDADO:
problemas podem ocorrer
Atrasos na viagem: veículo quebrado, acidente, chuva, calor
excessivo, greve, assalto, reformas nas pistas;
Demoras não esperadas: para carregar ou descarregar;
armazém com problemas, horários especiais de carga e
descarga;
Políticas de estoque: muito estoque travando a carga, pouco
estoque causando necessidade de espera para completar as
cargas;
Avarias na carga e/ou descarga: manipulou (mesmo com
máquinas) pode ocasionar avarias não previstas. Se for
mecanizada a carga e a descarga, normalmente reduz o
problema, mas não acaba de vez;
Necessidades de equipamentos (máquinas) especiais para
carga e descarga.
Qual tipo de transporte
eu escolho para minha
empresa?
Essa escolha tem que ser
definitiva?
 O produto que eu trabalho
é de alto ou de baixo valor
agregado?
 Qual é o prazo de entrega
necessário para meus clientes?
Ele pode mudar rapidamente?
 Onde estão meus principais
Leve em conta os clientes? Perto ou longe?
seguintes pontos:  O que pode estragar em
meu produto se eu fizer a
escolha errada?
 Devo ter minha própria frota
ou contratar outra empresa
especializada?
 Qual é o menor custo? Este
de menor custo é a melhor
alternativa?
 Quanto é o máximo (e o
Leve em conta os mínimo) que posso transportar
seguintes pontos: em cada tipo de transporte?
 Distância percorrida e tempo
gasto, são compatíveis?
Minha
Empresa

Empresa de
Terceiros
Informe-se sobre os PRÓS e os CONTRAS das opções:
Se optar pelo serviço de terceiros, não se esqueça de
considerar:

Negociação de Fretes: veja se existe outros modos de


transporte, se as cargas podem ser mandadas em
conjunto ou se extrapolam a rotina do transportador.

Auditoria da cobrança de frete: confira as faturas para


verificar possíveis alterações pós-contrato; confira se
não ocorreu pagamento duplicado (na carga e na
descarga)
Monitoração e serviço expresso: veja se há a
possibilidade de rastrear sua carga e se as empresas
podem transportar mais rápido que o usual em situações
específicas.

Pequenas cargas: verifique se a consolidação de


pequenas cargas pode lhe trazer redução no valor total
do frete.

E se eu quiser usar o
TRANSPORTE PRÓPRIO?
Transporte Próprio: compra direta ou leasing
Atividades que passam a ser da empresa com a
utilização de Transporte Próprio:
Plano ou Rota de Viagem: deve-se determinar os
pontos de parada ou de entrega, para possibilitar o
estudo da rota a ser seguida; manual ou por
softwares (truck ou similar); verificar número de
veículos e suas respectivas capacidades; seqüência
lógica de entregas ou retiradas.
Despacho de Veículos: quando não se conhece
previamente a rota e as paradas, bem como os
volumes a serem transportados.
Sequenciamento de Roteiros: minimiza o tempo
ocioso no programa de entregas, bem como a
quantidade (e adequabilidade) de veículos
necessária.
Balanceamento de Viagens Com e Sem Carga: a
melhor utilização do tipo de transporte, utilizando-o
também com viagens de retorno, evitando viagens
que não tenham retorno “cheio”.
CUSTOS DE
TRANSPORTE

a) Custos diretos e indiretos;


b) Custos variáveis;
c) Custos fixos
Custos Diretos e Indiretos:
Uma regra geral para empresas que trabalham com transporte é
que aproximadamente 85% dos custos são relativos ao custo
operacional do transporte, ou seja:
 Depreciação dos veículos;
 Remuneração do capital empregado;
 Salários e gratificações (motoristas e ajudantes);
 Seguro (ou auto-seguro);
 Combustível;
 Lubrificantes;
 Pneus;
 Licenciamentos.
Os demais custos - 15% do total Tudo bem, e
- são relativos aos custos os custos
indiretos (que não se relacionam diretos, como
diretamente com a produção ou se dividem?
operação), quais sejam:
 Contabilidade da empresa;
 Despesas com o setor de
pessoal;
 Administração geral da
empresa.
Os custos diretos podem ser variáveis ou fixos. Quando
são variáveis devemos quantificar a variabilidade em
relação a um padrão. No caso de empresas de
transporte, o padrão mais usado é a quilometragem.
Os custos variáveis normalmente mais expressivos são:
 Combustível
 Lubrificantes (lubrificação)
 Manutenção
 Pneus Como eu calculo cada
um destes custos?
Lá vem aquele monte de contas...
Combustível é fácil de
calcular: basta fazer uma
série de médias de
consumo para cada veículo
e dividir pelo preço do
combustível utilizado.
É importante destacar que
uma média calculada no
ano passado pode não ser a
mesma para esse ano.
Tome cuidado ao usar
períodos muito longos.
Lubrificação é calculada do
mesmo modo: somando-se todos
os gastos com lubrificantes
durante um determinado
período. Para tanto é necessária
uma boa contabilidade e um bom
controle por parte dos
responsáveis pelo posto de
lubrificação. Se esse serviço é
externo (ou terceirizado) fica
ainda mais fácil de calcular, pois
basta somar as notas de
prestação de serviço e dividir
pelos quilômetros percorridos
durante o tempo.
Os gastos com manutenção, infelizmente, são um exercício de
adivinhação. Podem ser quantificados após sua realização,
porém, para trabalharmos com previsões fica muito difícil. O
normal é seguir as tabelas de gastos com manutenção de
empresas que trabalham no nosso mesmo ramo, ou ainda,
determinar um percentual do valor total do meio de transporte
para prover a sua remuneração.

Se tiverem sugestões de como é


feito o cálculo com manutenção
em suas empresas, sempre é
bem vindo
O cálculo de gastos com pneus também é fácil, só não
podemos esquecer de utilizar médias de consumo (e não um
único caso), bem como de verificar se há a possibilidade de
recapamento e o quanto os pneus ainda duram após o
recapamento. Depois somam-se os custos e divide-se pela
quilometragem efetuada.

Tudo calculado, basta ir


alimentando as planilhas de controle.
Sugerimos uma Planilha Eletrônica,
para efetuar o controle
informatizado.
CUSTOS FIXOS

Ei, Babington,
você tinha  Depreciação
falado em
 Remuneração do
CUSTOS Capital
FIXOS. Quais
 Salários e obrigações
são e como são
do Motorista e do
calculados? Ajudante
 Cobertura do Risco
Vários cálculos são possíveis,
variando de acordo com os padrões
específicos de cada empresa.
A LOGÍSTICA E O MARKETING

Transportes ATLAS.
Nós temos força para
mover o mundo...
O que existe em Marketing, quando analisado pelo ponto de
vista da Distribuição Física?
Pesquisa de Mercado, Distribuição, Vendas, Comunicação

Pesquisa de Mercado visa conhecer


o que o consumidor quer (e em
pormenores): tipo de produto,
quantidade, dimensão, cor, preço e
outros
Vender é finalizar o processo
planejado desde a criação da
empresa.
MARKETING

LOGÍSTICA
Enquanto o Marketing conquista
os clientes, a Logística mantém
esses clientes bem atendidos.
FUI...
CONFLITOS ENTRE LOGÍSTICA E MARKETING
Atua sobre problemas Trabalha com
concretos (entregas, conceitos e variáveis
níveis de estoque, abstratas (quase
depósitos) sempre)

A distribuição deve ser A distribuição para os


efetivada através de clientes reflete um
transporte adequado e desejo ou uma
armazéns bem situados aspiração

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