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Módulo 2 – PARTE II
3. Sistemas de inventário
Quando os inventários forem vendidos, a quantia escriturada desses inventários deve ser
reconhecida como um gasto do período em que o respetivo rédito seja reconhecido (NCRF
18, §34).
EMPRESAS COMERCIAIS
NOTA: À quantidade física deve ser aplicado o respetivo custo unitário determinado pela
fórmula de custeio utilizada pela empresa (custo específico, FIFO, CMP) para determinar o custo total
dos inventários em stock em cada data, bem como o CMVMC até determinada data.
1
» Saliente-se que não é obrigatória a contabilização dos stocks (entradas e saídas) ope-
ração a operação para que se esteja a adotar o SIP pois tal não resulta do disposto no artigo
12.º anterior. Pode ser efetuado por grupos (lotes).
» Basta que haja um sistema de controlo dos inventários (quantidades, custos unitários
e globais) extra-contabilístico (ex.: sistemas de controlo e gestão de stocks - informáticos ou
manuais dependendo da dimensão da estrutura organizativa da entidade), que torne possí-
vel, em qualquer momento, obter o custo dos inventários e o custo das vendas (e das ma-
térias-primas consumidas) de modo a preparar um Balanço e uma Demonstração dos Re-
sultados.
» Portanto, o procedimento de controlo permanente pode ser um processo meramente
extra-contabilístico, e não um procedimento de registo contabilístico.
» A determinação do custo dos inventários e do custo das vendas, no programa de gestão
de stocks, tem que ser efetuada operação a operação, mas os respetivos registos contabi-
lísticos do apuramento do custo dos inventários (conta 3x) e custo das vendas (conta 61) (ou
variação dos inventários de produção - conta 73) podem ser efetuados numa base mensal
com base nos dados extra-contabilísticos das movimentações de stocks (entradas e saídas)
extraídas dos programas de gestão de stocks, para que seja possível, pelo menos no final de
cada mês, preparar um Balanço e uma Demonstração dos Resultados até essa data.
» De qualquer forma, se a entidade tiver dimensão e complexidade suficiente, pode efe-
tuar os registos contabilísticos operação a operação de inventários, não sendo tal procedi-
mento uma obrigação no sistema de inventário permanente.
Nota: nos nosso exercícios vamos assumir que para cada entrada e saída de bens são movi-
mentadas as contas de inventários:
Empresa comercial
1º movimento: reconheci-
mento da compra
2º movimento:
atualização do inventário
3º movimento:
reconhecimento da venda
2
Consequentemente, “PERMANENTEMENTE” obtém-se na contabilidade:
Balanço
» Na conta 61, o custo das vendas: esta conta é debitada pelo custo dos bens armazena-
dos que foram vendidos ou consumidos, em contrapartidado crédito das respetivas con-
Dem. Res.
» O Resultado Bruto das Vendas (RBV): Vendas (saldo conta 71) – CMVMC (saldo conta
61)
CONTA 31:
» Sendo uma conta transitória [subsidiária], é saldada uma vez que os valoresnela
inscritos são transferidos para a respetiva conta de inventários (32/33/37).
» Esta conta destina-se a registar todas as variações em inventários que não sejam deri-
vadas de compras, vendas ou consumos.
A conta 38 é uma conta mista (tanto
EXEMPLOS: pode ser do ativo como do passivo). É
uma conta transitória (tem que ser
Quebras de inventários;
saldada).
Sobras de inventários; Registo:
Ofertas de inventários (saídas e entradas); A crédito pelas entradas em arma-
Sinistros; zém
Transferências para e de Ativos Fixos Tangíveis; A débito pelas saídas de armazém
» Esta conta não surge no balanço (conta subsidiária) visto servir para regularizar o saldo
das contas 32,33,34,36.
4
Apuramento do CMVMC (SII) – Exemplo de uma empresa comercial
80 80 80
» Nas empresas comerciais temos entradas em armazém (de mercadorias) por via das com-
pras, e saídas de armazém (gasto!) por via das vendas.
» O custo de produção engloba porém, não apenas o custo das matérias-primas (61), sub-
sidiárias e de consumo, como também muitos outros, tais como mão de obra do pessoal
da produção, depreciações dos equipamentos utilizados, subcontratos, luz, etc. Como to-
dos estes custos de produção já se encontram contabilizados na classe 6 de acordo com
a sua natureza (conta 62, 63, 64…), não voltamos a contabilizar senão estaríamos perante
uma duplicação de gastos!
