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Celina Cantido Estevão no 14 Turma A2/1

Tema: Trabalho Individual de Geografia

Escola secundária 12 de Outubro


Nampula
2022
Celina Cantido Estevão no 14 Turma A2/1

Tema: Trabalho Individual de Geografia

Trabalho de carácter e avaliativo da


disciplina de Geografia, 12º classe n°71,
A2/1, IIIo semestre. Leccionado pelo
professoar:

Escola secundária 12 de Outubro

Nampula

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Índice
Introdução....................................................................................................................................................4
Objectivos....................................................................................................................................................4
Estrutura do trabalho....................................................................................................................................4
Metodologia.................................................................................................................................................4
I POPULAҪÃO...............................................................................................................................................5
Evolução da população.................................................................................................................................5
II AGRICULTURA...........................................................................................................................................9
Relação entre Agricultura e a Pecuária......................................................................................................10
III Industria e Comercio..............................................................................................................................15
Conceito de comércio.................................................................................................................................19
Principais centros turísticos do Mundo......................................................................................................22
V. Transporte e Comunicação....................................................................................................................25
Conclusão...................................................................................................................................................27
Bibliografa..................................................................................................................................................28

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Introdução
O presente trabalho é de carácter avaliativo, referente a disciplina de Geografia 12°, individual
que tem como Tema: Populacao e que abordarei a cerca dapopulacao e movimentos
populacionais.
Objectivos
Gerais
 Definir a populacao
 Falar dos movimentos populacionais
Estrutura do trabalho
O trabalho esta estruturado da seguinte maneira:
 Capa
 Folha de rosto
 Índice
 Introdução
 Desenvolvimento
 Conclusão e
 Referências bibliográficas
Metodologia
Para a realização deste trabalho me foi baseado nos módulos, manuais, obras bibliográficas,
fontes bibliográficas, pesquisas bibliográficas, e livros relacionados com a disciplina.

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I POPULAҪÃO
população (humana) é o conjunto de pessoas que habitam numa área, território, ou país, num
determinado tempo.

Evolução da população
A evolução da população moçambicana foi influenciada por um conjunto de factores
demográficos, a saber:

 imigração bantu no Século II da N.E.;


 invasão Karanga no Século XIV;
 chegada dos Portugueses no Século XV;
 invasão Ngoni entre 1830 e 1880;
 As calamidades naturais;
 As guerras, entre outros.

a) Imigração bantu no Século II da N.E - Esta imigração afectou numericamente a


população Moçambicana. A sua chegada no Século II N.E. alterou o modo de vida
nómada da população que vivia em Moçambique, senão vejamos: eles conheciam o uso
de ferro, a pratica de agricultura e da pastorícia, introduziram essas actividades no seio
desta população que veio a melhorar as suas condições de vida e proporcionar a maior
reprodução humana, aumentando o número da população em Moçambique.

b) Invasão Karanga no Século XIV - Os Karanga originários do grande Zimbabué chegaram a


Moçambique no Século XIV e introduziram a exploração do ouro e o comércio a longa distância.
Estas actividades permitiram melhorar as condições de vida e aumentar o número da população
em Moçambique.

c) Chegada dos Portugueses no Século XV - A presença Portuguesa em Moçambique teve


repercussões importantes na movimentação da população quer pela sua forte intervenção no
comércio de escravos, quer na implantação da agricultura de plantações, quer na monitorização

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da economia através da venda da força de trabalho para as minas da África do Sul. A entrada dos
Portugueses no comércio de escravos transformou os chefes africanos em agentes de
recrutamento e venda de escravos criando instabilidade e fuga das populações.

d) Invasão Ngoni entre 1830 e 1880 - O povo Ngoni vivendo no norte de Moçambique é
afectado por uma seca cíclica a partir de 1830. Esta seca provocou fome e instabilidade entre
vários chefes e suas populações resultando na sua emigraram para o sul de Moçambique e
formaram o famoso Império de Gaza.

e). As calamidades naturais – particularmente a seca, as cheias e a consequente fome cíclica que
periodicamente vêm assolando o país, afectam negativamente as características
demográficas da população.

f). As guerras – tanto as tribais no passado, como as registadas mais recentemente contribuíram
para o actual panorama demográfico no país.
Segundo o INE para a população total Moçambicana projectada para o ano de 2007 é de
20.226.296 habitantes, 9.734.684 habitantes de sexo masculino e 10.491.612 habitantes de sexo
feminino.
1.1 MIGRAÇÃO

Migração é o movimento ou deslocamento de pessoas e populações pela superfície terrestre. A


definição fornecida pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), hoje um órgão das
Nações Unidas, aproxima-se bastante dessa concepção.

1.2 Tipos de Migração

Os principais tipos de migração são:

 Migração espontânea ou voluntária: acontece de acordo com a vontade do indivíduo.


 Migração forçada: denomina-se migração de refúgio em alguns casos. Está atrelada a
fatores externos à pessoa e ocorre contra a sua vontade. Associa-se à conjuntura política,
social e econômica e também a desastres naturais e climáticos.

