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UNIDADE III - SOCIEDADE POR AÇÕES

3
Demonstrações
Financeira e Distribuição
dos Resultados;

INTRODUÇÃO

Demonstrações financeiras são um conjunto de relatórios e documentos contábeis


realizados pelas empresas para analisar o fluxo financeiro, apurar impostos,
acompanhar lucros e perdas, além de controlar a entrada e saída de capital.
Existem diversos tipos de demonstrações financeiras, como DRE, fluxo de caixa,
balanço patrimonial, DVA, DLPA, DMPL, notas explicativas, entre outras. Cada um
desses relatórios possui objetivos diferentes e serve como suporte para a tomada de
decisões na empresa.
São com esses relatórios contábeis que uma empresa decide, por exemplo, se irá
realizar cortes em setores, demissões, novos investimentos ou ampliação da produção.
Eles mostram com clareza qual a atual situação financeira do negócio.

A IMPORTÂNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES


As demonstrações financeiras da empresa têm diversas finalidades que contribuem
com a prosperidade e o mantimento do negócio, por isso elas são muito importantes.
Cada tipo de demonstração ajuda em diferentes situações, e é a partir desses
documentos que a gestão consegue tomar decisões mais assertivas e seguras quando
se trata do uso do dinheiro da empresa.
É por meio das demonstrações financeiras, por exemplo, que uma empresa
consegue uma linha de crédito, já que elas demonstram com detalhes qual o
patrimônio e recursos da empresa e se ela tem capacidade para pagar um
financiamento empresarial.
Além disso, é possível avaliar como está a situação financeira da empresa no
momento atual, o que é de extrema relevância para evitar prejuízos e perda de lucros,
já que fica mais viável tomar ações para a solução de problemas financeiros.
Ainda, vale lembrar que as demonstrações financeiras de uma empresa são ótimas
aliadas para o pagamento correto de tributos e impostos. Um exemplo claro é com a
declaração de imposto de renda: empresas que elaboram esses relatórios contábeis
conseguem preencher as informações necessárias com mais exatidão, evitando cair na
malha fina.

BALANÇO PATRIMONIAL:

O QUE É UM BALANÇO PATRIMONIAL?


Balanço patrimonial é uma demonstração contábil que evidencia a situação
patrimonial e financeira de uma empresa em determinado período, elencando todos
ativos e passivos. Ou seja, todos os seus bens e direitos (ativos), bem como dívidas e
obrigações (passivos).
O nome “balanço” vem do entendimento de que os ativos devem sempre ser iguais
aos passivos mais o patrimônio líquido, de forma a compor um equilíbrio financeiro.
Atualmente, o balanço patrimonial de uma empresa é considerado um dos relatórios
mais importantes sobre o cenário contábil e econômico.
No Brasil, o balanço patrimonial é exigido por lei para demonstrar a evolução do
patrimônio do negócio (exceto as optantes pelo Simples Nacional) ao fim de cada
exercício social.

QUAL É O OBJETIVO DO BALANÇO PATRIMONIAL?


O balanço é um dos levantamentos mais essenciais para uma boa gestão financeira.
Mas na prática, para que serve o balanço patrimonial? De forma básica, ele lista tudo
que seu negócio possui e o que deve.
Desse modo, o balanço financeiro de uma empresa ajuda seus líderes a
compreenderem quanto dinheiro sobraria caso vendesse todos os seus bens e pagasse
todas as suas dívidas.
Ou, é claro, quanto dinheiro faltaria.
A finalidade do balanço patrimonial, no entanto, não se resume a um único indicador
da saúde financeira do negócio.
Na verdade, o documento fornece as bases para calcular as taxas de retorno dos
investidores, bem como avaliar a estrutura de capital da empresa.
Ao aprender como montar um balanço patrimonial, a empresa tem em mãos um
desenho detalhado do que possui, do que deve e o valor que foi investido por
acionistas/sócios.
Os balanços podem ser usados de forma individual ou em conjunto com outras
demonstrações para realizar análises aprofundadas sobre a gestão financeira, o
direcionamento estratégico e a definição de metas do negócio.

QUAL É A IMPORTÂNCIA DO BALANÇO PATRIMONIAL?