+/-
6
Empresa comercial vs. Empresa industrial
Resposta
Conceito Questão associada
Emp. Comercial Emp.Industrial
Gasto = consumo Qual o recurso adquirido?
de recursos (redu- Mercadoria MP, MS e de consumo
ção de benefícios Quando é o mesmo
económico/patri- consumido? Venda Entrada em produção
mónio) Qual o registo 611 (d) 612 (d)
contabilístico? 32 (c) 33 (c)
Rendimento =au- Qual a principalforma
mento de benefí- de rendimento? Venda Toda a produção (ven-
cios económicos / didaou não vendida)
património
Registo contabilístico do
rendimento? Conta Conta 71 corrigida pelaconta
71 73
EM SÍNTESE:
7
CONTA 73
APLICAÇÃO PRÁTICA
Vendas = €500.000
Produção vendida = €100.000
Produção acabada = €80.000
8
CONTA 73
APLICAÇÃO PRÁTICA
Vendas = €500.000
Produção vendida = €80.000
Produção acabada = €100.000
CONTA 73
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Sistema de Inventário Intermitente (EMPRESAS INDUSTRIAIS)
» Vimos que se a empresa utiliza o SIP, efetuam-se os registos contabilísticos tal que o Saldo
da conta 34: Saldo inicial + Entradas – saídas = inventário final
» No SII, não se movimenta a conta 34 (35 e 36) durante todo o ano, pelo que esta exibe
apenas o seu saldo inicial.
» Assim se conclui, que no âmbito do SII, e no que respeita aos inventários provenientes da
produção (produtos acabados, produtos em curso e subprodutos), no final do período
contabilístico, há que substituir os inventários iniciais pelos inventários finais (contas
34, 35 e 36). Como?
o Através da conta 73 – Variações nos inventários da produção:
VP = SF (34+35+36) – SI (34+35+36)
EM SÍNTESE:
10
IVA E OPERAÇÕES COM TERCEIROS
Módulo 3 – PARTE I
O IVA é um imposto:
» De base comunitária;
» Indireto: não tem em conta a capacidade tributária dos contribuintes (i.e. o seu nível de
rendimentos.
» Geral sobre o consumo: incide sobre a generalidade das despesas de consumo de
bens e serviços.
» Plurifásico: tributa o consumo em todas as suas diferentes fases do circuito económico,
isto é, o IVA incide de cada vez que existe uma transação.
» Não cumulativo, i.e. com pagamentos fracionados: não se pretende que se vá acumu-
lando, pois por força do “método do crédito de imposto ou método subtrativo indireto”
recai apenas sobre o valor acrescentado que se vai criando na cadeia económica, nome-
adamente sobre a diferença entre o valor de venda dos bens e serviços e o valor das
compras que os incorporam.
» Neutro: geralmente não é suportado pela empresa, recaindo apenas no consumidor
11
final. Isto porque o iva é um imposto sobre o consumo final, enquanto que a empresa
no circuito económico não é a consumidora final.
NOTAS:
» Valor tributável ou base de incidência: o valor sobre o qual incide a taxa do imposto será
constituído pelo valor das vendas e serviços constantes da fatura com exclusão de des-
contos, bónus ou abatimentos.
» À possibilidade de subtrair o IVA suportado nas faturas dos fornecedores chama-se direito
à dedução (método do crédito de imposto ou método subtrativo indireto).
» Apuramento do imposto: O valor a pagar ao Estado será a diferença entre o valor liqui-
dado nas vendas e o valor suportado nas compras.
Nota: quando existe um desconto, 1º deduzimos o valor do mesmo, para obtermos a base tributável
sobre a qual vai incidir o IVA.
Nota: É mais comum, portanto, as empresas terem IVA a pagar do que IVA a recuperar, pois
significa que as vendas foram superiores às aquisições.
Existirá, eventualmente, IVA a recuperar na fase de investimentos da empresa, na
dificuldade de escoamento de stock em ajustamento proporcional nas compras e exporta-
dores.
12
APLICAÇÃO PRÁTICA
CÁLCULOS:
Em todos os nossos exercícios vamos assumir que os valores indicados não incluem IVA,
exceto se tal for mencionado explicitamente!
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1.1. Isenções
Regra Geral: Só quem liquida IVA nas vendas e prestação de serviços é que tem direito a
deduzir o IVA suportado nas aquisições.
Nota: o valor do IVA, no âmbito das aquisições, é sempre calculado. Mas pode ser dedu-
tível ou não. Se tivermos uma empresa que utiliza a isenção completa, este IVA é dedu-
tível e deve ser lançado na conta 24. Quando estamos perante um sujeito passivo que
não pode deduzir o IVA – isenção simples/incompleta – então o IVA trata-se de um im-
posto não-dedutível, mas deve ser sempre somado ao valor líquido e lançado o valor ob-
tido na conta compras (31).
