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Auditoria e controlo interno

UFCD 0622 SESSÃO 4 E 5


Objetivos da Sessão
Conceitos Introdutórios Contabilísticos

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??

O que é a contabilidade?

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Contabilidade
Ciência e técnica que fornece informação útil para o processo de
tomada de decisões económicas;

Estuda o património e apresenta os resultados através de documentos


contabilísticos ou financeiros.

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Tipos de contabilidade
Contabilidade Geral

Contabilidade de Custos ou Analítica

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Contabilidade e Fiscalidade

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Contabilidade e Fiscalidade
Funcionam como peças complementares;

Estão intimamente ligadas aos números da empresa;

Atuam com as informações geradas a partir do dia-a-dia das transações


da empresa.

Contabilidade é independe da fiscalidade!

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Contabilidade VS Fiscalidade
CONTABILIDADE FISCALIDADE

 Cumprir corretamente com as  Aplicar os Códigos na entrega das


Normas Contabilísticas de Relato obrigações fiscais.
Financeiro.

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Contabilidade e fiscalidade
“ (...) A relação entre a fiscalidade e a contabilidade parece, assim,
pautada mais pela interferência da primeira na segunda, o que poderá
desviar a contabilidade da prossecução do seu objetivo(...)”

João Miguel Gonçalves da Silva,ROC

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As empresas e os profissionais
da contabilidade
A função do contabilista é uma atividade indispensável para a boa
execução da gestão de uma empresa;

É praticamente impossível planear o futuro da empresa se o gestor não


tiver em mãos os dados corretos e detalhados das transações efetuadas
nos últimos tempos;

A contabilidade cuida do relacionamento da empresa, com a Autoridade


Tributária, certificando-se que todas as obrigações estão a ser cumpridas
dentro do prazo legal.

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Contabilista Certificado Vs
Revisor Oficial de Contas
ROC – REVISOR OFICIAL DE
CC – CONTABILISTA CERTIFICADO
CONTAS

Profissional responsável pela contabilidade e O ROC revê e audita as contas das empresas e

fiscalidade das empresas. instituições públicas e privadas.

Atualmente os TOC são designados de Após averiguação cuidadosa, este profissional emite

Contabilistas Certificados (de acordo com o  uma certificação legal da empresa ou um relatório

Decreto Lei n.º 139/2015 de 7 de setembro).  de auditoria, relativo à respetiva situação financeira,

aos resultados das operações e aos fluxos de caixa.


Para cumprir as suas funções têm de realizar

estágio e exame profissional junto da OCC (Ordem O Revisor Oficial de Contas exerce as suas funções

dos Contabilistas Certificados). de acordo as normas técnicas reconhecidas pela

Ordem dos Revisores de Contas (OROC).


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Processo contabilístico –
Esquema 1

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Extratos
Detalhe de uma/ várias contas

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Extrato - Exemplo

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Balancete
Um balancete é um instrumento financeiro que se utiliza para
visualizar a lista do total dos débitos e dos créditos das contas,
juntamente com o saldo de cada uma delas (seja devedor ou credor).

Desta forma, permite estabelecer um resumo básico de um estado


financeiro.

O balancete é um relatório que pode ser mensal, quinzenal e até


diário, a depender das necessidades de uma empresa.

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Tipos de Balancete
Analítico

Razão

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Tipos de Balancete
A diferença encontra-se na complexidade do balancete.

O Balancete Analítico é o balancete mais completo com todas as


contas discriminadas;

Balancete Razão é um balancete mais simplificado apenas com as


contas principais de cada rubrica.

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Balancete - Termos
Contabilísticos
Balancete verificação mês 12

Balancete retificativo mês 13

Balancete apuramento mês 14

Balancete encerramento mês 15

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Balancete - Exemplo

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Modelos das Demonstrações
Financeiras
Balanço;

Demonstração de Resultados;

Demonstração de Alterações do Capital Próprio;

 Demonstração de Fluxos de Caixa;

O Anexo.

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Demonstrações Financeiras

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Balanço
O Balanço é um instrumento contabilístico que reflete a situação
económico financeira da empresa, onde os pontos fortes e fracos são
evidenciados.

O Balanço representa a situação patrimonial da empresa (ativos, dívida


e capital) num determinado momento de tempo.

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Balanço - Estrutura
ATIVO -  inclui tudo aquilo que a  empresa possui e que é susceptível de ser avaliado em
dinheiro - disponibilidades (dinheiro em numerário, depósitos bancários e títulos
negociáveis), créditos sobre clientes, stocks de mercadorias, equipamentos, instalações, etc.  