A importância do balanço patrimonial de uma empresa é que o levantamento
oferece uma visão objetiva, embora detalhada, da situação financeira do negócio. É um
documento fácil de entender e que mostra exatamente o cenário econômico e contábil
do negócio.
Sem essa fotografia da situação, empresários e contadores podem tomar decisões
apressadas ou embasadas em informações errôneas, impactando negativamente na
gestão do negócio.
De acordo com dados divulgados pela Forbes em 2019, ficar sem dinheiro no caixa
foi o motivo para mais de 29% das falências empresariais nos últimos anos.
Essa foi a segunda maior causa de falência detectada na época.
A falta do controle financeiro (ou seja, de entender a sua situação financeira, realizar
o controle de caixa adequado e planejar-se corretamente) é uma dificuldade inerente
ao empreendedorismo.
Ao entender o que é balanço patrimonial, bem como sua importância, fica claro o
papel que o levantamento tem de fornecer maior contexto e uma base informacional
confiável para melhor administrar a empresa.

EM QUAL SITUAÇÕES O BALANÇO PATRIMONIAL DEVE SER FEITO?


O balanço patrimonial é um levantamento que não pode faltar. É por isso que, ao fim
de cada ano-exercício (ou seja, após completar o ciclo de 12 meses de janeiro a
dezembro) o balanço deve ser feito.
Ele é produzido normalmente no fim do ano, logo antes de finalizar o exercício, para
ser apresentado no começo do ano seguinte.
No Brasil, é obrigatório para todas as empresas — exceto aquelas enquadradas no
Simples Nacional.

COMO É A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL?


Por ser um levantamento exigido por lei, convencionou-se um padrão de estrutura
do balanço patrimonial: ativo e passivo, bem como o patrimônio líquido são
informações que devem constar no documento.
Mas afinal, como montar um balanço patrimonial? É preciso que o responsável
contábil reúna todos esses dados — referentes, é claro, ao ano-exercício em questão.
Um balanço patrimonial simples normalmente inclui as datas (de início e fim) a qual
os dados se referem, bem como um detalhamento dos ativos, passivos e do patrimônio
líquido, como mencionamos antes.
Que tal entender o que cada um desses fatores quer dizer? Explicamos a seguir, veja
só:

ATIVO:
Os ativos de uma empresa são tudo aquilo que ela possui, como bens, direitos,
recursos e o dinheiro em caixa. Basicamente, tudo que é de seu patrimônio e que possa
gerar valor econômico.
Estes ativos representam os recursos de uma empresa, seja referente às receitas
presentes.
Na teoria, os ativos são divididos em dois conceitos:

ATIVO CIRCULANTE:
Os ativos circulantes são aqueles com menor liquidez, que a empresa consegue
transformar em dinheiro em curto prazo (menos do que 12 meses).
No caso, falamos do dinheiro em caixa, contas a receber, estoque, tributos a
recuperar, aplicações financeiras, etc.

ATIVO NÃO CIRCULANTE:


Já os ativos não-circulantes são o contrário: a liquidez é maior, normalmente
precisando de um período maior do que um ano para transformá-los em dinheiro.
O principal exemplo são ativos imobilizados, como imóveis ou terrenos de
propriedade da empresa, bem como móveis, veículos, maquinário, entre outros.
Alguns tipos de investimento também entram na conta, bem como ativos intangíveis,
como direitos autorais, patentes e mesmo contratos firmados e que geram valor
econômico.

PASSIVO:
Passivos são as dívidas ou obrigações de uma empresa — o que ela deve e ainda
precisa pagar. Trata-se de um saldo capaz de reduzir o patrimônio.
Pode-se dizer que empresas com passivo alto valem menos.
Assim como os ativos, os passivos de um negócio também são divididos em duas
categorias, confira:

PASSIVO CIRCULANTE:
O passivo circulante refere-se a toda dívida ou obrigação com vencimento em um
período menor do que um ano.
Aqui, podemos incluir o salário dos funcionários, as obrigações trabalhistas
atreladas, os acordos com fornecedores, tributos e impostos, bem como alguns
empréstimos e financiamentos (aqueles que precisam ser pagos mensalmente, por
exemplo).

PASSIVO NÃO CIRCULANTE:


Já o passivo não-circulante, assim como o ativo não-circulante, também se refere às
obrigações com vencimento maior do que um ano.
Os exemplos incluem empréstimos e financiamentos de longo prazo, créditos
provisionados com prazo de pagamento acima de 12 meses, debêntures, entre outros.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO:
O patrimônio líquido é, basicamente, tudo que a empresa possui em capital próprio.
Ou seja, uma soma de todos os seus recursos, bem como os valores investidos pelos
sócios, o capital social, as reservas de lucros, entre outros.
O cálculo dele é simples: trata-se da diferença entre ativos e passivos.
É muito utilizado como um índice financeiro, pois indica o retorno financeiro dos
sócios e acionistas, bem como outras fontes de recursos, como reservas contábeis e
ajustes contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)