» O sujeito passivo não liquida IVA - o que sucede em diversas prestações de serviços -
mas também não pode deduzir o IVA suportado nas aquisições;
» O IVA suportado é uma componente do custo dos seus produtos/serviços sendo re-
percutido no preço de venda (IVA oculto).
APLICAÇÃO PRÁTICA
2 – O cliente em isenção simples tem alguma relação com o Estado do ponto de vista do
IVA?
Não. Não liquida nem deduz o IVA.
14
B. ISENÇÃO COMPLETA
» É uma isenção na verdadeira aceção da palavra, porque o sujeito passivo não liquida
o IVA nas suas operações, mas tem direito a deduzir o IVA suportado nas aquisições;
APLICAÇÃO PRÁTICA
2- IVA liquidado
Não liquida o IVA (=0)
3- IVA a recuperar?
IVA a recuperar = 230 (230-0) IVA liquidado < IVA dedutível
4- Margem bruta
Margem bruta = Vendas – CMVMC = 2000 – 1000 = 770
IVA dedutível: não pode ser somado ao valor líquido (1000)
EM SÍNTESE:
15
1.2. Taxas
1.3. Desdobramentos
As contas 2431 (IVA Suportado) e 2432 (IVA Dedutível) devem ser subdivididas de acordo
com:
» Empresas que podem usar a conta 2431 (aconselhável): empresas de regime misto,
que na sua atividade empresarial têm uma parcela dedutível e outra que é um imposto
não dedutível. Por ex., uma empresa com dois ramos de atividade (uma isenta e outra
não).
16
APLICAÇÃO PRÁTICA
Aquisição de gasóleo por €369 (IVA incluído à taxa de 23%), p.p. (em dinheiro).
Proceda ao registo contabilístico, assumindo que:
a) A empresa utiliza a conta 2431:
Segundo o nº 4 do art.º 23 do CIVA o Pro Rata resulta de uma fração calculada da seguinte
forma:
» Numerador: montante anual, imposto excluído, das transmissões de bens e prestações
de serviços que conferem direito à dedução.
» Denominador: montante anual, imposto excluído, de todas as operações efetuadas pelo
sujeito passivo incluindo operações isentas de imposto.
Nota: o Pro Rata é calculado provisoriamente com base no valor das operações do ano an-
terior. Assim, na declaração do último período do ano, a percentagem é corrigida de acordo
com os valores definitivos referentes a esse ano, originando a correspondente regularização,
nessa declaração, das deduções efetuadas.
APLICAÇÃO PRÁTICA
Considere uma empresa que presta serviços de assessoria contabilística e informática e, si-
multaneamente, se encontra reconhecida para a prestação de serviços no âmbito da forma-
ção profissional.
Dados adicionais: Em N-1 a conta 72 apresentava um saldo credor de 350.000 euros, tendo
faturado 280.000 euros de formação profissional.
Esta empresa comprou a prazo 100 resmas de papel pelo valor unitário de 2,20€ (su-
jeito a IVA à taxa normal). Proceda aos registos contabilísticos.
VN das atividades que conferem direito à dedução 350 000 - 280 000
Pro Rata= ⟺ = 20%
VN total da empresa 350 000
Percentagem do imposto suportado nas aquisições que o su-
jeito passivo misto poderá deduzir na conta 2432 IVA dedutível
Os restantes 80% trata-se de imposto não dedutível.
3.1. Movimentação
3 tipos de fornecedores:
Inventários: 22 Fornecedores
Investimentos (AFT e AI): 2711 Fornecedores de Investimento
Outros bens e serviços (FSE): 278 Outros devedores e credores
A. Fornecedores de inventários
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Sistema de inventário permanente (SIP*):
B. Fornecedores de investimento
NOTA: Para calcular a base tributável, isto é, o valor sobre o qual vai incidir o IVA
dedutível no âmbito das compras, deduzimos ao preço de compra bruto todo o tipo
de descontos (comerciais e financeiros). Depois de calculada a BT, multiplicar pela
taxa de IVA correspondente, e registar na conta 2432.
20
APLICAÇÃO PRÁTICA
Nota:
- Se precisar imprescindivelmente da viatura para vender as minhas mercadorias: EQ.
BÁSICO
- Se a viatura for só para uso corrente dos funcionários: EQ. TRANSPORTE
1- Compra a prazo de viatura ligeira de mercadorias: €15.000, sujeito a IVA à taxa normal.
434 Eq. Transporte 2432 IVA dedutível 2711 Forn. Invest.
15 000 3450 18 450
(15 000x0,23)
+ – Debita sempre! Compra a prazo – registo na conta
de fornecedores
3- Aquisição de viatura ligeira de passageiros movida a GPL: €18.000, sujeito a IVA à taxa
normal. Pagamento imediato de 50% através de transferência.