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 Migração externa ou internacional: deslocamentos entre países, chamada também
de imigração.

 Migração interna: aquela que acontece dentro das fronteiras de um mesmo país.

 Migração inter-regional: fluxo que se dá entre diferentes regiões dentro de um mesmo


país.
 Migração intrarregional: ocorre entre dois lugares distintos dentro de uma mesma
região.
 Êxodo rural: caracteriza a ida de populações dos campos (zona rural) para as áreas
urbanas.
 Êxodo urbano: trata-se do processo inverso do êxodo rural, isto é, o êxodo urbano
acontece quando os moradores das cidades deixam o ambiente urbano e vão para o
campo.
 Migração intraurbana: tipo de migração que acontece quando o indivíduo se desloca
dentro dos limites de um mesmo município ou área urbana.
 Migração pendular ou diária: categoria de migração mais comum e presente na nossa
vida cotidiana. Ocorre quando uma pessoa se desloca de um local a outro em direção ao
trabalho, à faculdade, à escola ou com qualquer outro propósito e retorna para seu lugar
de origem no mesmo dia.
 Transumância: tipo de migração sazonal. Trata-se do deslocamento de trabalhadores que
vão atuar como mão de obra em lavouras temporárias, como a de cana-de-açúcar, ou em
outras atividades sazonais, como a pesca. Ao final do período de trabalho (semanal,
mensal ou anual), o indivíduo retorna para o seu local de origem.
 Migração sazonal: é um tipo de migração temporária, como a transumância, mas abrange
outras motivações além do trabalho, como longos períodos de seca e outras condições
ligadas às estações do ano. Depois de um determinado intervalo de tempo, o migrante
retorna de onde partiu.

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 Migração de retorno: pode ser descrita como uma segunda migração. Ocorre quando
uma pessoa que havia se mudado para outra região, cidade ou país faz o processo inverso
e retorna para a sua localidade de origem.
 Nomadismo: realizado por pessoas que não possuem uma residência fixa e estão
constantemente se deslocando de um local a outro.

 Diáspora: definida como a dispersão de uma população inteira de uma área de forma


forçada ou voluntária. Um exemplo é a diáspora africana, que se deu quando africanos
foram retiradas à força de seus países e deslocados para outras regiões, como os
subcontinentes americanos, para serem vendidos e escravizados.

1.3 Causas das migradoras

As causas migratórias podem ser:

 Econômicas: derivadas da vontade do indivíduo de melhorar as condições de vida em que


se encontra, indo em busca de oportunidades de emprego com melhores salários. Pode ser
suscitada igualmente por uma conjuntura de crise no lugar de origem.

 Trabalho: a pessoa se desloca para o seu local de trabalho todos os dias, como
na migração pendular, ou aqueles que migram temporariamente para exercer uma
atividade específica, como a transumância.

 Políticas: acontecem em contextos de crise, conflitos políticos e regimes ditatoriais, que


podem gerar condições insustentáveis para pessoas ou grupos, que acabam migrando para
garantir sua liberdade e segurança.

 Perseguições étnicas e religiosas: trata-se da migração de refúgio. Em função da


constante ameaça em seu lugar de origem, grupos perseguidos pela etnia a que pertencem
ou pela sua fé foge para outros locais, muitas vezes sem perspectiva de retorno.

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 Culturais: acontecem quando há identificação cultural com o local para onde se vai, ou
ainda quando há o propósito de intercâmbio cultural com outros grupos sociais. Podem ter
também cunho religioso.

 Naturais: causadas por fenômenos naturais destrutivos, como furacões, tsunamis,


terremotos, erupções vulcânicas ou condições climáticas extremas.

1.4 Consequências das Migrações

No lugar/região de saída ou da emigração regista-se:


 tendência da diminuição da população, sobretudo, a mais jovem;
 redução da taxa de natalidade;
 redução da mão-de-obra;
 fraca produção e produtividade.

No lugar/região de chegada ou da imigração regista-se:


 aumento acelerado da população;
 ocupação descontrolada e desordenada dos espaços físicos;
 mão-de-obra excedentária e barata;
 carência de vários serviços económicos, sociais, culturais, como consequência surge o
desemprego, a fome, a miséria, a marginalidade, a criminalidade, prostituição, etc.
 sobrecarga das infra-estruturas, tais como: as escolas, os hospitais, etc., acelerando a sua
deterioração e destruição;
 desequilíbrios ecológicos;
 abandono do país por parte dos melhores técnicos,
 surgem grupos de traficantes e de contrabando, etc.

II AGRICULTURA
A agricultura, como atividade do homem inserido na sociedade, só de uma forma imperfeita se
pode enquadrar em definições formais. Uma definição sucinta, tal como "a agricultura é a arte
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de cultivar os campos", é de tal forma vaga e pouco informativa que está longe de poder
transmitir a idéia da complexidade e dos objetivos da atividade. Além disso, na agricultura
empresarial moderna a arte, cada vez mais, cede o seu lugar à ciência.