A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um relatório contábil que
apresenta se as operações de uma empresa estão gerando lucro ou prejuízo, dentro de
um determinado período de tempo.
Com exceção dos microempreendedores individuais, a lei determina que este
relatório é obrigatório para todas as empresas e deve ser declarado anualmente, a
partir do fechamento do ano-calendário anterior.
A Lei das S.A determina a observância ao regime de competência para apuração do
resultado do exercício e não o regime de caixa, segundo a Lei Federal 6.404/76 .
Os elementos relacionados com a mensuração dos resultados são:
Receitas: surge no curso das atividades usuais da entidade e é designada por uma
variedade de nomes, tais como vendas, juros, dividendos. Ganhos também
representam receitas que podem surgir de outras formas.
Despesas: surge no curso das atividades e incluem, custo das vendas, salários,
depreciação. Perdas também representam despesas, que são, em geral, reportadas
líquidas das respectivas receitas.
A estrutura da DRE foi estabelecida tanto no CPC 26 quanto na lei das S.A, Lei Federal
6.404/76, ambas convergindo para um mesmo modelo, apesar de haver pequenas
diferenças em algumas partes da estrutura.
Enquanto para o CPC 26 a DRE começa com a Receita Líquida, na lei 6.404 a
Demonstração do Resultado do Exercício se inicia com o Faturamento Bruto.
O embasamento legal da DRE consta no artigo 187 da Lei 6.404 de 1976 da Lei das
Sociedades por Ações, mais conhecida como lei das S.A.
Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e
os impostos;
II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços
vendidos e o lucro bruto;
III – as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as
despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
(Redação dada pela Lei 11941 – 2009 )
V – o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o
imposto;
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos
de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
(Redação dada pela Lei 11941 – 2009)
VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital
social.
A receita bruta compreende o valor bruto da venda de mercadorias, produtos ou
serviços prestados pela pessoa jurídica, não se incluindo na receita o IPI ou qualquer
outro imposto em que o vendedor seja mero depositante do tributo. Segundo o
decreto-lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977 que trata da legislação do imposto
sobre a renda, diz:
A receita bruta compreende:
I- o produto da venda de bens nas operações de conta própria.
II- o preço da prestação de serviços em geral.
III- o resultado auferido nas operações de conta alheia.
IV- as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas
nos incisos I a III.
A receita líquida é obtida após subtrairmos da receita bruta alguns valores. Segundo
a Lei das S.A, a receita líquida é obtida através da receita bruta diminuída das deduções
das vendas, dos abatimentos e dos impostos (sobre as vendas).
A receita líquida é obtida após subtrairmos da receita bruta alguns valores. Segundo
a Lei das S.A, a receita líquida é obtida através da receita bruta diminuída das deduções
das vendas, dos abatimentos e dos impostos (sobre as vendas).
O lucro bruto é resultante do cálculo da Receita Líquida menos o Custo de
mercadorias vendidas, ou LB= RL - CMV. Depois do lucro bruto, serão computadas as
despesas operacionais que compreendem os gastos pagos ou incorridos relacionados
diretamente com a atividade operacional das vendas ou administração da empresa. A
lei das S.A, prevê que essas são divididas em despesas com as vendas, despesas
financeiras deduzidas das receitas, despesas gerais e administrativas e outras despesas
operacionais. Após subtrair do resultado operacional as outras receitas e outras
despesas, chegamos ao resultado antes do IR E CSLL. Após retirar o imposto de renda e
a contribuição social sobre o lucro líquido, vem o resultado após o IR. Segundo a Lei das
S.A: Art 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes
beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros
que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada. O lucro
líquido corresponde ao lucro final após as participações, embora não seja ainda o valor
a ser destinado aos acionistas. O lucro líquido é o ponto de partida para o cálculo das
reservas e dos dividendos, de acordo com a lei nº 6.404/76.

O QUE É DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE?

Regulamentada em 2009 pelo Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC), a


Demonstração do Resultado Abrangente ou simplesmente a DRA, é uma ferramenta
que tem como finalidade esclarecer com exatidão os valores relacionados ao
patrimônio das empresas.
Essa demonstração é realizada primordialmente para que os acionistas e investidores
tenham o real entendimento dos números financeiros da companhia. Com as
informações relacionadas ao setor financeiro disponibilizadas, as decisões dos
proprietários, diretores ou profissionais responsáveis fica muito mais fácil.

PRINCIPAIS MOTIVOS PARA FAZER UMA DEMONSTRAÇÃO DO


RESULTADO ABRANGENTE?

A demonstração do resultado abrangente é fundamental por diversos motivos.