434 Eq. Transporte 2432 IVA dedutível 2711 Forn. Invest.
18 000 4140 11 070
(18 000x0,23) (22 140 x 0,5)
+ – Debita sempre! Valor a prazo (50%) – registo na
conta de fornecedores,
12 D. Ordem
11 070
(22 140 x 0,5)
Compra a p.pagamento – registo na
conta de caixa/dep.ordem
21
4. Aquisição de Inventários
Nota:
Descontos comerciais: descontos de quantidade, atribuídos pela quantidade elevada de mer-
cadorias que a empresa encomenta. Deve ser descontado ao valor da conta 31.
Descontos financeiros: descontos atribuídos por pagar a pronto pagamento as mercadorias.
Não deve ser descontado na conta 31. É um rendimento (compra) ou um gasto (venda).
Nota:
Os custos c/marketing, custos administrativos e despesas de publicidade não são considera-
dos despesas de compra. São gastos para a entidade.
22
Contas de movimento:
Distinguidas segundo:
1º) A sua origem
2º) A taxa aplicável
NOTA: Poderá criar-se uma subconta própria para movimentar as Despesas Adicionais de
Compra, igualmente desintegrada por território e taxas de IVA; por exemplo:
+ –
Nota: A conta compras é uma conta meramente transitória, i.e., não é conta de balanço
nem de Dem. Resultados: a conta é saldada em contrapartida da respetiva subconta da
classe 3 (32, 33 ou 37) para se registar a entrada em armazém. Quando?
23
APLICAÇÃO PRÁTICA
Na fatura figura um preço bruto de 500€, tendo sido obtido sobre o preço anterior um des-
conto de quantidade de 30€, e um desconto por pronto pagamento (transferência) de 40€.
A empresa compradora é também responsável pelo transporte das mercadorias que ascende
a 10€.
Pedidos:
Contas 31
Contas transitórias
(têm que ser saldadas)
24
4.2. Movimentação da conta 22 Fornecedores
Incluem-se nesta conta todos os registos resultantes de compras de bens e serviços, para
utilização ou consumo na atividade corrente da empresa, desde que:
• não sejam titulados;
• não estejam em receção ou conferência;
• não sejam destinados a investimentos (classe 4) da entidade.
Desdobramento:
Contas de movimento:
Notas de débito/crédito:
São documentos emitidos pela em-
presa à posteriori da emissão da fa-
tura. São correções:
Em baixa de fatura (retira valor à fa-
tura) – nota de crédito
Em alta de fatura (acrescenta valor à
225 Fornecedores c/c (conta corrente) fatura) – nota de débito
– +
Diminui as obrigações com terceiros Aumenta as obrigações com terceiros
25
APLICAÇÃO PRÁTICA
_____________
Contabilização provisória: a conta 225 serve para regista as compras cujas faturas estão
ainda por lançar na conta 221 Fornecedores c/c. Porquê?
Movimentação:
26
Módulo 3 – PARTE III
Movimentação
A. Venda de inventários
71/72
N/fatura-recibo N/fatura
Valor do bem/
Prestação de 11/12/2111
Serviço
24331
Imposto
devido
27
B. Despesas com vendas
B1. Bens transportados por uma terceira empresa
Pagamento ao transportador
Só na venda!
11/12 6253 2432.3 IVA dedutível
€ € €
€ € €
É indiferente desreconhecer um gasto, ou
reconhecer um rendimento, pelo valor que
tinha sido lançado anteriormente. Terá
exatamente o mesmo impacto na demons- Segundo, envio uma nota de débito ao cliente pelo valor do
tração de resultados. transporte, que fica a seu cargo
IVA IVA
Dedutível Liquidado
€ € €
28
Movimentação:
+ –
A. Oferta de Inventários próprios
Pela oferta:
24332 6884/6812
Nota:
De acordo com o nº 7 do art.º 3º do CIVA, não é obrigatória a liquidação de IVA, mesmo que
tenha havido dedução na sua aquisição:
1. No caso de bens não destinados a posterior comercialização que, pelas suas característi-
cas, ou pelo tamanho ou formato diferentes, visem, sob a forma de amostra,apresentar ou
promover bens produzidos ou comercializados pelo próprio sujeito passivo.
2. Quando o valor unitário da oferta seja igual ou inferior a 50€ (IVA excluído) e cujo valor
global anual não exceda 5 por mil do volume de negócios do sujeito passivo no ano civil
anterior.
Em síntese:
29
APLICAÇÃO PRÁTICA
Determinado empresário decide levar para casa, para as suas finalidades pessoais, um
computador da empresa que tinha adquirido por 1500 euros (sujeito a IVA à taxa nor-
mal). Qual o impacto em sede de IVA e registo contabilístico?
