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ESTRUTURA DA CONTABILIDADE
BRASILEIRA
AULA 4

 
 

Profª Edenise Aparecida dos Anjos

CONVERSA INICIAL

Caros alunos, sejam bem-vindos. Nesta aula, vamos ampliar o leque de conhecimentos sobre os

requisitos necessários para escrituração contábil e confiabilidade da informação contábil. Os

seguintes temas serão abordados:

Requisitos básicos para reconhecimento contábil;

Regime de Competência;
Probabilidade de futuros benefícios econômicos;

Confiabilidade da mensuração;

Conceitos de Capital e Manutenção de Capital.

CONTEXTUALIZANDO

Nesta disciplina, a contabilidade vem sendo discutida sob diversos ângulos, desde a sua função

social, quando se aborda o ambiente de atuação das entidades, o relacionamento com seus usuários
e principalmente a função do controle do patrimônio das entidades. Os conteúdos expostos vêm

sendo abordados gradativamente em sentido evolutivo, por isso, nesta aula, vamos tratar dos

requisitos básicos para o reconhecimento contábil:

Como identificar e reconhecer contabilmente um item como ativo, passivo, receitas e despesas

na contabilidade? O que formaliza um fato contábil?

Como saber o momento do reconhecimento de um evento ou uma transação na contabilidade,

ou seja, existe um fato gerador?

Quais os regimes permitidos para apuração dos resultados e elaboração dos demonstrativos

contábeis?
Esses questionamentos serão respondidos ao longo da nossa aula, assim como novas questões

vão sendo inseridas à medida que avançamos no conteúdo, mas sem a intenção de esgotá-las, pois

ao longo do curso teremos a oportunidade de explorar com mais profundidade esses conhecimentos

introdutórios. Vamos a nossa aula e bons estudos!

TEMA 1 – REQUISITOS BÁSICOS PARA RECONHECIMENTO


CONTÁBIL

Para iniciar nossa aula, precisamos focar o ambiente da aplicação da contabilidade, ou seja, as
Entidades. A contabilidade inserida nesse contexto tem como objetivo estudar o patrimônio, registrar

e controlar todas as suas variações, de modo que possa expressar, em termos monetários, a criação

de riqueza gerada pelas transações ou negócios efetuados pela entidade.

Assim sendo, para entender o reconhecimento dos elementos patrimoniais como ativos e

passivos e de resultados como receitas e despesas, é importante conhecer o ambiente das entidades

e como formalizam seus negócios. A partir desse entendimento, você poderá aplicar todos os

conceitos já estudados, além dos princípios e normas, primando pela qualidade e confiabilidade da

informação contábil.

1.1 ENTIDADE CONTÁBIL

Para entender a aplicação da contabilidade no ambiente das entidades ou empresas, é

importante verificar o contexto dessas entidades, ou seja, o que exatamente a contabilidade registra,

controla e divulga. Desse modo, podemos entender a entidade de acordo com os diversos enfoques

estudados anteriormente (fiscal, legal, ético, econômico, comportamental e estrutural).

Esses enfoques direcionam para o esclarecimento da razão da existência das entidades e no

modo como realizam seus negócios, firmando contratos (compras e vendas) que geram direitos e

obrigações (ativos e passivos). Esses contratos podem ser entendidos como documentos formais,

como notas fiscais contratos, recibos, guias de impostos etc.

É nesse contexto que a contabilidade atua, ou seja, para que haja o registro, a contabilidade

identifica esses eventos, classifica e reconhece os elementos patrimoniais e de resultados,


estruturando essas informações em forma de relatórios ou demonstrativos contábeis.
Uma entidade ou instituição organizacional é identificada pelas relações contratuais com seus

fornecedores, clientes, funcionários, entidades de créditos, governo etc. O Quadro 1 apresenta um

exemplo genérico de como as relações contratuais definem uma entidade.

Quadro 1 – Exemplo de relações contratuais

Eventos Formalização/Contratos

Uma ou mais pessoas decidem


abrir um negócio ou entidade. • Um contrato Social ou um formulário de empresário individual ou Estatuto Social ou

Para isso, é necessário outros documentos.

formalizar:

Formalizando o contrato, • Legalizar a empresa juntos aos órgãos competentes, como: junta comercial da região,

expressando os direitos e sistema da Receita Federal para obter o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, na
obrigações do sócio ou das Receita Estadual para obter a Inscrição Estadual, na prefeitura para obter licença de

partes, precisa: funcionamento (Alvará) e demais órgãos pertinentes.

Observe quanta formalização é necessária, e a empresa ainda não entrou em operação. Ao entrar em operação:

• são formalizados muitos outros contratos, por exemplo, se for uma empresa do comércio:

• ao adquirir mercadorias para revenda o faz mediante negociação com fornecedores, mediante nota fiscal de compra,

• ao vender essas mercadorias, emite nota fiscal de venda para seus clientes,
• ao contratar funcionários deve registrar na carteira de trabalho. Ao pagar os funcionários, fornece o recibo de pagamento

(holerite).
• ao abrir conta no banco, o faz mediante contrato de prestação de serviços.