Definições mais requintadas e elaboradas afirmam que "a agricultura consiste no esforço para
situar a planta cultivada nas condições ótimas de meio (clima, solo) para lhe tirar o máximo
rendimento em quantidade e em qualidade" (Diehl, 1984). Esta definição, sendo elucidativa do
ponto de vista técnico, peca por negligenciar o conceito de agricultura como atividade econômica
e social. Na realidade o objetivo econômico da agricultura, num sistema de produção capitalista
ou empresarial (ver Barros, 1975) não é a maximização do rendimento, mas sim do lucro, o que,
como se sabe da teoria microeconômica da produção, não coincide com o máximo rendimento.

Relação entre Agricultura e a Pecuária


Agricultura e a pecuária são essenciais para a sociedade moderna. Afinal, agro-pecuária surgiu
para que os seres humanos pudessem plantar e armazenar o alimento. Por isso, a fértil acredita
que a produção agrícola e a pecuária dão ao homem o poder de dominar a terra e os animais.
Alem da possibilidade de se estabelecer em um território.

2.1 Sistemas Agrários e Níveis de Desenvolvimento

A noção de sistema agrário esta associado ao grau de capitalização da actividade, e ao índice da


produtividade, independentemente da área cultivada e ou da criação de animais. A expressão
sistemas agrários compreende as formas de utilização do solo, e os processos utilizados pelo
homem para assegurar o sucesso dessa utilização. Este termo expressa a relação existente entre as
plantas cultivadas e os animais empregues no trabalho ou criados para fins produtivos, a
distribuição destes recursos no inferior da exploração, no espaço e no tempo, os métodos
empregues pelo agricultor, indicando maior ou menor intensidade de actividades económicas.

Por outras palavras isto quer dizer que o homem, para reproduzir certas plantas, precisa utilizar
certa quantidade de energia física e mental, que é o trabalho. Utiliza também instrumentos de
produção, como a enxada, o arado, o tractor, animais, etc; então, o homem utiliza técnicas para a
reprodução de plantas e, ainda, o conhecimento que lhe foi transmitido através de gerações:
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plantar numa certa época do ano, usar determinado tipo de semente ou muda, aproveitar um tipo
de solo onde é melhor plantar, etc. As técnicas e as tradições que lhe foram transmitidas e de que
dispõe, formas os sistemas agrários.

2.3. Agricultura Tradicionais das Regiões Tropicais

Nas áreas tropicais e equatoriais do globo terrestre encontram-se muitas populações que
trabalham a terra utilizando métodos muito arcaicos ou antigos. Derrubam a mata, aproveitam as
melhores madeiras e abrem picadas na mata, isolando a parte derrubada da parte restante da
floresta. Colocam fogo na porção derrubada, para limpar o terreno, e fazem a plantação. O cultivo
e realizados sobre as cinzas é entre os troncos queimados. O agricultor utiliza instrumentos de
trabalho rudimentares, como a enxada, a foice, o machado, entre outros utensílios. usa-se
geralmente e unicamente a forma muscular, pois o baixo nível económico impede a aquisição de
animais e maquinas.

As chuvas nas áreas tropicais e equatoriais lavam o solo, ou seja, as enxurradas transportam as
cinzas e minerais do solo, empobrecendo-o. Depois de dois ou três anos de cultivo, a produção
reduz devido ao rápido esgotamento dos solos. O agricultor abandona essa área e dirige-se para
uma outra onde vai repetir o processo do derrube da mata, queima e plantio.

2.4. Características Gerais da Agricultura Tradicionais


As características da agricultura Tradicionais são:
 Predominância na policultura ou consorciação de culturas, permitindo a produção de
diversos tipos de produto anuais;
 Fraco investimentos de capitais;
 destinase ao consumo familiar e ao autoconsumo;
 tem baixo rendimento e produtividade;
 os instrumentos de trabalho são simples e rudimentares;
 a terra é trabalhada de forma descontinua e intensiva;
 as tarefas agrícolas são exclusivamente manuais ou através de animais, vê-se a ausência
de maquinação
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2.5. Agricultura modera
A agricultura moderna utiliza diferentes tecnologias para aumentar a produtividade e melhorar a
gestão da propriedade. Para isso, esse tipo de agricultura recorre a vários recursos tecnológicos,
tais como GPS e automatização do maquinário, softwares de gestão, ferramentas digitais,
defensivos agrícolas, biotecnologia, entre outros.

Em função dessas características, esse modelo agrícola é mais complexo e estruturado do que a
agricultura tradicional. Como consequência, exige investimentos e mão de obra especializada.