Pelo reconhecimento da oferta do computador
435 Equip. administrativo 6882 Donativo
1500 1500
+ – Gasto – a débito Nota: Só se faz a atualização de in-
ventários quando existe uma en-
trada ou saída de mercadorias, ma-
térias primas, produtos acabados e
Pela liquidação do IVA: É obrigatório liquidar o IVA porque se trata de uma ativos biológicos.
operação de autoconsumo externo Um ativo fixo tangível (computador)
é um investimento, logo, não é ne-
cessário atualizar o inventário.
6812/6882 24332 IVA liquidado
345 345
(1500x0,23)
Gasto – a débito IVA liquidado: credita sempre
6. Venda de inventários
Desdobramento:
30
Contas de movimento:
+ –
Aumenta o direito de receber Diminui o direito de receber
Movimentação:
71 VENDAS
Rendimentos
a crédito
31
7. Prestação de serviços
» A conta 72 “respeita aos trabalhos e serviços prestados que sejam próprios dos
objetivos ou finalidades principais da entidade. Poderá integrar os materiais aplica-
dos, no caso de estes não serem faturados separadamente”. (SNC: Código de Con-
tas/Notas de enquadramento)
» REGRA GERAL: Os serviços prestados são reconhecidos como réditos quando o
serviço é “entregue” ao cliente e faturado.
» No encerramento do período, deve ser apurada a fase de acabamento em que a
prestação de serviços se encontra, a qual pode ser obtida através da percentagem
dos custos já incorridos face aos custos totais previstos, e ajustado o rédito impu-
tado ao período - a estudar em Contabilidade Financeira.
Movimentação:
32
APLICAÇÃO PRÁTICA (toda a matéria até aqui)
As contas da classe 6 (gastos) ou 7 (rendimentos) são sempre registadas pelo valor líquido.
As contas Clientes (21), Fornecedores (22), Caixa (11) e D.Ordem (12) são sempre registadas pelo
valor total.
2º pela saída de armazém (pois é utilizado o SIP – atualização dos inventários pelo preço
de custo):
PV 1500
PC = ⟺ PC = = 1250
1+Margem de lucro 1+20%
1250 1250
Diminuição do ativo Gasto – a débito
1º Pelo pagamento
50 11,5 61,5
Gasto – a débito IVA Dedutível – a débito Saída de dinheiro –
a crédito
VALOR BRUTO
2º Pela despesa suportada pelo cliente: envio de nota de débito Anulação do passo anterior
50 11,5 61,5
Rendimento – a crédito + –
IVA Liquidado – a crédito A débito: aumento do
direito de receber
33
3. A empresa X dedica-se à comercialização de mobiliário. Por ocasião do Natal,
decidiu oferecer ao seu melhor cliente uma caneta de coleção: €320 + IVA, valor
pago através de cartão de crédito.
Oferta de outros bens: não é necessário liquidar o IVA. Não é necessário atualizar os inventários porque não faz parte das
mercadorias da empresa
320 320
Gasto – a débito
VALOR LÍQUIDO
320 320
+ –
Saída de armazem – a crédito
73,6 73,6
Gasto – a débito IVA Liquidado – a crédito
200 46 246
+ – + –
Aumento de compras – a IVA Dedutível – a débito Saída de dinheiro – a crédito
débito. VALOR LÍQUIDO VALOR BRUTO
200 200
+ –
Entrada em armazem – a débito
34
Módulo 3 – PARTE IV
A. Devolução de compras
Fornecedores
Devolução de compras
Empresa
Devolução de vendas
Clientes
35
Registo contabilístico pela devolução de compras:
Descontos comerciais
» Têm que ver com aspetos relacionados com o inventário (mercadoria, matéria
prima…), normalmente relacionados com quantidades:
• Descontos de quantidade
• Abatimentos de revenda
• Bónus
Descontos financeiros
» Estão relacionados com prazos de pagamento:
• Descontos de pronto de pagamento;
• Descontos de antecipação de pagamento.
» Estes decontos não afetam o valor da compra (uma vez que estão associados ao
financiamento da atividade) e representam um rédito para a empresa.
36
Em síntese:
APLICAÇÃO PRÁTICA 1
APLICAÇÃO PRÁTICA 2
Dia 02/03/2020: Fatura n 200/2020 do fornecedor “Vende Tudo, Lda.” pela aquisição
de mercadorias no valor de €1.000 (IVA 23%).
Dia 12/03/2020: Nota de crédito n.º122/2020 do fornecedor “Vende Tudo, Lda.” pela
concessão de um desconto comercial de 10% relativamente às mercadorias adquiridas
dias antes.
