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Demonstrações
Financeira e Distribuição
dos Resultados;
INTRODUÇÃO
BALANÇO PATRIMONIAL:
ATIVO:
Os ativos de uma empresa são tudo aquilo que ela possui, como bens, direitos,
recursos e o dinheiro em caixa. Basicamente, tudo que é de seu patrimônio e que possa
gerar valor econômico.
Estes ativos representam os recursos de uma empresa, seja referente às receitas
presentes.
Na teoria, os ativos são divididos em dois conceitos:
ATIVO CIRCULANTE:
Os ativos circulantes são aqueles com menor liquidez, que a empresa consegue
transformar em dinheiro em curto prazo (menos do que 12 meses).
No caso, falamos do dinheiro em caixa, contas a receber, estoque, tributos a
recuperar, aplicações financeiras, etc.
PASSIVO:
Passivos são as dívidas ou obrigações de uma empresa — o que ela deve e ainda
precisa pagar. Trata-se de um saldo capaz de reduzir o patrimônio.
Pode-se dizer que empresas com passivo alto valem menos.
Assim como os ativos, os passivos de um negócio também são divididos em duas
categorias, confira:
PASSIVO CIRCULANTE:
O passivo circulante refere-se a toda dívida ou obrigação com vencimento em um
período menor do que um ano.
Aqui, podemos incluir o salário dos funcionários, as obrigações trabalhistas
atreladas, os acordos com fornecedores, tributos e impostos, bem como alguns
empréstimos e financiamentos (aqueles que precisam ser pagos mensalmente, por
exemplo).
PATRIMÔNIO LÍQUIDO:
O patrimônio líquido é, basicamente, tudo que a empresa possui em capital próprio.
Ou seja, uma soma de todos os seus recursos, bem como os valores investidos pelos
sócios, o capital social, as reservas de lucros, entre outros.
O cálculo dele é simples: trata-se da diferença entre ativos e passivos.
É muito utilizado como um índice financeiro, pois indica o retorno financeiro dos
sócios e acionistas, bem como outras fontes de recursos, como reservas contábeis e
ajustes contábeis.
Além disso, a DRA precisa ser criada com extremo rigor técnico, seguindo as Normas
e Princípios Brasileiros de Contabilidade.
Quando há o lucro líquido do exercício, ele deve ser apresentado no Livro Razão, na
conta Lucros Acumulados. Esses Lucros Acumulados não podem ser mantidos, ou seja,
ao final do exercício, lá no Balanço Patrimonial, a conta Lucros Acumulados não pode
aparecer, conforme a Lei 6.404, de 1976. Por esse motivo, infere-se que os lucros terão
que ser distribuídos.
Este tipo de controle financeiro é muito importante para ajudar os gestores a terem
uma visão mais realista sobre as decisões que devem ser tomadas. Com as informações
do DLPA você pode observar as variações do caixa, períodos em que houve mais lucro
ou prejuízo, assim, entender a extensão de crescimento do negócio e a saber se existe
viabilidade econômica para determinados investimentos, por exemplo, a expansão do
negócio, a compra de novos equipamentos ou a contratação de mais mão de obra.
Como vimos, na lei existem alguns itens obrigatórios que devem constar na DLPA.
Por isso, vamos a um exemplo de Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
para entendermos como funciona na prática.
Note que o saldo final desse período fechou em R$ 0, o que significa que 2017
começou sem lucro, mas também sem nenhuma dívida a ser compensada.
Entretanto, mesmo para empresas que não precisam do documento, ele pode ser
útil para auxiliar na definição de estratégias e tomada de decisão. Isso porque as
demonstrações contábeis podem evidenciar problemas, possibilitando o
desenvolvimento de soluções.
Essa exigência visa trazer mais segurança para os investidores. Afinal, antes de
escolher em quais companhias investir, é comum que eles façam uma avaliação
aprofundada dos seus fundamentos. Isso engloba diversos documentos contábeis,
como o Balanço Patrimonial e a DMPL.
Ainda, por meio das informações levantadas o investidor tem acesso a indicadores
que podem demonstrar o potencial da empresa. Logo, os dados se tornam essenciais
para a tomada de decisão e podem ajudar a companhia na atração de interessados.
A instrução da CVM inclui um modelo que deve ser observado na elaboração da DMPL.
Ela consiste em uma tabela, que deverá conter os seguintes itens:
O primeiro passo é criar um modelo que será utilizado como base para a DMPL.
Ela deve indicar todas as informações, incluindo saldos anteriores e atuais, reservas,
dividendos e outros dados. Um ponto importante é fazer divisões que facilitem a
compreensão.
Uma dica que pode ajudar é adaptar a tabela que consta na instrução da CVM,
pois ela abrange todos os itens obrigatórios. Assim, não há riscos de que o documento
deixe de seguir a estrutura necessária.
Verifique o total
Com tudo preenchido, basta fazer os cálculos para determinar os resultados em 31/12
do exercício atual. Todos os resultados são acrescentados na coluna referente ao total,
que indicará o total do patrimônio líquido.
ESTRUTURA DA DVA
ESTRUTURA DA DFC
-Atividades Operacionais
-Investimentos
-Financiamentos
[ATIVIDADES OPERACIONAIS]
(+) RECEITAS
Venda de Produtos
Prestação de Serviços
Juros Recebidos
Doações Recebidas
(-) DESPESAS
Impostos
Aluguel
Folha Salarial
Fornecedores
Despesas de Escritório
[INVESTIMENTOS]
(+) RECEITAS
Venda de ativos
(-) DESPESAS
Compra de ativos
[FINANCIAMENTOS]
Captação de dívidas e empréstimos
(-) DESPESAS
Pagamento de dívidas e empréstimos
[FLUXO DE CAIXA]
(=) RESULTADO FINAL (LUCRO / PREJUÍZO)
NOTAS EXPLICATIVAS
As notas explicativas estão previstas desde 1976 pelo § 4º do artigo 176 da Lei
6.404 (Lei das Sociedades Anônimas), e ganharam ainda mais relevância a partir de
2007, momento em que o Brasil aderiu às Normas Internacionais de Contabilidade.
Por meio das notas explicativas, é possível dar mais qualidade às informações das
demonstrações contábeis. A partir de relatórios financeiros, elas ajudam a entender os
eventos que influenciaram os resultados atingidos pelas empresas.
Além disso, elas contribuem para que muitas informações sejam acessadas com
mais facilidade. Isso permite ao investidor fazer uma melhor análise das vantagens e
desvantagens de investir em uma determinada companhia.
REFERENCIAS
PONTOTEL, R. Veja o que são demonstrações financeiras, quais são os tipos, como analisar e
sua importância para a empresa. Disponível em:
<https://www.pontotel.com.br/demonstracoes-financeiras/>.
F ERNANDES, Daniela Pereira. DLPA: aprenda tudo o que você precisa sobre a Demostração de
Lucros ou Prejuízos Acumulados. Treasy, 2017. Disponível
em:<https://www.treasy.com.br/blog/demonstracao-de-lucros-ou-prejuizos-acumulados/>.
Acesso em: 18 nov. 2023.
REIS, T. O que é a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e qual a sua função? Disponível
em: <https://www.suno.com.br/artigos/demonstracao-valor-adicionado-dva/>.
WARREN, R. Notas explicativas: saiba por que elas são importantes na hora de investir.
Disponível em: <https://warren.com.br/magazine/o-que-sao-notas-explicativas/amp/>. Acesso
em: 20 nov. 2023.