PASSIVO - é o conjunto de fundos obtidos externamente pela empresa, seja através de


empréstimos, seja através do diferimento de pagamentos (aos fornecedores, ao Estado,
etc.).

CAPITAL PROPRIO - que corresponde ao capital pertencente aos sócios. Ou seja, representa
o valor do investimento realizado  pelos proprietários adicionado dos lucros (ou deduzido de
eventuais prejuízos) obtidos ao longo dos exercícios passados e do exercício corrente.

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Balanço - Estrutura
Existe uma relação fundamental que tem que verificar-se
obrigatoriamente no Balanço:  

Ativo = Passivo + Capital Próprio

Esta expressão constitui o princípio básico da contabilidade.


o A aquisição do património da empresa (ativo) tem que ser financiada por
 capitais dos sócios (capital próprio) ou por capitais alheios (passivo).

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Anexo I – Balanço

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Demonstração de resultados
A Demonstração de Resultados é uma peça financeira que nos permite
apurar/avaliar o desempenho económico, através da rendibilidade
operacional e líquida do volume de negócios e onde é evidenciada a
formação dos resultados através da síntese entre os rendimentos e os
ganhos (proveitos) e dos gastos e perdas (custos).

As rubricas a incluir na face da demonstração de resultado constam do


respetivo modelo publicado em Portaria, existindo modelos reduzidos.

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Demonstração de resultados
Demonstração de Resultados por natureza

Demonstração de Resultados por funções

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Demonstração de resultados
Demonstração de Resultados por natureza - A divisão por naturezas, como o
próprio nome indica, prende-se com o facto de as rubricas estarem agrupadas em
função da natureza dos gastos e rendimentos.

Demonstração de Resultados por funções -  agregação dos valores é efetuada


tendo em conta a sua função na empresa, teremos então, entre outros, custos de
distribuição, administrativos, financeiros, proveitos financeiros ou extraordinários.

oO SNC postula a obrigatoriedade de elaboração demonstração por Naturezas,

ficando ao critério da entidade elaborar a Demonstração dos Resultados


por Funções se assim houver por bem.

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Anexo II – DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS POR
NATUREZAS/FUNÇÕES

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Demonstração de Alterações
do Capital Próprio
A Demonstração das Alterações no Capital Próprio (DACP) tem como
objetivo dar a conhecer as alterações ocorridas no capital próprio
durante o exercício económico.

As rubricas a incluir na face da demonstração das alterações no capital


próprio constam do respetivo modelo publicado em Portaria, não
existindo modelo reduzido.

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ANEXO III – DACP

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Demonstração de Fluxos de
Caixa
O objetivo da demonstração de fluxos de caixa (DFC) é proporcionar
informação sobre os recebimentos e pagamentos em dinheiro (numerário,
depósitos à ordem) no decurso da atividade corrente e operacional da
empresa, bem como evidenciar as aplicações de dinheiro da empresa em
investimentos e a obtenção de recursos monetários através de
financiamentos para a empresa se adaptar às necessidades e
oportunidades futuras.

NCRF 2 - Demonstração de Fluxos de Caixa

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Demonstração de Fluxos de
Caixa
A Demonstração de Fluxos de Caixa regista simplesmente o fluxo do
dinheiro.

É muito mais difícil manipular esta informação comparada com as


outras demonstrações, no limite bastaria analisar o saldo das contas
bancárias da empresa no início e fim do período para se chegar ao fluxo
líquido de tesouraria.

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Demonstração de Fluxos de
Caixa
Basicamente, existem duas vertentes quanto ao seu
método:
O método direto - que regista cada uma das transações de entrada e
saída de dinheiro, classificando-as de acordo com a estrutura.

O método indireto - que apura os fluxos de caixa a partir da


demonstração de resultados e de diferenças de saldos de
determinadas rubricas do balanço do período corrente e o período
anterior.

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Demonstração de Fluxos de
Caixa
O método indireto que não é contemplado pela NCRF 2, mas consta
dos parágrafos 18 e 20 da IAS 7 .

Refira-se que o método direto é o mais adequado – parágrafo § 19 da


IAS 7, dado que proporciona informação que pode ser útil na estimativa
de fluxos de caixa futuros.

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Anexo IV - Demonstração de
Fluxos de Caixa

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Anexo
O anexo consiste numa detalhada descrição de todos os factos que se

mostrem relevantes na interpretação das demonstrações financeiras.

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Anexo V – Anexo DF

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Auditoria Financeira
A auditoria financeira é um processo contabilístico de análise das
contas da empresa, com o objetivo de avaliar se cumpre as normas
contabilísticas a que está obrigada, considerando a sua atividade.

É um processo vital quando se pretende uma boa gestão na empresa,


independentemente do volume de negócios desta.

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