Como já citado, um deles é apresentar esses dados para os profissionais
responsáveis pela área administrativa e financeira, além de investidores e
acionistas.
Com essas informações é possível comparar a progressão das DRAs para
compreender os pontos positivos e negativos da companhia, o que precisa ser
melhorado, possíveis reduções de gastos, entre outras diversas coisas. Além disso,
expõe a situação da empresa, que pode ser uma forma de atrair novos investidores,
acionistas ou profissionais qualificados.
A DRA também possibilita os gestores e demais envolvidos consigam enxergar a
empresa de forma macro, detalhando cada uma das etapas que envolvem a
companhia. Compreendendo esses dados, a visualização das informações
consequentemente torna-se mais acessível, pois esse fluxo segue uma sequência
lógica.
Diante de todos esses motivos, fica fácil compreender que a demonstração do
resultado abrangente é um dos documentos contábeis mais primordiais para o bom
funcionamento da companhia, podendo ser utilizada por diversas pessoas, desde os
gestores até o governo.

O QUE DEVE ESTAR INCLUSO EM UMA DRA?


No momento de criar uma DRA, é fundamental fazer um documento que esclareça
todas as informações, pois será destinado também para pessoas externas, que não
necessariamente possuem conhecimento contábil.
De acordo com a CPC 26, aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade
estabelece que este documento deve incluir alguns itens indispensáveis, como:
● Resultado líquido de um determinado período;
● Outros resultados abrangentes classificados segundo sua natureza;
● Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas
reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial;
● Resultado abrangente do período.

Além disso, a DRA precisa ser criada com extremo rigor técnico, seguindo as Normas
e Princípios Brasileiros de Contabilidade.

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZO ACUMULADOS- DLPA

A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados configura ações de


reinvestimento do capital, ou melhor, do lucro líquido a partir da integração com o
Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração de Resultados do Exercício (DRE),
esclarecendo, por meio de relatórios e notas explicativas, a situação patrimonial e os
resultados da empresa. Essa demonstração tem como principal objetivo evidenciar a
distribuição do resultado do exercício. Enquanto na DRE o objetivo é apurar o lucro, na
DLPA temos a apresentação da destinação do lucro, isto é, de que forma o lucro líquido
(aquele apurado na DRE) é aplicado.

Quando há o lucro líquido do exercício, ele deve ser apresentado no Livro Razão, na
conta Lucros Acumulados. Esses Lucros Acumulados não podem ser mantidos, ou seja,
ao final do exercício, lá no Balanço Patrimonial, a conta Lucros Acumulados não pode
aparecer, conforme a Lei 6.404, de 1976. Por esse motivo, infere-se que os lucros terão
que ser distribuídos.

Há três destinações possíveis para os lucros:

1. Constituição de reserva de lucros: como reserva legal, reserva


estatutária, reserva para contingências, reserva de incentivos fiscais,
reserva de retenções de lucros e reserva de lucros a realizar.
2. Dividendos a pagar: lembremos que em uma companhia, ao final do
exercício, os dividendos devem ser distribuídos aos sócios. Antes dessa
distribuição em si, parte do saldo (lucro acumulado) deve ser destinado
à uma conta de obrigação, que é a dividendos a pagar.
3. Aumento de capital: a empresa pode aumentar o seu capital social
aplicando no seu próprio crescimento, até para que ela possa atingir os
objetivos que estão descritos no estatuto social.
A estrutura da DLPA está interligada com essa destinação dos lucros, tanto a
saída de recursos da conta Lucros Acumulados, advindas do lucro líquido para as
reservas de lucro, como também a reversão de reservas, que nada mais é do que o
retorno da reserva constituída para a conta Lucros Acumulados.

Desse modo, vale o lembrete de que a DLPA evidencia as alterações ocorridas no


saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados no Patrimônio Líquido. Para
isso, deve indicar:

•O saldo inicial do período, os ajustes de exercícios anteriores e a


correção monetária do saldo inicial;

•As reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

•As transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros


incorporada ao capital e o saldo final do período;

•O montante do dividendo por ação do capital social.

PARA QUE SERVE A DLPA?

Este tipo de controle financeiro é muito importante para ajudar os gestores a terem
uma visão mais realista sobre as decisões que devem ser tomadas. Com as informações
do DLPA você pode observar as variações do caixa, períodos em que houve mais lucro
ou prejuízo, assim, entender a extensão de crescimento do negócio e a saber se existe
viabilidade econômica para determinados investimentos, por exemplo, a expansão do
negócio, a compra de novos equipamentos ou a contratação de mais mão de obra.

O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO SOBRE A DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS


OU PREJUÍZOS ACUMULADOS?