• ao pagar seus impostos, o faz mediante emissão de guias de pagamentos de impostos e formaliza os valores devidos

nos respectivos órgãos governamentais. 

Mas a contabilidade registra todos os atos (ações) e fatos (transações) de uma entidade?

A contabilidade tem como objetivo registrar e controlar o patrimônio da organização. Entende-

se, assim, que somente os eventos ou transações que forem passíveis de serem mensurados em

valor monetário podem ser registrados contabilmente, desde que atendam aos critérios de

reconhecimento e sejam relativos a transações das operações da entidade. Por exemplo:

Uma nota de compra, para ser registrada contabilmente, precisa estar com CNPJ da entidade.

Se estiver no CPF do sócio, não é considerada como um documento contábil (lembre-se da


aplicação do princípio da entidade).

A anotação de venda de uma mercadoria em um caderno ou bloco de papel não é um

documento contábil e não pode ser considerada como Receita de Venda, pois a nota fiscal é

o documento que formaliza a transação.

Mas por que não pode ser registrado?

Porque somente os eventos econômicos e financeiros da entidade podem ser atribuídos a

ela. Observa-se aqui o princípio da entidade; o patrimônio e despesas do sócio não devem se

misturar com a da entidade e características como a representação fidedigna do patrimônio da

entidade, a capacidade de verificação. Lembrando que as demonstrações contábeis devem ser

elaboradas de acordo com as normas e bases de reconhecimento confiáveis.

1.2 CRITÉRIOS PARA A ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

O objetivo da escrituração contábil consiste em registrar todas as transações passíveis de serem

mensuradas monetariamente e seu reconhecimento para a escrituração contábil.

Para que a contabilidade possa exercer seu papel de controle patrimonial e fornecer informações

úteis para o processo decisório, é importante que se registre todas as variações ocorridas no

patrimônio empresarial, identificando os eventos que podem criar ou alterar ativos, passivos, receitas

e despesas.

Exemplos de eventos: compra de mercadoria para revenda, empréstimos bancários, venda de

mercadorias, pagamento de fornecedor, compra de material de escritório, pagamento de impostos,

compra de imobilizados, pagamentos de funcionários, despesas de energia, pagamento de juros,

entre outros.

Verifique que a identificação dessas transações deve ser amparada por documentos legais que as

validem, como nota fiscal de compra, nota fiscal de venda, guias de pagamentos de impostos,

contrato de prestação de serviços etc.  A metodologia para escrituração contábil pode ser resumida

nos seguintes aspectos principais (Padoveze, 2017, p. 57):

Figura 1 – Escrituração contábil


Vamos estudar os regimes de escrituração contábil na sequência.

TEMA 2 – REGIME DE COMPETÊNCIA

Na contabilidade, pode-se observar dois regimes de escrituração: (a) regime de competência e

(b) regime de caixa. Todavia, para o atendimento das normas contábeis, a escrituração e elaboração
dos demonstrativos contábeis, a adoção do regime de competência é uma premissa básica.

A adoção do regime de escrituração define o momento do registro dos eventos ou transações

de uma entidade. Determinam ainda a forma como o resultado é apurado e as variações


patrimoniais.

Para definir e conceituar os regimes de escrituração, é necessário definir alguns termos que
serão explorados, como fato gerador, momento econômico e momento financeiro.

O fato gerador é uma expressão que representa a origem ou o momento em que um evento

econômico acontece. O fato gerador representa o momento em que as partes envolvidas em uma
transação estão plenamente conscientes de suas obrigações (forma jurídica), tanto da entrega do

produto ou serviço quanto do pagamento ou recebimento na hora ou posteriormente (Padoveze,


2017, p. 57).
Por exemplo, quando uma empresa realiza uma transação de venda a prazo. Essa transação é o

fato gerador da receita de vendas da empresa e o reconhecimento do direito de receber do cliente


por ter sido realizada a prazo.

O fato gerador pode ser registrado contabilmente, levando em consideração dois momentos:

Figura 2 – Regimes de escrituração contábil

Vamos iniciar nossos estudos com o regime de competência, ressaltando que este é vinculado
ao reconhecimento do momento econômico do evento econômico ou fato contábil.  

2.1 REGIME DE COMPETÊNCIA

A aplicação do regime de competência é prevista no pronunciamento 26 do CPC, que trata das

apresentações e elaboração das demonstrações contábeis. “A entidade deve elaborar as suas


demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos fluxos de caixa, utilizando-se do

regime de competência” (CPC 26, item 27).