2.6. Características Gerais da Agricultura Moderna


As características da agricultura Moderna são:
 utiliza maquinas e equipamentos agrícolas, assim como tecnologia e estrutura modernas;
 introduz diferentes inovações;
 tem lavouras com elevada produtividade;
 busca aprimorar continuamente suas praticas para elevar a produção, aumentando a
disponibilidade de alimentos para a sociedade e a rentabilidade da fazenda;
 utiliza praticas agrícolas e manejos avançadas, muitas vezes desenvolvidos por órgãos de
pesquisa;
 em sua grande maioria, é constituída por profissionais que estão sempre em busca de
aprendizado e desenvolvimento de habilidades, participando de eventos e se mantendo
antenados às inovações;
 atende diferentes nichos e mercados;
 É responsável por uma produção de alta qualidade e elevada valor agregado;
 Gera muitos empregos localmente e activa uma cadeia de fornecedores;
 Tem visão de longo prazo.

2.7. Tipos de Pecuária

Denomina-se de pecuária a criação e reprodução de animais com finalidades econômicas. Os


animais assim criados e reproduzidos são conhecidos como gado.

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Diversos são os tipos de gado: os bovinos, os ovinos, os suínos, os caprinos, os asininos,
os equinos e os muares.

Tipos de criação bovina

Extensiva - gado solto nas pastagens onde são criados novilhos e engordados o "gado de corte",
bois que servem para a produção de carnes para mercado.

Intensiva - gado criado em estábulos, normalmente vacas para a produção de leite. Na criação
intensiva, a utilização de rações adequadas e os cuidados veterinários possibilitam
a inseminação artificial e a selecção de touros e de raças.

Os maiores rebanhos bovinos do mundo estão localizados na Índia, nos Estados Unidos, na
Rússia, no Brasil, na Austrália e na Argentina.

Um tipo de gado bovino muito produzido hoje é o búfalo, principalmente na Índia, na China, no
Paquistão e nos Estados Unidos.

Tipos de criação ovina

Intensiva - criação de ovelhas para a produção de lã, principalmente na Austrália, na Nova


Zelândia e na Rússia.

Extensiva - ovelhas de corte para a produção de carne.

Tipos de criação suína

Extensiva - criação de porcos para a produção de banha e de carnes para consumo do próprio
produtor. Nesse tipo de criação, pouco são os cuidados técnicos e com a higiene.

Intensiva - porcos estabulados com cuidados científicos e muita higiene; destinados a produção
de couro e carnes para indústrias e frigoríficos.

Os maiores rebanhos de suínos no planeta estão na China, Estados Unidos, Rússia e Brasil.

Tipos de criação caprina

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Extensiva - criação de cabras para a produção de carne, mais comum em regiões de relevo
acidentados e de climas semiáridos ou áridos.

Intensiva - produção estabulada de cabritos para o aproveitamento da pele e da carne e de cabras


fornecedoras de leite. A China, a Índia e a Itália são os grandes produtores.

Tipos de criação asinina

Extensiva - jumentos e jegues destinados para corte ou para o uso na tração animal (carroças
puxadas por jumentos são um exemplo de tração animal).

Intensiva - para selecionar reprodutores.

Tipos de criação equina

Extensiva - criação de éguas e cavalos para tração, montaria ou corte.

Intensiva - estabulada e com o propósito de selecionar e preparar éguas e cavalos para atividades
esportivas ("corrida de cavalo" e "partidas de polo").

Muares

Burros e bestas ou mulas originadas pelo cruzamento entre equinos e asininos.

Avicultura

É a criação de aves para o corte e para a produção de ovos. Nas áreas rurais de quase todos os
países do globo são criados galinhas e frangos, gansos, marrecos, codornas, perus e patos. O mais
importante rebanho de aves, quantitativamente e quanto ao valor econômico, consiste
nos galináceos (frangos e galinhas).

Tipos de criação galinácea

Extensiva - destinada ao corte sendo a carne consumida pelo próprio produtor ou enviada para
frigoríficos com a objetivo de aproveitamento econômico.

Intensiva - criação feita em granjas e fundamentalmente voltada para a produção de ovos.

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III Industria e Comercio
1. Conceito de indústria

A palavra indústria vem do latim e significa actividade. No sentido lato, indústria consiste em
transformação de matéria-prima em produtos elaborados ou semi-elaborados. Assim, a indústria
propriamente dita, em sentido restrito refere-se ao conjunto de processos ordenados e metódicos
que o Homem emprega para transformar as matérias-primas em objectos, para a satisfação das
suas necessidades. (MANSO e VICTOR, 2010: 89)

No sentido restrito, a indústria é um conjunto de actividades transformadoras que contribuem


para uma produção em larga escala, o que implica um grande consumo energético e mão-de-obra
mais qualificada. (DA SILVA et al, 1992: 162).

3.1. Revolução Industrial

Conceito

A Revolução Industrial foi um conjunto de transformações profundas e radicais que


aconteceram no ramo da indústria a partir dos meados do século XVIII. Teve o seu inicio em
Inglaterra. (TEMBE, 2010: 52)

A Revolução Industrial introduziu no processo produtivo várias técnicas que foram


diminuindo a necessidade da mão-de-obra e que possibilitaram substancialmente a aceleração e o
aumento da produção de mercadorias. A oferta foi largamente ampliada e diversos produtos,
antes apenas consumidos nos países mais desenvolvidos e pelas pessoas de classesmais altas,
passaram a ser consumidos na classe mundial pela classe média e até pela classepobre e advindo
dai a Globalização.

