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5.1 Postulados
5.1.1 Entidade
5.1.2 Continuidade
Este postulado diz que a empresa deve ser avaliada e, por conseguinte, ser
escriturada, na suposição de que a entidade nunca será extinta. Os ativos dessa empresa
serão avaliados partindo desse pressuposto. Deste modo, se uma empresa estiver sendo
encerrada, se estiver terminando suas atividades empresariais, os critérios de avaliação de
seus ativos serão diferentes. Este postulado existe para possibilitar também a apuração de
resultados periódicos.
5.2 Princípios
Este princípio diz que a Contabilidade deve ser feita numa única moeda e que
todos os itens devem ser avaliados por essa moeda. Assim, uma dívida contraída
originariamente em dólares será controlada em dólares, mas na escrituração comercial
será expressa em reais. Se a empresa tem uma obra de arte no seu ativo, recebida em
doação, por exemplo, para figurar na sua Contabilidade ela deverá avaliar essa obra em
reais.
“As despesas e receitas devem ser contabilizadas como tais, no momento de sua
ocorrência, independentemente de seu pagamento ou recebimento.’’
Este princípio diz que as receitas realizadas no período devem ser confrontadas,
no mesmo período, com as despesas que as geraram. Isto é, para a apuração do resultado
de um período deverão ser consideradas as receitas realizadas, diminuídas das despesas
que foram sacrificadas para a sua obtenção.
Este princípio diz que as aquisições de ativos deverão ser contabilizadas pelo seu
valor histórico, pelo seu valor de compra ou aquisição. Este princípio tem uma restrição:
quando, numa aquisição, o valor de custo for superior ao valor de venda ou mercado,
então deveremos avaliar este ativo pelo mercado. Assim, na prática, fala-se desse
princípio como “custo ou mercado, o menor’’.
Este princípio é bastante relacionado com os aspectos legais e fiscais, que levam
a determinadas interpretações sobre alguns eventos. Para a Contabilidade, deve
prevalecer a natureza econômica do evento a ser registrado (seu impacto patrimonial) e
não a forma em que está legalmente apresentado. Um dos exemplos mais marcantes é o
leasing financeiro, cuja forma é despesa de aluguel, mas na essência é uma compra de
ativo permanente com financiamento de longo prazo.
5.3 Convenções
As convenções são tidas como restrições aos princípios contábeis. São também
consideradas normas de caráter prático que devem ser observadas, como guias,
facilitando o trabalho do contador. Não são consideradas geradoras de definições de
critérios contábeis.
5.3.1 Objetividade
O contador deve ser objetivo. Quando efetua uma escrituração de um fato, ele
precisa alicerçar-se de elementos objetivos, visando tirar o máximo possível de
subjetividade no lançamento contábil. O valor deve ter um documento hábil que avalize
o lançamento, o objeto deve ser passível de mensuração e o contador não deve imprimir
marca pessoal na avaliação do objeto.
5.3.2 Conservadorismo
Proveniente de uma visão bem antiga do contador, que até acabou fazendo nossa
imagem, esta convenção diz que na dúvida o contador deve optar pela forma mais
conservadora de escrituração. Uma regra prática do conservadorismo: na dúvida, lançar
todas as despesas sempre que possível. Já com a receita, caso haja dúvida, não lançar.
5.3.3 Materialidade
Esta convenção é tão importante que poderia ser considerada um princípio. Ela
diz que, depois que o contador adotou determinado critério de avaliação de um ativo ou
passivo, ele deverá adotar esse critério consistentemente ao longo dos anos. Deve aplicar
esse critério uniformemente no tempo. A possibilidade de mudança de critério adotado é
possível, desde que seja evidenciado em nota explicativa e que as mudanças efetuadas
não tenham forma nitidamente repetitiva.
5.3.5 Comentários
5.3.6 Evidenciação
5.4 Redução ao valor recuperável de ativos (impairment) e valor justo (fair value)
Para fins da aplicação do impairment deve-se utilizar o maior valor entre os dois
critérios. Para Stickney e Weil, os dois critérios são considerados como “o valor justo”
de um ativo.3 Podemos definir então valor justo como o preço negociado entre um
comprador e um vendedor que agem racionalmente, defendendo seu próprio interesse
(uma transação arm’s-lenght) ou, na ausência deste valor objetivo, o valor presente do
fluxo de caixa esperado pelo ativo.
Desta maneira, o valor justo incorpora-se ao conjunto de conceitos para ajustar
o valor contábil de um ativo quando o valor de mercado é inferior a este, e liga-se ao
conceito de impairment. O CPC indica os seguintes critérios para se apurar o valor
recuperável, o valor justo:
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA
CAPÍTULO II
DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO
I) o da ENTIDADE;
II) o da CONTINUIDADE;
III) o da OPORTUNIDADE;
VI) o da COMPETÊNCIA; e
VII) o da PRUDÊNCIA.
SEÇÃO I
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
SEÇÃO III
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
SEÇÃO IV
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo
liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem
favorecimentos; e
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o
ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de
indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda
nacional em um dado período. (Redação dada pela Resolução CFC no 1.282/10)
Nota: o artigo 8o, seu § único, e os incisos I, II e III, que tratavam do Princípio
da Atualização Monetária foram revogados pela Resolução CFC no 1.282/10.
SEÇÃO VI
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
SEÇÃO VII
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para
os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem
alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que
alterem o patrimônio líquido.
Presidente
O CPC emitiu um pronunciamento contábil sem número, que tem sido adotado
como CPC 00 e é base conceitual para todos os demais CPCs. Apresentamos um resumo
dos principais aspectos que são tratados neste CPC.
5.7.1 Introdução
5.7.2 Alcance
A Estrutura Conceitual aborda:
a) relevância
b) materialidade
c) representação fidedigna
d) comparabilidade
e) verificabilidade
g) compreensibilidade
b) ativos
c) passivos
d) Patrimônio Líquido
f) receitas
g) despesas
5.7.5 Reconhecimento dos elementos nas demonstrações contábeis
b) confiabilidade da mensuração
c) reconhecimento de ativos
d) reconhecimento de passivos
e) reconhecimento de receitas
f) reconhecimento de despesas
a) custo histórico
b) custo corrente
d) valor presente.