+ – – +
Diminuição do ATIVO Anulação do IVA dedutível Diminuição do PASSIVO
(obrigação de pagar)
37
APLICAÇÃO PRÁTICA 3
(1000-100) x 0,23
IVA dedutível: debita sempre Desconto financeiro: é um Valor total: Valor da compra
Incide depois de deduzido o rédito (classe 7) – a crédito! – desconto financeiro + IVA
desconto financeiro ao valor
da compra!!!
C. Adiantamentos efetuados
Fornecedores
Adiantamentos efetuados
Empresa
Adiantamentos recebidos
Clientes
Adiantamentos monetários:
adiantamentos efetuados a fornecedores relativamente a transações cujo
preço não esteja previamente fixado.
Pela receção da fatura final, tais valores serão transferidos para as respe-
tivas subcontas da conta 221 (anulação do adiantamento).
Adiantamentos não-monetários:
adiantamentos efetuados a fornecedores relativamente a transações cujo
preço está previamente fixado (‘sinal’).
Pela receção da fatura final tais valores devem ser transferidos para as
respetivas subcontas da conta 221 (anulação do adiantamento).
38
NOTA: deve ser emitida fatura pelo valor referente ao adiantamento no momento em
que ocorra a respetiva perceção. A fatura só é emitida no momento em que souber-
mos o valor total.
Movimento contabilístico:
A. Devolução de vendas
39
B. Descontos concedidos em vendas:
Descontos comerciais:
» Têm que ver com aspetos relacionados com o inventário (mercadoria, matéria
prima…), normalmente relacionados com quantidades:
• Descontos de quantidade
• Abatimentos de revenda
• Bónus
Descontos financeiros:
» Estão relacionados com prazos de recebimento:
• Descontos de pronto pagamento
• Descontos de antecipação de pagamento
» Estes descontos não afetam o valor da venda e representam um gasto para a em-
presa.
Em síntese:
40
APLICAÇÃO PRÁTICA 1
Dia 02/03/2020: N/ Fatura 320/2020 sobre o cliente “Compra Tudo, Lda.” pela venda
de mercadorias no valor de €1.000 (IVA 23%).
Dia 12/03/2020: N/ Nota de crédito 68/2020 sobre o cliente “Compra Tudo, Lda.” pela
concessão de um desconto comercial de 10% relativamente às mercadorias vendidas
dias antes.
APLICAÇÃO PRÁTICA 2
N/ Fatura-recibo n.º540/2020 sobre o cliente “Compra Tudo, Lda.” pela venda de mer-
cadorias no valor de €1.000 (IVA 23%), tendo sido concedido um desconto de p.p. de
10%.
APLICAÇÃO PRÁTICA 3
Dia 05/03/2020: N/ Nota de crédito n.º68/202o sobre o cliente “Compra Tudo, Lda.”
pela concessão de um desconto financeiro de 10% relativamente às mercadorias vendi-
das dias antes.
41
C. Adiantamentos Recebidos
Adiantamentos monetários:
adiantamentos recebidos de clientes relativamente a transações cujo preço
não esteja previamente fixado.
Pela emissão da fatura final, tais valores serão transferidos para as respe-
tivas contas na rúbrica 211 – Clientes c/c (anulação do adiantamento).
Adiantamentos não-monetários:
adiantamentos recebidos de clientes relativamente a transações cujo preço
está previamente fixado (‘sinal’).
Pela emissão da fatura final, tais valores serão transferidos para as respe-
tivas contas na rúbrica 211 – Clientes c/c (anulação do adiantamento).
Movimento contabilístico:
42
Pela regularização/anulação do adiantamento:
Movimentação contabilística:
Saldo Credor
IVA a pagar
C>D
Saldo da conta 2435 -
IVA Apuramento
Saldo Devedor
IVA a recuperar
D>C
43
Após estes lançamentos, o saldo final de 2435 é transferido para:
• 2437 IVA - A recuperar, no caso de ser devedor, podendo neste caso reportar
para o período seguinte ou pedir-se o seu reembolso (transferindo-se o saldo da
conta para 2438 – IVA- Reembolsos pedidos).
a) Contabilização do IVA apurado pela Empresa (quando o saldo da subconta IVA apu-
ramento é credor) ⟶ imposto a pagar ao Estado;
b) Pagamento do Imposto
44
APLICAÇÃO PRÁTICA
a) Apuramento do IVA
APURAMENTO
Somatório 20 – 24
TRANSFERIR PARA
A CONTA 2435 IVA SALDAR
APURAMENTO
C – D = 8233,68
45
SALDAR A CONTA 2435 IVA APURAMENTO
b) Pagamento do IVA
1 – (…) a declaração periódica deve ser enviada por transmissão electrónica de dados,
nos seguintes prazos:
a) Até ao dia 10 do 2.º mês seguinte àquele a que respeitam as operações, no caso
de sujeitos passivos com um volume de negócios igual ou superior a € 650.000 no
ano civil anterior;
b) Até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeitam as
operações, no caso de sujeitos passivos com um volume de negócios inferior a €
650.000 no ano civil anterior.