3.2. Causas da Revolução Industrial

Inúmeros foram os factores condicionantes da eclosão da Revolução Industrial, onde desde o


século XVII o incremento do comércio externo originou uma burguesia endinheirada
aventureira. Esta Revolução surge na Europa, concretamente no Reino Unido. Assim, das
causas responsáveis para a eclosão deste fenómeno destacam-se:

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 A riqueza do subsolo inglês (carvão e ferro) aplicada como matéria-prima e
energética.
 A acumulação de enormes capitais, resultado do comércio externo e das colónias.
 A posse de um gigantesco império colonial.
 A Revolução agrícola e consequente aumento da produção agrícola.
 Revolução demográfica, que aumentou a procura de produtos e disponibilizou
vastosrecursos humanos.
 Invenções técnicas.
 A situação geográfica, bem junto as vias de transportes e comunicações.
 Espírito de iniciativa.

3.3 Consequências da Revolução Industrial

Assistiu-se a um vertiginoso crescimento demográfico como resultado dos progressos


técnicos e científicos alcançados nos campos da agricultura e Medicina. Isto contribuiu
substancialmente para a supressão da fome, epidemias e, sobretudo uma redução das taxas de
mortalidade e consequentemente longevidade da vida humana.

Houve a introdução de diversa maquinaria agrícola e de novas culturas e novos sistemas de


irrigação, o aumento de terras de cultivo proporcionada pela mecanização e a modernização
dos meios de transportes, constituíram factores indispensáveis na maximização da produção
agrícola.

No ramo dos transportes, assiste-se uma profunda transformação. Iniciada pela máquina a
vapor, os transportes ferroviários, terrestres, marítimos e aéreos permitiram o contacto
imediato com o resto do mundo.

No desenvolvimento urbano, é inquestionável a contribuição da Revolução Industrial, isto


porque está veio criar novas cidades de grande concentração populacional e industrial.
A Revolução Industrial incrementou a papel dos metais, mobilizou fontes de energia cada vez
mais importantes, assim como contribuiu para a delapidação e deterioração dos recursos naturais
do meio-ambiente.
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3.4 Factores de Localização Industrial

Existem diversos factores que concorrem para a localização das unidades industriais, sejam de
ordem natural ou socioeconómicas. Porem existem aqueles que mais se destacam, que cingirnos-
emos a referenciar.

Ambiente
Algumas indústrias são altamente poluidoras e, por isso, perigosas para a saúde das populações
que vivem nas suas imediações, visto que estas indústrias provocam poluição sonora, do solo, da
atmosférica e hídrica que impedem assim o desenvolvimento das espécies floro-faunísticas, e
principalmente perigam a saúde humana. Assim sendo, alguns governos decretam leis que
estimulam a sua migração para locais distantes dos aglomerados populacionais especialmente das
cidades, com vista a permitir uma boa saúde pública e a salvaguarda do meio ambiente.

Energia
Durante a Primeira Revolução Industrial, ou seja, do final do século XVIII até meados do
século XIX, as indústrias localizam-se junto das minas de carvão. Com a Segunda Revolução
Industrial, na metade do século XIX, surgiram outras fontes de energia, como o petróleo e a
electricidade, de fácil transporte, o carvão mineral foi perdendo progressivamente, importância na
localização industrial. Estas duas novas fontes de energia eram mais facilmente transportadas
surgindo outras zonas industriais dispersas. O petróleo, além de fonte de energia, é uma
importante matéria-prima. Um dos sectores que mais cresceu, a partir da descoberta dessa nova
fonte, foi a indústria petroquímica.

Matéria-prima
A dependência da localização das indústrias em relação às matérias-primas é normalmente
função da natureza destas. Em muitas indústrias, só uma parte, às vezes muito pequena, da
matéria-prima bruta é aproveitável. Por exemplo, um minério de ferro com o teor – percentagem
de metal limpo –de 10% implica o transporte, por cada tonelada, de 900 kg de produto inútil
(escória). Nestes e noutros casos idênticos, será lógico que as indústrias de transformação se
localizem o mais próximo possível dos locais de extracção. Pelo contrário, se o teor desse

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minério for de 60%, e natural que outros factores – energia, mão-de-obra, mercados, etc. – pesem
mais na decisão da localização e esta se verifique relativamente longe das minas.

Mão-de-obra
Nem todas as indústrias tem a mesma exigência quanto a mão-de-obra, isto é, há indústrias
que exigem muito, como por exemplo, a indústria têxtil e a de confecção de calcado e, por
isso, tais indústrias tendem a localizar-se em locais que ofereçam mão-de-obra abundante,
barata e não qualificada. Para outras indústrias não interessa a quantidade, mas sim a qualidade e
especialização da mão-de-obra, como a aeronáutica ou ainda a electrónica. Não obstante, a
automatização e automação do trabalho originam uma diminuição da dependência da localização
das indústrias em relação à mão-de-obra.