O regime de competência é um dos conceitos mais aplicados da contabilidade, pois privilegia o


momento econômico. Desse modo, o registro contábil de uma transação ocorre, por exemplo, na

data da venda, data da compra, data do contrato e período incorrido de uma despesa, e não no
momento financeiro que representa a entrada e saída de dinheiro do caixa da entidade por

recebimentos e pagamentos.

Para entender os efeitos do regime de competência, acompanhe o exemplo a seguir, no qual

analisaremos a formação do resultado de uma entidade e as variações patrimoniais. A empresa


Exemplo Ltda. iniciou suas atividades no dia 1 de dezembro de X1. Nesse período, foram
identificadas as seguintes transações:

05/12/X1 – adquiriu mercadorias (estoques) para revenda a prazo do Fornecedor A, pelo valor
de custo de aquisição de R$ 1.600,00, data de vencimento da dívida: 25/01/X2.
22/12/X1 – emitiu nota fiscal de vendas de todas as mercadorias adquiridas pelo valor de R$

3.000,00 para o Cliente XX, parcelado em 6x de R$ 500,00, acordando o recebimento da


primeira parcela para o dia 22/01/X2.

Contratou um funcionário acordando o pagamento inicial de 1 salário mínimo, R$ 1.045,00 a ser


pago no 5º dia útil do mês seguinte.

No dia 31 de dezembro de X1, o contador solicitou todos os documentos e notas fiscais para
realizar o fechamento do período e do exercício social da empresa.

Vamos analisar a aplicação do regime de competência na escrituração contábil.

A primeira transação realizada pela entidade em dezembro de X1 foi a aquisição de mercadorias


para revenda. Pelo regime de competência, o contador deverá fazer a escrituração contábil de as
transações da empresa Exemplo Ltda., levando em consideração o momento econômico.

As mercadorias adquiridas para revenda serão registradas contabilmente como ativos,


estoques, conta de Mercadorias para revenda na data do dia 05/12/X1, pelo seu valor de custo

de aquisição R$ 1.600,00.
Como as mercadorias para revenda foram adquiridas a prazo, reconhece-se, no passivo, a

obrigação para com fornecedores (contas a pagar). O reconhecimento contábil da obrigação se


dará no dia 05/12/X1 pelo valor de R$ 1.600,00.

O Balanço Patrimonial no dia 05/12/X1 seria representado da seguinte forma:


No dia 22/12/X1, a empresa vendeu todas as mercadorias adquiridas pelo valor total de R$

3.000,00. Acompanhe, na demonstração do resultado, os efeitos dessa transação de venda pelo


regime de competência.

As Receitas de vendas devem ser reconhecidas contabilmente no dia 22/12/X1 (seu fato
gerador), ou seja, na data de emissão da nota fiscal pelo valor monetário de R$ 3.000,00.

Custos das mercadorias vendidas: As mercadorias que foram adquiridas no dia 05/12/X1 e
estavam fisicamente nos estoques e registradas contabilmente por R$1.600,00 foram vendidas.

Como por essa razão já não existem fisicamente nos estoques, agora é necessário baixá-las
contabilmente.

Nesse caso, o valor que consta na conta estoque, o valor de custo de aquisição de R$
1.600,00 é baixado como custo das mercadorias vendidas pelo mesmo valor.

O resultado do período (Lucro ou Prejuízo) é apurado pela seguinte equação:

Assim, o lucro da empresa Exemplo em X1, de R$ 1.400, foi formado por: 

Receitas no valor de R$ 3.000,00 menos os custos das mercadorias vendidas no valor de R$

1.600, igual a R$ 1.400,00.

Veja agora os efeitos dessa venda registrada pelo regime de competência no patrimônio da

empresa.
Variações Patrimoniais no Ativo:

As mercadorias adquiridas para revenda registradas pelo valor de R$ 1.600,00 foram baixadas

como custo da mercadoria vendida, na Demonstração do Resultado. Logo, essa conta ficará
com saldo zerado.

Como a venda realizada foi a prazo, ou seja, não houve entrada de dinheiro do caixa de forma
imediata, deve-se reconhecer um direito de receber do cliente XX, reconhecendo, na conta

Duplicatas a receber de clientes, o valor de R$ 3.000,00.

No passivo:

A conta de fornecedor a pagar não se altera, uma vez que o pagamento se dará em
25/01/X2.

No Patrimônio Líquido

O lucro apurado na demonstração do resultado no valor de R$ 1.400,00 em X1 é transferido


para o patrimônio líquido da empresa.

E o salário do funcionário? A empresa Exemplo deve contabilizar as despesas com a folha


de pagamento somente em janeiro, no momento do pagamento?

Pelo regime de competência, o salário deve ser contabilizado como despesa do período. Para

entender, vamos relembrar o fato gerador de pagamentos de salários.

Fato gerador de Despesas de Salários e encargos trabalhistas: dias trabalhados em


dezembro de X1.

