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QUESTÃO 01) (2 pontos) O auditor, ao realizar auditoria pela primeira vez em uma
entidade, deverá contemplar os seguintes procedimentos, exceto:
b) o exame de adequação dos saldos finais do exercício anterior com os saldos iniciais
do exercício atual, nas demonstrações financeiras objeto da auditoria;
A prática é conhecida como elisão fiscal - deixar de pagar impostos usando ao máximo
todas as brechas possíveis que a lei oferece. Não se trata, em princípio, de um crime.
Tampouco é algo novo, mas desta vez tudo está comprovado e detalhado em 1.028
documentos inéditos que expõem essas operações de uma forma nunca antes vista.
Esses arquivos secretos foram obtidos pelo ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas
Investigativos), uma ONG com sede em Washington, capital dos Estados Unidos. O
acervo contém informações de 343 empresas de diversos países. Os documentos foram
produzidos pela consultoria internacional PwC (PricewaterhouseCoopers), que presta
serviços de "assessoria tributária".
A PwC é a mesma empresa que faz a auditoria dos resultados financeiros da Petrobras.
Tem assessorado a estatal brasileira em meio ao atual escândalo de corrupção
descoberto neste ano pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
A Folha teve acesso aos documentos produzidos pela PwC em Luxemburgo por meio de
uma parceria com o ICIJ. Durante cerca de seis meses, o jornal e veículos de
comunicação de outros 25 países checaram e analisaram extensivamente as informações
para publicar nesta quarta-feira (5) reportagens relatando como empresas pagam menos
impostos por meio de operações contábeis em Luxemburgo.
A Receita Federal não se manifesta sobre casos concretos, tem identificado e autuado
operações praticadas por essas empresas, mas trata-se de mais um planejamento
tributário internacional abusivo, com o único propósito de gerar redução dos impostos a
serem pagos no Brasil. (FOLHA.com, 2014)1
1
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/11/1543572-itau-e-bradesco-economizam-r-200-mi-em-impostos-com-operacoes-
em-luxemburgo.shtml. Acesso em 31 de agosto de 2021.
QUESTÃO 04) (2 pontos) Dentro do contexto da reportagem anterior (FOLHA.com, 2014)
no que diz respeito a necessidade de contratação de um novo auditor independente, o
Bradesco e o Itaú-Unibanco solicitam aos seus contadores a cotação de três propostas de
empresas de auditoria, que abaixo se transcreve:
Proposta 3, pois está no prazo dentro dos 5 anos. O auditor Independente não pode
prestar serviço de auditoria contábil e tributária.
QUESTÃO 08) (2 pontos) Nas questões abaixo, assinale com X a resposta correta:
a. Um dos motivos que levam uma empresa a contratar o serviço de um auditor externo é
o seguinte:
a.1 ( ) aumentar os lucros
a.2 ( ) atender os Auditores Internos
a.3 ( ) arranjar novos mercados para seus produtos
a.4 ( ) promover melhor política de administração de pessoal
a.5 ( x ) imposição de um fornecedor para financiar a compra de matéria-prima
b. Outro motivo que leva uma empresa a contratar um auditor externo é o seguinte:
b.1 ( ) para melhorar o processo de vendas
b.2 ( ) para melhorar o processo de produção
b.3 ( ) para uma reorganização administrativa
b.4 ( x ) para abertura de capital
b.5 ( ) para detectar todas as irregularidades ocorridas
c. Para auditar uma Cia aberta, o Auditor Externo deve registrar-se obrigatoriamente no
seguinte órgão:
c.1 ( ) Ibracon
c.2 ( ) CFC
c.3 ( x ) CVM
c.4 ( ) CRCMG
c.5 ( ) Audibra
QUESTÃO 09) (2 pontos) A empresa de Auditoria Mendes Costa Ltda é contratada por
uma grande empresa “Companhia Omega”, revendedora de peças de automóveis da
região metropolitana de Belo Horizonte. Nas visitas preliminares a Companhia Omega e
na conseqüente avaliação do controle interno, os auditores constatam que a empresa não
possui um sistema de controle interno organizado. Nas avaliações que se seguem,
comprovam que, na ausência do tesoureiro, é o contador quem assume os serviços. Tal
iniciativa é justificada pelo contador como decorrência das facilidades que os profissionais
da área contábil têm no manejo da área financeira. "Com isso, evito muitos problemas",
afirma o contador. Outra situação constatada pelos auditores diz respeito ao controle do
boletim de caixa, dos talonários bancários, das procurações e assinaturas de cheques. O
responsável pela área financeira guarda em uma gaveta todos os talões bancários e é o
mesmo que controla o boletim de caixa. Semanalmente ele recebe do tesoureiro
suprimento de caixa e na medida em que vai realizando os gastos ele elabora o boletim
de caixa e envia diretamente para o setor de contabilidade, que registra a contabilização
dos documentos. Quanto às procurações é realizado um controle de seus vencimentos, e
uma semana antes do vencimento o responsável da área financeira, renova e envie aos
bancos para atualização cadastral. A movimentação da conta corrente é realizada com no
mínimo duas assinaturas, sendo uma de um diretor e outra do presidente da empresa. Os
auditores observaram que existiam com o responsável pela área financeira, alguns
cheques em branco assinados pelo diretor financeiro. Questionado pelos auditores, o
mesmo informou que “quando o diretor financeiro viaja à negócios, o mesmo deixa alguns
cheques assinados com ele, mas quando chega averigua quais foram utilizados”.
A segregação de funções consiste em estabelecer que uma mesma pessoa não possa ter
acesso aos ativos e aos
registros contábeis ao mesmo tempo. O mesmo que compra, não pode ser o mesmo que
paga (é necessário haver as
alçadas de aprovação).
São exemplos destes confrontos:
- Contagem de caixa e comparação com o saldo da razão geral;
- Contagem física de títulos e comparação com o saldo da conta investimentos da razão
geral;
- Conciliações bancárias (reconciliação, em determinada data base, do saldo da conta
corrente bancária
segundo a razão da contabilidade, com o saldo da pelo extrato enviado pelo banco);
- Inventário físico dos bens do estoque e do ativo imobilizado.
2
Disponível em: http://www.pwc.com.br/pt/seguranca-da-informacao/controle-acesso-segregacao.jhtml. Acesso em 31 de
agosto de 2021.