3.5 Classificação das indústrias

As indústrias agrupam-se segundo critérios como a natureza das matérias-primas utilizadas, o


destino dos bens produzidos e as afinidades tecnológicas. Apesar da dificuldade em termos de
classificação objectiva das indústrias devido, sobretudo, a uma multiplicidade de
características, optar-se-á por diferentes tipos de critérios.

a) De acordo com a natureza da matéria-prima utilizada

Indústrias extractivas – compreendem que estão ligadas directamente à extracção dos


recursos naturais como, por exemplo, a indústria mineira a qual retira e elabora minérios a
partir de jazigos em produtos acabados ou semi-acabados que serão posteriormente utilizados
para vários fins.

Indústrias transformadoras – são aquelas que elaboram, a partir de matérias-primas brutas ou


semi-elaboradas com destino a outras indústrias ou ao consumo final.

Indústrias de construção civil e obras públicas – são as que produzem materiais (edifícios,
pontes, barragens, estradas, etc.) e a sua analogia é grande, pelos meios e métodos de produção,
com o conjunto das outras indústrias. b) De acordo com a finalidade ou destino dos produtos
produzidos

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Indústrias de equipamento - produzem bens destinados à sua utilização na produção, como por
ex: máquinas, utensílios e meios de transporte utilitários.

Industrias de bens de consumo - São indústrias cujo produto final se destina a ser utilizado pelo
público consumidor, como por exemplo: electrodomésticos, vestuário, calçado.

c) De acordo com as afinidades tecnológicas

Nesta categoria encontramos a indústria de ponta, que são indústrias que estão na vanguarda de
progresso técnico. Estas utilizam tecnologias altamente evoluídas, recorrem a uma constante e
dispendiosa pesquisa científica, muitas vezes em ligação com centros de
investigação, institutos tecnológicos, laboratórios, universidades e complexos militares.
Empregam mão-de-obra altamente qualificada e laboram produtos com alto valor unitário.
Temos a destacar: industria electronuclear, informática, farmacêutica e de actividades ligadas à
saúde (genética, bioquímica e biotecnologia, etc.), aeroespacial, entre outras.
d) De acordo com o peso da matéria-prima

Indústrias pesadas – requerem a utilização de quantidades expressivas de matérias-primas e


combustíveis e apresentam consumo intensivo de energia em relação ao peso.

Indústrias leves ou ligeiras – utiliza quantidade reduzida de matéria-prima e de outros


intervenientes de produção, porém o produto final é de grande valor.

3.6. Comércio

Conceito de comércio
Comércio – é uma actividade económica que se dedica ao conjunto de operações de troca
(câmbio) e distribuição de mercadorias, capitais, serviços, etc.

Por comercio deverá aqui entender-se a actividade económica que consiste na troca ou venda de
produtos, mercadorias, valores e ou prestação de serviços.

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A actividade comercial quase sempre esteve e continua a estar estritamente ligada à actividade
industrial. Apesar disso a génese mostra que esta precedeu o comércio. (MANSO e VICTOR,
2010: 90)

3.6.3 Evolução do comércio

Os primeiros momentos, inclusive a antiguidade caracteriza-se pela exploração do


ambiente natural para a satisfação das necessidades básicas do Homem. No inicio, o comercio
processava-se por simples troca. Com o passar do tempo, dependendo dos locais, o gado passa a
ser usado como unidade de troca acontecendo o mesmo com os metais (numa primeira fase o
cobre e, mais tarde, a prata).

A troca directa dos produtos trazia algumas desvantagens como: dificuldade de transporte de
grandes quantidades de produtos até ao mercado, nem sempre o Homem conseguia trocar o seu
produto por aquele que necessitava, o estabelecimento de valores também era
problemático. (MANSO e VICTOR, 2010: 91). No inicio da era cristã e medieval, o comercio
ainda era encarado com desconfiança. No Império Romano antes, a ingerência do Estado reduzia-
se ao mínimo, no caso da China o estabelecimento de medidas governamentais restringiu o seu
desenvolvimento. Os muçulmanos, graças à posição central do Islão, eram como intermediários
entre os vários países dos continentes africano, asiático e europeu. O século XVI trouxe um novo
dinamismo comercial graças à expansão colonial.

Na África Ocidental, a actividade comercial era desenvolvida entre comunidades locais e


regionais. Na evolução do comércio é de destacar a crucial Revolução Industrial na Europa, que
fez distinguir o comércio em duas fases: comercio na era pré-industrial e o comercio na
eraindustrial.

Na idade contemporânea, do século XIX, são estabelecidas as bases e as orientações de um


verdadeiro comércio mundial. Já na primeira metade do século XX emergem variações na
prevalência e desenvolvimento do comercio mundial resultantes principalmente do choque entre
os sistemas económicos “capitalista” e “socialista”. (GUEVANE, 2010: 73).