A DLPA é obrigatória para as sociedades limitadas e outros tipos de empresas


tributadas com base no Lucro Real, conforme a legislação do Imposto de Renda.
Segundo o artigo 176, da Lei 6.404, de 1976, ao fim de cada exercício social, a diretoria
de uma empresa precisa elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia,
cinco demonstrações financeiras/contábeis (balanço patrimonial, DLPA, DRE,
demonstração dos fluxos de caixa e demonstração do valor adicionado), que devem
apresentar a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas durante o
período.
Além disso, o artigo 186 diz que a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados
discriminará:

I – o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a


correção monetária do saldo inicial;

II – as reversões de reservas (lembrando que a reversão se dá pelo débito


na reserva de lucros e créditos nos Lucros Acumulados, que é justamente o
lançamento invertido à constituição de reservas) e o lucro líquido do
exercício;

III – as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros


incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os


decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de
erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser
atribuídos a fatos subsequentes.

2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o


montante do dividendo por ação do capital social (na DRE, consta que deve
informar o lucro líquido por ação) e poderá ser incluída na Demonstração
das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), se elaborada e publicada pela
companhia.

COMO FAZER A ESTRUTURA DA DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU


PREJUÍZOS ACUMULADOS?

Como vimos, na lei existem alguns itens obrigatórios que devem constar na DLPA.
Por isso, vamos a um exemplo de Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
para entendermos como funciona na prática.

Imagine que determinada empresa terminou o ano de 2015 com um prejuízo de R$


70 mil. Para fazer a DLPA de 2016, temos as seguintes informações:

•O ajuste credor de períodos anteriores é de R$ 10 mil

•Os dividendos propostos pela administração são de R$ 150 mil

•A constituição da reserva legal é de R$ 20 mil

•O lucro líquido do exercício é de R$ 400 mil


•A reversão da reserva de contingências é de R$ 70 mil

•A constituição de outras reservas de lucros é de R$ 240 mil

Então, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados fica assim:

Note que o saldo final desse período fechou em R$ 0, o que significa que 2017
começou sem lucro, mas também sem nenhuma dívida a ser compensada.

De modo geral, a estrutura da DLPA é bem simples. O segredo está em entender


quais as contas que aumentam e diminuem o seu saldo para que você consiga chegar
aos valores corretos de forma mais tranquila.

O QUE OS RESULTADOS DA DLPA DIZEM SOBRE A EMPRESA?

Os resultados obtidos com a DLPA vão muito além de um procedimento burocrático.


Com eles é possível compreender de uma maneira ampla a performance da empresa.
Afinal, conhecer cada detalhe da empresa é essencial para saber suas possibilidades de
expansão, se há como investir em novos produtos ou instalações, por exemplo.

Contudo, fazer anualmente a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados,


além de obrigatório, é extremamente importante para saber como andam as finanças
da sua empresa e, principalmente, quais medidas são necessárias para garantir um
futuro bem-sucedido. Além de auxiliar na tomada de decisão, com as informações
desse relatório é possível montar um orçamento muito mais realista, que realmente
esteja de acordo com a saúde financeira da organização.
O QUE É A DMPL NA CONTABILIDADE?

A DMPL se refere à Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da


companhia. Ela é elaborada pela contabilidade para informar as alterações que
aconteceram em seu patrimônio.

Apesar de não ser obrigatória para o cumprimento de deveres perante à Receita


Federal, empresas de capital aberto precisam elaborar e publicar a DMPL. Essa é uma
exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), instituída pela Instrução n.º
59/1986.

Entretanto, mesmo para empresas que não precisam do documento, ele pode ser
útil para auxiliar na definição de estratégias e tomada de decisão. Isso porque as
demonstrações contábeis podem evidenciar problemas, possibilitando o
desenvolvimento de soluções.

QUAL É A FINALIDADE DA DMPL?

Essa demonstração tem um papel essencial para mostrar como as reservas


originais da empresa foram utilizadas. Assim, ela traz informações financeiras e
contábeis mais completas sobre o negócio.

Ademais, apresenta o impacto de diversas práticas no patrimônio empresarial,


como:

● prejuízo líquido do exercício;


● reavaliação de ativos da empresa;
● subscrições e integralizações no capital;
● ajustes de exercícios anteriores;
● distribuição de dividendos.

O documento também pode incluir elementos que não tenham impactos no


patrimônio da empresa, mas ainda tragam movimentações. É possível perceber isso
quando há o uso de reservas para aumento de capital ou para compensação de
prejuízos, por exemplo.

POR QUE A DMPL É IMPORTANTE PARA A EMPRESA?


Como você viu, a DMPL é exigida pela CVM para as empresas de capital aberto
como requisito para negociar os seus papéis. Ou seja, as companhias que pretendem
vender suas ações na bolsa de valores para arrecadar recursos, precisarão apresentá-lo.