Pagamento das despesas de salários e encargos: 05/01/X2


Como o fato gerador das despesas, ou seja, os dias trabalhados ocorreram em dezembro X1,

pelo regime de competência, as despesas de Salários e encargos trabalhistas devem ser


contabilizadas no período a que pertencem, ou seja, em dezembro de X1.

Assim, a demonstração do resultado contemplaria também essa despesa:

A contrapartida das despesas de salários e encargos é a conta do Passivo, Salários e ordenados a

pagar, ou seja, essa despesa gera, para a Empresa Exemplo Ltda, a obrigação a pagar em janeiro de
X2. Assim, o Balanço Patrimonial de dezembro de X1 apresenta a seguinte situação patrimonial:

Resumindo: no regime de competência, toda receita ou despesa incorrida em determinado

período é atribuída a esse período, mesmo que os pagamentos ou recebimentos sejam efetivados

em períodos futuros.

O regime de competência é o único método contabilmente aceito para elaboração dos

demonstrativos contábeis.
2.2 REGIME DE CAIXA

O regime de caixa não é um regime de escrituração contábil, pois as normas privilegiam o

momento econômico e não financeiro para elaboração dos demonstrativos contábeis (CPC 00, R2
2019).

De acordo com Marion (2018), o regime de caixa é uma forma simplificada, aplicada

basicamente para prestação de contas de entidades sem fins lucrativos, tais como igrejas, clubes,

sociedades filantrópicas etc. e apuração fiscal de microempresas.

Assim, entende-se que o regime de caixa privilegia o momento financeiro, como as entradas e

saídas de dinheiro do caixa como parâmetro de apuração de resultados, reconhecendo:

Receitas: no momento do recebimento da venda, ou seja, da entrada do dinheiro no caixa. Se

considerarmos o exemplo da Empresa Exemplo Ltda., a venda não seria registrada no dia
22/12/X1, somente os recebimentos de cada parcela.

Despesas: no momento do pagamento ou da saída de dinheiro do caixa da empresa. No

exemplo, o salário do funcionário seria reconhecido somente na data do pagamento, 5º dia útil
de janeiro de X2.

Resultado (lucro ou prejuízo): é apurado pelo confronto da receita recebida efetivamente

(entrada de dinheiro no caixa) e despesa paga saída de dinheiro do caixa).

Se considerar o mesmo exemplo da Empresa Exemplo Ltda., em 2019, não haveria apuração de

resultado, pois não houve entrada ou saída de recursos (dinheiro) no caixa da empresa. 

2.3 REGIME DE COMPETÊNCIA VERSUS REGIME DE CAIXA

As demonstrações contábeis elaboradas de acordo com o regime de competência fornecem

informações sobre as transações passadas (entrada e saída de recursos do caixa da empresa

ocorridos) e também sobre transações futuras (obrigações a pagar e direitos a receber), fatos estes

que não são possíveis de observar no regime de caixa.

O regime de competência fornece melhores bases para avaliações dos ativos, passivos,

resultados econômicos passados e futuros da entidade (Lucros e prejuízos) do que as informações


puramente baseadas em recebimentos e pagamentos em caixa (regime de caixa) ao longo desse

mesmo período (Adriano, 2018). Ademais, o CPC 00 (R2, 2019) trata o regime de competência sob a
perspectiva do desempenho financeiro, reforçando a importância de se apurar os resultados e

as mudanças incorridas nos ativos e passivos durante o período, destacando que estes fornecem
uma base melhor de avaliação do desempenho passado e futuro da entidade do que informações

exclusivamente sobre recebimentos e pagamentos à vista (regime de caixa) durante esse período.

Em suma, o regime de caixa não é recomendado pelas normas, pois sua adoção dificulta os

controles, como de contas a pagar ou a receber, e não representa, de forma fidedigna, a situação

patrimonial da empresa.

O Quadro 2 apresenta alguns exemplos de eventos e momentos contábeis comuns na

operacionalização dos negócios das entidades de acordo com os referidos regimes de escrituração
contábil.

Quadro 2 – Eventos econômicos e momentos contábeis

EVENTOS ECONÔMICOS E MOMENTOS CONTÁBEIS

REGIME DE COMPETÊNCIA REGIME DE CAIXA


FATO OU EVENTO CONTÁBIL
MOMENTO ECONÔMICO MOMENTO FINANCEIRO

Venda a prazo Data da venda Data do recebimento

Venda à vista Data da venda Data da venda

Compra a prazo Data da compra Data do pagamento

Compra à vista Data da compra Data da compra

Folha de pagamento Final do mês Data do pagamento

Décimo terceiro e férias 1/12 avos todo final do mês Data do pagamento

Serviço recebido Data da prestação do serviço Data do pagamento

Tributos sobre compra Data da nota fiscal Data do recolhimento

Tributos sobre venda Data da nota fiscal Data do recolhimento

Tributos sobre o lucro Final do mês ou trimestre Data do recolhimento

Capital social Data do contrato ou estatuto Data da integralização

Auto de infração Data do recebimento do auto Data do pagamento


Juros de empréstimos Final do mês Data do pagamento

Juros de aplicação financeira Final do mês Data do resgate

Fonte: Padoveze, 2017, p. 58.