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IV. Turismo
Conceito de turismo
Para o entendimento conceitual do Turismo pode-se adotar a seguinte definição, dentre várias
outras existentes na literatura científica sobre Turismo:
Turismo é um fenômeno socioeconômico que consiste no deslocamento temporário e voluntário
de um ou mais indivíduos que, por uma complexidade de fatores que envolvem a motivação
humana, saem do seu local de residência habitual para outro, gerando múltiplas inter-relações de
importância cultural, socioeconômica e ecológica entre os núcleos emissores e receptores
(MOTA, 2007).

Tipos de Turismo
Os tipos de turismo não;
a) Turismo de Massa referese ao gtrande numero de pessoas que se deslocam em
grupos a um destino turístico. Relaciona se também com o padrao de gastos de
turistas, uma vez que se apresenta mais económico e mais colectivo.
b) Turismo Individual referese aos deslocamentos realizados de forma isolada e,
geralmente, organizado pelo próprio turista. Este pode ser organizado
individualmente ou por empresas turísticas.
De acordo com a direcção do fluxo turístico:
a) Turismo emissivo representa o fluxo de saída de turistas que residem numa localidade
ou pais.
b) Turismo receptivo caracterizado pelo fluxo de entrada de turistas numa localidade ou
pais.
De acordo com amplitude das viagens:
a) Turismo Local quando ocorre entre municípios vizinhos.
b) Turismo Regional quando abrange um raio de 200 a 300 km de distancia da área de
residência do turista.
c) Turismo domestico ou nacional quando ocorre dentro do país de residência do turista.
d) Turismo internacional quando ocorre fora do país de residência do turista, podendo ser
intercontinental ou internacional.
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E ainda tem vários tipos de turismo nomeadamente:
 Turismo de Lazer;
 Turismo Cultural;
 Turismo desportivo;
 Turismo de negócios;
 Turismo Religioso.

Principais centros turísticos do Mundo


Os principais destinos turísticos a nível mundial coincidem, geralmente, com as áreas que
apresentam maiores potencialidades fisiconaturais, socioeconómicas, culturais e históricas.
Estas regiões podem ser observadas na tabela abaixo:

Posição Chegada de Chegada de Chegada de


mundial país continente turistas turistas turistas
internacionais internacionais internacionais
em 2009 (em em 2008 (em em 2007 (em
milhões) milhões) milhões)
1° Franca Europa 74,2 79,2 80,9
2° EUA América do 54,9 57,9 56,0
Norte
3° Espanha Europa 52,2 57,2 58,7
4° China asia 50,9 53,0 54,7
5° Itália Europa 43,2 42,7 43,7
6° Reno unido Europa 28,0 30,1 30,9
7° Turquia Europa 25,5 25,0 22,2
8° Alemanha Europa 24,2 24,9 24,4
9° Malásia Asia 23,6 21,1 21,0
10° méxico América 21,5 21,6 21,4

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central

4.1 Importância do turismo

É inegável o desenvolvimento que inúmeras regiões vêm alcançando apos a exploração ou


implementação da actividade turística nos seus domínios. O turismo é um sector económico
gerado de divisas e distribuidor de rendas, gerando milhares de empregos, aumentando assim a
qualidade de vida das pessoas e com um efeito multiplicador, beneficiando todos os outros
sectores económicos. Por exemplo, um empreendimento hoteleiro é consumidor de produtos e
serviços variados, desde materiais de limpeza e de escritório, alimentos e bebidas, roupas,
equipamentos vários, serviço de recreação de segurança, etc. ademais o turismo desempenha
também um papel importante na preservação do património cultural e natural e permite o
intercambio cultural entre os povos.

4.2 Impacto do Turismo

Impacto económico e social

 Permite a entrada de capitais, através das visitas ao país;


 Permite o desenvolvimento da economia do país;
 Permite a circulação de produtos internacionais no mercado interno;
 Permite o desenvolvimento da actividade artesanal, etc.
 Permite intercâmbio cultural;
 Tem alguns impactos negativos, como a proliferação de Epidemias, da prostituição,
etc.

Impacto ambiental

Em Moçambique, dado o estágio inicial de desenvolvimento em que o turismo se encontra,

ainda não se pode falar de sérios problemas ambientais. Porém, dadas as excelentes condições
naturais que o país oferece, sobretudo ao nível da costa, é de prever que o nosso litoral venha a

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conhecer a médio-longo prazo, problemas ambientais, caso não sejam tomadas medidas
preventivas com a devida antecedência.