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2. Solicitar o reembolso – apenas possível nas seguintes situações:
Movimentação:
Módulo 4 – PARTE I
» A classe 4 inclui os bens detidos com continuidade ou permanência (> 1 ano) e que
não se destinem a ser vendidos ou transformados no decurso normal das operações
da entidade, quer sejam da sua propriedade, quer estejam em regime de locação
financeira.
» Os investimentos podem ser divididos em três grandes grupos:
1. De rendimento (41+42)
Abrangem o investimento em propriedades, as participações de capital noutras empre-
sas e outras aplicações financeiras cujos objetivos visam proporcionar um certo rendi-
mento ou controlo de outras empresas.
2. Técnicos (43+44)
Bens patrimoniais tangíveis e intangíveis que tornam possível o arranque e desenvol-
vimento da atividade da empresa, com características de permanência e que estão li-
gadas às atividades normais.
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3. Ativos não correntes detidos para venda – ANCDV (46)
Ativos que a empresa espera que a quantia registada seja recuperada através da sua
venda e não através do seu uso continuado.
Reconhecimento inicial
1. Identificabilidade
• Ser capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, licen-
ciado, alugado ou trocado, individualmente ou em conjunto; ou
• Resultar de direitos contratuais ou de outros direitos legais.
2. Controlo
• Uma entidade controla um ativo se tem o poder de obter benefícios económicos
futuros, poder esse normalmente enraizado nos direitos legais que sejam de
cumprimento forçado por um tribunal.
3. Benefícios Económicos Futuros
• Os benefícios económicos futuros que resultem de um ativo intangível podem
incluir lucros da venda de produtos ou serviços, poupanças de custos ou outros
benefícios resultantes do uso do ativo pela entidade.
Mensuração inicial
» Um ativo intangível deve ser mensurado inicialente pelo seu custo (preço de compra
líquido).
» O custo de um ativo intangível compreende:
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Goodwill no Trespasse
Afeta
>0 Goodwill positivo positivamente o
Balanço
CA - (A - P)
Afeta
<0 Goodwill negativo positivamente a
Dem. Resultados
Ativo intangível
49
Goodwill gerado internamente
» O Goodwill gerado internamente não deve ser reconhecido como um ativo intangí-
vel porque não é um recurso identificável e controlado pela empresa, nem pode ser
fiavelmente mensurado pelo custo. Exemplos:
Como avaliar o valor de uma equipa de administração ou de um administrador?
Como avaliar o valor de uma marca ou lista de clientes?
» A empresa nunca pode atribuir valores a si própria, têm que existir fontes externas
que atribuam um valor real, fiável.
» Então, o goodwill gerado internamente não pode ser reconhecido como ativo in-
tangível. É um gasto ou um rendimento.
» A diferença entre o valor de mercado de uma empresa e a quantia escriturada dos
seus ativos (especialmente para as empresas cotadas em Bolsa, mas não só) pode ser
explicada por uma série de fatores, e não pode ser considerada como representando o
custo dos ativos intangíveis controlados pela empresa.
Investigação e desenvolvimento
50
2. Ativos fixos tangíveis: Reconhecimento e mensuração inicial
Reconhecimento inicial:
O custo de um item de AFT deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:
» For provável que benefícios económincos futuros associados ao item venham a
fluir para a entidade; e
» O custo do item possa ser mensurado fiavelmente;
Mensuração inicial:
51
desmantelamento, remoção e restauro do local onde está localizado, caso aplicável
(decommissioning costs = custos de desmantelamento).
Em suma:
APLICAÇÃO PRÁTICA
São gastos adicionais que geram benefícios económicos futuros pois aumentam o va-
lor real ou duração provável dos elementos a que respeitam.
Portanto, a NCRF 7 prevê que o custo de grandes reparações seja reconhecido na quan-
tia escriturada do ativo apenas se cumprir os critérios de reconhecimento de AFT.
FAQ: Em caso de dúvida sobre a existência de benefícios económicos futuros, como con-
tabilizar dispêndios com benfeitorias: ativo ou gasto?
» Características qualitativas – Fiabilidade – Prudência (Na dúvida, consideramos um gasto, se posteri-
ormente verificarmos que aumenta o valor do ativo, passa a ser considerado um aumento do ativo).
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Módulo 4 – PARTE II
3. Depreciação/amortização
3.1. Conceito e registo contabilístico
» Perspetiva Económica:
Registo contabilístico:
X X
+ – Gasto – a débito
Diminuição do ativo:
a crédito
» O Valor Residual é o valor estimado que a entidade obteria correntemente pela sua
alienação (após dedução dos custos de alienação estimados), se o ativo tivesse a
idade e estivesse nas demais condições esperadas no final da sua vida útil.