TEMA 3 – PROBABILIDADE DE FUTUROS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS

Os critérios de reconhecimento e mensuração de um elemento contábil se baseiam na


probabilidade da geração de benefícios futuros de uma entidade ou a saída de recursos da entidade

(entrada ou saída de dinheiro do caixa da empresa).

Lembrando que o elemento patrimonial do qual se espera que flua ou gere benefícios

econômicos futuros são os ativos, classificado como recursos econômicos:

Figura 3 – Definição de ativos

Fonte: CPC 00 (R2), 2019.

3.1 PROBABILIDADE DE FUTUROS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS

Ao iniciarmos nossa aula, apresentamos alguns aspectos que são necessários para a escrituração

contábil e a necessidade da identificação dos eventos para classificar os elementos patrimoniais e de


resultados.

No entanto, devido ao ambiente de atuação das entidades, pode se observar momentos ou

graus de incerteza quanto à probabilidade de que um ativo continue a gerar benefícios econômico

futuros.
Por exemplo, a conta de duplicatas de clientes a receber representa um direito de

recebimento, pois a entidade espera, na data acordada, receber dos seus clientes. Logo, a conta de

duplicatas a receber possui a capacidade de gerar benefícios econômicos, presentes e futuros, pois

espera-se a troca de um direito de receber por dinheiro em caixa.   No entanto, se os clientes, por
motivos diversos, deixarem de efetuar os pagamentos, ou seja, fiquem inadimplentes, a conta de

duplicatas de clientes a receber continua com os valores registrados, no entanto, diminui o

potencial ou capacidade desse direito se transformar em dinheiro no caixa.

Assim, pode-se observar que, mesmo que os valores da conta de duplicatas de clientes a

receber sejam conhecidos, existem graus de incerteza quanto ao recebimento dos clientes,
caracterizado como percentuais de inadimplência. Entende-se, desse modo, que os graus de

incerteza se referem ao potencial dos recursos econômicos da entidade gerarem fluxo de caixa ou

benefício econômico presente e futuro para a entidade. Mas todos os ativos podem apresentar

esses graus de incertezas?

Via de regra, todo elemento, para ser classificado como ativo, deve carregar consigo o potencial
de produzir benefícios econômicos para a entidade. Por exemplo:

Bens de troca (estoques) e bens duráveis (imobilizado, máquinas e equipamentos para


produção).

Nos dois exemplos, a expectativa desses ativos é de que gerem benefícios econômicos presentes

ou futuros para a entidade. Por exemplo:

Os estoques, que serão trocados por dinheiro (caixa, no caso de vendas à vista) ou direitos

(vendas a prazo – conta clientes), que se converterão em dinheiro em caixa de forma imediata

ou em breve (direito).
Máquinas e equipamentos do setor produtivo: devido a sua capacidade produtiva, irão

produzir muitas unidades de produtos acabados que serão convertidos em estoques e trocados

por direitos ou caixa. Observe que, desses ativos, se espera benefícios futuros por um ou mais

períodos (exercício social).

Para o CPC 00 (R2) de 2019, os ativos classificados como Direitos possuem o potencial de
produzir benefícios econômicos e assumem muitas formas, como por exemplo direitos de:

Receber caixa (duplicatas a receber de clientes);


De recuperar tributos;
De receber juros de aplicação financeira;

De receber produtos ou serviços pagos antecipadamente;

De propriedade intelectual, marcas e patentes;


Demais direitos sobre ativos de propriedade da entidade.

De modo geral, a avaliação do grau de incerteza é atrelada à capacidade de um direito parar de


produzir benefícios futuros. Por exemplo, uma empresa do varejo possui uma vasta carteira de

clientes, no entanto, no último período, observou que um percentual de clientes se enquadrou como

inadimplente, ou seja, existe uma probabilidade mínima que estes venham a pagar as suas dívidas

para com a empresa. Nesse caso, a empresa deve manter no total da conta clientes os valores
que já foram identificáveis como não recebíveis?

Para responder a essa pergunta, deve-se primeiramente verificar como a norma trata o ativo em

questão. As perdas estimadas de clientes são tratadas pelo pronunciamento técnico, CPC 48 (item

5.5.15):

O CPC 48 determina que a entidade deverá reconhecer perdas de créditos esperadas para as contas

a receber que resultam de transações que não contenham componente de financiamento


significativo ou que contenham esse componente significativo se a entidade escolher, como sua

política contábil, mensurar as perdas por valor equivalente ao que espera não receber desse
crédito. Essa política poderá ser aplicada de forma generalizada para todas as contas a receber ou

específica para cada tipo de recebíveis.