Essa exigência visa trazer mais segurança para os investidores. Afinal, antes de
escolher em quais companhias investir, é comum que eles façam uma avaliação
aprofundada dos seus fundamentos. Isso engloba diversos documentos contábeis,
como o Balanço Patrimonial e a DMPL.

Ainda, por meio das informações levantadas o investidor tem acesso a indicadores
que podem demonstrar o potencial da empresa. Logo, os dados se tornam essenciais
para a tomada de decisão e podem ajudar a companhia na atração de interessados.

Mesmo depois da aquisição de ações pelos investidores, os documentos se


mantêm relevantes. Nesse caso, eles podem ser avaliados visando embasar decisões de
venda ou aquisição de mais ativos, por exemplo.

Outra questão importante é que a apresentação da DMPL dispensa a


Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), pois ela abrange essas
informações. Isso evidencia outro motivo para que seja elaborada seguindo as
exigências legais.

COMO A DMPL DEVE SER ELABORADA?

A instrução da CVM inclui um modelo que deve ser observado na elaboração da DMPL.
Ela consiste em uma tabela, que deverá conter os seguintes itens:

● descrição das mutações;


● capital realizado atualizado;
● reservas de capital;
● reservas de reavaliação;
● reservas de lucros;
● lucros ou prejuízos acumulados;
● ações em tesouraria;
● total do patrimônio líquido.

No entanto, a estrutura utilizada pode ter variações conforme o modelo


desenvolvido pelo escritório de contabilidade, desde que atenda aos requisitos legais.
Confira um passo a passo para fazer a DMPL:
Crie o modelo desejado

O primeiro passo é criar um modelo que será utilizado como base para a DMPL.
Ela deve indicar todas as informações, incluindo saldos anteriores e atuais, reservas,
dividendos e outros dados. Um ponto importante é fazer divisões que facilitem a
compreensão.

Uma dica que pode ajudar é adaptar a tabela que consta na instrução da CVM,
pois ela abrange todos os itens obrigatórios. Assim, não há riscos de que o documento
deixe de seguir a estrutura necessária.

Adicione os saldos de abertura

Após estruturar as colunas e linhas, relacionando todos os dados exigidos, inclua


os saldos em 31/12. É preciso observar o balanço final do exercício anterior para
encontrar o total. Essa será a base do comparativo das variações patrimoniais.

Inclua as mutações do patrimônio

Depois, é hora de listar todas as variações que aconteceram em cada conta


durante o período. O ideal é que cada linha da tabela indique uma delas, como
reservas, dividendos e destinações do lucro. Ao preencher a tabela, é preciso somar ou
subtrair cada variação.

Verifique o total

Com tudo preenchido, basta fazer os cálculos para determinar os resultados em 31/12
do exercício atual. Todos os resultados são acrescentados na coluna referente ao total,
que indicará o total do patrimônio líquido.

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)

A Demonstração do Valor Adicionado é elaborada principalmente a partir da DRE, e


possuí como objetivo evidenciar a riqueza proporcionada pelas empresas e sua
distribuição entre os agentes responsáveis pela geração dessa riqueza, como
empregados, acionistas, o governo, dentre outros. Além disso, a DVA também
demonstra as parcelas da riqueza as quais não foram distribuídas.

Segundo o Art. 176, inciso V da Lei 6.404/76, as companhias de capital aberto


devem obrigatoriamente realizar a elaboração e publicação da Demonstração do Valor
Adicionado junto aos demais demonstrativos. Além das utilidades fiscais, a DVA é
muito importante e pode ser utilizado por diversos outros tipos de empresas de forma
gerencial, pois nela é possível ter conhecimento de toda a riqueza produzida,
distribuída ou transferida para as entidades, assim permitindo medir a eficiência da
empresa na transformação dos recursos em riqueza.

ESTRUTURA DA DVA

Primeira parte, o Valor Adicionado a Distribuir:


1 – RECEITAS
1.1 – Vendas de mercadorias, produtos e serviços
1.2 – Outras receitas – Resultado das baixas por alienação de ativos não-circulantes
1.3 – Receitas relativas à construção de ativos próprios:
1.4 – Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
2.1 – Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos
2.2 – Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.3 – Perda e recuperação de valores ativos
3 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
4 – VALOR ADICIONADO BRUTO
5 – RETENÇÕES
5.1 – Depreciação, amortização e exaustão
6 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE
7 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
7.2 – Receitas financeiras
7.3 – Outras receitas
8 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR
Segunda parte, o Distribuição do Valor Adicionado:

