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IMI - CARACTERÍSTICAS
Se o valor a pagar for superior a € 250,00, o imposto poderá ser pago em duas prestações:
INCIDÊNCIA REAL
Incide sobre o Valor Patrimonial Tributário (VPT) dos prédios rústicos e urbanos situados no
território português.
O valor tributável é calculado pela determinação do Valor Patrimonial Tributário com base no
tipo de prédio.
O QUE É UM PRÉDIO ?
Elemento físico
Elemento jurídico
Técnica de Contabilidade 1
0577 Imposto sobre o Património (IMI, IMT, IS)
Uma realidade é considerada prédio, desde que faça parte do património de uma pessoa singular ou
coletiva.
Elemento económico
Uma realidade é considerada prédio desde que tenha valor económico e seja dotada de autonomia
económica em relação ao terreno onde se encontra implantada, embora situada numa fração de
território que constitua parte integrante de um património diverso ou não tenha natureza patrimonial.
Rústicos;
Urbanos;
Mistos.
Prédios rústicos
Os terrenos situados fora do aglomerado urbano que não sejam de classificar como terrenos para
construção:
Não tendo fins agrícolas, não se encontrem construídos ou disponham apenas de edifícios ou
construções de carácter acessório, sem autonomia económica e de reduzido valor;
Os edifícios e construções, águas e plantações que se encontrem diretamente afetos à produção
de rendimentos agrícolas;
Os terrenos situados dentro de um aglomerado urbano, desde que não sejam classificados como
terrenos para construção, não possam ter utilização geradora de quaisquer rendimentos ou só
possam ter utilização geradora de rendimentos agrícolas.
Usufruto é o direito de gozar temporária e plenamente uma coisa ou direito alheio, sem alterar a sua
forma ou substância.
Enquanto a propriedade é um direito de natureza perpétua o usufruto é por sua essência um direito de
duração limitada. Não há só o poder de utilizar uma coisa mas também o poder de apropriação dos
seus frutos.
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0577 Imposto sobre o Património (IMI, IMT, IS)
Os direitos e obrigações do usufrutuário são regulados pelo título constitutivo do usufruto; na falta ou
insuficiência deste, observar – se- ão as disposições da lei civil.
DIREITO DE SUPERFÍCIE
CABEÇA-DE-CASAL
Ao cônjuge sobrevivo, não separado judicialmente de pessoas e bens, se for herdeiro ou tiver
meação (metade) nos bens do casal.
Ao testamenteiro, salvo declaração do testador em contrário.
Aos parentes que sejam herdeiros legais.
Aos herdeiros testamentários.
De entre os parentes que sejam herdeiros legais, preferem os mais próximos em grau. De entre os
herdeiros legais do mesmo grau de parentesco, ou de entre os herdeiros testamentários, preferem os
que viviam com o falecido há pelo menos 1 ano à data da morte. Em igualdade de circunstâncias,
prefere o herdeiro mais velho.
CLASSES DE SUCESSÍVEIS
1. Cônjuge e descendentes;
2. Cônjuge e ascendentes;
3. Irmãos e seus descendentes;
4. Outros colaterais até ao 4.º grau;
5. O Estado.
Prédios urbanos
•Habitacionais;
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•Outros.
Prédios mistos
Prédios com parte rústica e urbana, e se nenhuma das partes puder ser classificada como principal, o
prédio é havido como misto.
Os prédios com as duas partes são classificados de acordo com a parte principal.
ISENÇÕES
A isenção traduz-se num desagravamento fiscal ou num benefício fiscal, em que não há
pagamento de IMI durante um certo período de tempo.
(Art.º 11.º do CIMI, Art.º 44.º a 50.º do EBF e Art.º 10.º e 11.º do D:L: 287/2003, de 12/11).
ENTIDADES PÚBLICAS
Estado, Regiões Autónomas e quaisquer dos seus serviços, estabelecimentos e organismos, ainda que
personalizados, compreendendo os institutos públicos, que não tenham caráter empresarial, bem
como as autarquias locais e as suas associações e federações de municípios de direito público e as
entidades públicas empresariais responsáveis pela rede pública de escolas.
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ISENÇÕES PERMANENTES
•Associações religiosas.
•Entidades licenciadas para operar nas zonas francas da Madeira e ilha de Santa Maria.