Traduzindo a norma (CPC 48): “quando já esgotados os esforços aplicados para receber seus

direitos dos clientes, as entidades podem reconhecer esses valores como perdas estimadas com
clientes e baixar como despesas no resultado do período”, de modo que, na conta de clientes a

receber, fiquem expressos somente os valores correspondentes a direitos passíveis de serem

recebidos e a empresa possa fazer as estimativas de entradas de fluxos de caixa futuros (dinheiro no

caixa) em bases confiáveis.

Em resumo, sempre que um direito perder a capacidade de gerar benefícios econômicos futuros,
devem ser avaliados os critérios de reconhecimento e mensuração desse ativo. O CPC 00 (R2, 2019)

discorre sobre esse assunto:


Um direito pode atender à definição de recurso econômico e, portanto, pode ser um ativo,
mesmo se a probabilidade de que produzirá benefícios econômicos for baixa.

Não obstante, essa baixa probabilidade pode afetar decisões sobre quais informações fornecer

sobre o ativo e como fornecer essas informações, incluindo decisões sobre se o ativo é

reconhecido e como é mensurado (veremos mais sobre esse assunto em outras aulas).

3.2 BAIXA PROBABILIDADE DE ENTRADA OU SAÍDA DE BENEFÍCIOS


ECONÔMICOS

De acordo com o CPC 00 (R2, 2019), um ativo ou passivo pode existir mesmo se a probabilidade

de entrada ou saída de benefícios econômicos for baixa. Considerando a característica da relevância


da informação contábil, caso identifique-se a baixa probabilidade de entrada ou saída de recursos

econômicos do caixa de uma entidade, essas informações devem estar contidas nas demonstrações

contábeis, mais especificamente em notas explicativas, em quadros complementares.

Veja o exemplo de nota explicativa da empresa natura, na qual é informado o não

reconhecimento de ativos nas Demonstrações Contábeis e de processos que tramitam na justiça, pois

não se identificou a probabilidade de benefícios para a entidade.

Figura 4 – Nota explicativa (NE) n. 19

Fonte: Demonstrativos públicos natura Cosméticos S/A, 2018, NE 19, p. 104.

TEMA 4 – CONFIABILIDADE DA MENSURAÇÃO

Começamos discorrendo sobre as escolhas das práticas contábeis (regimes e critérios),


observando que as normas de contabilidade vigentes permitem ao contador definir, dentro de bases
confiáveis, os critérios de reconhecimento e mensuração de ativos, passivos, receitas e despesas, e os

regimes de contabilização para elaboração dos demonstrativos contábeis.

4.1 CONFIABILIDADE DA MENSURAÇÃO

O reconhecido de um elemento como ativo, passivo, receita e despesas nos demonstrativos

contábeis devem ser reconhecidos e mensurados em bases confiáveis de valor. Nos ativos, observa-

se a geração de benefícios econômicos (valor dos recebimentos), e nos passivos, a provável saída de

recursos econômicos (valor dos pagamentos). O valor que se espera receber de uma ação judicial
pode se enquadrar nas definições tanto de ativo quanto de receita, assim como nos critérios

probabilísticos exigidos para reconhecimento. Todavia, se não é possível mensurar com

confiabilidade o montante que será recebido, ele não deve ser reconhecido como ativo ou receita. A
existência da reclamação deve ser, entretanto, divulgada nas notas explicativas ou nos quadros

suplementares (Adriano, 2013, p. 57).

Em termos gerais, a confiabilidade pode ser definida como o resultado da aplicação da base de

mensuração de ativo ou passivo e as correspondentes receitas e despesas (CPC 00, R2 2019). Um dos

principais objetivos da contabilidade é gerar informações que sejam confiáveis, relevantes e úteis

para a tomada de decisão. Para isso, o reconhecimento de um item, para ser mensurado com
confiabilidade, deve possuir custo ou valor (Gelbcke et al., 2018).

O custo ou valor de um elemento, em alguns casos, precisa ser estimado, e nesse caso, é

necessário analisar o tipo de item para verificar quais bases de mensuração de valor podem ser

aplicáveis. Os estoques, por exemplo, podem ser mensurados pelos seus custos de transformação (no

caso de uma indústria), ou pelo valor de custo de aquisição e valor de mercado (custo de reposição).
Vamos estudar esse assunto em outras aulas. O uso de estimativas pode ser aplicado, desde que

não comprometa a relevância e a confiabilidade da informação.

No entanto, quando não for possível fazer uma estimativa razoável de custo ou valor, ou seja,

não é possível analisar a probabilidade de entrada ou saída de recursos econômicos do caixa da

empresa, o item não deve ser reconhecido no balanço ou demonstração do resultado, deve ser
informado somente em notas explicativas.