8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO


8.1 PESSOAL
8.1.1 Remuneração direta (salários, 13º, férias, comissões, horas-extras)
8.1.2 Benefícios (plano de saúde, alimentação, transporte etc.)
8.1.3 FGTS
8.2 Impostos, taxas e contribuições
8.2.1 Federais
8.2.2 Estaduais
8.2.3 Municipais
8.3 Remuneração de capitais de terceiros
8.3.1 Juros (pagos a terceiros)
8.3.2 Aluguéis
8.3.3 Outras (outros valores pagos a terceiros, como royalties e franquias)
8.4 Remuneração de capitais próprios
8.4.1 Juros sobre o capital próprio
8.4.2 Dividendos
8.4.3 Lucros retidos/prejuízo do exercício
8.4.4 Participação dos não-controladores nos lucros retidos
DFC (DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA)

O QUE É DFC E SUA FUNÇÃO?

A DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) é um relatório contábil responsável por


mostrar objetivamente as receitas, as despesas e também o lucro ou prejuízo de uma
empresa em um período determinado de tempo (geralmente 12 meses), utilizando-se
necessariamente o Regime de Caixa. Tanto a DFC como o DRE devem ser inseridos no
relatório de Balanço Patrimonial.

Por ser um relatório baseado em Regime de Caixa, o DFC leva em consideração


apenas as movimentações financeiras que foram concluídas, ou seja, as receitas que
caíram em sua conta e as despesas que sua empresa realmente pagou, resultando é o
fluxo de caixa final daquele determinado período de tempo.

ESTRUTURA DA DFC

A DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) é relativamente simples e usa um


conceito fácil de entender, sendo seu objetivo principal mostrar o lucro ou prejuízo real
da empresa naquele dado espaço de tempo.

Podemos estruturá-lo com 3 categorias importantes como:

-Atividades Operacionais

-Investimentos

-Financiamentos

Entrando mais a fundo nas categorias da DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa),


temos em primeiro lugar as Atividades Operacionais que são relacionadas as despesas
e receitas advindas do funcionamento de sua empresa, estando relacionadas por
exemplo, com as contas fixas como de água, luz e salário dos funcionários, despesas
com as prestações de serviços, valor de custo dos produtos, aluguel, vendas,
recolhimentos do governo e etc.

Após contabilizado as movimentações geradas na área operacional, passamos a


segunda categoria que é referente aos investimentos praticados com o dinheiro da
empresa. O hábito do investimento deve ser praticado não importando o tamanho do
empreendimento, porém é mais comum em médias e grandes empresas. Nesta
categoria entram também recebimento de dividendos, imóveis e compra e venda de
ativos permanentes.
Por fim devemos incluir na DFC uma categoria referente aos financiamentos
associados ao seu negócio, além do pagamento de dividendos, divisões de lucro e
também a amortização de juros e dívidas referentes a empréstimos.

COMO É FEITO O RELATÓRIO DA DFC?


A DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) tem o objetivo de mostrar todas as
despesas e as receitas da empresa de forma organizada e categorizada.

[ATIVIDADES OPERACIONAIS]
(+) RECEITAS
Venda de Produtos
Prestação de Serviços
Juros Recebidos
Doações Recebidas
(-) DESPESAS
Impostos
Aluguel
Folha Salarial
Fornecedores
Despesas de Escritório

[INVESTIMENTOS]
(+) RECEITAS
Venda de ativos
(-) DESPESAS
Compra de ativos

[FINANCIAMENTOS]
Captação de dívidas e empréstimos
(-) DESPESAS
Pagamento de dívidas e empréstimos

[FLUXO DE CAIXA]
(=) RESULTADO FINAL (LUCRO / PREJUÍZO)

COMO A DFC É ANALISADA?


Diferente da DRE, a DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) é bem mais simples de
ser interpretada e compreendida, e muito se deve ao fato da utilização do Regime de
Caixa, ou seja, todas as entradas contidas nos relatórios são referentes as
movimentações (de entrada ou saída) que realmente acontecerem (o dinheiro já foi
com certeza pago ou recebido por sua empresa).

O resultado do DFC pode também indicar a necessidade de trabalhar na cobrança


dos clientes, para reduzir a inadimplência; na criação de promoções, baixando os
preços de produtos ou serviços; ou até na própria precificação, ajustando os valores
cobrados dos clientes, para cobrirem os gastos de produção e ainda gerar lucro

NOTAS EXPLICATIVAS

O QUE SÃO AS NOTAS EXPLICATIVAS?

As notas explicativas são informações que complementam as demonstrações


financeiras de uma organização. O seu principal objetivo é facilitar a compreensão das
demonstrações para os usuários. De forma que todos que vão analisar seus resultados
consigam compreendê-los, mesmo sem ter se envolvido nas elaborações. Este caráter
faz com que elas estejam diretamente ligadas às práticas da melhor elucidação das
informações contábeis.