Apesar do estado embrionário em que se encontra o turismo no país, há sinais de alerta bem

localizados que devem merecer das autoridades o tratamento devido. Vejamos alguns exemplos:

a). Em certas praias localizadas na região sul do país, assiste-se uma ocupação desregrada

do espaço através da construção de infra-estruturas em locais impróprios, como por

exemplo em dunas móveis. Daqui resulta a sua destruição pela erosão e o consequente

impacto negativo no meio ambiente e em particular no habitat de diversos animais como

a tartaruga e certas aves que encontram nestas dunas o local privilegiado para aí construírem os
seus ninhos.

b) A circulação de viaturas ao longo das praias, contribuindo assim para a alteração do

equilíbrio natural do local.

c) Moçambique possui em determinados pontos ao longo da costa, uma barreira de corais

que para além de apresentar uma beleza extraordinária, constitui o habitat predilecto de

inúmeras espécies de peixe e moluscos. A procura de corais para fins comerciais, tem

levado certos turistas e alguns elementos da população a retirar este valioso património

subaquático, pondo em risco de sobrevivência toda esta riqueza natural.

d) Caso não haja controlo efectivo, o turismo pode igualmente resultar na eliminação de

espécies raras da nossa fauna bravia, como é o caso da chita, da girafa, do rinoceronte,

etc., cuja procura de troféus no mercado mundial tem vindo a crescer de forma preocupante.

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V. Transporte e Comunicação
Transporte: conjunto formado pelos meios (material circulante), vias de comunicação e todo
oaparelho/mecanismo que assegura o seu funcionamento.

Vias de comunicação: lugares especialmente equipados e adaptados para o movimento do


material circulante/meios de transporte.

Principais tipos de transporte em Moçambique

1. Terrestres : Ferroviários, Rodoviários, Ductos/tubular

2. Aquáticos : Marítimos, Fluviais, Lacustres

3. Aéreos

4. Temos ainda os chamados Transportes Invisíveis, como é o caso das

telecomunicações, tráfego postal, televisão, telefone, fax, telefax, informática, rede de

cabos, ondas e satélites, etc que são importantes na circulação da informação.

Transportes ferroviários em Moçambique

 A sua principal função é manuseamento de mercadorias, sobretudo de exportação e


deimportação.
 Este transporte desempenha um papel muito importante na ligação (comercial) entreos
Países da região da África Austral ou do “Interland” com o resto do mundo.
 Os principais caminhos de ferro (linhas) de Moçambique ligam aos principais
portos,formando assim os chamados corredores ferro-portuários que são: O corredor
deNacala na região Norte, o corredor da Beira na região Centro e o corredor de Limpopo
na região Sul.

Corredor de Nacala
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Situado a Norte do País, compreendendo o porto de Nacala e a linha férreas que se
estende até a povoação de Entre-Lagos (Niassa), junto a fronteira com o Malawi,
numa extensão de 615 Km.

 −No contexto da SADC, este corredor constitui a principal via de comunicação entre o
Malawi com o mercado mundial e serve também para os outros Países do “Interland”. Na
região norte do País destacam-se ainda as linhas férreas de: Cuamba – Lichinga.

Corredor da Beira
 − Situado no Centro do País, constituído pelo complexo ferro-portuário que estabelece
aligação entre o porto da Beira e a vila de Machipanda localizada junto a fronteira como
Zimbabwe, numa extensão de cerca 280 Km.
 − A função deste corredor no âmbito da SADC, é de se constituir como via de
acessonatural mais económica e rápida para o Zimbabwe, Zâmbia, Malawi e outros
Paísesdo “Interland” como é o caso de Botswana e República Democrática do Congo.
 −Destacam-se ainda nesta região Centro do País as linhas férreas de: Beira – Tete –
Malawi, de Inhaminga – Marromeu. de Sena – Malawi, de Quelimane – Mocuba.

Corredor de Limpopo
 − Situado na parte Sul do País, conta com o porto de Maputo (capital do País) e a
linhaférrea que liga à vila de Chicualacuala (Gaza), junto a fronteira com o
Zimbabwe.Com uma extensão de 534Km, a via desenvolve-se no sentido Sul-Norte,
atravessandoas regiões agrícolas das províncias de Maputo e Gaza.
 − Este corredor assume a função de servir o Zimbabwe, a Suazilândia, o Botswana,assim
como os outros Países do “Interland”.
 − Nesta região Sul do País destacam-se ainda as linhas férreas de: Maputo –
RessanoGarcia (fronteira com a R.S.A.), de Maputo Goba (fronteira com a Suazilândia),
osramais de Moamba – Xinavane (Maputo), Maputo – Salamanga (Maputo), Xai-Xai –
Mauele (Gaza), Inhambane – Inharrime.

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Conclusão
Depois de varias pesquisas bibliográficas e com ajuda da investigação na Internet do trabalho por
me elaborado concluo que população (humana) é o conjunto de pessoas que habitam numa área,
território, ou país, num determinado tempo.

Por sua vez Migração é o movimento ou deslocamento de pessoas e populações pela superfície
terrestre. A definição fornecida pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), hoje
um órgão das Nações Unidas, aproxima-se bastante dessa concepção.

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Bibliografa
Atlas Geográfico Vol. 1, 2ª edição. 1980, Ministério de Educação. Maputo
BARCA, Alberto da e SANTOS, Tirso dos. Livro de Geografia da 10ª Classe, s/d. 3ª Edição
LDS 2007, Inquérito Demográfico e de Saúde de Moçambique. Maputo.
MEC, Programa de Ensino da 10ª classe.

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