Por exemplo: o valor que se espera receber de uma ação judicial pode se enquadrar nas
definições tanto de ativo quanto de receita, assim como nos critérios probabilísticos exigidos para
reconhecimento.

Todavia, se não é possível mensurar com confiabilidade o montante (valor) que será recebido,

este não deve ser reconhecido como ativo ou receita.

A existência da reclamação deve ser, entretanto, divulgada nas notas explicativas ou nos quadros

suplementares (Gelbcke et al., 2018, p. 37).

Os requisitos básicos para a escrituração contábil consistem na identificação de dois critérios, a

probabilidade de benefícios econômicos futuros e confiabilidade na mensuração. Caso não atenda,


somente deve ser informado em notas explicativas.

Figura 4 – Síntese

Saiba mais

A característica qualitativa confiabilidade foi redenominada na estrutura conceitual (CPC

00, R2, 2019) como representação fidedigna e é amplamente explorada nas bases de

mensuração, que serão estudadas em outras aulas.

TEMA 5 – CONCEITOS DE CAPITAL E MANUTENÇÃO DE CAPITAL

Para finalizar nossa aula, vamos tratar de um assunto recorrente no mundo dos negócios, o

capital e a formação do lucro.

5.1 CONCEITOS DE CAPITAL


Uma entidade é influenciada pelas suas relações com o ambiente interno e externo em que atua

e o modo como realiza seus negócios (por meio das transações com seus agentes, clientes,

fornecedores, governos, funcionários, etc.) por meio de contratos. Pode-se dizer ainda que essas

relações dependem de como a empresa interage com seus capitais e as partes relacionadas.

Nesse contexto, todas as entidades obtêm sucesso quando conseguem agregar valor a seus
produtos e serviços ao longo do tempo. Assim, o valor gerado ao longo do tempo se manifesta por

meio de acréscimos, decréscimos ou transformações de capitais causados por suas atividades e

produtos (Gelbcke et al., 2018).

As entidades, para operacionalizar suas atividades, fazem uso de diversos tipos de capital.

Todavia, vamos explorar dois tipos de capital nesta aula, nas quais os critérios de reconhecimento,
mensuração e aplicação dos princípios e normas contábeis se aplicam, o capital físico e o capital

financeiro. De acordo com Adriano (2018, p. 75):

Figura 5 – Capital financeiro e físico

Fonte: Adriano, 2018, p. 75.

Os conceitos de capital são dotados de relevância contábil, caracterizados pela mensuração e


confiabilidade da aplicação dos critérios e escolhas de práticas contábeis utilizados para

reconhecimentos dos ativos, passivos, receitas e despesas e elaboração dos demonstrativos

contábeis.

A contabilidade é, assim, a principal fonte de informação financeira de uma entidade. A

elaboração dos demonstrativos contábeis, em bases confiáveis de mensuração, gera as informações


necessárias para análise do capital de giro, liquidez, endividamento, rentabilidade, lucratividade entre
outros elementos que podem ser observados nos demonstrativos contábeis necessários para a

manutenção do capital, fortalecendo os conceitos e manutenção de capital.

5.2 MANUTENÇÃO DE CAPITAL E DETERMINAÇÃO DO LUCRO

O conceito de manutenção de capital é relacionado com a capacidade ou os esforços da


entidade em manter seu capital, assim como com as bases de mensuração (ativos, passivos, receitas e

despesas) utilizadas para apuração do lucro, as análises de retorno dos investimentos, retorno do

capital investido, entre outras questões.

O Quadro 3 apresenta o conceito de capital e sua importância para a determinação dos lucros e

as bases de mensuração utilizadas.

Quadro 3 – Conceitos de manutenção de capital

MANUTENÇÃO CAPITAL FINANCEIRO - MONETÁRIO CAPITAL FÍSICO

O lucro é auferido somente se a capacidade


O lucro é auferido somente se o montante
produtiva física (ou capacidade operacional) da
financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no
DETERMINAÇÃO DO entidade (ou os recursos ou fundos necessários
final do período exceder o montante
LUCRO para alcançar essa capacidade) no final do
financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no
período exceder a capacidade produtiva física
início do período.
no início do período.

Não requer o uso de base de mensuração

BASE DE específica, depende do tipo de capital


Requer a adoção do custo corrente.
MENSURAÇÃO financeiro que a entidade está buscando

manter.

Fonte: CPC 00 (R2), 2019.

A manutenção do capital financeiro tem como premissa que o capital da Entidade é o meio de

geração futura de riquezas. É associado ao capital investido na entidade e na expectativa de retornos


líquidos do patrimônio líquido por parte dos investidores, representado pela seguinte equação:

Figura 6 – Equação 1
Por sua vez, a manutenção do capital físico da entidade está relacionada com a necessidade de
reinvestimento constante do capital de giro da entidade de forma natural, ou seja, pela sua

capacidade produtiva representada pelas atividades operacionais (compra, produção e venda, por
exemplo).