•Prédios rústicos e urbanos destinados e afetos a habitação própria e permanente do sujeito passivo
ou do seu agregado familiar pertencente a sujeitos passivos cujo rendimento bruto total do agregado
familiar englobado, para efeitos do IRS, não seja superior a 2,2 vezes o valor anual do IAS e cujo
valor patrimonial tributário global não exceda 10 vezes o valor anual (mensal x 14) do IAS. (Art.º
46º. do EBF).
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(*) A isenção é aplicável a sujeitos passivos cujo rendimento coletável, no ano anterior ao da
aquisição, não haja excedido €153 300,00. O prazo para apresentação de requerimento para
reconhecimento de isenções de IMI é de 60 dias.
REQUISITOS
TAXAS
No caso de prédios urbanos devolutos há mais de 1 ano e de prédios em ruínas estas taxas são
elevadas para o dobro.
LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO
os e em relação aos
sujeitos passivos que constem das matrizes em 31 de Dezembro do ano respetivo;
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PAGAMENTO:
INCIDÊNCIA REAL
Incide sobre as transmissões, a título oneroso, de direitos reais sobre bens imóveis do direito de
propriedade ou de figuras parcelares desse direito sobre bens imóveis situados no território nacional.
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(Fatos jurídicos que civilmente se consideram transmissões onerosas de imóveis: compra e venda,
permuta, divisão ou partilha e entrada de imóveis dos sócios para a sociedade, por exemplo).
VALOR TRIBUTÁVEL
Princípio regra
•O IMT incide sobre o valor constante do ato ou do contrato ou sobre o valor patrimonial tributário,
se este for superior.
•Valor de avaliação – Montante a considerar em caso de prédios omissos nas matrizes ou quando não
existir consenso sobre o valor patrimonial quer do contribuinte, quer do Fisco.
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INCIDÊNCIA SUBJETIVA
O imposto é devido pelas pessoas, singulares ou coletivas, para quem se transmitem os imóveis.
Alguns exemplos.
ISENÇÕES
c) As constantes de acordo entre o Estado e quaisquer pessoas, de direito público ou privado, que são
mantidas nos termos da respetiva lei;
d) As pessoas coletivas de utilidade pública administrativa e de mera utilidade pública, quanto aos
bens destinados, direta e imediatamente, à realização dos seus fins estatutários;
f) As aquisições de bens para fins religiosos, efetuadas por pessoas coletivas religiosas, como tal
inscritas, nos termos da lei que regula a liberdade religiosa;
As aquisições de bens por associações de cultura física, quando destinados a instalações não
utilizáveis normalmente em espetáculos com entradas pagas;
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l) As aquisições por museus, bibliotecas, escolas, entidades públicas empresariais responsáveis pela
rede pública de escolas, institutos e associações de ensino ou educação, de cultura científica, literária
ou artística e de caridade, assistência ou beneficência, quanto aos bens destinados, direta ou
indiretamente, à realização dos seus fins estatutários.
São isentas do IMT as aquisições de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano
destinado exclusivamente a habitação própria e permanente cujo valor que serviria de base à
liquidação não exceda (euro) 92 407.
Até 92 407 0 0
De mais de 92 407 e até 126 403 2 0,537 9
De mais de 126 403 e até 172 348 5 1,727 4
De mais de 172 348 e até 287 213 7 3,836 1
De mais de 287 213 e até 574 323 8 -
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Prédio urbano ou fração autónoma destinado exclusivamente a habitação que não seja própria e
permanente
Até 92 407 1 1
De mais de 92 407 e até 126 403 2 1,268 9
De mais de 126 403 e até 172 348 5 2,263 6
De mais de 172 348 e até 287 213 7 4,157 8
De mais de 287 213 e até 550 836 8 -
Prédios rústicos
A taxa de IMT é de 5%
A taxa é de 10%, não se aplicando qualquer isenção ou redução, sem prejuízo da aplicação do regime
da “conta poupança”.
Restantes casos
A taxa é de 6,5%.
LIQUIDAÇÃO
1 - A liquidação do IMT é de iniciativa dos interessados, para cujo efeito devem apresentar, em
qualquer serviço de finanças ou por meios eletrónicos, uma declaração de modelo oficial
devidamente preenchida.