» O valor residual é uma estimativa e, muitas vezes, por questões de simplificação, é
desprezado, sendo-lhe atribuído um valor nulo [Relevância – materialidade]. ≥ 0
» Um ativo intangível com uma vida útil finita, não deve ter valor residual, exceto se
exista compromisso de terceiro para a sua compra ou haja um mercado ativo para o
mesmo.
Quantia depreciável = Quantia Escriturada Bruta (custo de aquisição líquido) – Valor Residual
53
APLICAÇÃO PRÁTICA
Foi adquirida uma viatura ligeira para usar 10 anos: 10.000 euros mais IVA. Custos de
transporte: 1.000 euros, mais IVA.
Qual a quota de depreciação anual assumindo que:
a) A viatura é de mercadorias e será vendida no final da vida útil, previsivelmente por
500 euros.
Quantia depreciável = Quantia Escriturada Bruta (custo de aquisição líquido) – Valor Residual
Quantia depreciável
Quota de depreciação = Vida útil
10 500
Quota de depreciação = 10
= 1050 → o ativo perde 1050€ de valor por ano
11 000 - 0
Quota de depreciação = 10
= 1100 → o ativo perde 1100€ de valor por ano
Início da depreciação/amortização
O período de depreciação/amortização de um ativo começa quando ele estiver disponí-
vel para uso, i.e., quando estiver na localização e condições necessárias para que seja
capaz de operar na forma pretendida, independentemente de quando se começa a fazer
uso dele.
Cessação da depreciação/amortização
Eliminar o valor
contabilístico do AI e
For alienado
reconhecer um ganho
ou perda com a venda
Desreconhecimento
Não se esperam futuros
Perda do período
benefícios económicos
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Inexistência de depreciação/amortização
NOTAS:
» O método de depreciação deverá refletir o modelo por que se espera que os bene-
fícios económicos futuros do ativo sejam consumidos pela entidade;
» Os ativos intangíveis são amortizados em regra pelo método da linha reta.
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3.5.1. Método da linha reta
REGRA GERAL: Método da Linha Reta - pressupõe que o desgaste é diretamente propor-
cional ao tempo, ou seja, o valor das quotas anuais de amortização / depreciação (Qt) é
constante:
APLICAÇÃO PRÁTICA
A empresa Alfa Lda. adquiriu em 1 de janeiro de N uma máquina pelo valor de 2.100 €
(IVA 23%), prevendo-se uma vida útil de 5 anos para o bem e um valor residual de 100
€.
PEDIDO: Construa o quadro de depreciação.
400 400
+ – Gasto – a débito
Diminuição do ativo:
a crédito
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3.5.1. Método do saldo decrescente
APLICAÇÃO PRÁTICA
** Ano 2010 = Quando a quota anual de depreciação pelo método das quotas decrescentes se torna
inferior ao quociente entre o valor contabilístico e o n.º de anos que faltam completar a depreciação:
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3.6. Regime ANUAL versus DUODECIMAL (FISCAL)
APLICAÇÃO PRÁTICA
A) Regime geral?
25% x 10000 = 2500
B) Regime duodecimal?
9/12 x 2500 = 1875
Meses decorridos de Abril a Dezembro
A) Regime geral?
0 A partir do momento em que o bem é alienado, deixa de ser depreciado nesse mesmo ano, segundo o regime geral.
B) Regime duodecimal?
7/12 x 2500 = 1458,3(3)
Meses decorridos de Janeiro a Julho (mês anterior ao momento da alienação)
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4. Desreconhecimento de ATIVOS NÃO CORRENTES
a1) ABATE
+ – + –
Diminuição do ativo: Desreconhecimento
a crédito das depreciações acu-
muladas – a débito
a2) SINISTRO
a2.1.) Não coberto pelo seguro
1º passo 2º passo
3º passo
1º passo
2º passo Nota: independentemente da indeminização dar
origem a um ganho ou uma perda, o lançamento
3º passo contabilístico a efetuar é exatamente o mesmo.
Só difere na conta a utilizar (classe 6/classe 7).
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2º passo: contabilização (exemplo de um AFT)
3º passo
2º passo
1º passo
APLICAÇÃO PRÁTICA
A empresa Alfa, Lda. adquiriu uma máquina de uso específico em N-3 por €100.000,
depreciando-a desde então à taxa de 12,5%.
Durante o ano N a referida máquina foi vendida a pronto pagamento por €65.000 (su-
jeito a IVA à taxa de 23%).
3. Pela venda
7871 – Alienações 2433 IVA liquidado 12 D. Ordem
65 000 14 950 79 950
+ –
60