Figura 7 – Equação 2

Esse conceito é consistente com o princípio da continuidade e reconhece a necessidade de a

empresa efetuar a reposição de seus ativos em valores correntes (Santos, 1994), sem a necessidade
de buscar capital financeiro externo para se manter. Parte do pressuposto que uma entidade deve ser
autossuficiente para se manter em continuidade.

Para o CPC 00 (R2, 2019), a diferença principal entre os dois conceitos de manutenção de capital
é o tratamento dos efeitos das mudanças nos preços dos ativos e passivos da entidade. A entidade

terá mantido o seu capital se tiver tanto capital no fim do período quanto tinha no início do
período. Qualquer valor acima daquele necessário para manter o capital no início do período

representa lucro.

TROCANDO IDEIAS

Nesta aula, foram estudados os requisitos necessários para o reconhecimento contábil, e um dos
elementos estudados se refere à escolha da prática contábil para a apuração dos resultados das

entidades, como os regimes de competência e de caixa. Embora o regime de caixa seja permitido
somente para fins de prestação de contas e fiscal para microempresas, este traz inúmeras implicações
negativas, por exemplo, compromete a eficácia dos controles de valores a pagar e a receber em

períodos futuros (analise dos fluxos de caixa futuros da entidade).

Nesse sentido, sugiro que verifique na empresa que trabalha ou que conhece o regime de

escrituração contábil adotado e discuta no fórum, com seus colegas, as implicações do regime de
caixa em paralelo com o regime adotado pela empresa analisada.

NA PRÁTICA

Sobre os regimes de escrituração contábil, os conceitos de momento econômico e momento


financeiro são distintos. O momento econômico provoca alterações no patrimônio quando ocorre
(regime de competência), e o momento financeiro só modifica o patrimônio quando há entradas ou

saídas de dinheiro (regime de caixa).

Sobre os regimes de escrituração contábil, analise os elementos a seguir e classifique-os em

momento financeiro ou momento econômico[1].

  (  ) Recebimento de vendas à vista;

(1) Momento financeiro (  ) Prestação de serviços contábeis;


  (  ) Pagamento do 13º salário dos funcionários;

(2) Momento econômico (  ) Recebimento de clientes;


  (  ) Vendas a prazo;

Assinale a opção que contém a associação correta:

A. 1, 2, 2, 1, 2
B. 2, 1, 2, 2, 1
C. 2, 1, 2, 1, 1

D. 1, 2, 1, 1, 2
E. 1, 2, 2, 1, 2

FINALIZANDO

Para finalizar nossa aula, vamos fazer um resumo geral do que estudamos e observar que os
questionamentos iniciais foram respondidos na medida em que os tópicos foram apresentados.
Observamos que esta aula teve como ponto central os requisitos necessários para o
reconhecimento contábil, com destaque para a confiabilidade da mensuração. Abordamos ainda o
ambiente de atuação dos negócios que caracterizam uma “entidade contábil”, o regime de

competência, probabilidade de futuros benefícios econômicos e finalizamos com os conceitos de


capital e manutenção do capital de uma entidade.

REFERÊNCIAS

ADRIANO, S.  Manual dos Pronúncias Contábeis Comentados.  Minha Biblioteca.  Disponível
em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597016079/ 2018>. Acesso em: 21 maio
2020.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 00 (R2) - Estrutura Conceitual para


Relatório Financeiro, 2019. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-

Emitidos/Pronunciamentos>. Acesso em: 21 maio 2020.

GELBCKE, E. R. et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades de


acordo com as normas internacionais e do CPC. 2018.

MARION, C. J.  Contabilidade Básica. Grupo Gen, 2017. Disponível em:


<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597018103>. Acesso em: 21 maio 2020.

PADOVEZE, C. L. Contabilidade geral facilitada. Grupo Gen-Editora Método Ltda., 2017.

SANTOS, N. dos. Aspectos relacionados com o lucro passível de distribuição e a manutenção do

capital da empresa. Cad. estud., São Paulo, n. 10, p. 1-13, Maio 1994. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S1413-92511994000100003>. Acesso em: 21 maio 2020.

KPMG A. Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas: Natura Cosméticos S.A


(2018). Disponível em:

<https://natu.infoinvest.com.br/ptb/6877/Demonstraes_financeiras_Completas.pdf>. Acesso em: 21


maio 2020.

GABARITO
A resposta correta é D - 1, 2, 1, 1, 2

(1) Recebimento de vendas à vista;

(2) Prestação de serviços contábeis;

(1) Pagamento do 13º salário dos funcionários;

(1) Recebimento de clientes;

(2) Vendas a prazo;

[1] O gabarito para essa questão pode ser encontrado ao final deste material, após a seção

Referências.

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