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3 - A declaração prevista no n.º 1 deve também ser apresentada, em qualquer serviço de finanças ou
por meios eletrónicos, antes do ato ou facto translativo dos bens, nas situações de isenção.
1 - O IMT é liquidado pelos serviços centrais da Direcção-Geral dos Impostos, com base na
declaração do sujeito passivo ou oficiosamente, considerando-se, para todos os efeitos legais, o ato
tributário praticado no serviço de finanças competente.
3 - Nas alienações de herança ou de quinhão hereditário, bem como no caso de transmissões por
partilha judicial ou extrajudicial, a liquidação do IMT é sempre promovida pelo serviço de finanças
competente para a liquidação do imposto do selo.
4 - Nos casos previstos no numero anterior, se não houver lugar a liquidação de imposto do selo, a
liquidação do IMT é promovida pelo serviço de finanças onde estiverem situados os bens, e se estes
ficarem situados na área de mais de um serviço de finanças, por aquele a que pertencerem os de
maior valor patrimonial tributário.
MOMENTO DA LIQUIDAÇÃO
Regra:
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O IMT deve ser pago no próprio dia da liquidação ou no primeiro dia útil seguinte, sob pena de
esta ficar sem efeito.
O IMT é pago nas tesourarias de finanças ou em qualquer outro local autorizado nos termos da
lei, mediante documento de cobrança de modelo oficial.
IMPOSTO DE SELO
favor de pessoas singulares que não sejam herdeiros legitimários do doador ou autor da sucessão;
INCIDÊNCIA SUBJECTIVA
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sociedade de capitais
Contratos de trabalho Empregador
Aquisição de imóveis por O adquirente
compra ou doação
Arrendamento ou O locador ou o sublocador
subarrendamento
Garantias Quem está obrigado a
apresentá-las
Concessão de crédito O utilizador do crédito
Operações realizadas por O cliente
instituições financeiras
Cheques O titular da conta
Letras e livranças O sacado e o devedor
Outros títulos de crédito O credor
Contratos de reporte O primeiro alienante
Seguros O tomador
Atividade de mediação de O mediador
seguros
Quaisquer outros atos, contratos O requerente, o requisitante,
e operações o primeiro signatário, o
beneficiário, o destinatário
dos mesmos, bem como o
prestador ou fornecedor de
bens e serviços.
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INCIDÊNCIA SUBJETIVA
realizado.
direito público e quaisquer dos seus serviços, estabelecimentos e organismos, ainda que
personalizados, compreendidos os institutos públicos, que não tenham carácter empresarial;
mente equiparadas;
OUTRAS ISENÇÕES
LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA
Notários, conservadores e outros organismos públicos, relativamente aos atos e contratos em que
sejam intervenientes ou que lhes sejam apresentados para efeitos legais.
Entidades que concedem crédito, peticionárias da garantia ou credoras dos juros, prémios, comissões
e outras contraprestações.
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Entidades que intervenham em atos e contratos ou emitam ou utilizem os documentos, livros, títulos
ou papéis.
Estas entidades são ainda obrigadas a ter contabilidade organizada, devendo ser possível
identificar e verificar as operações sujeitas a imposto de selo bem como os valores liquidados e
suportados.
É necessário efetuar e manter atualizado o registo dos atos e operações sujeitos a imposto
realizados, mencionando designadamente:
O valor dos atos e operações correspondentes a cada verba da TGIS;
O valor dos atos e operações isentos de imposto correspondentes a cada verba da TGIS;
O valor de imposto liquidado por verba da TGIS;
Os registos e os documentos que lhes servem de suporte devem ser conservados em bom estado
durante 10 anos.
As operações sujeitas a imposto de selo deverão ser incluídas na declaração anual que integra a IES,
em anexo próprio, devendo indicar-se o valor do imposto liquidado a outras entidades e o valor do
imposto em nome do sujeito passivo.
Este impresso deve ser entregue até 15 de julho.
VALOR TRIBUTÁVEL
Valor do bem x%
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1 - As taxas do imposto são as constantes da Tabela anexa em vigor no momento em que o imposto é
devido.
4 - O disposto nos n.os 2 e 3 não se aplica aos factos previstos nas verbas n.os 1.1, 1.2, 11.2 e 28 da
Tabela Geral.
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