O QUE DEVE CONSTAR NAS NOTAS EXPLICATIVAS?

Nas notas explicativas devem constar as explicações sobre os principais fatos


contábeis ocorridos na organização. Entre estas informações, estão:

● Os critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, estoques,


depreciação, amortização e exaustão, e provisões;

● Investimentos em outras sociedades;

● Aumento de valores do ativo;

● Os encargos sobre elementos do ativo, garantias prestadas a terceiros, entre


outras responsabilidades;
● Taxa de juros, as datas de vencimentos;

● Número, espécies e classes das ações do capital social;


● Opções de compra de ações exercidas;

● Ajustes de exercícios anteriores;

● Eventos que possam impactar a situação econômica e os resultados futuros


da empresa.

No entanto, as notas explicativas não precisam trazer todas as informações sobre


o que consta no demonstrativo contábil, e sim as mais relevantes. Elas podem ser
vistas como uma ferramenta para dar conhecimento a qualquer um que tenha
interesse nas atividades financeiras de uma companhia. Esses interessados podem ser
investidores, bancos, acionistas, governos ou público geral.

As notas explicativas estão previstas desde 1976 pelo § 4º do artigo 176 da Lei
6.404 (Lei das Sociedades Anônimas), e ganharam ainda mais relevância a partir de
2007, momento em que o Brasil aderiu às Normas Internacionais de Contabilidade.

Quando entraram em vigor as leis 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e 11.941,


de 27 de maio de 2009, e o pronunciamento CPC 26, os critérios para uso das notas
explicativas passaram a ser mais claros e normatizados.

POR QUE AS NOTAS EXPLICATIVAS SÃO TÃO IMPORTANTES?

Por meio das notas explicativas, é possível dar mais qualidade às informações das
demonstrações contábeis. A partir de relatórios financeiros, elas ajudam a entender os
eventos que influenciaram os resultados atingidos pelas empresas.

Além disso, elas contribuem para que muitas informações sejam acessadas com
mais facilidade. Isso permite ao investidor fazer uma melhor análise das vantagens e
desvantagens de investir em uma determinada companhia.

REFERENCIAS
PONTOTEL, R. Veja o que são demonstrações financeiras, quais são os tipos, como analisar e
sua importância para a empresa. Disponível em:
<https://www.pontotel.com.br/demonstracoes-financeiras/>.

‌CEFIS. Demonstração do resultado do exercício (DRE). 2023. Disponível em:


<https://blog.cefis.com.br/dre/>. Acesso em: 18 nov. 2023.
Demonstração do resultado abrangente: o que é e para que serve – Blog Capital Research.
Disponível em:
<https://capitalresearch.com.br/blog/demonstracao-do-resultado-abrangente/>. Acesso em: 20
nov. 2023.

F‌ ERNANDES, Daniela Pereira. DLPA: aprenda tudo o que você precisa sobre a Demostração de
Lucros ou Prejuízos Acumulados. Treasy, 2017. Disponível
em:<https://www.treasy.com.br/blog/demonstracao-de-lucros-ou-prejuizos-acumulados/>.
Acesso em: 18 nov. 2023.

PLATAFORMA, O. O que é DMPL na contabilidade ? Como elaborar um? Disponível em:


<https://osayk.com.br/o-que-e-dmpl-na-contabilidade-e-como-elaborar-um/>.

ContabilBR.com - DMPL. Disponível em:
<http://www.contabilbr.com/textos/contabilidade/dmpl_demonstracao_mutacao_patrimonio_l
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PASSARIN, L. M. DVA - Demonstração do Valor Adicionado - Contabilidade descomplicada.


Disponível em:
<https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/dva-demonstracao-do-valor-adicionado/>.

REIS, T. O que é a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e qual a sua função? Disponível
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DVA: Entenda a Demonstração do Valor Adicionado. Disponível em:


<https://blog.cefis.com.br/dva-demonstracao-do-valor-adicionado/>.

O Que é DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa). Disponível em:


<https://sistemasoma.com.br/blog/gestao-financeira/o-que-e-dfc-demonstracao-de-fluxo-de-ca
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Notas explicativas: qual sua importância para a contabilidade? Disponível em:


<https://analize.com.br/blog/notas-explicativas-qual-sua-importancia-para-a-contabilidade-.ht
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WARREN, R. Notas explicativas: saiba por que elas são importantes na hora de investir.
Disponível em: <https://warren.com.br/magazine/o-que-sao-notas-explicativas/amp/>. Acesso
em: 20 nov. 2023.

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